NORMAS REGULAMENTADORAS DE SAÚDE E SEGURNAÇA DO TRABALHO E A PRÁTICA FONOAUDIOLÓGICA
Comissões de Saúde e Audiologia.
Dra Andréa Cintra Lopes
LIGAÇÃO
AMBIENTAIS FATORES SAÚDE HUMANAParticipação de profissionais de diversas
formações de conhecimento, aplicando no
ambiente de trabalho, seus melhores
recursos na proteção do trabalhador, mas
propiciando todos os meios favoráveis para
alcançar o bem-estar físico, mental e social.
PNSST
A implementação das politicas públicas na saúde
do trabalhador(a) constitui uma tarefa
desafiadora, uma vez que propõe um novo
paradigma que envolve pensamento, interesse e
principalmente, competência, habilidade e atitude
As
Politicas Públicas
transformaram o modo
de cuidado da saúde de seus trabalhadores.
Estas transformações estão baseadas em Leis,
Decretos, Portarias, Resoluções, Diretrizes e
Recomendações com o objetivo de promover a
O trabalho e a saúde do trabalhador(a)
perdem a visibilidade, ao passo que a
e o
do trabalho
ganham espaço nas discussões e
tornam-se alvo de políticas e
intervenções
• 28/04 - Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho,
• No Brasil, são 1,3 milhões de casos, que têm como
principais causas o
descumprimento de normas
básicas de proteção aos trabalhadores e
más condições nos ambientes e processos
de trabalho.
Organização Internacional do Trabalho (OIT)
Doenças e acidentes de trabalho
Saiba mais
Acesse a Portaria nº 2.728/GM de 11 de novembro de 2009, que
dispõe sobre a RENAST
Estratégia prioritária da PNST no SUS
Rede articulada entre o MS, SES e SMS
Integra a rede de serviços do SUS, voltados à promoção, à assistência e à vigilância, para o desenvolvimento das ações de ST
Retaguarda técnica para o SUS, nas ações de promoção, prevenção, vigilância, diagnóstico, tratamento e reabilitação em saúde dos trabalhadores urbanos e rurais
(Portaria GM/MS 2728/2009, art. 7º)
Práticas de intervenção especializada, incluindo a vigilância e a formação de recursos humanos
Marcos históricos e conceituais
• 1986 – VIII Conferência Nacional de Saúde • 1988 – Constituição – novo modelo de saúde – SUS • Princípios do SUS: universalidade e integralidade das ações de saúde
Marcos históricos e conceituais
Constituição de 1988 – SUS artigo 200
“As ações de vigilância sanitária e
epidemiológica, bem como as de saúde do
trabalhador e a colaboração na proteção
do meio ambiente, nele compreendido o
do trabalho”.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL • Direito à saúde e ao trabalho (art.6º, título II, cap. II) • Saúde é direito de todos e dever do Estado
• (art.196, título VII, cap. II)
• Compete ao SUS:
“executar ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de Saúde do
L.O.S. 8.080, de 19/09/90
Reforçou a necessidade de
equipe
multidisciplinar
para o desenvolvimento de ações relacionadas à vigilância, promoção e proteção àL.O.S. 8.080, de 19/09/90
Define SAÚDE DO TRABALHADOR como conjunto de atividades destinadas a "Promoção e proteção
a saúde dos trabalhadores,
recuperação e reabilitação da saúde dos
trabalhadores submetidos a riscos e agravos pelas condições de trabalho"
DETERMINA EXECUÇÃO DE AÇÕES DE SAÚDE DO PELO SUS
Constituição do Estado de São Paulo
Cap II
Art 200 – ambiente natural e de trabalho
Art 223 – condicionantes de saúde e saúde do trabalhador
• PCA está fundamentado na legislação brasileira, em especial pela trabalhista, por meio de suas:
NRs 6, 7, 9 e 15,
• pela legislação previdenciária, especialmente as
Trata de aspectos relacionados a EPI, dentre os quais se destacam fornecimento conforme o risco,
Certificado de Aprovação (CA) e obrigações do empregado e empregador
(MOREIRA, 2007)
NR 6
NR 7
Obriga todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados a elaborarem e implementarem o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), com o objetivo de promoção e preservação da saúde
Anexo I, da NR 7
Constam as diretrizes e parâmetros mínimos para a avaliação e acompanhamento da audição em trabalhadores expostos a
NPSE, são apresentados diversos subsídios para o desenvolvimento do PCA
NR 9
Obriga o empregador a implantar e a manter um PPRA que contempla o monitoramento do ambiente de trabalho e implementa ações corretivas a nível coletivo por meio de
medidas de engenharia e segurança.
Enquanto estas medidas não forem implantadas, deverão ser tomadas medidas de caráter administrativo ou de organização
do trabalho e a utilização de EPI
NR 9
É clara ao obrigar o empregador a manter um PPRA que avalia sistematicamente os riscos existentes no local de trabalho e implementa ações corretivas para
controle desses riscos
(CAVALLI, 2005)
Tal análise pode ser feita por meio de auditoria, embora não tenha uma citação explícita do termo
nesta NR
NR 9
Prevê ainda, que uma análise global do PPRA deverá ser efetuada sempre que necessário e pelo menos
uma vez ao ano para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes
necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades
NR 15
Aborda sobre Atividades e Operações Insalubres
Anexo I
estabelece os limites de tolerância paraos trabalhadores expostos ao ruído contínuo ou intermitente
Anexo II
para o ruído de impáctoLegislação Previdenciária – Ordem de Serviço no. 608/98 do INSS
“Em se tendo o NPS como um dos agentes de riscos levantados por esse programa, a empresa deve organizar sob a sua responsabilidade um PCA.
É necessário o envolvimento dos profissionais da área da saúde e segurança, da gerencia industrial e de recursos humanos da empresa e,
OS 608
Relata que, se a empresa tiver NPSE como agente
de risco levantado pelo PPRA, o empregador deve
organizar sob sua responsabilidade um PCA
OS 608
Afirma que, para o PCA alcançar seus objetivos, é necessário que sua eficácia seja avaliada sistemática
e periodicamente
(MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL, 1998)
OS 608
Recomenda ainda o uso de uma lista de verificação para ser utilizada na avaliação do PCA e que a mesma deve consistir na avaliação da perfeição e
qualidade dos componentes do programa, na avaliação dos dados do exame audiológico e na
opinião dos trabalhadores
OS 621
Preconiza que todo acidente do trabalho, doença profissional ou do trabalho deverá ser comunicado pela empresa ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),
sob pena de multa em caso de omissão.
CAT
Portaria 1.823,de 23/08/2012
Institui a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.
Compete ao SUS a execução das ações de saúde do trabalhador, conforme determina a Constituição Federal;
MS coordena nacionalmente a política de saúde do trabalhador(a), conforme o disposto no inciso V do art. 16 da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990;
Alinhamento entre a política de saúde do trabalhador(a) e a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST), instituída por meio do Decreto no 7.602, de 7 de novembro de 2011
Art 2 da PNSTT
Tem como finalidade definir os princípios, as diretrizes e as estratégias a serem observados pelas três esferas de
gestão do SUS, para o desenvolvimento da atenção integral à saúde do trabalhador(a), com ênfase na
, visando a e a
dos trabalhadores e a redução da morbimortalidade decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos
Resolução CFFa, no. 428 de 02/03/13
Art 1o.
I – emitir laudos, pareceres e realtórios sobre as agravos relacionados ao trabalho ou limitações dele resultantes, II – estabelecer relação saúde-trabalho-doença entre os transtornos fonoaudiológicos e a atividade do trabalhador, III – notificar o SUS, por meio do SINAN.
IV – emitir CAT.
Resolução CFFa, no. 428 de 02/03/13
Art 2o.
I – elaborar diagnóstico situacional do ambiente, II – traçar perfil epidemiológico,
III – intervir no ambiente de trabalho,
IV – deliberar, em conjunto com o SESMT estratégias de promoção e proteção em saúde,
Resolução CFFa, no. 428 de 02/03/13
Art 2o.
VI – gerenciar e monotorar a saúde dos trabalhadores, VII – compartilhar a responsabilidade sobre as ações de ordem individual ou coletiva,
VIII – intervir no ambiente de trabalho,
IV – dar ciência ao SESMT os casos sugestivos de desencadeamento ou agravamento,
IX
Resolução CFFa, no. 428 de 02/03/13
DISPÕES SOBRE A ATUAÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NA SAÚDE DO TRABALHADOR
http://www.fonoaudiologia.org.br/legislacaoPDF/Res%20428 -2013.pdf
ATL
NR 7
– torna obrigatória a realização da ATLNR 9
– Programa de Prevenção de Riscos Ambientais/PPRA , 1994Portaria 19 MTE
(Portaria SSSTb nº. 19, de 09/04/98Exame Audiométrico
• VA nas frequências de 250, 500, 1000, 2000, 3000, 4000, 6000 e 8000 Hz, e quando a VO encontrar-se menor que 25 dB, realizar VO.
(Portaria INSS)
• VA nas frequências de 500, 1000, 2000, 3000, 4000, 6000 e 8000 Hz, e quando a VA encontrar-se maior que 25 dB, realizar VO.
Proteção Coletiva
Identificação do Risco – NR 9 - PPPRA Limites de tolerância – NR 15
Programa de Prevenção – NR 9 - PCMSO
Vigilância e controle da exposição
Controle ambiental – eliminação, redução da exposição, enclausuramento, sistema de ventilação/exaustação
Monitoramento
Limpeza geral dos ambientes de trabalho EPI adequados
Fonoaudiologia
• Planejar, atualizar e conduzir os exames audiométricos em concordância com as normas legais
(PCMSO – Portaria n° 19) • Seguir as recomendações do CNPA quanto ao diagnóstico,
A 4ª CNSTT, convocada pela Portaria GM/MS nº. 2.808/12,
tem como objetivo propor diretrizes para a implementação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.
Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador Nacional
CIST-N - os trabalhadores precisam participar e exercer mais o controle social sobre as ações na
NOTIFICAÇÃO E LEGISLAÇÃO
• Portaria MS n
o. 777/2004: PAIR
• Portaria MS
no. 104/2011:Anexo I: intoxicações exógenas (substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados)
NOTIFICAÇÃO E LEGISLAÇÃO
Portaria MS no.1271 de 06/06/14
• Intoxicações exógenas (substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados)
• PAIR ????
• Perdas Auditivas Relacionadas ao Trabalho? • Distúrbios de Voz Relacionado ao Trabalho?
• Resolução SS 63 de 2009, fluxo de notificações no Estado de SP.
Saúde do Trabalhador
Desafios
Agentes otoagressivos
Acidentes de trabalho x ruído