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DIA MUNDIAL DA SENSIBILIZAÇÃO PARA A CORROSÃO

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A n a C a r t a xo L I S N AV E , E s t a l e i r o s N av a i s S A

DIA MUNDIAL DA

SENSIBILIZAÇÃO PARA A

CORROSÃO

Novas Tendências na Construção

e Reparação Naval

(2)

 Protecção anti-corrosiva por pintura na indústria marítima atingiu ponto de viragem.

INTRODUÇÃO

 Obrigatoriedade de protecção anti-corrosiva por pintura

segundo normas técnicas de referência, aplicáveis a:

Tanques de lastro IMO PSPC

Guidelines para R&M

Espaços vazios (void spaces) IMO PSPC VS Tanques de carga (petroleiros) IMO PSPC COT

(3)

 Custos com a corrosão marinha a nível mundial representam 50-80 B$ por ano (NACE)

INDÚSTRIA MARÍTIMA MUNDIAL

 Nos Estados Unidos Os custos de corrosão em navios: ~60% 4,4B$  A nível mundial Os custo s de co rrosão em n avios: 30-48 B $

(4)

 A frota mundial tem crescido significativamente ao longo dos anos

(5)

 Cerca de 90% do comércio mundial é transportado por via marítima.

INDÚSTRIA MARÍTIMA MUNDIAL

 Transporte de todo o tipo de carga, em navios especializados, por todo o mundo.

(6)

 Autoridade mundial, integrada na ONU, reguladora do desempenho da indústria marítima (Shipping) nas áreas

Da Segurança (Safety)

Da Protecção (Security)

Do Ambiente (Environment)

INTERNATIONAL MARITIME

ORGANIZATION (IMO)

 Criação de normas reguladoras, adoptadas e implementadas mundialmente, assegurando um funcionamento justo e eficaz da indústria marítima.

 Na área da Segurança:

Convenção Internacional para a Protecção da Vida no Mar,

(7)

 Anos 90 – reconhecida a importância de prevenir falhas precoces dos sistemas de pintura em áreas estruturalmente críticas nos navios.

INTERNATIONAL MARITIME

ORGANIZATION (IMO)

Risco para a estabilidade estrutural dos navios Corrosão, diminuição da resistência mecânica

(8)

C o l i s ã o ( C o l l i s i o n ) – C o l i s ã o c o m o u t r o s n a v i o s , e m n a v e g a ç ã o , a n c o r a d o o u a m o r a d o . C o n t a c t o ( C o n t a c t ) – C o l i s ã o c o m u m a e n t i d a d e e x t e r n a , e x c l u i n d o o u t r o s n a v i o s ( c o l i s ã o ) o u o f u n d o d o m a r ( n a u f r a g a d o / e n c a l h a d o ) , c o m o p o r e x e m p l o p l a t a f o r m a s o u u n i d a d e s d e p e r f u r a ç ã o , f i x a s o u e m n a v e g a ç ã o F o g o / E x p l o s ã o ( F i r e / E x p l o s i o n ) – p e r d a p o r f o g o o u e x p l o s ã o , e m q u e e s s e é o p r i m e i r o e v e n t o r e p o r t a d o . S e o c o r r e r d e p o i s d e u m a c o l i s ã o o u c o n t a c t o , é i n c l u í d o n e s s a s c a t e g o r i a s . A f u n d a m e n t o ( F o u n d e r i n g ) – i n c l u i a f u n d a m e n t o s r e s u l t a d o d e c o n d i ç õ e s a t m o s f é r i c a s a d v e r s a s , a b e r t u r a d e r o m b o s o u p a r t i r - s e e m d u a s p a r t e s p o r c a u s a s n ã o l i s t a d a s n a s c a t e g o r i a s a n t e r i o r e s . N a u f r a g a d o / E n c a l h a d o ( W r e c k e d / S t r a n d e d ) – p e r d a p o r a r r a s t o n o f u n d o d o m a r , e m b a n c o s d e a r e i a , n a c o s t a o u e m d e s t r o ç o s s u b m e r s o s . C a s c o / E q u i p a m e n t o ( H u l l / M a c h i n e r y ) – D a n o s o u f a l h a s n o c a s c o o u e q u i p a m e n t o s n ã o a t r i b u í v e i s a n e n h u m a d a s c a t e g o r i a s a n t e r i o r e s . D e s a p a r e c i d o ( M i s s i n g ) – d e s a p a r e c i m e n t o d o n a v i o s e m q u a l q u e r i n f o r m a ç ã o s o b r e o s e u d e s t i n o . O u t r o s ( O t h e r s ) – I n c l u i p e r d a s d e g u e r r a ( o u a c t o s h o s t i s ) o u o u t r a s q u e n ã o s ã o c l a s s i f i c á v e i s .

(9)

 Falhas de pintura precoces passam a ser consideradas um assunto de Segurança no Mar.

INTERNATIONAL MARITIME

ORGANIZATION (IMO)

 Arranjo estrutural e acessibilidade

(10)

 IMO MSC.216 (82), Dezembro 2006

Adoptada emenda à Convenção Internacional para a Protecção da Vida no Mar, SOLAS (Convention for the Safety of Life At Sea) II-1/3-2.

 Obrigatória a protecção anticorrosiva por pintura segundo a norma de referência IMO PSPC, durante a construção dos navios

IMO PSPC - Performance Standard for Protective Coatings for dedicated seawater

ballast tanks in all types of ships and double –side skin spaces of bulk carriers,

(resolução MSC.215(82), Dezembro de 2006)

 Aplicável a tanques de lastro dedicados de todos os navios com mais de 500 GT e aos espaços do duplo costado de navios graneleiros (bulk carriers) com mais de 150m

 Aplicável a navios entregues a partir de Julho de 2012.

(11)

 A norma estabelece requisitos técnicos para a selecção,

aplicação e inspecção de forma a garantir um tempo de vida de 15 anos para o esquema de pintura, numa condição “Boa”/”Good”, ou seja condição com alguma corrosão localizada (minor spot rusting).

A IACS, International Association of Classification Societies,

incluiu os requisitos da norma nas suas regras gerais de construção de graneleiros e petroleiros:

IACS Common Structural Rules (documento UI SC223)

 A norma define criteriosamente cinco itens-chave:

(12)

IMO PSPC – TANQUES DE LASTRO

Selecção do esquema de pintura

•Pré-qualificação e certificação de esquemas (testes laboratoriais)

•Definição de especificação padrão (tipo genérico, nº demãos, espessuras secas)

Preparação de Superfície

Primária

•Primário de oficina aprovado (compatibilidade) •Condições de aplicação do primário

•Critérios de aceitação da superfície (grau preparação, rugosidade, contaminação, limpeza)

Preparação de Superfície Secundária

•Pré-preparação do aço

•Preparação de superfície requerida (consoante compatibilidade )

•Critérios de aceitação da superfície (grau preparação, rugosidade, contaminação, limpeza) •Condições de pintura (ventilação, condições ambientais, reparações)

Inspecção

•Qualificação dos inspectores de pintura

•Definidos pontos de inspecção, métodos de inspecção e critérios de aceitação (normas ISO)

Coating Technical

File-CTF

•Base de dados contendo toda a informação relevante na protecção anticorrosiva dos compartimentos abrangidos (especificações de pintura e trabalho, fichas técnicas de produtos, registos de trabalho, relatórios de inspecção, procedimentos de manutenção e reparação) •Deverá ser mantido a bordo e durante o tempo de vida do navio

(13)

IMO PSPC – TANQUES DE LASTRO

Administração ou seus Representantes (Sociedades Classificadoras) Estaleiros de Construção Responsáveis

pelo Navio Fabricantes de Tintas

– Verificar esquema pintura – Verificar qualificação inspector – Aprovar CTF após construção

– Criar CTF e inserir dados de construção

– Inspector de pintura qualificado

– Fornecer esquemas de pintura

aprovados (IMO PSPC

Compliant)

– Manter CTF durante tempo de vida do navio

(14)

 IMO MSC.244 (83), Outubro 2007

IMO PSPC VS - Performance Standard for Protective Coatings for void

spaces on bulk carriers and oil tankers, aplicável a espaços vazios (void spaces) de graneleiros e petroleiros

 A norma segue os mesmos requisitos da IMO PSPC

(15)

 IMO MSC.291 (87), Maio de 2010

Adoptada emenda à Convenção Internacional para a Protecção da Vida no Mar, SOLAS (Convention for the Safety of Life At Sea) II-1/3-11.

Resolução, aplicável a tanques de carga de petroleiros (crude oil

carriers), contratados para construção a partir de Janeiro de

2013 ou entregues após 1 de Janeiro de 2016.

 Obrigatória a protecção contra a corrosão dos tanques de carga de petroleiros por um dos meios:

 Pintura, durante a construção dos navios;

 Meios alternativos, uso de aço resistente à corrosão, integridade estrutural do navio por 25 anos;

 Regime de excepção, transporte de cargas em que se prove que não causam corrosão (lista a aprovar pela IMO).

IMO PSPC COT – TANQUES DE CARGA

(PETROLEIROS)

(16)

 Pintura durante a construção dos navios de acordo com a norma IMO PSPC COT - Performance Standard for Protective Coatings for Cargo Oil

Tanks of crude oil tankers (resolução IMO MSC.288 (87) de Maio 2010)

 Mesma metodologia da norma IMO PSPC, com a diferença de permitir um tratamento parcial dos tanques de carga (convés/”tecto” e fundo)

IMO PSPC COT – TANQUES DE CARGA

(PETROLEIROS)

Navio sem carga – probabilidade de corrosão por picada (pitting), no fundo

Navio carregado – probabilidade de corrosão devida ao ciclo térmico, no tecto (tanktop)

(17)

 IMO MSC.1/Circ.1330, Junho 2009

“Guidelines for Maintenance and Repair of protective coatings”

 Os tanques de lastro são sujeitos a inspecções regulares, inseridas nas inspecções obrigatórias das Sociedades Classificadoras

 As áreas são avaliadas quanto à sua condição, considerando a sua localização e especificidade estrutural

 São definidos os requisitos mínimos para os trabalhos de

reparação e manutenção.

(18)

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO

•Trabalhos de maior dimensão, implicando paragem de serviço (docagem)

•Uso de recursos especializados •Restaurar a condição "Fair" ou

"Poor" para "Good"

Manutenção

• Pequenos trabalhos, realizados

pela tripulação

•Uso de recursos existentes a bordo •Manter a condição "Good" ou "Fair"

Reparação

“Good” – Bom, condição com alguma corrosão localizada (Minor spot rusting)

“Fair” – Razoável, falhas localizadas do esquema de pintura em reforços, soldaduras e/ou corrosão generalizada em 20% da área em análise,

“Poor” – Pobre, falha generalizada do esquema de pintura, acima dos 20% ou corrosão/cascão (heavy scale) em 10% ou mais da área em análise.

(19)

 C oat in g Te ch nic al Fi le ( CTF ) - actu al i zad o co m a docu me ntaç ão rel ati va aos t ra b a lh os e fe c tua dos

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO

Segurança

Contaminação por sais solúveis Corrosão/cascão Corrosão perfurante Temperatura Condensação Ventilação Compatibilidade de sistemas Sequência de tarefas Critérios de aceitação Segurança

Contaminação por sais solúveis Corrosão/cascão Corrosão perfurante Temperatura Condensação Ventilação Compatibilidade de sistemas Retoques Protecção catódica Sequência de tarefas Critérios de aceitação

(20)
(21)

 Normas técnicas de protecção anticorrosiva por pintura da IMO

CONCLUSÃO

•Aumento dos custos de produção

•Aumento dos tempos de entrega •Burocratização do processo •Ganhos de qualidade marginais

para o aumento dos custos verificado

•Diminuição dos trabalhos de substituição de aço

Contras

•Uniformização de práticas entre estaleiros concorrentes

•Aumento da qualidade do trabalho executado

•Aumento da segurança do navio •Aumento de trabalhos de

tratamento de superfície

Prós

(22)

OBRIGADA PELA ATENÇÃO!

Contacto

ana.cartaxo@lisnave.pt Tlm. +351 926946265

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