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1º IMPACTO A opção pela Vala a Céu Aberto VCA Histórico da evolução das metodologias construtivas

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Academic year: 2021

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(1)

Estação  São  Bento  –  L1  

O IMPACTO DAS ESCAVAÇÕES PROFUNDAS E

CONTENÇÕES NA VIZINHANÇA DE OBRAS URBANAS

1º IMPACTO

A opção pela Vala a Céu Aberto – VCA

Histórico da evolução das metodologias construtivas

2º IMPACTO

A escavação da vala

Projeto: Métodos de cálculo

(2)

Concepção  dos  anos  1970  

1º grande impacto na vizinhança opção pela Vala

a Céu Aberto - VCA

Impacto  devido  a    

ocupação  do    território   urbano  com  interdições     do  sistema  viário  local,     conflitos  com  as  redes     de  u:lidades  públicas,     ruídos,  movimentação     intensa  de  grandes     equipamentos  e    

(3)

Nos  anos   1970  não   havia  opção   para as estações subterrâneas ;   a  única   metodologia   constru:va   disponível  era   a  Vala  

(4)

Nos  anos  1970,  para  os  túneis   das  vias  entre  estações  havia  a   opção  do  uso  de  tuneladoras,   embora  limitado  pelo  alto  custo.  

Diâmetro =

Diâmetro = 6,00 m

(5)

Condições  espaciais  urbanas,  como  o  alto  adensamento  de  ediHcios  de   grande  porte,  de  tráfego  e  de  redes  de  u:lidades  públicas  em  constante   e  rápida  expansão  e  legislações  como  as  ambientais,  de  acessibilidade  e   de  segurança  estabelecem  padrões  de  desempenho  cada  vez  mais  

restri:vos  para  implantação  das  obras,  par:cularmente  para  as  valas.  

 

A   implantação   das   obras   do   Metrô   em   uma   cidade   como   São   Paulo,   inserida  na  4ª  maior  Região  Metropolitana  do  mundo  com  mais  de    

19   milhões   de   habitantes  e   uma   frota   de   cerca  7   milhões   de   veículos,   conforme  es:ma:va  do  IBGE,  cons:tui-­‐se  em  um  constante  e  complexo   desafio.  

(6)

As   metodologias   constru:vas   de   obras   subterrâneas   do   Metrô   de   SP   têm  sido  absorvidas,  desenvolvidas  e  ampliadas  ao  longo  dos  úl:mos   40  anos,  período  no  qual  foram  conquistados  importantes  avanços.  

A  busca  por  novas  tecnologias  e  soluções  técnicas,  que  façam  frente  a   essas  demandas,  têm-­‐se  cons:tuído  no  co:diano  daqueles  que  

(7)

As   imagens   seguintes   ilustram   o   progresso   desses   métodos   desde   os   anos  1970  até  os  dias  de  hoje.  

       

Atualmente   uma   gama   maior de   métodos   constru:vos   estão   à   disposição.   O   uso   deles,   isolados   ou   combinados,   possibilitam   uma   redução   significa:va   do   uso   da   vala   e,   portanto,   das   intervenções   na   superHcie.  

(8)

Nos  anos  1980  o  desenvolvimento  das  valas  limitou-­‐se  à  o:mização  do   sistema  de  contenção

Escoramento   dos  anos  1970  

Escoramento   dos  anos  1980  

(9)

As   estações   foram   concebidas   com   novos   métodos   constru:vos   (túnel   convencional   e   enfilagens   cravadas)   reduzindo   o   impacto   das   valas   no   meio  urbano.  

ESTAÇÃO CONCEITO DO RAMAL PAULISTA – L2

(10)

Mezanino  

Vala   Vala  

Acesso   Acesso  

Túnel   Túnel  

As valas com cerca de 4 m de largura e 50 m de comprimento foram implantadas nas calçadas

Estação Trianon do Ramal Paulista – L2

Plataformas  

Mezanino  

Vala   Vala  

Enfilagens  cravadas  

Acesso   Acesso  

(11)

Escavação  do  mezanino  sob   as  enfilagens  

Mezanino da Estação Trianon – L2

Cravação  de  enfilagens  a  par:r  de   vala  (4  m  X  50  m)  na  calçada  da     Av.  Paulista  

(12)

Nos  anos  1990  as  estações  foram  concebidas  com  plataformas  em   túneis  convencionais  e  acessos  em  poços  circulares

 

ESTAÇÃO CONCEITO – LINHA 4

Concepção  dos  anos  1990   Poços  laterais  ou  sobre  o  

(13)

Vala  

Poço  circular  lateral    

ESTAÇÃO SANTA CRUZ – L5

(14)
(15)

Estação Chácara Klabin – L5

Poço  Circular  

Túneis  

convencionais   das  plataformas  

Concepção  de  estação  com  1  poço  circular  na  projeção  do  Túnel  

 

(16)

Estação Vila Prudente– L5

Túnel  das   Plataformas  

2  poços  circulares  secantes  +  Túnel  das  Plataformas  

 

(17)

Estação Luz – L4

3  poços  circulares  secantes  +  Túnel  das  Plataformas  

 

Profundidade:  37  m  

(18)

Estação Brooklin – L5

CONCEPÇÃO  DOS  ANOS  2000  

Poços  múl:plos  -­‐  5  poços  circulares  secantes    

 

CONCEPÇÃO  DOS  ANOS  2000  

(19)

ESTAÇÃO EUCALÍPTOS – L5

CONCEPÇÃO  DOS  ANOS  2000  

Profundidade:  29  m  

Vala  implantada  em   área  desapropriada,   evitando  

interferências  com   prédios,  viário,  

redes  de  u:lidades   públicas  e  árvores.    

(20)

0   10   20   30   40   50   60   70   80   90   1970   1980   1990   2000   2010  

Evolução  dos  métodos  constru[vos  subterrâneos   (em  extensão  de  túnel)  

Vala  a  Céu  Aberto     Tuneladora   Túnel  Convencional  

Tuneladora  

Túnel  

convencional  

(21)

Uso de Valas e Poços múltiplos, em projetos recentes de estações Linha 2 e Linha 5

70%   30%  

(22)

2º impacto na vizinhança a escavação da vala

 

Escavação  da  vala  +  rebaixamento  do  lençol  freá:co  =  mobilização  do   maciço  de  solo      efeitos  importantes  nas  construções  vizinhas  

•  danos  à  esté:ca  

•  interferências  na  funcionalidade   •  ruína  

(23)

Prática de dimensionamento de valas no Brasil Entre 1988 e 1992

8º  SEMINÁRIO  DE  ENGENHARIA  DE  FUNDAÇÕES  ESPECIAIS  E  GEOTECNIA-­‐SEFE8      RICARDO  L.  L.  LEITE  –  METRÔ  SP  

Negro  e  Leite  (1995)  

A  previsão  das  deformações  do  maciço  causadas  pela  escavação  é   feita   no   dimensionamento   da   vala,   embasado   por   inves:gação   geológico-­‐geotécnica.    

     

(24)

0   10   20   30   40   50   60   M.F.E  

Spring  Models   Semi-­‐empírical  

Prática de dimensionamento de valas no Metrô de SP nos anos 2010 (Linha 2 e Linha 5)

(25)

O  sistema  de  rebaixamento  deve  ser  concebido  levando-­‐se  em  conta  o   dimensionamento   do   sistema   de   contenção   e   os   recalques   na   vizinhança   urbana.   As   questões   rela:vas   à   contaminação   do   solo   também  devem  ser  levadas  em  conta.  

REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO

54%   46%  

Com  Rebaix.     Sem  rebaix.  

Prá:ca  de  rebaixamento  do  lençol   freá:co,  externo  à  vala,  em  Projetos   recentes  de  estações  do  Metrô  -­‐  SP  

O  rebaixamento  do  lençol  freá:co  provoca  recalques  por  adensamento   que  podem  causar  danos  às  edificações  e  redes  de  u:lidades  públicas.    

(26)

Prática de previsão de danos às edificações no Metrô de SP nos anos 2010 (Linha 2 e Linha 5)

Abaixo  estão  indicadas  publicações  de  algumas  das  metodologias  para  a   classificação  de  danos  potenciais  em  edificações  vizinhas  à  vala  que  têm   sido  u:lizadas  em  projetos  recentes  do  Metrô  de  SP:  

Ø  Namba,  M.,  Ruiz,  A.  P.  T.,  Queiroz,  P.  I.  B.,  Negro,  A.,  Vasconcellos,  C.  A.  1999.     Ø  Skempton,  A.W.  &  MacDonald,  D.H.  (1956).;  

Ø  Mair,  R.J.;  Taylor,  R.N.  &  Burland,  J.B.  (1996).;   Ø  Boscardin,  M.  D.;  Cording,  E.  J.  (1989).;  

Ø  Burland,  J.B.;  Broms,  B.B.  &  De  Mello,  V.F.B.  (1977).;  

Depois  de  determinadas  as  deformações  (escavação  +  rebaixamento  do   Lençol)  deve-­‐se  prever  os  danos  potenciais  nas  edificações.    

(27)

INSTRUMENTAÇÃO DA VALA A CÉU ABERTO

Em  obras  de  escavação  a  previsão  de  projeto  é  o  ponto  de  par:da,  não   prescindindo  de  instrumentação  e  acompanhamento  para  monitorar  as   solicitações  e  deformações  do  sistema  de  contenções  da  vala,  as  

deformações  do  maciço,  o  rebaixamento  do  lençol  e  os  recalques  das   construções  vizinhas.  

A  instrumentação  é  composta  dos  seguintes  equipamentos:    

•  célula  de  carga      células  de  pressão  

•  strain  gauge      inclinômetro  

•  pino  de  recalque    pino  de  convergência  

•  marco  superficial    indicador  do  nível  de  água  

(28)

ACOMPANHAMENTO DA OBRA - ATO

O  trabalho  deve  ser  desenvolvido  pelas  equipes  de  campo  e  de   escritório  abrangendo:  

   

•  desenvolvimento  e  desempenho  da  obra;    

•  mapeamentos  das  frentes  de  escavação  e  tratamentos  aplicados;   •  gráficos  de  leituras  e  resultados  de  análise  de  instrumentação;   •  acompanhamento  de  desempenho  do  maciço,  das  estruturas  

lindeiras  e  entorno,  baseado  na  instrumentação  e  a  sua  relação  com   os  níveis  de  atenção  e  alerta  definidos  no  projeto;  

•  dados  de  rebaixamento,  bole:ns  de  execução  de  serviços  (fundações,  

(29)

Para  reduzir  os  deslocamentos   e  seus  efeitos  na  vizinhança,  a   primeira  linha  de  apoio  deve   estar  o  mais  próxima  do  nível   inicial  da  escavação.  

Leite  e  Stucchi  (1989)  

Deve-­‐se  tomar  cuidados  com  as   etapas  de  escavação  para  

instalação  dos  níveis  de  apoio   Condições  do  solo  podem  

acarretar  deformações  maiores   do  que  as  previstas.  

(30)

Em   escavações   com   camadas   de   solos   compressíveis   superficiais,   região   onde   estão   as   fundações   de   pequenas   edificações,   redes   de   água,  esgoto  e  outros,  deve-­‐se  tomar  o  cuidado  para  não  drenar  o   maciço   pelas   paredes   de   contenção,   pela   execução   de   :rantes   ou   pela   infiltração   de   água   pelas   estruturas   permanentes,   incluindo   a   laje  de  fundo.  

 

Drenagem do solo devido à execução da

contenção da vala

A  opção  do  projeto  deve  ser  por  paredes  de  contenção  estanques  e   execução  de  :rantes  com  disposi:vos  que  que  impeçam  a  drenagem   do   maciço,   evitando   recalques   que   podem   chegar   a   valores   significa:vamente   maiores   do   que   aqueles   provocados   pela   escavação.  

(31)

Com   exceção   das   situações   limites,   é   possível   fazer   correções   preven:vas  ou  corre:vas.    

Exemplo  de  medida  preven[va:    

Reforço  de  fundação  do  Elev.  Costa  e  Silva   Danos causados por escavação de vala

(32)

Estado  da  construção  antes  e   depois  da  escavação  da  vala  

Danos causados por escavação de vala Exemplo  de  medida  corre[va  

(33)

RESUMO DOS PRINCIPAIS CUIDADOS PARA MINIMIZAR OS DANOS NAS CONSTRUÇÕES LINDEIRAS

•  Avaliar   cuidadosamente   o   rebaixamento   do   lençol   freá:co   em  

função  da  forte  influência  que  pode  ter  nos  recalques;  

•  Tomar  cuidado  com  as  etapas  de  escavação  para  instalação  dos  

níveis  de  apoio  devido  às  deformações  que  podem  provocar    

•  Posicionar  o  primeiro  nível  de  contenção  o  mais  próximo  à  superHcie  

(34)

•  Avaliar  os  riscos,  propondo  medidas  corre:vas  como  reforço  

estrutural  de  construções,  desocupação  de  imóveis,  

remanejamento  de  u:lidades  públicas  e  de  trânsito,  etc.;  

RESUMO DOS PRINCIPAIS CUIDADOS PARA MINIMIZAR OS DANOS NAS CONSTRUÇÕES LINDEIRAS

•  Es:mar  as  deformações  que  a  escavação  provocará,  analisando  

os  seus  efeitos  sobre  as  construções,  previamente  vistoriadas  e   cadastradas,  tanto  do  ponto  de  vista  estrutural  e  funcional,  como   fotograficamente  de  maneira  a  registrar  seu  estado;  

(35)

•  Estabelecer  plano  de  con:ngência  para  situações  de  risco;     •  Corrigir  ou  indenizar  os  danos  provocados  nas  construções  

vizinhas.  

RESUMO DOS PRINCIPAIS CUIDADOS PARA MINIMIZAR OS DANOS NAS CONSTRUÇÕES LINDEIRAS

•  Instrumentar  o  maciço  e  as  construções  e  acompanhá-­‐las  durante  

a  execução  das  obras,  tomando  medidas  corre:vas  se  necessário,   considerando  os  níveis  de  atenção  e  de  alerta;  

•  Tomar  cuidados  durante  a  execução  da  obra  com  drenagem  e  

carreamento  de  solo  pelas  paredes  de  contenção  ou  execução  de   :rantes  ou,  ainda,  pela  infiltração  de  água  pelas  estruturas  

(36)

Referências

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