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Tenda Espiritualista Mãe Tutu. Regimento Interno. Edição 1

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Academic year: 2021

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Espiritualista

Mãe Tutu

Regimento Interno

Edição 1 Fortaleza, 2015

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INTRODUÇÃO

As Zeladoras do Centro Tenda Espiritualista Mãe Tutu usando das suas atribuições aprova o presente Regulamento, a fim de estabelecer a necessária ordem interna nas relações entre seu corpo mediúnico, consulentes e frequentadores em geral. É imprescindível a leitura atenta deste regulamento, pois ele retrata e documenta o pensamento ideológico dos seus membros e fundadores.

DAS FINALIDADES E OBJETIVOS

O objetivo deste material é esclarecer, normatizar e padronizar condutas, tornando a Tenda Espiritualista Mãe Tutu um ambiente saudável, com membros unificados e fieis aos seus preceitos.

Casos omissos neste Regulamento serão analisados, individualmente, pelas dirigentes da Casa.

Atitudes contrárias aos itens estabelecidos a seguir e acordados em reunião específica serão passíveis de advertências e penalidades.

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CAPÍTULO I – DAS SESSÕES EM GERAL

Art.1 – As sessões de Atendimento do Centro Tenda Espiritualista Mãe Tutu - TEMT, deverão começar às 19h30 e terminar somente quando todos os consulentes forem atendidos;

I - Às 20 horas será encerrada a inscrição de novos consulentes - salvo em casos emergenciais-, com o fechamento da porta de entrada.

Art.2 – As sessões devem ter início pontualmente e a metodologia de abertura do Trabalho deverá ser definida pelas zeladoras da Casa;

Art.3 – Os consulentes serão atendidos por ordem de chegada havendo somente as seguintes prioridades: idosos, gestantes e crianças;

Art.4 – Trabalhadores da Casa, membros do corpo mediúnico da Entidade e demais simpatizantes não gozam de privilégios nos Atendimentos do Centro Espiritualista Mãe Tutu;

Art.5 – O atendimento, por ordem de chegada, só poderá ser realizado de modo presencial. Não serão aceitas inscrições por telefone, e-mails ou recados;

Art.6 – Cada consulente só poderá, portanto, portar uma senha de atendimento; Art.7 – O Atendimento será realizado individualmente para cada pessoa que procurar amparo espiritual e moral nesse Templo, sendo que esse atendimento será totalmente gratuito e sem distinção de raça, sexo, condição financeira e social;

Art.8 – Durante toda a Sessão, do início até sua conclusão, seus membros e participantes devem manter-se em silêncio;

Art.9 – Trabalhadores da Casa devem, falar apenas em restrita necessidade e em tom baixo;

Art.10 – Pede-se bom senso no trajar - corpo mediúnico, consulentes e frequentadores em geral-, evitando saias e shorts curtos, blusas decotadas e roupas transparentes;

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especiais que possam vir a ocorrer, as datas e horários serão divulgados pelos responsáveis pela comunicação, através de seus canais e por avisos afixados nas dependências da sede da TEMT. No entanto, é dever do Trabalhador da Casa buscar as informações nos canais de comunicação da Casa mantendo-se amplamente informado das ações e necessidades da TEMT;

Art.12 – Os trabalhadores da Casa devem zelar pela ordem e tranquilidade do ambiente durante todo o tempo que durar a sessão.

CAPÍTULO II – DAS PRÁTICAS DA RELIGIÃO

Art.13 – A prática da religião, na Umbanda, se faz através da manifestação de espíritos dispostos a trabalhar para o bem e para a evolução individual e coletiva do ser humano. Dessa forma e com esse preceito ideológico é que realiza-se os Atendimentos na Tenda Espiritualista Mãe Tutu;

Art.14 – Nossa Tenda procura, através da prática da Umbanda, sem crendices e superstições, dar aos seus corpo mediúnico, consulentes e frequentadores em geral, a oportunidade para o crescimento pessoal, harmonização e aprimoramento espiritual;

Art.15 – É dever do trabalhador da Casa fornecer informações sobre a Umbanda, sempre que indagado, propagando os ensinamentos do Cristo;

Art.16 – A prática da Umbanda deve ser exercida sem preconceitos com as demais religiões e sem fanatismos;

CAPÍTULO III – DO CORPO MEDIÚNICO Art.17 - É Dever:

I – Estudar os princípios umbandistas por meio das sessões instituídas para esse fim e pelas literaturas que vierem a ser recomendadas. Vale lembrar que nenhum estudo substitui as práticas de terreiro e o contrário também é verdadeiro; II – Participar assiduamente de todas as sessões religiosas, reuniões administrativas e espirituais, eventos e atividades internas e externas, propondo soluções e sendo proativo na resolução de problemas e/ou conflitos;

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III – Cooperar, de maneira efetiva, por todos os meios lícitos e de acordo com sua capacidade intelectual e física, para o engrandecimento e desenvolvimento da Tenda Espiritualista Mãe Tutu;

IV – Esforçar-se pela elevação espiritual própria, de maneira permanente, visando alcançar o equilíbrio necessário para o seu dia-a-dia e para o exercício do Bem e do Amor;

V – O médium deverá apresentar-se no terreiro até as 19h00 nos Atendimentos de Preto e às 14hs nas Giras Abertas e de Desenvolvimento.Após esse horário deverá justificar o atraso e pedir autorização às Zeladoras para participar dos trabalhos; a) O médium que chegar após a “abertura da mesa” não poderá mais participar das giras ou entrar no terreiro;

VI – O médium que necessitar sair antes do término dos trabalhos, deverá pedir autorização das Zeladoras antecipadamente, ou, em caso excepcional, justificar-se de imediato quanto a sua necessidade;

VII - Para participar dos trabalhos os médiuns deverão estar trajando as roupas ritualísticas, que deverão estar sempre em boas condições de uso e limpas. VIII – Cada médium deverá fazer suas respectivas firmezas, preparar seu material de trabalho, bater cabeça, tomar benção das Mães e Pais Espirituais e procurar ficar em estado de concentração para uma melhor participação nos trabalhos; a) para obedecer os rituais acima é obrigatório o médium estar fardado.

IX - O comportamento no templo é de respeito, amor e fé. O médium deve evitar falar alto ou promover brincadeiras que prejudiquem o espírito de seriedade e concentração dentro do Templo;

X - Após estarem vestidos com suas roupas ritualísticas, os médiuns não poderão mais sair das dependências do terreiro, sem prévia autorização das Zeladoras ou do Cambono-Chefe;

XI – É obrigação do médium justificar suas faltas antecipadamente, nos casos excepcionais e de última hora;

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XII –O médium que se ausentar das atividades da Tenda por um mês, a contar da sua última participação em giras, eventos, palestras e/ou reuniões, sem prévio comunicado, será automaticamente excluído do corpo mediúnico, devendo o mesmo quitar seus débitos na secretaria e retirar todo o seu material de uso pessoal. Caso o material de uso pessoal não seja retirado no prazo máximo de 30 dias, os mesmos serão doados conforme decisão da Diretoria;

XIII – O médium deve informar ao responsável competente do departamento o uso de velas, pratos e demais materiais.

Art.18 – É terminantemente proibido ao médium:

I. Revelar ou comentar a natureza das consultas e/ou tirar qualquer proveito dos assuntos ali tratados;

II. Realizar qualquer trabalho fora do Templo sem a presença ou permissão das Zeladoras, e caso o faça, o Centro Tenda Espiritualista Mãe Tutu não se responsabiliza pelas consequências;

III. Visitar ou participar de culto religioso sem o prévio conhecimento e autorização das Zeladoras;

IV. Cobrar por qualquer trabalho espiritual realizado nas dependências do Templo ou fora do mesmo em seu nome;

V. Promover fofocas, discórdia e intolerância entre os irmãos de corrente. Caso haja algum assunto ou acontecimento que possa gerar desconforto para qualquer pessoa ou alguém se sinta ofendido por qualquer motivo, esse assunto deverá ser levado de imediato ao conhecimento das Zeladoras ou do Responsável Administrativo, para as devidas providências imediatas;

Art.19 - Os médiuns devem estar sempre asseados e apresentáveis, além disso, devem tomar seus banhos ritualísticos e se prepararem com esmero para os dias de sessão, evitando sentimentos negativos de todas as espécies: raiva, tristeza, mágoa, egoísmo, correrias e atropelos. Evitar, também, o consumo de bebidas alcoólicas, carnes vermelhas e abster-se de sexo, pelo menos 24 horas dos trabalhos;

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trabalhos. Todos são voluntários e responsáveis pela manutenção e conservação do ambiente;

Art.21 – Orientar seus familiares e amigos quanto ao comportamento dentro das dependências do Templo;

Art.22 – É obrigação do médium, aprender e cantar os pontos utilizados no Templo; Art.23 – As guias (colares ritualísticos) a serem utilizadas pelos médiuns deverão ser confeccionadas pelos mesmos, quando solicitados pela Entidade;

Art.24 – O uso das guias fora do Templo é de foro íntimo de cada médium, porém, as mesmas deverão ser usadas com respeito e não como enfeites e ou acessórios de vestuário, não podendo ser emprestadas ou dadas a quem quer que seja; Art.25 – Caso haja o rompimento de alguma guia, o médium deverá procurar orientação com as Zeladoras;

Art.26 – É obrigatório o uso das guias durante todos os trabalhos realizados no Templo;

Art.27 – O uso de objetos ou roupas que possam descaracterizar o uniforme básico deverá ser apreciado pelas Zeladoras para aprovação ou não.

CAPÍTULO IV – DA CURIMBA

Art. 28 - Compete a curimba do Templo: I. Manter o ritmo tradicional do Templo; II. Afinar os atabaques antecipadamente;

III. Não manter conversas paralelas durante os trabalhos; IV. Manter-se concentrado durante os trabalhos;

V. Tocar e não bater nos atabaques e maracás;

VI. Conhecer todos os cânticos e saudações relativas aos guias, entidades e orixás; VII. No término dos trabalhos, guardar e cobrir os atabaques e Maracás;

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VIII. Cuidar e zelar pelos instrumentos do Templo, aprender a afinar, encourar, trocar ferragens e manter em lugar de fácil acesso os equipamentos de manutenção dos atabaques e maracas.

Art.29 – Os atabaques e maracas só poderão ser tocados pelos Curimbeiros/Ogãs ou por pessoas autorizadas pelas Zeladoras.

CAPÍTULO V – DOS CAMBONOS Art.30 - Compete aos Cambonos:

I. Conscientizar-se do seu papel na sustentação da vibração da casa, da entidade e do médium aos quais estão auxiliando;

II. Manter o equilíbrio durante todo o atendimento fraterno, conscientizando-se de que está em ativa doação de fluidos durante todo o trabalho;

III. Disciplina em não interferir nos trabalhos e atendimentos de outras entidades; IV. Não interferir, durante os atendimentos, nos trabalhos que estão sendo realizados na recepção (sala de espera);

V. Preparar o material de trabalho da entidade que irá cambonar;

VI. Solicitar ao Cambono-Chefe os materiais que forem sendo necessários, durante os atendimentos, para que a Entidaide e consulente não fiquem desassistidos em momento algum;

VII. Zelar, manter e fazer o controle de todo o material usado nos trabalhos; VIII. Caso alguma entidade peça algum material específico anote, passe o recado para o médium e informe também às Zeladoras;

IX. As prescrições e anotações devem ser feitas de forma legível, para evitar confusões;

X. Auxiliar a entidade comunicante caso o assistido encontre dificuldade de compreensão da mensagem;

XI. Evitar escrever termos usados pelas entidades incorporadas, faça a tradução para que o consulente não tenha dúvida nenhuma sobre as recomendações

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recebidas;

XII. Em caso de situações complexas, pedir ajuda ao Cambono do Terreiro; XIII. Conscientizar-se de que é proibido comentar qualquer assunto referente ao atendimento;

XIV. Relatar as Zeladoras ou Cambono Terreiro, ao término do trabalho, qualquer acontecimento digno de atenção, referente ao atendimento, inclusive no que concerne ao conteúdo das mensagens transmitidas pelas entidades;

XV. Quando a Entidade Espiritual estiver desincorporando, o Cambono do Terreiro deverá dar o amparo necessário ao médium;

XVI. Organize e recolha rapidamente todo o material utilizado, caso seja necessário lavar alguma coisa, faça-o no término dos trabalhos;

XVII. No final dos trabalhos transmita os recados para o médium que auxilia, se for o caso e entregue o material de trabalho organizado..

CAPÍTULO VI – DA RECEPÇÃO

Art.32 – A recepção deverá ser espaço de convivência amistosa entre os frequentadores;

Art.33 –Não será permitida a participação de pessoas alcoolizadas ou sob o efeito de drogas em geral. Caso algum frequentador torne-se inconveniente ou atrapalhe o andamento dos trabalhos o mesmo será convidado a retirar-se;

Art.34 – É necessário silêncio para o bom andamento dos trabalhos, evite conversas, uso de aparelhos sonoros e celulares.

Art.35 - Ao recepcionista da TEMT, compete: I. Manter o ambiente organizado;

II. Prezar pelo silêncio e pela organização do espaço;

III. Receber os consulentes com gentileza e amorosidade, prestando todas as informações necessárias;

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IV. Auxiliar o Cambono-chefe na logística durante o atendimento, buscando, sempre que solicitado, itens e materiais;

V. Manter a porta da Tenda sempre fechada durante os Atendimentos;

VI. Organizar os consulentes para que todos esperem os atendimentos sentados; VII. Auxiliar os consulentes quando os mesmo saírem do terreiro, evitando, assim, quedas e possíveis enjoos;

VIII. Preencher sequência de atendimento, entregando fichas por ordem de chegada, obedecendo as prioridades;

IX. Vender velas e receber doações, fazendo os devidos registros no Caderno de Registros.

CAPÍTULO VII – MENSALIDADES

Art.36 – Todos os frequentadores poderão contribuir com o Centro Espiritualista Mãe Tutu de livre e espontânea vontade, para tanto, é só procurar o responsável pelo financeiro da Tenda e solicitar o carnê.

CAPÍTULO VIII – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 37 – Disciplina é fator de maior peso na vida da Tenda Espiritualista Mãe Tutu. Significa humildade e respeito às determinações deste Regimento, do Guia Chefe e das Zeladoras. O respeito à hierarquia constituída, a assiduidade, e comportamento de acordo com este Regimento, marcam a vivência disciplinar dos membros da corrente e mostram sua maturidade e crescimento espiritual. Art. 38 – As atividades da Tenda Espiritualista Mãe Tutu deverão ser paralisadas anualmente pelo prazo mínimo de 25 dias durante os meses de dezembro e janeiro, em razão das festas de fim de ano;

Art.39 – Os Casos omissos neste Regulamento Interno serão resolvidos pelas Zeladoras ou corpo Administrativo da Tenda;

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Art.41 – Este Regulamento Interno entra em vigor nesta data e poderá ser alterado sempre que necessário.

Fortaleza, 03 de fevereiro de 2015. Zeladoras:

Telma Lima Silvana Leite

Recebi o Regimento, farei leitura e me comprometo a aplicá-lo e zelar para que ele seja aplicado.

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Referências

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