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MULHERES NO OCTÓGONO: REPRESENTAÇÕES MIDIÁTICAS DO DISCURSO DA HETERONORMATIVIDADE

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Academic year: 2021

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MULHERES NO OCTÓGONO: REPRESENTAÇÕES MIDIÁTICAS DO

DISCURSO DA HETERONORMATIVIDADE

Carla Lisboa Grespan1

Resumo: O discurso midiático constrói, afirma e (re)significa as normas, mas, também, provoca

resistências, insubordinações, borrando fronteiras pré-estabelecidas. O tema deste artigo adveio com a pesquisa em sites esportivos sobre mulheres brasileiras que lutam Mixed Martial Arts ou Artes Marciais Mistas (MMA) quando me deparei com a reportagem da Revista Veja Online “UFC 157: a militar lésbica contra a 'queridinha da América’”. Esta reportagem me instigou a consultar alguns sites (Veja, ESPN, Sportv) com o objetivo de analisar a articulação dos discursos midiáticos sobre as questões de gênero e de sexualidade no esporte com as Teorias Pós-Estruturalistas, Estudos Culturais e Estudos Queer. Em pleno século XXI ainda estaremos na sociedade da vigilância de Foucault, será que a sexualidade de uma atleta ainda é tão importante a ponto das reportagens silenciarem sobre sua competência ou reforçarem uma “pretensa” heterossexualidade da 'queridinha da América’?

Palavras-chave: Mulheres; Gênero; Sexualidade; Esporte; MMA.

A mídia é um dos locais pedagógicos onde tanto os discursos hegemônicos quanto os subordinados lutam para permanecer ou chegar ao centro, articulando representações que constituem os sujeitos. O discurso midiático constrói, afirma e (re)significa as normas, mas, também, provoca resistências, insubordinações, borrando fronteiras pré-estabelecidas.

O tema deste artigo adveio com a pesquisa em sites esportivos sobre mulheres brasileiras que lutam Mixed Martial Arts ou Artes Marciais Mistas (MMA) quando me deparei com a reportagem da Revista Veja Online “UFC 157: a militar lésbica contra a 'queridinha da América’”2. Esta reportagem me instigou a consultar os sites - Veja3, ESPN4, Sportv5 - com o objetivo de analisar a articulação dos discursos midiáticos sobre as questões de gênero e de sexualidade no esporte com as Teorias Pós-Estruturalistas, Estudos Culturais e Estudos Queer.

As primeiras reportagens nos sites brasileiros em relação à contratação da lutadora Liz Carmouche pelo UFC já tinham como tema principal sua sexualidade

Além de ser uma das primeiras lutadoras contratadas pelo UFC, Liz Carmouche é também a primeira atleta abertamente homossexual da organização. Em conferência de imprensa

1Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano/ESEF/UFRGS. Especialista em Pedagogias do Corpo e da Saúde/ESEF/UFRGS. Licenciada em Educação Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Licenciada em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

2http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/ufc-157-liz-carmouche-a-militar-lesbica-contra-a-queridinha-da-america Acessado em 23/02/2013.

3http://veja.abril.com.br/esporte/ 4http://www.espn.com.br/

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realizada na última quarta-feira (19), o presidente do Ultimate, Dana White, comentou o fato de ter uma lutadora homossexual entre seus contratados. “Existem muitos atletas gays por aí. É preciso ser uma pessoa muito corajosa para se assumir, porque sempre existe o medo de como isso afetaria suas carreiras ou como as pessoas os tratarão depois. Eu a aplaudo por ela ter se revelado e por ela ser a primeira. Bom para ela. Espero que mais o façam. Não me incomoda nem um pouco. Não devia incomodar ninguém mais também”.6

Desde o século XIX, a sexualidade é um campo de disputa de discursos religiosos, científicos e políticos que pretendem defini-la, delimitá-la, naturalizá-la; esse campo envolve formas de poder-saber que, ao mesmo tempo, controlam e incitam. Para Michel Foucault (1988), a sexualidade é um “aparato histórico”; é a história dos discursos que fizeram dela um corpo de conhecimento desenvolvido para organizar, modelar corpos e comportamentos e controlar o sujeito, chamado por ele de dispositivo da sexualidade.

Desta forma, a competência de Liz Carmouche enquanto lutadora de MMA sai de cena para entrar seus prazeres, seus desejos sexuais, seus atributos como ex-militar

Apesar de ter sido lançada sob os holofotes repentinamente, a desafiante não se importou em ter detalhes de sua vida pessoal revelados - homossexual assumida, aceitou gravar vídeos promocionais para o UFC ao lado da parceira.

...

Durona e destemida, se alistou no Exército e cumpriu três temporadas na Guerra do Iraque. Era eletricista de helicópteros, mas passou por situações de real perigo no auge do conflito.7

Em pleno século XXI ainda estaremos na sociedade da vigilância de Foucault, será que a sexualidade de uma atleta ainda é tão importante a ponto das reportagens silenciarem sobre sua competência ou reforçarem uma “pretensa” heterossexualidade da'queridinha da América’?

Heteronormatividade

Na sociedade contemporânea as identidades sexuais e de gênero são organizadas na forma de oposições binárias, feminino/masculino, homossexual/heterossexual, mantidas por instâncias pedagógicas que priorizam os discursos que definem o gênero relacionando-o a uma determinada forma de viver a sexualidade: a heterossexualidade. Deste modo, produzem representações de apenas dois gêneros, definidos pela anatomia, e uma possibilidade de vivência da sexualidade. Logo a heterossexualidade passa a funcionar como a norma, sendo universalizada e naturalizada,

6 http://esportes.br.msn.com/lutas/white-elogia-primeira-atleta-abertamente-gay-do-ufc-%E2%80%9Ceu-a-aplaudo%E2%80%9D Acessado em 20/12/2012.

7http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/ufc-157-liz-carmouche-a-militar-lesbica-contra-a-queridinha-da-america Acessado em 23/02/2013.

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tornando qualquer outra forma de viver a sexualidade “anormal”, desviante, marginalizada.(WOODWARD, 2007)

Este sistema classificatório é intrínseco às relações de poder e faz com que o “diferente” tenha uma qualificação negativa, nomeando-o como a margem e o “normal” como centro, produzindo a fronteira entre a “norma” e o “desvio”, procurando fixar e estabilizar a identidade torná-la hegemônica. Isto, não significa que o sujeito deixe de ultrapassar essas fronteiras, sendo necessário colocar em prática o processo de heteronormatividade.

As reportagens pesquisadas trazem representações dos binarismos que processam a heteronormatividade, por exemplo,

A bela Ronda tem uma enorme legião de fãs e entrou na franquia já como campeã. Do outro lado, porém, estará uma adversária pouco conhecida - mas muito complicada - para a ‘queridinha da América’.

Se Ronda virou uma estrela nos EUA, posando para capas de revistas e sendo transformada no rosto que representa o MMA feminino, Liz Carmouche era pouco conhecida até ser escolhida para encarar a campeã. [...] homossexual assumida, aceitou gravar vídeos promocionais para o UFC ao lado da parceira, dizendo ter orgulho de sua opção e torcendo para ser vista como exemplo por outros atletas que pensam em sair do armário.8

O processo de heteronormatividade toma como referência a identidade hegemônica do homem, branco, heterossexual e de classe média urbana e tem por objetivo torná-la naturalizada, para isto tem que controlar e vigiar. Segundo Guacira Louro,

A vigilância volta-se, então, explicitamente, para os corpos. Uma vigilância que é exercida não somente a partir do exterior, da obediência às regras, aos preceitos ou aos códigos, mas que é exercida pelo próprio indivíduo que, precocemente, aprende a se examinar, controlar, governar. (2000, p. 69)

Esta vigilância apontada pela autora se reflete nas falas da lutadora Liz Carmouche

Foi muito difícil estar na Marinha. Eu queria sair do armário, mas não podia fazer isso. Não sei quantas pessoas tinham certeza que eu era lésbica, mas muitas suspeitavam. Foi humilhante, vergonhoso. Sempre sentia meu estômago embrulhado, sempre olhando por cima dos meus ombros.

...

Aqui você pode encontrar bandeiras com arco-íris na frente de empresas e do comércio. A maioria faz parte da comunidade LGBT. Essa foi uma grande razão pela qual decidi me mudar para cá. Não queria ficar em Oceanside. Não sou capaz de ter relacionamento ficar preocupada em dar de frente com homofóbicos.9

Assim como na construção da representação de feminilidade do corpo da lutadora Ronda nas fotos das revistas de cunho esportivo, como a ESPN The Magazine online na seção Bodies We

8http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/ufc-157-liz-carmouche-a-militar-lesbica-contra-a-queridinha-da-america Acesso em 23/02/2013.

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http://espn.estadao.com.br/noticia/311575_ex-militar-e-homossexual-conheca-liz-carmouche-a-mulher-que-quer-Want201210 (Corpos que Queremos 2012), onde são apresentadas fotos de atlet@s olímpic@s de várias modalidades, a maioria dos Estados Unidos, que segundo alguns outros sites, seriam um ensaio de nudez artística. A atleta aparece nua com ataduras rosa nas mãos e em poses de combate. Segundo Paula Silva,

O corpo movimenta-se, actua, reage, modifica-se, molda-se, transgride, expressa, recupera, transfigura-se de modo a responder às solicitações que aquela prática desportiva exige. É um corpo de múltiplas configurações, de idades variadas, que expressa etnias, de diferentes raças, que sofre ou beneficia dos tratos que lhe são dados, portador ou não de deficiência, e é um corpo sexuado. É uma multiplicidade de corpos, o corpo que pratica desporto.

...

Um corpo feminino actuante, desportista, é, não um corpo libertado, mas um corpo aprisionado por uma cultura masculina hegemónica.(SILVA et. al., 2006. p. 01)

Corpo no octógono

O corpo é o marcador social da cultura contemporânea, um operador de diferenciação nas suas formas, suas condutas e suas expressões; onde se inscrevem as identidades e diferenças; onde os sujeitos serão incluídos ou excluídos de seus direitos. O corpo, aqui entendido, como "o local primeiro da identidade, o lócus a partir do qual cada um diz do seu íntimo, da sua personalidade, das suas virtudes e defeitos". (GOELLNER, 2003, p. 39)

Os discursos e práticas, em que os corpos estão imersos, os constituem como determinados tipos de sujeitos, pois somos interpeladas/os, por representações, fazemos nossas escolhas que marcam nossos corpos, tornando suas inscrições provisórias, instáveis e contingentes e construindo nossas identidades, demarcando simbólica, social e materialmente as diferenças e as fronteiras. As representações dos modelos ideais de corpo (belo, malhado, magro, saudável) estão intimamente ligadas ás normatizações de gênero, pois é no corpo, que elas se inscrevem. Assim pode-se dizer que os corpos são generificados, porque instituições, símbolos, normas, leis que o produzem são generificadas. As marcas em nosso corpo permitem analisar como e quais as “verdades” que as produziram e "como aprendemos a reconhecer nossos corpos como femininos ou masculinos". (SCHWENGBER, 2004, p. 78)

A partir da década de 90 e com o intuito de discutir a produção cultural das categorias multifacetadas de gênero e de sexualidades e questionar as limitações impostas pelas categorias hegemônicas (homem/mulher, hetero/homossexual) surge um campo teórico, os Estudos Queer.

10 http://espn.go.com/espn/photos/gallery/_/id/8136693/image/19/ronda-rousey-2012-body-issue-bodies-want-espn-magazine Acesso em 26/02/2013.

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Tendo como objeto de investigação e crítica a construção da heteronormatividade, ou seja, das regras de controle sobre os corpos e as sexualidades dos sujeitos. (LOURO, 2004, p. 39)

As lutadoras, Ronda e Liz, vão produzindo em seus corpos marcas multifacetadas de gêneros, são corpos ditos “masculinizados” por serem malhados pela prática do MMA, tatuados e com piercing, e por vezes ditos “feminilizados” pelos cabelos compridos, pelas roupas coladas e curtas utilizadas nas lutas,ensaios fotográficos e vídeos. Assumir o gênero é interpretar as normas de gênero na superfície do corpo em um determinado contexto.

Para Judith Butler (2010) esse efeito é performativo tem o poder de produzir aquilo que nomeia e, assim, repete e reitera as normas. Isto poderá servir aos interesses da cultura conservadora, estabelecendo a heterossexualidade compulsória justamente com o sistema que acomoda e hierarquiza as relações de gênero, onde o homem é o modelo para todas as relações, inclusive aquelas na qual ele não está presente e/ou resistir à significação cultural dominante e reforçar e revelar as suas ficções.

Desta forma performatividade são possibilidades de construção, de modelagens, enunciados que fazem acontecer, que atribuem valores, que descrevem e produzem. Com explica Sara Salih

a linguagem e o discurso é que “fazem” o gênero. Não existe um “eu” fora da linguagem, uma vez que a identidade é uma prática significante, e os sujeitos culturalmente inteligíveis são efeitos e não causas dos discursos que ocultam a sua atividade(GT, p.145). É nesse sentido que a identidade de gênero é performativa.(2012, p. 91)

Estes atos performáticos podem ser apreciados no vídeo promocional “Primetime UFC 157 Rousey vs Carmouche”11 onde a vida de Ronda será contada desde sua infância, a doença que levou a prática de judô e a medalha olímpica, a morte do pai, o descaso do governo e as dificuldades dos atletas depois dos jogos olímpicos, as qualidades como atleta, seus cartel de lutas, sua rotina de treino, de entrevistas e de ensaios fotográficos, mas que silencia sobre com quem divide sua casa e cuida do “cachorrinho”12.

No mesmo vídeo o foco da reportagem sobre Liz Carmouche é a na sua sexualidade, quando se assumiu lésbica, como foi “sair do armário”, com quem está namorando, porque mudou de cidade, porque se desligou do exército, as dificuldades financeiras, as qualidades como atleta seu cartel de lutas e sua rotina de treinos são passadas rapidamente.

A sexualidade não pode ser entendida como pré-discursiva, as condições de produção são necessárias no entendimento da construção dos sujeitos em consonância com a construção do

11http://www.youtube.com/watch?v=mbQLzfLFzkM Acesso em 07.03.2013.

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http://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/2013/05/14/sempre-agarrada-a-ronda-amiga-segue-passos-da-campea-com-cenário onde atuam. Os sujeitos são constituídos e se constroem num determinado lócus, que também não está dado. O sexo torna-se o mais importante, torna-se a pauta do dia desde que encerrado nos limites do inteligível, da norma.(BUTLER, 2010)

Para Silvana Goellner,

Reconhecer a diversidade significa aceitar a ideia de que ser diferente não significa ser desigual, pois, em nome desses marcadores identitários, muitos sujeitos têm sido excluídos de vários direitos sociais, inclusive o acesso e a permanência ao esporte e ao lazer.(2010, p. 72)

Considerações Finais

A manifestação de variadas identidades de fronteira, como lésbicas, gays, transexuais, evidencia a fluidez e a instabilidade das identidades, mostrando a interferência de outros marcadores sociais (gênero, raça/etnia, geração, classe social) nas múltiplas formas de viver essas identidades. Para Beatriz Preciado, “é preciso admitir que os corpos não são mais dóceis [...] as reapropriações e os desvios das tecnologias do corpo construíram o corpo straight e o corpo desviante moderno”. (2011, p.15)

A crítica sobre como são construídas as identidades traz outro olhar para a maneira como pensamos a sexualidade, o desejo e o corpo nos estudos sobre práticas corporais, entendida como fenômenos corporais que, ao mesmo tempo, se constituem como manifestações culturais, e esportivas, aquelas que incorporam na sua prática cotidiana os códigos do esporte de alto rendimento. (LAZZAROTTI et. al., 2008)

Os Estudos Queer apontam a importância de uma mudança efetiva nos métodos de análise e crítica sociocultural que possibilitem a desconstrução, desestabilização da lógica binária de gênero e de sexualidade e seus efeitos controladores de classificação e exclusão. Deste modo, (re)pensam as identidades a partir da diferença, da complexificação das subjetividades ambíguas e transgressivas, possibilitando novos desenhos e configurações de corpos, gêneros e sexualidades, que não serão mais vistos como homogêneos e únicos.

O debate sobre sexualidade e as novas possibilidades de considerações da presença do sujeito não inteligível (queer) em âmbito das práticas corporais e esportivas produzem reflexões teóricas para uma (re)leitura da(s) feminilidade(s), da(s) masculinidade(s) e das sexualidades como potencial subversivo e com poder político capaz de desestabilizar as relações hegemônicas na formação da heteronormatividade.

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Referências

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: CivilizaçãoBrasileira. 2010.

FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1988.

GOELLNER, Silvana Vilodre. A educação dos corpos, dos gêneros e das sexualidades e o reconhecimento da diversidade. Cadernos de Formação RBCE, p. 71-83, mar. 2010.

__________. A produção cultural do corpo. In: LOURO, Guacira Lopes.; FELIPE, Jane.; GOELLNER, Silvana Vilodre. (Orgs). Corpo, Gênero e Sexualidade: Um debate contemporâneo na educação. Rio de Janeiro: Vozes. 2003. p. 28-40.

LAZZAROTTI FILHO, A.; ANTUNES, P. C.; OLIVEIRA, J. L. ; SILVA, A. P. S.; SILVA, A. M. Práticas Corporais: a possibilidade da sua conceituação. In: II Congresso Brasileiro de Informação e Documentação Esportiva - CONBIDE. Belo Horizonte. 2008. Disponível em: <http://cev.org.br/arquivo/biblioteca/praticas-corporais-possibilidadesuaconceituacao.pdf>

Acessado em: 24/04/2012.

LOURO, Guacira Lopes. Corpo, Escola e Identidade. Revista Educação e Realidade. Porto Alegre. v. 25(2). jul/dez. 2000. p. 59-76.

______. Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica. 2004.

PRECIADO, Beatriz. Multidões queer: notas para uma política dos "anormais". Rev. Estud. Fem. 2011, v.19, n.1.

SCHWENGBER, Maria Simone. Professora, cadê seu corpo?. In: MEYER, Dagmar Estermann.; SOARES, Rosangela de Fátima Rodrigues. (Orgs).In: Corpo, Gênero e Sexualidade. Porto Alegre, Mediação, 2004.

SILVA, Paula.; GOMES, Paula Botelho.; QUEIRÓS, Paula. Género e desporto: a construção de feminilidades e masculinidades.Revista Digital - Buenos Aires - Ano 11 - N° 96 - Maio de 2006.Disponível em: <http://efdeportes.com/efd96/genero.htm> Acessado em: 18/01/2012.

Women in the Octagon: media representations of the discourse of heteronormativity

Astract: The media discourse builds, maintains and (re) means the standards, but also causes

resistance, insubordination, blurring boundaries predetermined. The topic of this article stemmed with research in sports websites of Brazilian women who struggle or Mixed Martial Arts Mixed Martial Arts (MMA) when I came across the story of Veja Magazine Online "UFC 157: a lesbian military against 'America's sweetheart'."This article prompted me to consult some sites (VEJA, ESPN, Sportv) in order to analyze the articulation of media discourse on the issues of gender and sexuality in sport with the Post-Structuralist Theories, Cultural Studies and Queer Studies. In the

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important that the reports were silent about their competence or strengthen an “alleged” heterosexuality of 'America's sweetheart'?

Referências

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