• Nenhum resultado encontrado

Fumos Metálicos e Névoas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Fumos Metálicos e Névoas"

Copied!
106
0
0

Texto

(1)

Fumos Metálicos

e Névoas

(2)

NR 09

De acordo com a NR-09, os agentes químicos são substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pelas vias respiratórias na forma de poeira, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores ou que, pela natureza da atividade e

exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

(3)

CONCEITOS BÁSICOS

PARTICULADOS OU AERODISPERSOIDES

Os agentes químicos na forma de partículas, também chamados

aerodispersoides ou aerossois, são “partículas sólidas ou líquidas de

tamanho inferior a 100 µ, dispersas no ar do ambiente ocupacional e que podem se manter assim por longo tempo” (LOPES, 2007). Podem provocar danos ao organismo, dependendo do tamanho e do formato das partículas. Partículas com diâmetro inferior a 10 µ são respiráveis, enquanto partículas com tamanho maior

do que 10 µ não conseguem penetrar no trato respiratório.

(4)

Aerodispersóides

– é O NOME GENÉRICO DAS PARTÍCULAS EM

SUSPENSÃO NO AR, SENDO QUE A FASE

CONTÍNUA OU MEIO DE DISPERSÃO É O AR, E A FASE DESCONTÍNUA OU DISPERSA SÃO AS

PARTÍCULAS (TORLONI, 2003). A concentração dos aerodispersóides é expressa geralmente em mg/m³.

(5)

Aerodispersóides

Os aerodispersoides são classificados em

sólidos e líquidos. As partículas sólidas se

subdividem em poeiras, fumaças e fumos

metálicos. Os aerodispersoides líquidos se

dividem em névoas e neblinas.

(6)

QUADRO RESUMO DA CLASSIFICAÇÃO DOS AERODISPERSÓIDES

AERODISPERSÓIDES

SÓLIDOS LÍQUIDOS

Poeiras Fumaças Fumos

(7)

P

OEIRAS

São uma suspensão de partículas no ar, gerada mecanicamente e

constituída por partículas sólidas, formadas por ruptura mecânica de um sólido. As poeiras são geradas, em diversas situações, tais como: no

manuseio de sólidos a granel, como grãos; na forma de pó, como o óxido de zinco ou o negro de fumo; na moagem ou britagem de minérios; na detonação para desmonte de rochas; no corte de madeira por serra circular; no lixamento madeira ou concreto; no peneiramento de

materiais orgânicos ou inorgânicos, entre outras formas (TORLONI, 2003). Normalmente o tamanho da partícula varia de 0,1 μm.a 25 μm

(8)

TIPOS DE POEIRAS

Poeira Total: é toda poeira em suspensão

existente no ambiente de trabalho: são as poeiras respiráveis e não respiráveis.

Poeira Respirável: é aquela cujo diâmetro

equivalente é menor que dez micrometros e que obedece à curva de porcentagem de penetração na região alveolar de acordo com o quadro do item 4, Anexo 12 da NR-15.

(9)

Fumaça

A fumaça é a mistura formada por partículas suspensas no ar, gases e vapores resultantes de combustão incompleta de materiais e

contém partículas sólidas de carbono devido à combustão incompleta de materiais orgânicos. As fumaças são partículas sólidas, com

(10)

Fumos metálicos

Fumos são aerodispersóides gerados termicamente e constituídos por partículas sólidas resultantes da

condensação de vapores, condensação do estado

gasoso advindo da sublimação ou volatilização de um metal, isto é, são geradas termicamente. Ex: solda

elétrica, chumbo aquecido a 500ºC, para a soldagem de terminais de baterias; fumos de zinco, resultantes da galvanoplastia. As partículas existentes nos fumos são extremamente pequenas, geralmente abaixo

(11)

Fibras

São partículas sólidas, produzidas por ruptura mecânica de sólidos, que se diferenciam das

poeiras pela forma alongada, com comprimento de três a cinco vezes superior ao seu diâmetro.

(12)

Fibras

Uma das fibras muito estudada, devido ao seu poder

carcinogênico, é o asbesto, definido como “a forma fibrosa dos silicatos minerais pertencentes aos grupos de rochas metamórficas das serpentinas, isto é, a crisotila (asbesto branco) e dos anfibólios, isto é, a actinolita, a amosita

(asbesto marrom), a antofilita, a crocidolita (asbesto azul), a tremolita ou qualquer mistura que contenha um

(13)

Névoas

As névoas são gotas entre 0,01 µm e 10 µm, geradas por condensação de um estado gasoso ou pela desintegração de um estado líquido por atomização, ebulição e outros processos. Ex: pintura spray. No caso da aplicação por spray, utilizando-se uma tinta à base de chumbo e

solvente orgânico, os agentes químicos presentes serão: a) névoa formada por gotículas de tinta contendo

solvente e pigmento à base de chumbo; b) vapor do solvente.

(14)

Neblina é a suspensão de partículas líquidas no ar, geradas por condensação do vapor de um líquido volátil. Na indústria, “a ocorrência da neblina de um agente químico é muito rara, pois a condensação do vapor no ar só pode ocorrer quando este fica saturado pelo vapor de um líquido, seguindo-se da diminuição da temperatura do ar, provocando, então, a

condensação do excesso de vapor presente” (TORLONI, 2003). As neblinas são partículas líquidas, entre

2 µm a 60 µm.

(15)

3. TAMANHO DE PARTÍCULAS

De acordo com o tamanho das partículas e a região do trato respiratório onde depositam, os contaminantes particulados podem ser classificados em inaláveis, torácicos e respiráveis. A Convenção Internacional ACGIH / ISSO / CEN de (1999), estabelece que os limites de exposição ocupacional (LEO’s) para materiais particulados devem ser especificados por fração de tamanhos das partículas.

Segundo a Convenção, estas frações são indicadas nas tabelas que se encontram no livreto de TLV’s da ACGIH.

(16)

Particulado Inalável

É a fração de material particulado suspenso no ar,

constituída por partículas de diâmetro aerodinâmico menor que 100 µm, capaz de entrar pelas narinas e pela boca, penetrando no trato respiratório durante a inalação. É apropriada para avaliação do risco

ocupacional associado com os materiais suspensos no ar que exercem efeito adverso quando

depositados no trato respiratório como um todo. (FUNDACENTRO – NHO 08).

(17)

Particulado Torácico

É a fração de material particulado suspenso no ar,

constituída por partículas de diâmetro aerodinâmico menor que 25 µm , capaz de passar pela laringe e entrar pelas vias aéreas superiores e penetrar nas

vias aéreas dos pulmões. É apropriada para avaliação do risco ocupacional associado com os materiais

suspensos no ar que exercem efeito adverso nas regiões traqueobronquial e de troca de gases. (FUNDACENTRO – NHO 08)

(18)

Particulado respirável

É a fração de material particulado suspenso no ar, constituída por partículas de diâmetro

aerodinâmico menor que 10 µm , capaz de penetrar além dos bronquíolos terminais e se depositar na região de troca de gases dos

pulmões, causando efeito adverso nesse local. (FUNDACENTRO – NHO 08)

(19)

Particulado total

É o material particulado suspenso no ar coletado em porta-filtro de poliestireno de 37 mm de diâmetro, de três peças, com face fechada e orifício para entrada do ar de 4 mm de diâmetro, conhecido como cassete. A coleta de particulado total deve ser utilizada somente quando não houver indicação específica para a coleta de particulado inalável, torácico ou respirável.

(20)

VOLTANDO AO NOSSO FOCO DE HOJE:

(21)

FUMOS

São partículas geradas termicamente, formadas por

condensação de vapores, em geral após volatilização de substância fundida, frequentemente acompanhada de reação química, tal como oxidação.

Exemplos:

• Fumos de Pb (chumbo) — soldagem de terminais de baterias;

(22)

https://www.google.com.br/search?q=fumos+met%C3%A1licos&biw=1680&bih=935&tbm=isch&imgil=IipuJCgoVyQyAM%253A%253BCaEVmJxZL_aulM%253Bhttp%25253A%25252F%25252Fwww.sitedasoldagem.co m.br%25252Fsms%25252F&source=iu&pf=m&fir=IipuJCgoVyQyAM%253A%252CCaEVmJxZL_aulM%252C_&usg=__ZsUqVMMbLM1CjphwEpScPVftBD4%3D&ved=0CEgQyjc&ei=F2IkVJiDEJOvyASq1YGQDA#facrc=_&img

dii=_&imgrc=dqUiwyoBtwHIZM%253A%3B8oPIQ-ivxFcXOM%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.nederman.com.br%252F~%252Fmedia%252FCampaigns%252FFront_page%252Fbr_solda.ashx%253Fmw%253D970%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.nederman.com.br%25 2F%3B940%3B343

(23)

Os fumos metálicos, são formados a partir de vapores e gases que se desprendem das peças em fusão, seja da superfície da peça, seja do eletrodo, do revestimento do eletrodo, de substâncias adicionadas à solda dentre

outros. Os vapores e gases, em contato com o oxigênio do ar, após resfriamento e condensação, oxidam-se

rapidamente, formando os fumos.

(24)

Passar este vídeo

(25)

NÉVOAS

Névoas são partículas líquidas produzidas por ruptura mecânica de líquido.

Ex.: névoa de tinta — resultante de pintura a pistola.

(26)

A exposição à névoa, por exemplo, ocorre na operação de pintura

à pistola.

Dependendo do pigmento da tinta, essa névoa pode conter metais

importantes do ponto de vista de saúde ocupacional, tais como: chumbo, cromo, entre outros.

https://www.google.com.br/search?q=n%C3%A9voas+risco+quimico&espv=2&biw=1680&bih=935&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=W2wlV

MXyFZD5yQTD0oHACA&ved=0CAYQ_AUoAQ#tbm=isch&q=pintura+a+pistola&facrc=_&imgdii=_&imgrc=38btD9obJ-

zOPM%253A%3BswkWEgF-Gc68qM%3Bhttp%253A%252F%252Fblog.habitissimo.com.br%252Fwp-content%252Fuploads%252Fsites%252F4%252F2014%252F01%252FDepositphotos_22662209_s2.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fblog.habitissi mo.com.br%252F2014%252F01%252F05%252Fcomo-usar-uma-pistola-de-pintura-para-pintar-moveis%252F%3B868%3B575

(27)

COLETA

O meio de coleta, os instrumentos utilizados, os procedimentos de avaliação são idênticos para fumos metálicos.

(28)

A névoa de óleo pode ocorrer em operações de pulverização.

A avaliação é feita utilizando como meio de coleta o filtro de fibra de vidro; e a análise

laboratorial é por absorção no infravermelho. (SALIBA, 2014)

(29)

https://www.google.com.br/search?q=n%C3%A9voas+risco+quimico&espv=2&biw=1680&bih=935&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=W2wlVMXyFZD5yQTD0oHACA&ved=

0CAYQ_AUoAQ#facrc=_&imgdii=_&imgrc=clL7hm-59LcT2M%253A%3BXOpf_UUGxcmC2M%3Bhttp%253A%252F%252Fdc401.4shared.com%252Fdoc%252FsyG9TCu_%252Fpreview_html_20ba5fba.jpg%3Bhttp%253A%252F% 252Fdc401.4shared.com%252Fdoc%252FsyG9TCu_%252Fpreview.html%3B587%3B391

(30)

Avaliação Ocupacional Dos Agentes Químicos

Duas etapas: levantamento de campo e análise das amostras em laboratório.

Os métodos do NIOSH, OSHA, FUNDACENTRO, entre outros, estabelecem o procedimento de coleta de dados no campo e análise laboratorial. Esses procedimentos devem ser interagidos e

seguidos rigorosamente de forma a minimizar os erros na quantificação. (SALIBA 2014)

(31)

É fundamental o reconhecimento dos riscos químicos pois é a base das avaliações

(32)

ETAPAS do reconhecimento:

O higienista deve realizar análise do processo; composição química dos produtos envolvidos; forma de contato, entre outras informações pertinentes.

A partir dessa análise, o técnico define o tipo de substância em que deverá ser realizada a avaliação

quantitativa e, por via de consequência, o método a ser aplicado.

(33)

Poeira metálica e fumos metálicos

Os efeitos da exposição a fumos ou poeiras metálicas estão condicionados ao tipo de substância presente. Assim sendo, dependendo do processo e das matérias-primas utilizadas, pode ocorrer a exposição a ferro,

manganês, zinco, chumbo, cromo, entre outros. Essas substâncias podem produzir pneumoconiose; doenças como saturnismo (chumbo) e manganismo; irritação; entre outras. (SALIBA 2014, PG. 164)

(34)

Limites de tolerância

A NR-15 estabelece limites de tolerância para os seguintes metais:

— Manganês: 5,0 mg/m3 (poeira)

e 1,0 mg/m3 (fumos) — Chumbo: 0,1 mg/m3

(35)

Os demais metais em forma de fumos, névoa ou poeira

não possuem limites fixados na NR 15.

Alguns metais são previstos no anexo 13 da NR-15 para fins de caracterização de insalubridade, por avaliação qualitativa. Exemplo: cromo, alumínio, entre outros. Desse modo, na avaliação quantitativa de fumos e

poeira metálica, muitas vezes é necessário recorrer aos limites internacionais, especialmente a ACGIH,

conforme previsto no subitem 9.3.5.1, letra C da NR-09.(SALIBA, 2014, p. 165)

(36)

ALGUNS LIMITES ACGIH

SUBSTÂNCIA LIMITE DE TOLERÂN CIA mg/m3 LIMITE CORRIGIDO PARA JORNADA DE TRABALHO BRASILEIRA* mg/m3

Fumos de cobre (fumos) 0,20 0,176

Níquel 1,5 1,32

Óxido de zinco (respirável) 2,0 1,76 Alumínio metal (respirável) 1,0 0,88 Ferro, óxido, poeira e fumos

(como Fe) 5,0 4,4

Cromo (metal e compostos de

Cr) 0,5 0,44

Estanho (metal) 2,0 1,76 Prata (metal) 0,1 0,088

(37)

INSTRUMENTOS DE COLETA

BOMBA GRAVIMÉTRICA https://www.google.com.br/search?q=BOMBA+GRAVIMETRICA&biw=1680&bih=935&source=lnms&tbm =isch&sa=X&ei=smokVLKoA4GcyATts4KYDw&ved=0CAYQ_AUoAQ#facrc=_&imgdii=_&imgrc=5rpC2iqA7T Fi0M%253A%3BtS1nkTDx8KAT7M%3Bhttp%253A%252F%252Fitest.com.br%252Fconfig%252Fimagens_co nteudo%252Fprodutos%252FimagensGRD%252FGRD_14_BDX- II.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fitest.com.br%252Fseguranca-e-medicina-do-trabalho%252Fbomba-de-amostragem-bomba-gravimetrica-de-poeira-e-fumos-metalicos-bdx-ii-.phtml%3B264%3B184

(38)

INSTRUMENTOS DE COLETA

FILTROS

https://www.google.com.br/search?q= FILTRO+PARA+COLETA+DE+POEIRA+E+ FUMOS+METALICOS+COM+CASSETE& biw=1680&bih=935&source=lnms&tb m=isch&sa=X&ei=oGskVJWhLJKoyATzp YDgDg&ved=0CAYQ_AUoAQ#facrc=_&i mgdii=_&imgrc=IXdUbiBKjYbZ1M%253 A%3BtNQg3ocnWJBKvM%3Bhttp%253 A%252F%252Fwww.visiolab.com.br%2 52Fwp-content%252Fuploads%252F2012%252 F07%252FFoto-criada-em-2012-07-26- %2525C3%2525A0s-10.58.jpg%3Bhttp%253A%252F%252F www.visiolab.com.br%252Fboletim- tecnico-01-amostragem-de-material- particulado-saturacao%252F%3B640%3B480

(39)
(40)

CALIBRADOR DE BOMBA

https://www.google.com.br/search?q=BOMBA+GRAVIMETRICA&biw=1680&bih=935&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=smokVLKoA4GcyATts4KYDw&ved=0CAYQ _AUoAQ#facrc=_&imgdii=_&imgrc=ujPMO937TiLk0M%253A%3BSEZS0axxNuqBDM%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.instrutemp.com.br%252Finstrutemp%252FAs sets%252FProdutos%252FGigantes%252Fcalibrador_bomba_gilibrator_gilair.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.instrutemp.com.br%252Finstrutemp%252Fprod uto%252F186%252Fcalibrador%252Bde%252Bbombas%252Bde%252Bamostragem%252Bgilibrator2%252Bgilian%3B200%3B200

(41)
(42)

FILME

(43)

FILTROS

Para fumos metálicos o meio de

coleta utilizado é o filtro de éster de

celulose de 0,8 µm de porosidade e

37 mm de diâmetro.

(44)

Na avaliação de fumo total, deve-se

utilizar filtro de PVC, 37mm de

diâmetro e 5,0 µm de porosidade

.

(45)

PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO *Fonte SALIBA ,2014

1ª Etapa — Preparação do filtro

Montar o filtro no porta-filtro ou cassete

apoiado no suporte de papelão ou na placa de prata. *

(46)

2ª Etapa — Amostragem de campo

• Calibrar a bomba na vazão adequada de 1,5 L/min a 4,0

L/min, dependendo do método utilizado (NIOSH ou OSHA), utilizando o calibrador.

• Instalar a bomba na cintura do trabalhador e prender o porta-filtro na gola da camisa do trabalhador.

(47)

• Acompanhar a amostragem de modo a observar e analisar o funcionamento da bomba; avaliando o possível

mascaramento da amostra; as principais fontes de geração de poluentes; medidas de controle existentes; medidas a serem adotadas; e possíveis interferências.

• O tempo de amostragem é definido em função da

sensibilidade do método analítico, quantidade de geração do poluente, entre outras.

• Após o término da coleta, marcar o tempo final e aferir a calibração da bomba para cálculo da vazão média.*

(48)

3ª Etapa — Laboratório

As amostras coletadas deverão ser enviadas

(49)

Análise da amostra

As amostras serão analisadas em laboratórios especializados por espectrofotometria de

absorção atômica ou espectrometria de emissão ótima por plasma. Método NIOSH 7303.

(50)

Tempo de coleta

O tempo de duração da coleta de cada amostra de ar deve ser o necessário para amostrar um

volume de ar adequado e obter uma quantidade suficiente de material particulado para análise.

(51)

VAZÃO MÉDIA

Qm = Qi + Qf

2

(52)

VOLUME AMOSTRADO

Va = Qm x ta 1000 sendo:

(53)

CONCENTRAÇÃO

C = ma mg/m3 Va C = Concentração do metal, mg/m³ ma = Massa do metal, mg. Va = Volume da amostragem, m³

(54)

Efeitos independentes

Comparar as concentrações dos metais com os seus respectivos limites de tolerância.

Ex:

CPb = 0,8 mg/m³ L.T = 0,1 mg/m³

(55)

Efeitos combinados:

Quando possuo mais de uma substância em minha amostra e essas substâncias tiverem efeitos

tóxicológicos similares sobre o mesmo sistema orgânico ou órgão.

EC= É o somatório dos efeitos independentes, isto é, da concentração de cada substância, dividida pelo respectivo limite de tolerância.

(56)

EXEMPLO

Concentração de chumbo = 0,08 mg/m³ LTPb = 0,1 mg/m³ CRPb = 0,08 = 0,8 mg/m3 0,1 Concentração de manganês = 0,7 mg/m³ LTMn = 1,0 mg/m³ CR Mn = 0,7 = 0,7 mg/m3 1,0

(57)

EC

EC = 0,8 + 0,7

EC = 1,5, ou seja:

O valor do somatório das frações é superior a 1, significa que o limite foi ultrapassado.

(58)

EXEMPLO PRÁTICO

Em uma operação de soldagem , foi realizada a coleta de fumos metálicos, mediante os seguintes dados:

— Tempo de amostragem = 220 min — Vazão média = 1,5 L/min

— Resultado das análises: Ferro = 0,75 mg

(59)

— Volume Amostrado

Va = Qm x Ta = 1,5 x 220 = 0,33 m3

(60)

— Concentração

C = Massa da Substância Va Concentração de ferro = 0,75 mg = 2,27 mg/m3 0,33 m3 Concent. de manganês = 0,22 mg = 0,667 mg/m3 0,33 m3

(61)

— Efeitos combinados

Os limites de tolerância das substâncias avaliadas são: — ferro (Fe) = 4,4 mg/m3

( ACGIH corrigido para jornada de trabalho brasileira) Cfe = 2,27

— manganês (Mn) = 1,0 mg/m3 – para fumos CMg = 0,67

EC = 2,27/ 4,4 + 0,67/1 EC = 1,18 > 1

(62)

ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO

• DEFINIR FORMA DE AMOSTRAGEM

• DEFINIR TIPO DE AMOSTRAGEM • DEFINIR O GHE

• Pessoal • Da área

• Amostragem completa da jornada com uma única amostra.

• Amostragem completa da jornada com várias amostras consecutivas.

• Amostragem consecutiva em tempo parcial da jornada • Amostragem parcial da

jornada com amostras curtas

(63)

GHE

O grupo homogêneo de exposição corresponde a um grupo de trabalhadores que ficam expostos de modo semelhante, de forma que o resultado da avaliação da exposição de qualquer trabalhador ou do grupo seja representativa da exposição do restante dos

trabalhadores do mesmo grupo (Instrução Normativa n. 1 de 20.12.95 do MTE, DOU de 4.1.1996).

(64)

— Estratégia de avaliação

Consiste em definir: • os tipos de amostras;

• período e dias de coleta; • tempo de cada coleta; • o número de amostras;

• o tratamento estatístico dos dados por meio de cálculo de probabilidade de risco e limites de confiabilidade.

(65)

Estratégia de amostragem

De acordo com Fantazzini e Filho (2010): “As amostras podem ser aleatórias ou

tendenciosas (quando se tem um objetivo definido, por exemplo pesquisa de valor teto ou valor máximo).

A maioria dos outro momentos amostrais devem ser aleatórios, tanto quanto possível.

(66)

NIOSH

http://www.cdc.gov/niosh/docs/77-173/pdfs/77-173.pdf

(67)

AMOSTRAGEM LONGA DURAÇÃO

a) Amostragem única durante toda a jornada de trabalho — Tipo A

A coleta da amostra é realizada durante toda a jornada de trabalho, considerando o tempo de exposição igual a 8 horas (jornada

(68)

b) Amostragem consecutiva durante toda a jornada — Tipo B

São coletadas amostras consecutivas durante toda a jornada de trabalho.

É mais recomendada, pois permite detectar

melhor a concentração acidental e as variações durante a jornada.

(69)

c) Amostragem única em tempo parcial da jornada — Tipo C

Nesse tipo, a coleta é realizada em parte da jornada de trabalho, sendo recomendado o

tempo de medição de 70% a 80% da jornada de trabalho. O valor da concentração pode ser

extrapolado para o restante da jornada desde que a exposição seja similar.

(70)

d) Amostragem consecutiva tempo parcial — Tipo D

Esse tipo de coleta é idêntica ao tipo B; no entanto, o tempo de medição é inferior à jornada de trabalho.

(71)

e) Amostragem aleatória durante a jornada — Tipo E

São feitas de maneira aleatória durante a

jornada de trabalho, e os dados obtidos serão tratados estatisticamente por meio da

distribuição log normal, conforme

recomendação do estudo de Leidel Busch e Lynch.

(72)

Devido aos custos de avaliação dos agentes

químicos (filtros, analises químicas , etc), no Brasil, a maioria das coletas são feitas por meio de

amostragem única em tempo inferior à jornada de trabalho (Tipo C).

Nesse tipo de coleta, é necessário analisar criteriosamente o tempo de exposição do trabalhador ao agente durante a jornada de trabalho com o objetivo de determinar a

(73)

Mais OBSERVAÇÕES sobre amostragem

Amostragem de curta duração

É aquela realizada em um período de até 15 minutos. Fornece como resultado a concentração média relativa a esse período.

É utilizada principalmente para verificar se

o limite de tolerância de curta duração estabelecido na ACGIH foi ultrapassado.

(74)

Amostragem instantânea

É aquela realizada em um período máximo de 5 minutos. Fornece como resultado a

concentração instantânea da substância. É utilizada principalmente para verificar se o valor máximo permitido ou valor-teto foi ultrapassado. (SALIBA, 2014, p. 139)

(75)

Amostragem ambiental

Ao contrário das amostragens anteriores, que são realizadas no nível respiratório dos trabalhadores, a avaliação ambiental é realizada no ambiente de

trabalho e fornece como resultado a concentração da substância nesse local. É utilizada principalmente para verificar a eficiência de medidas de controle

existentes, tais como ventilação local exaustora ou diluidora. (SALIBA, 2014, p. 139)

(76)

Unidades de medida

Os limites de tolerância para exposição à poeira, são expressos em mg/m3.

(exceto asbestos que é quantificado por fibras)

Ou seja, a massa retirada do filtro dividida pelo volume amostrado.

Assim sendo, na avaliação quantitativa, temos que determinar os seguintes parâmetros:

(77)

vazão da bomba em L/min e o tempo de

amostragem (Ta) em minutos, o volume obtido na fórmula será expresso em litros. Para

transformar esse volume em m3, divide-se o resultado obtido por 1.000. Assim, temos:

Va = Q x Ta

(78)

Concentração

A concentração de poeira em mg/m3 é obtida pela seguinte fórmula: C = m Va Sendo: C = concentração de poeira m = massa da amostra em mg Va = volume amostrado em m³

(79)

Parte Por Milhão — ppm

Essa unidade é muito utilizada para gases e

vapores. O ppm é a concentração expressa em volume/volume.

(80)

Considere o cubo de 1m³ de volume e o cubo de 1cm³de ar em seu interior, o valor da concentração em PPM é igual a:

(81)

Transformação de mg/m³ para ppm

Conversão das fórmulas

—ppm = 24,45 x mg/m3

PM sendo:

PM = peso molecular da substância ppm = parte por milhão

(82)

Transformação de ppm para mg/m³

mg/m

3

= ppm x PM

(83)

Exemplo:

Transformar 5 ppm de Benzeno (C6H6) em mg/m³ C – carbono

H - Hidrogênio

Dados: Peso atômico — C = 12 g/mol — H = 1 g/mol

PM = 12 x 6 + 1 x 6 = 78 g

mg/m3 = 5 x 78 = 15,95 mg/m3

(84)

TABELA PERIÓDICA

https://www.google.com.br/search?q=tabela+peri%C3%B3dica&biw=1680&bih=935&tbm=isch&imgil=ZuJerfTCkKRdKM%253A%253BHUyouL2DKogj _M%253Bhttp%25253A%25252F%25252Fnoticias. universia.com.br%25252Fvida-universitaria%25252Fnoticia%25252F2012%25252F09%25252F13%25252F966195%25252Faprenda-tabela-periodica-com-harry-potter.html&source=iu&pf=m&fir=ZuJerfTCkKRdKM%253A%252CHUyouL2DKogj_M%252C_&usg=__qWJlPYDFQ6Qi2RDcG422WVcDHSw%3D&ved=0CCYQyjc&ei=hLIqVKXSI5eqggSn1YH4Dw#facrc=_& imgdii=_&imgrc=C-43JenCAsnWwM%253A%3Bsg8cmXN2J4H7YM%3Bhttps%253A%252F%252Fwww.10emtudo.com.br%252F_img%252Fupload%252Fartigo%252Fartigo_10_6.g if%3Bhttps%253A%252F%252Fwww.10e mtudo.com.br%252Fartigo%252Fhistoria-da-tabela-periodica%252F%3B750%3B486

(85)

Brief & Scala

A adoção dos limites de tolerância da ACGIH devem ser corrigidos com base na fórmula Brief & Scala, vez que a

jornada de trabalho no Brasil é de 8 horas diárias e 44 horas semanais, enquanto que os limites da ACGIH são para jornada de 8 horas por dia e 40 horas semanais. (SALIBA 2014)

O fator de redução do limite de tolerância Brief & Scala é o seguinte:

FR = 40 x 168 - h (72)

(86)

Brief & Scala

sendo:

FR = fator de redução

h = jornada de trabalho em horas

Exemplo:

O fator de redução do limite da jornada de trabalho de 40 horas semanais para 44 horas semanais é:

FR = 40 x 168 - 44 = 0,88

(87)

Volume amostrado

Va = Q x Ta

Sendo:

Va = volume amostrado

Q = vazão média durante a amostragem Ta = tempo de amostragem em minutos

(88)

EXERCÍCIOS

Foi realizada avaliação quantitativa de fumos de chumbo em um funcionários obtendo-se o

resultado de laboratório de 0,02 mg (massa de chumbo na amostra).

O tempo de coleta foi de 250 minutos; A vazão da bomba = 1,5 l/min.

(89)

DADOS

Q = 1,5 l/min Ta = 250 min

Massa Pb = 0,02mg

(90)

RESOLUÇÃO

Va – VOLUME AMOSTRADO

Va = Q X T Va = 1,5 X 250 1000 1000 Va = 0,375 m³

(91)

Concentração

C = M V C = 0,02 mg 0,375 m³ C = 0,0533 mg /m³ L.T. = 0,1mg/m³ C < L.T.

(92)

Informações adicional sobre o Chumbo

O chumbo é um metal de cor cinza azulado, muito mole e maleável, que funde a uma temperatura de 327 graus centígrados. Em temperaturas superiores a 500 graus centígrados, o chumbo evapora-se

produzindo a contaminação do ar nos ambientes de trabalho, por meio do chamado fumo metálico, que é uma forma de poeira muito fina.

(93)

Durante os trabalhos de reforma de baterias os trabalhadores podem intoxicar-se de

três formas:

Respirando a “fumaça” de chumbo: ao derreter a sucata de chumbo, soldar terminais, confeccionar pente e pinos, o chumbo evapora formando fumos metálicos. (FUNDACENTRO, 2001)

(94)

Respirando “poeira” de chumbo: há geração de poeira na abertura de caixas de baterias, manuseio de sucata, moagem de chumbo, montagem de placas e varrição de pisos e bancadas, há geração de poeira.

(95)

Alimentando-se ou fumando nos ambientes de trabalho: as mãos sujas de chumbo contaminam os alimentos e o cigarro. A água potável, copos e as vasilhas também podem ser contaminados pela poeira do ambiente de trabalho.

(96)

FORMAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO DA INTOXICAÇÃO POR CHUMBO

Sistemas de Exaustão Local Exaustora em Bancadas de Trabalho –:

Serviços de soldagem e fundição de chumbo devem possuir coifa com sucção ao fundo e não sobre a bancada.

Serviços de montagem de placas de baterias e demais serviços que geram poeira devem possuir grelha na bancada para a coleta das partículas e sistema

de sucção ao fundo.

(97)

As bancadas de trabalho com sistemas de exaustão devem ser fechadas nas laterais para aumentar a eficiência de sucção do exaustor.

É de vital importância que o captor (coifa) possua também um visor de vidro ou acrílico, na frente, na altura do rosto

do trabalhador, para dessa forma evitar que ele respire o chumbo sob forma de poeira ou fumo antes que

o mesmo seja sugado pelo sistema.

Coifas suspensas sobre as bancadas de trabalho e com o trabalhador posicionando entre a coifa e a bancada não oferecem nenhuma proteção.

(98)

Exemplo de bancada de trabalho com sistema de exaustão e sucção posicionado ao fundo

(FUNDACENTRO 2001)

Este tipo de cabine é

recomendado para trabalhos de soldagem no qual há

geração de fumos de chumbo quando ele é fundido.

(99)

Exemplo de bancada de trabalho para execução de montagem de baterias e placas, com gaveta

coletora de resíduos:

Esse tipo de cabine é recomendado para trabalhos nos quais há geração de poeira.

(100)

Modelo de sistema de exaustão para fornos e panelas de fusão de chumbo:

As coifas para esse tipo de trabalho devem possuir sucção ao fundo. O trabalhador jamais deve ficar

posicionado debaixo da coifa (captor). Os locais onde ficam as fôrmas com chumbo quente devem também dispor de sistema de exaustão, evitando,

dessa forma, que o chumbo, ainda quente, evapore para o ambiente de trabalho e contamine o trabalhador. (FUNDACENTRO, 2001)

(101)

Exemplo de esmeril com sistema de exaustão (FUNDACENTRO 2001)

Os serviços de acabamento dos

terminais e demais componentes da bateria, utilizando esmeril, devem ser feitos com o equipamento dotado de exaustão e o rebolo deve ficar quase totalmente enclausurado pela coifa. Dessa forma a poeira gerada não contaminará o trabalhador e o

ambiente.

O esmeril deve dispor também de uma base grelhada para apoio da peça a ser trabalhada.

(102)

Escolha da máscara

Na abertura e manuseio de sucatas, montagem de placas e varrição, há geração de poeira.

Na soldagem, confecção de pente, fusão de chumbo, formam-se fumos metálicos.

Na carga e recarga de baterias, há geração de névoas de ácido sulfúrico.

(103)

Portanto os trabalhadores devem utilizar máscara com FILTRO MECÂNICO TIPO P2 quando houver

exposição a POEIRA, FUMO METÁLICO E/OU NÉVOA ÁCIDA. FUNDACENTRO 2001).

(104)

Observação Importante:

Não se deve utilizar a máscara colocando um pano entre o rosto e o equipamento.

Dessa forma, o tecido permite que ocorra vazamento de chumbo para a área interna da máscara, contaminando o trabalhador (FUNDACENTRO 2001)

(105)
(106)

Referencias bibliográficas

Brasil, Fundacentro. Norma de Higiene Ocupacional- NHO – 08, 2009 Brasil, Fundacentro. O Chumbo e as formas de controle. 2001

FANTAZZINI, Mário Luiz e FILHO, Anis Saliba. Estratégia de amostragem: gestão das exposições na higiene ocupacional. Revista da Associação de Higienistas OcupacionaisJul.2010.

SALIBA, Tuffi Messias. Manual prático de avaliação e controle de poeiras e outros particulados. LTR. 2014

SALIBA, Tuffi Messias. Manual prático de Higiene Ocupacional e PPRA. LTR. 2014

Referências

Documentos relacionados

1º Elevar a linha de expansão 0,2 metros acima da unidade condensadora antes de ir para a unidade evaporadora, quando a evaporadora estiver abaixo da condensadora. 21).. 2º

O guarda-chuva que abrigou e abriga tal identidade (neste caso, sexual) não foi – e não é – tão amplo a ponto de abranger uma multiplicidade diversa ou estranha; vale dizer, uma

Objetivo de aprendizagens e desenvolvimento: (EI02TS01) Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais, para acompanhar diversos ritmos de música.. Aproveitem esse

Em 2019, Portugal importou 9,8 mil toneladas de espadarte, quase o triplo das capturas efetuadas pela frota pesqueira nacional e mais de 11,4 vezes o volume de capturas

ACTIVIDADE DEPORTIVA FEDERADA As federacións galegas no cumprimento das súas funcións de promoción das súas modalidades deportivas así como da organización de

Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação 40º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Curitiba - PR – 04 a 09/09/2017.. 10 A

A Prova Geral de Conscienciologia, promovida pelo CEAEC Tertuliarium, é o exame téc- nico, anual, livre e gratuito, ao modo de teste de conhecimentos gerais, submetida aos

Instalações de bem-estar estão presentes em toda a Eslovênia – não são apenas os famosos spas do país (alguns com uma tradição que remonta há vários séculos) que