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Informativo do Semapi

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE ASSESSORAMENTO, PERÍCIAS, INFORMAÇÕES

E PESQUISAS E DE FUNDAÇÕES ESTADUAIS DO RS

Não esqueceremos!

Ato vem sendo realizado todo dia 20 do mês

Para marcar mais um aniversário do dia 20 de dezembro de 2016, quando a base aliada do governo Sartori (PMDB) autorizou a extinção das fundações estaduais, mais uma vez foi realizado um ato de repúdio intitulado Não Esqueceremos. A atividade aconteceu no dia 19 de maio, no Largo Glênio Peres, no centro da capital, dando mais visibilidade ao evento, já que os anteriores aconteciam na Praça da Matriz.

Trabalhadores e trabalhadoras das fundações tiveram uma motivação ainda maior nesta oca-sião: a notícia de que o Ministério Público de Contas (MPC) pediu ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), por meio de uma medida cautelar, que seja suspensa a extinção de seis das entidades. O procurador Geraldo Costa da Camino disse que são necessários estudos detalhados sobre os motivos para o fechamento das instituições, além de uma demonstração concreta de que a medida realmente atende ao interesse público.

Na ocasião, foram exibidos alguns rostos dos traidores do Rio Grande (deputados, governador e vice), e representantes das instituições pude-ram esclarecer à população a motivação do movimento. A vereadora Sofia Cavedon (PT) e o presidente da Central Única dos Trabalhadores

(CUT-RS), Claudir Nespolo, também participa-ram da mobilização e ajudaparticipa-ram a dar ainda mais força ao protesto.

Além das fundações representadas pelo SEMAPI - Fundação de Recursos Humanos (FDRH), Fundação Zoobotânica do RS (FZB), Fundação de Ciência e Tecnologia (CIENTEC), F u n d a ç ã o E s t a d u a l d e P l a n e j a m e n t o Metropolitano (Metroplan) e a Fundação de Economia e Estatística (FEE) –, tiveram sua extinção autorizada a Fundação Piratini (TVE e FM Cultura) e a Companhia Riograndense de Artes Gráficas (Corag), que sempre está presen-te nos propresen-testos, junto com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de Porto Alegre.

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Mediação pelo TRT

As negociações sobre as instituições que tiveram sua extinção autorizada pela Assembleia Legislativa no dia 20/12/2016 (quando os depu-tados estaduais aprovaram o Projeto de Lei 246/2016) serão mediadas pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A decisão foi toma-da em reunião realizatoma-da no dia 25 de abril, que discutiu o caso da extinção da FDRH entre governo, Frente Jurídica em Defesa das Fundações e os sindicatos envolvidos – incluindo o SEMAPI.

No debate, a Frente Jurídica destacou que o governo não apresentou todas as informações necessárias para se formular uma contrapropos-ta sobre as demissões, como por exemplo quem são os trabalhadores e as trabalhadoras estáveis e qual economia resultaria com os desligamen-tos, já que o governo vai ter que manter estes servidores. “Precisamos saber exatamente os dados financeiros para ver se realmente há alguma economia com as extinções, como havia sido defendido pelo Piratini.”

O governo, no entanto, deixou claro que a extinção dessas instituições não é uma questão de economia, mas de eliminação de atividades que não interessam para o governo. Que a vontade do Piratini é passar algumas atividades para a iniciativa privada e que os considerados estáveis pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) irão continuar algumas atividades das entidades extintas. Para Mara Feltes, diretora do SEMAPI,

Houve uma fraude no dia da votação na Assembleia Legislativa, porque, para justificar as extinções, os

deputados da base aliada ao governo usaram a questão econômica.

“O que foi dito para a socioadade foi que a extinção dessas instituições daria uma economia crucial para o Estado, que está numa crise financeira grave.” Mara disse que, inclusive, números sobre uma suposta economia foram apresentados pelo governo na mídia, que ven-deu essa ideia para a população.

Como o Estado alegou que os sindicatos deveriam negociar apenas a questão das demis-sões, que os temas econômicos e funcionais das instituições dizem respeito apenas ao próprio governo, criou-se um impasse, e o governo sugeriu que as negociações fossem mediadas pelo TRT. Essa foi uma proposta aceita pela Frente Jurídica e pelos sindicatos.

Encaminhamentos

Negociação com o governo realizada no dia 25 de abril

No dia 19/05, a Frente Jurídica em Defesa das Fundações e o SEMAPI entregaram documento assinado pelas instituições na Procuradoria Geral do Estado (PGE). O objetivo é dar encami-nhamento à mediação pelo TRT-4 atendendo ao que foi deliberado em reunião de negociação com o governo no dia 25 de abril. No dia 20 de junho, esperamos fazer um ato ainda maior. Contamos com a participação de todos e todas.

Salientamos que, graças aos sindicatos, que entraram com liminar para que ninguém fosse demitido sem negociação coletiva, é que as fundações conseguiram resistir e provar que nunca foi por uma questão financeira, mas por uma visão de governo entreguista e retrógrada. Não esqueceremos!

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Deputados que votaram das fundações

Conheça os deputados e deputadas que foram contra o projeto de extinção das fundações

Adão Villaverde (PT) Altemir Tortelli (PT) Edegar Pretto (PT) Jeferson Fernandes (PT) Luiz Fernando Mainardi (PT)

Miriam Marroni (PT) Nelsinho Metalúrgico (PT) Stela Farias (PT) Tarcisio Zimmermann (PT) Valdeci Oliveira (PT)

Zé Nunes (PT) Ciro Simoni (PDT) Eduardo Loureiro (PDT) Enio Bacci (PDT) Juliana Brizola (PDT)

Marlon Santos (PDT) Luís Augusto Lara (PTB) Ronaldo Santini (PTB) Juliano Roso (PCdoB) Manuela d`Ávila (PCdoB

Pedro Ruas (PSOL) Bombeiro Bianchini (PPL) Regina Becker Fortunati (REDE)

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Cadê seu representante?

A memória da maioria da população sobre qual candidato escolheu na última eleição muitas vezes falha. Portanto, faço a pergunta: cadê seu representante? O questionamento chega por-que, nas próximas semanas, deputados (as) federais e senadores (as) vão definir, sem nenhum exagero coloquial, nosso futuro. Estão na pauta da Câmara a Proposta de Emenda à Constituição sobre a reforma da Previdência e o Projeto de Lei sobre a reforma trabalhista. Estas propostas nos levarão a patamares de proteção social do início do século XX, caso sejam aprova-das.

Sob o falso pretexto de rombo na Previdência Social, a reforma pretendida fará com que os trabalhadores só se aposentem a partir dos 65 anos de idade para homens e 62 para mulheres, com contribuição mínima de 25 anos. O valor do teto irá somente para o “felizardo” que contribuir por 40 anos. Há ainda a inviabilização da apo-sentadoria especial para atividades insalubres ou perigosas e a alteração da aposentadoria para agricultores familiares, pescadores e

ARTIGO

Juliano Pörsch

Diretor Colegiado do SEMAPI

Artigo publicado originalmente no jornal Zero Hora do dia 27/04/2017

indígenas, bem como mudança nos valores de pensões e Benefícios de Prestação Continuada (BPC). Assim, voltaremos a ver cada vez mais mazelas dos Estados liberais.

Na mesma onda de retirada de direitos, as alterações previstas para a CLT trarão aumento nas horas trabalhadas, possibilitando jornadas de até 12 horas/dia. Neste quadro, estima-se trabalhar até 43 dias a mais por ano, diminuindo o valor pago por hora e congelando salários. Ocorrerá o aumento vertiginoso de contratos temporários e de tempo parcial, que diminuirão direitos. Esta “modernização” é um saque dos direitos, que deixará os trabalhadores mais pobres, os empresários mais ricos e os desem-pregados, na mesma situação.

Caro cidadão, não esqueça que seu represen-tante federal recebe apoio de seu vereador, de seu prefeito e de seu deputado estadual. Faça sua opinião chegar até eles. Não se iluda, não há meio termo: ou eles votarão pelos nossos direitos e de nossos filhos, ou com este governo entre-guista, com as federações de empresários e banqueiros, para você pagar o pato.

Sob a batuta de Rodrigo Maia (PMDB), a reforma trabalhista foi aprovada pela Câmara dos Deputados no dia 26 de abril. Projeto deve ir à votação no Senado.

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No dia 15 de maio, o SEMAPI esteve reunido com o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul (Amapergs Sindicato), Flávio Berneira, junta-mente com o presidente da Associação dos Fun-cionários da FASE (AFUFE), Edgar Sperrhake, para selar a unificação da luta pela aposentado-ria especial não só para agentes penitenciários, como também para socioeducativos.

A emenda que incluía os agentes socioeduca-tivos na aposentadoria especial não foi acatada pelo relator, ficando de fora da proposta da Reforma Previdenciária, que deve ir a Plenário nos próximos dias. Por isso, precisamos unir forças para barrar essa reforma que vai ser prejudicial não só para os servidores da FASE, como para todos os trabalhadores e trabalhado-ras deste país.

SEMAPI na luta pela aposentadoria especial da FASE

Entre os dias 8 e 12 de maio, aconteceu a Semana Interna de Prevenção de Acidentes (SIPAT) da empresa Toque & Fale, de Campo Bom. O SEMAPI foi um dos apoiadores do evento, promovendo a palestra da Vida Urgente, da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, que busca conscientizar sobre a preservação e a valorização da vida.

Entre as atividades realizadas, estavam apresentações e orientações sobre assédio moral, segurança do trabalho, doenças ocupa-cionais, entre outros. A SIPAT é um evento anual obrigatório nas empresas instaladas no Brasil, segundo a legislação trabalhista, e deve ser organizada pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

SEMAPI apoia SIPAT da

empresa Toque & Fale

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O Sindicato participou, no dia 16 de maio, da audiência pública para tratar do impasse a respeito do campus central da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). De acordo com o contrato firmado em 2013 entre a Universidade e a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), o prédio 11 do campus central seria cedido para a UERGS, mas, em contrapartida, a instituição deveria oferecer um espaço para treinamento dos funcionários da Companhia.

A audiência pública, proposta pelo deputado Juliano Roso (PCdoB), teve como objetivo principal fazer pressão para que sejam liberados pelo governo do Estado os recursos a que a UERGS tem direito - via emenda constitucional de 2012 - para que sejam construídas novas salas de aula no campus. O debate começou depois que a CEEE continuou utilizando alguns espaços que estavam destinados à Univer-sidade, o que levou os estudantes a ocupar o prédio 11, como forma de protesto.

Todos os presentes fizeram questão de destacar que não há nenhum conflito entre trabalhadores e trabalhadoras da UERGS e da CEEE, e que, durante a ocupação, os funcioná-rios estavam ao lado dos estudantes, inclusive. A reitora da Universidade, Ariza Luz, destacou a importância dessa verba para a instituição, e a diferença que o montante pode fazer na estrutura da entidade. A presidente da Associação dos

Docentes da UERGS (ADUERGS), Ana Accorsi, informou que no campus central são ministrados seis cursos de graduação e três de especializa-ção, além de diversos cursos de extensão e mais de 50 pesquisas. “É muito importante que a Administração também fique junto”, destacou, já que hoje a Reitoria fica num prédio alugado fora do campus.

O diretor do SEMAPI e trabalhador da UERGS, Sandro Moscardini, disse que é preciso entender que este processo de desmonte do Estado já vem ocorrendo há um tempo, incluindo a autorização, pelo governo, da extinção das fundações – mesmo processo que agora a CEEE vem enfrentando. Ele destacou a importância dos estudantes na construção deste debate, o que resultou nesta Audiência Pública. A repre-sentante do Diretório Central dos Estudantes

Fotos: Guerreiro/AL

Audiência Pública em defesa do

patrimônio da UERGS

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(DCE), Laura Ramos, lembrou que há anos a UERGS está na Assembleia Legislativa reivindi-cando melhorias para a instituição. “Precisamos fortalecer a UERGS e o Campus Central, que é nossa referência."

O deputado estadual Tarcisio Zimmermann (PT) disse que o governador fez uma campanha de que seu partido era o Rio Grande e, agora, não consegue gerir o próprio governo. “Há um desejo efetivo de fragilizar a UERGS e patrocinar seu desmonte”, afirmou. “A luta pela educação é a luta pela igualdade de oportunidades”, acres-centou o deputado Pedro Ruas (PSOL), citando Darci Ribeiro. A deputada Zilá Breitenbach (PSDB) salientou que essa é uma discussão importante e uma luta de todos, sem partido, enquanto o deputado Jeferson Fernandes (PT) também reforçou que é preciso unir forçar para defender a UERGS, que é patrimônio do povo gaúcho.

Rubia Pereira, representante de base do SEMAPI e presidente da Associação dos Funcionários, enfatizou que não há consenso sobre a utilização do Campus Central, “mas que é a opção que temos e precisamos lutar por ela”.

A professora Sandra Lemos destacou que, mesmo com os desmandos deste governo, a UERGS está crescendo e devemos ter muito orgulho dela. “Nós vestimos a camisa e lutamos contra esse projeto que está se delineando não só em nível estadual, como também nacional, para diminuir o acesso ao ensino público.”

Representando a Secretaria de Desenvol-vimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (SDECT), Vinicius Winter disse ter sabido apenas no dia anterior sobre a verba de R$13,5 milhões (sendo que R$3,5 milhões já estão depositados), a que a Universidade tem direito e, por isso, não conseguiu justificar a dificuldade na sua liberação. Dessa forma, os presentes decidiram, como encaminhamento, que será pleiteada uma audiência com o secretá-rio da SDECT, Márcio Biolchi, via Comissão de E d u c a ç ã o e t a m b é m v i a C o m i s s ã o d e Segurança.

O Sindicato vai continuar acompanhando essa situação, sempre lutando contra o desmon-te do Estado e em defesa da educação pública de qualidade.

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O seminário “A Dívida dos Estados, a Lei Kandir e o Regime de Recuperação Fiscal” foi realizado no dia 5 de maio, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa. O evento foi uma proposição do presidente da Casa, o depu-tado Edegar Pretto (PT), buscando debater a compensação das perdas dos Estados por causa da Lei Kandir, que desonerou as exportações do ICMS, principal tributo da arrecadação estadual.

Minas Gerais foi um dos Estados que entrou na Justiça buscando reaver as perdas acumula-das desde 1996, data da promulgação da Lei. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a União deve ressarcir os Estados e, baseado nisso, o governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), reivindica que, enquanto é feito o cálculo de quanto tem a receber pela Lei Kandir, o Estado fique sem pagar as parcelas da dívida com a União. O Rio Grande do Sul, como tam-bém é devedor, está junto com Minas e outros 14 Estados na luta pelo ressarcimento que lhe é de direito.

O deputado mineiro Tadeu Leite (PMDB) destacou que a discussão sobre as perdas com a Lei Kandir não tem partido: "É do povo gaúcho, mineiro e brasileiro." Ele também se disse contra o Regime de Recuperação Fiscal proposto por Temer (PMDB): “não é privatizando tudo que vamos resolver a crise". Tadeu também fez questão de frisar que é contra as reformas Trabalhista e Previdenciária, "que em grande parte são danosas para a população".

Representando o governador do Estado, o Secretário Adjunto da Fazenda, Luiz Antônio Bins, salientou que existe a responsabilidade da União na crise dos Estados, e que o recebimento da compensação da Lei Kandir seria uma boa saída para o Rio Grande do Sul. Bins ainda destacou que é preciso rever o contrato da dívida com o governo federal.

O presidente da Afocefe Sindicato dos Técnicos Tributários, Carlos De Martini Duarte, disse que "o discurso da crise serve hoje para tirar salários e precarizar os serviços públicos." Ele afirmou que é realmente muito importante o debate sobre a Lei Kandir, mas que devemos discutir também as isenções e as sonegações fiscais. Representando a CUT-RS, Marizar Mello concorda que o discurso da crise precisa ser desconstruído, e frisou que a Central é contra o desmantelamento do Estado gaúcho e nacional.

O assessor técnico institucional da Assem-bleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Paulo Duarte (PDT), também participou do evento representando seu Estado. O deputado Edegar Pretto encerrou o seminário convidando todos e todas a assinar a petição pública para apoiar o ressarcimento das perdas da Lei Kandir. A peti-ção pode ser acessada no link:

http://www2.al.rs.gov.br/inscricoes/inscricao_ lei_kandir.asp.

SEMAPI participa de seminário para

discutir a Lei Kandir

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Entendendo a Lei Kandir

Em 1996, o governo federal promulgou a Lei Complementar nº 87/96, conhecida como Lei Kandir. Através dela, os Estados deixavam de poder tributar produtos primários e semielabora-dos destinasemielabora-dos à exportação. O prejuízo para Estados exportadores, como o Rio Grande do Sul, foi enorme.

A regulamentação que prevê a compensação dos Estados pela União nunca foi realizada. Com isso, a perda do RS chega a R$ 43 bilhões. Por provocação dos Estados, o STF determinou, por onze votos a zero, que o Congresso deve, no prazo de 12 meses, regulamentar a compensa-ção das perdas.

Enquanto isso, o Rio Grande do Sul deve para a União e paga todos os meses uma conta absurda. Por isso, a compensação das perdas da Lei Kandir representaria um enorme alívio nas contas, e o governo Sartori não teria mais como sustentar a farsa de que é preciso extinguir fundações e atrasar salários para combater a crise no RS.

* Por ano

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No dia 28 de abril, o Rio Grande do Sul e o Brasil deram uma grande demonstração de força e unidade com a Greve Geral que parou o país. Em diversas cidades do Estado, incluindo Porto Alegre, não houve transporte público, empresas fecharam, bancos pararam, lojas não abriram - e as que abriram, não tiveram clientes.

Manifestações foram realizadas em diversos pontos do Estado e, na capital, um grande ato reuniu mais de 30 mil pessoas marchando pelas ruas contra as reformas de Temer.

A categoria do SEMAPI também está de parabéns, pois muitos trabalhadores e trabalha-doras da sua base participaram ativamente das mobilizações. O Sindicato se dividiu em várias frentes, inclusive no interior do Estado, atuando como protagonista nesta grande greve. Diversas fundações estaduais, principalmente as que estão sob ameaça de Sartori, se reuniram em frente à Fundação de Ciência e Tecnologia (CIENTEC) desde as primeiras horas da manhã. Na Fundação de Economia e Estatística (FEE), servidores e servidoras se concentraram em frente à sede da Casa, para depois se juntar aos manifestantes na CIENTEC.

Com a FEE, trabalhadores e trabalhadoras saíram em caminhada em direção à Esquina Democrática, onde se encontraram com os

municipários. Depois, diversas outras categorias chegaram e ajudaram a engrossar o coro contra as reformas do governo ilegítimo. Por volta das 14h, os manifestantes realizaram uma grande marcha que passou pelo Túnel da Conceição e terminou no Largo Zumbi dos Palmares.

Salientamos ainda a participação de trabalha-dores e trabalhadoras da ASCAR-EMATER/RS, que se mobilizaram não só no Escritório Central, na capital, como em todo o interior do Estado. A categoria do setor privado também está de parabéns, pois está sempre junto na luta em defesa dos direitos daqueles que são os mais suscetíveis aos excessos dos patrões.

Destacamos a diversidade desta greve, já que não foi um evento só de sindicatos, movimentos sociais, centrais sindicais, estudantes. Foi uma greve do povo, que uniu a população contra a perda de direitos da classe trabalhadora. A sociedade parece ter se dado conta de que a reforma trabalhista e a reforma previdenciária vão acabar com a CLT e a aposentadoria. Legítima e necessária, essa greve deve entrar para a história, mas a luta não acabou: precisa-mos barrar esses projetos no Congresso. Nenhum direito a menos!

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EXPEDIENTE

Publicação do Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações

e Pesquisas e de Fundações Estaduais do RS

Diretoria Colegiada: Triênio 2016-2019 Texto e diagramação: Nossa! Comunicação e tals

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No dia 24 de maio, o SEMAPI participou do Ato OCUPA BRASÍLIA, convocado por centrais sindicais e movimentos sociais. Pensada origi-nalmente para ser uma manifestação contra as reformas da Previdência e Trabalhista, a iniciati-va ganhou novo patamar após as denúncias de corrupção no país e no Estado, e reforçou o movimento Fora Temer, pressionando para que sejam realizadas eleições diretas. Esse desgo-verno do PMDB foi mais uma vez covarde e reprimiu violentamente quem estava protestando na Esplanada dos Ministérios, pedindo ajuda, inclusive, das Forças Armadas. Vergonha!

Ocupa Brasília

No mesmo dia, foi realizado novo protesto na Esquina Democrática, em Porto Alegre, pela saída imediata de Temer e de Sartori (ambos do PMDB) – este último suspeito de receber R$1,5 milhão da JBS em propina para campanha. Agora, ficou ainda mais claro o real interesse do governo estadual nas extinções e privatizações de empresas públicas e fundações estaduais: privilegiar os interesses dos empresári-os/financiadores. Não vamos permitir!

A gestão de Temer nunca foi legítima, e sua saída sempre foi uma bandeira de luta daqueles que realmente se importam com o povo e com a Democracia. Precisamos ir às ruas e mostrar nossa indignação. Fora Temer, Fora Sartori!

Referências

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