• Nenhum resultado encontrado

4 de Novembro de 2008 Téc. Pedro Santiago

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "4 de Novembro de 2008 Téc. Pedro Santiago"

Copied!
54
0
0

Texto

(1)
(2)
(3)

y

Substâncias que pelas suas características físico‐químicas

são capazes de modificar a absorção dos Raios‐x pelos

órgãos e tecidos, devido à sua composição química e

densidade.

y

Substâncias utilizadas para melhorar a visibilidade de

estruturas orgânicas internas numa imagem radiológica.

(4)

IODADOS

Hidrossolúveis

Lipossolúveis

Uro-Angiográficos

Colecistocolangiográficos

Iónicos

Não Iónicos

(5)

y

A estrutura básica é formada por um anel benzénico, ao

qual foram agregados átomos de iodo e agrupamentos

complementares,

onde

estão

ácidos

e

substitutos

orgânicos, que influenciam directamente na sua toxicidade

e excreção.

I I

(6)

O grupo ácido (H

+

):

y

Substituído por um catião (Na

+

ou Meglumina Meg

+

) º

MC Iónico.

y

Substituído por aminas portadoras de grupos hidroxila (R =

radical orgânico) º MC Não‐Iónico.

I I

I COOH

(7)

Constituídos pelo núcleo benzénico com radicais ácidos em que para tornar o produto hidrossolúvel é necessária uma salinificação com Na+/Meg+.

Constituídos pelo núcleo benzénico em cujos radicais a função ácida foi substituída por uma amida.

(8)

Tanto nos Iónicos como nos Não iónicos, a molécula básica

é a mesma (ácido tri-iodobenzóico), e ambos contêm iodo

de forma orgânica, mas em termos de estrutura química e

comportamento no organismo há diferenças.

I I

COOH

R2 R3

(9)

y

Estrutura química de uma

molécula

de

Iohexol

(Omnipaque), mantendo‐

se desassociada, quando

em solução aquosa.

(10)

3 átomos de IODO 6 átomos de IODO I I I I I I I I I I COOH COOH R1 R2 R1 R2 R3

(11)

Monómeros Iónicos

y Em solução, dissociam‐se em 2  partículas º 1 anião radiopaco e  1 catião (Na+ ou Meg+) não 

radiopaco. y Em solução, 3 átomos de iodo  para 2 partículas º maior  osmolaridade entre os MC. y São isotónicos º mesma  osmolalidade dos fluidos  Dímeros Iónicos y Em solução, dissociam‐se em 2  partículas º 1 anião radiopaco e  1 catião não radiopaco. y Em solução, 6 átomos de iodo  para 2 partículas. y Osmolaridade reduzida para  600 mOsm/Kg. y São isotónicos a 70 mgI/ml.

(12)

Monómeros Não Iónicos y Não se dissociam em solução. y Fornecem 3 átomos de iodo para  1 partículas. y Baixa osmolaridade. y Grupos Hidroxilo (OH)  asseguram boa hidrofibilidade. y São isotónicos a 150 mgI/ml. Dímeros Não Iónicos y Não se dissociam em solução. y Fornecem 6 átomos de iodo para  1 partículas º menor  osmolaridade de entre os MC. y São isotónicos a 300 mgI/ml. y Maior peso molecular º maior  viscosidade.

(13)
(14)

y

Uma solução pode ter natureza Iónica ou Não Iónica

conforme a sua estrutura química.

y

Todas apresentam algumas propriedades que estão

relacionadas à concentração do soluto.

(15)

Parâmetros Importantes dos MC

y

Densidade/Concentração Iodo

y

Viscosidade

y

Osmolaridade

y

Hidrofilia ‐ Lipofilia

(16)

Densidade/Concentração de Iodo (g/ml)

y Número de átomos de Iodo por mililitro de solução. Viscosidade

y Mede a fluidez das soluções em mPa.s.

y “força” necessária para injectar a substância através de um cateter.

y Aumenta com a concentração da solução e com o peso molecular

y NI diméricos têm maior viscosidade que NI monoméricos.

y Viscosidade é menor quanto maior a temperatura.

(17)

Viscosidade

y

Influencia a injectabilidade dos MC, produz efeitos na

microcirculação.

y

MC mais viscosos necessitam maior pressão de

injecção, agulhas e cateteres de maior calibre.

(18)

From: Speck, 1991

Viscosidade

(19)

Viscosidade

Depende de vários factores:

y

Concentração em Iodo.

y

Peso Molecular, forma e dimensão da molécula.

y

Número de radicais OH.

y

Viscosidade do solvente.

y

Temperatura.

(20)

Osmolaridade

O que acontece a uma célula num meio com elevada concentração de solutos?

y A água fluí da célula para o liquido extracelular.

y Aumenta a concentração no espaço intracelular.

y Ocorre diluição do liquido extracelular.

y Ocorre contracção da célula até que exista equilíbrio osmótico.

(21)
(22)

Osmolaridade

y Número de partículas de uma solução por unidade de volume º mOsm/kg de água.

y Representa o poder osmótico que a solução exerce sobre as moléculas de água.

y Influências: peso molecular, concentração, efeitos de associação/dissociação e hidratação da substância química.

y Maior osmolaridade º maior vasodilatação.

(23)

Osmolaridade

y Para se reduzir a osmolaridade de um MC:

y Síntese de um dimérico y Não iónico monomérico

y Como se subdividem:

Plasma 300 mOsm/kg LOCM 550 a 700 mOsm/kg

(24)

Osmolaridade

y

Muitos dos MC apresentam osmolaridade 5 a 8 vezes

superior à do plasma

º

Responsável por muitos dos efeitos

secundários pós administração.

y

Baixa Osmolaridade (LOCM)

y Menos dor e calor

y Diminuição da perturbação da função cardíaca

y Menor dano a nível epitelial

y Menor toxicidade

(25)

Hidrofilia ‐ Lipofilia

y Mede a afinidade de um MC com a água.

y Está ligada à toxicidade.

y Quanto maior a hidrofilia, menor a toxicidade.

y Anel de benzeno é hidrofóbico º grande afinidade com as proteínas plasmáticas.

y Os grupos OH aumentam a hidrofilia, bloqueando o anel de benzeno ü lipofílico.

(26)

Hidrofilia ‐ Lipofilia

y

Quantitativa

(nº de radicais OH)

y

Qualitativa

(distribuição radicais OH)

y

Estabilizada

(rigidez molécula, força das ligações)

(27)

Hidrofilia ‐ Lipofilia

y

Uma boa solubilidade em água é um pré‐requisito dos MC

º Minimiza a formação de cristais.

Alta solubilidade consegue‐se:

y Elevada concentração de Iodo.

y Presença de grupos Iónicos, sais.

(28)
(29)

y Alta radio opacidade

y Boa Tolerabilidade

y Ausência de actividade farmacodinâmica

y Eliminação rápida e total

y Ausência de dissociação do iodo

y Boa Hidrossolubilidade (ú formação cristais)

y Viscosidade Mínima (a 37º C ‐‐ ú 50%)

(30)

y Baixa Osmolaridade (relativamente ao liquido extracelular)

y Ausência de Carga Molecular

y Hidrofilia global da molécula (ú interacção com biomoléculas)

y Ausência de radicais hidrofóbicos (afinidade mínima as proteínas plasmáticas)

y Tropismo (estabilidade ao calor, luz, raios‐x)

(31)
(32)

y Também designados de paramagnéticos.

y Apresentam electrões desemparelhados.

y Substância simples (oxigénio)

y Radical estável (radical azoto)

y Ião metálico (muitos dos metais de transição)

y Iões metálicos paramagnéticos são os mais utilizados. (Fe3+, Mn2+ e Gd3+)

y Para se obter eficácia o tempo de spin‐relaxamento do electrão º frequência de Larmor dos protões.

(33)

y

Maior problema deve‐se á toxicidade dos iões metálicos e

dos ligandos no estado livre.

y

Investigação procura complexos iónicos estáveis.

y

Quando juntos º complexos termodinâmicos e cinéticos

estáveis º menos tóxicos.

y

Contudo nestes complexos as propriedades paramagnéticas

podem sofrer alterações.

(34)

Dotarem

Magnevist

(35)
(36)

y

Os efeitos secundários são o somatório de 3 tipos de

toxicidade:

y

Osmotoxicidade

y

Quimiotoxicidade

y

Toxicidade Iónica

(37)

Osmotoxicidade

y Resultado hiperosmolaridade em relação ao plasma, responsável por:

y Vasodilatação (alterações hemodinâmicas, sensação de calor).

y Hipervolémia Osmótica.

y Lesão endotelial (libertação de mediadores).

y Lesão da barreira hematoencefálica.

(38)

Quimiotoxicidade

y Resultado da estrutura da molécula.

y Insaturação do anel benzénico associa‐se à mais alta incidência e gravidade dos efeitos tóxicos.

Toxicidade Iónica

y Resultado da presença de carga molecular.

(39)

Factores de Risco inerentes ao uso:

y Idade (<1 ano e >60 anos).

y Reacções prévias ao contraste / hipersensibilidade ao Iodo.

y Alergias, asma ou mesmo alimentos.

y Doença cardiovascular.

y Azotémia (excesso de ureia, p.e.).

y Diabetes Mellitus.

(40)

Factores de Risco inerentes ao uso:

y Atopia (predisposição genética). y Anemia Falciforme. y Bócio Nodular. y Cardiopatia descompensada. y Enfisema Pulmonar. y Feocromocitoma. y Insuficiência Hepática e/ou Renal. y Mieloma Múltiplo.

(41)

Também é contra‐indicação, a administração de MC

em situações:

y

Gravidez.

y

Amamentação.

(42)

Ainda que conhecidas, não podem ser previstas

assim deve‐se ter em atenção:

y

Efeitos Laterais

y

Reacções Adversas

(43)

Efeitos Laterais –

reacções que se sabe ocorrerem pós

injecção

:

y

Aumento da tensão arterial.

y

Sensação de calor ou dor temporária.

y

Sabor a metal.

(44)

Reacções Adversas

– reacções que se sabe poderem

ocorrer pós injecção:

y Maioria ocorre nos primeiros 10‐20 min.

y Podem no entanto ser tardias 6‐24 horas.

y Classificam‐se em:

y Leves.

y Moderadas. y Graves.

(45)

Reacções Adversas:

y Ter muita atenção a todas as alterações do estado do doente º pelo menos primeiros 20 min.

y Reconhecer rapidamente os sintomas.

y Estar atento a uma reacção suave º pode ser indicio de uma reacção mais acentuada.

(46)

Reacções Adversas ‐ LEVES: y Náuseas e vómitos. y Prurido. y Espirros. y Extravasamento do MC º local da  injecção. y Verificar permeabilidade. y Usar cânula plástica. y Vigilância durante a injecção. y Dor, sensação de queimadura ou  dormência. y Reacção  vasovagal y Edema Palpebral y Lipotímia y Rubor y Sudorese y Congestão Nasal y Urticária

(47)

Reacções Adversas ‐ MODERADAS:

y Vómitos intensos persistentes

y Urticária excessiva y Hipotensão/Hipertensão y Taquicardia y Angio‐edema y Edema Facial y Edema Laríngeo y Broncoespasmo Rigidez

(48)

Reacções Adversas ‐ GRAVES: y Choque hipotensivo y Dispneia intensa y Paragem Cardio‐respiratória y Perda de consciência y Coma y Cianose y Convulsões

y Edema Agudo do Pulmão

y Edema Cerebral

y Edema Laríngeo

y Angor/Angina de peito

y Hipoglicémia

(49)

Como em qualquer exame imagiológico, deve 

existir preparação prévia:

y

Sala

y

Material

y

Técnico, Médico, Enfermeiro

(50)

Preparação Pré e Per‐exame: y Física e psicológica do paciente y Em que consiste o exame y Efeitos Laterais que podem advir y Adequada Anamnese ao paciente y Presença do Médico e/ou outro elemento y Existência de um “carro” de emergência y Escolha do tipo, quantidade de contraste e forma administração y Garantir uma boa punção, mantendo o acesso venoso

(51)

y Equipamento Reabilitação  Cardiopulmonar y Desfibrilhador y Kits de entubação endotraqueal y Estetoscópio y Ambu y Seringas y Acesso Laríngeo y Garrafa ou “rampa” de Oxigénio y Torneiras de 3 vias y Adesivo y Sondas nasogástricas y Sondas de Oxigénio y Sistemas Ventimáscara

(52)

y Medicação necessária: y Adrenalina y Anti‐heméticos y Anti‐histamínicos y Atropina y Broncodilatadores y Corticóides y Diazepan y Nitratos y Glucagon y Metoclopramida y Clonazepam y Captopril y Soro fisiológico y Soro glicosado 5º y Soro Ionosteril

(53)

y

Cada serviço deve ter um plano ou protocolo de

actuação específicos, para fazer face às reacções

adversas resultantes da administração de MC.

y

Deve ainda actualizá‐lo periodicamente e ser capaz

de o implementar de forma rápida e eficaz a

quando de uma reacção.

(54)

Referências

Documentos relacionados

Tecidos com trama muito estreita, que não permitem ao ar atravessá-los (por exemplo, encerados de algodão), são ineficazes, assim como aqueles que apresentam trama muito

5.2 Importante, então, salientar que a Egrégia Comissão Disciplinar, por maioria, considerou pela aplicação de penalidade disciplinar em desfavor do supramencionado Chefe

Por este motivo, Manoϊlesco, mesmo dando mérito ao fascismo italiano por ter redescoberto o corporativismo como resposta à crise da época da Primeira Guerra Mundial, teoriza que o

2 - OBJETIVOS O objetivo geral deste trabalho é avaliar o tratamento biológico anaeróbio de substrato sintético contendo feno!, sob condições mesofilicas, em um Reator

O artigo 2, intitulado “Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC): Estar fora da família, estando dentro de casa”, foi resultado da realização de uma pesquisa de

O objetivo deste trabalho foi avaliar épocas de colheita na produção de biomassa e no rendimento de óleo essencial de Piper aduncum L.. em Manaus

Após a colheita, normalmente é necessário aguar- dar alguns dias, cerca de 10 a 15 dias dependendo da cultivar e das condições meteorológicas, para que a pele dos tubérculos continue

Um teste utilizando observa¸c˜ oes de fra¸c˜ ao de massa do g´ as de aglomerados de ga- l´ axias e SNe Ia foi proposto por Gon¸calves, Holanda e Alcaniz (2012)[ 41 ]. Eles