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RESULTADOS DO 3º TRIMESTRE DE 2001 (Contas não auditadas)

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RESULTADOS DO 3º TRIMESTRE DE 2001

(Contas não auditadas)

O Resultado Líquido Consolidado do Grupo EDP para o 3º Trimestre de 2001 ascendeu a 53,1 milhões de contos (€ 264,7 milhões) e o Lucro Bruto por Acção a 17,69 Escudos (€ 0,882).

Principais elementos (valor e comparação face ao 3º trimestre de 2000):

3T2001 3T2000 r%

Resultados

Res. Líquido 53,1 79,1 -32,9%

Res. Operacional (Pro-forma ) 111,0 126,3 -12,1% Res. Operacional ("Core Business") 109,8 125,6 -12,6%

EBITDA 215,9 219,1 -1,4%

EBITDA ("Core Business" ) 200,6 214,8 -6,7%

Res. Financeiro -57,9 -20,0 189,4%

Res. Corrente 53,1 106,3 -50,0%

Cash-Flow 158,0 171,9 -8,1%

Cash Flow ajustado 183,8 158,5 16,0%

Res. Extraordinários 14,4 7,6 90,3%

Indicadores Operacionais Core Business em Portugal

Clientes (nº) 5.503.987 5.385.655 2,2%

Vendas a Clientes Finais (GWh) 26.807 25.545 4,9% Vendas de Electricidade 746,8 668,2 11,8% Consumo referido à emissão (GWh) 29.462 28.005 5,2% Coeficiente de Hidraulicidade 1,4 0,82

Trabalhadores Grupo (nº)1 16.742 12.907 29,7% Trabalhadores ("Core Business" ) (nº) 10.145 10.950 -7,4% * valores em milhões de contos

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Como factos mais relevantes para o Grupo EDP durante o terceiro trimestre de 2001, destacam-se:

GERAIS

Alteração no Conselho de Administração

O Conselho de Administração da EDP deliberou, em 10 de Agosto de 2001, proceder à cooptação do Prof. Doutor António José Fernandes de Sousa, Presidente do Grupo Caixa Geral de Depósitos, para exercer funções de Administrador não executivo nesta empresa. Esta cooptação, que deverá ser submetida à ratificação da próxima Assembleia Geral, vem preencher o lugar deixado vago com a apresentação da renuncia do administrador Eng. Ignácio Francisco Javier Herrera Sorriqueta, nomeado pela Iberdrola.

Brisa detém participação de 2% no capital da EDP

A Brisa comunicou em 30 de Agosto de 2001 que, por via de aquisição, passou a deter directamente uma participação de 2% no capital social da EDP.

SECTOR ELÉCTRICO

Novos Regulamentos do Sector Eléctrico

No mês de Agosto foram aprovadas pela ERSE as alterações aos regulamentos do Sector Eléctrico. A revisão incidiu sobre os regulamentos tarifário, de relações comerciais, do despacho e do acesso às redes e interligações. A proposta da ERSE relativa às tarifas a vigorar em 2002 foi recebida pela EDP no dia 16 de Outubro e submetida a aprovação do Conselho Tarifário. A publicação do documento tarifário de

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2002, da responsabilidade da ERSE, deverá ser tornado público, à semelhança de anos anteriores, nas primeiras semanas de Dezembro.

Inauguração do parque eólico do Cabeço da Rainha

O Grupo EDP, através da Enernova, subsidiária para o negócio das energias renováveis, inaugurou em 6 de Julho de 2001 um parque eólico no valor de 2,3 milhões de contos (€ 11,5 milhões) em Cabeço da Rainha. Este parque vai produzir energia capaz de fornecer um aglomerado de 15 mil habitantes.

INTERNACIONALIZAÇÃO

Primeira turbina da central hidroeléctrica do Lajeado (Brasil) entra

em operação durante 2001

Após se ter concluído cerca de 90% da construção civil da obra da nova central do Lajeado, situada no Estado de Tocantins (Brasil), com uma potência de 850 MW, entrou em funcionamento a 5 de Outubro de 2001 o primeiro dos cinco geradores que compõem a Central. A EDP tem uma participação de 10,57% no capital da INVESTCO, empresa responsável pelo projecto do Lajeado, e detém o direito a 27,65% do total de energia produzida por esta central.

Escelsa investe 35 milhões de contos na produção e distribuição de

electricidade

A Escelsa, a distribuidora eléctrica do Estado do Espírito Santo, que é participada pelo Grupo EDP vai beneficiar de uma linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Económico, destinada à ampliação da capacidade de produção e distribuição, num total de 35 milhões de contos (€ 175 milhões). Entre os projectos que a Escelsa tem em curso está a construção de três pequenas centrais hidroeléctricas, a ampliação

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de três já existentes e na reactivação de outras quatro. A maioria deverá ficar concluída até ao final de 2003.

ANEEL aprova Cisão da Bandeirante Energia S.A.

A ANEEL, aprovou em 16 de Agosto de 2001, o pedido de cisão parcial da Bandeirante e a transferência parcial da concessão, referente a alguns municípios no Estado de S. Paulo, para a Companhia Piratininga de Força e Luz (Piratininga). O capital da Bandeirante é detido em 54,02% pela Enerpaulo (subsidiária detida a 100% pelo Grupo EDP) e em 42,44% pela Draft I (empresa detida pela CPFL). Esta operação envolverá a transferência de acções de forma a que a Enerpaulo não detenha acções da Piratininga nem a Draft I da Bandeirante Energia. Na sequência da aprovação da operação de cisão da Bandeirante, as duas empresas começaram a operar independentemente a 1 de Outubro de 2001.

EDP assina contrato de usufruto com Opportunity

Após a devida aprovação pela Agência Nacional de Energia Eléctrica, entrou em vigor o contrato de usufruto constituído em favor da EDP, durante um período de 25 anos, pelo fundo mútuo de investimentos, Opportunity Fund, sobre 32.038.357 acções da Calibre Participações S.A., representativas de 56,16% do seu capital social a que corresponde igual proporção dos seus direitos de voto. Pelo usufruto acima referido, é conferido à EDP o direito de voto exclusivo, para a eleição dos órgãos de administração da Calibre e, consequentemente o controlo sobre a gestão desta empresa e das sociedades por ela controladas, directa ou indirectamente, incluindo, entre outras, a Iven S.A., a Escelsa – Espírito Santo Centrais Eléctricas S.A. e a Enersul – Empresa Energética do Mato Grosso do Sul S.A.

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Governo Espanhol levanta suspensão dos direitos de voto da EDP na Hidrocantábrico

A 12 de Outubro de 2001, o Governo Espanhol levantou a suspensão dos direitos de voto na Hidroeléctrica del Cantábrico. A EDP reafirma o seu firme propósito de concertar com os seus parceiros na Hidroeléctrica del Cantábrico uma estratégia virada para a satisfação dos interesses empresarias envolvidos no negócio, com o objectivo de acrescentar valor para os seus accionistas e servir cada vez melhor os cerca de 6 milhões de clientes das duas empresas em Espanha e Portugal.

TELECOMUNICAÇÕES E TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO

A ONI reforçou a presença no mercado ibérico através da Grapes

Espanha

A ONI a 12 de Junho de 2001 adquiriu cerca de 100% da Grapes Espanha (antiga Comunitel), operadora de telecomunicações que disponibiliza um vasto portfolio de soluções de telecomunicações especialmente direccionadas para suprir as necessidades das PME’s. A partir da data de aquisição as Contas da Grapes Espanha passaram a ser integralmente consolidadas nas contas da EDP.

Grupo Edinfor ganha projecto informático no Brasil

Um consórcio integrado pela ACE, empresa detida em 60 % pela Edinfor, ganhou o concurso para a implementação do sistema de informação que abrangerá várias áreas de gestão da maior companhia de águas do mundo, a brasileira SABESP. O projecto com a empresa de águas de São Paulo está avaliado em cerca de 10 milhões de contos (€ 50 milhões), prevendo-se a implementação do sistema num prazo de dois anos.

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Brisa integra estrutura accionista da ONI, SGPS

Em resultado de um acordo de parceria estratégica, celebrado em Maio de 2001 entre a EDP, o BCP, a Brisa e a GALP, para o sector das telecomunicações, a Brisa Auto Estradas de Portugal, SA passou a integrar a estrutura accionista da ONI, SGPS com 17% do capital. O acordo visa integrar a base de activos e competências das duas empresas, permitindo consolidar a posição de liderança da ONI entre os novos operadores em Portugal.

EDP participa no aumento de capital da ONI

A EDP a 15 de Outubro de 2001, participou no aumento de capital da Oni SGPS de € 133,112,938 para € 400,119,796. A EDP subscreveu este aumento de capital na proporção da sua participação de 56% na estrutura accionista da Oni SGPS, o que corresponde a um investimento de € 147,749,923. Na sequência desta operação, a EDP passou a deter 56% do capital social da ONI, o BCP 22,8%, a Brisa 17% e a Galpenergia 4,2%.

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A recebeu no dia 16 de Outubro de 2001 da Entidade Reguladora do Sector Eléctrico (“ERSE”) a proposta de revisão tarifária a vigorar no ano de 2002 bem como o conjunto de pressupostos a aplicar no próximo período de regulação que compreende os anos de 2002, 2003 e 2004.

Nos termos da documentação recebida, a evolução de tarifas proposta para 2002 é no sentido de um aumento médio nominal de 1.39% relativamente a 2001.

O novo regulamento tarifário, publicado em Setembro de 2001, introduz uma nova actividade regulada, a Actividade de Comercialização de Redes, para além da Actividade de Distribuição e Actividade de Comercialização no SEP já existentes no âmbito do actual Regulamento Tarifário.

A actividade de distribuição de energia eléctrica continuará, à semelhança do que sucede no período de regulação actualmente em vigor, a basear-se no método de limite de preços que indexa os parâmetros remuneratórios da actividade de distribuição do ano anterior à taxa de inflação corrigida por um factor X. A componente unitária dos proveitos da actividade de distribuição, por nível de tensão, para o primeiro ano do período de regulação (2002) será definida pela ERSE após a apreciação em Conselho Tarifário da proposta actualmente apresentada.

As tarifas propostas pela ERSE para ambas as actividades de comercialização proporcionam ao distribuidor vinculado um montante de proveitos que pretende cobrir os custos anuais das estruturas comerciais associadas a estas actividades, aceites pelo regulador, bem como a amortização anual dos activos fixos afectos a estas actividades. A este valor acresce ainda uma remuneração anual de 9% sobre o valor médio anual dos activos fixos líquidos afectos à Actividade de Comercialização de Redes e Actividade de Comercialização no SEP.

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De forma a permitir a comparabilidade dos proveitos permitidos à entidade titular de licença vinculada de distribuição de energia eléctrica entre os dois períodos regulamentares, apresenta-se na tabela seguinte, a evolução desta rubrica no período compreendido entre 2000 e 2004, calculada de acordo com o regulamento tarifário a vigorar a partir de 2002 assumindo os pressupostos definidos na actual proposta da ERSE.

Proveitos Permitidos (Eur mn.) 2000 2001 (1) 2002 (2) 2003 (2) 2004 (2)

Acividade de Distribuição 948.1 958.2 930.0 924.8 918.4 Actividades de Comercialização 251.5 261.0 206.6 220.8 240.1

Proveitos Permitidos 1199.6 1,219.2 1,136.6 1,145.6 1,158.6

Ajustamento Distribuição t-2 - 7.1 14.0 - - Ajustamento Comercialização t-2 - -40.6 -5.7 - -

Permitidos após Ajustamentos 1199.6 1,185.7 1,116.9 1,145.6 1,158.6

Vendas EDP Distribuição (GWh) (3) 34,322 35,553 37,620 39,310 41,108

(1) De acordo com documento ERSE tarifas 2001

(2) De acordo com parâmetros definidos no documento ERSE proposta tarifária para 2002.

(3) Fornecimentos da Distribuição incluem MAT

Algumas necessidades de clarificação e eventuais ajustamentos, sugeridas por uma análise preliminar da proposta tarifária recebida pela EDP, serão oportunamente objecto de apreciação no Conselho Tarifário, onde as empresas reguladas têm assento.

A data de publicação do documento de “Tarifas e Preços Para a Energia Eléctrica e Outros Serviços em 2002” é da inteira responsabilidade da ERSE, antecipando-se no entanto, que esta entidade, à semelhança de anos anteriores, disponibilize o referido documento durante a primeira semana de Dezembro do corrente ano.

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RODUÇÃO

O crescimento do consumo de electricidade em Portugal continuou a registar taxas bastante positivas no terceiro trimestre de 2001, como podemos verificar pelo aumento de 5,2% do “consumo referido à emissão” (energia emitida para a rede de transporte).

3T2001 3T2000 r%

Centrais da EDP Produção

Emissão hidroeléctrica (SEP) 10.769 6.503 65,6% Emissão termoeléctrica (SEP) 9.588 10.758 (10,9%) Emissão embebidas (SENV) 665 393 69,3% Emissão eólica + Biomassa (SEI) 73 48 52,1%

Total emissão EDP Produção 21.095 17.702 19,2%

Bombagem (311) (412) 24,5%

Emissão líquida EDP Produção 20.784 17.290 20,2%

Emissão Central Térmica do Pego (SEP) 2.735 3.565 (23,3%) Emissão Central Térmica da Tapada (SEP) 3.874 4.561 (15,1%) Autoprodutores (SEI) 1.929 1.738 11,0% Saldo Importador / (Exportador) 141 852 (83,5%)

Consumo referido à emissão 29.463 28.005 5,2%

Compensação síncrona (26) (29) 10,6%

Consumos próprios da Produção (2) (3) 10,9% Consumos próprios da Rede de Transporte (7) (7) (2,2%)

Perdas (588) (521) (13,0%)

Energia entregue na Distribuição 28.839 27.446 5,1%

Produção (GWh)

Balanço Energético

Devido à forte pluviosidade que ocorreu no Inverno passado, verificou-se durante o período, um incremento da produção de origem hídrica, com custos mais reduzidos, em detrimento da produção térmica. Este facto

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quase totalidade das centrais hídricas existentes em Portugal, na produção nacional de energia eléctrica. Em contrapartida, a produção térmica do Grupo EDP decresceu cerca de 11% em comparação com o mesmo período do ano passado, uma tendência verificada também ao nível dos produtores independentes do Sistema Eléctrico Publico (SEP).

O crescimento do consumo e as condições hidrológicas favoráveis levaram a que a emissão líquida de energia produzida pelo Grupo EDP atingisse os 20.767 GWh versus 17.285 em Setembro de 2000 reflectindo um crescimento superior a 20%. 3T2001 3T2000 pró-forma 3T2001 3T2000 pró-forma r% Vendas de Electricidade 187.682 178.283 936.154 889.272 5,3% Prestação de Serviços 1.701 1.613 8.485 8.046 5,5% Outras Vendas 1.790 856 8.928 4.270 109,1% Proveitos Operacionais 191.173 180.752 953.567 901.587 5,8% Electricidade 2.182 644 10.884 3.212 238,8% Combustíveis para produção de electricidade 49.448 46.267 246.646 230.779 6,9% Materiais diversos e mercadorias 494 606 2.464 3.023 -18,5% Fornecimentos e serviços externos - Terceiros 6.373 6.346 31.788 31.654 0,4% Fornecimentos e serviços externos - Grupo 4.113 3.138 20.516 15.652 31,1% Custos com o pessoal 16.313 15.181 81.369 75.723 7,5% Rendas de concessão 603 559 3.008 2.788 7,9% Outros custos (ou proveitos) operacionais -75 -625 -374 -3.117 -88,0% Trabalhos para a própria empresa -3.802 -3.392 -18.964 -16.919 12,1% Custos Operacionais 75.649 68.724 396.300 359.713 10,1% EBITDA 115.524 112.028 576.231 558.793 3,1% EBITDA/Proveitos 60% 62% 60% 62% Amortizações do exercício 34.303 33.632 171.103 167.756 2,0% Provisões 1.472 1.397 7.342 6.968 5,4% EBIT 79.749 76.999 397.786 384.069 3,6% EBIT/Proveitos 42% 43% 42% 43%

Nota: Contas da área de negócio não auditadas. Para 2000 são apresentadas contas pró-forma dado que a sub-holding EDP Produção só foi constituída em 2001.

Demonstração de Resultados Operacionais

EDP Produção

em milhões de escudos em milhares de euros

A EDP Produção que engloba todas as empresas do Grupo relacionadas com a produção de energia eléctrica em Portugal e com a prestação de serviços associados a esta actividade, foi criada no princípio de 2001. Como tal, as demonstrações financeiras relativas ao ano 2000 apresentadas neste

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documento, são uma reconstituição pró-forma do que seria a actividade da empresa nesse ano.

Apesar da redução da parcela de energia (parcela variável que remunera os custos de produção) dos Contratos de Aquisição de Energia (CAE), associada a uma menor produção do parque térmico da CPPE, os proveitos das vendas de electricidade subiram ligeiramente, apresentando uma variação positiva de 5,3%. Por outro lado, as prestações de serviços registaram um aumento de 5,5% reflectindo um maior dinamismo das empresas de engenharia, PROET e HIDRORUMO.

3T2001 3T2000 3T2001 3T2000 r%

Encargos de Potência 126.743 123.716 632.191 617.093 2,4% Encargos de Energia e Outros Variáveis 48.863 49.172 48.863 49.172 -0,6%

CPPE 175.606 172.888 875.921 862.362 1,6% HDN 2.275 1.779 11.347 8.876 27,8% Hidrocenel 2.215 2.060 11.051 10.274 7,6% EDP Energia 3.850 1.053 19.202 5.251 265,7% Enernova 688 503 3.431 2.508 36,8% Soporgen 3.047 - 15.200 -

-Total EDP Produção 187.682 178.283 936.152 889.271 5,3%

milhões de escudos milhões de euros

Proveitos de Vendas

Produção

No que diz respeito aos custos e perdas operacionais, verifica-se que o custo com combustíveis para produção de electricidade aumentou 6,9%, para 49,4 milhões de contos (€246,6 milhões) face aos 46,3 milhões de contos (€230,8 milhões) no terceiro trimestre de 2000. Um efeito explicado pelo aumento generalizado dos preços dos combustíveis que foi, no entanto, atenuado por um maior recurso à produção de origem hídrica em detrimento da produção de origem térmica.

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milhões de escudos 3T2001 3T2000 3T2001 3T2000 r% Combustíveis 49.448 46.266 246.646 230.774 6,9% Carvão 21.173 19.208 105.610 95.809 10,2% Fuel 22.730 21.979 113.377 109.631 3,4% Gás natural 4.647 4.798 23.179 23.932 -3,1% Gasóleo 898 281 4.479 1.402 219,6% Produção Compras de Combustíveis milhares de euros

Relativamente aos fornecimentos e serviços externos, aqueles que são prestados por empresas fora do universo do Grupo, mantiveram-se constantes durante o período em análise. No que diz respeito aos fornecimentos efectuados por empresas pertencentes ao Grupo EDP verificou-se um aumento da ordem dos 30% face ao período homólogo do ano anterior.

3T2001 3T2000 3T2001 3T2000 r%

Custos com Pessoal 16.313 15.181 81.369 75.723 7,5%

Correcção das Reformas Antecipadas 1.508 969 7.523 4.832 55,7% Encargos Sociais com Pré-Reformados 181 116 903 580 55,7% Custos com Pessoal Corrigidos 14.624 14.096 72.943 70.310 3,7%

Custos com Pessoal Corrigido

EDP Produção

milhões de escudos milhões de euros

Os custos com pessoal da EDP Produção, antes da correcção das reformas antecipadas que apenas é reflectida a nível das contas da holding EDP,S.A., cresceram 7,5% reflectindo a revisão do ACT (Acordo Colectivo de Trabalho) e o aumento salarial referente a 2001. Quando se tem em conta a correcção acima referida no montante de 1,7 milhões contos (€8,4 milhões) em Setembro de 2001 e de 1,1 milhões de contos (€5,4 milhões) em Setembro de 2000 os custos com pessoal sofreram um crescimento de apenas 3,7%

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de 14,1 milhões de contos (€70,3 milhões) em 2000 para 14,6 milhões de contos em 2001 (€72,9 milhões). EDP Produção (milhões de escudos) 76.999 79.749 115.524 112.028 0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000 3T2000 3T2001 EBITDA EBITDA EBIT EBIT

Os resultados operacionais da EDP Produção registaram um crescimento de 3,7% face ao trimestre homólogo de 2000, atingindo um valor de 79,7 milhões de contos (€397,7 milhões).

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3T2001 3T2000 r% Quota de Mercado 71% 62% 14,5% Margem Bruta 73,7% 74,0% -0,4% Investimento Operacional (milhões de escudos) 9.287 9.759 -4,8% (milhares de euros) 46.323 48.678 -4,8% Número de trabalhadores 2.274 2.368 -4,0% CPPE 1.282 1.735 -26,1% EDP Produção 416 - 0,0% EDP Energia 34 33 3,0% HDN 71 92 -22,8% Hidrocenel 35 37 -5,4% Enernova 10 11 -9,1% EDP Cogeração 9 6 50,0% Seflor 32 26 23,1% TER 7 5 40,0% Proet 132 140 -5,7% Hidrorumo 246 283 -13,1% EDP Produção Indicadores Gerais

Como consequência do maior peso de fontes de geração hídricas no “mix” de produção de electricidade, a quota de mercado da EDP-Produção, passou de 62% em 2000 para 71% no terceiro trimestre de 2001, o que representa uma variação positiva de 14,5%.

No que diz respeito à margem bruta, registou-se uma variação negativa de 0,4%, situando-se no final do terceiro trimestre em 73,7%.

A nível da evolução do número de trabalhadores registou-se uma diminuição de 21,9%, sendo a maioria respeitante à CPPE, com uma redução de 453 trabalhadores.

O investimento da EDP Produção decresceu cerca de 5% para 9,3 milhões de contos (€46,3 milhões), estando aqui praticamente apenas reflectido o investimento recorrente. Antecipa-se que este valor cresça significativamente nos próximos exercícios, em virtude do início da

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construção da nova central de ciclo combinado da TER – Termoeléctrica do Ribatejo, que está prevista para o início de 2002, esperando-se que a respectiva licença ambiental seja entretanto emitida.

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ISTRIBUIÇÃO

O total de energia distribuída neste trimestre ascendeu a 26.807 GWh, mais 4,9% do que em 2000, dos quais 26.444 GWh no Sistema Vinculado (SEP-Sistema Eléctrico Público) e 364 GWh no Sistema Não Vinculado.

As vendas de energia no SEP registaram uma variação positiva de 4,0%. O segmento de AT foi o que mais contribuiu para este aumento, apresentando um crescimento de 7,6% em grande parte atribuível à transferência de consumos de co-geradores para o sistema vinculado em virtude da subida significativa dos preços do fuel e do gás natural.

3T2001 3T2000 r%

Energia Entregue na Distribuição 28.839 27.446 5,1%

Consumos próprios da Distribuição -29 -28 2,9% Perdas da Distribuição -2.003 -1.874 6,9%

Vendas de energia eléctrica = (1) + (2) 26.807 25.545 4,9%

(1) Vendas de energia eléctrica (SEP) 26.444 25.428 4,0%

MAT (Muito Alta Tensão) 594 589 0,8%

AT (Alta Tensão) 2.586 2.403 7,6%

MT (Média Tensão) 8.449 8.234 2,6%

BTE (Baixa Tensão Especial) 2.093 1.993 5,0%

BT (Baixa Tensão) 11.963 11.478 4,2%

IP (Iluminação Pública) 758 730 3,8%

(2) Vendas de energia eléctrica - Clientes Não Vinculados364 116 212,4%

Clientes EDP (SENV) 158 42 275,3%

Clientes Fora da EDP (SENV) 205 74 176,6%

Vendas de Energia (GWh)

Os proveitos das vendas de electricidade apresentaram um crescimento de 5,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, reflectindo não só o

(16)

crescimento do consumo mas também o aumento das tarifas a clientes finais fixadas para 2001 pela Entidade Reguladora do Sector Eléctrico.

Convém referir que embora a tarifa média para os clientes do SEP tenha aumentado cerca de 1,2%, as tarifas de uso da rede de distribuição e as da actividade comercial foram reduzidas em cerca de 3%, levando a que a margem bruta por kWh da EDP Distribuição tenha decrescido aproximadamente 8%, quando comparada com o primeiro trimestre de 2000.

Na rubrica de proveitos das vendas de energia eléctrica da EDP Distribuição, está incluída a reposição de 75% do desvio tarifário relacionado com o mecanismo de partilha de lucros da actividade de comercialização em 1999 que totalizou 7,1 milhões de contos (€35.5 milhões). Foi também considerado, embora com sinal contrário, o desvio relativo aos primeiros nove meses deste ano no valor de 2,4 milhões de contos (€12 milhões), em virtude do consumo verificado ter sido superior à estimativa da ERSE quando da fixação das tarifas de 2001.

milhões de escudos

3T2001 3T2000 3T2001 3T2000 r%

MAT ( Muito Alta Tensão) 5.543 5.244 27.648 26.157 5,7%

AT (Alta Tensão) 25.906 24.372 129.219 121.567 6,3%

MT (Média Tensão) 115.871 112.092 577.962 559.113 3,4%

BT (Baixa Tensão) 290.271 275.203 1.447.866 1.372.709 5,5%

BTE (Baixa Tensão Especial) 38.732 36.789 193.194 183.505 5,3%

Iluminação Pública 11.865 11.512

Descontos de interruptibilidade -3.552 -2.215 -17.717 -11.048 60,4%

Descontos de correcção tarifária -3.834 -4.299 -19.124 -21.443 -10,8% Vendas acumuladas do ano 480.802 458.699 2.398.230 2.287.980 4,8% Desvios Tarifários: 2.939 - 14.660 - -Reposição Distribuição 1999 5.339 - -

-Distribuição 2001 -2.400 - -11.971 -

-Vendas EDP Distribuição 483.741 458.699 2.412.890 2.287.980 5,5% Diferença Tarifária REN - 21.832 - 108.898 -100,0% Vendas EDP Energia (AT + MT) 1.035 187 5.163 933 453,5%

Vendas a Clientes 484.776 480.718 2.418.052 2.397.810 0,8%

Vendas de Energia - Mercado Interno

(17)

As prestações de serviços cresceram 18%, apresentando um valor de 2,8 milhões de contos (€14,1 milhões) em 2001, dos quais aproximadamente 1,1 milhões de contos (€5,7 milhões) relacionados com a actividade de multi-utility. Convém referir que os proveitos inerentes a esta actividade totalizaram, a nível do Grupo EDP, cerca de 1,8 milhões de contos (€8,9 milhões) nos primeiros nove meses de 2001.

O custo das compras de electricidade aumentou de 272,3 milhões de contos (€1.358 milhões) no terceiro trimestre de 2000 para 302,8 milhões de contos (€1.510 milhões) no mesmo período em 2001, o equivalente a um agravamento de mais de 11%. Esta variação reflecte não só o crescimento do consumo mas também o aumento estabelecido pela ERSE da tarifa de energia e potência.

(18)

3T2001 3T2000 3T2001 3T2000 r%

Vendas de Electricidade - Terceiros 483,741 458,699 2,412,890 2,287,981 5%

Vendas de Electricidade - Grupo 416 395 2,075 1,970 5%

Prestação de Serviços 2,822 2,391 14,076 11,926 18%

Outras Vendas 165 234 823 1,167 -29%

Proveitos e Ganhos Operacionais 487,144 461,719 2,429,864 2,303,045 6%

Compras de Electricidade 302,813 272,296 1,510,425 1,358,207 11%

Custos Directos da Actividade 302,813 272,296 1,510,425 1,358,207 11%

Margem Bruta 184,331 189,423 919,439 944,838 -3%

Margem Bruta/Proveitos 38% 41% 38% 41%

Materiais diversos e mercadorias 16,206 13,315 80,835 66,415 22%

FSE's Grupo 10,928 8,828 54,509 44,034 24%

FSE's Terceiros 19,957 16,876 99,545 84,177 18%

Custos com o pessoal 55,092 50,607 274,798 252,427 9%

Rendas de concessão 21,408 19,355 106,783 96,542 11%

Outros custos (proveitos) operacionais -1,926 -1,448 -9,607 -7,223 33%

Trabalhos para a Própria Empresa -22,365 -21,055 -111,556 -105,022 6%

Custos e Perdas Operacionais 99,300 86,478 414,471 364,936 15%

EBITDA 85,031 102,945 424,133 513,487 -17%

EBITDA / Proveitos 17% 22% 17% 22%

Amortizações 48,354 46,866 241,189 233,767 3%

Provisões 6,602 5,170 32,931 25,788 28%

Amortizações e Provisões 54,956 52,036 274,119 259,554 6%

EBIT (Resultados Operacionais) 30,075 50,909 150,013 253,933 -41%

EBIT / Proveitos 6% 11% 6% 11%

milhões de escudos milhares de euros

Demonstração de Resultados Operacional

EDP Distribuição

No que diz respeito aos outros custos operacionais, os fornecimentos e serviços externos prestados por empresas externas ao Grupo subiram 18%, reflectido o maior esforço de conservação e reparação que foi necessário efectuar nos inicio de 2001, face às condições climatéricas extremamente adversas do último Inverno.

Os custos com o pessoal da EDP Distribuição cresceram para 55 milhões de contos (€274,7 milhões), um aumento de 9% quando comparados com o primeiro semestre de 2000.

(19)

3T2001 3T2000 3T2001 3T2000 r%

Custos com Pessoal 55.092 50.607 274.798 252.427 8,9%

Correcção das Reformas Antecipadas 8.596 5.757 42.876 28.717 49,3%

Encargos Sociais com Pré-Reformados 1.032 691 5.145 3.446 49,3%

Custos com Pessoal Corrigidos 45.465 44.159 226.776 220.264 3,0%

Custos com Pessoal Corrigido

EDP Distribuição

milhões de escudos milhões de euros

Para este aumento contribuíram essencialmente a revisão do Acordo Colectivo de Trabalho bem como a actualização salarial de 2001. Tomando em consideração a correcção dos encargos com reformas antecipadas (efectuada unicamente ao nível das contas da holding EDP, S.A.) no valor de 9,6 milhões de contos (€48,0 milhões) em Setembro de 2001 e 6,4 milhões de contos (€32,2 milhões) em Setembro de 2000, os custos com o pessoal registam uma variação positiva de 3,0%.

EDP Distribuição (milhões de escudos) 50.909 30.075 36.447 27.672 102.945 85.031 0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 3T2000 3T2001 EBITDA EBITDA EBIT EBIT RL RL

O resultado operacional da EDP Distribuição cifrou-se em 30 milhões de contos (€150 milhões), menos 41% do que no terceiro trimestre de 2000. A margem bruta diminuiu cerca de quatro pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre de 2000, para 37%, reflectindo não só o aumento dos custos de aquisição de energia como também o decréscimo das tarifas de

(20)

As margens EBIT e EBITDA situaram-se no terceiro trimestre de 2001 nos 6% e 17%, um decréscimo de cerca de cinco pontos percentuais em relação mesmo período de 2000.

milhões de escudos

3T2001 3T2000 3T2001 3T2000 r%

Proveitos Operacionais EDIS Set2001 484,205 461,719 2,415,204 2,303,045 5%

Diferença Tarifária EDPD 1999 (75%) 5,339 -5,339 26,631 -26,631

-Diferença Tarifária EDPD 2000 (75%) - -3,080 - -15,363

-Diferença Tarifária EDPD 2001 -2,400 - -11,971 -

-Proveitos Operacionais após Ajustamentos 487,144 453,300 2,429,864 2,261,051 7%

C. Operacionais antes Amort. e Provisões 402,113 358,774 2,005,731 1,789,557 12%

EBITDA 85,031 94,526 424,133 471,494 -10%

EBITDA/Proveitos 17% 21% 17% 21%

Amortizações e Provisões 54,956 52,036 274,119 259,554 6%

EBIT 30,075 42,490 150,013 211,939 -29%

EBIT/Proveitos 6% 9% 6% 9%

Análise de Margem após Ajustamentos

Distribuição

milhares de euros

De modo a permitir a comparabilidade das margens entre os dois períodos homólogos, procedeu-se ao ajustamento dos proveitos verificados no terceiro trimestre de 2000, pela proporção das diferenças tarifárias que foram contabilizadas apenas em Dezembro de 2000 e referentes ao mecanismo de partilha de lucros da actividade de comercialização da EDP Distribuição correspondentes aos exercícios de 1999 e 2000. Verificamos que tanto a margem EBIT como EBITDA desta actividade decresceram três pontos percentuais face ao terceiro trimestre de 2000.

(21)

3T2001 3T2000 r% Margem Bruta 36,8% 40,6% -9,4% Número de trabalhadores 7.871 8.582 -8,3% Investimento Operacional milhões de escudos 35.141 31.120 12,9% milhares de euros 175.283 155.226 12,9% Indicadores Gerais EDP Distribuição

O número de trabalhadores da EDP Distribuição decresceu para 7.871, uma variação negativa de mais de 8%, em linha com os objectivos de aumento de eficiência estabelecidos.

No que diz respeito ao investimento corrente, este apresentou um valor de 35,1 milhões de contos (€ 175 milhões) no trimestre, mais 13% do que o valor apresentado em 2000. A expectativa do Grupo é que os valores de investimento do ano se mantenham em linha com os objectivos anunciados.

B

ANDEIRANTE

(B

RASIL

)

A Bandeirante passou a ser consolidada proporcionalmente (54,02%) nas contas do Grupo EDP a partir de Janeiro de 2001. Para efeitos comparativos, apresentam-se as contas pro-forma desta empresa, considerando igual proporção dos seus resultados no terceiro trimestre de 2000 (a 30 de Setembro de 2000, o Grupo EDP detinha 17%).

As demonstrações financeiras, bem como outros dados operacionais da Bandeirante, apresentadas neste documento, reflectem a situação contabilística desta empresa a 31 de Agosto de 2001.

(22)

As vendas de electricidade da Bandeirante Energia ascenderam, no final de Agosto de 2001 a 15.511 GWh, uma decréscimo de 6% em relação ao valor do de Agosto de 2000. Ago.2001 Ago. 2000 r% Aquisição de Energia 17,251 18,662 -7.6% (Furnas e Itaipú) Comercialização de Energia 15,511 16,546 -6.26% Residencial 3,083 3,319 -7.1% Industrial 8,268 8,187 1.0% Comercial 1,770 1,727 2.5% Outros 2,390 3,313 -27.9% Vendas de Energia (GWh) Bandeirante

A diminuição do consumo durante o período em análise verificou-se apenas nos segmentos “residencial” e “outros” devendo-se este facto ao efeito do plano de racionamento de energia, implementado pelo governo Brasileiro, que tem como objectivo uma redução da procura de electricidade da ordem dos 20% e que é direccionado principalmente ao segmento residencial. A nível de proveitos operacionais, as vendas de electricidade registaram uma variação negativa de 13,6%, situando-se nos 83,7 milhões de contos (€417,7 milhões) em Agosto de 2001. Esta diminuição reflecte o efeito da desvalorização de 30,7% do Real face ao Escudo, desde do fim de Agosto de 2000. Se analisarmos a evolução dos proveitos operacionais na moeda local, verificamos que a variação foi positiva em 23,3% visto que o decréscimo das vendas de electricidade verificado neste período, foi parcialmente compensado pelo reajuste tarifário ocorrido em Outubro de 2000.

(23)

3T2000 3T2000

3T2001 pró-forma * 3T2001 pró-forma * r%

Vendas de Electricidade 83.758 96.985 417.783 483.759 -13,6% Proveitos e Ganhos Operacionais 83.758 96.985 417.783 483.759 -13,6%

Compras de Electricidade 61.073 72.341 304.631 360.835 -15,6% Custos Directos da Actividade 61.073 72.341 304.631 360.835 -15,6%

Materiais diversos e mercadorias 315 572 1.571 2.853 -44,9% Fornecimento e Serviços Externos 4.871 4.254 24.296 21.219 14,5% Custos com o pessoal 4.862 9.003 24.252 44.907 -46,0% Outros custos (ou proveitos) operacionais 822 870 4.100 4.340 -5,5% Trabalhos para a Própria Empresa -144 -323 -718 -1.611 -55,4% Custos e Perdas Operacionais 10.726 14.376 51.930 68.854 -25,4%

EBITDA 11.959 10.268 59.651 51.217 16,5% EBITDA / Proveitos 14% 11% 14% 11%

Amortizações 3.742 5.132 18.665 25.598 -27,1% Provisões 0 1.424 0 7.103 -100,0%

EBIT (Resultados Operacionais) 8.217 3.712 40.986 18.515 121,4% EBIT / Proveitos 10% 4% 10% 4%

* Para efeitos comparativos, apresenta-se, em ambos os trimestres, os valores correspondentes a 54% do total da Bandeirante.

milhares de euros milhões de escudos

Bandeirante (54%)

Demonstração de Resultados Operacionais

Encontram-se ainda contabilizados na rubrica de proveitos da venda de electricidade cerca de 11 milhões de contos (55,0 milhões de euros) relativamente a proveitos decorrentes da aplicação do “Anexo V”, actualmente em discussão entre empresas produtoras, distribuidoras e Governo Brasileiro.

A 23 de Outubro de 2001 o órgão regulador do mercado Brasileiro de electricidade (ANEEL), autorizou um aumento de 19,43% das tarifas de electricidade cobradas pela Bandeirante. Este reajuste enquadra-se no processo de revisão tarifária anual previstos no contrato de concessão celebrado entre a empresa e o governo Brasileiro.

No que diz respeito aos custos operacionais, os custos com a aquisição de electricidade diminuíram cerca de 15,6% nas demonstrações financeiras consolidadas da EDP reflectindo essencialmente a desvalorização do Real

(24)

electricidade na moeda local, verificamos que a variação foi positiva em 4,6%, esta variação deve-se ao aumento do custo de aquisição de energia de Furnas e Itaipu, em parte indexado ao dólar americano, que foi no entanto contrabalançada pela diminuição das vendas de electricidade. O reajuste tarifário de Outubro de 2001, teve em consideração este aumento do custo de aquisição de energia eléctrica, na definição das novas tarifas ao cliente final a cobrar pela Bandeirante.

Ago. 2001 Ago. 2000 r% Margem Bruta 27,1% 25,4% 6,7% Número de trabalhadores 2.728 2.834 -3,7% Investimento Operacional* milhões de contos 4.436 4.785 -7,3% milhares de euros 22.127 23.867 -7,3% Indicadores Gerais Bandeirante

Os resultados operacionais atingiram o valor de 8,2 milhões de contos (€41 milhões), o que representa um crescimento de 121,4% face ao resultado acumulado em Agosto de 2000 que ascendeu a 3,7 milhões de contos (€18,5 milhões), possibilitando um crescimento das margens de EBIT e de EBITDA para 14% e 10%, respectivamente.

(25)

Bandeirante (milhões escudos) 3.712 8.217 -5.736 11.959 10.268 -3.750 -8.000 -6.000 -4.000 -2.000 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 3T2000 3T2001 EBITDA EBITDA EBIT R.L. R.L. EBIT

O processo de reestruturação da Bandeirante e a divisão da sua área de concessão foi aprovado pela ANEEL em Agosto de 2001 e a Bandeirante Energia, detida em 96,5% pela EDP iniciou a sua actividade como empresa independentemente em 1 de Outubro de 2001.

T

ELECOMUNICAÇÕES

As demonstrações consolidadas relativas ao terceiro trimestre de 2001 reflectem a contribuição da Comunitel desde a data da sua aquisição em 12 de Junho de 2001.

Os proveitos de exploração das empresas de telecomunicações do Grupo EDP aumentaram de 4,6 milhões de contos (€23,2 milhões) no terceiro trimestre de 2000 para 21,9 milhões de contos (€109,3 milhões) no final do período homólogo de 2001.

Este aumento dos proveitos das empresas incluídas no universo ONI é explicado por três factores preponderantes:

(26)

correspondentes aos proveitos operacionais da Comunitel verificados entre a data da sua aquisição e a data de fecho de contas do trimestre a 30 de Setembro de 2001;

• O aumento das receitas provenientes do serviço de telecomunicações (serviços de voz e dados) que ascendeu no final do período a 14,5 milhões de contos (€72,2 milhões) ou, 18,6 milhões de contos (€93,1 milhões) se incluirmos a Comunitel;

• O aumento das vendas de equipamentos que em 30 de Setembro de

2001 totalizaram 3,3 milhões de contos (€16,3 milhões).

As receitas acumuladas no final do terceiro trimestre provenientes dos serviços de voz ascenderam a 12,4 milhões de contos (€62,2 milhões), ou 67% do total das receitas de serviços de telecomunicações.

O tráfego de voz comutado pela ONI no terceiro trimestre de 2001 ascendeu a 792,3 milhões de minutos comparativamente a um total de 120,1 milhões de minutos durante todo o ano de 2000. O tráfego de voz teve origem nos seguintes segmentos: 76% clientes empresariais, 19% clientes residenciais, e 5% operadores).

Este forte crescimento do tráfego de voz reflecte não só o impacto da liberalização das chamadas de curta distância (tráfico local), que ocorreu em 1 de Janeiro de 2001 e representa em Portugal cerca de 50% do total de tráfego comutado, mas também o significativo aumento do numero de linhas equivalentes (CLIs) que aumentou de 277.246 no final de 2000 para 576.012 no final do terceiro trimestre deste ano. Do total de CLIs, 267.654 pertencem ao segmento empresarial e 308.358 ao segmento residencial. Estes dados incluem a contribuição da Comunitel, cujos serviços são direccionados ao segmento empresarial no mercado Espanhol, que possuía no final do período um numero total de cerca de 109.654 CLIs e um tráfego de 455,5 milhões de minutos, maioritariamente decorrentes de serviços de voz.

(27)

As receitas dos serviços de dados, que representam cerca de 19% das receitas de telecomunicações, ascenderam nos primeiros nove meses de 2001 a 3,6 milhões de contos (€17,9 milhões). A ONI, a 30 de Setembro, tinha 335.700 contas de Internet registradas que se traduziram num tráfego ISP superior a 427 milhões de minutos.

No final do período, a largura de banda alocada no acesso final de clientes situou-se em 1.001 E1 equivalentes e a utilização de infra-estruturas de “backbone” e interligação em 3.256 E1 equivalentes (E1 equivalente = 2Mbites/seg.).

A margem bruta das vendas gerada pelo Grupo ONI, no que se refere à actividade de serviços de telecomunicações, situou-se no final dos primeiros nove meses de 2001 nos 6,4 milhões de contos (€31,7 milhões) ou cerca de 51% dos proveitos totais originados por esta actividade durante o período. No entanto, considerando o efeito das vendas de equipamentos que ocorreram no semestre, a margem bruta das vendas situou-se nos 30%, um facto inteiramente explicado pela margem diminuta desta actividade (cerca de 2%) que não constitui uma actividade “core” do negócio da ONI.

A margem bruta da ONI Portugal situou-se, no final período em analise, nos 34%, sendo a margem gerada pelos serviços de voz aproximadamente 37% e a margem gerada pelos serviços de dados cerca de 42% tendo esta, sido parcialmente afectada, pelos maiores custos directos dos serviços de dados nomeadamente na utilização de infra-estruturas alugadas de rede e backbone.

Quanto às operações da ONI em Espanha, a margem bruta das vendas da Comunitel, representava no final de Setembro 21% dos seus proveitos totais, inferior à margem da ONI em Portugal, devido ao elevado peso de voz indirecta no seu “mix” de receitas.

(28)

3T2001 3T2000 3T2001 3T2000 r%

Proveitos Serviços Telecomunicações 18.661 4.560 93.081 22.745 309% Serviços de Telecomunicações de Voz 12.480 961 62.248 4.793 1199% Serviços de Telecomunicações de Dados 3.598 2.460 17.946 12.270 46% Outras Receitas de Telecomunicações 2.584 1.139 12.887 5.681 127% Proveitos Vendas de Equipamento 3.266 103 16.291 514 3071% Vendas de Equipamento 3.266 103 16.291 514 3071% Proveitos e Ganhos Operacionais 21.927 4.663 109.371 23.259 370%

Custos das Vendas de Equipamento 3.029 79 15.107 394 3734% Custo dos Serviços de Telecomunicação 12.300 3.464 61.353 17.278 255% Custos Directos da Actividade 15.329 3.543 76.460 17.672 333%

Fornecimento e Serviços Externos 11.752 9.446 58.619 47.116 24% Custos com o pessoal 8.346 3.106 41.630 15.493 169% Outros custos (ou proveitos) operacionais -102 246 -509 1.227 -141% Trabalhos para a Própria Empresa -1.722 -6.365 -8.589 -31.748 -73% Custos e Perdas Operacionais 18.274 6.433 91.151 32.088 184%

EBITDA -11.676 -5.313 -58.239 -26.501 120% EBITDA / Proveitos -53% -114% -53% -114%

Amortizações 6.498 2.943 32.412 14.680 121% Provisões 657 5 3.277 25 13040%

EBIT (Resultados Operacionais) -18.831 -8.261 -93.928 -41.206 128% EBIT / Proveitos -86% -177% -86% -177%

Nota: Contas da área de negócio não auditadas.

milhões de escudos milhares de euros

Demonstração de Resultados Operacional

Telecomunicações

Os custos directos da actividade de telecomunicações ascenderam a 15,3 milhões de contos (€76,5 milhões) reflectindo o aumento do volume de negócios e o consequente aumento dos custos de aluguer de circuitos de acesso à rede da PT bem como os custos de interligação pagos a esta mesma empresa.

O aumento da rubrica de custos operacionais que, excluindo os custos directos da actividade de telecomunicações, ascenderam a 25,4 milhões de contos (€126,8 milhões) no final do terceiro trimestre de 2001, decorre do natural crescimento de alguns custos associados ao desenvolvimento do negócio de telecomunicações.

(29)

A rubrica de fornecimentos e serviços externos registou uma taxa de crescimento de 24% ascendendo no final do período a 11,8 milhões de contos (€58,6 milhões). Mesmo incluindo nesta rubrica, o custo das interligações e circuitos alugados à Portugal Telecom alocado, para efeitos deste documento, aos custos directos da actividade, a evolução dos Fornecimentos e Serviços Externos seria significativamente inferior à evolução dos proveitos gerados pelo negócio de telecomunicações.

Os custos com pessoal, que ascenderam no período a 8,3 milhões de contos (€ 41,6 milhões) face a 3,1 milhões de contos (€ 15,4 milhões) no final do primeiro trimestre de 2000, reflectem não só o aumento do número de colaboradores da ONI mas também a inclusão dos custos com pessoal da Comunitel desde a data da sua aquisição.

3T2001 3T2000 r%

Número de trabalhadores ONI 1.575 513 207,0%

Portugal 1.039 513 Espanha 536 Investimento Operacional milhões de escudos 13.325 8.975 48,5% milhares de euros 66.465 44.767 48,5% Indicadores Gerais Telecomunicações

O numero de colaboradores da ONI em Portugal é actualmente de 1.039 face aos 513 no período homólogo do ano anterior e encontram-se repartidos pelas seguintes funções: área comercial 17%, área técnica 57%, staff administrativo, incluindo contact centre, facturação e cobranças, 26%. A Comunitel contava com 287 colaboradores no final do mês de Setembro e a Germinus com 249 colaboradores.

O investimento acumulado do Grupo ONI nos primeiros nove meses de 2001 ascendeu a 68 milhões de contos (€339,3 milhões) sendo que 7,8 milhões

(30)

5,6 milhões de contos (27,9 milhões de euros) a investimento na área de UMTS e aproximadamente 54,7 milhões de contos (€272,8 milhões) representam investimentos financeiros efectuados na área de telecomunicações.

Os investimentos financeiros efectuados neste período estão associados, durante o primeiro semestre, à aquisição adicional da Comunitel pelo valor de 13,7 milhões de contos (68,3 milhões de euros), o aumento de capital na Germinus e na ONI Way que ascenderam respectivamente a 1,8 milhões de contos (9 milhões de euros) e 15,4 milhões de contos (76,8 milhões de euros). Já no terceiro trimestre a ONI procedeu a um investimento adicional de 180 mil contos (€897 mil) na Germinus e 120 mil contos (€598 mil) noutros investimentos financeiros. Adicionalmente, em Outubro de 2001, a ONI SGPS subscreveu o aumento capital na ONI Way no valor de 23,4 milhões de contos (€116,7 milhões).

Telecomunicações (milhões de escudos) -5.313 -11.676 -8.261 -18.831 -16.668 -12.226 -20.000 -15.000 -10.000 -5.000 0 3T2000 3T2001 EBITDA EBIT EBIT R.L. R.L. EBITDA

S

ISTEMAS DE

I

NFORMAÇÃO

A Edinfor, empresa do Grupo EDP para o negócio das Tecnologias de Informação, centra a sua actividade na prestação de serviços nas áreas do desenvolvimento e exploração de sistemas de informação.

(31)

3T2001 3T2000 3T2001 3T2000

Proveitos e Ganhos Operacionais 30.862 16.037 153.939 79.992

Vendas 6.304 4.176 31.444 20.830

Prestação de serviços 24.558 11.861 122.495 59.162

Custos e Perdas Operacionais 27.433 13.641 136.835 68.041

Materiais diversos e mercadorias 5.889 3.321 29.374 16.565

Fornecimentos e serviços externos - Terceiros 11.188 4.926 55.806 24.571

Fornecimentos e serviços externos - Grupo 1.416 1.060 7.063 5.287

Custos com o pessoal 7.417 3.477 36.996 17.343

Amortizações do exercício 3.075 1.446 15.338 7.213

Provisões 62 36 309 180

Outros custos (ou proveitos) operacionais -398 -9 -1.985 -45

Trabalhos para a própria empresa -1.216 -616 -6.065 -3.073

Resultados Operacionais 3.429 2.396 17.104 11.951

Nota: Contas da área de negócio não auditadas. Estes valores respeitam ao universo de empresas do do Grupo Edinfor, que em 2001 inclui o Grupo Case entretanto adquirido.

milhões de escudos milhares de euros

Tecnologias de Informação

Demonstração de Resultados Operacional

Os Proveitos Operacionais ascenderam no período a 30,8 milhões de contos (€154 milhões). A rubrica de Prestações de Serviço foi a que mais contribuiu para este crescimento, dos quais 61,7%, ou 15,1 milhões de contos (€ 75,3 milhões), correspondem a serviços prestados a entidades externas ao Grupo EDP. Este crescimento foi em grande parte suportado, para além da consolidação das contas da CASE, pelo contínuo envolvimento das empresas do Grupo Edinfor no desenvolvimento e instalação de projectos no âmbito do SAP.

Em termos dos Custos Operacionais, observou-se também um crescimento na ordem dos 150%, em grande parte explicado pela evolução das rubricas de Fornecimentos e Serviços Externos, com um crescimento de 142%, e de Custos com o Pessoal, com um crescimento 152%. Estes crescimentos são explicados não só pela inclusão das contas da CASE no Grupo Edinfor, como também por um maior recurso a contratação externa por forma a satisfazer a crescente procura de serviços.

(32)

3T2001 3T2000 r% Número de trabalhadores 1.586 728 117,9% Investimento Operacional milhões de contos 8.207 2.739 199,6% milhares de euros 40.936 13.662 199,6% Indicadores Gerais Tecnologias de Informação

O número de trabalhadores cresceu cerca de 118% para 1.586 trabalhadores, em resultado da inclusão dos colaboradores afectos à CASE. Os Resultados Operacionais cresceram para 3,4 milhões de contos (€ 17 milhões), mais 41% do que em 2000, tendo as margens EBIT e EBITDA apresentado 11% e 21%, respectivamente. Tecnologias de Informação (milhões de escudos) 3.878 6.566 2.396 3.429 1.130 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 3T2000 3T2001 EBITDA EBITDA EBIT EBIT R.L.

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E

E

V

V

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O

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G

RRUUPPOO

E

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D

D

P

P

R

ESULTADO

O

PERACIONAL

O resultado operacional do Grupo EDP no terceiro trimestre de 2001 ascendeu a 110,9 milhões de contos (€ 553 milhões), uma redução de 18,6% em relação ao terceiro trimestre de 2000.

Este resultado reflecte, naturalmente, a alteração do perímetro de consolidação das demonstrações financeiras deste trimestre, nomeadamente pela alienação de parte do capital da REN e pela inclusão da Bandeirante Energia no universo das filiais consolidadas, com efeito de sinal contrário.

Considerando as contas pro-forma do Grupo EDP, corrigidas pela exclusão do resultado operacional da REN no ano 2000, e considerando a contribuição dos resultados operacionais da Bandeirante Energia durante o terceiro trimestre de 2001, o resultado operacional do Grupo evidencia uma diminuição de 12,1% em relação ao período homólogo do ano anterior.

No negócio de Produção de Electricidade, as condições hidrológicas verificadas nos primeiros nove meses do ano, em que o coeficiente de hidraulicidade ascendeu a 1,40 face a 0,82 em 2000, permitiram a alteração do “mix” de produção tendo-se verificado um incremento do recurso à produção hídrica em detrimento da produção de origem térmica. Este fenómeno permitiu, por um lado, uma substancial redução dos custos de produção de energia face ao ano anterior e, por outro lado, um aumento da quota de mercado da EDP Produção no total da electricidade produzida a nível nacional. Estas variações dos custos de produção não têm, porém, reflexo nos resultados operacionais dado que são absorvidos (regularizados para condições hidrológicas médias) pelo fundo de correcção de

(34)

3T2001 3T2000 3T2001 3T2000 r%

EDP Produção 79.749 77.000 397.786 384.074 3,6%

EDP Distribuição 30.075 50.909 150.013 253.933 -40,9%

Telecomunicações -18.831 -8.266 -93.929 -41.231 127,8%

Tecnologias de Informação 3.429 2.396 17.104 11.951 43,1%

Outros (Holding + Serviços de Suporte) (1) -5.064 -2.676 -25.259 -13.348 89,2%

Ajustamentos de Consolidação (2) 13.421 6.947 66.944 34.651 93,2% 102.779 126.310 512.659 630.032 -18,6% Bandeirante 8.217 - 40.986 - -Total pro-forma 110.996 126.310 553.646 630.032 -12,1% REN - 9.992 - 49.840 -Total Contabilístico 110.996 136.302 553.646 679.872 -18,6%

Nota: Contas por áreas de negócio não auditadas.

(1) Aumento dos FSE da Holding: Seguros + Trabalhos Especializados (2) Estes ajustamentos respeitam a:

- operações intra-grupo EDP (G´s entre negócios)

- ajustes extracontabilísticos, essencialmente, a utilização directa da Provisão para Pensões de Reforma (por conta da #64) no valor de:

em 2001= 10.151 mil contos

em 2000= 6.740 mil contos

milhões de escudos milhares de euros

Resultado Operacional por Negócio

Quanto ao negócio de Distribuição, o decréscimo dos resultados operacionais verificado no terceiro trimestre de 2001, deveu-se essencialmente à redução da tarifa regulada de distribuição de electricidade, definida pela ERSE para o corrente ano. A performance operacional da EDP Distribuição reflecte o impacto de um aumento significativo do custo das compras de electricidade, decorrente do aumento da tarifa de energia e potência - um efeito que não foi compensado pelo aumento médio de 1,2% da tarifa cobrada ao consumidor final. Os resultados operacionais desta empresa foram ainda influenciados pelo aumento dos custos induzidos por um maior esforço de obras de reparação e conservação face ao excepcional rigor das intempéries do ultimo Inverno. Também a nível das telecomunicações se registou um agravamento significativo dos resultados operacionais. A performance operacional deste negócio superou, no entanto, as expectativas definidas para este período no business plan traçado para esta actividade.

(35)

R

ESULTADO

F

INANCEIRO

Uma evolução particularmente adversa verificou-se nos resultados financeiros que de um valor negativo de 19,9 milhões de contos (€ 99,6 milhões) no terceiro trimestre de 2000 passou para um saldo negativo de 57,9 milhões contos (€ 288,7 milhões) no terceiro trimestre de 2001.

Esta evolução foi influenciada pelo agravamento dos juros de financiamento (por via do acréscimo da dívida e aumento das taxas de juro), pela contribuição negativa dos resultados de empresas participadas e, sobretudo, pelas diferenças cambiais negativas associadas à desvalorização da moeda brasileira face ao dólar americano.

milhões de escudos milhares de euros

3T2001 3T2000 3T2001 3T2000 r%

Juros suportados / obtidos -35.045 -26.932 -174.804 -134.336 30,1%

Perdas em empresas do Grupo e associadas -4.155 9.351 -20.725 46.643 -144,4%

Diferenças de câmbio desfavoráveis -9.908 119 -49.421 594 -8426,1%

Rendimentos de participações de capital 1.421 4.601 7.088 22.950 -69,1%

Amortização Goodwill Cerj -1.431 -1.431 -7.140 -7.140 0,0%

Amortização Goodwill Ace Holding SGPS -442 0 -2.207 0 0,0%

Amortização Goodwill Bandeirante -1.930 -1.579 -9.627 -7.876 22,2%

Amortização Goodwill Iven -2.769 -2.769 -13.810 -13.810 0,0%

Amortização Goodwill Optep -1.279 -1.627 -6.382 -8.116 -21,4%

Outros -2.334 302 -11.642 1.507 -872,4%

-57.873 -19.965 -288.669 -99.585 189,9%

Demonstração de Resultados Financeiros

A forte desvalorização do Real face ao dólar em cerca de 37% durante o terceiro trimestre de 2001 (30 de Setembro de 2001 USD = 2,67 Real) representou um agravamento do saldo de diferenças de câmbio em 9,9 milhões de contos (€ 49,4 milhões) relativamente ao período homólogo do

(36)

ano anterior. Um facto que é explicado pela elevada exposição ao dólar da Bandeirante Energia.

O agravamento do saldo de juros suportados/obtidos em cerca de 8,1 milhões de contos (€ 40,5 milhões), deve-se principalmente a dois factores:

• O alargamento da base de cálculo de juros suportados devido ao

aumento da divida total do Grupo EDP por via de novos investimentos, pela consolidação da divida da Bandeirante Energia e pelo aumento da divida da ONI;

• O crescimento dos encargos financeiros associados à dívida da holding EDP, onde está centralizada 82,2% do total da dívida do Grupo, como consequência de um aumento das taxas de juro de mercado. A taxa de juro média anual neste período foi de 4,51% comparativamente a 4,02% no período homólogo anterior.

No quadro seguinte apresenta-se a contribuição das empresas participadas para o Resultado Líquido do Grupo EDP no terceiro trimestre de 2001:

Capital detido

(%) milhões de escudos milhares de euros

CERJ 19% (1.625) (8.105) CEM 22% 1.620 8081 EEGSA 17% 83 415 IVEN (Escelsa/Enersul) 73% (5.744) (28.651) REN 30% 2.514 12.541 Outros (1.004) 7.536 Total (4.155) (20.725)

Impacto no Resultado Líquido Consolidado

3T2001

D

ÍVIDA

F

INANCEIRA

No final do terceiro trimestre de 2001 a dívida financeira total do Grupo EDP ascendia a 1.162 milhões de contos (€ 5.798 milhões) dos quais 53,5

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milhões de contos (€ 266,7 milhões) dizem respeito à proporção consolidada da divida da Bandeirante e 110 milhões de contos (€ 548 milhões) a divida da ONI.

O aumento de cerca de 2,7% da divida do Grupo em relação ao terceiro trimestre de 2000, deve-se em grande parte à alteração do critério de consolidação da Bandeirante Energia, que desde o início de 2001 é consolidada proporcionalmente, e ao aumento do endividamento da ONI que aumentou de 77,4 milhões de contos (€ 386 milhões) em Setembro de 2000 para 110 milhões de contos (€ 548 milhões) em Setembro de 2001 reflectindo a concretização do programa de investimentos no sector das telecomunicações.

R

ESULTADOS

E

XTRAORDINÁRIOS

No terceiro trimestre de 2001 as demonstrações financeiras do Grupo EDP evidenciaram um saldo positivo da conta resultados extraordinários que ascendeu a cerca de 14,4 milhões de contos (€ 71,9 milhões), um aumento de aproximadamente 90,3% face ao terceiro trimestre de 2000.

Os resultados extraordinários apresentados neste trimestre estão relacionados, na sua maior parte, com a compensação de amortizações de imobilizações comparticipadas e com a bonificação associada à conta de correcção de hidraulicidade.

A compensação de amortizações de imobilizações comparticipadas, que ascendeu a 8,6 milhões de contos (€ 42,9 milhões) ou um aumento de 5% em relação ao período homólogo anterior, constitui um proveito extraordinário recorrente que tem a ver com as comparticipações financeiras ao investimento que o Grupo foi realizando ao longo dos anos.

O proveito extraordinário (bonificação) associado à Correcção da Hidraulicidade, que totalizou 7,6 milhões de contos (€ 38 milhões) no terceiro trimestre de 2001, resultou de um excedente dessa conta face ao

(38)

hidrológicas. Os primeiros nove meses de 2001 foram extremamente favoráveis, do ponto de vista hidrológico - coeficiente de hidraulicidade de 1,40 versus 0,82 em 2000 - pelo que, além de permitir repor o Fundo no referido nível de referência, gerou ainda aquele excedente que, por lei é atribuído ao Grupo.

Resultado Saldo Final

(31 Dez 2000) 3T2001 Encargos Financeiros Extraordinário EDP (30 Set 2001)

73.280 1.410 3.033 7.627 77.723 (milhões de escudos)

365.521 7.031 15.130 38.046 387.681 (milhares de euros)

Saldo Inicial Reforço da Conta de Hidraulicidade

Hidraulicidade

I

NVESTIMENTO

O

PERACIONAL 3T2001 3T2000 3T2001 3T2000 Produção 9.287 9.759 46.323 48.678 Distribuição 35.141 31.120 175.283 155.226 Core Business 44.428 40.879 221.606 203.904 Bandeirante 4.436 4.785 22.127 23.867 Telecomunicações 13.325 8.975 66.465 44.767 Tecnologias de Informação 7.093 2.379 35.380 11.866 Outros 6.684 2.284 33.340 11.393

Investimento Operacional Total 75.966 55.240 378.917 295.797

Investimento Operacional

milhões de escudos milhares de euros

Como se constata do quadro anterior, o acréscimo de investimento no terceiro trimestre de 2001, face a igual período do ano anterior, explica-se essencialmente pelos investimentos nas Telecomunicações, nas Tecnologias de Informação e em outros investimentos realizados fora do Core Business tradicional do Grupo. Neste, os investimentos realizados foram essencialmente investimentos recorrentes e apresentam mesmo um

(39)

decréscimo significativo (incluindo a REN em 2000), face a igual período do ano anterior.

Contactos:

Gabinete de Relações com Investidores ir@edp.pt

Tel: + 351 21 001 2834 Fax: + 351 21 720 3040

Dr. Pedro Pires – Director pedro.pires@edp.pt

(40)

Anexos:

milhares de euros

3T2001 3T2000 3T2001 3T2000 r%

Vendas e prestação de serviços 797.041 688.135 3.975.624 3.432.403 15,8%

Custos e perdas operacionais

Compras de electricidade 357.760 304.143 1.784.499 1.517.059 17,6% Combustíveis para produção de electricidade 49.448 46.267 246.646 230.779 6,9% Materiais diversos e mercadorias 26.331 20.353 131.338 101.520 29,4% Custo com o pessoal 79.305 62.559 67.542 312.043 26,8% Amortizações 97.192 86.049 484.792 429.211 12,9% Fornecimentos e serviços externos 77.526 47.417 386.698 236.515 63,5% Trabalhos para a própria empresa -31.202 -30.991 -155.635 -154.582 0,7% Rendas de concessão e centros electroprodutores 22.011 19.914 109.790 99.331 10,5%

Provisões 7.731 6.732 38.562 33.579 14,8%

Correcção de hidraulicidade - diferencial do exercício 0 0 0 0 #DIV/0! Outros resultados operacionais (líquidos) -57 -618 -284 -3.083 -90,8%

686.045 561.825 3.421.978 2.802.371 22,1%

Resultado operacional 110.996 126.310 553.646 630.032 -12,1%

Custos e perdas financeiros -96.027 -48.544 -478.981 -242.136 97,8% Proveitos e ganhos financeiros 38.154 28.580 190.311 142.556 33,5% Resultados extraordinários 14.420 7.576 71.927 37.789 90,3%

-43.453 -12.388 -216.743 -61.791 250,8%

Resultados antes de impostos 67.542 113.921 336.898 568.236 -40,7% Imposto sobre o rendimento do exercício -24.443 -35.168 -121.921 -175.417 -30,5% Resultado líquido antes de interesses minoritários 43.099 78.753 214.977 392.818 -45,3% Interesses minoritários 9.977 349 49.765 1.741 2758,7%

Resultado líquido do exercício 53.076 79.102 264.742 394.559 -32,9%

Demonstrações de Resultados Consolidadas (a 30 de Setembro de 2001 e de 2000)

(não auditado)

milhões de escudos

*A comparabilidade mantém-se ao nível dos resultados entre os dois trimestres mas não nas restantes variáveis por força da alteração do método de consolidação da REN nas contas do Grupo (Equity Method em vez de Consolidação Integral) e da consolidação da Bandeirante (Consolidação parcial em vez de Equity Method).

Referências

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