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Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)

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Academic year: 2021

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Reitoria

Aristides Cimadon - Reitor

Nelson Santos Machado- Vice-reitor Acadêmico Genesio Téo – Vice-reitor de Campus Antonio Carlos de Souza – Vice-reitor de Campus

Vitor Carlos D’Agostini – Vice-reitor de Campus Alciomar Antonio Marin – Diretor Executivo

MANTENEDORA:

Fundação Universidade do Oeste de Santa Catarina – Funoesc Presidente: Genesio Téo

Vice-Presidente: Antônio Carlos de Souza

Campus de Joaçaba

Aristides Cimadon – Reitor

Nelson Santos Machado - Vice-reitor Acadêmico Alciomar Antonio Marin – Diretor Executivo

Ricardo Marcelo de Menezes – Diretor de Graduação Jéssica Romeiro Mota – Diretora de Pesquisa, Pós-gradua-ção e Extensão

Campus de São Miguel do Oeste

Vitor Carlos D’Agostini – Vice-reitor de Campus Marilene Stertz – Pró-reitora Acadêmica

Evelácio Roque Kaufmann – Diretor de Pesquisa, Pós-gradu-ação e Extensão

Campus de Videira

Antonio Carlos de Souza – Vice-reitor de Campus Ernani Tadeu Rizzi – Pró-reitor Acadêmico

Marcelo Zenaro – Diretor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão

Campus de Xanxerê

Genesio Téo – Vice-reitor de Campus Claudio Luiz Orço – Pró-reitor Acadêmico

Unidade de Chapecó

Ricardo Antonio De Marco – Diretor Geral Celso Paulo Costa – Diretor de Graduação

Gilberto Pinzetta – Diretor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão

Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) © 2014 Editora Unoesc

Direitos desta edição reservados à Editora Unoesc

É proibida a reprodução desta obra, de toda ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios, sem a permissão expressa da editora.

Copidesque: Débora Diersmann Silva Pereira Projeto gráfico: Daniely A. Terao Guedes

Capa: Simone Dal Moro Impressão: All Print

Aprovado pelo Consun: Resolução 132/Consun/2014

Rua Getúlio Vargas, 2125 – Bairro Flor da Serra – 89600-000 – Joaçaba – SC Fone: (49) 3551-2000 – Fax: (49) 3551-2004 – www.unoesc.edu.br – editora@unoesc.edu.br

Editora Unoesc Coordenação Débora Diersmann Silva Pereira

Conselho Editorial Nelson Santos Machado – Presidente

Débora Diersmann Silva Pereira Dagmar Bittencourt Mena Barreto

Eliane Salete Filippim Marcelo Zenaro

Jane Mary L. N. Gelinski Ieda Margarete Oro

Roque Strieder Claudio Luiz Orço José Francisco Manta Bragança

U58d

Universidade do Oeste de Santa Catarina.

Plano de desenvolvimento institucional da Unoesc 2013-2017 / Unoesc. – 2. ed.– Joaçaba: Editora Unoesc, 2014.

163p. ; 28 cm. – (Série Documentos ; v. 31)

1. Ensino superior – Santa Catarina. 2. Planejamento estratégico – Universidade do Oeste de Santa Catarina. I. Título. II. Série.

CDD 378.107

(3)

Lista de Quadros

Quadro 1 - Cursos de graduação presenciais da Unoesc (em andamento - 2014/2) ...59

Quadro 3 – Projeção de cursos sequenciais ( 2013 a 2017) ...70

Quadro 4 – Cursos de pós-graduação latu sensu ativos em 2012/2 ...70

Quadro 5 – Cursos de pós-graduação latu sensu em andamento 2012/2 ...76

Quadro 6 – Cursos de pós-graduação latu sensu em planejamento (2013-2017) ...79

Quadro 7 – Mestrados em funcionamento ...84

Quadro 8 – Polos de apoio Unoesc Virtual ...86

Quadro 9 – Planejamento de novos polos de apoio presencial ...86

Quadro 10 – Cursos de graduação a distância ...87

Quadro 11 – Planejamento de novos cursos de graduação a distância ...87

Quadro 12 – Planejamento de novos cursos de especialização a distância ...88

Quadro 14 – Laboratórios no campus Joaçaba e Unidades ...120

Quadro 15 – Laboratórios no campus São Miguel do Oeste e Unidades ...123

Quadro 16 – Laboratórios no campus Videira e Unidades ...128

Quadro 17 – Laboratórios no campus Xanxerê ...130

Quadro 18 – Laboratórios no Campus de Chapecó ...134

Quadro 19 – Salas de aula ...135

Quadro 20 – Salas de Professores ...135

Quadro 21 – Salas de Coordenações de curso ...135

Quadro 22 – Espaços para atividades ...136

(4)

Lista de Tabelas

Tabela 1 – População residente na área de abrangência da Unoesc: 2000 a 2010 ... ...15

Tabela 2 – População por faixa etária na área de abrangência da Unoesc: 2000 e 2010 ... ...16

Tabela 3 – Variação da população por faixas etárias acumuladas na área de abrangência da Unoesc: 2000 a 2010 ... ..16

Tabela 4 – Alfabetização da população residente com 10 anos ou mais, na área de abrangência da Unoesc: 2000 e 2010 ...18

Tabela 5 – Evolução do ensino de graduação na área de abrangência da Unoesc, de 2000 a 2009: cursos, vagas, matrículas e concluintes ... ..21

Tabela 6 – Desempenho dos cursos de graduação na área de abrangência da Unoesc, no período de 2000 a 2009 (crescimento em percentuais médios anuais) ... ..23

Tabela 7 – Resumo da pós-graduação stricto sensu em Santa Catarina, por Mesorregiãoem 2010 ... ..23

Tabela 8 – Evolução do PIB total na área de abrangência da Unoesc: 2003 a 2009 – R$ mil ... ..23

Tabela 9 – Evolução do PIB per capita na área de abrangência da Unoesc: 2003 a 2009 - R$ 1,00 ... ...24

Tabela 10 – Corpo Docente da Unoesc – 2012/2 ... ..88

Tabela 11 – Corpo Técnico-Administrativo da Unoesc – 2012/2 ... ..89

Tabela 12 – Área física por campus ... 116

Tabela 13 – Estutura física das bibliotecas ... 117

Tabela 14 – Acervo bibliográfico da Unoesc (consolidado) ... 118

Tabela 15 – Acervo bibliográfico – campus Joaçaba e unidades ... 118

Tabela 16 – Acervo bibliográfico – Campus São Miguel do Oeste e unidades ... 118

Tabela 17 – Acervo bibliográfico – campus Videira e unidades ... 119

Tabela 18 – Acervo bibliográfico – campus Xanxerê ... 119

Tabela 19 –Acervo bibliográfico – campus Chapecó ... 119

Tabela 20 – Previsão orçamentária... 150

Tabela 21 – Fontes de Recursos ... 150

Tabela 22 – Previsão de investimentos (2013-2017) ... 152

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Lista de Gráficos

Gráfico 1 – Variações das faixas etárias da população na área de abrangência da Unoesc: censos de 2000 e 2010 ... 17

Gráfico 2 – Variações da população na área de abrangência da Unoesc, de 2000 a 2010: por gênero e domicílio (%) ...17

Gráfico 3 – Evolução das matrículas em creches na área de abrangência da Unoesc: 2001 a 2011 ... 18

Gráfico 4 – Evolução das matrículas na pré-escola na área de abrangência da Unoesc: 2000 a 2011 ... 19

Gráfico 5 – Evolução das matrículas no ensino fundamental regular – anos iniciais – na área de abrangência da Unoesc: 2000 a 2011...19

Gráfico 6 – Evolução das matrículas no ensino fundamental regular – fases finais – na área de abrangência da Unoesc: 2000 a 2011...20

Gráfico 7 – Evolução das matrículas no ensino médio, na área de abrangência da Unoesc: 2000 a 2011 ... 20

Gráfico 8 – Evolução do número de cursos de graduação, na área de abrangência da Unoesc: 2000 a 2009 ... 21

Gráfico 9 – Evolução da oferta de vagas nos cursos de graduação, por vestibular e outros processos seletivos, na área de abrangência da Unoesc: 2000 a 2009...21

Gráfico 10 – Evolução das matrículas nos cursos de graduação, na área de abrangência da Unoesc: 2000 a 2009 ... 22

Gráfico 11 – Evolução de concluintes nos cursos de graduação, na área de abrangência da Unoesc: 2000 a 2009 ... 22

(6)
(7)

SUMÁRIO

I – PERFIL INSTITUCIONAL ... 12

1.1 A UNOESC EMSEU CONTEXTO HISTÓRICO ... 12

1.2 A UNOESC EM SEU CONTEXTO DEMOGRÁFICO, EDUCACIONAL E SOCIOECONÔMICO ... 13

1.3 A UNOESC E SUAINSERÇÃO REGIONAL ... 22

1.4 A IDENTIDADE INSTITUCIONAL ... 24

1.5 CREDENCIAMENTO PÚBLICO VERSUS LEGITIMIDADE SOCIAL ... 24

1.6 A MISSÃO INSTITUCIONAL ... 25

1.7 A VISÃO DE FUTURO ... 25

1.8 OS VALORES ... 25

1.9 OS PRINCÍPIOS ... 26

1.10 FINALIDADES ... 26

1.11 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA ... 26

II – PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 27

2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TÉCNICO-METODOLÓGICOS GERAIS QUE NORTEIAM AS PRÁTICAS ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO ... 27

2.1.1 Princípios educativos ... 27

2.1.2 Objetivos educativos ... 27

2.1.3 Perfil do docente ... 28

2.1.4 Perfil do Egresso ... 28

2.2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO ... 29

2.2.1 Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas ... 29

2.2.1.1 Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos componentes curriculares ... 30

2.2.1.2 Atividades práticas e estágio ... 32

2.2.1.3 Monitoria ... 33

2.2.1.4 Incorporação de avanços tecnológicos ... 34

2.3 POLÍTICAS DE ENSINO ... 34

2.3.1 Pressupostos ... 35

2.3.2 Políticas ... 35

(8)

2.5 POLÍTICAS DE PESQUISA E INOVAÇÃO ... 39

1.6 POLÍTICAS DE MOBILIDADE ACADÊMICA ... 42

2.7 POLÍTICAS DE GESTÃO ... 44

2.7.1 Permanente integração entre unidade mantida e entidade mantenedora com a unificação de procedimentos, apesar de certa autonomia de gestão outorgada aos campi ... 44

2.7.2 Gestão orçamentária integrada com revisões periódicas ... 44

2.7.3 Interação entre os profissionais das diferentes Unidades de Gestão com encontros periódicos ... 45

2.7.4 Otimizar a utilização de laboratórios e recursos audiovisuais entre diferentes cursos e unidades de gestão ... 45

2.7.5 Promover o aperfeiçoamento contínuo do corpo docente e técnico-administrativo ...45

2.7.6 Buscar parcerias com instituições públicas e privadas para assegurar a missão institucional ... 45

2.7.7 Avaliar sistematicamente as práticas docentes com foco na melhoria da qualidade de ensino ... 46

2.7.8 Valorizar os profissionais da Instituição com a implantação de um plano de carreira que estimule a qualificação e o desempenho ... 46

2.7.9 Gestão administrativa guiada pelo planejamento estratégico ... 46

2.8 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO ... 48

2.9 POLÍTICAS PARA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ... 53

III – CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUI-ÇÃO E DOS CURSOS ... 56

3.1 CURSOS DE GRADUAÇÃO... 56

3.1.1 Cursos presenciais em andamento (Bacharelado, Licenciatura, Tecnologia) ... 56

3.1.2 Projeção dos cursos de graduação – 2013 a 2017 ... 67

3.2 CURSO SUPERIOR SEQUENCIAL ... 68

3.2.1 Projeção dos cursos sequenciais – 2013 a 2017 ... 68

3.3 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ...68

3.3.1 Cursos em andamento no segundo semestre de 2012 ... 74

3.3.2 Projeção dos cursos de Pós-graduação lato sensu ... 77

3.4 PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU ...82

3.4.1 Programas de Mestrado em funcionamento ... 82

3.4.2 Projeção dos cursos de Pós-graduação stricto sensu - 2013 a 2017 ... 82

(9)

3.5.1 Programa de formação inicial para a docência no Ensino Superior ... 83

3.5.2 Programa de formação continuada para a docência no Ensino Superior ... 83

3.5.3 Programa de formação para a docência em Educação a Distância ... 84

3.5.4 Programa de Gestão Universitária ... 84

3.6 UNOESC VIRTUAL – EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ... 84

3.6.1 Polos de apoio presencial ... 84

3.6.2 Cursos de Graduação e Pós-graduação Unoesc Virtual ... 85

3.6.2.1 Cursos de Graduação ... 85

3.6.2.2 Cursos de Pós-graduação Lato Sensu ...86

IV – PERFIL DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ... 86

4.1 PLANO DE CARREIRA ... 87

4.1.1 Plano de cargos, salários e carreira dos docentes ... 88

4.1.2 Sistema de remuneração ... 88

4.1.3 Benefícios ... 90

4.1.4 Treinamento e desenvolvimento ... 91

4.2 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO ... 91

4.2.1 Critérios de contratação de docentes ... 91

4.2.2 Critérios de contratação de técnicos-administrativos ... 92

4.3 PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIÇÃO ... 92

4.3.1 Critérios de credenciamento e permanência dos docentes da graduação ... 93

4.3.2 Descredenciamento ... 93

4.4 ACORDOS SINDICAIS ... 95

4.5 PLANO DE EXPANSÃO E QUALIFICAÇÃO FUNCIONAL... 95

4.6 QUALIDADE DE VIDA, ASSOCIAÇÕES E ATUAÇÃO DA CIPA ... 95

V – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES ... 96

5.1 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA FUNOESC (ART.11 DO ESTATUTO DA FUNOESC) ... 96

5.1.1 Da Assembleia Geral ... 96

5.1.2 Do Conselho Curador ... 97

5.1.3 Do Conselho de Administração ... 97

(10)

5.2 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA UNOESC (ART. 6º DO ESTATUTO DA

UNO-ESC)...98

5.2.1 Em nível de Administração Central ... ...98

5.2.2 Em nível de Administração dos Campi...100

VI POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ... 107

6.1 PROGRAMA DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO ... 107

6.1.1 Apoio Financeiro ... 107

6.1.2 Apoio pedagógico e social ... 109

6.1.3 Apoio para a inserção no mercado de trabalho ... 109

6.2 ESTÍMULO À PERMANÊNCIA DOS ALUNOS ... 110

6.3 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL ... 111

6.4 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS ... 112

6.5 ATENDIMENTO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO AOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA ...112

VII – INFRAESTRUTURA ... 114

7.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA... 114

7.2 BIBLIOTECA ... 114

7.2.1 Estrutura física das bibliotecas, por campus ... 115

7.2.2 Acervo bibliográfico, por campus e por área de Conhecimento ... 116

7.3 LABORATÓRIOS ... 118

7.4 OUTROS ESPAÇOS ... 132

7.4.1 Instalações administrativas ... 133

7.4.2 Áreas de convivência, lazer e descanso ... 135

7.4.3 Infraestrutura de Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC ... 136

7.4.4 Recursos de audiovisuais e multimídia ... 138

VIII – AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIO-NAL ...138 8.1 PRINCÍPIOS E OBJETIVOS ... 138 8.1.1 Princípios ... 138 8.1.2 Objetivos ... 139 8.2 METODOLOGIA ... 139 8.2.1 Autoavaliação ... 139 8.2.2 Autoavaliação permanente ... 140 8.2.3 Autoavaliação periódica ... 142

(11)

8.2.4 Avaliação Externa ... 143

8.2.5 Reavaliação e publicação ... 144

8.2.6 Procedimentos gerais para a execução das avaliações ... 144

8.3 DIMENSÕES E INDICADORES ... 145

8.3.1 Da Autoavaliação institucional ... 145

8.3.2 Autoavaliação Institucional ... 146

8.4 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA) ... 146

8.5 FORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES ... 147

8.6 PARTICIPAÇÃO ... 147

IX – ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ... 148

9.1 CRONOGRAMA DE EXPANSÃO FÍSICA DA INFRAESTRUTURA PARA O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI ... 148

9.2 ESTRATÉGIA DE GESTÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA ... 148

9.3 PLANO DE INVESTIMENTOS ... 149

(12)
(13)

INTRODUÇÃO

A sociedade contemporânea é marcada por variados desafios, entre os quais, o fenômeno da globalização de um lado e, de outro, o contraponto – a tendência à regionalização.

Desafiador é também o processo de reorganização social e política que põe em cheque os modelos vigentes de Estado e, ao mesmo tempo, exige dele novos papéis e abre caminhos para formas igualmente novas de organização da sociedade civil, na tentativa de ampliar o espaço para o exercício da cidadania. Assim também é desafiadora a revolução científica e tecnológica pelo impacto que produz no processo produtivo e, em consequência, no conteúdo, na forma de trabalho e na própria educação que passa a ser vista como instrumento imprescindível para o desenvolvimento das nações, das regiões, das empresas e das organizações em geral.

É nessa perspectiva que se coloca a questão do papel da Universidade, da sua competência técnico-científica e da qualidade de seu desempenho para construir estratégias que respondam a esses e a tantos outros desafios que quotidianamente se apresentam.

Nesse contexto, situa-se o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Unoesc, concebido e elaborado de forma participativa, com o objetivo de delinear a construção do futuro da Instituição. Expressa a concepção da Unoesc, sua missão, visão de futuro, valores, princípios e finalidades, assim como objetivos e metas para os próximos cinco anos (2013-2017), apresentando como foco central a inserção no processo de desenvolvimento humano e social das regiões de abrangência.

O processo de construção do PDI se efetivou a partir do modo de pensar e de agir dos atores institucionais, por meio das relações que estabelecem com a Universidade e a comunidade regional, com supedâneo no conjunto de documentos institucionais vigentes (PDI anterior, Projeto Pedagógico Institucional - PPI, Planejamento Estratégico, Relatórios de Autoavaliação, entre outros), no contexto atual e na dimensão futura.

Partiu-se do pressuposto de que um Plano transcende o imediato, o cotidiano, o tópico, o operacio-nal, o presente desconectado do futuro. Envolve o desenvolvimento do pensamento e da visão estratégica que se possa ter em relação ao futuro da Instituição.

(14)

I – PERFIL INSTITUCIONAL

1.1 A UNOESC EMSEU CONTEXTO HISTÓRICO

A Instituição foi autorizada a implantar um projeto de Universidade em 1991, por meio do Parecer n. 587/CFE/91, do então Conselho Federal de Educação. Foi reconhecida como Universidade pelo Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina, em 22 de dezembro de 1995, nos termos do Parecer n. 263/95. Seu credenciamento pelo Ministério da Educação se oficializou por meio de de-creto do presidente da república, no dia 14 de agosto de 1996. Em 19 de março de 2009, pela Portaria n. 258/2009 do Ministério da Educação, a Unoesc foi credenciada para oferta de cursos superiores na modalidade a distância, com a sede na cidade de Joaçaba e Polos de Apoio Presencial nas cidades de São Miguel do Oeste, Videira e Xanxerê.

A constituição da Unoesc aconteceu a partir da unificação de três fundações educacionais, já existentes na região Oeste de Santa Catarina, quais sejam: a Fundação Universitária do Oeste Catari-nense (FUOC); a Fundação Educacional e Empresarial do Alto Vale do Rio do Peixe (Femarp); e a Fundação de Ensino para o Desenvolvimento do Oeste (Fundeste). Mais tarde, outras duas fundações se integraram à Unoesc: a Fundação Educacional do Extremo Oeste de Santa Catarina (Funesc) e a Fundação Educacional dos Municípios do Alto Irani (Femai). Essas desenvolviam, preponderante-mente, o ensino de graduação e, esporadicapreponderante-mente, entravam no campo da pesquisa e da pós-gradua-ção lato sensu. Atuavam de forma isolada e desarticulada, sem que pudessem fazer frente ao processo de marginalização pelo qual passava a região no que diz respeito ao oferecimento de ensino superior. Localizavam-se nas cidades-polo de Joaçaba, Videira, Chapecó, São Miguel do Oeste e Xanxerê, re-spectivamente; cidades que passaram a abrigar campus da Universidade do Oeste de Santa Catarina, a partir da autorização, em 1991.

A Unoesc tem como mantenedora a Fundação Universidade do Oeste de Santa Catarina (Fu-noesc), entidade educacional, criada pela Lei Municipal n. 545, de 22 de novembro de 1968, com sede na Rua Getúlio Vargas, n. 2125, na cidade de Joaçaba, Santa Catarina. É de natureza pública mu-nicipal, regendo-se pelo direito privado. Sua categoria administrativa enquadra-se como Especial, nos termos da Portaria Normativa n. 40/2007, republicada em 29/12/2010 e no artigo 242 da Constituição Federal, com prazo de duração indeterminado.

A Instituição se pauta por um modelo de gestão que tem como base a colegialidade de decisão, um modelo apropriado à sua natureza jurídica e comunitária. O modelo organizacional é adequado à sua condição de universidade multicampi, com características próprias e especiais, que serão detalha-das em capítulo específico.

Assim, a Unoesc se alicerça em cinco características principais:

a) origem pública, considerados os atos instituidores baixados pelo poder público, assim como o caráter público do processo de criação, reconhecimento e credenciamento como Universidade; b) forma jurídica de operar, na condição de instituição não estatal, mantida pela junção de esforços entre comunidade interna, poder público e comunidade externa;

(15)

d) regionalidade de atuação, considerando a área geográfica de inserção e a organização estru-tural presente nas principais cidades da região;

e) comprometimento com o desenvolvimento regional.

1.2 A UNOESC EM SEU CONTEXTO DEMOGRÁFICO, EDUCACIONAL E SOCIOECONÔMICO

A Mesorregião Oeste catarinense, área de abrangência da Unoesc, registrou no período de 2000 a 2010, taxa média abaixo do crescimento registrado no estado. Todas as regiões de abrangência dos respectivos campi tiveram taxas de crescimento inferiores à média estadual. A região do campus de São Miguel do Oeste teve o mais baixo crescimento. Em ordem ascendente, vem o desempenho das regiões dos campi de Joaçaba, Xanxerê, Videira e Chapecó. Os estudos apuram que a maioria dos municípios com até 8 mil habitantes teve perda de contingente populacional (UNOESC, 2012, p. 19).

Tabela 1 – População residente na área de abrangência da Unoesc: 2000 a 2010

ANO

Regiões de Abrangência

Mesorregião

Oeste Estadode SC Região de

Joaçaba Região de Chapecó

Região de S. Miguel do Oeste

Região de

Videira Região de Xanxerê Total Área de abrangência

2000 265.298 264.709 265.473 185.677 187.725 1.168.882 1.116.766 5.356.360 2001 267.584 267.006 262.565 188.808 188.895 1.174.858 1.122.501 5.448.736 2002 269.764 270.627 260.997 191.893 189.973 1.183.254 1.130.591 5.527.707 2003 271.838 273.373 258.869 194.777 191.059 1.189.916 1.136.998 5.607.233 2004 276.190 279.139 254.413 200.833 193.339 1.203.914 1.150.464 5.774.178 2005 278.600 282.330 251.948 204.185 194.600 1.211.663 1.156.552 5.866.568 2006 280.990 285.495 251.538 207.511 195.851 1.221.385 1.165.942 5.958.266 2007 264.205 282.436 270.335 194.871 192.529 1.204.376 1.152.766 5.866.252 2008 272.203 293.026 280.070 201.850 198.975 1.246.124 1.193.106 6.052.587 2009 272.669 295.676 281.205 203.330 199.962 1.252.842 1.199.895 6.118.743 2010 280.819 300.251 275.397 200.899 199.555 1.256.921 1.200.712 6.248.436 Variação 2000-10 5,9% 13,4% 3,7% 8,2% 6,3% 7,5% 7,5% 16,7% Variação média 0,6% 1,3% 0,4% 0,8% 0,6% 0,7% 0,7% 1,6%

Fonte: IBGE (*=Censo 2000; **=População Estimada; “*”=Contagem da População 2007; *”*=Censo 2010).

Segundo os estudos demográficos (UNOESC, 2012, p. 20):

[...] estes resultados refletem a busca por melhores condições de vida, levando a população da região a migrar para:

• Centros urbanos maiores da própria região, pois o crescimento médio das 10 maiores cidades da região de abrangência da Unoesc, cuja população residente é superior a 25 mil habitantes, foi de 1,5% ao ano;

• Outras regiões do estado, principalmente para o Vale do Itajaí e Grande Florianópolis, confirmando-se o fenômeno da litoralização; e

• Outros estados.

Quanto à evolução por faixa etária, constata-se que a população na área de abrangência da Unoesc está envelhecendo, pois as faixas etárias de 0 (zero) a 19 anos e de 30 a 39 anos diminuíram de 2000 a 2010, enquanto as faixas mais velhas, entre 40 anos e mais, cresceram em relação à população total. A Tabela 2

(16)

Tabela 2 – População por faixa etária na área de abrangência da Unoesc: 2000 e 2010

Faixas etárias Ano Região de Joaçaba Região de Chapecó Região S. Miguel do Oeste

Região de

Videira Região de Xanxerê AbrangênciaÁrea de regiãoOeste

Mesor-População Total 2000 265.298 264.709 265.473 185.677 187.725 1.168.882 1.116.766 2010 280.819 300.251 275.397 200.899 199.555 1.256.921 1.200.712 Var. 5,9% 13,4% 3,7% 8,2% 6,3% 7,5% 7,5% 0 a 4 anos 20002010 23.51517.791 24.35519.468 22.80516.201 19.19014.551 18.15713.447 108.02281.458 102.74677.496 Var. -24,3% -20,1% -29,0% -24,2% -25,9% -24,6% -24,6% 5 a 9 anos 20002010 24.87219.832 26.41520.868 26.54118.565 19.15916.143 19.27715.264 116.26490.672 110.66286.020 Var. -20,3% -21,0% -30,1% -15,7% -20,8% -22,0% -22,3% 10 a 19 anos 20002010 51.42647.423 54.07552.531 54.81148.405 36.50737.383 38.35336.533 222.275235.172 224.525211.745 Var. -7,8% -2,9% -11,7% 2,4% -4,7% -5,5% -5,7% 20 a 29 anos 20002010 44.39546.886 44.67755.890 37.94444.582 32.27034.239 29.78933.029 214.626189.075 180.469205.675 Var. 5,6% 25,1% 17,5% 6,1% 10,9% 13,5% 14,0% 30 a 39 anos 20002010 43.04342.248 43.75546.730 42.11138.143 30.45930.461 29.32428.837 186.419188.692 180.751178.038 Var. -1,8% 6,8% -9,4% 0,0% -1,7% -1,2% -1,5% 40 a 49 anos 20002010 32.97641.094 32.05543.227 33.75141.188 20.83728.621 22.64028.294 182.424142.259 136.334174.639 Var. 24,6% 34,9% 22,0% 37,4% 25,0% 28,2% 28,1% 50 a 59 anos 20002010 21.87130.958 19.41830.910 22.65532.270 13.60519.335 14.89821.397 134.87092.447 129.16188.441 Var. 41,5% 59,2% 42,4% 42,1% 43,6% 45,9% 46,0% 60 anos ou + 20002010 23.20034.587 19.95930.627 24.85536.043 13.65020.166 15.28722.754 144.17796.951 137.93892.838 Var. 49,1% 53,4% 45,0% 47,7% 48,8% 48,7% 48,6%

Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2000 e 2010.

Como se observa na tabela a seguir, a população de zero a 19 anos reduziu consideravelmente em toda a área de abrangência da Unoesc. A população das faixas de zero a 39 anos reduziu cumulati-vamente 5%, enquanto a população acima de 40 anos cresceu 39,1% (UNOESC, 2012, p. 26).

Tabela 3 – Variação da população por faixas etárias acumuladas na área de abrangência da Unoesc: 2000 a 2010

Região (Abrangên-cia)

0 a 19 anos 5 a 29 anos 0 a 39 anos 40 anos ou +

% % % % Joaçaba -14.767 -14,8% -6.552 -5,4% -13.071 -7,0% 28.592 36,6% Chapecó -11.978 -11,4% 4.122 3,3% 2.210 1,1% 33.332 46,7% S. Miguel do Oeste -20.986 -20,1% -7.744 -6,5% -18.316 -9,9% 28.240 34,8% Videira -6.779 -9,1% -171 -0,2% -4.808 -3,5% 20.030 41,6% Xanxerê -10.543 -13,9% -2.593 -3,0% -7.790 -5,8% 19.620 37,1% TOTAL -65.053 -14,2% -12.938 -2,4% -41.775 -5,0% 129.814 39,1%

Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2000 e 2010.

A evolução da população por faixa etária está evidenciada por meio do Gráfico 1 (UNOESC, 2012, p. 27).

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Gráfico 1 – Variações das faixas etárias da população na área de abrangência da Unoesc: censos de 2000 e 2010

Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2000 e 2010.

A variação do perfil demográfico por gênero praticamente não sofreu alterações, embora a população feminina tenha crescido ligeiramente mais que a população masculina. Quanto ao domicí-lio, todas as regiões tiveram crescimento da população urbana e redução da população rural, como se demonstra no Gráfico 2 (UNOESC, 2012, p. 32).

Gráfico 2 – Variações da população na área de abrangência da Unoesc, de 2000 a 2010: por gênero e domicílio (%)

Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2000 e 2010.

No que concerne à educação, entre 2000 e 2010, as taxas de alfabetização da população na área de abrangência da Unoesc cresceram de forma natural, crescimento este maior que o da população. Embora ainda inferior à média estadual, a taxa de alfabetização da região cresceu um pouco mais comparativamente ao crescimento da taxa de alfabetização estadual (UNOESC, 2012, p. 35).

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Tabela 4 – Alfabetização da população residente com 10 anos ou mais, na área de abrangência da Unoesc: 2000 e 2010

Ano População Resi-dente com 10 anos ou mais

Regiões de Abrangência (Campi)

Oeste

Ca-tarinense Estado Joaçaba Chapecó Miguel S.

do Oeste Videira Xanxerê TOTAL

2000 Total 216.911 213.939 216.127 147.328 150.291 944.596 903.358 4.373.138 Alfabetizada 201.988 197.256 199.341 136.366 135.560 870.511 833.423 4.122.809 Taxa Alfabetiz. % 93,1 92,2 92,2 92,6 90,2 92,2 92,3 94,3 2010 Total 243.196 259.915 240.631 170.205 170.844 1.084.791 1.037.196 5.405.906 Alfabetizada 230.781 246.150 226.438 160.893 158.891 1.023.153 979.268 5.197.162 Taxa Alfabetiz. % 94,9 94,7 94,1 94,5 93,0 94,3 94,4 96,1 Variação 2000-2010 Total (%) 12,1 21,5 11,3 15,5 13,7 14,8 14,8 23,6 Alfabetizada (%) 14,3 24,8 13,6 18,0 17,2 17,5 17,5 26,1 Taxa Alfabet. (p.p.) 1,8 2,5 1,9 2,0 2,8 2,2 2,2 1,9

Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2000 e 2010.

As matrículas em creches tiveram forte crescimento entre 2001 e 2011, registrando aumento mé-dio de 8% ao ano (UNOESC, 2012, p. 39). O Gráfico 3 apresenta a evolução das matrículas em creches.

Gráfico 3 – Evolução das matrículas em creches na área de abrangência da Unoesc: 2001 a 2011

Fonte: elaborado com base no Censo Escolar (MEC/INEP).

O aumento das matrículas nas creches decorre principalmente da criação do Fundo de Desen-volvimento da Educação Básica (Fundeb), que repassa recursos federais aos estados e municípios para aplicação neste nível de ensino (UNOESC, 2012, p. 40).

Por sua vez, as matrículas na pré-escola reduziram 14,5% no período de 2000 a 2011, com queda contínua a partir de 2004, excetuando-se o ano de 2009. Esse comportamento também ocorre no estado de Santa Catarina e em âmbito nacional (UNOESC, 2012, p. 42).

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Gráfico 4 – Evolução das matrículas na pré-escola na área de abrangência da Unoesc: 2000 a 2011

Fonte: elaborado com base nos censos escolares (MEC/INEP).

As matrículas do ensino fundamental nas séries iniciais na área de abrangência da Unoesc, en-tre 2000 e 2011, reduziram em 18,2%, queda superior ao declínio registrado no número de matrículas na pré-escola, que foi de 14,5% no mesmo período. A redução de matrículas nesse nível de ensino também ocorreu em todo o estado de Santa Catarina, exceto na Mesorregiãodo Vale do Itajaí (UN-OESC, 2012, p. 44-45).

Gráfico 5 – Evolução das matrículas no ensino fundamental regular – anos iniciais – na área de abrangência da Unoesc: 2000 a 2011

Fonte: elaborado com base nos censos escolares (MEC/INEP).

Por sua vez, o desempenho do número de matrículas para os anos finais do ensino funda-mental no mesmo período, cuja queda foi de 25,3%, foi ainda pior que o desempenho do número de matrículas para os anos iniciais. Mesmo com ligeiro aumento das matrículas no período de 2007 a 2010, a queda deverá se acentuar quando se considera o comportamento das matrículas para os anos iniciais do ensino fundamental (UNOESC, 2012, p. 47-48).

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Gráfico 6 – Evolução das matrículas no ensino fundamental regular – fases finais – na área de abrangência da Unoesc: 2000 a 2011

Fonte: Censo Escolar (MEC/INEP). (*) Dados preliminares.

Para o ensino médio regular, as matrículas na área de abrangência da Unoesc praticamente se mantiveram estabilizadas ao longo do período de 2000 a 2011, registrando uma queda de 3,8% (UN-OESC, 2012, p. 53-54). As matrículas no ensino médio são influenciadas pelo crescimento demográ-fico em queda e pelas possibilidades de ampliação da oferta do ensino médio gratuito assinaladas pelo Estado. O mais provável, porém, é que as matrículas se mantenham estabilizadas, com viés de redução (UNOESC, 2012, p. 59).

Gráfico 7 – Evolução das matrículas no ensino médio, na área de abrangência da Unoesc: 2000 a 2011

Fonte: elaborado com base nos censos escolares (MEC/INEP).

No ensino de graduação, destacou-se para este documento, a evolução do número de cursos, a oferta de vagas, o número de matrículas e de concluintes. A Tabela 5 apresenta esses dados por região na área de abrangência da Unoesc.

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Tabela 5 – Evolução do ensino de graduação na área de abrangência da Unoesc, de 2000 a 2009: cursos, vagas, matrículas e concluintes

Área e Mesorregiões 2000Cursos2009 2000Vagas2009 2000Matrículas2009 2000Concluintes2009

  Joaçaba 37 77 1.750 3.630 5.371  7.673 567 1.160   Chapecó 28 67 1.763 4.905 6.062 9.833 606 1.403   S. M. Oeste 12 59 742 2.700 2.162 6.294 308 1.209   Videira 31 53 1.125 2.469 3.644 5.307 375 449   Xanxerê 13 37 610 2.100 1.665 3.551 178 246 Totais 121 293 5.990 15.804 18.904 32.658 2.034 4.467 Variação 2000-09 (%) 142,1% 163,8% 72,8% 119,6%

Fonte: Censo da Educação Superior (MEC/INEP).

A oferta de cursos no ensino de graduação cresceu 142,1%, no período de 2000 a 2009, indis-tintamente em todas as regiões de abrangência da Unoesc (UNOESC, 2012, p. 69). Por sua vez, no Estado, o crescimento relativo no mesmo período foi de 116,6%.

Gráfico 8 – Evolução do número de cursos de graduação, na área de abrangência da Unoesc: 2000 a 2009

Fonte: elaborado com base no Censo da Educação Superior (MEC/INEP).

O número de vagas oferecidas para ingresso nos cursos de graduação na área de abrangência da Unoesc cresceu 163,8% entre 2000 e 2009 contra um crescimento de 106,6% no estado de Santa Catarina (UNOESC, 2012, p. 71).

Gráfico 9 – Evolução da oferta de vagas nos cursos de graduação, por vestibular e outros processos seletivos, na área de abrangência da Unoesc: 2000 a 2009

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As matrículas no ensino de graduação, no entanto, tiveram desempenhos significativamente inferiores, não acompanhando o aumento dos cursos e do número de vagas. De 2000 a 2009, as matrículas no ensino de graduação cresceram 72,8% na área de abrangência da Unoesc, e 68,3% no estado de Santa Catarina. Esse desempenho indica um aumento de ociosidade de vagas (UNOESC, 2012, p. 73-75).

Gráfico 10 – Evolução das matrículas nos cursos de graduação, na área de abrangência da Unoesc: 2000 a 2009

Fonte: elaborado com base no Censo da Educação Superior (MEC/INEP).

O número de concluintes no ensino de graduação no estado, no período de 2000 a 2009, cres-ceu 137,6%, o que corresponde ao dobro do crescimento do número de matrículas no mesmo período (UNOESC, 2012, p. 77-79). Esse crescimento acentua a observação quanto ao aumento da ociosidade.

Gráfico 11 – Evolução de concluintes nos cursos de graduação, na área de abrangência da Unoesc: 2000 a 2009

Fonte: elaborado com base no Censo da Educação Superior (MEC/INEP).

Na Tabela 6, apresentam-se resumidamente as taxas médias da evolução de indicadores do ensino de graduação na área de abrangência da Unoesc (UNOESC, 2012 p. 80). Esses indicadores apontam para a direção do aumento da ociosidade.

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Tabela 6 – Desempenho dos cursos de graduação na área de abrangência da Unoesc, no período de 2000 a 2009 (crescimento em percentuais médios anuais)

Variável Regiões de Abrangência

Joaçaba Chapecó S. Miguel do Oeste Videira Xanxerê Total Área de Abrangência

Número de Cursos 8,5 10,2 19,4 6,1 12,3 10,3

Número de Vagas 8,4 12,0 15,4 9,1 14,7 11,4

Número de Matrículas 4,0 5,5 12,6 4,3 8,8 6,3

Número de Concluintes 8,3 9,8 16,4 2,0 3,7 9,1

Fonte: Unoesc (2012, p. 80).

Quanto ao ensino de pós-graduação, não foram realizadas análises da pós-graduação lato

sen-su em virtude da indisponibilidade de dados estatísticos neste nível.

No que se refere ao ensino de pós-graduação stricto sensu, que compreende os cursos de mes-trado e doutorado, adianta-se que na área de abrangência da Unoesc, como na Mesorregião Oeste catarinense não há nenhum curso de doutorado. As primeiras matrículas em cursos de mestrado na Mesorregião Oeste ocorreram em 2005 (UNOESC, 2012, p. 85), e as primeiras titulações ocorreram em 2007 (UNOESC, 2012, p. 89).

Em 2010, a Mesorregião Oeste estava à frente apenas da Serrana, conforme dados apresentados na Tabela 7.

Tabela 7 – Resumo da pós-graduação stricto sensu em Santa Catarina, por Mesorregiãoem 2010

Variável FlorianópolisGrande CatarinenseNorte Catarinense SerranaOeste CatarinenseSul Vale do Itajaí Estado

Matrículas 4.997 779 97 35 313 838 7.059

Titulações 1.369 239 37 0 91 275 2.011

Docentes 1.466 298 40 14 99 272 2.189

Programas 64 19 3 1 7 18 112

Fonte: Portal da Capes / Estatísticas

No que diz respeito à análise dos agregados econômicos, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) na área de abrangência da Unoesc no período de 2003 a 2009 está ilustrado na Tabela 8. Nesse período, o PIB cresceu 77,1% na área de abrangência, enquanto o crescimento no estado foi de 94,2% (UNOESC, 2012, p. 98).

Tabela 8 – Evolução do PIB total na área de abrangência da Unoesc: 2003 a 2009 – R$ mil

ANO

Regiões de Abrangência

Oeste

Catarinense Estadode SC Região de

Joaçaba Região de Chapecó

Região S. Miguel do

Oeste

Região de

Videira Região de Xanxerê

Total Área de Abrangên-cia Variação 2003-09 63,2% 79,4% 92,0% 70,1% 88,2% 77,1% 76,8% 94,2% Variação média 8,5% 10,2% 11,5% 9,3% 11,1% 10,0% 10,0% 11,7% Fonte: IBGE (2013).

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Tabela 9 – Evolução do PIB per capita na área de abrangência da Unoesc: 2003 a 2009 - R$ 1,00 ANO Regiões de Abrangência Oeste Catari-nense Estado de SC Região de

Joaçaba Região de Chapecó

Região S. Miguel do

Oeste

Região de

Videira Região de Xanxerê

Total Área de Abrangência Variação 2003-09 63,9% 67,5% 81,1% 65,3% 78,8% 70,0% 69,4% 80,3% Variação média 8,6% 9,0% 10,4% 8,7% 10,2% 9,2% 9,2% 10,3% Fonte: IBGE (2013).

A evolução do PIB per capita ao longo do período apresenta oscilações, com baixo crescimento entre 2004 e 2006, retomada em 2007 e nova estabilização com queda em 2009.

Gráfico 12 – Evolução do PIB per capita na área de abrangência da Unoesc: 2003 a 2009 – R$ 1,00

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

1.3 A UNOESC E SUAINSERÇÃO REGIONAL

A Unoesc atua na Mesorregião Oeste catarinense e, em parte, na Mesorregião Serrana onde está a Associação dos Municípios do Planalto Sul de Santa Catarina (Amplasc). Ao todo, são 125 mu-nicípios, numa área territorial de 27.255,5 km². O mapa de Santa Catarina a seguir identifica as regiões em que se encontram os campi-sede e campi aproximados da Instituição, para atender à população do Meio-Oeste, Oeste, Extremo-Oeste e parte da região Serrana de Santa Catarina.

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Mapa 1 – Regiões e cidades em que a Unoesc se faz presente

Fonte: Unoesc.

Segundo dados do Censo Demográfico de 2010, a região de Joaçaba conta com 280.819 habi-tantes; a região de Chapecó com 300.251; São Miguel do Oeste com 275.397; Videira com 200.899; e Xanxerê com 199.555. No total, a região de abrangência da Unoesc soma 1.256.921 habitantes. No período de 2000 a 2010, a população residente na área de abrangência da Unoesc cresceu abaixo da taxa média de crescimento registrada no estado de Santa Catarina: 0,7% para 1,6%, respectivamente.

Em uma abrangência maior, a Unoesc se situa no contexto da Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul, abrangendo o Norte do Rio Grande do Sul, o Oeste de Santa Catarina e o Sudoeste do Paraná, compreendendo 415 municípios, com área total de 139 mil km².

É nesse contexto que a Universidade do Oeste de Santa Catarina se insere e deverá intensificar sua atuação nos próximos anos. A instituição tem consciência da responsabilidade social de participar do desenvolvimento dessa extensa região em parceria com os municípios, órgãos de governo e entidades da sociedade civil. É dessa forma que a Unoesc consolida a sua missão, valores e finalidades como insti-tuição pública não estatal, de característica eminentemente comunitária e de assistência social.

O ensino superior no Brasil, além de tardio, desenvolveu-se a partir dos grandes centros, ini-cialmente por meio de instituições públicas, mais tarde, somando-se às instituições privadas. Santa Catarina passou por outra experiência com a criação de seu próprio Sistema Estadual de Educação, com a implantação de um modelo diversificado do modelo nacional, cujas instituições de ensino su-perior, ainda nas décadas de 1960 e 1970, foram criadas de forma descentralizada, por iniciativa das próprias comunidades, amparadas em leis municipais.

Esse modelo foi acolhido pela Constituição de 1988, cujo artigo 242 reconhece tais instituições como públicas municipais, permitindo, ao mesmo tempo, que elas sejam mantidas por meio da co-brança de anuidades, em parceria com os municípios e o estado.

A inserção regional, portanto, constitui-se em categoria inerente ao processo de criação e de implantação da Unoesc. Diferentemente de outras instituições de ensino superior multicampi, cujos

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gional. Talvez por isso demonstra ser um modelo exitoso de Universidade; um modelo que pretende ser inovador em relação às formas tradicionais de se fazer Universidade.

A Unoesc foi concebida não para atuar centralizadamente a partir de um grande centro ur-bano, mas para participar do processo de desenvolvimento humano e social de uma mesorregião, a Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul. Quando, em 1991, a FUOC, a Fundeste e, mais tarde, a FEMAI e a Funesc se integraram ao projeto de universidade, fizeram-no pela opção estratégica de acreditar que seria possível construir uma Universidade que ultrapassasse os limites geográficos de uma cidade para se colocar na perspectiva de uma região.

Na Unoesc, o par dialético universalidade versus regionalidade está presente em seu cotidiano; são categorias necessariamente constitutivas de sua identidade, sem as quais a Instituição perde sig-nificado e razão de existir, pois o seu projeto foi concebido e estruturado para atuar estrategicamente no contexto de uma região.

1.4 A IDENTIDADE INSTITUCIONAL

A identidade de uma universidade se define pela concepção que dela se tem, pela missão para a qual foi chamada e pelos fins para os quais foi criada. Concepção, missão e fins constituem, portanto, um conjunto de valores, uma espécie de ideário a ser perseguido pelos agentes que a compõem.

A Unoesc é uma Instituição de origem pública, considerando-se os atos instituidores baixa-dos pelo poder público municipal; de direito privado, pela forma jurídica de operar e a função social que desempenha; regional e descentralizada, considerada sua abrangência de atuação e sua organiza-ção estrutural; comprometida com o processo do desenvolvimento humano e social de sua região de abrangência.

Conforme assegura o estatuto, a Unoesc tem por finalidade contribuir com os processos de desenvolvimento, mediante a produção e a difusão do conhecimento e da cultura, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, garantindo para todas as áreas da atividade profissional recursos humanos preparados do ponto de vista técnico, científico, político e social, capazes de responder aos desafios da contemporaneidade (ESTATUTO, art. 4ª, inciso I). Ou seja, a Unoesc pretende ser um centro de referência para as questões regionais, no âmbito da formação, da pesquisa e da extensão, assumindo o compromisso com o processo de desenvolvimento humano e social.

1.5 CREDENCIAMENTO PÚBLICO VERSUS LEGITIMIDADE SOCIAL

O credenciamento público de uma instituição universitária não se limita ao cumprimento dos indicadores de qualidade exigidos pela legislação. Ele se efetiva na capacidade que a Instituição possui para responder aos grandes desafios postos pelas comunidades de sua região de abrangência. Creden-ciamento público e legitimidade social são, portanto, categorias indissociáveis do fazer Universidade. Tais princípios serão alcançados à medida que a Unoesc constrói uma efetiva integração com a comu-nidade local, na consolidação de alternativas de desenvolvimento.

Segundo a Conferência Mundial sobre a Educação Superior1, “a pertinência do ensino superior

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ma-téria de educação, de pesquisa e dos serviços que dela decorrem, assim como de suas ligações com o mundo do trabalho no sentido mais amplo.” Para alcançar a plenitude universitária é preciso buscar, entre outros objetivos, a excelência acadêmica. Essa se traduz pela qualidade e pertinência social que uma Universidade é capaz de assegurar em relação aos projetos que desenvolve com os diferentes públicos, a partir das diversas demandas sociais. Traduz-se igualmente pelo comprometimento com o processo de desenvolvimento humano e social, especialmente no âmbito de sua região.

A plenitude universitária deve ser vista, portanto, em função do papel e do lugar que a Univer-sidade ocupa na sociedade no que diz respeito à missão e aos serviços que dela decorrem. Nesse senti-do, qualidade e pertinência social são categorias inseparáveis para se atingir a plenitude universitária.

O PDI da Unoesc quer assegurar tais pressupostos, à medida que acredita ser a Universidade filha de seu tempo e de seu contexto histórico e, como tal, a eles deve dirigir a missão, com eles con-struir a identidade e em razão deles atingir a plenitude.

1.6 A MISSÃO INSTITUCIONAL

A missão expressa a finalidade maior a que uma instituição universitária é chamada a respond-er. Por isso, ela transcende a realidade contingente e transitória. Possui caráter de utopia, no sentido de que é possível pensar e projetar a Instituição no presente e no futuro. A missão para a qual a Unoesc foi constituída tem a ver com a sua história, com a sua identidade e com os seus fins. Com base nesse pressuposto, a Unoesc é chamada a: “Formar pessoas, produzir conhecimento e oferecer extensão e

serviços, promovendo o desenvolvimento institucional e regional”.

1.7 A VISÃO DE FUTURO

A visão expressa as expectativas e desejos da comunidade acadêmica e da sociedade em relação a um futuro desejável e possível para a Instituição. Para isso, ela necessita ser abrangente, desafiadora, inspiradora e inovadora. A Unoesc contempla como visão “Ser uma Universidade reconhecida pela

excelência acadêmica e atuação como agente de desenvolvimento regional”.

1.8 OS VALORES

Valores são princípios de conduta construídos e seguidos pelos colaboradores de uma insti-tuição. Os valores praticados dão identidade e credibilidade à Instiinsti-tuição. Devem ser significativos, compartilhados e duradouros, portanto. A Unoesc nasceu e cresceu alicerçada nos seguintes valores:

a) Ética: fundamentar as ações e os resultados na honestidade e na justiça. b) Humanismo: cuidado com a vida.

c) Cooperação: capacidade de atuar em equipe.

d) Comprometimento: atuar com profissionalismo para atingir objetivos. e) Responsabilidade social: desenvolvimento sustentável e qualidade de vida.

f) Inovação: inovar com criatividade, flexibilidade e capacidade de adaptar-se a novas situações. g) Solidez: garantir viabilidade presente e futura.

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1.9 OS PRINCÍPIOS

De acordo com o Art. 3º do Estatuto, a Unoesc atua com base nosseguintes princípios: I. autonomia universitária;

II. gestão democrática e participativa;

III. indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão;

IV. equidade nos critérios de acesso ao ensino superior e de permanência nele; V. pluralidade de ideias;

VI. unidade acadêmica e de gestão; VII. autonomia financeira nos campi;

VIII. legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 1.10 FINALIDADES

Nos termos do Estatuto da Universidade, em seu artigo 4º, são finalidades da Unoesc:

I. contribuir com os processos de desenvolvimento, mediante a produção e a difusão do con-hecimento e da cultura, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, garantindo, para todas as áreas da atividade profissional, recursos humanos preparados do ponto de vista tecnológico, científico, político e social e capazes de responder aos desafios da contempo-raneidade;

II. desenvolver, segundo os ditames de sua mantenedora e da legislação pertinente, atividades e serviços de radiodifusão, de televisão, de editoração ou quaisquer outros meios de divul-gação, com o objetivo de produzir e veicular programas educativos, culturais, esportivos, científicos e jornalísticos de interesse comunitário;

III. desenvolver, segundo os ditames de sua mantenedora e da legislação pertinente, atividades e serviços comunitários nas áreas da saúde e da assistência social, educacional e tecnológica, como forma de promoção da qualidade de vida e do desenvolvimento humano e social. 1.11 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA

Passados vinte e um anos da autorização do projeto de Universidade e dezesseis anos do cre-denciamento pelo Ministério da Educação, a Unoesc se apresenta à sociedade regional e catarinense como uma das maiores instituições de Ensino Superior entre as que compõem a Associação Catari-nense das Fundações Educacionais (Acafe).

Hoje, a Unoesc atende a mais de 18.000 alunos vinculados aos 55 cursos de graduação, ofereci-dos tanto nos campi sede quanto nos campi aproximaofereci-dos.

Os cursos de pós-graduação lato sensu, por seu caráter dinâmico, são constantemente adequa-dos às demandas sociais e de mercado. A Unoesc mantém, em média, cerca de 100 (cem) diferentes cursos de pós-graduação lato sensu em andamento, atendendo a aproximadamente 2.500 alunos.

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Na pós-graduação stricto sensu, a Unoesc oferece os seguintes Programas credenciados pela Capes: Mestrado em Educação e em Biociências e Saúde, em Joaçaba; Mestrado em Ciência e Biotec-nologia, em Videira; Mestrado Profissional em Administração e Mestrado em Direito, em Chapecó. Em fase de elaboração da proposta de mestrado encontra-se o Programa de Pós-graduação em Sani-dade e Produção Animal, a ser ofertado em Xanxerê. A partir da implantação dos mestrados, a Un-oesc investirá para alcançar as condições necessárias para a oferta de doutorados em todos os seus Programas, como processo natural de qualificação da pós-graduação stricto sensu.

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II – PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TÉCNICO-METODOLÓGICOS GERAIS QUE NOR-TEIAM AS PRÁTICAS ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO

Os princípios e objetivos educativos a partir dos quais a Unoesc se orienta estão em conformi-dade com os princípios, finaliconformi-dades e objetivos expressos em seu estatuto.

2.1.1 Princípios educativos

A Unoesc se orienta pelos seguintes princípios educativos:

a) Pluralidade – o processo educacional deve contemplar a pluralidade de ideias, de culturas, de posicionamentos;

b) formação profissional e humana – a Universidade promoverá a articulação entre as diversas instâncias da comunidade/sociedade, estabelecendo estreita relação entre o processo de forma-ção de pessoas, a construforma-ção da cidadania e a preparaforma-ção para o mundo do trabalho;

c) indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão – a formação acadêmica deve pos-sibilitar experiências de aprendizagem que contribuam para a reflexão, o posicionamento e a intervenção dos futuros profissionais no contexto em que estão inseridos;

d) compromisso com o desenvolvimento regional – as atividades educativas da Unoesc devem promover estreita relação com o contexto regional.

2.1.2 Objetivos educativos

A Unoesc se orienta pelos seguintes objetivos educativos:

a) possibilitar à comunidade acadêmica constante aprofundamento e atualização das produções teóricas e práticas do contexto científico, tecnológico e cultural;

b) instrumentalizar, por intermédio do Ensino, da Pesquisa e da Extensão, profissionais para contribuírem com o desenvolvimento local e regional;

c) propiciar um ambiente educativo que contemple a criatividade, a inovação, a capacidade de reflexão e de produção de trabalhos individuais e coletivos;

d) incentivar o trabalho investigativo nas diversas áreas do conhecimento, possibilitando a autonomia profissional e intelectual.

2.1.3 Perfil do docente

Para responder com eficácia às políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão, é preciso que haja corpo docente institucional com perfil profissional capaz de:

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a) cumprir as políticas, diretrizes e normas institucionais presentes nos documentos oficiais da Instituição;

b) conhecer e vivenciar a missão, os valores, os objetivos e a visão de futuro da Instituição; c) pautar as ações e decisões pela ética e pelo compromisso;

d) investir no aperfeiçoamento e na formação continuada;

e) possuir competências específicas da área de conhecimento em que atua para dar conta da formação profissional e cidadã de seus educandos;

f) orientar sua prática para o desenvolvimento de competências nas dimensões afetiva, ética, corporal, espiritual, cognitiva, estética, sociopolítica e comunicativa;

g) ser criativo e inovador no planejamento, desenvolvimento e avaliação das práticas ped-agógicas;

h) conceber o ensino-aprendizagem como eixo norteador das competências previstas para cada curso, articulando Ensino, Pesquisa e Extensão;

i) ter o domínio de tecnologias diferenciadas e apropriadas ao ensino-aprendizagem, espe-cialmente o Portal de Ensino da Instituição;

j) conhecer e dominar metodologias específicas da área de conhecimento em que atua como docente; k) possuir postura investigativa;

l) estar preparado para atuar colegiadamente;

m) ter o domínio da avaliação do processo ensino-aprendizagem;

n) saber lidar com situações-limite relacionadas a problemas de disciplina e de conflitos intra-classe;

o) conhecer e estimular o desenvolvimento dos projetos de vida dos educandos, relacionando teoria e prática e contextualizando o ensino com a vida profissional.

2.1.4 Perfil do Egresso

Ao concluir o curso para o qual se propôs, o egresso da Unoesc deverá ter desenvolvidas as seguintes competências e habilidades:

a) conhecimento dos fundamentos teórico-metodológicos do seu curso de formação;

b) compreensão das relações do seu curso com as necessidades do contexto social, cultural, científico, tecnológico, bem como das contribuições específicas para o setor produtivo a que está vinculada a sua formação;

c) capacidade de inovar em sua área de atuação, promovendo o avanço científico-tecnológico e cultural com vistas à melhoria regional e de toda sociedade;

d) capacidade de planejar e executar atividades inerentes à sua formação, orientando-se pelo princípio da relação teoria e prática;

e) capacidade de reflexão analítica sobre as condições do contexto profissional, considerando os avanços já produzidos na área;

f) capacidade investigativa voltada à permanente atualização e autonomia na sua área de atu-ação;

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g) atuação comprometida com a humanização da sociedade e com o trabalho pautado na ética, no humanismo, na cooperação e na responsabilidade social;

h) compromisso ético e científico com o meio ambiente; i) compromisso com a difusão do conhecimento.

2.2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO 2.2.1 Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas

A organização didático-pedagógica está orientada para alcançar a missão de formar pessoas, pro-duzir conhecimento e oferecer extensão e serviços, promovendo o desenvolvimento institucional e regional.

Desse modo, as orientações didáticas e pedagógicas expressam os valores consubstanciados na missão, nos objetivos permanentes e na visão da Instituição.

Os projetos pedagógicos dos cursos de graduação da Unoesc seguem as diretrizes nacionais, a legislação educacional e profissional vigentes e os ordenamentos internos.

Os princípios que orientam os projetos pedagógicos são:

a) flexibilidade – permitir a mobilidade e a autonomia dos educandos para o planejamento e o desenvolvimento de sua formação;

b) inovação – possibilitar formação condizente com as mudanças que se processam no mun-do mun-do trabalho e na produção de novos conhecimentos científicos;

c) unidade – institucionalizar os projetos pedagógicos dos cursos;

d) diversificação – possibilitar outros formatos de oferta e de metodologias de ensino para atender a outros públicos que queiram acessar o ensino superior;

e) pertinência – considerar as necessárias ligações com o mundo do trabalho, bem como o papel e o lugar que a Instituição ocupa na comunidade regional;

f) interdisciplinaridade – conectar os diferentes componentes curriculares e as diferentes áreas de conhecimento;

g) indissociabilidade – integrar ensino, pesquisa e extensão, evitando-se a visão linear e es-tanque do processo de ensino-aprendizagem.

O projeto pedagógico de curso constitui uma totalidade articulada e decorrente de reflexões, escolhas e posicionamentos a respeito da sociedade, da educação e do homem. Trata-se, pois, de um instrumento político, cultural e científico, resultante de construção coletiva. Mais do que uma formali-dade instituída, o projeto pedagógico de curso é expressão do curso e inclui aspectos relacionados ao ensino, à pesquisa e à extensão.

Com a pretensão de dar coerência às relações entre as dimensões acadêmicas do Ensino, Pquisa e Extensão e às práticas pedagógicas, na elaboração do projeto pedagógico de curso cabe es-pecial atenção à construção do perfil do egresso do curso e, a partir dele, atendida as orientações e normatizações institucionais e nacionais, propor um percurso formativo que considere esse perfil em uma dimensão de formação profissional e humana. Por sua vez, a dinâmica curricular apresenta

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estra-Os projetos pedagógicos tem o compromisso com processos formativos que incluam a pro-moção das responsabilidades éticas e sociais. Para tanto, adotam uma dinâmica curricular, na qual os conhecimentos concernentes à cidadania plena, às relações entre ambiente e sociedade, a preocupação com os direitos humanos, com o respeito à diferença, entre outros são articuladas de forma transver-sal, disciplinar ou na combinação de ambas.  

Os cursos de bacharelado e tecnologias, na perspectiva da formação cidadã, oportunizarão du-rante o curso a reflexão de conhecimentos relativos a direitos humanos, educação ambiental, relações étnico-raciais, história e cultura Afro-Brasileira e Africana, além da linguagem brasileira de sinais. As-sim, a Unoesc, comprometida com a sociedade, quer divulgar e produzir conhecimentos, bem como ati-tudes e valores que contribuam para a educação de cidadãos que respeitem os direitos legais, valorizem a identidade, conscientes que estão inseridos no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica.

Por sua vez, aos cursos de licenciatura, além da preocupação com a responsabilidade ética e social, já descrita para os cursos de bacharelado e tecnologias, soma-se a responsabilidade com a formação dos novos educadores, que devem atuar como multiplicadores desses conhecimentos, nos espaços de educação formal e não-formal.

2.2.1.1 Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos com-ponentes curriculares

Ainda que se considere o currículo como campo de tradição seletiva, que inclui sempre a escol-ha circunstanciada de conhecimentos em meio a um leque muito mais amplo de opções se considera possível deslindar a inclusão e redimensionamento de temas e experiências que dizem respeito às de-mandas e problemas contemporâneos, bem como à necessária mobilidade formativa dos acadêmicos.

É nesse sentido que a flexibilidade curricular adquire contornos importantes, pois, por esse princípio, torna-se possível definir temas e questões pertinentes às demandas e problemas relaciona-dos às distintas áreas de conhecimento em que os cursos se inscrevem.

O princípio da flexibilização, que contempla maior e melhor movimentação interna do acadêmico por meio da organização e ampliação de atividades, é adotado pela Unoesc a partir das seguintes ações:

a) componentes curriculares complementares;

b) atividades curriculares complementares de caráter técnico, científico-culturais, envolvendo atividades de ensino, pesquisa e extensão;

c) maior fluidez e dinamização no percurso acadêmico, pela minimização dos pré-requisitos; e d) atividades de intercâmbio e mobilidade acadêmica.

Os componentes curriculares complementares fundamentam-se na complementaridade que os conteúdos, conhecimentos, competências e habilidades têm em relação ao perfil do egresso apre-sentado no projeto pedagógico do curso. A função é complementar à formação profissional e humana do acadêmico, com vistas ao enriquecimento curricular e à diversificação da trajetória de formação profissional.

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Os componentes curriculares complementares encontram-se dispostos na estrutura curricular com cargas horárias definidas e podem ser assim caracterizados:

a) Componentes curriculares complementares com ementas abertas – contemplados na es-trutura curricular, apresentam carga horária e distribuição previamente fixadas. Devem possuir ementas abertas e flexíveis (não necessariamente vinculados(as) a uma disciplina acadêmica destinada à atuação profissionalizante do curso), que visem atender às deman-das formativas emergenciais e pontuais a partir da complementaridade do perfil do egresso e se relacionar intimamente com áreas ou disciplinas acadêmicas específicas. A oferta de-verá ser antecedida pela apresentação de proposta de trabalho (sob a forma de plano de ensino-aprendizagem) ao colegiado do curso. Na estrutura curricular, recebem a seguinte denominação: Componente Curricular complementar.

b) Componentes curriculares complementares de ementas fechadas – preservam o caráter de complementaridade à formação proposta ao egresso do curso, contudo, apresentam-se na estrutura curricular com carga horária, distribuição e ementas definidas e unificadas. Pos-suem íntima relação com as disciplinas acadêmicas e, em sua denominação na estrutura curricular, demonstram essa relação. O projeto pedagógico do curso poderá definir, insti-tucionalmente, uma relação prévia de componentes curriculares dessa natureza a serem ofertados, diferentemente, em cada um dos Campi nos quais o curso ocorre.

Por sua parte, as atividades curriculares complementares consistem em atividades acadêmicas que compreendem conteúdos, habilidades e competências relacionados ao contexto regional, à for-mação profissional e humana e/ou à indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, com carga horária estabelecida na matriz curricular. Objetivam ao curso e ao acadêmico o contato com diferen-tes atividades formativas, de maneira a favorecer a diversificação e a ampliação (preferencialmente em uma perspectiva horizontal) de conhecimentos, habilidades e competências que estejam articulados à formação profissional e humana proposta pelo curso. As atividades curriculares complementares subdividem-se em:

a) Atividades curriculares complementares preestabelecidas, definidas pelo colegiado do curso e promovidas pela Instituição. Dizem respeito às atividades de caráter formativo e complementar, cujo objetivo se define por atender a demandas específicas de determina-dos grupos. A sistemática e dinâmica da oferta serão definidas antecipadamente, portanto, acompanhadas de justificativa e proposta de articulação desta com os demais componen-tes oferecidos na matriz curricular, respeitadas as definições (distribuição e carga horária) institucionais. Encontram-se distribuídas na estrutura curricular do curso (preferencial-mente a partir do segundo ano) e têm carga horária definida na matriz curricular. A des-peito de possuírem caráter complementar, devem preservar estreita relação com o perfil do egresso expresso no projeto pedagógico do curso. Poderão envolver viagens de estudo, palestras, projetos de pesquisa, atividades interdisciplinares, oficinas, seminários, eventos

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acadêmico-científicos, extensão e outras atividades que o colegiado do curso entender per-tinentes e necessárias à formação do egresso;

b) Atividades complementares abertas, que possuem atividades com carga horária defin-ida institucionalmente e unificadas no âmbito do curso, por meio do projeto pedagógico, devendo ser desenvolvidas equitativamente ao longo do curso. São exemplos de atividades curriculares complementares abertas: monitorias e estágios não obrigatórios realizados na área de formação; programas de iniciação científica; cursos realizados em áreas afins; componentes curriculares em cursos correlatos à área; participação em eventos científicos no seu campo de formação; projetos de pesquisa (não obrigatórios); projeto de extensão comunitária; intercâmbio discente com outras instituições de ensino nacionais ou inter-nacionais e outras atividades aprovadas pelo colegiado de curso. A convalidação compete ao colegiado de curso, e as normas e procedimentos serão regulamentados por resolução específica. A atividade desenvolvida deve, necessariamente, ter articulação com o perfil do egresso apontado no projeto pedagógico de curso. O referido componente não poderá ex-ceder a 8% da carga horária total do curso, e uma única atividade não poderá corresponder a mais de 40% do total das atividades curriculares abertas previstas para o curso.

2.2.1.2 Atividades práticas e estágio

O estágio é uma atividade curricular com fins de aprendizagem profissional, social e cultural que promove a integração entre teoria e prática.

Como ação formativa, o estágio constitui espaço privilegiado para a materialização do princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, a fim de que o acadêmico vivencie, principalmente, as diversidades sociais do contexto em que está inserido, preparando-o para o enfrentamento profissional.

Todo e qualquer estágio é curricular, podendo ser oferecido como estágio obrigatório ou está-gio não obrigatório.

O manual de normas e procedimentos de estágio supervisionado do curso é regido pelo regu-lamento geral dos estágios curriculares dos cursos de graduação e tem a finalidade de definir a forma de realização do estágio curricular.

O estágio curricular obrigatório está previsto na estrutura da matriz curricular do projeto ped-agógico do curso, é articulador da práxis e da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Objetiva proporcionar ao aluno espaços alternativos com vistas à formação profissional, quer seja na modalidade de docência, prática profissional, quer seja na pesquisa.

O estágio curricular não obrigatório é compreendido como atividade complementar às previstas na matriz curricular do curso. Deverá estar relacionado à área de formação do acadêmico, podendo ser desenvolvido em organizações públicas, privadas e não governamentais conveniadas com a Unoesc.

Trata-se de ação cuja iniciativa depende, primeiramente, do acadêmico, devendo o estágio ser incentivado, orientado e avaliado pela coordenação do curso.

Desde que o colegiado do curso assim entenda, o estágio não obrigatório poderá ser convali-dado como atividade curricular complementar aberta. No projeto pedagógico de curso, deverão ser

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São princípios de organização do estágio curricular: a) formação profissional e humana;

b) relação teoria e prática; c) cientificidade;

d) interação Unoesc e comunidade regional. São objetivos do estágio curricular:

a) possibilitar ao acadêmico estagiário o estabelecimento de uma relação entre os conheci-mentos científicos, sociofilosóficos, técnicos e profissionalizantes presentes na formação acadêmica;

b) proporcionar o domínio de habilidades profissionais vigentes ao exercício responsável da profissão, tendo em vista as mudanças e inovações necessárias;

c) contribuir com o processo de avaliação da proposta pedagógica dos cursos de graduação, incluindo a relação destes com a pesquisa e extensão;

d) possibilitar a vivência de padrões e princípios de ética profissional; e) estreitar as relações entre a Unoesc e a comunidade regional.

No Projeto Pedagógico de Curso, deverá estar sinalizada a modalidade de estágio curricular obrigatório, entre as seguintes possibilidades: estágio de docência; estágio de prática profissional; es-tágio de pesquisa.

2.2.1.3 Monitoria

A monitoria está regulamentada por Resolução n. 120/Consun/2010 e tem por finalidade des-pertar nos alunos interesse pela carreira docente, prestar auxílio a professores para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades técnico-didáticas, bem como contribuir para a manutenção de um relacionamento pedagógico produtivo entre alunos e docentes.

O exercício da monitoria tem caráter de ensino e pesquisa, podendo ser voluntário ou remu-nerado e não gera vínculo empregatício com a Instituição.

O projeto pedagógico de curso pode considerar como estágio o desenvolvimento de projeto de monitoria no curso, com o objetivo de inserir o acadêmico em atividades que oportunizem a consoli-dação da formação acadêmica e a qualificação pessoal e profissional.

Cabe ao coordenador de curso, em consonância com as normatizações da Instituição, planejar, acompanhar e avaliar as atividades de monitoria a serem executadas no seu curso.

As monitorias desenvolvidas pelos acadêmicos poderão ser convalidadas como atividades cur-riculares complementares abertas, desde que aprovadas pelo colegiado do respectivo curso.

2.2.1.4 Incorporação de avanços tecnológicos

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