REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Diagnóstico Urbano Socioambiental e
Programa de Desenvolvimento
Regional Sustentável em Municípios
da Baixada Santista e Litoral Norte do
Estado de São Paulo
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REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Introdução
Produzir um diagnóstico urbano socioambiental participativo em
municípios da Baixada Santista e do Litoral Norte de São Paulo, os
quais servirão de base para a elaboração de um programa de
desenvolvimento sustentável para cada município e um programa
integrado para a região.
Processo de diagnóstico
mapeamento das diferentes demandas sociais e dos problemas a
serem enfrentados, bem como dos recursos e caminhos possíveis
para superá-los em cada município e na região.
Comunicação: múltiplos meios para interação com a sociedade e
Próximos passos do Projeto
• Seminário regional
apresentação dos resultados - 2º semestre 2012.• Seminários temáticos
com poder público, sociedade civil organizadae especialistas - 2º semestre 2012.
• Consultas
públicas
por município com poder público, sociedade civil• Audiências públicas municipais
- debater versão preliminar doPrograma de Desenvolvimento Sustentável Local com o poder público, a sociedade civil – 2013
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REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Questões a destacar
• Como aproveitar a diversidade econômica e o potencial de
Santos (Porto, Turismo, Serviços e Construção Civil +
Atividades relacionadas a petróleo e gás) para superar
desigualdades sociais e evitar expulsões indesejadas de
moradores e garantir a inclusão e o direito a cidade a todos
Santistas?
• Como qualificar a atuação conjunta com os Municípios
vizinhos, Governo do Estado e Governo Federal
para promover as políticas públicas que atendam as
demandas econômicas, sociais e de preservação do meio
ambiente?
Leitura Comunitária
Olhar da Sociedade Civil Organizada e dos Moradores Gestão pública
• Santos possui lugar de destaque no cenário regional. Cidade de referência da Baixada Santista por sua importância histórica, política e socioeconômica.
• Possui melhores condições de infraestrutura e de serviços públicos (demanda externa dos serviços e equipamentos públicos municipais como saúde,
transporte)
• Distribuição desigual dos serviços públicos no espaço urbano = atenção diferenciada da gestão pública para com os territórios.
• Políticas públicas e investimentos mais para as demandas dos setores
econômicos do que para as demandas da população local.
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REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Gestão participativa
• Espaços mais significativos são os Conselhos Políticas Públicas.
Participação nestes espaços é valorizada.
• Ponderações:
- Necessário qualificar a atuação dos conselheiros.
- Destinar dotação orçamentária própria aos Conselhos para
realizarem atividades formativas regulares
- Propiciar articulação entre os Conselhos
- Prover de caráter deliberativo conselhos estratégicos
(Desenvolvimento Econômico, Turismo, entre outros).
Políticas públicas
Saúde
• Insuficiente para atender toda a demanda e insatisfatória no que se refere ao atendimento, baixa remuneração dos profissionais e políticas pontuais.
• Regiões mais periféricas seriam mais esquecidas.
Educação:
• Pesquisa – consideram ensino municipal bem melhor que o Estadual.
• Organizações da Sociedade: Insuficiência de escolas e creches, quantidade insuficiente de professores. Demandam educação integral para as crianças matriculadas (Ex: Escola Total). • O número insuficiente de vagas em cursos de ensino superior público.
Mobilidade:
• Aumento da frota diária de veículos e caminhões contribui com mais congestionamentos. • Sistema de transporte público: alto preço das passagens, número insuficiente de ônibus, demora no tempo de espera e superlotação.
• Ausência de uma concepção metropolitana e integrada, apesar da mobilidade pendular significativa.
9 9 REALIZAÇÃO CONVÊNIO 9
Políticas públicas
Moradia
• Uma das preocupações centrais da cidade de Santos.
• Relação entre habitações em locais irregulares (em morros e mananciais) e os
grandes projetos da construção civil, que “importam” mão de obra de fora,
com baixa qualificação profissional e com baixa remuneração, sem garantir-lhes a habitação.
• Política habitacional e de desenvolvimento urbano insuficientes para garantir o direito à moradia.
Cultura:
• Políticas culturais tendem a privilegiar as áreas centrais e nobres da cidade. • Distribuição desigual dos equipamentos e dos investimentos culturais
Santos não é mais para os santistas
• “Expulsão” - Sentimento predominante na percepção dos santistas (verticalização / especulação imobiliário / expulsão).
• Porque?!!!
Área insular limitada, a cidade estruturada e dotada de serviços, em
expansão econômica, a ampliação do Porto, a vinda da Petrobrás/Pré-sal, alavancam mais ainda a especulação imobiliária (alto custo das habitações) = expulsão dos santistas, para a área continental e para os municípios
vizinhos.
• Futuro próximo: cidade para a “classe média alta”, mais desigual e composta majoritariamente por idosos.
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REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Vocação econômica de Santos
Diversificação econômica de Santos:
• Porto, Turismo, Serviços e Construção Civil, como as principais
atividades dinamizadoras da economia local hoje.
• Atividades relacionadas a petróleo e gás vistas como grande
potencial futuro.
Porto de Santos:
Pela sua importância para cidade, chama atenção o fato que o porto não tenha atraído
tantos comentários para si;
Provavelmente:
• pela naturalização da presença do porto na dinâmica cotidiana da cidade (a despeito de seus impactos).
• já não incide fortemente no cotidiano da população local, na produção material dos santistas, depois que ele entrou em nova fase de exploração, com o arrendamento de
áreas e instalações à iniciativa privada, e o resultante enfraquecimento da categoria dos estivadores.
Questão: como esse crescimento econômico à vista, com a expansão do porto, irá gerar desenvolvimento de fato “para as comunidades” locais?
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REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Pré-sal/ Petrobras
• Petrobras: é vista como um dos principais agentes econômicos de indução do
desenvolvimento da cidade e da região. • Pré-sal: Imprimiu um novo ritmo à cidade
• Expectativas em relação ao Pré-sal já carregam efeitos colaterais desde agora -
valorização imobiliária e a consequente “expulsão” de parte da população santista.
• Impactos futuros: novas oportunidades de emprego (dúvida se serão da cidade).
Receios:
• aumento no custo de vida (moradia e serviços),
• piora na qualidade de vida (aumento população e congestionamentos) e • problemas de abastecimento e saneamento.
Turismo
• Ainda ocupa um lugar de destaque na dinâmica econômica da cidade • Capacidade de absorver mão de obra local. Mais promissora do que as
outras atividades econômicas, na perspectiva da sustentabilidade. • Impulsionado pelo Pré-sal e o porto: turismo de negócios e cruzeiros. • Santos possui uma pluralidade de atrativos, serviços e equipamentos
turísticos a oferecer aos turistas: turismo de negócios, histórico, lazer, aquário, museu Pelé, orquidário, entre outros.
• Desafios: qualificação da mão de obra para atendimento ao turista (receptivo, comércio).
• Subaproveitamento de pontos turísticos da cidade: mercado municipal, centro e patrimônios históricos, lagoa da saudade.
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REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Perspectivas
de desenvolvimento sustentável
• Dificuldade para vislumbrar a sustentabilidade dentro dos marcos de desenvolvimento em vigor: excludente e que acentua desigualdades.
Caminhos para garantir a sustentabilidade no desenvolvimento de Santos:
• Preocupação com a distribuição das riquezas que serão produzidas por esse novo ciclo de
desenvolvimento. Como a maioria da população participará e se beneficiará desta riqueza! Como isso ajudará a diminuir a enorme desigualdade em Santos!
• Participação democrática da sociedade como elemento-chave para um desenvolvimento sustentável.
• Demandas para espaços públicos amplos , qualificados e inclusivos para discussão pública de empreendimentos de impacto no município: ampliação do Porto e aas perspectivas com o Pré-sal.
Perspectivas de
desenvolvimento sustentável
Caminhos para garantir a sustentabilidade no desenvolvimento de Santos:
• “Consciência Metropolitana” - Necessidade de compreensão e resolução de problemas que são metropolitanos, antes de serem só de Santos;
• Aplicação dos instrumentos de regulação urbanística do Estatuto da Cidade (como a outorga onerosa), enquanto mecanismos de reforma urbana e de políticas redistributivas;
• Busca de um turismo inclusivo, como por exemplo na área do Valongo, que garantisse a participação da população, tanto na sua exploração como no seu usufruto;
• Qualificação profissional, a ser garantida pelo poder público, para propiciar que a população possa se inserir no mercado de trabalho aberto pelas novas oportunidades de desenvolvimento em curso (especialmente da população mais vulnerável).
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REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Leituras
técnicas
O município teve um aumento expressivo da riqueza, percebido pelo Valor Adicionado (VA), na última década acima da média regional, e o seu VA percapita está bem acima da média da baixada e do estado de São Paulo.
Fonte: Fundação Seade.
Fonte: Fundação Seade.
Valor Adicionado: uma medida de
riqueza que capta o valor de toda a produção de bens e serviços de determinada região e ano.
Conjuntura econômica
Região Valor Adicionado Taxa de Crescimento 1999 2009
Santos 4.322 10.881 151,7%
RM Baixada de Santos 925 2.271 145,60%
Estado de São Paulo 324.730 911.386 180,70%
Região VA por Pessoa em 2009
Santos 25.945
Média Municipal da BS 15.902
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REALIZAÇÃO CONVÊNIO
O crescimento da economia,
não atinge toda a população
• Condições de Indigência:
4% da população em famílias com renda per capita inferior a ¼ de Salário Mínimo;
• Condições de Pobreza:
5,3% da população em famílias com renda per capita inferior ½ do Salário Mínimo;
• No Estado de São Paulo,
18,3 % da população em famílias com renda per capita inferior a ½
Salário Mínimo;
Vetores de Crescimento
A riqueza do município tem se expandido mais pelo terciário, englobando neste o setor de comércio e serviços. A Indústria aumentou seu peso relativo em relação ao todo apresentando, um dinamismo acima dos demais setores e atividades tendo ocorrido maior diversificação das atividades. Importância ao peso do setor público no município.
Fonte: Fundação Seade.
0% 9% 22% 69% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
Agropecuária Administração Pública Indústria Serviços
1999 2009
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REALIZAÇÃO CONVÊNIO
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Fonte: Rais, MTE.
Distribuição (%) dos estabelecimentos (1) e do
emprego formal (2) por Atividades, Santos, 2010
Agropecuária; 0% Extrativa mineral ; 0% Indústria de transformação ; 4% Ind. Construção Civil; 3% Servicos industriais de utilidade pública; 1% Comércio; 19% Serviço; 64% Administração Pública; 8% Agropecuária; 0,48 Indústria 3,60 Ind. Construção Civil 2,70 Comércio; 29,80 Serviços 62,90
Fonte: IBGE, SIDRA – Censo 2010 /Elaboração Instituto Polis. * População Desocupada/PEA
** Aproximação considerando os empregados sem carteira, por conta própria Abrange também o total de ocupados e sem rendimento.
(PEA: População Economicamente Ativa)
A População Economicamente Ativa representa as pessoas que estavam ocupadas ou procurando ocupação em atividade econômica. Neste utilizamos o critério do IBGE, que engloba as pessoas a partir dos 10 anos de idade.
O Mercado de Trabalho Local
Local PEA Tx Desocupação* (Em %) Tx Informalidade** (Em %) Santos 218.227 7,84 42,73 Estado de SP 21.639.776 8,1 33 Brasil 93.504.659 7,6 41
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REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Março/11 Setembro/11 Março/12
Frequência - Nºs absolutos % Frequência nº absolutos % Frequência nº absolutos % Empregado 459 71,83 474 75,12 461 77,09 Autônomo 146 22,85 145 22,98 122 20,40 Empregados e Autônomos 34 5,32 12 1,90 15 2,51 Total 639 100 631 100 598 100
Posição e situação dos trabalhadores
– PED SANTOS (considera desemp. oculto/aberto a partir de 14 anos)
Fonte: NESE – UNISANTA - 2012
Classificação Mar/09 Set/09 Mar/10 Set/10 Mar/11 Set/11 Mar/12
% Formal 68,43 72,41 65,05 66,38 66,04 65,45 69,90 % Informal 31,57 27,59 34,95 33,62 33,96 34,55 30,10 Total 100 100 100 100 100 100 100
Faixa etária Desempregados Empregados
Set/10 Mar/11 Set/11 Mar/12 Set/10 Mar/11 Set/11 Mar/12
Abaixo - 16 anos 0 1,23 0 0 0,85 1,25 0,63 0,33 16 a 24 anos 41,24 39,51 33,87 32,84 14,81 13,93 14,58 15,38 25 a 29 anos 17,53 16,05 14,52 28,36 13,53 10,80 11,89 10,87 30 a 39 anos 23,71 18,52 20,97 16,42 21,23 24,10 22,66 23,58 40 a 49 anos 11,34 12,35 11,29 11,94 22,51 22,85 23,30 23,75 50 a 59 anos 5,15 6,17 16,13 10,45 16,24 18,62 17,27 17,89 Acima - 60 anos 1,03 6,00 3,23 0 10,83 8,45 9,67 8,19 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Empregados e Desempregados
25 25
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Local Set/09 Mar/10 Set/10 Mar/11 Set/11 Mar/12
Santos 85,39 87,50 86,18 82,94 87,48 86,96 Cubatão 5,09 3,76 3,99 4,69 3,01 4,18 São Paulo 1,81 1,88 2,14 2,82 3,17 3,01 São Vicente 3,12 2,15 1,85 3,13 2,22 1,84 Guarujá 0,99 1,08 1,57 2,35 1,11 1,17 Praia Grande 0,49 0,67 0,57 0,94 0,48 0,67 Outros 3,12 2,95 3,7 3,29 2,54 2,17 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Onde o residente trabalha (em %)
Ramos de Atividade Set/09 Mar/10 Set/10 Mar/11 Set/11 Mar/12 Serviços 47,29 47,45 43,59 50,70 50,55 45,32 Comércio 17,57 20,30 20,37 14,40 15,37 16,39 Serviços Públicos 12,64 11,02 12,39 12,68 13,31 13,55 Atividades Portuárias 8,87 6,99 7,41 7,82 6,50 9,03 Indústria 5,58 4,44 5,41 5,01 4,91 5,35 Transportes 4,11 4,57 6,27 4,38 5,07 4,68 Construção Civil 2,13 3,90 2,56 3,29 3,17 3,51 Entretenimento&Lazer 1,15 0,81 0,85 0,78 0,63 1,00 Outros 0,66 0,54 1,14 0,94 0,48 1,17 Total 100 100 100 100 100 100
27 27
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
27
Fonte: Rais, MTE.
Salários médios em R$ segundo atividade
econômica em Santos, 2010
1.689 1.406 1.166 1.693 1.153 3.193 2.267 8.431 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000 Santos São Paulo BrasilAlguns Empreendimentos e Situações de destaque:
• PETROBRAS
• A quantidade de aposentados moradores da cidade • PORTO DE SANTOS;
• ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA – como produto do mercado, e a expulsão gradativa dos antigos moradores da cidade para cidades vizinhas
• Prefeitura com a prestação dos serviços, sobretudo apoio na diversificação dos serviços;
• Comércio local em processo de especialização e concentração dos locais com diminuição relativa quantitativa dos empreendimentos: Construção de shoppings e instalação de lojas de departamentos
29 29
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Cursos ofertados pelo Via Rápida
-O PAT – Posto de Atendimento ao Trabalhador, informam que os cursos de qualificação ofertados estão vinculados ao VIA RÁPIDA – Programa do Governo Estadual.
- Os cursos concedem uma bolsa de estudo, no valor de R$ 210 mais R$ 120 de transporte. Os cursos e suas modalidades são:
Assistente Administrativo; Assistente Administrativo em Transporte; Camareiro (a); Capacitação de Motorista de Carga; Capacitação de Motorista de Passageiros
Chapeiro; Eletricista Instalador Residencial; Informática Básica; Laminador e Pintor de Embarcações em Fibra de Vidro; Logística Básica; Manipulação e Higienização de
Alimentos; Mecânico de Automóveis; Mecânico de Motores de Popa de Dois e Quatro Tempos; Operador de Carga com Habilitação em Empilhadeira; Operador de Empilhadeira de Grande Porte; Soldador Eletrodo Revestido - Posição 3G; Soldador MAG - Posição 3G
Necessidade de avançar em políticas públicas que atrelem cursos de formação profissional com potenciais demandas de emprego no município. Atenção especial aos
jovens.
31 31
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Fonte: SERT - Banco do Povo Paulista Fundação Seade.
31
Políticas para o Emprego e Empreendimento
Crédito do Banco do Povo
Ano No. de Operações Empréstimos
Em R$ Média de Valor Em R$ 2000 0 0 0 2001 0 0 0 2002 107 261.128 2.440 2003 260 637.682 2.453 2004 400 1.077.219 2.693 2005 372 958.293 2.576 2006 369 1.177.325 3.191 2007 324 1.050.962 3.244 2008 278 978.193 3.519 2009 281 955.190 3.399 2010 228 807.741 3.543 2011 193 682.968 3.539 05/2012 106 554.263 5.229 Total 2.918 9.140.965 3.133
33 33
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Municípios do Litoral Paulista – Taxa Geométrica de
Crescimento Anual - TGCA 1991–2000, 2000 - 2010
População Residente e Taxa Geométrica de Crescimento Anual TGCA – 1991-2000-2010
Fontes: Censos Demográficos IBGE, 1991, 2000 e 2010.
Ano TGCA 1991 - 2000 TGCA 2000-2010 1991 2000 2010 Santos - SP 417.100 417.983 419.400 0,02 0,04
Evolução da mancha urbana –
1979/1980
35 Ponta da Praia Zona Portuária Centro Guarujá José Menino Gonzaga Boqueirão Embaré Aparecida Porto Macuco Estatuário Saboó Alemoa Vila Haddad Nova Cintra Cubatão Caneleira Areia branca São VicenteEvolução da mancha urbana –
1991/1992
Ponta da Praia Zona Portuária Centro São Vicente Guarujá José Menino Gonzaga Boqueirão Embaré Aparecida Porto Macuco Estatuário Saboó Alemoa Vila Haddad Nova Cintra Cubatão Caneleira Areia brancaEvolução da mancha urbana – 2000
37 Ponta da Praia Zona Portuária Centro São Vicente Guarujá José Menino Gonzaga Boqueirão Embaré Aparecida Porto Macuco Estatuário Saboó Alemoa Vila Haddad Nova Cintra Cubatão Caneleira Areia brancaEvolução da mancha urbana – 2011
Ponta da Praia Zona Portuária Centro São Vicente Guarujá José Menino Gonzaga Boqueirão Embaré Aparecida Porto Macuco Estatuário Saboó Alemoa Vila Haddad Nova Cintra Cubatão Caneleira Areia branca39 39
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
67 % do território municipal está inserido dentro de unidades de conservação
Fonte: Censo Demográfico IBGE, 2010. Elaboração: Instituto Polis.
Percentual dos Domicílios Segundo Faixas
de Renda Domiciliar Mensal
41 41
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Rendimentos Nominais Médios dos Responsáveis pelos Domicílios Segundo Setores Censitários – R$ - 2010
Pessoas Responsáveis pelos Domicílios com rendimento Nominal Mensal de até 3 SM
43 43
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
170.439
domicílios em 2000177.137
domicílios em 2010Ocupação dos domicílios - 2010
Municípios
Crescimento (%) entre os anos de 2000 e 2010
Domicílios ocupados permanentes
Domicílios de uso ocasional
Domicílios não ocupados vagos
Santos - SP 7,54% -0,42% -2,76% Fonte Censo 2010 IBGE
Dinâmica Imobiliária –
Verticalização x Renda
Dinâmica Imobiliária –
Empreendimentos Habitacionais aprovados e
em aprovação entre 1998 e 2008
Condições Urbanas - Habitação
Assentamentos Precários x Renda
Condições Urbanas - Habitação
Cortiços
Percentuais de Domicílios Ligado à Rede de
Abastecimento de Água
Condições Urbanas – Percentual de
Domicílios Ligados à Rede de Esgoto
49
Mobilidade –
Concentrações regionais de emprego
51
Mobilidade – Atrações de viagens no
município
Mobilidade – Origem Residencial dos
Mobilidade – viagens no município
55
Proporção de Viagens diárias por motivo (2007) Proporção de Viagens diárias por modo (2007)
Mobilidade – Proporção de Viagens diárias
por motivo para o modo bicicleta
Áreas de Monitoramento Territorial
Áreas de Monitoramento Territorial x
Características Geotécnicas
59 59
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
JURÍDICO - Ordenamento territorial e
Política Urbana
► Regulado pelo plano diretor (Lei complementar nº 731/2011), Lei de uso e ocupação do solo continental (LC nº 729/2011) e Lei de uso e ocupação do solo insular (Lei complementar nº 730/2011). Leis complementares nº 551/2005, 590/2006 e outras tratam da aplicação de instrumentos do Estatuto da Cidade. Prefeitura informa a revisão da Lei 551/2005.
► O direito de construir conferido gratuitamente em Santos é bastante significativo (não há gabarito máximo), conforme Anexo da LC 731/2011. Tal política dificulta a aplicação de instrumentos (outorga, transferência e, mesmo, a criação de operações urbanas). A sobrecarga na infraestrutura da cidade é reforçada pela ausência de regulação de EIV (com regulamentação proposta, mas ainda não aprovada).
► Legislação habitacional pioneira na questão da HIS (LC 53/1992). Há bastante consolidação da aplicação da lei, havendo contribuições e atualizações ao texto legal aprovadas até julho de 2012.
Expansão Urbana em Santos
► A lei municipal nº 729/2011 (disciplina o ordenamento territorial da área continental), define somente duas áreas: uma de expansão urbana e outra de proteção ambiental (art. 3º).
A expansão urbana e o parcelamento do solo.
Algumas unidades territoriais são reguladas não como expansão urbana propriamente, mas como possíveis de adensamento e verticalização (Núcleos de Intervenção e Diretrizes Estratégicas).
61 61
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
• Cidade de múltiplas dinâmicas culturais, semelhantes às metrópoles
• Presença na cultura do país; história de Santos confunde-se com história do Brasil: Bráz Cubas, ciclos econômicos, independência, abolicionismo, movimentos de resistência, "Cidade Vermelha" "Barcelona", resistência à ditadura etc
• Poetas e escritores e dramaturgos destacados, música erudita e popular Festival Santista de Teatro, Curta Santos ( festival de curtas metragens), Tarrafa Literária, Pontos de
Cultura, Centros culturais, movimentos de cultura negra e cultura popular etc. • Teatro Guarani, Teatro Coliseu e Teatro Municipal, 2150 lugares, boa estrutura de
equipamentos de Teatro; sistema de bibliotecas; patrimônio histórico, artístico e arquitetônico
• Comunidades Tradicionais: Ilha Diana, existência de raizes caiçara, mas já fragilizada, com algumas manifestações culturais: cerca de 200 pessoas moram no local, presença de Centro Comunitário, Posto de Saúde, Escola Municipal; Festa do Padroeiro do Bom Jesus da Ilha Diana.
Gestão:
• Pesquisa Minc sobre Gestão Muncipal encomendada ao IPEA, Santos em 2º lugar, apenas atrás de Caxias do Sul, superando Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Pesquisa realizada em 5562 cidades brasileiras.
• Estrutura de gestão com equipamentos, políticas e orçamento público; foco da gestão na reforma e adequação dos equipamentos públicos e fortalecimento da programação cultural da cidade; recuperação carnaval e oficinas culturais em várias linguagens.
Desafios:
• Adesão ao Sistema Nacional de Cultura, democratização da cultura com descentralização dos equipamentos culturais e da ação cultural; estimular o trabalho de formação; ampliar projetos para o Brasil, não apenas para a
produção local; democratização dos órgãos de participação cultural: conselhos, conferências , foruns; ampliar economia criativa da cultura; fortalecimento das culturas populares locais; integração cultura-turismo
63 63
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Resíduos Sólidos
Informações gerais:
• Geração de resíduos:
560 ton/dia
• Alta temporada: pequena variação
em relação aos
demais municípios estudados
=>
18.000 ton/mês
(crescimento de 4 a 5%)
• Santos: ± 1,3 kg/hab/dia
• média nacional: 1,1 kg/hab/dia
Resíduos Sólidos
200.000 250.000 300.000 350.000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 to n e lad aEvolução da Coleta de Resíduos Sólidos
(domiciliar + inerte + volumoso)
ton/ano
Coleta de Resíduos Sólidos - Santos
65 65
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Resíduos Sólidos
Informações gerais:
• Custos:
R$ 95 milhões/ano
=>
±
5%
do orçamento total
• Custo per capita:
R$ 225,00
• Transporte: um dos
maiores componentes
do custo total – cerca
de 9.000 viagens/ano
(2011) 0 50 100 150 200 250Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste Santos
R
$/h
ab
/an
o
Despesas per capita - valores máximos
manejo de Resíduos Sólidos (R$/hab/ano)
Resíduos Sólidos
Disposição Final: aterro Sítio das Neves (Santos) –
32 km
de
distância -
Aterro Alemoa - Transbordo Aterro Sítio das Neves Setor de coleta
67 67
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Resíduos Sólidos
Gestão de Resíduos no município:
• Plano de Gestão (PMGIRS): elaborado em 2012
• Terceirização dos serviços: coleta e disposição final
(TERRACOM)
• Cobertura de 100% do território municipal
• Regularidade na limpeza e coleta
(inclusive por barco –
manguezais)
• Passivo ambiental – Aterro da Alemoa
• Abriga a unidade de transbordo e recepção de outros
Resíduos Sólidos
• Programa de Coleta Seletiva
• Coleta porta a porta (desde 1990)
• Central de Triagem – PAC Resíduos
• Cooperativa Paratodos (ex-catadores Alemoa +
pacientes Saúde Mental)
• Coleta: 4.500 ton/ano (2011)
• Coleta em unidades da administração pública (2008)
• COMARES
(Cooperativa de Materiais Recicláveis de Santos)
69 69 REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Resíduos Sólidos
0,00 500,00 1.000,00 1.500,00 2.000,00 2.500,00 3.000,00 3.500,00 4.000,00 4.500,00 5.000,00 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Evolução da Coleta Seletiva
coleta de material reciclável ton/ano
Resíduos Sólidos
42% 16% 14% 4% 4% 2% 13% 1% 4% Composição GravimétricaResíduos Sólidos Domiciliares - Santos
Matéria orgânica Papel/papelão Plásticos Vidro Metal Tetra Pak Outros Perdas na triagem Diversos
71 71
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Outros temas abordados no
diagnóstico
• Saúde
• Segurança Alimentar
• Segurança Pública
• Finanças Públicas
Todas as informações completas estarão disponíveis no Relatório Geral, Relatório Executivo e Site