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Eficácia analgésica do bloqueio ecoguiado do plano transverso do abdome - revisão sistemática.

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Academic year: 2017

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REVISTA

BRASILEIRA

DE

ANESTESIOLOGIA

PublicaçãoOficialdaSociedadeBrasileiradeAnestesiologia

www.sba.com.br

ARTIGO

DE

REVISÃO

Eficácia

analgésica

do

bloqueio

ecoguiado

do

plano

transverso

do

abdome

---

revisão

sistemática

Javier

Ripollés

a,∗

,

Sandra

Marma˜

na

Mezquita

b

,

Alfredo

Abad

c

e

José

Calvo

d

aServic¸odeAnestesiologiaeReanimac¸ão,HospitalUniversitarioInfantaLeonor,Madri,Espanha

bServic¸odeAnestesiologiaeReanimac¸ão,HospitalUniversitarioMoisésBroggi,SantJoanDespí,Barcelona,Espanha cServic¸odeAnestesiologiaeReanimac¸ão,HospitalUniversitarioLaPaz,Madri,Espanha

dServic¸odeAnestesiologiaeReanimac¸ão,HospitalUniversitarioInfantaLeonor,Madri,Espanha

Recebidoem23dejulhode2013;aceitoem31deoutubrode2013 DisponívelnaInternetem29deoutubrode2014

PALAVRAS-CHAVE BloqueioTAP; Planotransversodo abdome;

Ecoguiada;

Revisãosistemática

Resumo

Justificativa: Obloqueiodoplanotransversoabdominal(TAP)éumbloqueiodaparede abdo-minalquesedifundiurapidamentenapráticaclínicacomopartedeanalgesiamultimodalem cirurgiaabdominal.Atécnicaecoguiadapermitiureduziraspossíveiscomplicac¸ões,assimcomo asnovasabordagens,que,deacordocomasdescric¸õesfeitaseosestudosprospectivos, per-mitiramusaroTAPemváriosprocedimentoscirúrgicos;noentanto,osresultadosobtidosem ensaiosclínicosrandomizados(ECR)sãoinconsistentes.

Objetivos: Revisão sistemática para determinara eficáciaanalgésica do TAP ecoguiadoem diversosprocedimentoscirúrgicos,assimcomodeterminarasindicac¸õesdeacordocom abor-dagensesuainfluência.

Métodos: Foifeita umapesquisanoPubMedeoutra livre,oumanual, eforamencontrados 28ECRemqueumaintervenc¸ãocomoTAPecoguiadoerafeitaesecomparavasuaeficácia analgésicacomoutratécnicaemhumanosadultos,publicadosentre2007eoutubrode2013 comescoredeJadad>1,eminglêsouespanhol,deacordocomoscritériosdeinclusãopara estarevisão.TodososECRforamanalisadosdeformaindependentepelosautores.

Conclusões: OTAPmostrouserumatécnicaeficazemcirurgiacolorretal,cesárea, colecistec-tomia,histerectomia,apendicectomia,nefrectomiaemdoador,prostatectomiaretropúbicae cirurgiabariátrica.Noentanto,osdadosencontradosnosECRsãoinconclusivos,demodoque maisECRbemdesenhadossãonecessáriosecompoderestatísticosuficientenacomparac¸ãode diferentesabordagens,drogas,dosesevolumesparaumamesmaintervenc¸ão,afimderesolver ostemasdaatualidadeeseuimpactonapráticaclínicahabitual.

©2014SociedadeBrasileira deAnestesiologia.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todosos direitosreservados.

Autorparacorrespondência.

E-mail:ripo542@gmail.com(J.Ripollés).

0034-7094/$–seefrontmatter©2014SociedadeBrasileiradeAnestesiologia.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todososdireitosreservados.

(2)

KEYWORDS TAPblock; Transversus abdominisplane; Ultrasoundguided; Sistematicreview

Analgesicefficacyoftheultrasound-guidedblockadeofthetransversusabdominis plane---asystematicreview

Abstract

Background: Thetransverseabdominalplanblockade(TAP)isablockofabdominalwallthathas diffusedrapidlyintheclinicalpracticeaspartofamultimodalanalgesiaforabdominalsurgery. The performanceoftheultrasound-guidedtechnique hasallowed theloweringofpotential complications,aswellasnewapproachesthataccordingtothedescriptionscarriedoutandthe prospectivestudieswouldmakeitpossibletoutilizetheTAPindifferentsurgicalinterventions; however,theresultsobtainedinrandomizedclinicaltrials(RCTs)areinconsistent.

Objectives:Toprepareasystematicreviewaimingtodeterminetheefficacyofthe ultrasound--guidedTAPfor differentsurgicalinterventions,as wellastheindicationsaccording tothe approachesandtheirinfluences.

Methods:Tworesearchapproaches,onemanual,andtheotherinPubmedreturned28 RCT whereaninterventionwithultrasound-guidedTAPwereperformedtocomparetheanalgesic efficacyincontrasttoanothertechniqueinadults,publishedbetween2007andOctober2013, inEnglishorSpanish,withJadadscore>1,accordingtotheinclusioncriteriaforthisreview. TheauthorsanalyzedindependentlyalltheRCT.

Conclusions:TheTAPhavebeenshowntobeaneffectivetechniqueincolorectalsurgery, cesa-reansection,cholecystectomy,hysterectomy,appendectomy,donornephrectomy,retropubic prostatectomy,andbariatricsurgery.However,thedatafoundinRCTarenotconclusive,andas aresult,itisnecessarytodevelopnewandwelldesignedRCT,withenoughstatisticalpowerto comparedifferentapproaches,drugs,doses,andvolumesfor thesameintervention,aiming toanswerthecurrentquestionsandtheireffectsinthehabitualclinicalpractice.

©2014SociedadeBrasileiradeAnestesiologia.PublishedbyElsevier EditoraLtda.Allrights reserved.

Introduc

¸ão

Obloqueio do plano transverso doabdome (TAP)foi des-critopelaprimeiravezcomobloqueiodaparedeabdominal com base em referências anatômicas e consistente na administrac¸ãodeanestésicos locais (AL)noTAP via triân-gulodePetitportécnicadeperdaderesistência.1Em2007

surgeaprimeiradescric¸ãodoTAPecoguiado2ese

popula-rizou,desdeentão,seuusoparaacirurgiaabdominalalta e baixa,embora nãoesteja totalmente integradona prá-ticaclínica habitual.3 O surgimento datécnica ecoguiada

permitiua reduc¸ão dorisco defalha nobloqueio, inacei-tavelmenteelevadopelatécnicadereferênciaanatômica,4

bemcomoareduc¸ãodascomplicac¸õespotenciaisassociadas àtécnica,5 mesmo tendo sidodescritas6 e provavelmente

subestimadaspeloviésdepublicac¸ão.

Ousodeultrassompermitiuodesenvolvimentodenovas abordagens, como a subcostal, a posterior7 e a

subcos-tal oblíqua,8 ou combinac¸ões como o TAP dual,9 com o

qualas possibilidades do TAP se expandiram.Mas não há recomendac¸ãoparao usodoTAPecoguiadofrenteaoTAP clássico10porcausadafaltadeensaiosclínicos

randomiza-dos(ECR)emquesecomparemambasastécnicas.11

Potencialmente,ainjec¸ãodeanestésicoaessenível ofe-receaanalgesiadapele,dosmúsculosedoperitônio parie-taldesdeT7atéL1ebloqueiaasterminac¸õesnervosas afe-rentesdaparedeabdominal.Noentanto,hácontrovérsiana literaturaarespeitodoníveldedistribuic¸ãodeanestésico localcominjec¸ãoúnica,jáquealgunsestudosdemonstram umaextensãodeT7aL112eoutrosextensãodeT10aL1.13A

maiorextensãodemonstradacomatécnicaecoguiadaéT7 comoTAPsubcostaloblíquo,T9comabordagemmedioaxilar

clássicaeextensãoparavertebraldeT4aL1comabordagem posterior.14 De modo que o TAP medioaxilar deveria ser

usadonacirurgiainfraumbilical,osubcostalnaperiumbilical eossubcostaisoblíquosemincisõessupraumbilicaisentreT7 eT915.Noentanto,osECRsãopoucoconclusivosenem

sem-presecorrelacionamcoma extensãoesperada. Combase nosestudosdedistribuic¸ãodecontraste,15 podemossupor

queadifusãodasubstânciainjetadairávariardeacordocom aabordagem,quepodemafetarosresultadosdaanalgesia. Aliteraturaatualmostraquenemtodososbloqueiossãoos mesmosequeaabordagemalterasignificativamentea far-macodinâmicadobloqueioe ascaracterísticas resultantes daanalgesia.Atualmente,asabordagensmaisposteriores, ouseja,acolocac¸ãodaagulhamaispróximadaabordagem tradicionalcombasenasoriginaisanatômicas reconhecida-mente resultamem umaanalgesiamaisamplaem termos dedermátomosedurac¸ãodobloqueio,provavelmentepor causadobloqueiodosgângliossimpáticos noespac¸o para-vertebral torácico.16 A maioria das abordagens anteriores

fornece analgesia na parede abdominal de maneira mais próximaàfarmacocinéticadeALusados.

OTAPecoguiadofoiusadoeavaliadoemECRemcirurgia colorretal,17,18cesárea,19---27colecistectomia,28---32

histerect-omia,33---36 herniorrafia inguinal,37---38 apendicectomia,39

nefrectomia,40,41 cirurgia bariátrica42,43 e gastrectomia.44

Tambémtemsidousadoeavaliadoemestudosprospectivos emtransplantehepático45eprostatectomia.46

(3)

Por causa das diferentes técnicas e das diversas intervenc¸ões em que tem sido usado, asindicac¸ões para oTAPecoguiadonãosãodeterminadas.49 Oobjetivodesta

revisãoédeterminaraeficáciadoTAPecoguiadonas dife-rentesintervenc¸õescirúrgicasnasquaisECRtêmsidofeitos como TAPecoguiado,percebercomo issoafetaa analge-sia,assimcomodeterminarasindicac¸õesdeacordocomas abordagens,ainfluênciadesses,dotempoderealizac¸ãodo TAPedadoseedotipodeALusados;etambémapresenc¸a ouaausênciadecomplicac¸õeseaavaliac¸ãoounãodonível debloqueiosensitivo.

Métodos

Fez-seumarevisãosistemáticasobreaeficáciaanalgésica doTAP ecoguiadodeacordo comasrecomendac¸ões esta-belecidas pelo Preferred Reporting Items for Systematic ReviewsandMeta-Analysis(Prisma).50

OsautoresfizeramumapesquisanaUSNationalLibrary ofMedicinedatabase(Medline)comostermos«TAPblock», «Transversus abdominal plane block», «Transversus

abdo-minis plane block», «Bloqueo del plano transverso del

abdomen» e «Bloqueo TAP», bem como a busca manual

com os mesmostermos. Não foram incluídos osECR com pontuac¸ãoJadad<251 (fig. 1).Foramselecionados paraa

revisãosistemática osECRemquesefazumaintervenc¸ão comoTAPecoguiadoquecomparaaeficáciaanalgésicacom outratécnica em humanosadultos,publicados entre2007 e outubro de 2013, com uma pontuac¸ão de Jadad>1 em inglêsouespanhol.HáECRemqueaeficáciaanalgésicado TAPporabordagemcombaseem referênciasouassistidos pelo cirurgião é avaliada, mas nesta revisão os autores limitaramapesquisaaECRcomoTAPecoguiadoassistido, umavez queconsideramque agoradeveser atécnica de escolha, dadas a diminuic¸ão da falha de bloqueio e das complicac¸ões evitáveis com técnica ecoguiada e a mais amplagamapossíveldeabordagens.

Cada artigo foirevisado de formacríticapor dois pes-quisadoresindependentes (J. Ripollése S. Marma˜na) para determinar quais seriam os escolhidos. Os pesquisadores extraíramosdadosdemaneiraindependente,comousode tabelascriadasparaessepropósito,eresolveramas discre-pânciasantesdeanalisarosresultados.Foramextraídosos dadosdemográficos,incluindoautor,anodepublicac¸ão, par-ticipantes, intervenc¸ão, resultados, desenho e pontuac¸ão Jadad para ECRs incluídos (tabela 1). Para a análise da eficáciaanalgésicaforamextraídosdadosde:escaladedor emrepouso eemmovimento,antesedepois;consumo de analgésicos antese depois (simplificadoscomo antes< 12 horasedepois>12horas);tempopararesgateanalgésicoe efeitossecundáriosdeopioides:náuseasevômitos(NVPO), prurido e sedac¸ão (tabela 2). Foi feita uma análise da

técnicausadaparafazeroTAPqueincluiu:tipodecirurgia, tipodebloqueio,tempoem quefoifeita, lateralidadedo bloqueio,agulha, droga,dosesevolumeusados,analgesia suplementaradministrada,identificac¸ãodonívelsensitivoe complicac¸õesassociadascomoTAP(tabela3).Presume-se ousodaabordagemmedioaxilarnaquelesensaiosem que nãoéespecificada.

A probabilidade de viés metodológico de cada ECR foi avaliadadeformaindependentepelos doisautores como usodapontuac¸ãodeJadad.

Resultados

Foram obtidos 31 ensaios clínicos randomizados que se adequaram aos critérios de inclusão para a revisão sistemática,17---44 A,D,C,incluindo2.193pacientes.O

dia-gramadefluxodeselec¸ãodeECRémostradonafigura2. Os ECR foram divididos em subgrupos para aná-lise de acordo com o tipo de cirurgia em que o TAP foi usado: colorretal,17,18 cesárea,19---28

colecistecto-mia,28---33 histerectomia,34---37 herniografia inguinal,38---40

apendicectomia,41 nefrectomia,42,43 cirurgiabariátrica,44,45

gastrectomia46 eprostatectomiaretropúbica.47 Dosartigos

incluídos,93,5% eram de boaqualidade de acordocom a pontuac¸ãodeJadad.

AscaracterísticasdosECRincluídos narevisão sistemá-ticasãomostradasnatabela1.

Intervenc¸ãoecirurgia

O TAP ecoguiado em cirurgia colorretal foi avaliado em 2 ECR17,18 nos quais se comparou o TAP com TAP vs. a

anestesiaperidural17 e oTAPvs.o TAPcomplacebo.18 No

primeirocasoé especificadoparaalta cirurgiaabdominal, aopassoque nosegundo ECRse faz análisedesubgrupos para distinguir entre esquerda (incisão supraumbilical) e direita(incisãoinfraumbilical).NoprimeiroECR17sefezuma

abordagemsubcostalpós-operatóriaenãoforam encontra-dasdiferenc¸asentreosescoresparaescalaanalógicavisual de dor (EVA) em repouso e em movimento nas primeiras 72 horas com TAP ou peridural. No segundo ECR18 foi

feitaumaabordagemmedioaxilarpré-operatóriaese iden-tificouumareduc¸ão de33% noconsumomédio demorfina duranteasprimeiras24horas(20mg)(p<0,05),porcausa, principalmente, da cirurgia infraumbilical, mas também diminuiuo consumo demorfinanasprimeiras24 horas no subgrupo de cirurgia supraumbilical.Em nenhum caso foi observadadiminuic¸ãodeNVPO,sedac¸ãoouprurido.

O TAP ecoguiado em cesariana foi avaliado em 10ECR19---27;entreelasfoiavaliadaemcesarianacom

anes-tesiaespinhal em oito ECR19---23,25,27; deles,quatro20,22,23,27

compararamTAP vs. morfinaespinal (MIT), dois compara-ramcontraTAPplacebo,19,21 umdelesavaliouaadic¸ãode

O estudo se descreve como aleatorizado? Sim = 1 ponto; Não = 0 ponto

O método usado para produzir a sequência aleatorizada é descrito e apropriado? Sim = 1 ponto; Não = 0 ponto; método não é apropriado = - 1 ponto

O estudo se descreve como duplo-cego? Sim = 1 ponto; Não = 0 ponto

O método de cegamento é descrito e apropriado? Sim = 1 ponto; Não = 0 ponto; método não é apropriado = - 1 ponto Há descrição de perdas de seguimentos e abandonos? Sim = 1 ponto; Não = 0 ponto

Este questionário retorna uma pontuação em uma escala que vai de 0 a 5, de modo que

quanto maior a pontuação, melhor a qualidade metodológica do ECR. Rigoroso 5 pontos; baixa qualidade < 3 pontos.

(4)

J.

Ripollés

et

al.

Tabela1 PICOs(Paciente,Intervenc¸ão,Comparac¸ão,Resultado/Outcome)

CirurgiaAutor,ano N Intervenc¸ão Comparac¸ão Resultado Desenho Pontuac¸ãoJadad

C.colorretal

Nirajetal.,201117 62 TAPbilateralcom cateterem cirurgiaabdominal alta

TAPvs.peridural EscaladedorEVAem repousoemovimento nasprimeiras72 horas

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

5

Walteretal.,201318 68 TAPbilateralem c.colorretal

TAPvs.nãoTAP Consumodeopioides nasprimeiras24h

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

5

Cesárea

Belavyetal.,200919 57 TAPbilateralem cesáreacom anestesiaespinal

TAPvs.TAPplacebo Consumodeopioides nasprimeiras24 horas

Ensaioclínico aleatorizadocego

5

Costelloetal.,200920 96 TAPbilateralem cesáreasob anestesiaespinal conMIT

TAPvs.TAPplacebo EscaladedorEVAem movimentonas primeiras24h

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

5

Baajetal.,201021 40 TAPbilateralem cesáreacom anestesiaespinal

TAPvs.TAPplacebo Consumodeopioides nasprimeiras24 horas

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

3

Kanazietal.,201022 57 MITemcesárea TAPvs.MIT+TAP placebo

Tempoatéoresgate deopioides

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

4

Loaneetal.,201223 66 TAPbilateralem cesáreasob anestesiaespinal

TAPvs.MIT+TAP placebo

Consumodeopioides nasprimeiras24 horas

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

5

Tanetal.,201224 40 TAPbilateralem cesáreacom anestesiageral

TAPvs.TAPplacebo Consumodeopioides nasprimeiras24 horas

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

5

Bollagetal.,201225 90 TAPbilateralcom clonidinaem cesáreacom anestesiaespinal

TAPclonidinavsTAP vsTAPplacebo

Índicedehiperalgesia deferidaapósTAP

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

(5)

analgésica

do

bloqueio

ecoguiado

do

plano

transverso

do

abdome

259

Tabela1(Continuação)

CirurgiaAutor,ano N Intervenc¸ão Comparac¸ão Resultado Desenho Pontuac¸ãoJadad

Eslamianetal.,201226 50 TAPbilateralem cesáreacom anestesiageral

TAPvs.nãoTAP EscaladedorEVAem repousoeem movimentonas primeiras24h

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

5

Cánovasetal.,201327 90 TAPbilateralem cesáreacom anestesiaespinal

TAPvs.TAPplacebo vs.MIT+TAPplacebo

EscaladedorEVAem repousoeem movimentonas primeiras24h

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

5

Leeetal.,201328 51 TAPbilateralem cesáreacom anestesiaespinal comMIT

TAPvs.TAPplacebo EscaladedarEVAem movimentonas primeiras48horas

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

5

Colecistectomia El-Dawlatlyetal., 200929

42 TAPbilateralem colecistectomia laparoscópica

TAPvsnãoTAP Consumodeopioides nasprimeiras24 horas

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

3

Raetal.,201030 54 TAPbilateralem colecistectomia laparoscópica

TAPvs.TAPplacebo Escaladedor numéricaverbalnas primeiras24horas

Ensaioclínico aleatorizadocego

3

Petersenetal.,201231 80 TAPbilateralem colecistectomia laparoscópica

TAPvs.TAPplacebo EscaladedorEVAem movimentonas primeiras24horas

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

5

Ortizetal.,201232 80 TAPbilateralem colecistectomia laparoscópica

TAPvs.infiltrac¸ão EscaladedorEVAnas primeiras24horas

Ensaioclínico aleatorizadocego

3

Tolchardetal.,201233 43 TAPbilateralem colecistectomia laparoscópica

TAPvs.infiltrac¸ão Consumodeopioides nasprimeiras24 horas

Diminuic¸ãonaescala EVA

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

5

Ginecológica

Griffithsetal.,201034 65 TAPbilateralem cirurgiaoncológica ginecológica

TAPvs.placebo Consumodeopioides nasprimeiras24 horas

Diminuic¸ãonaescala EVA

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

(6)

J.

Ripollés

et

al.

Tabela1(Continuação)

CirurgiaAutor,ano N Intervenc¸ão Comparac¸ão Resultado Desenho Pontuac¸ãoJadad

Atimetal.,201135 55 TAPbilateralem histerectomia

TAPvs.TAPplacebo vs.infiltrac¸ãolocal

EscaladedorEVAem repousoeem movimentonas primeiras24horas

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

2

DeOliveiraetal., 201136

75 TAPbilateralem cirurgia

laparoscópica ginecológica

TAPvs.TAPplacebo Escaladesatisfac¸ão QoR-40

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

5

Kaneetal.,201237 56 TAPbilateralem histerectomia laparoscópica

TAPvsnãoTAP Escaladesatisfac¸ão QoR-40

Ensaioclínico aleatorizadocego

3

H.inguinal

Avelineetal.,201138 275 TAPunilateralem correc¸ãodehérnia inguinal

TAPvs.b. ilioinguinal-ileo--hipogástrico

EscaladedorEVA emrepousoeem movimentonas primeiras24horas

Ensaioclínico aleatorizadocego

3

LópezGonzálezetal., 201339

41 TAPunilateralem correc¸ãodehérnia inguinal

TAPvs.infiltrac¸ão EscaladedorEVA emrepousoeem movimentonas primeiras24horas

Ensaioclínico aleatorizadocego

2

Petersenetal.,201340 90 TAPunilateralem correc¸ãodehérnia inguinal

TAPvs.TAPplacebo vs.BII+infiltrac¸ãoAL

EscaladedorEVA emmovimentonas primeiras24horas

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

5

Apendicectomia

Nirajetal.,200941 52 TAPunilateralem apendicectomia aberta

TAPvs.nãoTAP Consumodeopioides nasprimeiras 24horas

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

5

Nefrectomia

Hosgoodetal.,201242 46 TAPem nefrectomiade doadorvivo

TAPvs.TAPplacebo Consumodeopioides nasprimeiras 48horaseescalade dorEVA

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

5

Parikhetal.,201343 60 TAPem nefrectomiade doadorvivo

TAPvs.TAPplacebo Consumodeopioides nasprimeiras 24horas

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

(7)

analgésica

do

bloqueio

ecoguiado

do

plano

transverso

do

abdome

261

Tabela1(Continuação)

CirurgiaAutor,ano N Intervenc¸ão Comparac¸ão Resultado Desenho Pontuac¸ãoJadad

Bariátrica

Sinhaetal.,201344 100 TAPemc. bariátrica (anastomose laparoscópicaem YdeRoux)

TAPvs.TAPplacebo Consumodeopioides nasprimeiras24 horas

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

5

Albrechtetal.,201345 70 TAPemc. bariátricacom infiltrac¸ãolocalAL

TAPvs.nãoTAP Consumodeopioides nasprimeiras24 horas

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

5

Gastrectomia

Wuetal.,201346 90 TAPem

gastrectomia radical

TAPvsperiduralvs nãointervenc¸ão

Consumodeopioides nasprimeiras24 horaseescaladedor EVA

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

5

Elkassabanyetal., 201347

52 TAPbilateralem prostatectomia radical retropúbica

TAPvs.TAPplacebo Consumodeopioides nasprimeiras24 horaseescaladedor EVA

Ensaioclínico aleatorizado duplo-cego

5

(8)

J.

Ripollés

et

al.

Tabela2 Eficáciaanalgésica

Autor,ano N Grupos(n) Escalade dorem repouso

Escalade dorem movimento

Consumode analgésicos

Tempo resgatede opioides

Efeitosadversos relacionadosa opioides

Conclusões

Precoce Tardia Precoce Tardia Precoce Tardio NVPO Prurido Sedac¸ão

Nirajetal., 201117

62 1-TAPn27 2-TAPn31

ND − ND ND Nãohádiferenc¸asnaescala

dedorEVAentrerepousoe movimentonasprimeiras72 hcomTAPouperidural Walteretal.,

201318

68 1-TAPn33 2-NãoTAPn 35

ND ND TAPdiminuiem33%amédia

deconsumodeopioidesnas primeiras24horas

(20mg);p<0,05 Belavyetal.,

200919

57 1-TAPn23 2-TAP placebon24

ND + − TAPdiminuiamédiade

consumodeopioidesnas primeiras24horas (13,5mg);p<0,05 Costelloetal.,

200920

96 1-TAPn47 2-TAP placebon49

ND No ND ND ND TAPnãodiminuiaescala

EVAnasprimeiras24h

Baajetal., 201021

40 1-TAPn20 2-TAP placebon20

+ + + + ND ND + ND ND TAPdiminuiamédiade

consumodeopioidesnas primeiras24horas

(25,89mgvs62mg;p<0,05) Kanazietal.,

201022

57 1-MITn28 2-TAPn29

− − ND − + + TAPprolonga50%(TAP8h,

MIT4h)otempoatéo primeiroresgatede opioides(p<0,05) Loaneetal.,

201223

66 1-TAPn33 2-MIT+TAP placebon33

− − − − ND + + TAPaumentaamédiade

consumodeopioidesnas primeiras24horas(7,5mg vs2,7mg;p=0,03) Tanetal.,

201224

40 1-TAPn20 2-TAP placebon20

ND ND TAPdiminuiamédiade

consumodeopioidesnas primeiras24horas(12,3mg vs31,4mg;p<0,01) Bollagetal.,

201225

90 1-TAP placebon30 2-TAPn25 3-TAP clonidinan 26

− − + + ND ND ND ND AdicionarclonidinaaoTAP

(9)

analgésica

do

bloqueio

ecoguiado

do

plano

transverso

do

abdome

263

Tabela2(Continuação)

Autor,ano N Grupos(n) Escalade dorem repouso

Escalade dorem movimento

Consumode analgésicos

Tempo resgatede opioides

Efeitosadversos relacionadosa opioides

Conclusões

Precoce Tardia Precoce Tardia Precoce Tardio NVPO Prurido Sedac¸ão

Eslamianetal., 201226

50 1-TAPn23 2-nãoTAPn 25

+ + + + + + ND ND ND TAPdiminuiaescalaEVAem

repousoeemmovimento, assimcomooconsumode mórficosnasprimeiras24 h (50mgtramadolvs.150mg tramadol;p=0,0001) Cánovasetal.,

201327

90 1-MIT+TAP placebon30 2-TAP placebo 3-TAP

+ + + + + + + + + TAPdiminuiEVAemescala

EVAemrepouso12/24h (p<0,05),eemmovimento (p≤0,02)

Leeetal., 201328

51 1-TAPn26 2-TAP placebon25

+ + + + TAPdiminuiasescaladedor

emrepousoeem movimentonasprimeiras 2hpós-operatórias(0,5e 1,9vs.2,8e4,9;p<0,001) El-Dawlatly

etal.,200929

42 1-TAPn21 2-nãoTAPn 21

ND ND ND ND + + ND ND ND ND TAPdiminuiconsumo

intraoperatóriode sulfentanilo(p<0,01),e disminuiconsumode morfinanasprimeiras24h (12,3mg;p<0,05) Raetal.,

201030

54 1-TAP0,5%n 18

2-TAP0,25% n18 3-nãoTAP

+ + + + + + ND ND ND + TAP0,25%eTAP0,5%

diminuemescaladedor verbal-numéricanas primeiras24h(p<0,001). Nãohádiferenc¸asentreTAP 0,25%eTAP0,5%.TAP diminuiconsumode remifentanilo

intraoperatórioeconsumo deanalgésicos

(10)

J.

Ripollés

et

al.

Tabela2(Continuação)

Autor,ano N Grupos(n) Escalade dorem repouso

Escalade dorem movimento

Consumode analgésicos

Tempo resgatede opioides

Efeitosadversos relacionadosa opioides

Conclusões

Precoce Tardia Precoce Tardia Precoce Tardio NVPO Prurido Sedac¸ão

Petersenetal., 201231

80 1-TAPn37 2-TAP placebon37

+ + + ND ND TAPdiminuipontuac¸ãoem

escaladedorEVAem movimento,calculadacomo áreaabaixodacurvanas primeiras24h(26mmvs. 34mm;p=0,04)

Ortizetal., 201232

80 1-TAPn39 2-Infiltrac¸ão localn35

ND ND ND ND ND TAPnãodiminuiaescala

EVAnasprimeiras24horas

Tolchardetal., 201233

43 1-TAPn21 2-Infiltrac¸ão localn22

+ ND + ND − ND ND ND ND TAPdiminuiEVAnas

primeirasoitohoras (p<0,01)

TAPdiminuioconsumode opioidesnasprimeiras oitohoras(9,2mgvs 16,8mg;p<0,01) Griffithsetal.,

201034

65 1-TAPn32 2-TAP placebon33

ND TAPnãodiminuiconsumode

mórficosnasprimeiras24h. TAPnãodiminuiEVAnas primeiras2h

pós-operatórias Atimetal.,

201135

55 1-TAPn18 2-TAP placebon18 3-Infiltrac¸ão localn19

+ + + + + ND ND TAPeinfiltrac¸ãodiminuem

escaladedoremrepousoe emmovimentonashoras1, 2,4,6,24(p<0,0001).TAP diminuiescaladedorem repousoeemmovimento nashoras6e24emrelac¸ão àinfiltrac¸ão(p<0,001) DeOliveiraet

al.,201136

75 1-TAP0,25% n23 2-TAP0,5%n 24

3-TAP placebon23

+ + + + + + ND ND ND ND TAPmelhoraaescalade

satisfac¸ãoQoR-40;média16 ropivacaína0,5%e17 ropivacaína0,25%vs.salino (p<0,05).Nãohá

(11)

analgésica

do

bloqueio

ecoguiado

do

plano

transverso

do

abdome

265

Tabela2(Continuação)

Autor,ano N Grupos(n) Escalade dorem repouso

Escalade dorem movimento

Consumode analgésicos

Tempo resgatede opioides

Efeitosadversos relacionadosa opioides

Conclusões

Precoce Tardia Precoce Tardia Precoce Tardio NVPO Prurido Sedac¸ão

Kaneetal., 201237

56 1-TAPn28 2-nãoTAPn 28

ND ND ND TAPnãodiminuiescala QoR-40ouEVA.Não aumentanemdiminuio consumodemórficos Avelineetal.,

201138

275 1-TAPn132 2-BIHn139

+ + + + ND ND ND ND TAPdiminuiaescaladedor

emrepouso,precoce (média11vs.15;p=0,04)e tardio(média29vs.33; p=0,013).TAPdiminui médiadeconsumode mórficosnasprimeiras24h; p=0,03

LópezGonzález etal.,201339

41 1-TAPn20 2-Infiltrac¸ão localn21

+ + a Nãoseencontraram

diferenc¸assignificativasna escalaEVAdedorem repousonemem

movimento.TAPdiminuia médiadeconsumode mórficosnasprimeiras24h (0,3mgvs.1,05mg; p<0,05)

Petersenetal., 201340

90 1-TAPn30

2-Infiltrac¸ão/BII 30

3-TAP placebon30

− − - TAPnãodiminuiescalade

doremrepousonemem movimentonasprimeiras 24h

Nirajetal., 200941

52 1-TAPn25 2-nãoTAPn 26

+ + + + ND + ND ND TAPdiminuiamédiade

(12)

J.

Ripollés

et

al.

Tabela2(Continuação)

Autor,ano N Grupos(n) Escalade dorem repouso

Escalade dorem movimento

Consumode analgésicos

Tempo resgatede opioides

Efeitosadversos relacionadosa opioides

Conclusões

Precoce Tardia Precoce Tardia Precoce Tardio NVPO Prurido Sedac¸ão

Hosgoodetal., 201242

51 1-TAPn25 2-TAP placebon25

+ + + + + + + ND TAPdiminuiamédiade

consumodemórficosnas primeiras6h

pós-operatórias(12,4mgvs. 21,6mg;p=0,015).Sem diferenc¸asignificativano consumoacumuladode mórficosnasprimeiras48 h Parikhetal.,

201343

60 1-TAPn30 2-TAP placebon30

+ + + + + ND TAPdiminuimédiade

consumodemórficosnas primeiras24 h

(103,8±32,18mgvs. 235,8±47,5mg) Sinhaetal.,

201344

100 1-TAPn50 2-TAP placebon50

+ + + + + + ND + TAPdiminuiamédiade

consumodemórficosnas primeiras24h(8mgvs. 48mg;p=0,000) Albrechtetal.,

201345

70 1-TAPn25 2-nãoTAPn 28

Nãohádiferenc¸asem consumodemórficosentre TAPecontrolenas primeiras24h

pós-operatórias(32,2mgvs. 35,6mg;p=0,41)

Wuetal., 201346

90 1-TAPn29 2-Periduraln 27

3-Controlen 26

-/+ -/+ ND TAPésuperioràanestesia

geralemconsumode mórficosnasprimeiras24h. EpiduralésuperioràTAP emconsumodemórficos nasprimeiras24h Elkassabanyet

al.,201347

52 1-TAPn16 2-TAP placebon16

+ − + − + − + − ND ND TAPdiminuimédiade

consumodemórficosnas primeiras24h(22,1mgvs. 45,5mg,)

BIH,bloqueioíleo-hipogástrico;BII,bloqueioilioinguinal;EVA,escalavisualanalógica;MIT,morfinaespinal;ND,nãodisponível;TAP,bloqueiodoplanotransversodoabdome;+,favorável

aoTAP;−,favorávelàcomparac¸ão.

(13)

analgésica

do

bloqueio

ecoguiado

do

plano

transverso

do

abdome

267

Tabela3 Técnicadebloqueio

Autor,ano Tipode bloqueio

Técnica Tempo Agulha Anestésico utilizado porinjec¸ão

Complicac¸ões Nívelsensitivo dobloqueio

Durac¸ão do bloqueio

Analgesia suplementar

Conclusões

Nirajetal., 201117

Bilateral Subcostal Pós--operatório

16G80mm 1mg.kg---1 bupivacaína 0,375%

Não Não ND Paracetamol

1g Tramadol 50-100mg

Nãohádiferenc¸as entreescalade dorEVAem repousoeem movimentonas primeiras72horas comTAPou peridural Walteretal.,

201318

Bilateral ND

Pré--operatório

ND 40ml.

Levo-bupivacaína 2mg.kg---1 (máximo 150mg)

Não Não ND Paracetamol

1g

TAPdiminui33%a médiadeconsumo deopioidesnas primeiras24horas (20mg),p<0,05 Belavyetal.,

200919

Bilateral Medioaxilar Pós--operatório

20G150mm 20ml ropivacaína 0,5%

Não Não ND Paracetamol

1g

Diclofenaco 100mg

TAPdiminuia médiadeconsumo deopioidesnas primeiras24horas (13,5mg),p<0,05 Costelloetal.,

200920

Bilateral Medioaxilar Pós--operatório

20G64mm 20ml ropivacaína 0,375%

Não Não Não Ketorolaco

30mg Paracetamol 1,3gretal

TAPnãodiminui escalaEVAnas primeiras24horas

Baajetal., 201021

Bilateral Medioaxilar Pré--operatório

20G100mm 20ml bupivacaína 0,25%

Não Não ND Não TAPdiminuimédia

deconsumode opioidesnas primeiras24horas (25,89mgvs 62mg;p<0,05) Kanazietal.,

201022

Bilateral Medioaxilar Pós--operatório

21G100mm 20ml levo-bupivacaína 0,375+adrenalina

Não Não ND Paracetamol

1g

Diclofenaco 100mg

(14)

J.

Ripollés

et

al.

Tabela3(Continuação) Autor,ano Tipode

bloqueio

Técnica Tempo Agulha Anestésico utilizado porinjec¸ão

Complicac¸ões Nívelsensitivo dobloqueio

Durac¸ão do bloqueio

Analgesia suplementar

Conclusões

Loaneetal., 201223

Bilateral Medioaxilar Pós--operatório

22G80mm Ropivacaína 1,5mg.kg---1 máximo 20ml

Não Não ND Naproxeno

500mg Paracetamol 1g

TAPaumenta médiadeconsumo deopioidesnas primeiras24horas (7,5mgvs2,7mg; p=0,03)

Tanetal., 201224

Bilateral Medioaxilar Pós--operatório

22G70mm 20ml levo-bupivacaína 0,25%

Não Não ND Cloruro

mórfico 0,15mg.kg---1

TAPdiminuia médiadeconsumo deopioidesnas primeiras24horas (12,3mgvs 31,4mg;p<0,01 Bollagetal.,

201225

Bilateral Medioaxilar Pós--operatório

20G 20ml

ropivacaína 0,375%

Não Não ND Paracetamol

1g

Diclofenaco 75mg Tramadol

Adicionar clonidinaaoTAP combupivacaína nãomelhorao índicede hiperalgesiade feridaenão melhoraaescala EVAemrepousoe emmovimento Eslamianetal.,

201226

Bilateral Medioaxilar Pós--operatório

22G50mm 15ml bupivacaína 0,25%

Não Não ND Diclofenaco

100mg

TAPdiminuia escalaEVAem repousoeem movimento,assim comooconsumo deopioidesnas primeiras24horas (50mgtramadolvs 150mgtramadol; p=0,0001 Cánovasetal.,

201327

Bilateral Medioaxilar Pós--operatório

20G 20ml levo-bupivacaína 0,5%

Não Não ND Cloruro

mórfico

(15)

analgésica

do

bloqueio

ecoguiado

do

plano

transverso

do

abdome

269

Tabela3(Continuação) Autor,ano Tipode

bloqueio

Técnica Tempo Agulha Anestésico utilizado porinjec¸ão

Complicac¸ões Nívelsensitivo dobloqueio

Durac¸ão do bloqueio

Analgesia suplementar

Conclusões

Leeetal., 201328

Bilateral Medioaxilar Pós--operatório

21G90mm 20ml ropivacaína 0,5%

Não Não ND Paracetamol

1g Ketorolaco 50mg Cloruro mórfico

TAPdiminuiescala dedoremrepouso eemmovimento nasprimeiras duashoras pós-operatórias (0,5e1,9vs.2,8 e4,9;p<0,001) El-Dawlatlyet

al.,200929

Bilateral Medioaxilar Pré--operatório

21G90mm 15ml bupivacaína 0,5

Não Não ND ND TAPdiminui

consumo intraoperatório desulfentanilo (p<0,01)e diminuioconsumo demorfinanas primeiras24horas (12,3mg;p<0,05) Raetal.,

201030

Bilateral Medioaxilar Pré--operatório

22G50mm 15ml bupivacaína 0,25%o 15ml bupivacaína 0,5%

Não Não ND Ketorolaco

30mg Fentanilo

TAP0,25%eTAP 0,5%diminui escaladedor verbal-numérica nasprimeiras 24horas

(16)

J.

Ripollés

et

al.

Tabela3(Continuação) Autor,ano Tipode

bloqueio

Técnica Tempo Agulha Anestésico utilizado porinjec¸ão

Complicac¸ões Nívelsensitivo dobloqueio

Durac¸ão do bloqueio

Analgesia suplementar

Conclusões

L.Petersenet al.,201231

Bilateral Medioaxilar Pré--operatório

22G80mm 20ml ropivacaína 0.5%

Não Não 24h Paracetamol

1g Ibuprofeno 600mg Cloruro mórfico

TAPdiminui pontuac¸ãoem escaladedorEVA emmovimento, calculadocomo áreasobacurva nasprimeiras24 horas(26mmvs 34mm;p=0,04) Ortizetal.,

201232

Bilateral Medioaxilar Pré--operatório

21G100mm 15ml bupivacaína 0,5%

Não Não ND Ketorolaco

30mg

TAPnãodiminui escalaEVAnas primeiras24horas Tolchardetal.,

201233

Bilateral Subcostal Pré--operatório

22G100mm Bupivacaína 1mg.kg---1 (média 22ml)

Não Não ND Codeína TAPdiminuiEVA

nasprimeiras oitohoras (p<0,01) TAPdiminui consumode opioidesnas primeiras

oitohoras,(9,2mg vs16,8mg; p<0,01) Griffithsetal.,

201034

Bilateral Medioaxilar Pós--operatório

90mm 20ml

ropivacaína 0,5%

Não Não ND Paracetamol

1g, parecoxib 40mg

(17)

analgésica

do

bloqueio

ecoguiado

do

plano

transverso

do

abdome

271

Tabela3(Continuação) Autor,ano Tipode

bloqueio

Técnica Tempo Agulha Anestésico utilizado porinjec¸ão

Complicac¸ões Nívelsensitivo dobloqueio

Durac¸ão do bloqueio

Analgesia suplementar

Conclusões

Atimetal., 201135

Bilateral Medioaxilar Pré--operatório

20G100mm 20ml bupivacaína 0,25%

Não Não ND Diclofenaco

75mg Tramadol 0,5mg.kg---1

TAPeinfiltrac¸ão diminuemescala dedoremrepouso eemmovimento nashoras1,2,4, 6,24(p<0,0001). TAPdiminuiescala dedoremrepouso eemmovimento nashorasseise24 emrelac¸ãoà infiltrac¸ão (p<0,001) DeOliveira

etal.,201136

Bilateral Medioaxilar Pré--operatório

21G90mm 15ml ropivacaína 0,25%ou 0,5%

Não Não ND Ketorolaco

30mg

TAPmelhoraa escalade

satisfac¸ãoQoR-40; média16

ropivacaína0,5% e17ropivacaína 0,25%vssalino; p<0,05.Nãohá diferenc¸as ropivacaína0,5% vsropivacaína 0,25% Kaneetal.,

201237

Bilateral ND

Pós--operatório

ND 20ml

ropivacaína 0,5%+adrenalina

Não Não ND ND TAPnãodiminuia

(18)

J.

Ripollés

et

al.

Tabela3(Continuação) Autor,ano Tipode

bloqueio

Técnica Tempo Agulha Anestésico utilizado porinjec¸ão

Complicac¸ões Nívelsensitivo dobloqueio

Durac¸ão do bloqueio

Analgesia suplementar

Conclusões

Avelineetal., 201138

Unilateral Medioaxilar Pré--operatório

22G 1,5mg.kg---1 levobupiva-caína 0,5%

Não Não ND Paracetamol1g

Ketoprofeno 100mg

TAPdiminuiescala dedorem repouso,precoce (média11vs15; p=0,04)etardio (média29vs33; p=0,013).TAP diminuimédiade consumode opioidesnas primeiras24horas (p=0,03)

LópezGonzález etal.,201339

Unilateral Medioaxilar Pré--operatório

ND 30ml

bupivacaína 0,25%

Não Não ND Paracetamol1g

Dexketoprofeno 50mg

Cloruromórfico Nãose encontraram diferenc¸as significativasem escalaEVAdedor emrepousonem emmovimento. TAPdiminuimédia deconsumode opioidesnas primeiras24horas (0,3mgvs1,05 mg;p<0,05) Petersenetal.,

201340

Unilateral Medioaxilar Pré--operatório

22G80mm 25ml ropivacaína 0,75%

Não Não ND Ketebidona TAPnãodiminui

escaladedorem repousonemem movimentonas primeiras24horas Nirajetal.,

200941

Unilateral Medioaxilar Pós--operatório

23G60mm 20ml ropivacaína 0,5%

Não Não ND Paracetamol1g

Diclofenaco 50mg

(19)

analgésica

do

bloqueio

ecoguiado

do

plano

transverso

do

abdome

273

Tabela3(Continuação) Autor,ano Tipode

bloqueio

Técnica Tempo Agulha Anestésico utilizado porinjec¸ão

Complicac¸ões Nívelsensitivo dobloqueio

Durac¸ão do bloqueio

Analgesia suplementar

Conclusões

Hosgoodetal., 201242

Unilateral Medioaxilar Pré--operatório

22G 20ml

ropivacaína 0,375%

Não Não ND Paracetamol

1g Cloruro mórfico

TAPdiminuimédia deconsumode opioidesnas primeiras seishoras pós-operatórias (12,4mgvs21, 6mg;p=0,015). Semdiferenc¸a significativa emconsumo acumuladode opioidesnas primeiras48horas Parikhetal.,

201343

Unilateral Medioaxilar Pós--operatório

18Gtohuy 25ml bupivacaína 0,375%

Não Não ND Diclofenaco

1,5mg.kg---1 Tramadol

TAPdiminuimédia deconsumode opioidesnas primeiras24horas (103,8±32,18mg vs235,8±47,5 mg)

Sinhaetal., 201344

Bilateral Medioaxilar modificada

Pós--operatório

ND 20ml

ropivacaína 0,375%

Não Não Não ND TAPdiminuimédia

deconsumode opioidesnas primeiras24horas (8mgvs48mg; p=0,000) Albrechtetal.,

201345

Bilateral Subcostal oblíqua

Pré--operatório

22G80mm 30ml bupivacaína 0,25%+adrenalina

Não Não Não Paracetamol

1g Oxicodona 5-10mg

(20)

J.

Ripollés

et

al.

Tabela3(Continuação) Autor,ano Tipode

bloqueio

Técnica Tempo Agulha Anestésico utilizado porinjec¸ão

Complicac¸ões Nívelsensitivo dobloqueio

Durac¸ão do bloqueio

Analgesia suplementar

Conclusões

Wuetal., 201346

Bilateral Subcostal oblíqua

Pré--operatório

ND 20ml

ropivacaína 0,375%

Não Não Não Cloruro

mórfico

TAPésuperiorà anestesiageralem consumode opioidesnas primeiras

24horas.Peridural ésuperioraoTAP emconsumode opioidesnas primeiras24horas Elkassabanyet

al.,201347

Bilateral Medioaxilar Pós--operatório

22G 20ml

bupivacaína 0,5%

Não Não Não Cloruro

mórfico

TAPdiminuimédia deconsumode opioidesnas primeiras24horas (22,1mgvs 45,5mg)

(21)

clonidinaemTAPvs.TAPvs.placebo26 e recentementese

avaliouoefeitoanalgésicodoTAPemcesáreacomanestesia espinalcomMIT.28

EmdoisECRcomparou-seoTAPcomcesáreacom aneste-siageral.24,26Emtodososcasos,obloqueiofoifeitoapósa

conclusãodaoperac¸ãocesarianaporabordagem medioaxi-laredeformabilateral;nãoforamrelatadascomplicac¸ões nemalterac¸õesdonívelsensorialnemdedurac¸ão.19---28

Entre os ECR que comparam TAP vs. MIT, em Costello etal.19 nãohouvediferenc¸assignificativasnaEVAparador

emrepousoouemmovimentoenãohouvediminuic¸ão signi-ficativanotempopararesgatecommorfina.Kanazietal.22

mostraramqueoTAPprolongaem50%otempopararesgate commorfinaeaumentaaEVAmaisinicialemrepousoeem movimento; e diminuiu NVPO e prurido no grupo TAP. Da mesmaformaoECRdeLoaneetal.23 demonstrouaumento

doconsumo demorfina nasprimeiras 24 horas (7,5mg vs

2,7mg, p = 0,03)bem como maiorEVAtanto em repouso quantoemmovimento,precoceetardio,enquantodiminuiu NVPOeprurido.RecentementeCánovasetal.27fizeramum

Transversus abdominal plane block

TAP block bloqueio TAP

Citações bibliográficas no Pubmed 478

208 artigos analisados

270 artigos excluídos (não em humano, não em inglês,

não em espanhol)

129 artigos excluídos (não ECR, aleatorizado, cego) 56 artigos

ECR para análise

25 ECR incluídos para revisão sistemática Busca manual

6 ECR incluídos

31 ECR incluídos para revisão sistemática

26 articulos excluídos Não cumprem os critérios de inclusão:

adulto, ecoguiado, eficácia analgésica, Jadad > 2 Transversus abdominal plane

block Bloqueio do plano abdominal transverso

Identificação

Busca

Elegibilidade

Incluídos

Figura2 Diagramadefluxodeselec¸ãodosartigosincluídos.

ECRemtrêsgruposdepacientessubmetidasàcesariana,em quefoiadicionadaàraquianestesia:nogrupoA,0,1mgde morfina,nogrupoB10mcgdefentanilenogrupoC10mcg defentanil e bloqueio TAP bilateral.EVA em repouso iní-cio/fimfoi:grupoA,12horascom2,1±1,2e24horascom 4,7 ± 1,6; grupo B, 12 horas com 4,3 ± 2,9 e 24 horas com4,8±2;egrupoC,12horas1,9±1,1e24horas2,3

±1,2(p<0,05).Emmovimento,aanalgesiafoimelhorno grupoC(p≤0,02).Tempopararesgateanalgésicofoimenor nogrupoB:grupoA,9,3±4,9(p=0,02emrelac¸ãoaogrupo C);grupoB,2±1,8(p<0,001em relac¸ãoaogrupoC);e grupoC13,2±2,1horas.Oconsumodemorfinanas primei-ras24horasfoinogrupoBde38±5,nogrupoAde10±2 (p<0,05)enogrupoCde5±2(p<0,001).Aincidênciade náuseafoimaiornogrupoB(36,6%)eadepruridonogrupo A(36,6%).

Bollag etal.25 estudaram o efeito da adic¸ão de

(22)

clonidina.Tambémnãoencontraramdiferenc¸anoconsumo demorfinaouEVA.

EmECRquecomparamTAPvsPlaceboTAPemcesariana com raquianestesia sem MIT, Belavy et al.19 encontraram

umadiminuic¸ão no consumo de morfina nas primeiras 24 horas(18mg vs13,5mg,p <0,05)e notempoparaa pri-meiramorfinaderesgate (2 horas vs3 horas, p =0,019). Noentanto, nãohouve diferenc¸a significativaem EAV em repouso ou em movimento, nem na incidência de efei-tos secundários da morfina. Baaj etal.21 mostraram uma

diminuic¸ãosignificativanoconsumodemorfinanas primei-ras24horas(25,89mgvs62mg,p>0,05)eumareduc¸ãode 25%emEVAderepousoemovimentonasprimeiras24horas, eumadiminuic¸ãonaNVPO,emboranãosignificativos.

Leeetal.28 demonstraramqueoTAPbilateralem

paci-entessubmetidasa cesarianacomraquianestesiacomMIT reduzsignificativamenteosescoresdedoremrepousoeem movimentonoprimeiro pós-operatório de duashoras (0,5 e1,9 vs 2,8e 4,9, p <0,001); bem comonoconsumo de analgésicos (0 vs 25%, p = 0,01). Mas eles não encontra-ram diferenc¸as significativas nos escores de dor ouNVPO nasprimeiras24horas.

Em ECR que comparam TAPvs TAP placebo em cesari-anafeitasobanestesiageral,Tanetal.24concluíramqueo

TAPdiminuioconsumo médiodemorfinanasprimeiras24 horas(12,3mgvs31,4mg,p.<0,01).Tambémnão encon-traramdiferenc¸assignificativasna EVAem repouso ouem movimentoouna ocorrênciadeefeitos colateraisda mor-fina.Eslamianetal.26mostraramumadiminuic¸ãonaEVAem

repousoeem movimento,umadiminuic¸ãonoconsumode morfinanasprimeiras24horas(50mgvs250mg,p=0,001) emaiortempoparaoresgatecommorfina(210minutosvs

30minutos,p=0,0001);aocorrênciadeefeitossecundários damorfinanãofoiavaliada.

O TAP bilateral ecoguiado em colecistectomia lapa-roscópica foi estudado em cinco ECR.29---33 Em três foi

comparado com placebo29,30 ou intervenc¸ão;28 e em dois

com infiltrac¸ão de AL nos pontos de entrada dos cate-teres para cirurgia laparoscópica.32,33 Em todos os casos

foifeitonopré-operatórioebilateral.Emquatrocasos,29-32

umaabordagem medioaxilarfoi usada e umasubcostal.33

Nos ECR em que o TAP é comparado com TAP placebo ounãointervenc¸ão,29-31 El- Dawlatly et al.29 compararam

o efeito do TAP vs não-intervenc¸ão na colecistectomia laparoscópica e mostraram uma diminuic¸ão no consumo demorfina intraoperatória(8,6 mcgvs 23mcg,p <0,01) e diminuic¸ão do uso de morfina nas primeiras 24 horas (10,5mg vs 22,8mg, p < 0,05). Nem EVA,nem os efeitos secundáriosdamorfinaforamavaliados.Raetal.30

compa-raramTAPcombupivacaína0,25%vsTAPcombupivacaína 0,5% vs TAP placebo e demonstraram que no TAP em comparac¸ãocomplaceboambasasconcentrac¸ões diminuí-ram a escala numérica verbal de dor dentro de 24 horas (p < 0,001) e não encontraram diferenc¸as entre 0,25 e 0,5%de bupivacaína.Consumode morfinaintraoperatório e pós-operatório de analgésicos também foi menor nos grupos com o TAP com bupivacaína (p < 0,001), sem diferenc¸asentreasdiferentesconcentrac¸õesdeALusados. O grupo controle apresentou um maior nível de sedac¸ão no grupo pós-operatório em comparac¸ão com 0,5% de bupivacaína com o TAP. Petersen et al.31 encontraram

uma diminuic¸ão de EVA em movimento (calculado como

área sob a curva) nas primeiras 24 horas (26mm vs

34mm, p = 0,04); e uma diminuic¸ão do consumo de morfina nas duas primeiras horas pós (7,5mg vs 5mg, p < 0,001) quando se compara TAP vs TAP placebo. Não houvediferenc¸ana NVPOousedac¸ãoentreosdoisgrupos. EmECRquecomparamTAPvsinfiltrac¸ãodeALnasincisões dacolecistectomialaparoscópica31,32 Ortizetal.32 fizeram

umaabordagemmedioaxilarenãoencontraramdiferenc¸as emEVAounoconsumodeanalgésicosnasprimeiras24horas ou em NVPO. Mas, recentemente, Tolchard et al.,33 com

o usodeumaabordagemsubcostal,mostraramqueo TAP diminuio EVAemmovimento, nasmedidasmaisprecocee (oitohoras,p <0,01)eo consumodemorfinanas primei-ras oito horas (9, 2mg vs 16,8mg, p < 0,01). Os efeitos secundáriosdamorfinanãoforamavaliados.

O TAP em cirurgia ginecológica foi avaliado em qua-tro ECR,34-37 estudado em procedimentos ginecológicos

de oncologia34 via laparotomia mediana, cirurgia

lapa-roscópica em regime ambulatorial36, histerectomia total

abdominal por incisão de Pfannenstiel35 e histerectomia

laparoscópica.37 Em três deles comparam-se TAP vs TAP

placebo ou não intervenc¸ão34,36,37 e TAP vs placebo vs

Infiltrac¸ão.35 Em todos os casos a abordagem

medioaxi-lar bilateral foi usada; em dois no pré-operatório35,36 e

em dois no pós-operatório.34,37 Griffiths et al.,34 em um

grupo heterogêneo de pacientes submetidos a procedi-mentos oncoginecológicos por laparotomia mediana não encontraramdiferenc¸anoconsumodemorfinanas primei-ras24horas (34mgvs 36,1mg,p =0,76) ouEVAnoinício de repouso ou demovimento; nemna reduc¸ão de NVPO. DeOliveiraetal.36 compararamouso doTAPcom

ropiva-caínaa0,5%vsTAPcomropivacaínaa0,25%eplaceboem procedimentoslaparoscópicosambulatoriais,demonstrando que o TAP melhora a escalade satisfac¸ão QoR-40 (média de 16 ropivacaína a 0,5% e 17 para 0,25% ropivacaína vs

Salina,p <0,05, principalmente porcausadocomponente doredoconsumodemorfina)enãoencontraramdiferenc¸as entre ropivacaína a 0,5% vs ropivacaína a 0,25%. A ocor-rência deefeitossecundários damorfinanãofoiavaliada, emboranãohouvessediferenc¸asnaquantidadede antiemé-ticos usadosnos trêsgrupos decomparac¸ão.Atim etal.35

demonstraram umadiminuic¸ãoem EVA tanto nodescanso comomovimentosprecoceetardionahisterectomia abdo-minalporPfannenstiel(p<0,0001),sendoTAPeinfiltrac¸ão superior à infiltrac¸ão com AL (p < 0,001). O consumo de morfinafoi significativamentemenor nogrupode TAPnas primeirasquatrohoras(p<0,001).Nenhumadiminuic¸ãodos efeitossecundáriosdamorfinafoiobservadanogrupo con-troleounogrupocomainfiltrac¸ãodeAL.Noentanto,Kane etal.37 nãoencontraramdiferenc¸anoconsumodemorfina

ounoescoreQoR-40empacientessubmetidasa histerecto-mialaparoscópica.

O uso do TAP ecoguiado em correc¸ãode hérnia ingui-nal sob anestesia geral foiestudadoem três ECR;38-40 nos

três foi realizado pela via medioaxilar no pré-operatório e deformaunilateral. Avelineetal.38 compararam TAPvs

(23)

infiltrac¸ãolocaldeALenãoencontraramdiferenc¸as signifi-cativasnaescaladedorEVAemrepousoouemmovimento. Embora tenha diminuídoa média de consumo de morfina nasprimeiras 24horas (0,3mgvs 1,05mg, p <0,05), não teverelevânciaclínica,umavezqueadiferenc¸aépequena enãohouvediferenc¸anosefeitossecundáriosdamorfina. Petersenetal.40compararamousodeTAPvsplaceboevs

bloqueioilioinguinalassistidopelocirurgiãonainfiltrac¸ãoda feridacirúrgicaedemonstraramqueodesempenhodoTAP paracorrec¸ãodehérniainguinalnãotrazbenefíciosparaa analgesiaobtidacomparacetamoleibuprofeno.

Nirajetal.41 demonstraramqueoTAPreduzoconsumo

médiodemorfina nasprimeiras24horas (28mgvs50mg, p < 0,002),a EVAem repouso e movimento nasprimeiras 24horas,eoNVPOquandocomparadocomaanalgesiapor viaintravenosaempacientessubmetidosàapendicectomia abertasemencontrarcomplicac¸õescomTAP.41

DoisECRcompararamTAPvsplacebonanefrectomiado doador.42,43 Ambos demonstraramumadiminuic¸ãono

con-sumo médio de morfina nas primeiras 24 horas (12,4 vs

21,6mg, p = 0,015 nas primeiras seis horas42 e 103,8 ±

32,18mgvs235,8±47,5mgnasprimeiras24horas)43e

dimi-nuiua EVApós-operatória. Nenhuma dessas diferenc¸asde NVPO,sedac¸ãooupruridofoiencontrada.

OTAPecoguiadoemcirurgiabariátricalaparoscópicafoi avaliadoemdoisECR.44,45Sinhaetal.44demonstrarama

uti-lidadedoTAPbilateralvsplacebo,comumamodificac¸ãoda abordagemmedioaxilarclássica,nadiminuic¸ãodoconsumo demorfinanasprimeiras24horas(8mgvs48mg,p=0,000) enaescalaEVAemrepousoeemmovimentonasprimeiras 24 horas e todos os efeitos secundários da morfina. No entanto, Albrecht et al.45 compararam TAP em pacientes

nosquaisainfiltrac¸ãolocaldeALéfeitaenãoencontraram benefícionaabordagemsubcostaldoTAPoblíquo.

Wuetal.46compararamoTAPoblíquobilateralsubcostal

emgastrectomiaradicalpré-operatóriacomperidural torá-cicaecomnenhumaintervenc¸ão(anestesiageral)eacharam queoTAPésuperioràanestesiageralnoconsumode mor-finanasprimeiras24horas,masinferioràperiduraltorácica. TAPnãodiminuiuaEVAemcomparac¸ãocomanestesiageral bem como a periduralnão a diminuiuem comparac¸ãoao TAP.Wuetal.46 concluíramqueperiduralésuperioraoTAP

emgastrectomiaradical.

RecentementefoiavaliadooTAPmedioaxilarbilateral47

em prostatectomia radical retropúbica e encontrado uma diminuic¸ãonoconsumo demorfinanasprimeiras24horas (22,1vs45,5mg,p<0,05),maiortempopararesgatecom morfina(p = 0,001)e diminuic¸ãodonível dedoriniciale final(p<0,05).

Abordagemetempopararealizac¸ãodobloqueio

Foram encontrados 28 ECR em que se fez abordagem medioaxilar,18-44,47umemquesefezabordagemsubcostal17

edoisemquesefezabordagemsubcostaloblíqua.44,46

O bloqueio foi feito no pré-operatório em 1518,21,28-32,34,35,37,38,40,43,44 e no pós-operatório em

16.17,19,20,22-27,34,37,40-43,47Obtiveram-seresultadosfavoráveis

em 11 de15 feitos nopré-operatório18,21,29-31,33,35,36,38,39,42

e 11 de 16 no pós-operatório.19,24-27,40-43,47 No entanto,

não houve ECR que comparassem TAP pré-operatório vs.

pós-operatórionasdiferentesabordagensparaumamesma intervenc¸ão.

Drogas,volumesedoses

VáriasAL e concentrac¸ões foramusadas em TAP: bupiva-caína em 10 (0,25% em quatro 21,30,35,39; 0,375% em dois 17,43; 5% em quatro26,29,30 e 1mg.kg---1 em um33);

levobupi-vacaínaem cinco(0,25%em um24;0,375% emum;22 0,5%

em dois28,38 e 2mg.kg---1 em um;18) e ropivacaína em 15

(0,25% em dois,36,45 0,375% em seis20,25,42-46; 0,5% em

cinco;20,36,37,39-41 0,75% em um;28 e 1mg.kg---1 em um23).

Adicionou-se adrenalina em três22,37,45 e clonidina em

um.25 Unicamenteem duas compararam-seconcentrac¸ões

diferentes de AL.30,36 Em nenhuma comparou-se o uso

dediferentes volumes oudiferentes AL parauma mesma intervenc¸ão.

Nívelsensitivo,durac¸ãodobloqueioe complicac¸ões

NenhumdosECRrevisadosanalisouoníveldebloqueio sensi-tivonemsuadurac¸ão.Emnenhumdoscasosforamrelatadas complicac¸ões.17-47

Discussão

Arealizac¸ãodoTAPecoguiadoemcirurgiacolorretaltemse provadoútilnacirurgiaporincisãoinfraumbilicalquandoda abordagemmedioxilar18;enquantoparaacirurgiadeincisão

supraumbilical,mesmocomdiminuic¸ãodoconsumode mor-finanasprimeiras24horas, nãosemostroucomamesma performancepelavia medioaxilarquandocomparadocom placebo18ouporabordagemsubcostalquandocomparado

comaanestesiaperidural,17.Aanestesiaperiduraléainda

opadrãoouroouatécnicadeescolhaparaessaintervenc¸ão atéquemaisevidênciassejamdisponibilizadasparaTAP.

O MIT usado na cesariana proporciona uma melhor analgesia do que o TAP, à custa de aumentar efeitos adversos.20,22,23OusodoTAPpodeserumaboaopc¸ãonum

sistemacomo a analgesia multimodalque reduz o escore pelaEVAemrepousoeemmovimentodentrode24horas, bemcomooNVPOeopruridonoscasosemquenãohouve usodemorfinaespinal. Cánovaset al.27 mostraramque o

TAP melhoroua eficácia de opioides espinais e reduziu a dorduranteasprimeiras24horas,oconsumodeopioidese seusefeitoscolaterais,aocontráriodeoutrosECR20,22,23,27

emqueoTAPnãomostroubonsresultados,provavelmente por causa do AL usado (levobupivacaína a 0,5% 20mL vs

concentrac¸õesmaisbaixasemcomparac¸ãocomoutrosECR onde MIT20,22,23,27 é usado)e ascaracterísticas de

levobu-pivacaína. No ECR feito por Canovas et al.27 não houve

relato de complicac¸ões associadas com o TAP, ainda que sejaimportantelembrar queagravidezpromoveaumento da vascularizac¸ão, o que pode levar risco de se atingir concentrac¸õestóxicas deAL,52 e deve-se ter em conta a

possibilidadedetransferênciadoALaoleitematerno.53,54

ParacesarianasobraquianestesiasemMIT,arealizac¸ão doTAP mostrou uma reduc¸ão de até 60% do consumo de opioides.21 Porém, reduc¸ão doescore EVA, NVPO,prurido

(24)

indicadoemcasosdehipersensibilidadeàmorfina,história deNVPOoupossibilidadedetransferênciadoopioidepara oleitematerno.55 Emcesariana sobanestesiageral oTAP

bilateralpromoveumenorconsumodeopioides24,26,embora

o declínio da EVA não seja conclusivo, já que melhorou em um ECR24 mas não foram encontradas diferenc¸as em

outro;26 e omesmo acontececoma ocorrênciadeefeitos

secundáriosdamorfina.NoECRconduzidoporTanetal.24

levobupivacaínaa0,25%foiusadaenodeEslamianetal.26

bupivacaínaa0,25%.

OTAPbilateraléumaopc¸ãoempacientessubmetidasà cesarianasemMIT,umavezquereduzoconsumodemorfina eseusefeitoscolaterais.Essesresultadosnãosão semelhan-tes aosobtidos em metanálises recentes em que não são especificadosTAPecoguiados.52,56Noentanto,naquelesem

quearaquianestesiaéfeitacomoMITnãoseobservaram benefícios,40 dadaarelevânciaclínicalimitadadareduc¸ão

dadorapenasnasprimeirasduashoraspós-operatórias. A realizac¸ão de TAP bilateral medioaxilar para cole-cistectomia laparoscópica mostrou reduc¸ão do consumo de opioides30,31 no pós-operatório e intraoperatório e o

escoreEVA30-33quandocomparadocomplaceboounenhuma

intervenc¸ão. No entanto, em comparac¸ão com infiltrac¸ão deALsóficadiminuídooconsumodemorfinaeEVAquando umbloqueiosubcostal32,33éfeito.Raetal.30demonstraram

que na execuc¸ão do TAP não há nenhuma diferenc¸a com bupivacaínaa0,25%ou0,5%.Infiltrac¸ãodasincisõesde lapa-roscopiaporALapóscolecistectomiaéumapráticacomum, por isso se obtem bons resultados com TAP medioaxilar, quandocomparadoaoplacebooucomnãointervenc¸ão.29-31

Quandocomparadocominfiltrac¸ãoporALnãoseobservam benefícios,32demodoqueoTAPpodeserumaopc¸ãoválida

nocasodeimpossibilidadedeinfiltrac¸ãocomAL,oucomo umamedidaparareduziroconsumodeanalgésicosno intra-operatório.AabordagemsubcostalmelhoraoescoreEVAeo consumodeopioides,33sendotalabordagembemindicada

paracolecistectomia. ECR adicionaissãonecessários para determinaradoseidealeovolumedessaintervenc¸ão.

Estudos em procedimentos ginecológicos são muito heterogêneos. O TAP axilar realizado no pré-operatório mostrou-seútilesuperioràinfiltrac¸ãocomALem histerec-tomiaabdominaltotal porincisão dePfannenstiel35 e em

procedimentos ginecológicos ambulatoriais36; embora não

tenhasemostradoeficazparahisterectomialaparoscópica37

ou num grupo heterogêneo de procedimentos com lapa-rotomia mediana.34 Dada a heterogeneidade dos ensaios

clínicos randomizados em procedimentos ginecológicos, são necessários novos ensaios clínicos randomizados, embora tenha se provado eficaz em histerectomia total abdominal.35

A realizac¸ão do TAP na correc¸ão de hérnia inguinal é contraditória,38-40 uma vez que, embora Aveline et al.38

tenhammostradoqueerasuperioremrelac¸ãoaobloqueio ilioinguinal/ílio-hipogástrico, quando comparado com placebo nãoencontraram benefício na reduc¸ão da escala dedor40.umgraudeevidênciaIA,recomendac¸ãoApara

arealizac¸ãodebloqueios daparedeabdominal/infiltrac¸ão comALparaherniorrafiainguinal.57 Por causadalimitada

relevância clínica demonstrada quando comparada com infiltrac¸ãolocal deAL,39,40 nãosepoderecomendar oseu

uso para essa intervenc¸ão, infiltrac¸ão local de AL sendo preferível.

O TAP medioaxilar mostrou-se útil quando comparado com placebo em pacientes de cirurgia bariátrica laparos-cópica nos quais a infiltrac¸ão local não é realizada44; no

entanto, não ocorre o mesmo em pacientes em que há infiltrac¸ãonasincisõesdalaparoscopia45,apesardeseusar

apromissoraabordagemsubcostaloblíqua8,14quepodeser

porcausadobloqueiopré-incisionalsernumaintervenc¸ão delongadurac¸ão,oupelaausênciadebenefícioquandoda adic¸ãoTAPàinfiltrac¸ãoporAL.ResultadosdoTAPquando comparadoscominfiltrac¸ãocomALsãoinconclusivos,sendo superioresemalgunsECR33,35,39masnãoemoutros32ecom

resultados semelhantes aos de Albrecht et al.45 quando

compararam TAPvscontroleem pacientesquereceberam infiltrac¸ãolocaldeAL.58

OTAPmedioaxilarunilateralmostrouforneceranalgesia adequadaemdoentessubmetidosàapendicectomiaporvia aberta.40

RecentementeHosgoodetal.42eParikhetal.43

demons-traramaeficáciadaTAPmedioaxilarnefrectomiadodoador. Wuetal.,46concluemqueperiduralésuperioràdoseúnica

viaTAPoblíquasubcostalparagastrectomiaradical,embora provavelmenteousodecateteresparaTAPpossam melho-rar estes resultados, como sugerido por Niraj et al.17 e

estudosemcirurgiasrenale hepatobiliarnãoencontrando diferenc¸as entre TAP com cateter e anestesia peridural. Estudos feitos em cirurgia colorretal supraumbilical9 com

TAP assistida pelo cirurgião e TAPecoguiado18 e

demons-traram sua eficácia, de modo que a discussão da melhor abordagemparacadaintervenc¸ãopermanece,eoTAPpode serumaopc¸ãoútil seasuaeficáciaé demonstradanessas intervenc¸ões,principalmenteemprogramasderecuperac¸ão acelerada onde o uso daperidural, considerado o padrão ouroparaessaintervenc¸ão,17éevitado.

Porque só o TAP foi avaliado em prostatectomia radi-calretropúbica,47apesardosbonsresultadosobtidos,novos

ensaiosclínicos randomizadossãonecessários para confir-maressesresultadoseseubenefícioclínico.

Limitac

¸ões

A pesquisa bibliográfica foilimitada aoMedline-PubMed e à buscamanual, afim decobrirtodososECR publicados. Assim,podemexistirECRpublicadosnãoavaliados.

Os autores limitaram a pesquisa e a análise de ECR que avaliam o TAP ecoguiado por causa da reduc¸ão das complicac¸õesedamaiorvariedadedeabordagensque per-mitematécnicaecoguiada,apesardeváriosECRfeitoscom oTAPassistidooucomTAPbaseadoem referênciasdevem serigualmenteconsiderados,pelointeressenatécnica.

Conclusões

A realizac¸ão do TAP bilateral medioaxilar é indicada em pacientes submetidas à cesariana sem MIT,19-21,24-26 em

colecistectomia com TAP subcostal33 ou TAP medioaxilar

quandonãoháviabilidadeparainfiltrac¸ãooucomomedida para reduzir o consumo de morfina no pós-operatório, em histerectomia total abdominal com TAP medioaxilar bilateral,35 naapendicectomiaabertacomTAPmedioaxilar

unilateral,40 em nefrectomia de doador vivo com TAP

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