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Produção do girassol sob diferentes lâminas com efluentes domésticos e adubação orgânica.

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v.14, n.7, p.747–754, 2010

Campina Grande, PB, UAEA/UFCG – http://www.agriambi.com.br Protocolo 062.09 – 24/04/2009 • Aprovado em 15/03/2010

Produção do girassol sob diferentes lâminas

com efluentes domésticos e adubação orgânica

Reginaldo G. N obre1, H ans R. Gheyi2, Frederico A. L. Soares3, Leandro O. de Andrade4 & Elka C. S. N ascimento5

RESUMO

O uso de água residuária na produção agrícola visa promover a sustentabilidade da agricultura irrigada, economizando águas superficiais não poluídas, mantendo a qualidade ambiental e servindo como fonte nutritiva às plantas. Deste modo, avaliaram-se a produção do girassol sob irrigação com efluente doméstico e doses de adubo orgânico, em pesquisa conduzida em casa de vegetação da UFCG, entre julho e outubro de 2008. Usou-se o delineamento de blocos ao acaso testando-se 5 níveis de reposi-ções das necessidades hídricas da cultura obtidas mediante balanço hidrico: 40, 60, 80, 100 e 120% e 4 doses de adubação orgânica (controle - 0, 0,7, 1,4 e 2,1% do peso de solo), em esquema fatorial 5 x 4, com 3 repetições. A adubação orgânica até a dose de 1,4% reduziu o número de dias necessários para iniciar o florescimento do girassol (IF) e, com 1,5%, proporcionou a maior altura das plantas. Com exceção do IF, a reposição da necessidade hídrica com água residuária favoreceu a altura de planta, fitomassa seca da parte aérea, diâmetro de capítulo externo e interno, fitomassa fresca de capítulo, número de aquênio por capítulo e fitomassa de aquênio por planta, sendo que os maiores incrementos foram observados com reposição de 120%. O efluente doméstico constitui fonte potencialmente viável ao suprimento hídrico do girassol, cv. Embrapa 122/V-2000.

Palavras-chave: Helianthus annuus L., água residuária, produtividade

Production of the sunflower under different depths

of irrigation using domestic effluents and organic manure

ABSTRACT

The use of wastewater in agricultural production promotes the sustainability of the irrigated agriculture, saving non polluted surface waters maintaining the environmental quality and serving as a source of nutrients for plants. In this manner, an experiment was conducted under greenhouse conditions, at the UFCG, to study the production of the sunflower irrigated with domestic effluent and different levels of organic manure from July to October 2008. A randomized block design was used, with 5 levels of water necessity of the crop: 40, 60, 80, 100 and 120% determined by water balance study and 4 doses of organic manuring (control - 0, 0.7, 1.4 and 2.1% on weight bans) arranged in 5 x 4 factorial design, with 3 repetitions. The organic manure until the dose of 1.4% reduced the number of days for blooming of the sunflower (IF) and with 1.5% promoted maximum plant height. With the exception of IF the levels of water reposition favored the height of plant, dry weight of the aerial part, diameter of external and internal capitulum, fresh phytomass of the capitulum, number of achenes and dry weight of achenes per plant, the highest being observed with 120% replacement level. The wastewater is a potentially viable source of water supplement for sunflower, cv. Embrapa 122/V-2000.

Key words: Helianthus annuus L.,wastewater, productivity

1 Bolsista PRODOC/CAPPES. Atualmente Professor U FCG/Pombal, PB. Av. Aprígio Veloso, 882, CEP 58429-90 0, Bodocongó, Campina Grande, PB. Fone: (83)

8760-8023, E-mail: rgomesnobre@yahoo.com.br

2 U AEA/U FCG. Atualmente Prof. Visitante U FRB, CEP 44380-000 Cruz das Almas, BA. E-mail: hans@deag.ufcg.edu.br. 3 Bolsista PN PD /CN Pq/U AEA/CTRN /U FCG. E-mail: fredalsoares@hotmail.com

4 D outorando Engenharia Agrícola U AEA/U FCG. E-mail: leandro.ufcg@hotmail.com

(2)

INTRODUÇÃO

O girassol (Helianthus annuus L.) se destaca entre as

cin-co maiores culturas oleaginosas produtoras de óleo vegetal comestível, atrás apenas da soja, do algodão, da colza e do amendoim. Em termos de produção de grão, o Brasil é um produtor pouco expressivo de girassol, tendo participado com aproximadamente 0,5% da produção mundial nos últimos anos (Fagundes, 2002); observa-se, no entanto, que a produtivi-dade vem sendo ampliada a cada ano de modo que, entre 2000 e 2004, houve um aumento na produção de girassol (grão) no Brasil, de 29 mil toneladas para 85,3 mil toneladas e a área colhida aumentou 48%, passando de 37 mil para 54,7 mil hec-tares, no mesmo período (Agrianual, 2005).

Segundo Lopes et al. (2009) o girassol está inserido entre as espécies vegetais de maior potencial para a produção de energia renovável no Brasil, como matéria-prima para a pro-dução de biocombustível, além de se constituir em uma im-portante opção para o produtor agrícola em sistemas envol-vendo rotação ou sucessão de culturas.

A urbanização, expansão agrícola, industrialização e degra-dação do meio ambiente, estão contribuindo para a redução da disponibilidade hídrica existente na natureza, tanto em quantidade como em qualidade. Segundo Rijsberman (2006), no século XX a população mundial triplicou ao passo que o consumo de água aumentou em seis vezes. A conclusão de diversos estudos aponta que dois terços da população mun-dial serão afetados pela escassez de água nas próximas déca-das.

Atualmente, 18% da área agricultável em todo mundo, cer-ca de 275 milhões de hectares, são irrigados. Esta mesma parcela é responsável pela produção de 42% dos alimentos consumidos pelo homem (Christofidis, 2002). No Brasil, cerca de 5% da área cultivada são irrigadas (aproximadamente 3 milhões de hectares), respondendo por 16% da produção agrícola (Brito et al., 2002); entretanto, esta consome cerca de 68% de água e, devido ao crescimento dessas áreas, refe-rido valor pode chegar a 80% nos próximos dez anos, aumen-tando os conflitos na grande maioria das bacias hidrográfi-cas brasileiras, especialmente naquelas com desenvolvimento agrícola e urbano significativo (Hespanhol, 2003).

Uma das alternativas para amenizar tais problemas em muitas regiões, tem sido o uso de águas de qualidade inferior para os mais variados setores da sociedade como, por exem-plo, a utilização de água residuária na agricultura e indústria. Na América Latina mais de 500.000 ha são irrigados com águas residuárias sem tratamento, em sua maior parte,

desta-cando-se a cidade do México, onde 108 m3 s-1 são

aproveita-dos na irrigação de cultivos diversos. Grande parte desse

volume (3,4 km3 anuais) não recebe tratamento nenhum

(91,8%) e são utilizados em 26 distritos de irrigação (Cavalli-ni, 2002).

A região semiárida do Nordeste do Brasil é caracterizada pela baixa fertilidade natural dos solos (Menezes & Oliveira, 2008) e o uso de adubos inorgânicos é pouco frequente de-vido ao limitado poder aquisitivo da maioria dos agricultores. Desta forma, a adoção de adubação orgânica como esterco de bovinos e caprinos, entre outros, torna-se uma alternativa

interessante visto a facilidade de obtenção e o custo relati-vamente baixo. Segundo Hoffmann et al. (2001), os principais benefícios do uso de esterco animal são: melhorias nas pro-priedades físicas do solo e no fornecimento de nutrientes, aumento no teor de matéria orgânica, melhorando a infiltra-ção da água no solo como também aumento da capacidade de troca de cátions.

São escassos os estudos que visam ao uso de água resi-duária como alternativa agrícola para a região semiárida nor-destina, assim como a identificação de fontes e dosagens de adubação orgânica que favoreçam o desenvolvimento das culturas agrícola. Desta forma, realizou-se a presente pesqui-sa objetivando-se avaliar a produção do girassol irrigado com águas residuárias de origem urbana sob diferentes doses de adubo orgânico.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido entre julho e outubro de 2008, em casa de vegetação pertencente à Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola, vinculada ao Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN) da Universidade Federal de Cam-pina Grande (UFCG – PB), CamCam-pina Grande, PB. O local se situa a 7º12’88" de latitude Sul, 35º54’40" de longitude Oeste e altitude de 532 m; o clima da região, conforme a classifica-ção climática de Köppen, adaptada ao Brasil (Coelho & Son-cin, 1982), é do tipo Csa, que representa clima mesotérmico, subúmido, com período de estiagem quente e seco (4 a 5 meses) e período chuvoso de outono a inverno.

O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 5 x 4, com três repetições e tendo uma planta por parcela experimental; os tratamentos eram constituídos de cinco níveis de reposição da necessidade hídrica (NH) da cultura com água residuária (40, 60, 80, 100 e 120%) e quatro doses de adubação orgânica (controle - 0, 0,7, 1,4 e 2,1% em base peso) utilizando-se, como fonte, o esterco bovino curtido.

A cultura utilizada foi o girassol variedade Embrapa 122/V-2000, cujas sementes foram fornecidas pela Embrapa Soja, escritório de negócios de Dourados, MS.

Os vasos plásticos de 23 L de capacidade empregados no trabalho, foram preenchidos com 0,2 kg de brita (núme-ro ze(núme-ro) a qual cobria a base e 20 kg de material de solo denominado Neossolo tipo franco-arenoso, não salino e não sódico, proveniente de uma área do distrito de São José da Mata, município de Campina Grande, PB. As caracterís-ticas físicas e químicas do solo utilizado (Tabela 1) foram determinadas conforme metodologia recomendada pela EM-BRAPA (1997). Os vasos possuíam furos na base para permitir a drenagem, sendo que 12 desses recipientes eram tidos como lisímetro de drenagem, com o intuito de se es-timar o consumo da cultura; esses recipientes possuíam uma mangueira de 12 mm de diâmetro conectando à sua base a um recipiente (2 L), para acompanhamento do volu-me drenado.

(3)

Determinou-se, antes da semeadura, o volume de água necessário para o solo atingir a capacidade de campo, atra-vés do método de saturação por capilaridade, seguida de drenagem livre e se aplicando água residuária de origem do-méstica.

Em 23 de julho de 2008 realizou-se semeio, a uma profun-didade de 5 cm, utilizando-se dez sementes por vaso, distri-buídas de forma equidistante. A emergência das plântulas se iniciou no terceiro dia após o semeio (DAS) e continuou até o décimo terceiro sendo que, aos 15 DAS, efetuou-se o des-baste deixando-se apenas duas plantas por vaso, isto é, as de melhor vigor.

A água utilizada no trabalho era oriunda do córrego ‘Monte Santo’, que passa pela área experimental, proveniente de bair-ros próximos ao Campus da UFCG, cujas características quí-micas determinadas pelo LIS se encontram na Tabela 2, Além de captada por um conjunto motobomba e armazenada em tonel de PVC de 200 L de capacidade; a água foi submetida a uma filtragem no ponto de captação usando-se tela de nailon de 2 mm de diâmetro.

Até os 18 DAS, as irrigações eram realizadas com um volume de 300 mL por vaso, a cada dois dias e sempre às 17 h. Após este período irrigou-se a cultura com base na diferença entre o volume médio aplicado aos vasos e o drenado nos lisímetros do tratamento a 120% de NH. O turno de rega adotado após 18 DAS foi de dois dias, sendo que, no dia anterior ao da irrigação (17 h), foram irrigados apenas os lisímetros dos tratamentos L5 e, no dia seguinte, se coletava a drenagem (7 h), para então

calcular os volumes a serem aplicados conforme cada tra-tamento.

Aos 95 DAS fez-se a suspensão da irrigação cujo critério empregado foi o estádio de maturação fisiológica dos grãos, ou seja, quando os grãos estavam com massa dura (Silva et al., 2007); nesta época, as plantas dos distintos tratamentos se encontravam no estádio fenológico R9 (capítulo inclinado para baixo, com dorso e brácteas com coloração entre amare-lo e castanho).

Durante a condução do experimento eliminaram-se, manu-almente, as plantas daninhas e se realizaram a escarificação superficial do solo e o tutoramento das plantas, além da pul-verização, a cada 15 dias, com produtos indicados para con-trole preventivo de lagartas, mosca branca, minadoura, cocho-nilha e de doenças fúngicas.

Adubações foliares foram feitas a cada 15 dias a partir do

início da emissão das flores, com albatroz (N - 10%, P2O5

-52%, K2O - 10%, Ca – 0,1%, Zn - 0,02%, B - 0,02%, Fe - 0,15%,

Mn - 0,1%, Cu - 0,02% e Mo - 0,005%) na proporção de 1 g do adubo para 1 L de água, aplicando-se 5 L, distribuídos nas plantas.

Para análise do efeito dos tratamentos sobre a produ-ção do girassol foram mensurados altura de planta (AP), fitomassa seca da parte aérea (FSPA), início do floresci-mento (IF), diâmetro de capítulo externo (DCe) e interno (DCi), fitomassa fresca de capítulo (FFcap), número de aquênios por capítulo (NA) e fitomassa de aquênios por planta (FA).

Determinaram-se, aos 100 DAS, a altura de planta e a fito-massa seca da parte aérea, em que a AP foi definida mensu-rando-se a distância entre o colo da planta e a inserção do capítulo; já a FSPA foi avaliada após secagem em estufa com ventilação forçada de ar, a 65 °C, até a obtenção de peso constante.

O início do florescimento (IF) foi determinado no momento (dia) em que a planta se encontrava no estádio fenológico R4 (Connor & Hall, 1997), ou seja, começo da abertura da inflorescência durante o estádio R5 (inflorescência comple-tamente aberta), foram mensurados o DCe e o DCi.

A colheita foi feita aos 100 DAS, quando as plantas esta-vam no estádio fenológico R9; neste momento, o capítulo de cada planta foi cortado com o auxílio de um estilete e coloca-do imediatamente em saco plástico, fechancoloca-do-se a abertura e o conduzindo, em seguida, para pesagem da FFcap e FA; para NA, consideraram-se apenas os de aparência e tamanho nor-mais da variedade.

Os dados obtidos foram avaliados mediante análise de variância pelo teste ‘F’ e, nos casos de significância, reali-zou-se análise de regressão polinomial linear e/ou quadrática utilizando-se do software estatístico SISVAR-ESAL (Lavras, MG) (Ferreira, 2000).

pH (dS mCEa-1)

P-Total K N-Total Na Ca Mg Zn Cu Fe Mn RAS

(mmol L-1)0,5 mg L-1

8,16 1,128 3,654 30,072 29,8 172,2 62,88 44,06 0,013 0,078 0,001 0,022 4,166

Tabela 2. Características quími cas da água uti l izada no experimento

Característica Valor

Classificação textural Franco-arenoso

Densidade aparente, kg dm-3 1,41

Porosidade, % 83,4

Retenção de água, g kg-1

Água disponível 34,0

Capacidade de campo 67,8

Ponto de murchamento 33,8

Extrato de saturação, mmolc L-1

Cálcio 2,87

Magnésio 1,38

Sódio 1,45

Potássio 0,60

Cloro 4,50

Carbonato 0

Bicarbonato 2,30

Sulfato Presente

pHps 4,60

CEes, dS m-1 0,74

(4)

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Observou-se não haver efeito significativo na interação entre os tratamentos (Tabela 3) para nenhuma variável es-tudada, o que indica independência dos fatores (níveis de reposição da necessidade hídrica e dose de adubação orgânica). Galbiatti et al. (2007) estudando os efeitos de adubação e qualidade de água de irrigação na cultura do alface, observaram que não houve interação significativa entre os fatores.

Verificou-se efeito significativo (p < 0,01) da reposição da necessidade hídrica da cultura e adubação orgânica so-bre a altura de planta (Tabela 3). Conforme equações de regressão referente à AP, o modelo ao qual os dados se ajustaram melhor foi o linear, indicando um acréscimo de 11,2% na AP por aumento de 20% da reposição da neces-sidade hídrica (Figura 1A), tendo alcançado uma AP de 159,8 cm quando submetida a 120% de NH. Biscaro et al. (2008) obtiveram, aos 45 dias após emergência, uma AP de 114,7 cm para a cultivar de girassol H 358, irrigada com

água boa e aplicação de 72,9 kg ha-1 de N, o que pode

evidenciar, neste experimento com água residuária, um su-primento adequado de nitrogênio às plantas quando irri-gadas com este tipo de água (Tabela 2).

Silva et al. (2007), avaliando o crescimento e a produtivi-dade do girassol sob diferentes lâminas de água de boa qua-lidade, também notaram incremento na AP com maior dispo-nibilidade hídrica no solo.

Com relação à fitomassa seca da parte aérea (FSPA), nota-se que houve efeito significativo (p < 0,01) apenas em relação à reposição da necessidade hídrica da cultura (Tabela 3). Constatou-se, com base na equação de

regres-são, resposta linear crescente com as reposições das ne-cessidades hídricas aplicadas sobre a fitomassa seca da parte aérea (Figura 1B). Verificam-se acréscimos de 280,8% para FSPA das plantas sob 120% da NH em relação a 40% de NH, ou seja, incremento 70,2% por intervalo de 20% de NH. De acordo com Malavolta et al. (1997) a produção de matéria seca está intimamente associada à lâmina de água colocada à disposição da planta, o que denota o ocorrido neste experimento visto que, à medida em que se aumen-tou a reposição da necessidade hídrica, verificou-se acrés-cimo na FSPA.

A fitomassa fresca de capítulo foi afetada significativa-mente (p < 0,01), apenas pela reposição da necessidade hí-drica da cultura (Tabela 3). Supõe-se que a adubação or-gânica não promoveu efeito significativo sobre esta variável em razão da cultura ter usado a água residuária também como aporte de nutrientes. Bruginski & Pissaia

C.

Y = - 57,034 + 2,3181**X R2 = 0,99 0

50 100 150 200 250

40 60 80 100 120

Reposição da necessidade hídrica (%)

FF

ca

p

(g

)

Y = - 4,4062 + 0,383**X R2 = 0,99

0 8 16 24 32 40 48

FS

PA

(

g)

B.

Y = 86,095 + 0,6142**X R2 = 0,92

0 30 60 90 120 150 180

A

lt

ur

a

de

p

la

nt

as

(

cm

)

A.

Figura 1. Altura de plantas (A), fitomassa seca da parte aérea – FSPA (B) e fitomassa fresca do capitulo – FFcap (C) de girassol em função da reposição da necessidade hídrica

A.

B.

C.

Fonte de Variação

Teste F AP

(cm) FSPA1

(g) IF (dia) DCe (cm)

DCi

(cm)FFcap1 (g) NA1 FA1 (g)

Necessidade

hídrica (NH) * * * * ns * * * * * * * * * *

Reg. Linear * * * * ns * * * * * * * * * *

Reg. Quadrática ns ns ns ns ns ns ns ns

Reg. Cúbica ns ns ns ns ns ns ns ns

Doses de

Adubação (D) * * ns * * ns ns ns ns ns

Reg. Linear * * ns * ns ns ns ns ns

Reg. Quadrática * ns * * ns ns ns ns ns

Interação (NH x D) ns ns ns ns ns ns ns ns

Bloco ns ns ns ns ns ns ns ns

CV (%) 11,13 11,50 7,09 11,05 16,59 20,69 17,31 11,13

Tabela 3. Resumo do teste F para altura de planta (AP), fitomassa seca da parte aérea (FSPA), início do florescimento (IF), diâmetro de capítul o externo (D Ce) e interno (DCi ), fi tomassa fresca de capítul o (FFcap), número de aquêni os por capítul o (N A) e fitomassa de aquênios (FA) por planta de girassol sob diferentes nívei s de reposi ção da necessi dade hídri ca (N H ) e doses de adubação orgâni ca (D )

ns, **, * respectivamente não significativo, significativo a p < 0,01 e <

0,05; 1 análise estatística realizada após transformação de dados em

(5)

(2002) estudando a aplicação de diferentes doses de

nitro-gênio (0 a 125 kg ha-1) sobre a cultura do girassol não

constataram efeito significativo sobre a produção de mas-sa seca de caule, pecíolo, folhas e capítulo e citam, neste caso, a presença de alto teor de matéria orgânica existente no solo como um dos fatores a contribuírem para este re-sultado.

Conforme estudos de regressão, o efeito foi linear, ha-vendo incremento de 6,5% da FFcap por aumento unitário (%) da reposição hídrica (Figura 1C) alcançando, com 120% de NH, uma fitomassa de 225,71 g. Segundo Mello et al. (2004) a massa do capítulo constitui parâmetro importante na avaliação de genótipos de girassol para a produção de ensilagem, sendo preferível aqueles com percentual menor de caule e maior de folhas e capítulo.

Verifica-se, com base nos resultados da FFcap, a impor-tância do suprimento hídrico para o desenvolvimento da plan-ta e se supõe que o efluente doméstico contribuiu como for-necedor de nutrientes às plantas. Hussar et al. (2005) enfatizam a importância do uso de água residuária na agricultura a par-tir de resultados obtidos com a cultura da beterraba, em que as plantas irrigadas com água residuária obtiveram resultados estatisticamente iguais às que receberam adubação conven-cional.

Segundo Taiz & Zeiger (2004), o estresse hídrico na cultura de girassol afeta a fotossíntese e a expansão fo-liar. A expansão foliar é muito sensível à deficiência hídri-ca sendo completamente inibida sob níveis moderados de estresse, o que afeta severamente as taxas fotossintéti-cas e, em consequência, a produção de fitomassa da par-te aérea.

Em relação à adubação orgânica, constata-se efeito quadrático (Figura 2A) e se nota que a maior altura (143,9 cm) se referiu à dosagem de 1,5%. Segundo Canellas et al. (2000) a matéria orgânica através das trocas iônicas, tem importância fundamental no suprimento de nutrien-tes às plantas, na ciclagem de nutriennutrien-tes e na fertilidade do solo.

Observa-se haver uma pequena queda na altura das plan-tas quando submetidas a doses de esterco acima de 1,5%. Conforme Oliveira et al. (2009), elevados teores de esterco podem proporcionar desbalanço nutricional no solo e, em consequência, redução no desenvolvimento e produção final da cultura.

O início do florescimento foi afetado significativamen-te devido à adubação orgânica (Tabela 3). Com base nos estudos de regressão, o efeito das doses de adubo orgâ-nico foi quadrático e decrescente sobre o IF (Figura 2B) ocorrendo nas plantas não adubadas organicamente, mai-or intervalo (54,8 dias) necessários para iniciar o flmai-oresci- floresci-mento.

Segundo EMBRAPA (2006) esta variedade é indicada para as regiões sul e central do Brasil, onde o início do florescimento ocorre aos 53 DAS; já nas condições em que foi desenvolvida esta pesquisa, verifica-se (Figura 2B) que, a partir da dose 0,3% de adubação orgânica houve decréscimo no IF em comparação com a citação da Embrapa, alcançando o menor IF (49,74 dias) com dose

igual a 1,4%. Esta divergência no IF ocorreu, possivel-mente, influenciada pelo aporte de nutrientes (adubação orgânica e água residuária) e em virtude das condições climáticas locais.

O fator reposição da necessidade hídrica afetou signi-ficativamente (p < 0,01) os diâmetros de capítulo externo e interno (Tabela 3). Observa-se, conforme equações de regressão, resposta linear crescente com as reposições hí-dricas aplicadas sobre o DCe e DCi (Figura 3A e B, res-pectivamente); notam-se acréscimos de 0,5% do DCe e 0,6% para o DCi por aumento unitário da reposição hídri-ca (%), ou seja, incremento de 37,6 e 48,8%, respectiva-mente, no intervalo de 40 a 120% de NH. Segundo Lobo & Grassi Filho (2007) o diâmetro do capítulo tem implica-ções diretas sobre o número potencial de aquênios, com-ponente essencial da produtividade. Os autores citam, ainda, com base em ensaio realizado com a cultura do girassol, que é possível substituir o nitrogênio proveni-ente de adubação mineral por N contido em lodo de es-goto, devido ao aumento do diâmetro de capítulo, produ-tividade de grãos, rendimento de óleo e matéria seca, obtidos no experimento.

Corroborando com o resultado do presente estudo, Silva et al. (2007) trabalhando com a cultura do girassol sob dife-rentes lâminas de irrigação, também observaram que o incre-mento hídrico contribuiu para o auincre-mento do diâmetro externo e interno do capítulo e obtiveram, para as cultivares ‘Hélio 250’ e ‘Hélio 251’, respectivamente, DCe igual a 16,9 e 17,6

Y = 54,803 - 7,4724*X + 2,7556**X2 R2 = 0,99

0 10 20 30 40 50 60

0 0,7 1,4 2,1

Adubação orgânica (%)

IF

(

di

as

)

B.

Y = 119,68 + 31,446*X - 10,187*X2

R2 = 0,99

0 30 60 90 120 150 180

A

lt

ur

a

de

p

la

nt

a

(c

m

)

A. A.

B.

(6)

cm, assim como DCi médio de 7,2 cm, com lâmina de 130% de reposição da evaporação do tanque Classe A (ECa). Esses valores são inferiores aos encontrados no presen-te trabalho com lâmina igual a 120%, devido,

possivelmen-te, ao maior aporte de nutrientes disponibilizados pela água residuária e/ou em função de características própri-as da cultivar. Observa-se, em ambos os trabalhos, que o incremento hídrico favoreceu o crescimento do capítulo. Pode-se observar na Tabela 3, que o fator adubação orgânica não influenciou, de forma significativa, o DCe nem o DCi. Diferentemente, Biscaro et al. (2008) avalian-do a resposta da cultura avalian-do girassol irrigaavalian-do sob diferen-tes doses de nitrogênio, constataram que a aplicação de

N até a dosagem de 44,9 kg ha-1 resultou em aumento do

diâmetro do capítulo.

O número de aquênios por capítulo é o parâmetro mais adequado para se avaliar o rendimento da cultura do gi-rassol (Mercau et al., 2001) além de refletir a ação dos nu-trientes na fase crítica de diferenciação floral, que deter-mina o número potencial de flores (Zagonel & Mundstock, 1991). Observa-se, na Tabela 3, que houve efeito signifi-cativo (p < 0,01) apenas do fator reposição hídrica, sobre esta variável.

Analisando-se os efeitos das lâminas sobre o número de aquênios por capítulo, vê-se que o modelo ao qual os dados se ajustaram melhor, foi o linear (Figura 3C) com incremento do NA de 1,2% por aumento unitário em percentual da neces-sidade de reposição hídrica promovendo a produção de 571,5 grãos por capítulo com a lâmina de 120%. Conforme Castro et al. (2006) plantas híbridas de girassol ‘Morgan 738’ expos-tas a déficit hídrico, principalmente a partir do início do flo-rescimento, tendem a reduzir a produção de matéria seca to-tal, de aquênio e de óleo.

Carvalho & Pissaia (2002) em experimento com o híbrido de girassol ‘M 734’, obtiveram 499 aquênios por capítulo

usando dosagem de 50 kg ha-1 de N aplicado em cobertura

sob plantio direto na palha. Desta forma, pode-se denotar que o aumento na disponibilidade de água residuária para a cul-tura serviu, também, como fornecedor de maior quantidade de nutrientes, contribuindo com a produção do NA.

Quanto à fitomassa de aquênios por capítulo (FA), verifi-ca-se que o fator reposição hídrica foi o único a influenciar significativamente (p < 0,01) esta variável (Tabela 3). O incre-mento nas proporções hídricas contribuiu para o auincre-mento da fitomassa dos aquênios de girassol em que, com a lâmina de 40 e 120%, as plantas tiveram, respectivamente, FA igual a 16,7 e 42,3 g, ou seja, taxa superior a 150%. Vê-se, conforme equações de regressão (Figura 3D), que os dados se ajusta-ram melhor ao modelo linear, ocorrendo acréscimo de 2,1% da FA por elevação unitária em percentual da necessidade de reposição hídrica.

Castro et al. (2006) constataram, em estudo com girassol (híbrido Morgan 738) que o estresse hídrico contribui para a redução da fitomassa dos aquênios verificando, em plantas sob estresse hídrico, uma massa por capítulo igual a 14,0 g e, nas sem estresse, 30 g; já Silva et al. (2007), trabalhando em condições de campo no período de entressafra, na região de Lavras, MG, não notaram diferenciação na FA em plantas de girassol sob lâminas variando de 117,2 a 522,14 mm. Segundo Menezes & Marchezan (1991) o estresse hídrico tende a re-duzir o tamanho das sementes e, consequentemente, a FA também tende a decrescer.

A.

D.

Y = 2,767 + 0,3487**X R2 = 0,96

0 9 18 27 36 45

40 60 80 100 120

Reposição da necessidade hídrica (%)

F

A

(

g)

A.

Y = 13,321 + 0,0779**X R2 = 0,94

0 6 12 18 24

D

C

e

(c

m

)

B.

Y = 4,8162 + 0,0385**X R2 = 0,96

0 2 4 6 8 10

D

C

i (

cm

)

C.

Y = 153,20 + 3,4858**X R2 = 0,89

0 100 200 300 400 500 600

N

A

Figura 3. Diâmetro de capítulo externo (A) e interno (B), número de aquênios por capítulo (C) e fitomassa de aquênios por planta (D) de girassol em função da reposição da necessidade hídrica

B.

C.

(7)

CONCLUSÕES

1. Os efeitos da reposição hídrica e adubação orgânica sobre o girassol ocorreram de forma independente.

2. A adubação orgânica na dosagem de 1,5% proporcio-nou a maior altura, assim como até a dosagem de 1,4%, hou-ve ligeira redução no número de dias necessários para iniciar a floração do girassol.

3. A reposição da necessidade hídrica com água residuária favoreceu as variáveis: altura de planta, fitomassa seca da parte aérea, diâmetro de capítulo externo e interno, fitomassa fresca de capítulo, número de aquênios por capítulo e fito-massa de aquênios por planta, cujos maiores incrementos foram observados com reposição de 120%.

4. O uso de efluente doméstico constitui fonte potencial-mente viável ao suprimento hídrico de plantas de girassol, cv. Embrapa 122/V-2000.

AGRADECIMENTOS

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, pela concessão do auxílio financeiro e bolsa PRODOC ao primeiro autor, para realização deste traba-lho, e à Embrapa Soja, escritório de negócios de Dourados, MS, pelo fornecimento das sementes de girassol.

LITERATURA CITADA

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Tabela 2.  Características  quími cas  da  água  uti l izada  no  experimento
Figura 1 . Altura de plantas (A), fitomassa seca da parte aérea – FSPA (B) e fitomassa fresca do capitulo – FFcap (C) de girassol em função da reposição da necessidade hídricaA.B.C.Fonte deVariaçãoTeste FAP(cm)FSPA1(g)IF (dia)DCe(cm)DCi(cm)FFcap1 (g) NA1FA
Figura 2 . Altura de planta (A) e início de florescimento – IF (B) de plantas de girassol em função da adubação orgânica
Figura 3 . Diâmetro de capítulo externo (A) e interno (B), número de aquênios por capítulo (C) e fitomassa de aquênios por planta (D) de girassol em função da reposição da necessidade hídrica

Referências

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