• Nenhum resultado encontrado

Associação entre fatores socioeconômicos maternos e desfechos nutricionais em crianças menores de 5 anos,.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Associação entre fatores socioeconômicos maternos e desfechos nutricionais em crianças menores de 5 anos,."

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

www.jped.com.br

ARTIGO

ORIGINAL

Association

between

maternal

socioeconomic

factors

and

nutritional

outcomes

in

children

under

5

years

of

age

,

夽夽

Tatiane

Géa-Horta,

Mariana

Santos

Felisbino-Mendes,

Renzo

Joel

Flores

Ortiz

e

Gustavo

Velasquez-Melendez

UniversidadeFederaldeMinasGerais(UFMG),EscoladeEnfermagem,BeloHorizonte,MG,Brasil

Recebidoem18dedezembrode2015;aceitoem17defevereirode2016

KEYWORDS

Stature; Overweight; Socioeconomic factors; Child;

Epidemiological surveys; Brazil

Abstract

Objective: Toestimatetheassociationbetweenmaternalsocioeconomicfactorsandthe occur-renceofnutritionaloutcomesinchildrenunderfiveyearsofageinarepresentativesampleof theBrazilianpopulation.

Methods: Thiswasacross-sectionalstudythatevaluateddatafromthelatestNationalSurvey ofChildrenandWomen’sDemographicsandHealth,carriedoutinBrazilin2006---2007.Maternal employmentandmaternallevelofschoolingwerethemainexposures.Thefollowingnutritional outcomesinchildrenwereconsidered:height/age<−2standarddeviations(SD)forshortstature andBMI/age>2SDforoverweight.Generalizedestimatingequations(GEE)wereutilizedasthe regressionmethod.

Results: Afteradjustments,itwasobservedthatchildrenwhosemothershadlowlevelof scho-olinghadahigherchanceofhavingshortstature(OR=3.97,95%CI,1.23---12.80)andchildren whosemothersworkedoutsidethehomeweremorelikelytohaveexcessweight(OR=1.57, 95%CI,1.02---2.42). Maternalemploymentwas notassociatedwith shortstatureinchildren (OR=1.09,95%CI,0.67---1.77).

Conclusion: Maternallevelofschoolingwasassociatedwithshortstatureinchildrenand mater-nalemploymentwithoverweight,indicatingtheneedtotakeintoaccountthesocioeconomic

DOIserefereaoartigo:

http://dx.doi.org/10.1016/j.jped.2016.02.010

Comocitaresteartigo:Géa-HortaT,Felisbino-MendesMS,OrtizRJ,Velasquez-MelendezG.Associationbetweenmaternalsocioeconomic

factorsandnutritionaloutcomesinchildrenunder5yearsofage.JPediatr(RioJ).2016;92:574---80.

夽夽TrabalhodesenvolvidonoDepartamentoMaternoInfantileSaúdePública,EscoladeEnfermagem,UniversidadeFederaldeMinasGerais,

BeloHorizonte,MG,Brasil.

Autorparacorrespondência.

E-mail:guveme@ufmg.br(G.Velasquez-Melendez).

2255-5536/©2016PublicadoporElsevierEditoraLtda.emnomedeSociedadeBrasileiradePediatria.Este ´eumartigoOpenAccesssob

(2)

Maternalfactorsandnutritioninchildren 575

factorswhenproposingprogramsandstrategiesaimedathealthandnutritionimprovementof children,consideringinter-sectoralinterventions.

©2016PublishedbyElsevierEditoraLtda.onbehalfofSociedadeBrasileiradePediatria.Thisis anopenaccessarticleundertheCCBY-NC-NDlicense(http://creativecommons.org/licenses/

by-nc-nd/4.0/).

PALAVRAS-CHAVE

Estatura; Sobrepeso; Fatores

socioeconômicos; Crianc¸a;

Inquéritos epidemiológicos; Brasil

Associac¸ãoentrefatoressocioeconômicosmaternosedesfechosnutricionais emcrianc¸asmenoresde5anos

Resumo

Objetivo: Estimaraassociac¸ãoentrefatoressocioeconômicosmaternoseaocorrênciade des-fechos nutricionaisnascrianc¸asmenores de cinco anosem uma amostrarepresentativa da populac¸ãobrasileira.

Métodos: Trata-sedeumestudotransversalqueavalioudadosdaúltimaPesquisaNacionalde DemografiaeSaúdedaCrianc¸aedaMulher,feitanoBrasilem2006-2007.Trabalhomaternoe escolaridadematernaforamasexposic¸õesprincipais.Considerouosseguintesdesfechos nutri-cionaisnascrianc¸as:estatura/idade<−2desviospadrão(DP)parabaixaestaturaeIMC/idade >2DPparaexcessodepeso.Usou-seométodoregressãodeequac¸õesdeestimac¸ãogeneralizadas (GEE).

Resultados: Apósajustes,observou-sequecrianc¸ascujasmãestinhambaixaescolaridade tive-rammaioreschancesdebaixaestatura(OR=3,97;IC95%1,23-12,80)ecrianc¸ascujasmães trabalhavamforadecasaapresentarammaiorchancedeexcessodepeso(OR=1,57;IC95% 1,02-2,42).Otrabalhomaternonãoseassociouabaixaestaturaemcrianc¸as(OR=1,09;IC95% 0,67-1,77).

Conclusão: Escolaridadematernaassociou-seàbaixaestaturanascrianc¸asetrabalhomaterno aoexcessodepeso,indicouanecessidadedeselevarememcontaosfatoressocioeconômicos napropostadeprogramaseestratégiasdemelhoriasdasaúdeenutric¸ãodascrianc¸as,tendo emvistaintervenc¸õesintersetoriais.

©2016PublicadoporElsevierEditoraLtda.emnomedeSociedadeBrasileiradePediatria.Este ´

eumartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/

by-nc-nd/4.0/).

Introduc

¸ão

Oaumentodaprevalênciadeexcessodepeso na infância constituiumproblemamundialdesaúdepública,fenômeno recenteque temocorrido nas últimastrês décadase que podeafetarasaúdedascrianc¸asemcurtoelongoprazo.1,2

Em2010,onúmerodecrianc¸ascomsobrepeso,emtodoo mundo,foide42milhõesecresceuemtornode10a40%na maioriadospaísesemdesenvolvimentonosúltimos10anos, maisprevalentenafaixaentrecincoeseisanos.3Inquérito

debasepopulacionalfeitonoBrasilestimouque7,3% das crianc¸asmenoresdecincoanosestavamacimadopeso,com maiorprevalêncianaRegiãoSul(9,7%).4

Do outrolado,odéficit deestaturaé tambémum pro-blemadesaúdepúblicanoBrasil5e namaioria dospaíses

em desenvolvimento, frequentemente associado à morbi-mortalidadeinfantil.6---8NoBrasil,observou-sesignificativa

reduc¸ão da sua prevalência e foi atribuída a melhores condic¸õesdesaneamentobásico,aumentodaescolaridade materna,maioracessoaossistemasdesaúdeeaosbensde consumoeàquedadafecundidade.9

Dentre os fatores conjuntamente atribuídos ao déficit nutricional em longo prazo e ao excesso de peso infantil pode-se citar o ganho de peso no período gestacional, a alimentac¸ãoinadequadadacrianc¸a,mãesolteira,sobrepeso dospais, pesopré-gestacional, sedentarismo,ausência de

amamentac¸ãoeamaiorinserc¸ãodamulhernomercadode trabalho.3,8---10

Otrabalhomaternorepercutenarelac¸ãomãe-filhoena dinâmicafamiliar,poisdificultaconciliartempoparaas tare-fasdomésticas,trabalhoexternoecuidadocomosfilhos.11

Empaísesdemédiaebaixarenda,acriseeconômica pressi-onamaiorparticipac¸ãodamulhernomercadodetrabalho, comofontederendacomplementardafamília.Alémdisso, osbaixosinvestimentossociaise acarênciade infraestru-turaparaocuidadoinfantilnessespaísessobrecarregamas mulheres,queseresponsabilizampelasatividades domésti-caseeconômicasdafamília.Talsituac¸ãopodereverterem prejuízoparaacrianc¸a,comomenorcontatocomamãee crescimentoedesenvolvimentoprejudicados.12

Arelac¸ão entreo trabalhomaternoe excesso de peso infantilfoi observada, principalmente, em populac¸ões de países desenvolvidos. Estudos evidenciaram que o traba-lhomaternoestá associado aummaiorriscodeganhode peso nos filhos.2,13,14 Por outro lado, a relac¸ão do

traba-lhomaterno como déficit nutricional em longo prazo foi demonstradaempopulac¸õesdosuldaÁsiaeÁfrica.15,16

Alémdotrabalhomaterno,aescolaridadematernaéum dosprincipaisfatoresquepodeminfluenciarocrescimento eodesenvolvimentodacrianc¸a.17,18Porexemplo,estudode

(3)

medidaqueháumaumentononúmerodeanosdeestudo desuasrespectivasmães.19

Apesardediferentesestudoscomprovaremaassociac¸ão entrefatoressocioeconômicosedesfechosnutricionaisem crianc¸as, foram feitos em grupos populacionais restritos e com poucarepresentatividade populacional e têm limi-tada validade externa. Portanto, este estudo tem como objetivoestimara associac¸ão entrefatores socioeconômi-cos maternos (trabalho materno e escolaridade materna) eaocorrênciadedesfechos nutricionais(baixa estaturae excessodepeso)emcrianc¸asmenoresdecincoanosdeuma amostrarepresentativadapopulac¸ãobrasileira.

Métodos

Trata-sedeumestudotransversal,feitoapartirdedadosda últimaPesquisaNacionaldeDemografiaeSaúdedaCrianc¸a e da Mulher (PNDS), feita entre 2006 e 2007 no Brasil. Inquéritodeâmbitonacional,poramostragemprobabilística complexa,que teve como objetivo central caracterizar a populac¸ãofemininaemidadefértileascrianc¸asmenoresde cincoanos,segundofatoresdemográficos,socioeconômicos eculturais.6Maioresinformac¸õessobreoplanode

amostra-gemdetalhadoeinformac¸õesdecoletadedadospodemser obtidasnorelatório daPNDS.5 A formacomo asbasesde

dadosdasmãesedosfilhosforamrelacionadaseeditadas foidescritaemdetalhesanteriormente.20Asmedidas

antro-pométricasdasmãesedascrianc¸asforamfeitasdeacordo comprocedimentospadronizadosinternacionalmente.21

Parafinsdesteestudo,foramselecionadasmulheresque tiveramrespostaválidaparaasperguntas que abordavam o trabalho maternoe a escolaridade materna, mães com filhosnascidosvivosapartirde2001,queestavamvivosaté adatadaentrevista,viviamcomsuasmães,erammenores decincoanose apresentavamdadosplausíveis deescores zdosíndicesantropométricos.Portanto,daamostra dispo-nível(n=6.724)foramexcluídasasmulheresquerelataram gravidezes malsucedidas a partir de 2001 (casos de abor-tos e mortes fetais) (n=594), mulheres cujos filhoseram maioresde cincoanos (n=1.081), crianc¸as quefaleceram (n=114),quenãomoravamcomasmãesnadatada entre-vista(n=178),comvaloresdeescorezabaixoeacimados padrões(≤-5e>5)paraosíndicesantropométricos(n=68), crianc¸ascomdadosantropométricosfaltantes(n=7)emães com respostas inválidas para a variável ‘‘trabalha além dasatividadesdomésticas’’(n=2)e escolaridadematerna (n=23).Nototal,foram4.356mulherescomseus respecti-vosfilhosmenoresdecincoanos.Caberessaltarquealguns indivíduosnãoapresentaramdadoscompletosparatodasas demaisvariáveisusadasnasanálises.

Osdesfechosnutricionaisdeinteressedoestudoforam: (a) baixa estatura, medida pelo escore z do indicador estatura/idade (EIz), e (b) excesso depeso, medidopelo escorezdoindicadoríndicedemassacorporal/idade(IMCz). Considerou-sebaixaestaturaquandooíndiceEIzeramenor doque -2 escores z22 e excesso depeso quando o índice

IMCzeramaiordoque2escoresz.22Essesescoreszforam

calculados com as curvas de referência padronizadas da Organizac¸ãoMundialdaSaúde.22

O trabalho materno remunerado e a escolaridade maternaforamdefinidoscomo asexposic¸õesprincipaisde

interesse para este estudo e caracterizadas da seguinte forma:trabalhomaterno(categorizadoem zero,seamãe nãotrabalhavaalémdasatividadesdomésticas,eem1,se amãetrabalhavaalémdasatividadesdomésticas)e escola-ridadematerna(categorizadaem0-8;9-11;12oumaisanos deestudo).

Para identificar variáveis potencialmente de confusão foramusadosdoiscritérios:oteórico,baseadonaliteratura, naqualesteestudoseapoia,eoestatístico.Portanto,para serinclusanomodelo,essasvariáveisdeveriamapresentar umaassociac¸ãotantonodesfechoquantonaexposic¸ão prin-cipalemumníveldesignificânciade0,20(p≤0,20),23como

a idade materna (categorizada em 15-19, 20-29; 30-39; 40-49 anos), estado civil (casada, solteira, viúva/ divorciada), amamentac¸ão (a mãe amamentou o filho? simounão),áreaderesidência(urbanaourural),número de filhos (1; 2 ou ≥ 3), IMC materno (categorizadas em eutróficas, desnutridas, sobrepeso e obesidade) e a regiãoderesidência(categorizadaemsudeste,sul,norte, nordesteecentro-oeste).

Naanálisededadosfoifeita,primeiramente,umaanálise descritiva,emqueforamcalculadasfrequênciasabsolutase relativasdasvariáveisdoestudo.Emseguida,parase exa-minar a associac¸ão entreas exposic¸ões de interesse e os desfechos nutricionais, foi usado o método de análise de regressão deequac¸õesde estimac¸ãogeneralizadas (GEE), queconsideraapotencial correlac¸ãoentreasobservac¸ões decrianc¸asdemesmamãe.24

Foram estimados modelos multivariados para cada desfecho, que incluíram as exposic¸ões de interesse e variáveis confundidoras. Para os modelos GEE, usaram-se a distribuic¸ão dos erros do tipo binomial, a func¸ão de ligac¸ão logit e a matriz de correlac¸ão de trabalho uni-formeque indica umaestruturadecorrelac¸ão igualentre asobservac¸õesdecrianc¸asdemesmamãe,consideraopeso amostraldaPNDS.Emcadamodeloforamcalculadososodds ratioseoserrospadrões,usadosparaaconstruc¸ãodos inter-valosde95%deconfianc¸aeníveldesignificânciamenordo que5%(p<0,05).Osdadosforamprocessadoseanalisados comauxíliodoprogramaStatisticalSoftwarefor Professio-nals(SPSSparaWindows,versão12.1,SPSSInc,StataCorp, EUA).

Emrelac¸ãoaosaspectoséticos,aPNDS(2006-2007) rece-beuaaprovac¸ãodoConselhodeÉticaemPesquisa(CEP)do CentrodeReferênciaeTreinamentoDST/AidsdaSecretaria de EstadodaSaúde (SP).Todas aspessoas que aceitaram participardoestudoassinaramoTermo deConsentimento LivreeEsclarecido.

Resultados

(4)

Maternalfactorsandnutritioninchildren 577

foi-0,31(±0,04)e0,45(±0,03),respectivamente(dados nãomostrados).

Atabela1descreveasproporc¸õesdeexcessodepesoe baixaestaturaemcrianc¸asmenoresdecincoanosdeacordo comasexposic¸õesdeinteresseecovariáveis,oddsrationão ajustadoeIC95%daanálisenãoajustada.Observou-seque aprevalênciadeexcessodepesovariouentre1,2%e14,3%, foimenor nogrupodemães consideradasmagrase maior nascrianc¸ascujas mãesnãoamamentaram.Aprevalência debaixaestaturavariouentre1,8%e15%,foimenorentre filhosdemãescomaltaescolaridadee maiornascrianc¸as queresidiamnaRegiãoNordeste(tabela1).

Asassociac¸õesdasanálisesnãoajustadasobservadascom oexcessodepesoforamemfilhosdemãesquetrabalhavam (OR=1,63;IC95%1,13-2,37)eamamentaram(OR=2,25;IC 95%1,12-4,53).Asassociac¸õescomabaixaestaturaforam emcrianc¸ascujasmãestinhammédiaebaixaescolaridade (9-11 anos: OR=3,41; IC 95% 1,01-11,55; 0-8 anos: OR = 5,50;IC95%1,69-17,87),queresidiamnaRegião Nordeste (OR=2,81;IC95%1,58-5,00)equetinhammaisdedoisfilhos (OR=1,99;IC95%1,21-2,28)(tabela1).

Em relac¸ão aos modelos multivariados, observou-se associac¸ão estatisticamente significativa entre trabalho maternoe excessodepeso dascrianc¸as, apósajustes por idade materna, númerode filhos,amamentac¸ão e IMC da mãe(OR=1,56;IC95%1,01-2,41).Essa associac¸ão perma-neceusignificativaapósainclusãodavariávelescolaridade maternanomodelo(OR=1,57;IC95%1,02-2,42)(tabela2). Nãofoiobservadaassociac¸ão estatisticamentesignificante entreescolaridadematernaeexcessodepesoinfantil.

Em relac¸ãoao segundodesfechodoestadonutricional, não se observou associac¸ão estatisticamente significante entretrabalhomaternoebaixaestatura(OR=1,09;IC95% 0,67-1,77),mesmoapósajustes(tabela2).Poroutrolado, observou-seassociac¸ãoentrebaixaescolaridadematernae déficitestatural,ajustadaporidadematerna,regiãode resi-dência e númerode filhos (OR=3,86; IC 95% 1,20-12,39). Quando incluídoo trabalho materno como potencial con-fundidor,aassociac¸ãoentreescolaridadematernaedéficit estaturalpermaneceusignificativa(OR=3,97;IC95% 1,23-12,80).

Discussão

No presente estudo, não foi observada associac¸ão entre trabalhomaternoe baixaestatura nascrianc¸as,resultado contrário ao de uma pesquisa feita em uma comunidade brasileiradealtavulnerabilidadesocial,25 queconfirmouo

efeitoprotetordotrabalhomaternosobreodéficit nutrici-onalemlongoprazo.Sabe-seaindaqueotrabalhomaterno pode influenciar positivamente o crescimento da crianc¸a pormeiodoaumentodarenda,proporcionarmelhoriasna aquisic¸ão de alimentos saudáveis, bens materiais, acesso aos servic¸os de saneamento básico e saúde, importantes fatorespara ocrescimento adequado dacrianc¸a.11

Entre-tanto,otrabalhomaternoseassociouaoexcessodepesonas crianc¸as,corroborouachadosdepesquisaspréviasque tam-bémconstataramque mãesquetrabalhavam foradecasa aumentaramaprobabilidadedeganhodepesonosfilhos13,26

e que o número dehoras trabalhadaspela mãe, variável

nãocontempladanopresenteestudo,foiassociadaamaior chancedeexcessodepesonascrianc¸as.2

Diversos mecanismospoderiamexplicar ainfluênciado trabalhomaternonoganhodepesonascrianc¸as.Mãesque trabalhamfora decasatêmmenostempoparasededicar aosfilhos,nopreparo das refeic¸ões, optampelos alimen-tosindustrializados,derápidopreparo,quetêmaltovalor calórico,econsumobaixo dealimentossaudáveis.11 Outra

possível explicac¸ão seria a de que mães que trabalham foradecasa passammenostempoematividades delazer comseusfilhosdoqueaquelasquenãotrabalham.Assim, o menor gastoenergético aumentao risco deexcesso de peso.13Aindadeve-seconsiderarqueoretornoaotrabalho,

logoapósonascimentodofilho,tambémpodeseruma bar-reiraparaamanutenc¸ãodoaleitamentomaterno,levarao desmameprecoceeàconsequenteintroduc¸ãodealimentos cominadequadaqualidadeequantidadeecontribuirparao ganhodepesologonoprimeiroanodevida.13

Nopresenteestudofoi mostradoque crianc¸as demães combaixaescolaridade(0a8anosdeestudo)apresentaram maiores chances de déficit de estatura, corroborou outra pesquisacomrepresentatividadenacionalecontroladapor importantes fatores de confusão6 e um estudo feito em

paísesdesenvolvidos.17EmBangladesh,aaltaescolaridade

maternatambémfoiassociada comocrescimento favorá-veldas crianc¸as.18 Mães com maiornível de escolaridade

estão,em suamaioria, inseridasnomercadode trabalho, melhoramascondic¸õessocioeconômicasdafamília,oque podelevaramudanc¸anopadrãoalimentardacrianc¸a,maior acessoaosalimentossaudáveis,ricosemnutrientese vita-minas,ao contráriodasmulheres combaixaescolaridade, quenãodispõemderecursosfinanceirossuficientesparaa compradessesalimentosedeinformac¸õesnecessáriaspara ocuidadoadequadoàcrianc¸a.11

No presente estudo não se evidenciou associac¸ão sig-nificativaentre escolaridade materna e excesso de peso, apesardealgunsestudosteremapontadoquemaior escola-ridadematernacontribuipositivamenteparaaescolhados alimentossaudáveisparaosfilhos,porconferirao respon-sáveisa habilidade de assimilar mensagens de programas de educac¸ão nutricional e de compreender a importân-ciadaalimentac¸ão como formadepromoc¸ão dasaúde,o que levaria à reduc¸ão do risco de excesso de peso nesse grupoetário.27 Além disso, mãescommaiorescolaridade,

na maioria das vezes, passam maiortempo fora de casa, contribuem para que as crianc¸as passem a maior parte deseu tempoem frente à televisão, videogames e com-putadores, o que colabora para o ganho de peso.28 É de

grandeimportância entender que tal prejuízo é agravado pelainfluência das propagandas alimentícias dealto teor calóricoedaproduc¸ãode imagense formasque chamam aatenc¸ãoparaoconsumo dedeterminadosalimentosque nãotrazembenefíciosàsaúde.29Outrofatorquepode

influ-enciar na obesidadeinfantilé a seguranc¸a davizinhanc¸a, umavezquejáfoidemonstradaassociac¸ãoentreviolência eobesidadeinfantil,poisomedo ea exposic¸ãodosfilhos aambientes insegurostambémcontribuiparaopadrãode sedentarismodeles.30

(5)

Géa-Horta

T

et

al.

Tabela1 Proporc¸õesdeexcessodepesoebaixaestaturaemcrianc¸asmenoresdecincoanosdeacordocomasexposic¸õesdeinteresseecovariáveis,oddsratio(OR)não ajustadoeIC95%,Brasil,PNDS(2006-2007)

Desfechosnutricionais

Características Excessodepesoa Baixaestaturab

Não Sim Não Sim

n % n % p ORc IC95%c n % n % p ORc IC95%c

Trabalhomaterno 0,011 0,563

Não 2.420 94,2 181 5,8 --- --- 2.344 92,7 257 7,3 ---

---Sim 1.598 90,8 155 9,2 1,63 1,13---2,37 1.633 93,6 120 6,4 0,90 0,58---1,41

Escolaridadematerna(anos) 0,808 0,004

≥12 228 91,6 21 8,4 --- --- 242 98,2 07 1,8 ---

---9---11 1.794 92,7 161 7,3 0,87 0,45---1,66 1.844 94,3 111 5,7 3,41 1,01---11,55

0---8 1.974 93,2 153 6,8 0,80 0,42---1,54 1.870 90,7 257 9,3 5,50 1,69---17,87

Idadematerna(anos) 0,623 0,083

20---29 2.322 93,6 190 6,4 --- --- 2.299 92,9 213 7,1

---30---39 1.159 91,8 103 8,2 1,29 0,87---1,93 1.156 95,1 106 4,9 0,69 0,45---1,07

40---49 197 91,9 18 8,1 1,28 0,64---2,57 197 93,9 18 6,1 0,84 0,38---1,87

15---19 342 91,9 25 8,1 1,30 0,58---2,92 327 88,7 40 11,3 1,73 0,79---3,81

Áreaderesidência 0,455 0,707

Urbana 2.628 92,6 223 7,4 --- --- 2.628 93,2 223 6,8 ---

---Rural 1.392 93,7 113 6,3 0,85 0,58---1,23 1.351 92,6 154 7,4 1,06 0,72---1,56

Estadocivil 0,847 0,595

Casadaouemunião 3.432 92,7 281 7,3 --- --- 3.391 93,0 322 7,0 ---

---Solteira 218 94,4 20 5,6 0,76 0,28---2,07 218 91,0 20 9,0 1,40 0,44---4,42

Viúva/Separada 369 93,1 34 6,9 0,94 0,45---1,95 368 94,7 35 5,3 0,73 0,42---1,26

IMCmaterno 0,031 0,154

Normal(18,5---24,99kg/m2) 2.189 92,6 158 7,4 --- --- 2.121 92,4 226 7,6 ---

---Desnutrido(<18,5kg/m2) 171 98,8 06 1,2 0,15 0,05---0,48 158 86,9 19 13,1 1,89 0,59---6,02

Sobrepeso(25---29,99kg/m2) 1.080 93,6 102 6,4 0,85 0,56---1,31 1.102 94,9 80 5,1 0,67 0,42---1,07

Obesidade(≥30,00kg/m2) 580 90,4 70 9,6 1,32 0,82---2,11 598 93,9 52 6,1 0,81 0,45---1,45

Regiãoderesidência 0,319 0,001

Sudeste 770 92,2 80 7,8 --- --- 801 94,3 49 5,7 ---

---Sul 723 90,9 76 9,1 1,20 0,74---1,94 727 91,4 72 8,6 1,53 0,82---2,83

Nordeste 924 94,0 52 6,0 0,75 0,47---1,21 829 85,0 147 15,0 2,81 1,58---5,00

Norte 812 93,9 59 6,1 0,76 0,46---1,25 812 94,6 59 5,4 0,91 0,49---1,70

Centro-Oeste 791 93,5 69 6,5 0,83 0,50---1,38 810 94,7 50 5,3 0,89 0,46---1,71

Amamentac¸ão 0,020 0,599

Sim 3.901 93,1 320 6,9 --- --- 3.858 93,0 363 7,0 ---

---Não 116 85,7 16 14,3 2,25 1,12---4,53 118 94,3 14 5,7 0,74 0,30---1,82

Númerodefilhos 0,097 0,017

1 2.812 92,8 243 7,2 --- --- 2.850 94,0 205 6,0 ---

---2 817 91,6 77 8,4 1,18 0,74---1,87 794 91,0 100 9,0 1,50 0,92---2,44

≥3 391 97,0 16 3,0 0,39 0,17---0,88 335 88,4 72 11,6 1,99 1,21---2,28

a Índicedemassacorporalemescoresz>2desviospadrão. b Estaturaporidadeemescoresz<-2desviospadrão.

(6)

Maternalfactorsandnutritioninchildren 579

Tabela2 OddsratiosajustadoseIC95%paraexcessodepesoebaixaestaturadascrianc¸asdeacordocomasexposic¸õesde interesse---Brasil,PNDS(2006-2007)

Excessodepesoa Baixaestaturab

Exposic¸õesdeinteresse OR(IC95%) OR(IC95%) OR(IC95%) OR(IC95%)

Trabalhomaterno

Não --- --- ---

---Sim 1,56(1,01-2,41)c 1,57(1,02-2,42)d 1,02(0,63-1,66)f 1,09(0,67-1,77)g

Escolaridadematerna(anos)

≥12 --- --- ---

---9-11 0,90(0,47-1,74)c 1,00(0,52-1,94)e 2,62(0,79-8,62)f 2,68(0,80-8,97)h 0-8 0,89(0,46-1,74)c 1,02(0,53-1,97)e 3,86(1,20-12,39)f 3,97(1,23-12,80)h

IC95%,intervalode95%deconfianc¸a;OR,oddsratio. a Índicedemassacorporalemescoresz>2desviospadrão. b Estaturaporidadeemescoresz<-2desviospadrão.

c Modeloajustadoporidadematerna,regiãoderesidência,númerodefilhos,amamentac¸ãoeIMCmaterno.

d Modeloajustadoporidadematerna,regiãoderesidência,númerodefilhos,amamentac¸ão,IMCmaternoeescolaridadematerna. e Modeloajustadoporidadematerna,regiãoderesidência,númerodefilhos,amamentac¸ão,IMCmaternoetrabalhomaterno. f Modeloajustadoporidadematerna,regiãoderesidência,númerodefilhos.

g Modeloajustadoporidadematerna,regiãoderesidência,númerodefilhoseescolaridadematerna. h Modeloajustadoporidadematerna,regiãoderesidência,númerodefilhosetrabalhomaterno.

televisão assistida pela crianc¸a, uma vez que essas informac¸õesnãoforamobtidaspelaPNDS(2006-2007).Não usamososdadosdepesoaonascerdascrianc¸as,renda fami-liaretempodeamamentac¸ão,importantespreditorespara excessodepesoebaixaestaturanafaixaetáriadascrianc¸as estudadas,devidoaorelativoaltonúmerodedados faltan-tes.

Por outro lado, caberessaltar que inquéritos, como a PNDS, seguem procedimentos padronizados, com amostra representativadapopulac¸ão.Alémdisso,osachados encon-trados são consistentes, pois, em geral, corroboram os de outros estudos similares e foram analisados por meio de métodos estatísticos apropriados. Também devem-se ressaltar alguns aspectos metodológicos que podem ser interpretadoscomovantagensdopresenteestudo.A poten-cialviolac¸ãodeindependênciadasobservac¸ões,porcausa daestruturadecorrelac¸ãodecorrentedecrianc¸asdamesma família,foicorrigida,umavezquefoiusadométodode aná-lisederegressãode equac¸õesdeestimac¸ãogeneralizadas (GEE),maisconservador,queincorporaopotencialcluster domiciliar.Tambéméimportanteressaltarqueoestudofoi controladoporpossíveisvariáveisconfundidorasnos mode-losGEEparaexaminararelac¸ãoentredesfechosnutricionais easexposic¸õesdeinteresse.

Pode-se concluir que aescolaridade materna associou--se à baixa estatura nas crianc¸as e trabalho materno ao excessodepeso,oqueindicaanecessidadedeselevarem em contaosfatoressocioeconômicos na proposta de pro-gramaseestratégiasdemelhoriasdasaúdeenutric¸ãodas crianc¸as,tendoemvistaintervenc¸õesintersetoriais.

Além disso, entende-se a importância epidemiológica desses achados que demonstraa situac¸ão do processo de transic¸ão nutricional que tem ocorrido nas últimas déca-das,commudanc¸asconcomitantesnosperfisdemográficos edemorbimortalidade,quetemseintensificadonospaíses pobreseemdesenvolvimento.

São necessárias atividades de prevenc¸ão e monito-ramento nutricional e da atuac¸ão efetiva da escola

juntamentecoma saúde,na implantac¸ãodeintervenc¸ões eficazesparaaprevenc¸ãodaobesidadeedesnutric¸ão infan-til.Alémdisso,aspolíticaspúblicassãofundamentaispara agarantiadodireitohumanoàalimentac¸ãoadequada. Por-tanto,oprojeto,oplanejamento,aimplantac¸ãoeagestão dessaspolíticasdevemseapoiarnabuscadatransformac¸ão doproblemasocialdessesagravos.

Financiamento

A PNDS 2006/07 foi financiada pelo Ministério da Saúde e executada pelo Centro Brasileiro de Análise e Planeja-mento (Cebrap). Os autores receberam financiamento da Fundac¸ão de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fape-mig) (APQ-00707-14) e TGH agradece à Coordenac¸ão de Aperfeic¸oamentodePessoaldeNívelSuperior(Capes)pela bolsadedoutorado.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Bibliografia

1.OgdenCL,CarrollMD,KitBK,FlegalKM.Prevalenceofchildhood and adult obesity in the United States, 2011-2012. JAMA. 2014;311:806---14.

2.MitsuhashiT,SuzukiE,TakaoS,DoiH.Maternalworkinghours andearlychildhoodoverweightinJapan:a population-based study.JOccupHealth.2012;54:25---33.

3.WorldHealthOrganization(WHO).Globalstrategyondiet, phy-sical activity and health: childhood overweightand obesity. Geneva:WHO;2011.

(7)

5.MonteiroCA,CondeWL,KonnoSC,LimaAL,SilvaAC,Benício MH.Avaliac¸ãoantropométricadoestadonutricionalde mulhe-resemidadefértilecrianc¸asmenoresdecincoanos.Em:Brasil. MinistériodaSaúde.PesquisaNacionaldeDemografiaeSaúde daCrianc¸a edaMulher(PNDS) 2006: dimensõesdoprocesso reprodutivoedasaúdedacrianc¸a.Brasília:MinistériodaSaúde; 2009.p.213---30.

6.Orlonski S,DellagranaRA,Rech CR,AraújoED. Estado nutri-cionalefatoresassociadosaodéficitdeestaturaemcrianc¸as atendidasporumaunidadedeensinobásicodetempointegral. RevBrasCrescimentoDesenvolvHum.2009;19:54---62. 7.Rissin A, Figueiroa JN, Benício MH, Batista Filho M. Linear

growthretardationinchildrenunderfiveyearsofage:a base-linestudy.CienSaudeColet.2011;16:4067---76.

8.LealVS,LiraPI,MenezesRC,OliveiraJS,SequeiraLA,Andrade SL,etal.Factorsassociatedwiththedeclineinstuntingamong childrenandadolescentsinPernambuco,NortheasternBrazil. RevSaudePublica.2012;46:234---41.

9.MonteiroCA,BenicioMH,KonnoSC,SilvaAC,LimaAL,Conde WL.Causesforthedeclineinchildunder-nutrition inBrazil, 1996-2007.RevSaudePublica.2009;43:35---43.

10.GriffithsLJ,HawkinsSS,ColeTJ,DezateuxC,MillenniumCohort StudyChildHealthGroup.Riskfactorsforrapidweightgainin preschoolchildren:findingsfromaUK-wideprospectivestudy. IntJObes(Lond).2010;34:624---32.

11.Fertig A, Glomm G, Tchernis R. The connection between maternal employment and childhood obesity: inspectingthe mechanisms.RevEconHouseh.2009;7:227---55.

12.FacchiniLA.Trabalhomaternoenutric¸ãoinfantil:situac¸ãoatual e perspectivas. Em: Barreto ML, Almeida Filho N, Veras RP, BarataRB,editores. Epidemiologia,servic¸osetecnologiaem saúde.RiodeJaneiro:Fiocruz;1998.p.167---86(Série Epidemi-ológica,3).

13.DatarA,NicosiaN,ShierV.Maternalworkandchildren’sdiet, activity,andobesity.SocSciMed.2014;107:196---204.

14.Gwozdz W, Sousa-Poza A, Reisch LA, Ahrens W, Eiben G, Fernandéz-Alvira MJ, et al. Maternal employment and childhoodobesity---AnEuropeanperspective.JHealth Econ. 2013;32:728---42.

15.Nakahara S, Poudel KC, Lopchan M, Ichikawa M, Poudel-Tandukar K,JimbaM, etal.Availability ofchildcare support andnutritionalstatusofchildrenofnon-workingandworking mothersinurbanNepal.AmJHumBiol.2006;18:169---81. 16.ToyamaN,WakaiS,NakamuraY,ArifinA.Mother’sworking

sta-tusandnutritionalstatusofchildrenundertheageof5inurban low-income community, Surabaya, Indonesia.J Trop Pediatr. 2001;47:179---81.

17.LakshmanR,ZhangJ,ZhangJ,KochFS,MarcusC,LudvigssonJ, etal.Highermaternaleducationisassociatedwithfavourable growthof youngchildren indifferentcountries. JEpidemiol CommunityHealth.2013;67:595---602.

18.HasanMT,SoaresMagalhaesRJ,WilliamsGM,MamunAA.The roleofmaternaleducationinthe15-yeartrajectoryof malnu-tritioninchildrenunder5yearsofageinBangladesh.Matern ChildNutr.2016;12:929---39.

19.MenezesRC,LiraPI,OliveiraJS,LealVS,SantanaSC,Andrade SL,etal.Prevalenceanddeterminantsofoverweightin pres-choolchildren.JPediatr(RioJ).2011;87:231---7.

20.Felisbino-MendesMS,Matozinhos FP, MirandaJJ, VillamorE, Velasquez-Melendez G. Maternal obesity and fetal deaths: resultsfrom theBraziliancross-sectionaldemographichealth survey,2006.BMCPregnancyChildbirth.2014;14:5.

21.WorldHealthOrganization(WHO).Physicalstatus:theuseand interpretationofanthropometry.ReportofaWHOExpert Com-mittee.TechnicalReportSeriesN◦.854.Geneva:WHO;1995.

22.WHOMulticentreGrowthReference StudyGroup.WHO Child Growth Standards based onlength/height, weight, and age. ActaPaediatr.2006;450:76---85.

23.AschengrauA,SeageG.Confounding.Em:AschengrauA,Seage G,editores.Essentialsofepidemiologyinpublichealth.2ed. Massachusetts:Jones&BartlettLearning;2003.p.281---98. 24.ZegerSL,LiangKY.Longitudinaldataanalysisfordiscreteand

continuousoutcomes.Biometrics.1986;42:121---30.

25.VieiraVL,Cervato-MancusoAM.Maternalworkandchild mal-nutritioninanareaofhighsocialvulnerability.Pediatria(São Paulo).2010;32:177---83.

26.AndersonPM,ButcherKF,LevinePB.Maternalemploymentand overweightchildren.JHealthEcon.2003;22:477---504. 27.SchuchI,CastroTG,VasconcelosFdeA,DutraCL,GoldaniMZ.

Excessweightinpreschoolers:prevalenceandassociated fac-tors.JPediatr(RioJ).2013;89:179---88.

28.NetoRL,GittierezAP,FernandesSA.Relac¸ãodapermanência emfrente aTV,computadorejogoseletrônicos comfatores sócioculturaise17desempenhomotoremcrianc¸asentre8a 10anosdeidade.RevistaDigital(BuenosAires).2011;15:153. 29.JúniorIF.Sobrepeso eobesidadeem crianc¸aseadolescentes

brasileiros.Salusvita.2007;26:229---56.

Imagem

Tabela 1 Proporc ¸ões de excesso de peso e baixa estatura em crianc ¸as menores de cinco anos de acordo com as exposic ¸ões de interesse e covariáveis, odds ratio (OR) não ajustado e IC 95%, Brasil, PNDS (2006-2007)

Referências

Documentos relacionados

A madeira de ulmeiro serve para fabricar belíssimas peças de mobiliário, mas também pode ser usada como folheado para cobrir peças de madeiras menos valio- sas. Os

A pesquisa foi gestada à luz da Resolução nº 2, Conselho Nacional de Educação e Ministério da Educação, promulgada em primeiro de julho de 2015, que define as

Refere-se à energia comprada de fonte nuclear e micro / mini geração distribuída, através do sistema de compensação de energia.. Já os custos da

Realizar amplas campanhas de conscientização nas comunidades litorâneas do litoral leste do Ceará, particularmente nas áreas mais afetadas pelos impactos antrópicos, localizadas

Serão expostos relatos das aulas de desenhos, dos estudos da linguagem das HQs referenciadas nos teóricos aqui estudados e os pensamentos de autores que publicaram

Implica indivíduos, padrões de comportamento, envolve “relações, processos, estruturas de dominação, ou de poder” (IANNI, 2011, p. Ao longo deste período o

O Ministério da Saúde, através do DATASUS, em conjunto com a ANS, está disponibilizando o sistema de entrada de dados da CIH, o CIH01 versão 4.0.1.1, como instrumento de coleta

Ela deve ser observada na montagem dos sensores de muting para que o palete ou material não alcance a área de proteção antes que a função de proteção do AOPD seja bypassada