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Propagação do gladíolo (Gladiolus grandiflorus) andr. cv. Snow Princess: produção de material de propagação e flores pelos bulbos tipo jumbo e tipo 1.

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Academic year: 2017

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PROPAGAÇÃO DO GLADÍOLO (

G l a d i o l u s grandiflorus)

ANDR. CV. SNOW PRINCESS. PRODUÇÃO DE

MATERIAL DE PROPAGAÇÃO E FLORES PELOS BULBOS TIPO JUMBO E TIPO 1 *

J.R. M a t t o s * * S. S i m ã o * *

R . L . C . Braga J r . * * * H. C a m p o s * * * * C.S. M o r e i r a * * * *

RESUMO

Bulbos de 2° c i c l o , t i p o jumbo, com 84 g / u n i d a d e e t i p o 1 , com 3 5 g / u n i d a d e , fo¬ ram comparados. V e r i f i c o u - s e q u e : o ti¬ po jumbo teve melhor rendimento d e : p e so de b u l b o s ; número de b u l b o s ; c o m p r i -mento da haste f l o r a l ; compri-mento da e s p i g a f l o r a l e hastes f l o r a i s de

me-l h o r q u a me-l i d a d e . O t i p o 1 a p r e s e n t o u me¬

* Entregue para p u b l i c a ç ã o em 1 7 / 0 8 / 1 9 8 4 .

* * Departamento de A g r i c u l t u r a e H o r t i c u l t u r a , ESALQ/ /USP. P i r a c i c a b a , SP.

* * * E s t a g i á r i o do Departamento de Matemática e E s t a t í s -t i c a , ESALQ/USP. P i r a c i c a b a , SP.

(2)

l h o r rendimento para peso de bulbos p l a n t a d o s por peso de bulbos e cormi¬

lhos c o l h i d o s .

INTRODUÇÃO

É t i d o como c e r t o q u e , nos bulbos de mesmo c i c l o , os maiores e mais pesados s i o melhores para p r o d u z i r ha£ tes f l o r a i s e m a t e r i a i s de p r o p a g a r ã o (MONGE, 1 9 8 1 ) . No e n t a n t o , b u l b o s menores, mais econômicos, e x i s t e n t e s em grande q u a n t i d a d e no mercado, desempenham boa p e r f o r m a n -ce g e r a l . Com a f i n a l i d a d e de v e r i f i c a r o comportamento de m a t e r i a i s de propagação com pesos d i f e r e n t e s , f o i rea

1i z a d o o p r e s e n t e e x p e r i m e n t o , comparandose as p r o d u -ções de b u l b o s de 2 ? c i c l o , t i p o jumbo e t i p o 1 .

MATERIAL E MÉTODO

O e x p e r i m e n t o f o i r e a l i z a d o na ESALQ/USP, P i r a c i c a b a , S P , l a t i t u d e 2 2° J* 2 ' S e l o n g i t u d e 1* 7 ° 3 8 ' 0 , com a l t i -t u r e de 5 7 6 m.

0 c l i m a , segundo K O P P E N» é Cwa - t r o p i c a l úmido, com i n v e r n o s e c o , temperatura do mês mais quente supe-r i o supe-r a 2 2° C , enquanto que a do mês mais f r i o é s u p e r i o r a 1 8° C .

0 s o l o é um L a t o s s o l Vermelho Escuro - O r t o , s é r i e L u i z de Q u e i r o z , segundo R A N Z A N I e t a l i i

(

1 9 6 6 )

,

de ó t i -ma f e r t i1i dade.

(3)

-to é , bulbos de 1 ? c i c l o , que j á haviam p r o d u z i d o f l o r e s e m a t e r i a l de propagação.

Os tratamentos foram d i f e r e n c i a d o s p e l o peso e t a -manho de b u l b o s , sendo que o peso médio do b u l b o jumbo f o i de 84 g e do t i p o 1 f o i de 3 5 g.

0 espaçamento de p l a n t i o f o i de 50 cm e n t r e l i n h a s , por 1 0 cm e n t r e b u l b o s , correspondendo a 2 0 0 mil u n i d a -des por h a , espaçamento s u f i c i e n t e para não i n f l u i r no desempenho n a t u r a l dos bulbos (FERNANDES e t a l i i , 1 9 7 5 ) .

0 p l a n t i o deu-se em 0 7 / 0 6 / 1 9 6 5 . 0 p e r í o d o da col h e i t a das hastes f col o r a i s f o i de 1 7 / 0 8 / 1 9 6 5 a 1 1 / 0 9 / 1 9 6 5 A c o l h e i t a dos bulbos e c o r m i l h o s f o i f e i t a em 1 2 / 1 1 / 6 5 -As hastes f l o r a i s foram c l a s s i f i c a d a s em 1 . , 2 ? e 3 ? , de acordo com MATTOS ( 1 9 8 4 ) .

Delineamento Experimental

Foram i n s t a l a d a s 20 p a r c e l a s , num d e l i n e a m e n t o i n -t e i r a m e n -t e c a s u a l i z a d o , sendo r e a l i z a d a s 1 0 r e p e -t i ç õ e s para cada t r a t a m e n t o . As p a r c e l a s foram formadas por 8 bulbos cada. 0 t r a t a m e n t o 1 = bulbos t i p o jumbo e o t r a tamento, 2 = bulbos t i p o 1 .

A n á l i s e s E s t a t í s t i c a s dos Resultados

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Os r e s u l t a d o s ensejaram 12 a n á l i s e s i n d e p e n d e n t e s , r e l a c i o n a d a s a s e g u i r :

1? A n á l i s e : Peso ( g ) d e bulbos c o l h i d o s ; 2a

A n á l i s e : Peso (g) de bulbos c o l h i d o s / p e s o de bulbos p l a n t a d o s ;

3- A n á l i s e : Número de bulbos c o l h i d o s ; 4a A n á l i s e : Peso (g) de c o r m i l h o s c o l h i d o s ;

5a A n á l i s e : Peso (g) de cormi lhos c o l h i d o s / p e s o de

bulbos p l a n t a d o s ; 6a

A n á l i s e : Número de c o r m i l h o s c o l h i d o s ; 7a A n á l i s e : Comprimento (cm) da h a s t e f l o r a l ;

8a

A n á l i s e : Comprimento (cm) da e s p i g a ; 9a

A n á l i s e : Número de f l o r e s por e s p i g a ; 1 0a A n á l i s e : Número de hastes de Ia c l a s s e ;

1 1a A n á l i s e : Número de hastes de 2a c l a s s e ;

1 2a A n á l i s e : Número de hastes de 3a c l a s s e .

Pela a n á l i s e dos r e s u l t a d o s v e r i f i c a - s e que b u l b o s do mesmo c i c l o , mas de tamanhos e pesos d i f e r e n t e s , com-portam-se d i v e r s a m e n t e .

Os bulbos t i p o jumbo p l a n t a d o s , em média, foram 2,43 vezes mais pesados que os do t i p o 1; p o r t a n t o , e r a de se e s p e r a r que tivessem melhor desempenho em todas as v a r i á v e i s e s t u d a d a s , o que na maior p a r t e d e l a s a c o n t e -ceu. Porém, é de se notar que- os b u l b o s menores apreseji tam r e l a ç ã o maior de rendimento em função do peso p l a n t a do e peso c o l h i d o . Neste caso, também os b u l b o s t i p o 1 p r o d u z i r a m p r o p o r c i o n a l m e n t e mais b u l b o s e c o r m i l h o s que os jumbo.

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-bos jumbo, por j á terem p r o d u z i d o a n t e r i o r m e n t e as melho res hastes e maior q u a n t i d a d e de c o r m i l h o s , estarem e n t r a n d o nos c i c l o s decadentes, suas gemas, em maior q u a n -t i d a d e e menos v i g o r o s a s , p r o d u z i r a m maior número de has^ t e s , porém, menores. Também f o i menor o peso de b u l b o s e c o r m i l h o s . V i s t o i s s o , é sempre n e c e s s á r i o a v a l i a r o desempenho dos c i c l o s a n t e r i o r e s , p o i s a t i n g i n d o o p r i m e i r o p i c o de melhor p r o d u ç i o , os s e g u i n t e s t e r ã o menos ê x i t o . Além do m a i s , quando as e s p i g a s f l o r a i s f o ram e m i t i d a s , aquelas que não tinham condições de a t i n g i r acima de 7 f l o r e s , eram e l i m i n a d a s , r e d u z i n d o s e a s -s i m , a produção de ha-ste-s f l o r a i -s .

Quando se e l i m i n a o pendão f l o r a l , aumenta a possj_ b i l i d a d e da r e s e r v a n u t r i t i v a ser c o n d u z i d a para a forma ção de bulbos e c o r m i l h o s . Como o t i p o jumbo p r o d u z i u 20% a mais de hastes f l o r a i s que o t i p o 1, c u j a produção f o i de 74,5¾ de p r i m e i r a c l a s s e ; 23¾ de segunda c l a s s e e 2,5¾ de t e r c e i r a c l a s s e , enquanto que o t i p o 1 p r o d u z i u 68¾ de p r i m e i r a c l a s s e ; 20,5¾ de segunda c l a s s e e 11,4¾ de t e r c e i r a c l a s s e , t o r n a - s e c l a r o que houve menor produ ção de f l o r e s para o t i p o 1 e , p r o v a v e l m e n t e , maior p r o -porção de r e s e r v a d i r i g i d a para b u l b o s e c o r m i l h o s .

CONCLUSÕES

Pelas i n t e r p r e t a ç õ e s e pelos r e s u l t a d o s e s t a t í s t i -c o s , pode-se -c o n -c l u i r que:

- Os b u l b o s do t i p o jumbo t i v e r a m melhor rendimen-to quanrendimen-to ãs v a r i á v e i s :

. Peso de bulbos c o l h i d o s ; . Número de b u l b o s c o l h i d o s ; . Comprimento da haste f l o r a l ; . Comprimento da e s p i g a f l o r a l ;

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- Os b u l b o s do t i p o 1 apresentaram m a i o r :

. Peso de b u l b o s c o l h i d o s por peso de b u l b o s p l a n -tados ;

. Peso de c o r m i l h o s c o l h i d o s por peso de b u l b o s p l a n t a d o s ;

. Numero de hastes f l o r a i s de t e r c e i r a c l a s s e .

Nas o u t r a s v a r i á v e i s não foram detectadas d i f e r e n -ças s i g n i f i c a t i v a s e n t r e os d o i s t r a t a m e n t o s .

SUMMARY

PROPAGATION OF GLAD IOLO (

G l a d i o l u s grandiflorus)

ANDR. CV. SNOW PRINCESS - PRODUCTION OF CORMS TYPE JUMBO AND TYPE NUMBER 1

Corms o f 2nd c y c l e , type jumbo w i t h 84 g / u n i t y and

type 1 w i t h 35 g / u n i t y were compared. It was v e r i f i e d t h a t : type jumbo had b e t t e r p r o f i t in the p r o d u c t i o n o f : w e i g h t o f corms, number o f corms, lenght o f s t i p e , lenght of s p i k e and s t i p e o f b e t t e r q u a l i t y . The type number 1 showed b e t t e r p r o f i t f o r weight o f corms p l a n t e d by w e i g h t o f corms and cormels h a r v e s t .

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERNANDES, P . D . ; EYSINK, A . J . J . ; BISOGNI, A.C. ε O L I V E I

-RA FILHO, J . J . , 1975. Estudo de densidade de p l a n t i o

de bulbos de gladíolos (

G l a d i o l u s grandiflorus

L . ) . I

(9)

MATTOS, J . R . , 1 9 8 4 . Estudo da propagação v e g e t a t i v a do g l a d í o l o (Gladiolus grandiflorus) A n d r . c v . Snow P r i n ¬ c e s s . P i r a c i c a b a , S P . Tese de L i v r e - D o c ê n c i a . ESALQ /USP. 7 8 p .

MONGE, A . V . , 1 9 8 1 . M a n e j o d e l o s c o r m o s d e g l a d í o l o s . Hojas D i v u l g a d o r a n° 1 7 - 1 7 / 8 1 . M a d r i d . M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a . 2 0 p.

Referências

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