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Ocorrência de Cryptosporidium spp. e outros parasitas em hortaliças consumidas in natura, no Recife.

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Academic year: 2017

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O corrência de

Crypto s po ridium spp.

e outros parasitas em hortaliças con sumidas

in natu ra

, no Rec i fe

O cc u rren ce of

Crypto s po ridium spp.

and others para s i tes in veget a bles con su m ed

in natu ra

, Rec i fe , Bra z i l

1 * Dep a rt a m en to de Nutri ç ã o, Cen tro de Ciências da Sa ú de , U F PE . Rua Jader de An d rade 335, Casa Forte , 5 2 0 6 1 - 0 6 0 , Rec i fe PE .

tlmstamford@yahoo.com.br Celiane Gomes Maia da Si lva1 Sa m a ra Alvachian Ca rdoso An d rade1 Tânia Lúcia Mon ten egro Stamford1*

Ab s tract The stu dy was carri ed with the aim to eva l u a te the occ u rren ce of en teropa ra s i tes in veg-et a bles co m m erci a l i zed and co n su m ed in natu ra l fo rm in the state of Pern a m bu co, B ra z i l . Ho rti-c u l tu ral samples pu rrti-ch a sed from su perm a rket and free market: 40 from lettuce (Lactuca sativa), 40 from wa tercress (Na s tu rtium of f i c i n a l e) and 20 from ch a rd (Beta vu l ga ri s) were analy zed .

Cryptosporidium spp.detection was realized fol-l owing Mo n ge and Arias met h od ofol-l o gy, using two staining pro ce s ses (Ko s ter mod i f i ed and Zi eh l -Ni el sen ) . Pa ra s i tol o gical analysis was determ i n ed by the spo n t a n e ous sed i m en t a tion te chnique (Gell i et al.), and total col i fo rmes andE s ch eri chia co l i

foll owing An d rews . The distri bu tion of pa ra s i ti c co n t a m i n a tion was let tu ce 60%, wa tercress 30% and chard 20%, with evidence of helminthes ( As-c a ris lu m bri As-coi de s,S tron gyl oi des stercora l i s,

An c yl o s toma du oden a l e) and protozoas (Co m-pl exE n t a m oeba histo lyti c a / E n t a m oeba dispar,

Crypto s pori d ium spp.and E n t a m oeba co l i) . Lettuce showed greater contamination of total co-liformes and Escherichia coliin samples from su-perm a rket and wa tercress in samples from fre e m a rket . T h e se data su ggest the need of a d opti o n of edu c a tive pro grams for horti c u l tu ralists and m o n i to ra tion of the wa ter used in horti c u l tu re was in evidence as future needs.

Key word s Crypto s pori d ium spp. , E s ch eri ch i a coli, Enteroparasites, Vegetables, Water

Re su m o O objetivo deste estudo foi verificar a o co rr ê n cia de en teropa rasitas em hortaliças co-m ercializadas e co n suco-midas eco-m Pern a co-m bu co. Fo-ram utilizadas 100 amostras de hortaliças: 40 a m o s tras de alface lisa (L actuca sativa) , 40 de a grião (Na stu rtium of f i c i n a l e) e 20 de acel ga (Beta vu l ga ri s) , proven i en tes de fei ras livres e su-perm erc a d o s . A detecção deCrypto sporid iu m s pp.foi realizada co n fo rme Mo n ge e Arias sen d o utilizado dois métodos de coloração, Koster modi-ficado e Zi eh l - Ni el sen . Foi usada a técnica de se-dimentação espontânea de Gelli et al. para a aná-lise parasitológica. As anáaná-lises de coliformes totais eE sch erichia co l ifo ram realizadas de aco rd o com An d rews . Os re sultados obtidos mostra ra m um percen tual de contaminação pa ra s i t á ria em 60% de alface , 30% de agrião e 20% de acel ga , d e s t a c a n d o - se oAsc aris lu m bri coi de s,S tron gy

-loides stercoraliseAncylostoma duodenale den-tre os hel m i n to s , e oCrypto sporid ium spp.,E n

-t am oeba co l ie o co m pl exoE nt am oeba histo lyti-c a / E n t a m oeba díspar, d en tre os protozo á rios co m maior fre q ü ê n ci a . As hortaliças mais co n t a m i n a-das por col i fo rmes totais eE sch erichia co l ifo ra m a l f a ce nas amostras de su perm ercado e agrião em fei ra livre . Es ses dados su gerem a necessidade da adoção de medidas edu c a tivas aos produ to re s , e do monito ra m en to das águas destinadas à irri ga-ção das hortas.

Pa l avra s - ch ave Crypto sporid ium spp.,E sch e

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In trodu ç ã o

Os vegetais são amplamen te recom en d ados co-mo parte da alimentação diária por seu apre-c i á vel apre-con te ú do em vi t a m i n a s , sais minerais e f i bras alimen t a re s . Tem cre s c i do o intere s s e , pri n c i p a l m en te , por aqu eles que apre s en t a m em sua com posição substâncias com ativi d ade a n ti ox i d a n te , a exemplo dos caro ten ó i de s , vi t a-mina C e flavon ó i de s , que os caracterizam co-mo alimen tos funcion a i s .

As doenças tra n s m i tidas por alimen tos são re su l t a n tes predom i n a n tem en te do ciclo de contaminação fec a l / oral e seu con trole tem re-cebi do cada vez maior atenção em todo o mu n-do. G era l m en te , t a n to nas áreas ru rais qu a n to u rbanas dos países de Tercei ro Mu n do devi do às más condições sanitári a s , as para s i toses in-te s tinais são amplamen in-te difundidas, s en do as h ortaliças citadas como um dos veículos de suas estrutu ras infect a n tes (Sl i f koet al. , 2 0 0 0 ) . A principal forma de contaminação dessas hor-taliças se dá pela água con t a m i n ada por mate-rial fecal de ori gem hu m a n a , uti l i z ada na irri-gação das hort a s . V á rios autores men c i onam a po s s i bi l i d ade de transmissão de para s i toses ao h om em por meio da ingestão de frutas e ver-du ras con sumidas cru a s , proven i en tes de áre a s c u l tivadas con t a m i n adas por dej etos fecais (Si l-vaet al. , 1 9 9 5 ; Me s quitaet al. , 1 9 9 9 ; Ta k aya n a-guiet al.,2 0 0 0 ; 2 0 0 1 ) .

O diagn ó s ti co labora torial de parasitas de ocorrência em humanos pre s en tes em hort a l i-ças é de gra n de importância para a saúde pú-blica uma vez que forn ece dados sobre as con-dições higiênicas envo lvidas na produ ç ã o, a r-m a zen a r-m en to, tra n s porte e r-manu s eio de s s e s produtos e, port a n to, s obre os ri s cos de con t a-minação dos seus con su m i dore s .

Den tre tantos para s i tos que infectam o ho-m eho-m , o Crypto sporidium spp. a tu a l m en te se a pre s enta como um patógeno oportunista fre-q ü en te pri n c i p a l m en te em pac i en tes imu n ode-pri m i do s . E s te para s i to co s m opolita de caráter zoon ó ti co é en con trado em todos os con ti n en-te s , t a n to em países de s envo lvi dos como em desenvolvimento nas áreas urbanas e rurais ( L i-m a , 2 0 0 1 ; Si lvaet al. , 2 0 0 2 ; Lima & Stamford , 2 0 0 3 ) .

Diversos trabalhos têm sido re a l i z ados para pe s quisar en terop a rasitas em hort a l i ç a s , por é m po u cos têm en f a ti z ado a contaminação de s t a s com oCrypto sporidium spp.É de ex trema rel e-vância a pe s quisa de s te para s i to em vi rtu de de sua importância na saúde pública e, pri n c i p a

l-m en te , pelo gra n de il-mpacto da cri pto s pori d i o-se em pac i en tes imu n odepri m i do s .

O pre s en te estu do teve como obj etivo veri-ficar a ocorrência deCrypto sporidium spp. e o utros en terop a rasitas em hortaliças com erc i a-l i z adas na região metropoa-litana do Rec i fe (PE ) , além de avaliar a contaminação por co l i form e s totais eEsch erichia col i.

M é todo s

Foram uti l i z adas cem unidades de hort a l i ç a s d i s tri buídas em 40 amostras de alface lisa (La c

-tuca sativa) , 40 de agrião (Na stu rtium of f i ci n a-l e) e 20 de acel ga (Beta vulga ri s) en tre os meses de maio a ju l h o. Do total de hortaliças co l et a-d a s , 50% foram proven i en tes a-de três a-diferen te s fei ras livres e 50% de três diferen tes su perm er-c ado s , a m bos loer-c a l i z ados na região metropo l i-tana do Rec i fe .

Du ra n te a co l et a , as hortaliças foram acon-d i c i on aacon-d a s , i n acon-d ivi acon-du a l m en te , em sacos plásti-cos e levadas ao labora t ó rio para serem anali-s ad a anali-s .

Prep a ro das amostra s

As folhas das hortaliças foram sel ec i on ad a s , exclu i n do-se as danificad a s , e pe s adas antes de s erem su bm etidas à lava gem com água de s ti l a-da para reti raa-da de su j i d ade s . Po s teri orm en te , foram proce s s adas pela técnica de lava gem de s-crita por Monge e Arias (1996), onde 50 g de fo-lhas foram lavadas com 450 ml de solução sali-na (Na Cl 0.85%), e s f rega n do-se com pincel ch a-to nº 16 num rec i p i en te plásti co e dei x adas em repouso por 5 minutos. A seguir as folhas fora m de s pre z adas e a solução de lava gem su bm eti d a às análises microbi o l ó gicas e para s i to l ó gi c a s .

Análises microb i o l ó gi c a s

Foram uti l i z adas placas Petri f i l mT Mp a ra con t a gem de co l i formes totais eEsch erichia co-l ide acordo com a metodo l ogia de An d rews ( 1 9 9 3 ) .

Pe s quisa deCrypto s po ridium spp.

Prep a ro das lâminas

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con-6 5

fecção dos esfregaços foi uti l i z ado um vo lu m e de 20 ml do sed i m en to co l et ado após cen tri f u-ga ç ã o, em tri p l i c a t a , num total de 60 ml por a m o s tra . Todas as lâminas foram con fecc i on a-das em duplicata para aplicação de dois méto-dos de co l ora ç ã o, re su l t a n do em 200 lâminas com 600 esfrega ç o s . Através de sucção com pi-peta autom á tica os sed i m en tos foram med i do s ten do em média 0,25 ml de sed i m en to final por a m o s tra .

Processo de co l ora ç ã o

Pa ra a co l oração dos esfregaços foram uti l i-z adas as técnicas de Ko s ter mod i f i c ada (Ka ge-rukaet al. , 1984) e a técnica de Zi eh l - Ni el s en ( Lu n a , 1968) mod i f i c ada pelo uso da fucsina fen o l ad a .

L ei t u ra e con t a gem dos ooc i s to s

A lei tu ra e a con t a gem dos ooc i s tos fora m re a l i z adas uti l i z a n do-se micro s copia ópti c a com obj etiva de imers ã o, percorren do-se todo o esfrega ç o. Ob s ervou-se a caracter í s tica do s ooc i s tos referen te à form a , cor e estrutu ras in-ternas em ambos os métodos de coloração (On-gerth & Stibbs, 1987; Bennetet al., 1999).

Pa ra o cálculo do número total de ooc i s to s na amostra uti l i zou-se a metodo l ogia de s c ri t a por Ol ivei ra & Germano (1992a).

Pe s quisa de en terop a ra s i t a s

O re s t a n te da solução de lava gem passou por um processo de sed i m entação em cálice s c ô n i cos du ra n te 24 hora s . Pa ra cada amostra fo-ram uti l i z ados três esfregaços com cerca de 1 ml do sedimento cada, posteriormente corado com lu gol e analisado ao microscópio ópti co, i nve s-ti ga n do-se a pre s ença de formas con t a m i n a n te s de enteroparasitas (Gelli et al., 1979).

Análise estatísti c a

Os dados foram ava l i ados através da análise de va riância (ANOVA ) , s en do aplicado o Te s te de Tu ckey e a correlação de Pe a rs on (r) no ní-vel de 5% de sign i f i c â n c i a . As análises estatísti-cas foram re a l i z adas através do programaSt a

-ti s-tica Soft for Wi n d ows 6.0.

Re su l t a dos e discussão

Os percen tuais de contaminação por en terop rasitas nas três va ri ed ades de hortaliças estu d a-das foram 60% para alface lisa, 30% para a gri ã o e 20% para acel ga . Vale ressaltar que o Crypto s

-poridium ssp. foi detect ado apenas nas amos-tras de alface lisa, port a n to o percen tual de con t a m i n a ç ã o, exclu i n do-se este para s i t a , foi de 30% neste veget a l . Através desses re su l t ado s ob s ervamos que apesar das limitações dos mé-todos em pregado s , o nível de con t a m i n a ç ã o en con trado foi bastante el evado.

Ta k ayanaguiet al. ( 2 0 0 1 ) , a n a l i s a n do 139 a m o s tras de alface , detect a ram 33% de con t a-minação para s i t á ri a , re su l t ado con s i derado se-m el h a n teao nosso, qu a n do cose-m p a rado às a se-m o s-tras sem os va l ores de Crypto sporid i u m s pp. Gu i l h ermeet al. (1999) na cidade de Ma ri n g á (PR) con s t a t a ram 21,4% de contaminação pa-ra s i t á riapapa-ra alface lisa e 100% papa-ra agri ã o, en-qu a n to en-que Ol ivei ra & Germano (1992a, 1 9 9 2 b ) evi den c i a ram em São Paulo vários ti pos de hel-m i n tos ehel-m 32% das ahel-mostras de alface lisa e em 66% de agri ã o, e na pe s quisa de pro tozo á-rios detect a ram 18% e 60%, re s pectiva m en te . E s tes re su l t ados con trastam com os baixos ní-veis de contaminação por estrutu ras para s i t á-rias rel a t ados nas cidades de Ni terói e Rio de Ja n ei ro (RJ), on de apenas 3,9% de alface e 2,3% de agrião apre s en t a ram con t a m i n a ç ã o por en terop a ra s i t a s . Os autores su gerem qu e esses re su l t ado s , po s s ivel m en te , indicam uma m el h oria na qu a l i d ade higiênica no planti o, i r-ri ga ç ã o, a rm a zen a gem e distr-ri buição de hort a-liças (Me s quitaet al. , 1 9 9 9 ) .

É po s s í vel que a estrutu ra física natu ral das h ortaliças estu d adas con tri bua para a ocorr ê n c i a de diferenças nos percen tuais de con t a m i n a ç ã o ob s ervados en tre as três va ri ed ade s . Is to se apli-c a , s obretu do, aos re su l t ados obti dos em rel a ç ã o à alface e ao agri ã o, que se mostram maiores qu e os obti dos para acel ga . O agri ã o, por po s suir fo-lhas múltiplas e sep a rad a s , perm i te maior fixa-ção dos cisto s . A alface po s sui folhas larga s , ju s-t a poss-tas e flex í veis poden do ocorrer con s-t a s-to com o solo du ra n te o cultivo leva n do a um maior ín-d i ce ín-de con t a m i n a ç ã o, ín-depen ín-den ín-do ín-das con ín-d i-ções de cultivo. A acel ga assem elha-se à alface por po s suir folhas largas e ju s t a po s t a s , porém rí-gi d a s , prom oven do ao vegetal uma forma fech a-da e firme que dificulta seu con t a to com o solo, d i m i nu i n do sua carga de con t a m i n a ç ã o.

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hor-taliça que mostrou men or percen tual en tre as a m o s tras estu d ad a s . Não foram en con trado s na litera tu ra estu dos abord a n do a con t a m i n a-ção da acel ga por en terop a ra s i t a s , não perm i-ti n do com p a ra ç õ e s .

A análise das freqüências de cada ti po de en terop a rasita (Ta bela 1) mostrou predom in â n-cia de pro tozo á rios no total de amostras anali-s ad a anali-s ( com p l exoEnt am oeba histolyti c a / En t a-m oeba díspa r( 1 4 , 0 % ) ,Crypto sporidium spp. (12,0%) eEnt am oeba col i(10,0%) em com p a-ração com os hel m i n to s (Asc aris lumbri co i d e s

( 5 , 0 % ) ,Stro n gyl o ides sterco ra l i s(3,0%) eAn c y

-l o stoma du od en a -l e( 3 , 0 % ) ) . E n tre os en terop a-rasitas en con trados com men or freqüência in-clu í ram-se G i á rdia lambi a ( 1 , 0 % ) ,Trich uri s tri ch u ra s(1,0%) eHym en ol epis nana( 1 , 0 % ) . A m en or freqüência de en terop a rasitas foi detec-t ada nas amosdetec-tras de acel ga .

Devi do à dificuldade de fazer a disti n ç ã o por micro s copia en treEnt am oeba histolyticae

Ent am oeba díspa r,estas foram cl a s s i f i c adas co-mo Com p l exoEnt am oeba histolyti c a/Ent am oe

-ba díspa r,re ss a lt a ndo queEnt am oeba histolyti-caprovoca doença inte s tinal con h ecida com o amebíase e aEntamoeba dísparnão causa doen-ça (Gomeset al., 1 9 9 9 ; Freitaset al., 2 0 0 4 ) .

De acordo com diversos autore s , as con d ções sanitárias do ambi en te em que as hort a l i-ças são cultivad a s , as pr á ticas de cultivo uti l i z a-das e a sua estrutu ra física po s s ivel m en te ju s ti-ficam as diferenças entre os percentuais de con-taminação nas va ri ed ades de hortaliças (Me s-quitaet al. , 1 9 9 9 ; Coelhoeta l . , 2 0 0 1 ; Ta k aya-naguiet al. , 2 0 0 1 ) . De s te modo, os men ore s percen tuais de contaminação ob s ervados nas a m o s tras de acel ga podem ser atri bu í do s , en tre o utros fatore s , às suas mel h ores condições de c u l tivo. Diversos estu dos com provam que os ovos de hel m i n tos podem sobreviver por pe-r í odos de tem po mais ppe-ro l on gados no mei o a qu á ti co (Sl i f koet al. , 2 0 0 0 ) . E s te fato poderi a ju s tificar a freqüência en con trada no agri ã o, cujo cultivo ex i ge terrenos perm a n en tem en te ú m i do s .

Com relação aos en terop a ra s i t a s , todos são de importância para a saúde públ i c a . A maio-ria indica contaminação fecal de ori gem hu m a-na e/ou animal, tal como ocorre comAsc ari s l u m b ri co i d e s , Tri ch u ris tri ch u ra s , Hym en ol ep i s n a n a , Stro n gyloides sterco raliseAn c yl o stom a du od en a l e, uma vez que acom etem o hom em e o utros animais (Ci m ermanet al. , 1 9 9 9 ; Sl i f ko

et al. , 2 0 0 0 ) . H á , port a n to, s i m i l a ri d ade en tre e s tes re su l t ados e os ob s ervados por outros

au-tores no país qu a n do rel ac i on ados à con t a m i-nação por en terop a rasitas em vegetais (Ol ivei-ra & Germ a n o, 1 9 9 2 a ; 1 9 9 2 b ; Gu i l h ermeet al. , 1 9 9 9 ; Ta k ayanaguiet al. , 2 0 0 0 ) , em bora ten h a ocorri do va riação na freqüência das espécies de p a rasitas qu a n do com p a rada aos trabalhos ci-t ados anci-teri orm en ci-te .

Alguns autores con s i dera m , no en t a n to, que a ordem de freqüência dos en terop a ra s i t a s nas hortaliças não é nece s s a ri a m en te a mesma en con trada na população humana do local es-tudado, devido, sobretudo, às diferenças na c a r-ga para s i t á ria e na eliminação diária dos ovo s pelos hospedei ro s , va ri á veis para cada ti po de p a rasita (Rey, 1 9 9 1 ; Sl i f koet al. , 2 0 0 0 ) .

É prov á vel que a contaminação das hort a l i-ças por ooc i s tos deCrypto sporidium spp.e ou-tros parasitas seja proven i en te , pri n c i p a l m en te , das condições sanitárias do ambi en te em qu e são cultivad a s , das pr á ticas de cultivo, da qu a l i-d ai-de i-da água uti l i z ai-da tanto na irri gação qu a n-to na higi enização antes de serem com erc i a l i-z adas em su perm erc ado s . Seg u n do Kori chet al. (1990) oCrypto sporidium spp.é re s i s ten te ao tra t a m en to conven c i onal de águas de abastec i-m en to uti l i z a n do-se cl oro.

As médias das con t a gens de co l i formes to-tais e deEsch erichia col iobtida nas amostra s a n a l i s adas en con tram-se na tabela 2. Com rel a-ção à con t a gem de co l i formes totais nas amos-tras proven i en tes de su perm erc ado s , h o uve di-ferença sign i f i c a tiva en tre alface e agri ã o. Na s a m o s tras proven i en tes de fei ras livres houve di-ferença sign i f i c a tiva en tre alface e acel ga e en-tre agrião e acel ga . O mesmo não foi con s t a t a-do na con t a gem deEsch erichia col iem nen hu-ma das amostras proven i en tes de su perm erc a-do s , porém nas amostras oriundas de fei ra li-vre , ob s ervamos uma diferença sign i f i c a tiva (p<0,05) en tre as amostras de agrião e acel ga . Os dados obti dos revel a ram que as amostras de a l f ace ad qu i ridas de su perm erc ados foram as mais con t a m i n adas tanto para co l i formes to-tais comoE . col iqu a n do com p a radas às outra s h ortaliças e nas amostras de fei ras livres a mais con t a m i n ada foi a do agri ã o.

E n tre as loc a l i d ades só houve diferença sig-n i f i c a tiva sig-nas amostras de agri ã o, t a sig-n to para a população de co l i formes totais como para a de

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nas amostras de agrião on de aqu elas prove-n i eprove-n tes de su perm erc ados apre s eprove-n t a ram re su l-t ados mais baixos l-tanl-to para co l i formes l-to l-t a i s como paraE . col i.

Um percen tual de contaminação de 100% p a ra co l i formes totais foi veri f i c ado nas amos-tras analisadas e foi con f i rm ada a pre s ença de

Esch erichia coliem 50% das amostras de alface , 37,5% de agrião e 5% de acel ga . E s tes re su l t a-dos dem on s tram um grau de contaminação se-m el h a n te aos veri f i c ados para os en terop a ra s i-tas citados anteri orm en te . Mon geet al.( 1 9 9 6 ) detect a ram 50% de amostras de alface con t a-m i n adas coa-m co l i fora-mes totais on de ea-m 42% foi con f i rm ada a pre s ença deEsch erichia col i. Ta k ayanaguiet al.( 2 0 0 0 ) , numa fiscalização de h ortas produtoras de verdu ras no município de Ri beirão Preto (SP), detect a ram a pre s ença de

el evada população de co l i formes fecais em 22 das 129 hortas fiscalizad a s .

Foi veri f i c ado que houve fraca correl a ç ã o en tre a qu a n ti d ade de ooc i s tos deCrypto spori

-dium spp.eEsch erichia col inas amostras de al-f ace ad qu i ridas em su perm erc ado e al-fei ra livre . Foram uti l i z ados os va l ores para o Crypto spori

-dium spp.obti dos com a utilização do método de co l oração de Ko s ter mod i f i c ado, pois este a pre s en tou mel h or eficácia na detecção de s te pro tozo á ri o.

Ma r zoch i (1977) relata que a con t a m i n a ç ã o dos produtos vegetais por en terop a rasitas de-pen de da con cen tração de matéria orgânica de ori gem fecal nas águas de irri gação proven i en-tes da dren a gem de esgo tos dom é s ti co s . Mon ge

et al. ( 1 9 9 6 ) , a n a l i s a n do hortaliças con su m i d a s c ruas em Costa Ri c a , veri f i c a ram correl a ç ã o

Ta bela 1

Freqüência e percen tual de en terop a rasitas por ti po de hortaliça estu d ad a .

Espécie de Enterop a ra s i t a Al f a ce lisa Agri ã o Acel ga To t a l

N = 4 0 N = 4 0 N = 2 0 N = 1 0 0

F % F % F % F %

*Crypto s po ridium spp. 1 2 3 0 , 0 0 – 0 – 1 2 1 2 , 0

En t a m oeba col i 1 2 , 5 8 2 0 , 0 1 5 , 0 1 0 1 0 , 0

Co m pl exo En t a m oeba histolytica/ 7 1 7 , 5 4 1 0 , 0 3 1 5 , 0 1 4 1 4 , 0 En t a m oeba díspa r

G i a rdia lambi a 0 – 1 2 , 5 0 – 1 1 , 0

Tri ch u ris tri ch i u ra 1 2 , 5 0 – 0 – 1 1 , 0

Asc a ris lumbri co i d e s 2 5 , 0 3 7 , 5 0 – 5 5 , 0

Stro n gyloides sterco ra l i s 1 2 , 5 1 2 , 5 1 5 , 0 3 3 , 0

Hym en ol epis nana 1 2 , 5 0 – 0 – 1 1 , 0

An c yl o s toma du od en a l e 0 0 3 7 , 5 0 0 3 3 , 0

* Va l or obti do com bi n a n do-se os re su l t ados das duas metodo l ogias inve s ti gad a s . N= número de amostra s

F= freq ü ê n c i a

Ta bela 2

Médias da con t a gem e de s vio padrão de co l i formes totais eEsch eri chia col inas amostras oriundas de diferen tes loc a l i d ade s .

L oc a l i d a de s

Su perm erc ado s Fei ras livre s

Al f ace lisa* Agri ã o * Acel ga * * Al f ace lisa* Agri ã o * Acel ga * *

Co l i formes totais (UFC/g)1 7 , 5 ac ± 0 , 6 6 , 1 b ± 1 , 4 6 , 3 bc ± 1 , 4 7 , 5 ac ± 0 , 8 8 , 0 8 a ± 1 , 3 5 , 3 b ± 1 , 4

Esch eri chia col i(UFC/g)1 1 , 0 a b ± 1 , 4 0 , 3 b ± 0 , 9 0 , 6 bc ± 1 , 9 1 , 7 ac ± 1 , 3 2 , 4 a ± 2 , 2 0 , 0 bc ± 0 , 0

* Média de 20 amostras com três repeti ç õ e s . ** Média de 10 amostras com três repeti ç õ e s .

1Média da con t a gem repre s en t ada pela função “ Loga ri tmo Neperiano (LN)”.

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po s i tiva en tre a ocorrência de parasitas inte s ti-nais e co l i formes fec a i s .

Na avaliação da qu a l i d ade microbi o l ó gi c a de água e alimen tos inclu i n do as hort a l i ç a s , a s b act é rias do gru po co l i formes são uti l i z ad a s como micror ganismos indicadore s , port a n to a pre s ença de co l i formes fecais su gere a pre s en ç a de patógenos inte s ti n a i s , porém Ha ri chet al. (1999) citam que os co l i formes não são bon s indicadores para protozoários patogênicos, s en-do de fundamental importância sua pe s qu i s a em alimen to s .

Con s i dera n do-se os re su l t ados obti dos nes-te estudo, bem como o risco à saúde que as hor-taliças podem apre s entar qu a n do con t a m i n a-das por parasitas inte s ti n a i s , ressalta-se a nece s-s i d ade da adoção de medidas-s que prop i c i em uma mel h oria do qu ad ro apre s en t ado, a trav é s de ações educativas destinadas aos produtores e do monitoramento laboratorial das águas desti-nadas à irrigação das hortas.

A de s i n fecção das hort a l i ç a s , previ a m en te ao con su m o, pode apre s entar rel evância con s i-der á vel no sen ti do de minimizar os ri s cos de transmissão de en terop a ra s i toses através de s s e s

a l i m en to s , uma vez que a lava gem simples não reduz a contaminação por cisto s . Um método simples e eficaz con s i s te na imersão das fo l h a s em água aqu ecida a 60ºC, por dez minuto s ( Ol ivei ra & Germ a n o, 1 9 9 2 b ) . E s te proced i-m en to, pela i-maior fac i l i d ade de execução no n í vel dom é s ti co, deve ser espec i a l m en te con s i-derado na formulação de programas edu c a ti-vos direc i on ados à população con su m i dora desses alimen to s .

Con clu s õ e s

A ocorrência de ooc i s tos deCrypto sporid i u m s pp.nas amostras de alface lisa vem alertar so-bre o ri s co de infecção pela população hu m a-n a , podea-n do provocar graves daa-nos à saúde . O s demais en terop a ra s i t a s , co l i formes totais eE . col iforam en con trados em todas as va ri ed ade s de hortaliças estu d ad a s , com prova n do assim a n ece s s i d ade de ações vo l t adas para a mel h ori a da qu a l i d ade na produção das hortaliças com o da água uti l i z ada na irri ga ç ã o.

Co l a bora dore s

Tese de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Nutri ç ã o, á rea Ciência dos Al i m en to s , de s envo lvida por CGM Si lva , s en do a estatística do trabalho re a l i z ada pel a profe s s ora SAC An d rade , s ob a ori entação da profe s s ora TLM Stamford .

Agra dec i m en to s

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Arti go apre s en t ado em 19/08/2004 Aprovado em 24/05/2005

Referências

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