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A teoria de Rensis Likert e o perfil organizacional da Universidade do Amazonas

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Academic year: 2017

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(1)

Il

i I

"

~

INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM EDUCAÇÃO

ROSA DO ESPÍRITO SANTO COSTA

A TEORIA DE RENSIS LIKERT E O PERFIL

ORGANIZACIONAL DA UNIVERSIDADE DO

AMAZONAS

(2)

DEPART/~NTO DE ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS EDUCACIONAIS

I

A TEORIA DE RENSIS LlKERT E O

PERFIL OR~IZACIONAL DA UNIVERSIDADE DO AMAZONAS

I

Rosa do Espírito Santo Costa

Rio de Janeiro, julho de 1977

(3)

PERFIL ORGANlZACION~, :lNlVERSIDADE DO AMAZONAS

Rosa do Espírito Santo Costa

Tese submetida como requisito parcial

para a obtenção do grau de Mestre em Educação

Jorge Ferreira da Silva

Orientador

Ramonaval Augusto Costa

Orientador

Fundação Getúlio Vargas

Instituto de Estudos Avançados em Educação

(4)

APRESENTAÇÃO • • o • • • • • • • • • • • ~ • • o • • • • • • • o . o • • • • o • • • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • •

RESUMO ••• ". o c • • • • " • Q . . . o • o • • • • • Q • • • • • • • • • o o . . . , . . . .

I - A ORGANIZAÇÃO HUMANA NO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO

1.1 O Enfoque da Administração Científica

das Relações Humanas ••.••. 1.2

1.3

1.4

O Enfoque

O Enfoque Estruturalista

O Enfoque Sistêmico

11- RENSIS LlKERT E A ORGANIZAÇÃO HUMANA

2.1

2.2

O Desenvolvimento Organizacional

Os Sistemas Gerenciais de Rensis Likert

2.2.1 O Pensrumento de Likert ••••••

2.2.2 O modelo de Likert

111- O PERFIL LIKERTIANO DA UNIVERSIDADE DO AMAZONAS

3.1 - A Aplicação do Perfil

3.1.1

3.1.2

3.1.3

3.1.4

O prob lema , ••••••••.

Os objetivos do trabalho

A metodologia .••••••..•••..••

A aplicação dos questionarios

...

...

3.2 - Os perfis organizacionais da Universidade do Amazonas

IV- CONCLUSÃO

BIBLIOGRAFIA ...•.... Q • • • • • • • • • o • • • • • • • " • • • • • o o • • • • • • • • " • • • • o • • • • • u • • •

ANEXOS • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 0 • • 0 0 0 • • • • • • • • 0 • • • 0 ' : • • • • • • • • • • • 0 0 0 0 • • • • • •

III

Paginas

18

20

22

23

28

34

38

45

45

53

54

58

67

67

67

69

70

73

82

147

150

(5)

Número Título Páginas

3.1 Universidade do Amazonas: Estrutura geral e identificação

das Unidades 71

3.2 Resultado geral da aplicação dos questionários na

Univer-sidade do Amazonas 75

3.3 Resultado numérico e percentual da aplicação dos

questio-nários na Unidade 1 .... I) • o o o3. o • • • • • li ~ o • • " o " o e • " • • • • • • " • • 76

3.4 Resultado numérico e percentual da aplicação dos

questio-nários na Unidade 2 ... " . . . ., ... " . . . o 77

3.5 Resultado numérico e percentual da aplicação dos

questio-nários na Unidade 3 ... 11. C " • • • • • • li • • • " • • • • " • • • • • • • • • " • 77

3.6 Resultado numérico e percentual da aplicação dos

questio-nários na Unidade 4 .. c • • • o .:. • • • • " • • • • • • • o • I J . " • • • o o • • • • • • • 78 3.7 Resultado numérico e percentual da aplicação dos

questio-nários na Unidade 5 .••... , •... , ..•••.•. ,... 78

3.8 Resultado numérico e percentual da aplicação dos

questio-nários na Unidade 6 . . . o • • • • • • • • o • • • • • • • " • " • • 79

3.9 Resultado numérico e percentual da aplicação dos

questio-nários na Unidade 7 ... " .... c o .. " • o • • o 0:1 • o • • li • • • • • • • • " • • 79

3.10 Resultado numérico e percentual da aplicação dos

questio-nários na Unidade 8 .. o o li o li • o • o ., • • • o o • • • • • • • • o " • • • • 0:1 • • o " • 80

3.11 Resultado numérico e percentual da aplicação dos

questio-nários na Unidade 9 .. " 11 o • • o o • o • • • CI • • • • • • • " • • • • • • • • • • • • • 80

FIGURAS

3.1 Perfil geral da Universidade do Amazonas • • • • • 0 • • • • • • • • • • 84

3.2 Perfil da variável - Processo de liderança • o • • • • o • • • • • • • 86

3.3 Perfil da variável - Natureza das forças motivacionais

..

88

3.4 Perfil da variável

-

Processo de comunicaçao

-

...

90

3.5 Perfil da variável - Processo de inf luência e interação

.

92

3.6 Perfil da variável - Processo decisório

...

94

3.7 Perfil da variável

-

Sistzma de metas e diretrizes • o • • • • 96

(6)

Número Título 'Páginas

3.8 Perfil da variável - Processo de controle • • o • • • • • • • • • • • • 98

3.9 Perfil da variável - Metas de desempenho e treinamento

..

100

3.10 Perfil das respostas do Corpo Docente ao questionário A

.

102

3.11 Perfil das respostas do Corpo Discente ao qUE:stionário A. 103

3.12 Perfil das respostas do Pessoal Técnico e Administrativo

ao ques tionário A . . . D 11 • • • • o • • • o • • • D • • o • • • • o • • D D • • 104

3.13 Perfil das respostas da Administração Superior ao questi~

nã ri o B •... o • • • • • • • • • o . . . o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 106 3.14 Perfil das respotas dos Chefes de Setores ao questionário B 107

3.15 Perfil das respostas dos Coordenadores de Cursos ao

ques-tionário B 108

3.16 Perfil das respostas dos Chefes de Departamentos ao

ques-tionário B 109

3.17 Perfil das respostas dos Diretores de Unidade e de Divisão

ao ques tionário B . . . o • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 110

3.18 Perfil geral da Unidade 1 •.••••••.••••.. o • • • • • • • • o • • • • • •

3.19 Perfil das respostas dadas ao questionario A pelo Corpo

Docente, Discente e Pessoal Técnico e Administrativo da

113

Unidade 1 ." o o " • • • • ti • " " o • • o • o • • • o • • • • • • ti o • , • • o • o • • • • • • • • ., 114

3.20 Perfil das respostas dadas ao questionario B pelos Coord~

nadores de Cursos, Chefes de Departamentos e Diretor da

Unidade 1 . . . o • '" • • • • 110 o • o • • • o • • • • • • • • Q • • • • • • 115

3.21 Perfil geral da Unidade 2 ..••••....•. o • • • • • • • • • • , • • • • • • •

3.22 Perfil das respostas dadas ao questionario A pelo Corpo

Docente~ Discente e Pessoal Técnico e Administrativo da

117

Unidade 2 . . . o e • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 118

3.23 Perfil das respostas dadas ao questionario B pelos Coord~

nadores de Cursos, Chefes de Departamentos e Diretor da

lJn.idade 2 ....

c .••...•

t • • • • • •

o .••.•. o •.••.... c •.• o...

119

3.24 Perfil geral da Unidade 3 ..••••..•.••.••..•••••••.••••••

3.25 Perfil das respostas dadas ao questionario A pelo Corpo

Docente, Discente e Pessoal Técnico e Administrativo da

Unidade 3

v

121

(7)

Número Título

3.26 Perfil das respostas dadas ao questionário B pelos Coord~

nadores de Cursos, Chefes de Departamentos e Diretor da

páginas

Unidade 3 .. o • o • o I) li • • • • • o • o I) ti I) I) I) g • e (I • • • • • .3 o o • • " o 111 • o • o o 111 • • 123

3.27 Perfil geral da Unidade 4 .. o' • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

3.28 Perfil das respostas dadas ao questionário A pelo Corpo

Docente, Discente e Pessoal Técnico e Administrativo da

Unidade 4 . o ~ o o li . . . 111 111 • li I) o o li o • • • li li • CI C. • 111 • (I • • :) (I • o 41 • • • • " • •

3.29 Perfil das respostas dadas ao questionário B pelos

Che-fes de Departamentos e Diretor da Unidade 4 .. , ... .

3.30 Perfil geral da Unidade 5 •...•. , .• , ••.•. o • • , • • • • • • • • • •

3.31 Perfil das respostas dadas ao questionário A pelo Corpo

Docente) Discente e Pessoal Técnico e Administrativo da

125

126

127

129

Uni dade 5 111' I) .:) o o I) o li o " • li • li li • • .. li • li li " o I) o " o .. o o o 111 • • • o o " • • • li .. 111 130

3.32 Perfil das respostas dadas ao questionário B pelos Coord~

nadores de Cursos. Chefes de Departamentos e Diretor da

Uni dade 5 o : ) I) li () 111 • 111 o " o Go • o ('. I) • o -J • o li li li 111 • • o o • 111 11 111 " • li 111 li • o o :) li • I) • c 131

3.33 Perfil geral da Unidade 6 .... , ... 0 • • • • • • •

3.34 Perfil das respostas dadas ao questionário A pelo Corpo

Docente, Discente e Pessoal Técnico e Administrativo da

Uni dade 6 . e o g • I) o • • • li li 111 111 o I) I) • " • • " I) • o • I) o • I) • • " o : 111 li • • (I .:; 111 • o • o 111

3.35 Perfil das respostas dadas ao questionário B pelos Coordena

dores de Cursos, Chefes de Departamentos e Diretor da Uni

dade 6

3.36 Perfil geral da Unidade 7 ....•..•. , .. , .•....•....•....•.

VI

133

135

(8)

Número Titulo

3.37 Perfil das respostas dadas ao questionario A pelo Corpo

Docente 9 Discente e Pessoal Técnico e Administrativo da

Paginas

Unid ade 7 ... o p " " ti o • • • ., e ., • • • • • • o • • CI Cf . . . Q • • • ti ç ., • • • ., • 1;1 • " 138

3.38 Perfil das respostas dadas ao questionário B pelos

Coorde-nadores de Cursos, Chefes de Departamentos e Diretor da

U-nidade I o:.. D o ~ o • " CI <:I • ., ti ., o :I • o o) • ., CI " ., fi • " o ti • • fi • • • fi . . . . " . . . " .. • • .. .. 139

3.39 Perfil geral da Unidade 8 141

3.40 Perfil geral da Unidade 9 . . . D.'~ • • • • O . " • • O . O Q • • • • • • • • 142

3.41 Perfil das respostas ao questionário B pelos Diretores de

Di visão das Unidades 8 e 9 .•••...••••••••.•••..••••.••••• 143

ANEXOS

1 Tabela 301 _o Variave1 analisada - Processo de Liderança

..

155

2 Tabela 3.2

-

Variave1 analisada - Natureza das forças moti

-vacionais .. O G O O O O O O " • • O I i l O O C l " • • • • · . c . < J o . e o . a . " o o • • • • • • • • o u . 156

3 Tabela 303

-

Variave1 analisada - Processo de comun1caçao.

-

157

4 Tabela 3.4

-

Variável analisada - Processo de influência e

interação .O.I'OOvoo~ . . . o c o . . . o o • • o . o O . O O ? O O : O D • • • • O O O . D O O O O 158

5 Tabela 3.5

-

Variável analisada

-

Processo decisório 159

6 Tabela 3.G - Variável analisada - Sistema de metas e

dire-trizes 160

7 Tabela 3.7 - Variável analisada - Processo de controle 161

8 Tabela 308 < > Variável analisada - Metas de desempenho e

t rel.narnento c o:.. .. c .. " .. ~ " C> .. " " . . . . " fi ~ li " o " .. " .. o . . . . co . . . o .. ., " .. " " .. " CI .. • .. .. 162

9 Tabela 3.9 - Variave1 analisada - Processo de Liderança •• 163

10 Tabela 3,10· Corpo Docente ~ Variave1 analisada - Natureza

das forças mot i vacionai s ... , o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 164

11 Tabela 3.11 - Corpo Docente; Variave1 analisada - Processo

de comuni cação O" .. ., . . . o . . . . " " ti " . . . " ... " . . . " " CI . . . " o " .. ., .. .. 165

(9)

Número Título páginas

12 Tabela 3.12 - Corpo Docente: Variável analisada - Processo

de influência e interação ••..••..••...•..•••••••••..• 166

13 Tabela 3.13 - Corpo Docente: Variável analisada - Processo

decisório 11 • • CI o" o co. e • • O""" o O"""""""" o 11" 10>".". o 11. ti"""" e o .. " " " 167

14 Tabela 3.14 - Corpo Docente: Variável &Lalisada - Sistema

de metas e diretrizes ...•. •...•.•..•... ••...••...•. 168

15 Tabela 3.15 - Corpo Docente: Variável analisada - Processo

de controle 169

16 Tabela 3.16 - Corpo Docente: Variável analisada - Metas de

desempenho e treinamento •...•...••. ,... 170

17 Tabela 3,.17 - Corpo Discente~ Variável analisada'

Proces-so de liderança ..•...•...•...•.•.••...•.••...•..• 171

18 Tabela 3.18 - Corpo Discente: Variável analisada -

Nature-za das forças motivacionais •... , ...•.... ,. 172

19 Tabela 3.19 - Corpo Discente: Variável analisada -

Proc~~-so de comunicação ...•.. , o • , • • • , • , • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 173

20 Tabela 3.20 - Corpo Discente: Variável analisada _. Processo

de influência e interação ...

c.... .... ... ... ... . ...

174

21 Tabela 3.21 - Corpo Discente; Variável analisada -

Proces-50 decisório """ <lo ., I) o " o " O " " " " " " " o " li " " " " o . (I " " " li CI <lo " " " " " " li " o " " 175

22 Tabela 3.22 - Corpo Discente; Vari5.vel anelisada. _. Sistema

de metas e diretrizes ..•...•..••...•. ,... 176

23 Tabela 3.23 - Corpo Discente: Variável analisada -

Proces-so de controle ..•... ,... 177

24 Tabela 3.24 .. Corpo Discente: Variável analisada - Metas

de desempenho e treinamento ...•....•....•••....••...• 178

25 Tabela 3.25 .. Pessoal Técnico e Administrativo: Variável a

nalisada - Processo de liderança ... 0 0 . . . . . . . 179

26 Tabela 3.26 - Pessoal Técnico e Administrativo: Variável ~

nalisada _. Natureza das forças motivacionais .•....••.•••. 180

27 Tabela 3.27 - Pessoal Técnico e Administrativo: Variável ~

nalisada - Processo de comunicação 181

(10)

Número Título.

28 Tabela 3.28 - Pessoal Técnico e Administrativo: Variável

analisada - Processo de influência e interação .•.••••••

29 Tabela 3.29 - Pessoal Técnico e Administrativo: Variável

analisada - Processo decisório ....• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

30 Tabela 3.30 - Pessoal Técnico e Administrativo: Variável

analisada - Sistema de metas e diretrizes ...••...••.

31 Tabela 3.31 - Pessoal Técnico e Administrativo: Variável

analisada - Processo de controle ••••..•..•.•••...•.••..

32 Tabela 3.32 - Pessoal Técnico e Administrativo: Variável

analisada - Metas de desempenho e treinamento .••.•...

33 Tabela 3.33 - Administração Superior~ Variável analisada

- Processo de lideran.ça .... G i l . li . . . o . . . ti • • • " • I) • • ~ • • • • • • •

34 Tabela 3.34 - Administração Superior~ Variável analisada

- Natureza das forças motivacionais ..•...••...•.••••

35 Tabela 3.35 - Administração Superior: Variável analisada

- Processo de comunicação .•.. " •...•..•.•.•....•

36 Tabela 3.36 ~ Administração Superior: Variável analisada

- Processo de influência e interação ••....•..••..•.•.•.

37 Tabela 3.37 - Administração Superior; Variável analisada

- Processo decisório •.. , ...•.•..•..•...••..•...•.•...

38 Tabela 3.38 - Administração Superior: Variável analisada

- Sistema de metas e diretrizes .. o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

39 Tabela 3.39 - Administração Superior: Variável analisada

- Processo de controle . o . o o c; • • Q • c . o o .. e .. o .. c . 1) . . . . O . 1) • • • " .

40 Tabela 3.40 - Administração Superior~ Variável analisada

- Metas de desempenho e treinamento ..•..••...•.•••..

41 Tabela 3.41 - Chefes de Setores~ Variável analisada -Pro

cesso de liderança . . . ~ o li o .. I) • • o . . . 0:1 . . . . o " .. Q . . . o .

42 Tabe la 3.42 - Chefes de Setores: Variável analisada -

Na-tureza das forças motivacionais .•...•....•.••..•••.

43 Tabela 3.43 - Chefes de Setores: Variável analisada- Pro

cesso de comunicação

IX

páginas

182

183

184

185

186

187

188

189

190

191

192

193

194

195

196

(11)

Número Título páginas

44 Tabela 3.44 - Chefes de Setores: Variável analisada - Pro

cesso de influência e interação .•••.. , o o • • • • • • • • • • • • • • • • 198

45 Tabela 3.45 - Chefes de Setores: Variável analisada - Pro

ce.s so deci s ária g Q C o • a o 111 ~ o • " • • o o o o • 111 o O • o • o • " • O • • • • (I • o • o • 199

46 Tabela 3.46 - Chefes de Setores: Variável analisada - Sis

tema de metas e diretrizes ... o • • • • v " o • • • • • • • • • • • 200

47 Tabela 3.47 - Chefes de Setores: Variável analisada - Pro

cesso de controle ... ., o .; o • • • 0 ( > " 1) • • • o • " • • o • • • • • o • • • • • 201

48 Tabela 3.48 - Chefes de Setores: Variável analisada -

Me-tas de desempenho e treinamento .•• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 202

49 Tabela 3.49 - Coordenadores de Cursos: Variável analisada

- Processo de liderança .•... v • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 203

50 Tabela 3.50 - Coordenadores de Cursos: Variável analisada

- Natureza das Forças motivacionais ..•...•••.•

51 Tabela 3.51 - Coordenadores de Cursos: Variável analisada

204

_. Processo de comunicação ...•...•... ,... 205

52 Tabela 3.52 - Coordenadores de Cursos: Variável analisada

- Proc~sso de influência e interação ...•••....••••.

53 Tabela 3.53 - Coordenadores de Cursos; Variável analisada

- Processo decis6rio ...•••...• , ... .

54 Tabela 3.54 - Coordenadores de Cursos; Variável analisada

206

207

- Sistemas de metas e diretrizes .... ,... 208

55 Tabela 3.55 - Coordenadores de Cursos~ Variável analisada

- Processo de control~ ...••... "... 209

56 Tabela 3.56 - Coordenadores de Cursos: Variável analisada

- l-1etas de desempenho e tre1namen to " .. ".".

.

o " • • a o " • • o • • • •

57 Tabela 3.57 - Chefes de Departamentos: Variável analisada

58

- Processo de liderança ....•...•...•..•.•...••..

Tabela 3.58 - Chefes de Departamentos: Variável analisada

_. Natureza das forças motivacionais ., •...•...•...

Tabela 3.59 - Chefes de Departamentos; Variável analisada

210

211

212

- Processo de comunicação ...••.•..••.•. ...••. 213

60 Tabela 3.60 - Chefes de Departamentos: Variável analisada

- Processo de influência e interação ...•.•..•.••..••....

61 Tabela 3.61 - Chefes de Departamentos: Variável analisada

- Processo decisório • • • <;I o o • o o " ., 'J o o " • • " • " o li e " • • 11 o o • • • • o • "

x

214

(12)

62 Tabela 3.62 - Chefes de Departamentos: Variável analisada

- Sistema de metas e diretrizes ...•• 0 . 0 • • • • • • • • 0 0 • • • • •

63 Tabela 3.63 - Chefes de Departamentos: Variável analisada

- Processo de controle

64 Tabela 3.64 - Chefes de Departamentos: Variável analisada

- Metas de desempenho e treinamento

65 Tabela 3.65 ~ Diretores de Unidade e Diretores de Divisão

- Variável analisada - Processo de liderança ... .

66 Tabela 3.66 - Diretores de Unidade e Diretores de Divisão

- Variável analisada - Natureza das forças motivacionais.

67 Tabela 3.67 - Diretores di:! Unidade e Diretores de D>lisão

- Variável analisada .- Processo de comunicação

68 Tabela 3.68 _. Diretores de Unidade e Diretores de Divisão

216

217

218

219

220

221

- Variável analisada _. Processo de influência e interação 222

69 Tabela 3.69 - Diretores de Unidade e Diretores de Divisão

- Variável analisada - Processo decisório

70 Tabela 3.70 -- Diretores de Unidade e Diretores de Divisão

- Variável analisada - Sistemas de metas e diretrizes .•.

71 Tabela 3 o 71 ~. Diretores de Unidade e Diretores de Divisão

- Variável analisada .. Processo de controle

72 Tabela 3.72 - Diretores de Unidace e Diretores de Divisão

223

224

225

- Variável analisada - Hetas de desempenho e treinamento. 226

73 Tabela 3.73 - Unidade 1 < Variável analisada - Processo de

liderança ... 0111., <I " 0111 • • 111 • " . . . <I .. 111 • • • 11 • • <I 111 • ti <I li 111 .111 o • co 11 111 0 . 1 1 1 <I • • 227

(13)

Número Título páginas 74 Tabela 3.74 - Unidade 1: Variável analisada - Natureza das

forças motivacionais .," ... , o . , • • • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • 228 75 Tabela 3.75 - Unidade l~ Variável analisada - Processo de

.

-comun~caçao .. , .. o • • • • • • • , • , • • o • • • , , o • • • • o • • • • • • • , • • • , • • • , 229 76 Tabela 3.76 - Unidade 1: Variável analisada - Processo de

influência e 1nteraçao ...

.

-

~ .. Co .. CI . . . . o . . . o .. li .. ~ . . . . CI • • " . . . .. 230

77 Tabela 3.77 - Unidade 1; Variável analisada - Processo

de-.

-

.

c ~ s or~ o ...• ,. o • • • • • • • • • , , • • • • • • • • • • • , , • • o • • • • • • • • o • • • • 231 78 Tabela 3.78 - Unidade 1; Variável analisada - Sistema de

metas e diretrizes . . . , ....•...•..•...•. o • • • • • • • 232 79 Tabela 3.79 - Unidade 1: Variável analisada .- Processo de

con t ro 1 {2 .... o o . . . . " o OI .. 11 o ~ .. ~ :- ... " O) . . . co .... " . . . . fi CI . . . " fi . . . '" 2 3 3

80 Tabela 3.80 - Unidade 1: Variável analisada - Metas de

de-sempenho e treinamento ... , o • • • • • • • • • • • ,. • • • • • • • • • • • • • • • • • • 234 81 Tabeln 3.81 .~ lInidade 2~ Variável analisadn - Processo de

liderança ... O" (101) . . . , o () .. (> . . " .. o <l"':l" ~ ... " o ~" .. o o .. " o . . . ., .. ., .. o . . . . " . . 235

82 Tabela 3.82 - Unidade 2: Variável analisada .- Natureza das

forças motivacionais .... , ... , . . . 236 83 Tabela 3.83 ~ U~idade 2~ Variável analisada - Processo de

comunicação .. .. .. " .. .. o .. " () c " .. .. <, o (' .. o o .. o .. o o .. Q '" " .. " O) O) . . o .; .. .' o " G <> ç o ';' ç 237

84 Tabela 3.34 .. Unidade 2: Variavel analisada - Processo de

influência :2 1nteraçao ....

.

-

o o . . . o c " o " .. ., & '" .. o .... ::' .... " .... " .. li 238

85 Tabela 3.85 "~ Unidade 2: Variável analisada - Processo de

cisório 239

(14)

Número Título páginas

86 Tabela 3.86 -- Unidade 2: Variável analisada - Sistema de

metas e diretTizes ... " ... :1 li li o a e o '-' CI • " • o e " • • li • • • • • • li • • • 240

87 Tabela 3.87 - Unidade 2: Variável analisada - Processo

de controle 241

88 Tabela 3.88 - Unidad~ 2: Variável analisada - Metas de

desempenho e treinamento 242

89 Tabela 3.89 - Unidade 3~ Variavel analisada - Processo

de liderança ... CI ú • li • • • • • • a o o • • • o • • • • • • " " • • • • " " • o " • " • ç • • 243

90 Tabela 3.90 - Unidade 3: Variáv~l analisada - Natureza

das forças motivacionais 244

91 Tabela 3.91 - Unidade 3: Variável analisada - Processo

.

-de comun1caçao . '" . c • • " • • • • • • • " " • " o • • • e ... "" • " • • • • • • • a " • li • • • 245

92 Tabela 3.92 _. Unidnde 3; Variúvel analisada - Processo

de influência e 1nteraçao ...

.

-

o o • 11 .' " " o • • • • ,".., " " 11 ;, " " ~ • • • 246

93 Tabela 3.93 - Unidade 3: Variável analisada - Processo

decisório ."" CI " • ., • • o " o . . . . c:> • o. " • o • ~ c " • '" • Co ç o Q ~ o ( I " o o o Q ., o • o • • " 247

94 Tabela 3.94 - Unidade 3: Variável analisada - Sistema de

metas e diretrizes .. o • • • " o • • • fi O" 011. o " " • • C' " " . " O" -' • • • • • • • • 248

95 Tabela 3.95 _. Unidade 3: Variável analisada -~ Processo

de controle 249

96 Tabela 3.96 - Unidade 3: Variável analisada - Metas de

desempenho 2 treinamento 250

97 Tabela 3.97 - Unidade 4: Variável analisada - Processo

de liderança 251

(15)

Número Título páginas

98 Tabela 3.98 - Unidade 4: Variável analisada - Natureza das

forças motivacionais ....•... , ..•... o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 252

99 Tabela 3.99 - Unidade 4: Vari~vel analisada - Processo de

comunicação 253

100 Tabela 3.100 - Unidade 4: Variável analisada - Processo de

influência e interação 254

101 Tabela 3 .101 ~. Unidade I,: Variável analisada - Processo de

cisório .:. li o :I • li " o o • " • li li li li • li ~ li D li li li Q 1 1 . li V li li • o li .. li li li li " li " li " li li li o li • 255

102 Tabela 3.102 - Unidade 4: Variável analisada - Sistema de

metas e diretrizes ... o • • • • • • • • • • • • • , • o • • • • • • • • 256

103 Tabela 3.103 - Uniãade 4: Variável <!nalis1.da - Processo de

eon tro le li li I) " li li " li li o li li li li • li • li li li li • li li co Q " li li (I I) " lO U li li li " 111 o " li o li • OI o • li 257

104 Tabela 3.104 - Unidade 4' Variável analisada - Metas de de

sempenho e treinamento 258

105 Tabe la 3.105 - Unidade 5; V<!riáve 1 analisada ,- Processo de

lideraaça li li li " l i ? I) ç li e o li ,,0'1. li li o li li J " li li li o li li li li 11. li li li • li li li li li • li li li o li 259

106 Tabela 3.106 - Unidade 5. Variável analisada ~ Natureza

das forças motiv<!cionais ...•..•••... " ...•. ,... 260

107 Tabela 3.107 - Unidade 5; Variável analisada - Processo de

comunicação ...•.... o • • • • • o • • • • • • o • • • • , • • o • • • • • • • • , • o • 261

108 Tabela 3.108 - Unidade 5: Variável analisDda - Processo de

i~f1uência e interaçno 262

109 Tabel1. 3.109 - Unidade 5; Variávd analisada - Processo de

cisório . . . " • • • • • • • • • • • • 0 • • • • 0 • • • • • • • • • • • • • 0 0 . . . 263

(16)

Número Título páginas llO Tabela 3.110 - Unidade 5: Variável analisada - Sistel.3.S de

metas e diretrizes ...•....• , . . . , •... , . . . 264 III Tabela 3.111 - Unidade ~: V!lriável analisada - Processo de

controle . . . . 265

112 Tabela 3.112 - U~idade 5: Variável analisad3 - Metas de de

sempenho e treinamento 266

113 Tabela 3.113 - Unidade 6: V-'!riãvel analisada - Processo de

liderança CI Q' o o • • • • o o o . o . . . . <> O. o . . . . o o o c O. 11' o • • o • • o • • • • o... 267 114 Tabela 3.114 - Unidade (, ~ Variável analisada - Natureza

da.s forças rJotivacionais ....•....• , . . . 268 115 Tabela 3. 115 .. Unidade 6 ~ Variável analisad.a - Processo de

.

-comuri1caçao . o o o • • o o • • • • (> o c o o • : o o (> .. o . . . g OI ~ ,;. • ;) () O • • CI C &I. o • • • o . 269

116 Tabela 3.116 - Unidade 6; V3.riável analisada - Processo de

influência e interação 270

117 Tabela 3.117 ~. Unidade 6: Variável analisada - Processo de

cisório . ')' Q' o " <> c o • • o • • • o • • 1 ) " (> . . . o • • c o o • • • o o o • • ., • • • • li O. o 271

118 Tabela 3.118 .- Unidade 6: Variável analisada ~ Sistema de

metas e diretrizes ...•.. , . . . , ... , . . . ,... 272 119 Tabe la 3.119 _. Unidade 6; Variável analisada - Processo-de

controle OI o • • o o . o o o . . . . o • • • ( 1 0 0 O . 1 1 ' o o o o o OI ti <) o o o o o 11 • • • • • • • • o o o 273

120 Tabela 3.120 - Unidade 6 ~ Variável analisada - Hetas de de

sempenho e treinamento 274

121 Tabela 3.121 - Unid.ade 7: Variável analisada - Processo de

liderança O ' : l o • ~ Q o . . . "" <> • • • o • o • c. ~., . . . 11 o • 9 D O . '" o • ~ c c: D • o • • • o • • 275

(17)

Número Título páginas

122 Tabela 3.122 - Unidade 7: Variável analisada - Natureza

das forças motivacionais •...•...••...•... 276

123 Tabela 3.123 - Unidade 7: Variável analisada - ProceS30

de comunicação 277

124 Tabela 3.124 . Unid~de 7: Variável analisada - Processo

de influência e interação 278

125 Tabela 3.125 - Unidade 7; Variável analisada - Processo

decisório 11 ~ Co. <' CI • li Q • CI o " li: li • e e G e C 11 • • ,J " a Co " <:I Co o ~ ;:, • co ti .; o Co ti Co Co Q • 279

126 Tabela 3.126 - Unidade 7; Variável analisada - Sistema

de metas e diretrizes . li Co • OI . . . . (I Co • " c • Il 1 1 . C . ;> '" li li • " .. o li . . . . !l • 280

127 Tabela 3.127 .- Unidade 7: Vétriáve1 analisada - Processo

de contr81e " 1 1 11 .. ) li li 6 "Co C Co ü ~ .. 11 • • • CI " o .. OI" t;. 1 1 . C . " 1 1 " • • " " 1 1 1 1 . li Co 281

128 Tabc12. 3.128 -- Unidnde 7; Variável an~lisada - Metas de

desempenho e treinamento ... o o . o • • • o • o o • • • o • o • • • o • • • 282

129 Tabela 3.129 - Unidade 8: V~riãve1 analisada ~ Processo

d.e liderança 283

130 Tabela 3.130 .. UnidnJe 8~ Variável an3.1isada - NaturE:za

das força!> rnotivacio::l.ais ., ... o • • • • • o • • • • • • • o o . o o • • 284

131 Tabela 3.131 .- Unidade 8: Variável analisada - Processo

de comunicação 285

132 Tabela 3.132 ~ Unidade 8: Variável an;!lisada - Processo

de influência c iúteração 286

133 Tabela 3.133 .- Unidade 8_ Variável analisada - Processo

~

.

-

.

deC1S0r10 . '" li: '. 1 1 . Q li • c;. . . . ti li o li J o 11 • " .. li • " ., li o .. ., • " CI C • Q • ti 111 " o " li • • 287

134 Tabela 3.134 - Unidade 8: Variável analisada - Sistema

de me!:as e diretrizes ... ,1 • • • • ~ g I) O I . o .. o o o . . . o o ~. o o . . . :>" o . o 288

135 Tabela 3.135 _. Unidade 8: Variável analisa,ja - Processo

de controle 289

(18)

Número Título Paginas 136 Tabela 3.136 _. Unic!ade 8: Variável analisada - Metas de de

sempenho e treinamento 290

137 Tabel~ 3.137 - ~nidade S: V~riavel sn~lisada - Processo de

lide rança .•••••.••.•••••• o o • o , , o • • o • • o o • o , , • o o o • • o o • • • • • o 291 l38 Tabela 3.138 - Unida~e 9: Variavel ,~nalisP.da -Nntureza das

forçns motivacionais •...•. o . , • • • o • • o • • • • • o • • • • • • o • • • • • • • • 292 139 Tabela 3.139 - Unidade 9: Variável analisada - Processo de

.

-comunl.cnçao ....•..• o • • • , • • • o , • • • • • • • • • • o • • • • • • o . • • • • • • • • • 293 140 Tabela 3.140 - UnidadE: 9 -: Variável analü:::tda ~ Processo de

influência 8 interação 294

141 Tabele 3.141 - Unidade 9: Variav21 ar,nlisada _. Processo de

cisório .. ::. li :!J li o,;. ,;. ... " O " (lo ... " o f: " " ~ o • • • li o • • • li (I li . . . o li • • 11 • • 11" ( 1 0 . li 295

142 Tab,~L:l 3.llo·2 - Unidade 9: Variável analisada - Sistema de

metas e diretrizes •..•...• o • • o , • • , • , o o o • o o o • • • • • • o • • 296 143 Tabela 3.143 - Unidade. 9; Variável an3lisada - Processo de

can t r o 1 e . . . o • • • • • • • o • • • • o • • o • • • , , • • , • • • • • • • • , • • • • o • 297 144 Tabela 3.144 - Unidade 9: V~riavel aú~lis2da - Metas de de

sempenho .~ treinam2n<::o 298

145 l-1atriz de correlaç:;o p:J.rél os itens da figura 3.1 •...•.•.. 299

146 P~rfil délS características organizacionais de Likert .. 0 . 0 300

147 Correl:::.çãa de PCilrson .. o • • • • • • • o • • • , • • " o . , • • • • o • • • • , • • o • • 314

(19)

O estudo do modelo organizacional de Rensis Likert~ com exemplos

de aplicações a várias empresas comerciais ou industriais e instituições

serviço público e particular dos Estados Unidos, suscitou o interesse de

de

pes-quisar a sua adequação a uma organização diferente das originalmente examinadas

pelo mesmo autor.

A pesquisa seria efetuada numa organização de ensino superior e

proporcionaria, além da oportunidade de testar o modelo, a obtenção de perfis

organizacionais, bem como informações sobre o estilo administrativo da

organização com base nos Sistemas Gerenciais de Likert.

mesma

Há diversos modelos para o estudo da organização humana, mas o

levantamento realizado levou à conclusão de que o de Likert seria o mais

apro-priado à pesquisa por considerar a organização como um sistema, do ponto de vis

ta de seus membros, e pelo seu instrumental de mensuração. Assim, durante o

planejamento e desenvolvimento do trabalho, procurou-se ter em linha de conta

os aspectos mais importantes

à

compreensão do significado de organização humana em Administração e no modelo likertiano. Buscou-se atingir o objetivo da

pes-q~isa através do estudo do sistema administrativo da Universidade do Amazonas.

Para isso, desenvolveu-se o trabalho da seguinte maneira:

- iniciou-se repassando a visão de organização na Teoria Geral

da Administração, com o propósito de descobrir o significado de organização

hu-mana nas quatro grandes correntes do pensamento administrativo;

- continuou-se a fundamentação teórica, procurando complementar

as idéias sobre o significado de organização humana nos textos de

Desenvolvi-mento Organizacional e ainda com o objetivo de descobrir o mesmo significado pa

ra Likert e a forma de operacionalizá-la, proposta por ele;

- em seguida, aplicou-se o Perfil Organizacional de Likert

Universidade do Amazonas, analisando e interpretando os dados obtidos;

-

a

- finalmente, com base nos resultados da aplicação, foram

formu-ladas as conclusões.

(20)

niões corretas; mas permite e certamente contribui para o estabelecimento de no

vas pesquisas que lhe dêem continuidade.

Para a elaboração do trabalho, especificamente, contou-se:

- com o respaldo do Instituto de Estudos Avançados em

Educa-ção • IESAE, da FundaEduca-ção Getúlio Vargas, que contribuiu de diversas maneiras,

desde a elaboração do instrumento ate o final;

- com o auxílio do Centro de Processamento de Dados, da mesma Fu.!!.

dação, que fez organizar um curso especial sobre o Programa "TAB", durante o

qual foi efetuada a programação estatlstica;

- com a colaboração da Editora McGraw-Hill Ltda, que

o uso dos questionários de Likert na pesquisa;

autorizou

- com o apoio e entusiasmo dos professores Maria Ju1ieta Costa

Ca1azans - orientadora de curso, que norteou todos os passos do trabalho, Jorge

Ferreira da Silva - orientador de dissertação, que acompanhou e orienteu o

tra-balho, em termos de seu conteúdo, bibliografia e forma, e Ramonava1 Augusto Co~ ta - orientador de dissertação, que tambem acompanhou e orientou o trabalho, em

termos de seu tratamento estatístico, a~á1ise e interpretação dos dados obti-dos.

A pesquisa, entretanto, somente foi possível graças

ã

determina-çao dos Magníficos Reitores da Universidade do Amazonas no período de 1976 e

1977, professores Aderson Pereira Dutra e Octávio Hamilton Botelho Mourão, que

autorizaram a aplicação do questionário em toda aquela organização, e

igualmen-te à importanigualmen-te colaboração prestada pelos Diretores de Unidades

Universitá-rias, Diretores de Divisão e Chefes de Setores da Universidade.

Aqui fic:am agl'adecimentos às organiz-ações e pessoas anteriorme,!!. te mencionadas e aos respondentes da Universidade do Amazonas, bem como a todos

aqueles que colaboraram para a efetivação deste trabalho.

(21)

Esta pesquisa teve por objetivo verificar a conveniência e

ade-quação do modelo de Rensis Likert a uma Universidade - no caso a do

Amazonas-e ã identificação dos seus estilos organizacionais através da aplicação de seu instrumental, técnicas de mensuração das variáveis organizacionais reI

aciona-das com o comportamento humano, e da construção dos perfis, exame de sua

con-centração nos quatro Sistemas Gerenciais de Likert e comparaçao com o Sistema

4 de Likert.

Os resultados não

demonstraram a conveniência da aplicação do modelo, como também permitiram avaliar sua adequação ao estudo dos perfis

organizacionais da Universidade e a identificação de seus estilos

administrati-vos e formas de organização humana.

(22)

This research h.e as an objective to examine the convenience and adaptation of Rensis Likert Theory to a University - in this case theUniversity

of Amazonas - and the identification of its organizational styles through the

application of his tecniques for the organizational variables related to the

human behaviour, the construction of profiles, the examination of its

concentTation into Likert four Management Sistems and the comparison with

Likert Sistem 4.

Thêresults, not only demonstrated the convenience of the

application of this medel, as well as permited to evaluate its adaptation to

the study of University organizational profiles and the identification of

(23)

A ORGANIZAÇÃO HUMANA NO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO

Desde a Administração Científica ate os movtmentos mais

recen-tes, a busca de novas formas de organização parece constituir uma das

priorida-des básicas da Administração, 8 endo um do s principais papéis dos

teó-ricos tentar encontrar a melhor forma de organização, através do estudo do co~ portamento humano e das técnicas utilizáveis para torná-lo mais eficiente.

Rensis Likert é um dos teóricos que mais persistentemente tem

procurado dar esse comportamento humano na empresa. Para isso, criou i utiliza

e vem aperfeiçoando um instrumental de pesquisa, visando obter um modelo ou,nas

suas palavras, uma teoria de organização humana baseada em estruturas grupais su

perpostas. Likert procura mensurar as características de uma organização,

tra-çar-lhe o seu perfil e posicioná-la num sistema administrativo, indicando,

ain-da, uma maneira para conduzí-la de sua situação real para a ideal.

Para melhor acompanhar a evolução do interesse e do pensamento

dos estudiosos das formas organizacionais, no que se refere

ã

organização huma-na, procurou-se repassar a visão de organização na Teoria Geral da

Administra-ção. O objetivo não foi descrever o pensamento administrativo. Tentou-se, ap~ nas, chegar a precisar as formas organizacionais das quatro grandes correntes

da Administração e, ao mesmo tempo, encaminhar as idéias para o objeto de

estu-do estu-do trabalho: o modelo de Likert.

O objetivo deste capítulo consiste em descobrir a evolução do

significado de organização humana, ou seja, as relações entre seres humanos e

entre grupos de seres humanos com vistas a definição e cumprimento de objetivos

organizacionais.

Na Administração Científica enfatizou-se a visão dos modelos de

organização. No movimento de Relações Humanas, deatacou-se o grupo dos

Compor-tamaatalistaa ou de especialis~e~ em ·ciências do comportamento humano, um dos grupos responsáveis pelo estudo do elemento humano na organização e importante

(24)

p1ista do homem econômico. No Estruturalismo verificou-se a visão abrangente

dos problemas organizaciDnais e a interligação dos conceitos de organização fo~ mal e informal. Finalmente, na Teoria dos Sistemas~ acompanhou-se o movimento

que procura ver a Administração e a organização como um conjunto de sistemas fun

cionando harmonicamente.

Examinou-se a seguir, com algum vagar, cada uma das correntes

administrativas, procurando verificar as características gerais e as formas de

organização humana, propostas em suas teorias, modelos ou esquemas conceituais.

1.1 - O Enfoque da Admihistração Científica

Dizem alguns estudiosos da organização humana que a procura de

maior eficiência e competência para as organizações provocou o aparecimento da

Administração Científica.

No movimento de Administração Científica são encontradas idéias,

contribuições e escritos dos chamados pioneiros da Administração. ~ a partir dessas que começam a ser notadas mudanças na organização, como a substituição da

operação improvisada por uma abordagem mais sistemitica. Com os processos

ope-racionais, a Administração foi considerada quase como uma ciência com

pios próprios, como uma ciência pronta. A organização passa a ser vista

.

...

pr1nC1-como

uma forma de se estruturar a empresa e não no sentido de sistema social e t~

bêm como condição indispensável para que o processo de racionalização do

traba-lho

resu1tado~

Na Escola Tradicional Clássica ou ~e Administração Científica, o pensamento administrativo apresenta bases estabelecidas na teoria

concentran-do-se na eficiência, na realização do trabalho e na produção, bem como na

formulação de princípios. O homem aparece como um ser puramente racional e

seus valores são praticamente considerados exclusivamente econômicos. Quer isto

dizer que se comporta de acordo com as ações que servem ao máximo o seu

resse pessoal e, ao tomar uma decisão, leva em conta todos os cursos de

inte

-açao

(25)

possíveis e suas conseqUências, optando sempre por aquela que lhe trará maiores

ganhos. Por isso, supõem os autores, os incentivos econômicos devem ficar sob

o controle da organização, sendo o homem um agente passivo, a ser manipulado,

motivado e controlado. Os objetivos do homem assim prefixados permitem saber

de antemão como reagir, o que facilita muito as relações com

e1e~

A função da

direção, no caso,

é

planejar, organizar, motivar, comandar e controlar racional mente as atividades da organização. ~ determinar a única maneira certa de

exe-cutar o trabalho, ou seja, analisá-lo em suas diferentes fases e estudar os

mo-vimentos necessários

ã

sua execução de modo a simplificá-lo e reduzí-10 ao

.... 3

ulmO •

March e S~on distinguem dois níveis na evolução da Teoria c1ás sica: A Teoria Fisiológica da organização e a Teoria da Departamenta1ização. O

pr~eiro, decorrente principalmente das ideias de Taylor, focaliza as ativida-des materiais básicas envolvidas na produção, caracterizando-se pelo estudo de

tempo e metodos, com o objetivo de empregar da melhor maneira possível o

orga-nismo humano, no processo de produção, de transformar o homem num mecanismo

mais eficiente e de serventia especializada. O segundo nível, que March e Simon classificam como de Departamenta1ização, designando seus representantes

como teóricos da gerência administrativa (Gu1ick, Fayo1, Mooney, Urick),

vo1ta-se para a divisão do trabalho e a coordenação departamental. Para os autores

deste grupo, parte-se da ideia de que uma organização possui determinado

obje-tivo e de que

e

possível identificar as tarefas unitárias necessárias

ã

reali-zação desse mesmo objetivo. Tais tarefas compreendem atividades produtivas,

auxiliares, de coordenação e de supervisão. No processo de organização de cada

departamento, e considerado um conjunto definido de tarefas a serem distribuí-4

das entre os que as devem executar.

2 Vide SCHEIN, E.H. A psicologia na organização. Lisboa, Clássica, p. 109-157

1968.

3

Vide TAYLOR, W.F. Princípios de administração cicntífic~.

são

Paulo, At1~3, 1960.

4

MARCH, 'J.G. & SIMON, H.A. ção Getúlio Vargas, 1975.

Teoria das organizações.- Rio de Janeiro, p. 31-60.

(26)

Funda-Consoante, os estudos de Wahr1ich, dois modelos de organização

podem ser situados na Administração Científica: a organização de baixo para

ci-ma, batizada pela mesma autora de Concepção dos Engenheiros, e a organização

de cima para baixo, por ela denominada de Concepção Anatômica. Parte o

primei-ro da unidade fundamental em que se originam todas as organizações humanas - a

função e seu ocupante - e prossegue ascendentemente na constituição de sua

es-trutura ate chegar ao topo. A preocupação e com a eses-trutura ou a organização

formal, com seus objetivos e com os princípios e metodos capazes de assegurar

sua concretização. Os engenheiros da organização contribuíram para o

estabele-cimento de princípios e metodos que dizem respeito, principalmente,

à

análise do trabalho a ser feito,

à

tarefa a ser executada, aos movimentos, ao tempo dispendido e estabeleceram processos lógicos para melhor organizar os

movimen-tos, as operações, as tarefas e as funções. Entre os representantes da

nização de baixo para cima, aparecem Taylor, Towne e Mctca1f, Frank e

Gi1breth, Munstemberg, Di11 Scott, Henri Gantt.

orga-Li11ian

Ainda no estudo deste modelo, vale ressaltar o pensamento de

George C1aude, sobre o papel dos Gi1breth para o desenvolvimento do pensamento

administrativo. Alem do estudo dos movimentos, o interesse dos Gi1breth reside

no desenvolvimento do homem ate o seu potencial maximo, atraves de um

adestra-mento efetivo, metodos de trabalho, ambiente e perspectiva psicológica.

Esta-vam interessados em melhorar a totalidade do homem e seu meio ambiente. A

con-tribuição dos Gi1breth deu uma nova dimensão ao trabalho e um legado ao

espíri-to inquiridor dos administradores, em busca de um melhor

caminho~

o

segundo modelo se preocupa com a forma, a disposição e as in-ter-re1ações estruturais das àiferentes partes da organização. Contrastando

com os engenheiros, os anatomistas vêem a organização como um processo de subdi

visão da instituição do chefe principal ate

às

menores unidades. O importante, porém, e que consideram que organizar significa construir a dupla estrutura

ma-terial e humana do empreendimento. Muito embora limitem esta tarefa,

à

divisão do trabalho e a considerações sobre au~oridade, unidade de comando, unidade de

(27)

direção, centralização e escala hierárquica. Entre seus representantes estao 6

Fayo1, Gu1ick, Urwick, MOoney, She1don, Wa11ace e outros.

o

modelo de burocracia de Weber, tem sido enquadrado na Escola clássica, em razão da sua afinidade, por exemplo, com os do modelo de

Departa-menta1ização. ~ um modelo acentuadamente mecanicista, semelhante aos modelos tradicionais de organização na sua ênfase, na eficiência técnica e na estrutura

hierárquica da empresa. Nele, a Administração deve planejar, dirigir e

contro-lar as atividades do grupo que trabalha. A autoridade tem sua fonte no topo

de uma hierarquia e ê delegada de cima para baixo.

t

um modelo compatível com o arcabouço geral da estrutura formal de organização. Segundo March e Simon,

B1au e Scott e Kast e Rosenzweig - a burocracia weberiana constitui a terceira

base da teoria clássica de organização, sendo a primeira Taylor e a segunda

Fayo1. Acreditam, porém, que a partir dos trabalhos de Merton, Se1znick e

Gou1dner, a pesquisa sobre o comportamento humano na organização tomou rumo

di-ferente daquele do tratamento clássico, que encarava os participantes humanos c~

mo máquinas. Procuram mostrar tais autores que as conseqüências da

estrutura-ção burocrática sobre o comportamento dos participantes da organizaestrutura-ção, causam

ruptura no tocante ao atingimento da meta e que os mecanismos burocráticos dão

origem a certas formas de liderança e controle autocráticos, capazes de aprese~

tar conseqUências disfuncionais para a organização. Sugerem, em

modificações e apontam um caminho que consiste em utilizar o modelo

decorrência,

burocráti-co de Weber, burocráti-como ponto de partida, apesar de reburocráti-conhecerem suas limitações e

J~ " d" f " "7

consequenc~as ~s unc10na~s.

Kast e Rosenzweig indicam, na Escola Tradicional, as Ciências da

Administração, por eles denominadas pesquisa operacional e indicadas como uma

extensão da Administração Científica, com ênfase na organização como um

siste-ma técnico-econômico e na criação de modelos norsiste-mativos para o comportamento da

6

WAHRLICH, B.M.S. Uma análise das teorias de organização. 3. ed. Rio de Ja-neiro, Fundação Getúlio Vargas, 1971. p. 7-36, 78.

(28)

organização, objetivando a consecução da eficiência máxima. Recebem subsídios

da Economia, da Engenharia, da Matemática e da Estatística. Focalizam o

admi-nistrador camO o elemento que toma a decisão e utiliza a análise sistemática e

técnicas quantitativas. Os cientistas da Administração preocupam-se não só com

o sistema técnico-econômico, mas t~bêm com o sistema social. Como os comporta menta1istas são apresentados como agentes de mudança nas

organizações~

Do que foi apresentado das formas de organização da

Administra-ção Científica, verificou";'se, de um modo geral, que esta corrente dispõe de um

modelo formal de organização, ou seja, uma estrutura planejada, um conjunto de

relações sociais previstas em regulamentos e eventualmente, em manuais e organo

gramas. ~ do tipo mecanicista não concedendo a devida atenção ao homem e aos aspectos humanos da organização. Ã esta corrente do pensamento administrativo

vincu1am-se modelos de organização na abordagem de Taylor e Fayo1 e os baseados

na teoria burocrática de Max Weber. Verificou-se também as variáveis

organiza-cionais tratadas neste modelo de organização. As mais acentuadas são as

variá-veis estruturais e de processo, tais como: hierarquia de autoridade,

formaliza-ção, centralizaformaliza-ção, burocratizaformaliza-ção, padronizaformaliza-ção, comando, controle e

coordena-ção que tratam dos padrões de comportamento exigidos pela organizacoordena-ção.

A Administração Científica, não obstante servir de ponto de

par-tida para as idéias de alguns especialistas é bastante criticada pela Escola

de Relações Humanas, pelas formulações das ciências comportamentais, por vários

representantes da concepção sistêmica. A maioria comenta que a Administração não

é a ciência pronta de Taylor e Fayo1, cujos princípios definem verdades

absolu-tas e finais quanto ao que deve ser uma organização; Simon, por exemplo,

criti-ca os princípios classificriti-cando-os como provérbios? comparando que para criti-cada um

d 1e es eX1ste um outro que " 1h -e e contra 1tor10 e Katz e Kahn argumentam d" - . 9 que

8 KAST, F.E. & ROSENZWEIG, J.E., op. cit., 90-113.

(29)

nem o modelo weberiano nem os demais modelos clássicos tratam adequadamente das

- " - " b" 10

transaçoes entre a organ1zaçao e o me10 am 1ente.

Apesar das críticas, parece que a teoria tradicional continua

ao menos parcialmente válida. Mesmo considerada inacabada, incompleta,

consti-tuída

ã

base de princípios que se contradizem e cientificamente duvidosos, algumas de suas idéias são mencionadas como úteis para uma primeira abordagem

de estudos, por fornecer um esquema mais operacional que conceitual de

organi-zação. Suas contribuições para o pensamento administrativo tambem são

conside-radas ainda hoje: organização formal, administração de pessoal. estudo de

meto-dos e tempos, sistema de custos, treinamento e controle.

No estudo da Administração Científica verificou-se que a

organi-zação é baseada no sistema mecanicista-burocrático de relações permanentes,

altamente estruturadas e foi moldada de forma a permitir a mais eficiente

dis-tribuição e coordenação de atividades. Nela são importantes a tarefa, o cargo,

as relações de autoridades e a unidade administrativa. O significado de

orga-nização humana pode ser visto como baseado no aspecto formal-racional do co~

portarnento humano na organização. Relaciona-se unicamente ao homem no sentido

de tarefa e não na ação conjunta, sendo considerada apenas a variável

econômi-ca como determinante de seu comportamento. Não há preocupação pelo

relaciona-mento entre seres humanos e grupos humanos em situações de trabalho.

Como uma reação ao movimento de Administração Científica, surge

a Escola de Relações Humanas, enfatizando~ na organização, elementos de pouca ou nenhuma importância no modelo tradicional.

1.2 - O Enfoque das Relações Humanas

Como reação

ã

Administração Científica, surge a chamada Escola de Relações Humanas, acentuando os elementos emocionais do comportamento humano

e indicando a importância da liderança, da comunicação e da participação emocio

na1 na organização. Em oposição ã ~bordagcm formal clássica, busca a solução dos

10

(30)

-conflitos atraves da integração das partes interessadas. lua preocupaçao

-

e

com a organização informal, ou seja, um conjunto de relações sociais não previ~

tas nos regulamentos e organogramas e com a relação entre o moral e a produtivi

dade, com redução de custos. O homem econômic05 do modelo clássico,

e

entao

substituído pelo homem

social~l

Por outro lado, a Administração passa a ser peE

cebida, não como uma ciência pronta, mas como dependente de outras ciências como

a Sociologia, a Psicologia, a Estatística5 a Antropologia. A Escola aparece

assim, como a primeira tentativa sistemática de introdução das ciências do c~ portamento nas práticas administrativas, em consonâacia com uma concepção

huma-nística do papel do homem na organi~ação. O desenvolvimento das ciências co~ portamentais, com efeito, parece ter sido o grande passo para o surgimento da

Escola de Relações Humanas5 particularmente sua aplicação nas pesquisas de

Hawthorne. Através destes estudos a Administração recebeu dos cientistas

so-I

ciais conhecimentos sociológicos e psic01ógicos, que efetiv~nte passaram a

contribuir para a solução dos problemas das organizações. As experiências de

H.awthorne chegaram a iniciar que os fatores psicológicos e sociológicos podem

estar alterando, de maneira sensível, não só a motivação e a situação dos

tra-- - 12

balhadores, mas ate mesmo a produçao.

Na série de pesquisas e estudos em Hawthorne, Mayo investigou as

causas da alta rotatividade de pessoal num departamento. Daí veio a decorrer

boa parte do deslocamento do foco de interesse dos administradores da

organi-- . . . - 13

zaçao formal para os grupos 1nforma1s e suas 1nter-relaçoes.

-Nesta mesma linha, nao pode ser omitido o interesse e estudo

dos métodos de solução do conflito industrial de Mary Parker Follet, que

conce-bia a Administração como um processo social e considerava que a melhcr solução

do conflito seria através da integração dos interesses de ambas as partes.

Pro-11 Vide SCHEIN, E.H., op. cit., p. 109-157.

12

Vide GEORGE, C.S., op. cit., p. 212; WAHRLICH, B.M.S., op. cit., p. 49 e MOTTA, F.C.P., op. cit., p. 15-17.

(31)

punha que os administradores estruturassem a situação e obedecessem

ã

"lei da situação". Sua teoria demonstra o respeito pelo homem, que para ela não

deve-ria obedecer a outro homem, mas sim atender a uma avaliação imparcial de fatos

e interesses. A "lei da situação" era a melhor solução para o problema da

sa-tisfação administrativa, do excessivo Autoritarismo, de "poder-sobre". Para

ela, a filosofia da organização resumé-se em interpretação de autoridade, ao

invés de super-autoridade e controle sobre fatos, mais do que sobre

Conceitua a autoridade como "poder-sobre" uma forma de coação, e como

homens.

"poder

com" uma forma de persuasão. que pode ser o resultado da cooperação e não da

coação. Considera a integração como o meio realmente satisfatório para

solu-- 14

cionar questoes.

Outras contribuições significativas

ã

esta Escola se devem a Roethlisberger, pelo imenso legado descritivo das pr~eiras experiências para a Escola de Relações Humanas; a Chester Barnard, que deslocou a análise da

orga-nização formal para os grupos informais; na suposição de que as organizações

informais são necessárias ao funcionamento da organização formal, como meio de

comunicação, coesão e proteção da integridade individual; a Munsterberger~ por seus estudos sobre a psicologia industrial; e a outros como Gantt

eWhitehead~5

A partir do movimento de Relações Humanas, a Administraçio

so-freu grandes transformações. Foi suprida de novos conhecimentos provenientes

de conceituações e de pesquisas expetimentais das ciênciÃs campottamentais. As

idéias acerca da natureza humaha passam á set completamente diferente dos que

definem o homem econômico-racional da Escola Tradicional. Adota-se a concepçao

-do homem social, segun-do a qual o homem é motiva-do por necessidades sociais, r~

zão porque a necessidade de aceitação e de amizade podem ser tão ou mais

~por-. . - . 16

tantes quantos os 1ncent1vos econom1COS.

14

Idem, ib., p. 100-1 e WAHRLICH, B.M.S., op. cit., p. 213-4.

15 vide WAHRLICH, B.M.S., op. cit., p. 50 e GEORGE, C.S., op. cit., p. 211-215.

Imagem

Figura  3.11  - Perfil  da~  respostas  do  Corpo  Discente  ao  questi  nário  A
Figura  3. 12  - Perfil  das  respostas  do  Pessoal  Técnico  e  Admini~  trativo  ao  ~u9stionário
Figura  3.13  _  Perfi  1  das  resposta';'  .;.&#34;  ,&#34;'.\  nfstração  Superior
Figura  3.14  - Perfil  dV8  rel&#34;postas  dos  Chefes  dó'  Setores  ao
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