• Nenhum resultado encontrado

Controle de Commelina benghalensis, C. erecta e Tripogandra diuretica na cultura do café.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Controle de Commelina benghalensis, C. erecta e Tripogandra diuretica na cultura do café."

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

1 Recebido para publicação em 17.12.2008 e na forma revisada em 13.11.2009.

2 Engo-Agro., Dr. em Produção Vegetal, Pesquisador da Embrapa Semi-árido, BR 428, km 152, Zona Rural, Caixa Postal 23, 56302-970 Petrolina-PE, <anderson.oliveira@cpatsa.embrapa.br>; 3 Engo-Agro., Dr., Prof., Laboratório de Fitotecnia/CCTA, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – UENF, <silverio@uenf.br>, <henrique@uenf.br>.

C

ONTROLE DE

Commelina benghalensis

,

C.

erecta

e

Tripogandra

diuretica

NA

C

ULTURA DO

C

AFÉ1

Interference of Dayflower Species in Coffee Culture

OLIVEIRA, A.R.2

, FREITAS, S.P.3

e VIEIRA, H.D.3

RESUMO - O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes herbicidas/misturas no controle de três espécies de trapoeraba (Commelina benghalensis, C.erecta e Tripogandra diuretica) e a tolerância de plantas jovens de café aos herbicidas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por dez diferentes herbicidas/misturas e uma testemunha, associados a três espécies de trapoeraba. As avaliações foram realizadas aos 21 e 50 dias após a aplicação (DAP) dos herbicidas, por meio de análise visual, seguindo-se escala de nível de controle. Avaliou-se a tolerância das mudas de café aos herbicidas (escala de avaliação visual da fitotoxicidade) e as características de crescimento (diâmetro, número de folhas e estatura) das mudas de café. A espécie C.benghalensis foi melhor controlada quando se utilizaram os herbicidas: diuron, 2,4-D + picloram, atrazine + metolachlor, metribuzin, glyphosate WG e acetochlor. A espécie C.erecta foi controlada pelos herbicidas diuron, 2,4-D + picloram, atrazine + metolachlor, glyphosate CS e acetochlor. Os herbicidas diuron, 2,4-D + picloram, atrazine + metolachlor, metribuzin, glyphosate WG e paraquat + diuron foram os que melhor controlaram T.diuretica. Metribuzin, diuron e acetochlor mostraram-se mais fitotóxicos para a cultura do café. O diuron reduziu a massa da matéria seca e o número de folhas do cafeeiro. O diâmetro do caule e a estatura foram afetados pelos herbicidas metribuzin e 2,4-D. O metribuzin foi o herbicida que maior prejuízo causou às características de crescimento da planta de café.

Palavras-chave: Commelinaceae, controle químico, Coffea arabica, herbicida.

ABSTRACT - This work aimed to evaluate the effect of different herbicides/mixtures on the control of three dayflower species (Commelina benghalensis, C. erecta. and Tripogandra diuretica) and the tolerance of young coffee plants to the herbicides. The trial was arranged in a completely randomized design, constituted by ten different herbicides/mixtures and three dayflower species. Evaluations were carried out at 21 and 50 days after herbicide application (DAP), using visual analysis, following a control level scale. Coffee seedling tolerance to the herbicides (visual scale evaluation of phytotoxicity) and growth characteristics (diameter, number of leaves and height) of the coffee seedlings were evaluated. C. benghalensis was better controlled by diuron, 24-D + picloram, atrazine + metolachlor, metribuzin, glyphosate WG and acetochlor. C. erecta was controlled by diuron, 2,4-D + picloram, atrazine metolachlor, glyphosate SC and acetochlor. Diuron, 2,4-D + picloram, atrazine + metolachlor, metribuzin, glyphosate WG and paraquat diuron controlled T. diuretica the best. Metribuzin, diuron and acetochlor were more phytotoxic to the coffee crop. Diuron reduced dry matter weight and number of leaves of the coffee plant. Stem diameter and height were affected by the herbicides metribuzin and 2,4-D. Metribuzin caused the most damage to the growth characteristics of the coffee seedlings.

(2)

INTRODUÇÃO

A cultura do café (Coffea arabica) apre-senta grande importância econômica, política e social no Brasil. A produção nacional da safra 2007/2008 foi de, aproximadamente, 45,9 mil sacas de 60 kg de café beneficiado, sendo 35,4 mil sacas de arábica e 10,5 mil de robus-ta, superior à safra 2006/2007 em 27,5%, em razão da bienalidade (CONAB, 2008). Diante da relevância dessa atividade, verifica-se a necessidade de adotar práticas que garantam a produtividade da cultura, destacando-se entre elas o controle de plantas daninhas.

Um dos grandes problemas relacionados com a cafeicultura é a interferência das plan-tas daninhas, principalmente durante a im-plantação da lavoura. A competição afeta as plantas, alterando estatura, diâmetro do caule, número de folhas e absorção de nutrientes (Ronchi et al., 2003; Dias et al., 2004, 2005; Oliveira et al., 2005; Ronchi & Silva, 2006). O potencial de competição das plantas daninhas com as plantas de café é elevado, sobretudo durante a fase de implantação da cultura, pois a capacidade das plantas invasoras em absor-ver água e nutrientes é muito maior compa-rativamente (Toledo et al., 1996; Dias et al., 2004). A capacidade de absorção de alguns nutrientes minerais (N, P e K), em algumas espécies de plantas daninhas, é cerca de 5 a 15 vezes a capacidade do café (Ronchi et al., 2003).

Observa-se, nas áreas tratadas com her-bicidas, a seleção de espécies tolerantes, prin-cipalmente ao glyphosate. Entre as espécies de plantas daninhas que têm apresentado tolerância às aplicações de glyphosate, desta-ca-se a trapoeraba: Commelina benghalensis, C. diffusa, C. erecta, C. nudiflora (Tuffi Santos et al., 2004; Monquero et al., 2005; Rocha et al., 2007) e Tripogandra diuretica. Vargas et al. (1999) relatam que a espécie Commelina spp. apresenta alta tolerância aos inibidores da enzima EPSPs (5-enol-piruvil shiquimato-3-fosfato sintase), como o glyphosate. Especula-se que essa tolerância esteja relacionada com a insensibilidade da EPSPs dessas espécies aos herbicidas. Há, portanto, necessidade de conhecer melhor o comportamento das espé-cies supramencionadas quando tratadas com outros herbicidas, com o objetivo de selecionar

produtos e/ou misturas de produtos que sejam eficientes no controle dessas espécies.

Vários estudos têm sido desenvolvidos para o controle de trapoerabas. Tozani et al. (1995) constataram que houve controle de trapoe-rabas (Commelina spp.) quando se utilizaram doses de 800; 1.600 e 2.400 g i.a. ha-1 do

herbicida diuron, em trabalho desenvolvido na cultura do arroz de sequeiro. Ramos & Durigan (1996) alcançaram excelente controle de C. benghalensis com a mistura pronta de 2,4-D + glyphosate (600 + 800 g i.a. ha 1) em

pós-emergência, quando a espécie já flores-cia e tinha altura variável entre 15 e 60 cm. De La Vega et al. (2000) obtiveram excelente resultado com o uso de glyphosate em pós-emergência (1.494 g i.a. ha-1) no controle de

C. erecta, alcançando 100% de mortalidade da invasora. Em trabalho de Monquero et al. (2005), observou-se que tratamentos com glyphosate nas doses de 360 e 540 g i.a. ha-1

causaram leve toxicidade aos 28 dias após a aplicação (10 a 18% de controle) e que nas doses de 1.440 e 2.160 g i.a. ha-1 o controle

foi apenas aceitável: na faixa de 71 a 85% de C. benghalensis. Sullivan & Donovan (2006) relataram que o uso da mistura de 2,4-D + glyphosate aumenta a porcentagem de controle da espécie daninha, pois esses herbicidas danificam os vasos condutores e afetam a translocação dos produtos na planta.

A aplicação de herbicidas em área total, na fase de implantação da cultura do café, requer que os produtos utilizados apresentem seletividade à cultura. Contudo, de acordo com Ronchi et al. (2001), a maioria dos herbicidas registrados para a cultura de café não apre-senta seletividade para serem aplicados diretamente sobre as plantas. Em trabalho desenvolvido por Ronchi & Silva (2003), obser-vou-se que a mistura pronta de fluazifop-p-butil + fomesafen (240 + 200 g i.a. ha-1

) causou toxicidade moderada às plantas de café 70 dias após a aplicação e o metribuzin na dose de 240 g i.a. ha-1

causou fitotoxicidade muito forte para as mudas de café. A suscetibilidade do cafeeiro aos herbicidas pode ser momentânea. Rocha & Silva (1999) observaram que a aplicação do herbicida acetochlor em doses de 2,0, 3,0 e 4,0 L ha-1

(3)

Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes herbicidas/mistu-ras no controle de Commelina benghalensis, C. erecta e Tripogandra diuretica, bem como a tolerância de plantas jovens de café aos herbicidas.

MATERIAL E MÉTODOS

O estudo foi desenvolvido na Estação Experimental da PESAGRO, no município de Campos dos Goytacazes-RJ, com altitude de 13 m, tendo como coordenadas geográficas 21o

45’15" de latitude sul e 41o

19’28" de longi-tude oeste. O clima da região é classificado, segundo Köppen, como Awi, com temperatura média em torno de 24 ºC e precipitação anual de 905 mm, em quatro repetições.

As mudas de café (Coffea arabica cultivar Catuaí Vermelho) foram adquiridas em viveiro registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, localizado no município de Cachoeiro de Itapemirim- ES, no estádio de seis folhas definitivas. Essas mudas foram transferidas para vasos plásticos com capacidade de 5 litros de substrato, junta-mente com os propágulos das espécies de tra-poeraba. Utilizaram-se seis ramos (propágulos) por vaso. Cada ramo apresentava-se em média com 6 a 10 gemas.

Cada unidade experimental foi constituída por um vaso. O substrato foi composto de duas partes de areia, uma parte de terra e uma de esterco curtido, cujas características físicas e químicas foram as seguintes: 614,0 g kg-1

de areia; 158,0 g kg-1

de silte; 228,4g kg-1

de argila; 6,3 de pH em água; 32,4 g kg-1 de MO;

2,4 cmolc dm

-3 de Ca; 2,2 cmol c dm

-3 de Mg;

770,0 mg dm-3 de K; 83,0 mg dm-3 de P; e 83,7%

de saturação de base. Os vasos foram dispostos em terreno plano e sem cobertura e irrigados diariamente, procurando-se manter o solo com umidade próxima à capacidade de campo.

O delineamento experimental foi de blocos casualizados, em esquema fatorial 3 x 11, correspondendo, respectivamente, às espécies de trapoeraba (C.benghalensis, C. erecta e T. diuretica) associadas aos herbicidas/mis-turas: fluazifop-p-butil + fomesafen (180 + 225 g i.a. ha-1), paraquat + diuron (500 +

250 g i.a. ha-1), atrazine + metolachlor (1.400

+ 2.100 g i.a. ha-1), 2,4-D (1.800 g i.a. ha-1),

2,4-D + picloram (480 + 130 g i.a. ha-1), diuron

(2.400 g i.a. ha-1

), metribuzin (720 g i.a. ha-1

), glyphosate grânulos autodispersíveis (WG) (1.440 g i.a. ha-1

); glyphosate concentrado solúvel (CS) (1.170 g i.a. ha-1

), acetochlor (2.700 g i.a. ha-1) e testemunha sem aplicação

de herbicida

Os herbicidas/misturas foram pulveriza-dos sobre as mudas de café e sobre as espécies de trapoeraba, em uma única aplicação, rea-lizada aos 30 dias após o transplantio das mudas para os vasos. Nessa fase, as espécies de tra-poeraba cobriam toda a superfície do vaso e as mudas de café apresentavam-se com aproxima-damente 12 folhas definitivas. Na aplicação dos produtos utilizou-se pulverizador pressurizado com CO2 provido de bico tipo leque Teejet 80015

e volume de calda de, aproximadamente, 200 litros por hectare. As aplicações dos herbicidas foram feitas nas primeiras horas do dia. As condições climáticas no dia da aplicação eram as seguintes: umidade relativa de 72,3%, tem-peratura do ar de 17,0ºC, radiação de 189 W m2

e velocidade do vento de 1,3 m s-1.

As avaliações de controle das três espécies de trapoeraba foram realizadas aos 21 e 50 dias após a aplicação (DAP) dos herbicidas/ misturas, por meio de análise visual, detectan-do-se alterações de coloração, ocorrência de manchas, murchamento, necroses, morte e outros sintomas, seguindo-se escala de nível de controle proposta por Deuber (1992), que é dividida em dez classes, de acordo com a porcentagem de controle. A classe 1 (0 a 10%) considera o controle nulo, e a classe 10 (91 a 100%) o considera muito bom.

(4)

ramos e folhas) e radicular. O substrato e a parte radicular das plantas de café foram separados com o auxílio de jatos de água. Após essa separação, tanto a parte aérea quanto a radicular foram pesadas. Para determinação da biomassa seca da parte aérea e radicular, as plantas foram acondicionadas em sacos de papel e colocadas em estufa com circulação forçada de ar

,

à temperatura média de 65 ºC, até atingirem massa constante. Posterior-mente, foram retiradas da estufa e, assim que atingiram a temperatura ambiente, foram pesadas em balança de precisão de 0,1 g, para quantificação da massa seca.

Os dados obtidos foram submetidos às análises de variância. Para comparação de médias, utilizou-se o teste de Tukey a 5% de probabilidade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A interação entre espécies de trapoeraba e herbicidas/misturas foi significativa, ou seja, a resposta ao controle depende da espécie tratada e do herbicida/mistura utilizado.

Observa-se que o tratamento com o herbi-cida diuron gerou resultados satisfatórios de controle da espécie daninha, posto que para as espécies C. benghalensis, C.erecta e T.diuretica o herbicida na dose de 2.400 g i.a. ha-1

pro-porcionou, aos 21 DAP, níveis de controle de 8,25, 8,5 e 7,25 na escala, respectivamente (Tabela 1). Os valores de 8,25 e 8,5, de acordo com a escala visual de nível de controle, são classificados como aceitáveis. O valor de 7,25 é classificado na escala como mínimo aceitá-vel, o que corresponde de 71 a 80% de controle da planta daninha. Contudo, foram estatisti-camente iguais. Esses resultados se confirma-ram aos 50 DAP e assemelhaconfirma-ram-se àqueles obtidos por Tozani et al. (1995) em trabalho com a cultura de arroz de sequeiro, no qual se observou que houve controle eficiente de tra-poeraba quando se utilizaram doses de diuron de 800, 1.600 e 2.400 g i.a ha-1 em pós

emer-gência. Marcondes et al. (1994) conduziram experimentos na cultura do café, em que observaram que o herbicida diuron nas doses de 1.600 e 3.200 g i.a. ha-1

alcançou a eficiên-cia de controle de 100% sobre C. virginica.

O diuron mostrou-se com fitotoxicidade intensa (7,0 na escala) aos 21 DAP (Tabela 2).

Esse fato pode ser explicado pela não seleti-vidade do produto para o café em fase de implantação no campo. Aos 50 DAP a fitoto-xicidade foi considerada fraca. No entanto, Marcondes et al. (1994) não verificaram sinto-mas de fitotoxicidade para a cultura do café ao utilizar herbicida à base de diuron nas doses de 1.600 e 3.200 g i.a ha-1.

O herbicida acetochlor é recomendado para aplicação em pré-emergência das plantas daninhas (Jansen, 2005). No presente traba-lho, apesar de ter sido aplicado em pós-emer-gência das espécies de trapoeraba, na dose de 2.700 g i.a. ha-1, esse herbicida alcançou, aos

21 DAP, o nível de controle aceitável sobre C. benghalensis e mínimo aceitável sobre C. erecta, sendo semelhantes estatisticamen-te. No entanto, não houve controle satisfatório sobre T. diuretica, sendo considerado muito fraco para esta espécie, diferindo estatisti-camente das demais. Aos 50 DAP, a escala de controle indicou mínimo aceitável para C. benghalensis e aceitável para C. erecta. Esses resultados reforçam os observados por Osipe et al. (1997) em experimento na cultura do café, em que houve controle eficiente da trapoeraba ao se usar acetochlor nas doses de 1,5, 2,0, 2,5 e 3,0 L ha-1. O herbicida acetochlor

mostrou excelente controle de Commelina sp. em trabalho desenvolvido por Rocha & Silva (1999) nas doses de 2,0, 3,0 e 4,0 L ha-1

, quando aplicado em pós-emergência

A Tabela 2 mostra que o tratamento com o metribuzin e com acetochlor causou fitoto-xicidade às plantas jovens de café, pois de acordo com a escala, os valores 8,75 e 8,0 (21 DAP) são considerados altos, demonstrando fitotoxicidade severa, porém esta fitotoxcidade causada pelo acetochlor não diferiu da causada pelo diuron. Aos 50 DAP, o herbicida que mais fitotoxicidade causou às plantas de café foi o metribuzin.

(5)

que o acetochlor é seletivo para a cultura do café, podendo ser usado em pós-emergência desta.

O nível de controle das espécies tratadas com a mistura de fluazifop-p-butil + fomesafen (180 + 225 g i.a ha-1

) foi classificado na escala com valor 1, ou seja, a porcentagem de con-trole variou de 0 a 10%, sendo considerado nulo, igualando-se à testemunha, onde não

foi aplicado nenhum herbicida, tanto aos 21 quanto aos 50 DAP (Tabela 1). As misturas diuron + paraquat (250 + 500 g i.a. ha-1

), atrazine+metolachlor(1.400+ 2.100 g i.a. ha-1

) e fluazifop-p-butil + fomesafen (180 + 225 gi.a. ha-1) foram consideradas com

fito-toxicidade nula tanto aos 21 quanto aos 50 DAP. O herbicida 2,4-D e a mistura de 2,4-D + picloram causaram danos mínimos à lavoura (Tabela 2).

Tabela 1 - Níveis de controle de Commelinabenghalensis, C. erecta e Tripogandradiuretica em função de diferentes tratamentos com

herbicidas aos 21 e 50 DAP

Médias seguidas por letras minúsculas distintas, na linha (comparar 21 e 50 DAP separadamente), diferem entre si a 5% de significância pelo teste de Tukey. Médias seguidas por letras maiúsculas distintas, na coluna, diferem entre si a 5% de significância pelo teste de Tukey. Níveis de controle: classe 1 (0 a 10%) – nulo, classe 2 (11 a 20%) - fraquíssimo, classe 3 (21 a 30%) - muito fraco, classe 4 (31 a 40%) - fraco, classe 5 (41 a 50%) - médio, classe 6 (51 a 60%) - insuficiente, classe 7 (61 a 70%) - mínimo aceitável, classe 8 (71 a 80%) - aceitável, classe 9 (81 a 90%) - bom e classe 10 (91 a 100%) - muito bom.

Tabela 2 - Massa seca da parte aérea (MSP Aérea), massa seca do sistema radicular (MSS Radicular), diâmetro do caule, número de

folhas, estatura das mudas de café e níveis de fitotoxicidade aos 21 e 50 DAP

Médias seguidas por letras distintas, na coluna, diferem entre si a 5% de significância pelo teste de Tukey. Níveis de fitoxicidade: classe 1 (0 a 10%) – nulo, classe 2 (11 a 20%) - mínimo, classe 3 (21 a 30%) - muito fraco, classe 4 (31 a 40%) - fraco, classe 5 (41 a 50%) - sensível, classe 6 (51 a 60%) - médio, classe 7 (61 a 70%) - intenso, classe 8 (71 a 80%) - severo, classe 9 (81 a 90%) – muito severo e classe 10 (91 a 100%) – morte, dano total.

C. benghalensis C. erecta T. diuretica

Tratamento

21 DAP 50 DAP 21 DAP 50 DAP 21 DAP 50 DAP

fluazifop-p-butil + fomesafen 1,25 a C 1,00 a D 1,00 a D 1,00 a D 1,00 a D 1,00 a D

paraquat + diuron 4,50 ab B 4,00 a C 3,75 b C 4,00 a C 6,00 a AB 6,50 b ABC

atrazine + metolachlor 8,00 a A 7,75 a A 6,25 b AB 7,00 a AB 7,25 ab AB 7,75 a A

2,4 – D 4,25 a B 4,50 a BC 3,75 a C 4,00 a C 5,00 a BC 4,75 a BC

2,4 – D + picloram 7,00 a A 7,25 a A 7,75 a AB 7,75 a A 7,25 a AB 7,25 a A

diuron 8,25 a A 8,50 a A 8,50 a A 7,75 a A 7,25 a AB 7,75 a A

metribuzin 7,50 a A 6,50 ab AB 5,50 b BC 5,00 b BC 8,25 a A 7,00 a AB

glyphosate (WG) 7,50 a A 8,00 a A 5,75 b BC 6,25 a ABC 7,75 a A 7,75 a A

glyphosate (CS) 3,00 b BC 3,75 b C 7,00 a AB 6,75 a AB 1,00 c D 1,00 c D

acetochlor 8,00 a A 7,75 a A 7,75 a AB 8,00 a A 3,25 b D 4,25 b C

testemunha 1,00 a C 1,00 a D 1,00 a D 1,00 a D 1,00 a D 1,00 a D

Fitotoxidade

Tratamento MSP

Aérea (g)

MSS Radicular (g)

Diâmetro do caule (mm)

Número de Folhas

Estatura

(cm) 21 DAP 50 DAP

fluazifop-p-butil + fomesafen. 28,0 abc 6,6 abc 5,9 a 29,7 ab 41,3 ab 1,00 d 1,00 d

paraquat + diuron 31,5 ab 5,9 bc 4,6 abc 29,7 ab 37,5 ab 1,75 d 1,25 cd

atrazine + metolachlor 33,8 a 7,9 ab 5,7 ab 29,7 ab 39,4 ab 1,00 d 1,00 d

2,4 – d 14,4 ef 1,7 d 4,2 bc 20,5 bcd 30,1 b 3,75 c 2,00 cd

2,4 – d + picloram 21,5 cde 4,3 cd 4,5 abc 20,7 bcd 35,0 ab 5,00 c 2,00 cd

diuron 10,1 fg 2,4 d 4,7 abc 18,2 d 38,4 ab 7,00 b 4,00 b

metribuzin 4,4 g 3,6 cd 3,8 c 12,5 d 29,9 b 8,75 a 7,00 a

glyphosate (WG) 24,0 bcd 4,9 bcd 4,3 abc 28,0 abc 34,6 ab 4,00 c 3,25 bc

glyphosate (CS) 30,1 abc 6,3 abc 4,8 abc 32,0 a 36,4 ab 4,00 c 2,75 bc

acetochlor 19,1 de 3,7 cd 4,4 abc 19,5 cd 34,2 ab 8,00 ab 4,00 b

(6)

O tratamento atrazine + metolachlor foi considerado aceitável para o controle de C.benghalensis aos 21 DAP, diferindo estatis-ticamente do controle de C.erecta. Aos 50 DAP, o controle de C. benghalensis foi considerado mínimo aceitável, igualando-se estatistica-mente aos controles de C.erecta e T. diuretica (Tabela 1). Chikoye et al. (2005) consideram a espécie C. benghalensis suscetível a essa mistura, o que foi confirmado pelos dados obti-dos. O crescimento de T.diuretica foi afetado pelo uso de atrazine + metolachlor, e o nível de controle foi considerado mínimo aceitável nas duas épocas de avaliação (Tabela 1). A mistura não apresentou fitotoxidade para a cultura, igualando-se à testemunha que não recebeu tratamento (Tabela 2).

O nível de controle proporcionado pelo tra-tamento 2,4-D + picloram (480 + 130 g i.a. ha-1

) foi considerado como mínimo aceitável para as três espécies de trapoeraba aos 21 e 50 DAP, não havendo diferenças estatísticas (Tabela 1). As plantas de café tratadas com essa mistura mostraram-se sensíveis aos 21 DAP, porém as plantas se recuperaram e aos 50 DAP a fitoto-xidade foi considerada mínima (Tabela 2).

O tratamento com metribuzin (720 g i.a. ha-1

), aos 21 DAP, proporcionou nível de controle mínimo aceitável a aceitável para C. benghalensis e T. diuretica, não havendo diferenças estatísticas. Esse resul-tado difere dos encontrados por Christoffoleti et al. (2006), que afirmaram que o metribuzin foi ineficiente no controle de C. benghalensis. O nível de controle de C. erecta aos 21 DAP foi considerado insuficiente. Aos 50 DAP, o nível de controle foi estatisticamente igual para as três espécies (Tabela 1).

O glyphosate (1.440 g i.a. ha-1), na

for-mulação de grânulos autodispersíveis, obteve classificação de 7,5 e 7,75 para C.benghalensis e T. diuretica, respectivamente, sendo consi-derado, na escala, como mínimo aceitável, e nível de controle médio para C. erecta, aos 21 DAP (Tabela 1). Aos 50 DAP, não houve dife-renças estatísticas entre os níveis de controle apresentados pelas espécies de trapoeraba.

Ainda, observando a Tabela 1, nota-se que a espécie C. benghalensis foi controlada por diuron, atrazine + metolachlor, acetochlor, glyphosate WG, metribuzin e 2,4-D + picloram,

variando o nível de controle de mínimo acei-tável a aceiacei-tável, não diferindo estatistica-mente, aos 21 DAP. Os herbicidas paraquat + diuron, 2,4-D e glyphosate SC tiveram o mes-mo nível de controle sobre C. benghalensis, variando o controle de muito fraco a fraco, sendo semelhante estatisticamente. Carvalho et al. (2005) observaram que a mistura de paraquat + diuron foi eficaz no controle de C. benghalensis – superior a 70%. O herbicida fluazifop-p-butil + fomesafen não controlou C. benghalensis, igualando-se em nível de controle à testemunha onde não foi utilizado nenhum herbicida. Aos 50 DAP, os herbicidas que melhor tiveram efeito no controle de C. benghalensis foram atrazine + metolachlor, 2,4-D + picloram, diuron, metribuzin, glyphosate WG e acetochlor.

A espécie C. erecta foi melhor controlada pelos herbicidas diuron, 2,4-D + picloram, acetochlor, glyphosate CS e atrazine + meto-lachlor, posto que os valores alcançados na escala variaram de 7,0 a 8,5, aos 21 DAP. Esses valores correspondem ao mínimo aceitável ou aceitável, com resultados de controle de até 80%. De La Vega et al. (2000) obtiveram 100% de mortalidade de C. erecta utilizando glyphosate, e Zapparoli et al. (2007) alcança-ram 90% de controle de outra espécie da família Commelinaceae (C. diffusa) com esse herbicida. Aos 50 DAP, os melhores resultados foram obtidos com atrazine + metolachlor, 2,4-D + picloram, diuron, glyphosate WG, glyphosate CS e acetochlor.

A espécie T. diuretica foi melhor contro-lada pelos herbicidas metribuzin, glyphosate, diuron, atrazine + metolachlor, 2,4-D + picloram e paraquat + diuron, não havendo diferenças significativas de controle entre esses produtos sobre essa espécie, tanto aos 21 quanto aos 50 DAP.

O glyphosate na dose utilizada, tanto na formulação de concentrado solúvel (CS) (1.170 g i.a. ha-1) quanto na formulação de

grânulos autodispersíveis em água (WG) (1.440 g i.a. ha-1), mostrou fitotoxicidade fraca

(7)

Observa-se que aos 50 DAP os efeitos fitotó-xicos do herbicida sobre as plantas foram redu-zidos.

Na Tabela 2, pode-se observar que os trata-mentos com metribuzin, diuron, 2,4-D, 2,4-D + picloram, acetochlor e glyphosate WG afeta-ram o crescimento, interferindo no acúmulo de massa da parte aérea das mudas de café, se comparados à testemunha. Os demais tratamentos não diferiram estatisticamente da testemunha.

Ao analisar a massa seca do sistema radicular, nota-se que todos os herbicidas que reduziram a taxa de crescimento da parte aérea também a reduziram na parte radicular. Entretanto, esse parâmetro avaliado não dife-riu da testemunha em relação aos herbicidas atrazine + metolachlor, fluazifop-p-butil + fomesafen e glyphosate CS.

O diâmetro do caule das plantas foi afetado pela ação dos herbicidas 2,4-D e metribuzin, pois, ao reduzirem a taxa de crescimento, houve redução no desenvolvimento do caule das plantas, se comparadas com a testemu-nha. O diâmetro do caule das plantas tratadas com os demais herbicidas/misturas não apre-sentou diferenças estatísticas em relação às plantas não tratadas.

O número de folhas das mudas de café foi afetado pelos herbicidas metribuzin, diuron, acetochlor, 2,4-D e 2,4-D + picloram, os quais causaram queda no número de folhas. Os demais herbicidas apresentaram número de folhas igual ao da testemunha.

A estatura das plantas jovens de cafeeiro foi alterada apenas pelos herbicidas metribuzin e 2,4-D, quando comparados com a teste-munha.

O metribuzin, 2,4-D e diuron foram os herbicidas que causaram maiores prejuízos às características de crescimento da muda de café. Esse resultado corrobora os trabalhos de Ronchi & Silva (2003), que observaram que o metribuzin apresenta fitotoxicidade muito forte às plantas jovens de café.

O diuron afetou a taxa de crescimento, interferindo no acúmulo de biomassa da parte aérea e do sistema radicular e no número de folhas, já que ele atua inibindo o processo fotossintético, provocando clorose e necrose nas folhas. A massa seca da parte aérea e do

sistema radicular e o número de folhas das plantas tratadas com 2,4-D e com a mistura de 2,4-D + picloram foram inferiores aos da testemunha. O diâmetro do tronco e a estatura das plantas também foram menores nas plantas que foram pulverizadas com 2,4-D, pois esse herbicida atua, preferencialmente, nas regiões meristemáticas da parte aérea e radicular, provocando tumores.

Assim, a espécie C. benghalensis foi melhor controlada pelos herbicidas diuron, 2,4-D + picloram, atrazine + metolachlor, metribuzin, glyphosate WG e acetochlor. A espécie C. erecta foi controlada pelos her-bicidas diuron, 2,4-D + picloram, atrazine + metolachlor, glyphosate CS e acetochlor. Os herbicidas diuron, 2,4-D + picloram, atrazine + metolachlor, metribuzin, glyphosate WG e paraquat + diuron foram os que melhor contro-laram T.diuretica. Os herbicidas metribuzin, diuron e acetochlor mostraram-se mais fito-tóxicos para a cultura do café em fase de formação. O diâmetro do caule e a estatura foram afetados pelos herbicidas metribuzin e 2,4-D. As características de crescimento da muda de café foram mais afetadas pelo herbicida metribuzin.

LITERATURA CITADA

ADEGAS, F. S. Eficiência e seletividade de herbicidas aplicados na cultura do café em formação. In: CONGRESSO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS, 22., 2000, Foz do Iguaçu. Resumos... Foz do Iguaçu: SBCPD, 2000. p. 343.

CARVALHO, J. A. et al. Efeitos da mistura pronta de ametryne mais simazine com glyphosate e paraquat no controle de plantas daninhas na cultura do cafeeiro. R. Bras.

Herbic., v. 4, n. 2, p. 86-91, 2005.

CHIKOYE, D.; UDENSI, U. E.; LUM, A. F. Evaluation of a new formulation of atrazine and metolachlor mixture for weed control in maize in Nigeria. Crop Prot.,v. 24, n. 11,

p. 1016-1020, 2005.

CHRISTOFFOLETI, P. J. et al. Carfentrazone-ethyl aplicado em pós-emergência para o controle de Ipomea spp. e Commelina benghalensis na cultura da cana-de-açúcar.

Planta Daninha, v. 24, n. 1, p. 83-90, 2006 .

COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO – CONAB. Acompanhamento da safra brasileira café: safra

2008, quarta estimativa, dezembro/2008. Brasília: 2008.

(8)

DE LA VEGA, M. H. et al. Controle de Commelina erecta L. con herbicidas postemergentes com el objectivo de su uso en cultivos de soja transgénica. Planta Daninha, v. 18, n. 1, p. 51-56, 2000.

DEUBER, R. Ciência das plantas daninhas: fundamentos. Jaboticabal: FUNEP, 1992. 431 p.

DIAS, G. F. S.; ALVES, P. L. C. A.; DIAS, T. C. S. Brachiaria decumbens suprime o crescimento inicial de Coffea arabica.

Sci. Agric., v. 61, n. 6, p. 579-83, 2004.

DIAS, T. C. S.; ALVES, P. L. C. A.; LEMES, L. N. Períodos de interferência de Commelina benghalensis na cultura do café recém-plantada. Planta Daninha,v. 23, n. 3, p. 397-404, 2005.

JANSEN, A. E. Plant protection in coffee:

recommendations for the common code for the coffee community-initiative. Eschborn: Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (GTZ), 2005. 65 p.

MARCONDES, D. S. et al. Controle de plantas daninhas dicotiledôneas após arruação na cultura do cafeeiro. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISAS CAFEEIRAS, 20., 1994, Guarapari. Anais... Guarapari: MAA/PROCAFÉ,1994. p. 44-47.

MONQUERO, P. A.; CURY, J. C.; CHISTOFFOLETI, P. J. Controle pelo glyphosate e caracterização geral da superfície foliar de Commelina benghalensis, Ipomoea hederifolia, Richardia brasiliensis e Galinsoga parviflora.

Planta Daninha, v. 23, n. 1, p. 123-132, 2005.

OLIVEIRA, A. R.; FREITAS, S. P.; VIEIRA, H. D.

Interferência de trapoerabas no desenvolvimento de mudas de café. Agronomia, v. 39, n. 1-2, p. 17-21, 2005.

OSIPE, R.; MAROCHI, A. I.; MARINHO, E. O. Avaliação da eficácia e seletividade do acetochlor aplicado em pré-emergência na cultura do café. In: CONGRESSO

BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS, 21., 1997, Caxambu. Resumos... Caxambu: SBCPD, 1997. p. 286.

RAMOS, H. H.; DURIGAN, J. C. Avaliação da eficiência da mistura pronta de glyphosate + 2,4-D no controle da

Commelina virginica L. em citros. Planta Daninha, v. 14,

n. 1, p. 33-41, 1996.

ROCHA, D. C. et al. Efeito de herbicidas sobre quatro espécies de trapoeraba. Planta Daninha, v. 25, n. 2, p. 359-364, 2007.

ROCHA, M. A. M.; SILVA, A. E. S. Validação do uso de Fist CE em áreas de café conillon para controle das principais plantas daninhas no Estado do Espírito Santo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISAS CAFEEIRAS, 25., 1999, Franca. Anais... Franca: MAA/ PROCAFÉ, 1999. p. 195-197.

RONCHI, C. P.; SILVA, A. A.; FERREIRA, L. R. Efeito dos bicos Turbo Floodjet e espuma na eficácia e seletividade do glyphosate em aplicação dirigida na linha de café (Coffea arabica L.) com um ano de idade. In: SIMPÓSIO DE

INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 8., 1999, Viçosa. Resumos...

Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 1999. p. 225.

RONCHI, C. P.; SILVA, A. A. Effects of weed species competition on the growth of young coffee plants.

Planta Daninha, v. 24, n. 3, p. 415-423, 2006.

RONCHI, C. P.; SILVA, A. A. Tolerância de mudas de café a herbicidas aplicados em pós-emergência. Planta Daninha, v. 21, n. 3, p. 421-426, 2003.

RONCHI, C. P.; SILVA, A. A.; FERREIRA, L. R. Manejo de

plantas daninhas em lavouras de café. Viçosa, MG:

Suprema, 2001.

RONCHI, C. P. et al. Acúmulo de nutrientes pelo cafeeiro sob interferência de plantas daninhas. Planta Daninha, v. 21, n. 2, p. 219-227, 2003.

SULLIVAN, P. A.; DONOVAN, J. T. Interaction between glyphosate and various herbicides for broadleaved weed control. Weed Res.,v. 20, n. 4, p. 255-260, 2006.

TOLEDO, S. V.; MORAES, M. V.; BARROS, I. Efeito da freqüência de capinas na produção do cafeeiro. Bragantia,

v. 55, n. 2, p. 317-324, 1996.

TOZANI, R. et al. Emprego de prometryne e diuron na cultura do arroz de sequeiro (Oryza sativa L.). R. Univ.

Rural, Ser. Ci. Vida, v. 17, n. 1, p. 31-37, 1995.

TUFFI SANTOS, L. D. et al. Efeito do glyphosate sobre a morfoanatomia das folhas e do caule de Commelina diffusa e C. benghalensis. Planta Daninha, v. 22, n. 1, p. 101-107, 2004.

VARGAS, L. et al. Resistência de plantas daninhas a

herbicidas. Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa,

1999. 131 p.

ZAPPAROLI, R. A. et al. Resposta das trocas gasosas e eficiência no controle de Commelina diffusa sob diferentes

Imagem

Tabela 1 - Níveis de controle de Commelina benghalensis, C. erecta e Tripogandra diuretica em função de diferentes tratamentos com herbicidas aos 21 e 50 DAP

Referências

Documentos relacionados

Este critério será obtido pela fórmula abaixo descrita e avalia o impacto do projeto na economia, tendo em consideração os efeitos de demonstração e de

Mitomycin or cisplatin chemoradiation with or without maintenance chemotherapy for treatment of squamous-cell carcinoma of the anus (ACT II): a randomised, phase 3, open-label, 2 ×

Em vista disso, o principal objetivo desta pesquisa foi caracterizar o perfil epidemiológico dos usuários dos BZDs dispensados pelas farmácias do SUS de Criciúma (SC) e

A análise dos processos inquisitoriais, movidos pelo Tribunal do Santo Ofício de Lisboa no século XVIII, contra os cristãos-novos na Capitania da Bahia, abrangendo um vasto

O cambissolo háplico (textura franco argilosa) apresentou o melhor resultado dentre os solos estudados e o neossolo flúvico apresentou resultado não satisfatório mas quando

Por conseguinte, consideramos que o direito penal trata desigual- mente seus destinatários, e enquanto os direitos humanos tendem a tornar os seres humanos mais

During the study period (2012–2013), the São José Hospital laboratory performed 608 buffy coat analyses, 119 of which were excluded due to HIV-negative results (17), contamination

Neste entendimento, Goodfellow (2000), considera que a prática reflexiva se torna uma forma dos estagiários se poderem interrogar acerca dos seus saberes práticos e dessa