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Do corpo histérico ao "corpus" teórico.

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DO CORPO H I STÉR I CO AO "COR PUS" TEÓR I CO

Fncisco Rmos de Fis *

R E S U MO - E ste estudo a bo rda a ma ne i ra pela q u a l F reud, d e fo rma o r i g i­ n a i , efetuou u ma leitura no co r po-si ntoma d a h i stérica e constru i u u ma clini­ ca i nédita desti nada ao t ratamento d a s neu roses. E sta c l f n i ca, fundada na transfe rência, é s u p o rtada pelo ediffcio teó r i co que tem o i nco nsci ente e a sexu a l i d a d e como pa rad i g mas.

ABSTRACT - This stu dy a boards the way o n wh i c h F re u d , o ri g i n a l ly, h a s r e a d i n t h e symptom-body of a n h i ste ryca l a n pe rfo rmed a n d i ned it c l i n ics fo r t reati ng neu ros i s . T h i s c l i n i c fou nded i n transfe rence, i s s u p po rted by the theo retica l b u i l d i n g which h a s u ncou nciousness a n d sexu a l ity as pa radyg ms .

As complexas ocoências que tiveram c- histéicas. Tal lugr foi, por muito empo, aque­ mo palco o copo das hiséricas foram objeto de le onde se fcalizou apenas o co-cdáver. pecupção dos médicos, eligiosos, cientisas Quando os médicos abam esse co!, e aé esmo dos incautos. Essa pecupação era movidos por um saer enganoso, produzB, de naeza l que o copo-cadáver da histérica um ipo de saer que nada infomava sobe a não passava esecebido: ou ea abeto ou ea hiseia. Desa foma,

l

saer veio a consti­ queido pra elinr alum tipo de l. tuir-se num complicador ao não considerr na

Ceamene, os eigmas que o copo da hiseia seu aspecto essencial: o discurso da hiséica apeenou, esultm em eplexida- ' hiséica 2 •

des, impasses pra a Ciência e esaio às is O saber édico efeiu-se à hiseia, valen­ que e estinavm a der a hiseia e o sujei- d-se de ua undaenção baseda no esudo to. Obviene, alguma coisa conribuiu pa do co-cadáver. Mas a hisérica, rgua que isso. Confoe apona BERCHERIE', alguns sempe foi e é, escaou a essa esécie de edu­ .bios, cegos ela cença nua leração h- cionismo, desaiando as leis da anatomia diia, eem-se a busca e um subsra- aravés de suas palisias e anesesias. Nesse to nerológico pa explicr o copo-snoma da· sentido, o cesso à hiseria via coo-cadáver hiséica. Pra ano, excuavm um ial es- jamais podeia alcançr o cene da quesão. In­ inado aos copos-cadávees. Tmém, alguns dubitavelmene, foi essa via que "cegou" o meses, queendo foçosmene enqur o podutor do discrso édico. Mas, poque as ismo dos copos s hiséicas num con- coisas ssim e apesenarm ? Em princípio, o exto onde einavam leis objetivas, acabm escopasso ene o saer édico e a hiseia � or postulr uma lesão nia, como fez a dcoência lógica de que o cocadáver Chco. ão obsne, esse mdo e p- nada nfoma sobe o co-sinoa. Ese, elo ceder não foi suiciene pa o bandono da dis- fao e pduzido e habitado ela linuagem, é secção sisemáica e nuciosa dos copos- quem fala, odendo suger o que a histeia é. cadávees. Queim expicr, aravés do co- O copo da hiséica, em sua elação à lin­ cadáver, as mnifesaçes obsevadas no coo guagem, mosou ao saer médico, aavés de sinoma. m conrapida, como a hisérica se a mcada ransfoção, o quão limido poou diane da aiude, desses defensoes das ea e connua a ser este ser pa eslindr a aleçes heis e das leses dnics ? subjeiidade enuncida ela his6ica. m

ou-E í quem se engnou ou exou se engr s palas, o fao de o coo ser coado ela pela his6ica ? Qual o enido e a ão de ser linguagem signiica que há ua eda rimor­

desse engdo ? ! do ser, enquno sujeio. Taa-se da

-Tdo io de inquiees povcs elo feancia, ela nevenAo a lnguagem, l a­ o a hisica, em como s idagões nera luida ao coo: mdine a palaa, o sucis a ,pr do cocáver, ndicm hno em m coo, o inv�s e -Io. O er que houve e á m lugr, consudo ela Cib- aqui efeido ndica a eda em elço l ­ cia, desindo ao ameno dos coos das ossibilidde t o sujeio er eu coo'. Foi a

• Psiisa. Douor m Psicologia ea Fo Gedllo Vrgu. ofr Adjno o ro e Bacillio em Pslco

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CUlca a Uivie do Baado o Rio e 1eo. Cefe o Demeno e Psiologia e Ci&nll Hua a Fl

Mia Tea. Cefe do Demno e Psiolola la a BJ.

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esa nuance que o saer édico, consuído em sua ingenuidade, não se aeve, o que eercutiu na exclusão do asecto essencial da hiseria: a elação do copo com o discurso. Além do ais, ese saer ignorou (e de certa foma ainda o fz) que o copo-sintoma não e eete às leis anátomo-isiológicas, em unção das quais os desvios são explicados a pair das aleraçes uncionais. Povavelmene falava ao saer mé­ ico um espaço que compoasse a sJ.ibjetivida­ de da iséica, ensda em emos de cononto ene seu desejo e seu discurso.

Pode-se susentar que essa facea do sujeito não em lugr nem deixa nenhum ndício no cop-cadáver, mesmo pesene no copo-sin­ toma. Abrir o cadáver da histéica não eraa a história nele escrita: ese copo moto nada em a dizer sobe aquilo que a . hisérica escreve e insceve no coo-linguagem. Cermene, os defensoes das aleções natômicas não ima­ ginm haver uma rama histórica na qul a hisérica foi poagonista. Por esa razão, tudo o que e efee à histérica, como sujeito, deve ser ensado em elação a, no ímo, dois copos vivos. Soene assim ode-se explicr o dina­ ismo que habita o copo da hisérica, em er­ mos da inscição processada aavés da lingua­ gem, com o objeivo de apelr pra o Ouro·.

Em ouras palaas: a histérica faz seu cor­ po "falr" com. suas converses pa mcr uma pesença e 'pa assegurr sua exisência.

O "falr" do coo-sinoma' não deixa vestígio no copo-cadáver. Por isso, quão vã foi a dissecção empeendida pelos édicos ! Também foi ingênua a petensão dos eligiosos em cer que, queimando os copos-cadávees, livrariam-nos da força malígna que "cendia" o copo sinoma. Tmé� sem cinho. in­ Utfeo aqueles que dvogm em -favor da exisência dos chdos vaoes óxicos •. Tudo isto é sugestivo de que as supostas aleraçes elaivas à hiseia dizem eseito a uma ana­ mia imaginia, constituída no mbito da lin­ guagem, ela foma com que a histérica lida· com as paes do seu copo&, enquanto consti­ tuição fantasmática. Talvez seja esta a razão e­ la qual a Meicna, ao se apesenr como um discrso eicaz enando dier tudo sobe a his­ teria, somene amou ratar-se de uma doença nervosa.

Do conronto ene a Medicina e a Religião na luta elo aposento da hisérica, saiu-se vitoioso o cmpo do saber médico, na meida em que orgaizou um lugr - o hospil - como adequado à assisência do copo da histéica. Disondo dese lugr, a mdicina anexou inde­ vidamente a iseia ao seu discurso. Mas viu-se diane de a rdua tefa: buscr uma causa explicativa oura, pois a possessão era a causa

dada pela Religião pra se efer à histeia 6 • A mudança de lugr e de agene etiol6gico fez surgr uma imposição, logo defendida e as­ similada no conexto do saber médico. Melhor dizendo, o senido de exisência da hisérica s6 poderia ser pensado neste lugr. Era aí que a istérica se encenava e, aos olhos dos esudio­ sos, mosrava-se em sua esuziane mnera de ser. Estes se intitulavam como os únicos ensa­ dores de hiseria em emos de uma exigida cienicidade, o que em justiicava o lugar pa­ ra o qual o copo da hiséica fora ransodo. Mas, chegando ao hospill (com o seu cor­ po tomado enqunto objeto da investigação), a hisérica ineroga . o discurso cientíico e também o lugr que o susena. Com isso, alea pra o fato de que não é somente um coo-sin­ toma. Em ouras palavras, a hiséica veio de­ nunciar que o copo descito à luz de um saer poduzido fora dele difee radicalmene daquele que o circunda no hospial. O que esá demons­ ando a histéica ? Cemente, o médico numa situação de cononto para a qual não esava peprado, pois seu "olho clínico" s6 deteca aspectos que e distancim do copo-sintoma. Daí a ineicácia do exame minucioso.

Houve também um' segundo momento de acesso . da hisérica· ao discurso édico. Desa feita, . numa aproximação grosseira àquilo que o médico se dispôs, enqunto autoidade morl, a legislr sobre a '''alma'' da hisérica, ou seja, entou razê:la pra o qospital. já que ao copo era aribuída a crença.de sua.domnação.

Assim, o discurso éico petendeu uma apropriação do "esprito" da histérica, s de foma reducionisa, ois o dispositivo udo pa tal im fora o esmo paa o apossento do coo. E agora, coo lidar com essas duas vetenes no mesmo lugr V

Cae ainda egisr um eceiro moento, no qual a históia da histérica chega ao hospital. Mas qual história ? Cermene não o é a de sua subjetividade, mas aenas a história de suas conversões, possessões e atos bizros que o sa­ ber médico enta explicr utilizando-se do mo­ vimento de humor como argumento. Aesar de todos esses esforços, a histérica denunciava ao saber édico sua insuiciência pra explicr a hiseia, colocando a s�guine quesão: o que é a hisérica com seu co-sintoma ?

Pode-se aponr esse binômio como um campo produtor de saber, pois a histérica apre­ sentou-e à Ciência dispondo de um conjunto de enunciados que concoerm pra elegr a segundo plano o saber produzido elo discurso médico. Tais enunciados, além de sua diversi­ dade, são por vezes conraditórios, o que se constitui como uma exigência de prdução do

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Feud pra que se encregue em fonecer um senido de leitura sobe a "grmática" do cor­ po-sintoma. Feud, conrrio a dissecção dos cadáveres s histéricas prcurou cortá-las en­ quanto copos vivos. Propôs que a histeia não se elacionava à natomia, as a um saer cer­ ca dessa anatomia, consuído numa singul ­ dade radical: um saber sobe o copo. É por es­ se ângulo que as coisas se apesentam a uma "dissecção" possível somene no coo-sintoma aravés da palava, único insrumento que corta o copo da histérica. É esta dissecção que tem valor de digicação pra a Psicanálise, sendo este coe no copo anatômico aquele que assi­ nala um mis além do mesmo onde se consitui o copo eogeno, um copo que fala por seus sintomas.

O copo estaelecido pela palavra produz um sabr que ignora o saber médico. Da( a ina­ dequabilidade deste saber em querer ransfor­

r a subjeividade da histérica, principalene porque o copo-sintoma é a magem cons­ u(da sobe o copo natômico. Tal imagem, formda de pedaços descontínuos, não oedece às linhas da orgização anaômica. Cetaene refere-se à a fantasmática raçada elo copo poduzido e crivado ela palaa.

Este tio de rgumentação é importane pe­ lo fato de que essa enunciação fz o copo da istérica colcr-se numa hist6ria, onde a hisé­ rica apesenta enunciados que se coniguram num copo de teoização, o qul em como subsrato a diacronia. Em elação a essa linha conol6gica, Feud opeou uma upura eviden­ ciando a imporência do saer mdico, em não dr atenção ao en(gma apesenado pela hiséri­ ca. Este, ntes de ser um fator negaivo, fez produzir um sber destinado a desvendr as in­ ncadas nuances efeenes à hiseia. A Psi­ cnálise a( se apesenta buscando aavés desse algo inalcançável pelo saber médico, enconrr a popia essência da hiseia. Aí vi flr da histeia em confomidade com quilo que aon­ tavm as istéricas, ou seja, rata-se de um sa­ er prduzido sobe o desejo. A foma que a histérica dispôs pa se eferir a esse saer foi cada por a pticulaidade: a histeria é aquilo que a hisérica, com seu copo-sinoma evidencia e que o saber médico não pode·dzer. Diane dessa impossibilidade, a hisérica ques­ tiona o saer éico, exigndo lgma esosa pra udo o que apece de esaçdo no seu copo, e tmbém pra aquilo que a faz enimá­ tica. A( ofeece seu coo e nel� um sntoa. Em oca, exige a prdução de um saer. Assim sendo, a hisérica se apesena em duas di­ enses: por um lado, se ofece à Ciência c­ mo objeto, endo que o saer ico na de dizer. Por ouo é m sujeito, coniand-se

como uma mola propulsora daquilo que faz di­ zer o saber. Foi o lugr de sujeito que o sber édico negligenciou, sendo pciso Feud esta­ elecer m cmpo no qual o ser sobe o con­ dição de exisência da hisérica pudesse ser fomulado enquanto um saer não sbido. Tal cmpo, o inconciene é o rguento pa pr­ mover a mudança adical do lugr de cope­ ensão do discurso hiséico. Com muia con­ vicção, Freud ca a passagem do saer sobe a histéica para um camo no qual aquilo que é dito inclui o sujeito em questão devido à torão oerda pela hiséica na ist6ia do saer é­ dico. Essa eviravolta produzida por Feud vai de enconro a ês ordens e coisas: esses se­ res versavam sobe a descrição do cop-sint­ a e nada infomavam sobe quilo que os sin­ tomas anunciavm. Não fcalizavam o incons­ ciene, enquanto produtor do sintoa que se contitui nesta "gramáica" do coo. E, eduzi­ m a hisérica à condição de puro objeto de observação-contemplação. Fzer estas col­ cações é obrigatoriaente estabelecer que: a isérica é, a pair da ,leiura produzida or Feud, quilo que eu copo enceica. Trata­ se de um asectu que aponta pa a dmensão do existir enquanto esutura do sintoma7• E, a hisérica demonsa que pode cupar o lugar de objeto da Ciência esmo pesentiicando um saber mpossível de ser sabido, do qual fala com sua pr6pia cne. Ese é o saer sobe o

femiino. .

Eis um novo contexto de prdução aceca da histeia. Mas, se à quesão assim e igura, o que fez Freud quando elaborou um aer s­ be a hiséica ? Cemene, Feud deu ceên­ cia ao saber que formulou de ma mneira toda propia, e abe sua bca (talvez da mesma foma que nna no sonho de 23/4 e julho e

1895), pra anuncir um saer à hiséica'.

É desse mdo que se de falr e upa, a pir do que Feud consuiu um "copus" e6rico sem se dispor a esponder as ergunas lnçadas pela hisérica, deixando-a falr aavés de seu sintoma. Então, aproxima-e de seu enigma, pa conontá-la com eu desejo.

Cer-. amente, é o cuzmento do desejo da hiséica com o de Feud que unda a Psicnálise, pati­ culmente em se raando de lgums "senh­ ras" que se dispuserm a apesenr uma quesão que há muio viha sendo indagda: que coisa é essa, o desejo ? Mas, quem são es­ sas mulhees? Anna O. pde muito em enca­ eçr a lisa. A mulher do çouguero, na,

Elisaeh von R. Kana, Fau mmy von N. Ccle, Dora e ouras. Tdas se apeenm à

Psicnálise como mlhees as, que s­ riam de mles elciondos ao pudor e à volu­ tuosidae. Ensnm a Feud a r epicaz em

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deslindr o que e evela elo desejo e sua nsa­ isfação. Mas o que dissm ?

Dora chega a Feud e cmuica-lhe, de foma dagatia, que vem ao eu encono ­ la dlima vez. A mulher do çougueo peene esaiá-lo, enndo conr a eoia qe Feud esava fomulndo. isaeh von R. fala que coninua l e sene as mesms does. a não se disôs a aceir a solução que Feud lhe ppusera. Ana O. e osicionava cona a Psice.

Tl do de pceder e consitui numa fa e essas mulhees falem da iseia e da Psice. Fm coadjuvnes com Fed' e undm um cpo de sber popio pa a hiseia. Dizim a Feud o que é a hiseia pa a Psicnálise e Feud lhes esonia o que é a Psicanálise pa a hiseia. Mnm seu dee­ jo insatisfeio pa ão saisfer o eejo e Fed, qundo maginavam que o desejo e Feud ea o de que elhoasem. Foi com base nessa pessuposição que infom a Feud se­ rem sus consuçes 6ricas uto de menas e ilusões 8• Mas foi diane s iluses que a ó­

pia hisérica pôde se desiludr numa esécie de elação mooa endo esta uma a e ão du­ pla. Feud mém ava no suas hiséicas que não se poupava em deixr anspr sua inenção e nsfomá-las em mulhees "nor­ . mais" , a enegá-las a hoens como o Sr. K.

ou o cuado e Elisaeh. u seja, aleja m

. inl feliz pra estas mulhees que sorim do l de moes. Foi aí que s hiséics colca­

m Feud nua escie de ipasse, ao cieni­ icr-se do eigo de queer alguma coisa. Tal eigo Doa evide.ciou qundo Feud a col­ cou na elço moosa com o Sr. K., ao lnçr-le a erguna: O que é a muher ?

Os pologôenos euidos aé então dão sentido ... osioi" s iéias levndas, . or consubcem m oe do qul ­

sulou a feença a nea de er e isia e o coo sinoma.

O oveno endulr que ou a ra­ jeóia e Fed efetuou-se iane um ecuo a

um lugr no qul a hiseia esava sena: o ser mdico. Flr e cuo é por m ­ doxo: como Feud dea er cdo a m lu­ gr no ql nuna esee, ois qeles qe o cupavm estavm cegos ne do isíel ? É isto que Feud pca ler s enelhs, o

um videne, a ono e o exr e er' sobe o que e psa o mbio do ejo a iséica. Feud cou reença dine da hisica, esos ee a capa de lgo, seja aavés de sua fla, eja aavés o eu cr­ po. E o que fez Feud eno apeenr m ­

r que povca fcão, s o o

epo hor? .

O lugr de enconro ene Feud e a hiséi­ ca consituiu-se, e eso, nua encenção a qual mbos esiveram desnudados elo deejo e elo enigma que esá or des do véu que o deejo culta no co-sinoa. Em elaço a Feud, há mém uma efeência ao coo, já qe o saer gerdo rnsia em sua insncia coóea, coo em igra o "Sonho da injção de a", Com eseito à iséica, os sintos

encedos no coo denlncim a impossibilida­ de de que m saer rduzido, exclundo o su­ jeito em causa, dê conta deles, ou esmo con­ siga explicá-los. É isto que o coo da hiséica evela ao encnr o lugr convcado elo de­ sejo. Ms e ssim o é, essa evelação desina-e a quem? Namente a Feud, que se aoxi-. mou da hiséica pa produzir um saber e n�o um saer já constiuído. Indubiaveene, o conceito de "anaoia maginia" é uto des­ sa prdução.

Do encono ene a Psicanlie e a hiseria povavelene esulou a apeenso, por pe e Feud, e lgo undmenl do discurso da

hisérica, o qe cou a pimzia dese dicur­

so enquno aquele no qual o sujeio se nuncia como ser dividido e consituído aavés e sa elação com o Ouo. Uma ddução daí e ex­

i: foi o o da hiséica que consiuiu a

ede conceiual ela qual o icso psicanalíi­ co tomou coo e senido.

NOTAS

1 BERHERIE, P. Geie u coeps eks. Pa

is, Navn, 1983.

2 WAJEMAN, G. ú tn et rhtqe. Pris, Nava rilSeuil, 1 982.

3 MERLEAU-POTY. M. o � a�ç0e3

coequsIWu. mpu:PpS, 10.

4 LACAN, J •. L' evs e a Cyset Pris: Seuil, 1991.

S FRaUD, S. lgu o S a o o tto s

ús otw rgu e cs. Rio e Jeo:

Imago, 1977.

6 WAiMAN, G. ú re et rhtqe. Pris: Navril Seuil, 1982.

7 É ela leitra e Feud que a is6ria ua mla

mente a posio e m objeo e sudo e m6m e sujeio a ia em que pdz m aer oe a

his-eria.

-8 FREUD. S. A tef0 e sos. Rio de Jnero: Ima­ go .. 1972.

9 FRaUD, S. CJ 69. Rio e Jneio: Imago, 1977.

Referências

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