• Nenhum resultado encontrado

Factors associated with exclusive breastfeeding in children under four months old in Botucatu-Sp, Brazil

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Factors associated with exclusive breastfeeding in children under four months old in Botucatu-Sp, Brazil"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

FATORES ASSOCI ADOS À SI TUAÇÃO DO ALEI TAMENTO MATERNO EXCLUSI VO EM

CRI ANÇAS MENORES DE 4 MESES, EM BOTUCATU - SP

Mar ia Ant oniet a de Bar r os Leit e Car v alhaes1 Cr ist ina Mar ia Gar cia de Lim a Par ada1 Mar ilene Plácido da Cost a2

Ob j et iv ou - se id en t if icar f at or es associad os ao aleit am en t o m at er n o ex clu siv o ( AME) e os m ot iv os apr esen t ados pelas m ães par a a in t r odu ção de alim en t ação com plem en t ar n os pr im eir os 4 m eses de v ida. Fo r am en t r ev i st ad as 3 8 0 m ães ( 9 2 , 2 % ) d e cr i an ças m en o r es d e 4 m eses v aci n ad as em Cam p an h a d e Mult ivacinação. Para ident ificação dos fat ores associados à sit uação da criança em relação ao AME, realizaram -se an áli-ses d e r eg r essão log íst ica u n iv ar iad as e m ú lt ip las. Em AME, est av am 3 8 , 0 % d as cr ian ças; 3 3 , 4 % consum iram leit e de vaca; 29,2% , chás, e 22,4% , água. As m ães j ust ificaram a int rodução de leit e de vaca por fat or es r elat iv os à quant idade/ qualidade do leit e m at er no e “ necessidade” da cr iança. Uso de chupet a ( odds r at io= 2 , 6 3 ; I C9 5 % = 1 , 7 4 , 0 6 ) e r elat o de dificu ldade com a am am en t ação ( odds r at io= 1 , 5 7 ; I C9 5 % = 1 , 0 2 -2,41) associaram - se à ausência de AME. O risco at ribuível populacional associado ao uso de chupet a est im ado foi 46, 8% . Assim , fat or es m odificáv eis for am ident ificados com o de r isco par a int er r upção do AME.

DESCRI TORES: aleit am ent o m at er no; leit e hum ano; desm am e; fat or es de r isco

FACTORS ASSOCI ATED W I TH EXCLUSI VE BREASTFEEDI NG I N CHI LDREN UNDER FOUR

MONTHS OLD I N BOTUCATU-SP, BRAZI L

Th is st u dy aim ed t o iden t ify fact or s associat ed w it h ex clu siv e br east feedin g ( AME) an d t h e r eason s m ot hers present ed t o int roduce com plem ent ary feeding in t he first four m ont hs of life. A t ot al of 380 m ot hers ( 92. 2% ) of childr en under four m ont hs old v accinat ed in a Mult i- v accinat ion Cam paign w er e int er v iew ed. To ident ify fact ors associat ed t o AME, univariat e and m ult iple logist ic regressions analyses were perform ed. Thirt y-eight per cent of t he childr en w er e on AME; 3 3 . 4 % consum ed cow m ilk ; 2 9 . 2 % t ea; and 2 2 . 4 % w at er . The m ot hers j ust ified int roduct ion of cow m ilk by fact ors relat ed t o quant it y/ qualit y of m at ernal m ilk and “ necessit y” of t he child. The use of a pacifier ( odds rat io= 2.63; CI 95% = 1.7- 4.06) and difficult y t o breast feed ( odds rat io= 1.57; CI 95% = 1.02- 2.41) w er e associat ed w it h t he absence of AME. The populat ional at t r ibut able r isk per cent age for t he use of a pacifier was est im at ed at 46.8 % . Thus, m odifiable risk fact ors were associat ed wit h AME int errupt ion.

DESCRI PTORS: br east feeding; hum an m ilk ; w eaning; r isk fact or s

FACTORES ASOCI ADOS A LA SI TUACI ÓN DE LACTANCI A MATERNA EXCLUSI VA EN

NI ÑOS MENORES DE 4 MESES EN BOTUCATU- SP

El obj et iv o f u e iden t if icar f act or es asociados a la lact an cia m at er n a ex clu siv a ( AME) y los m ot iv os pr esent ados por las m adr es par a la int r oducción de alim ent os com plem ent ar es en los pr im er os 4 m eses de vida. Se les ent revist aron a 380 m adres ( 92,2% ) de niños m enores de 4 m eses vacunados en una Cam paña de Mult iv acunación. Par a ident ificación de los fact or es asociados a la sit uación del niño con r elación al AME, se r ealizar on análisis de r egr esión logíst icas univ ar iadas y m últ iplas. En AME est aba el 3 8 , 0 % de los niños; el 33,4% consum ía leche de vaca; el 29,2% t é y el 22,4% agua. Las m adres j ust ificaron la int roducción de leche de v aca por fact or es r elat iv os con la cant idad/ calidad de la leche m at er na y “ necesidad” del niño. El uso de chupet e ( odds rat io= 2,63; I C95% = 1,7- 4,06) y relat o de dificult ad con la lact ancia ( odds rat io= 1,57; I C95% = 1,02-2,41) se asociaron a la ausencia de AME. El riesgo at ribuible poblacional asociado al uso de chupet e fue 46,8% . Así, fact or es m odificables fuer on ident ificados com o de r iesgo par a int er r upción de AME.

DESCRI PTORES: lact ancia m at er na; leche hum ana; dest et e; fact or es de r iesgo

1 Doutor, Professor Assistente da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista “ Júlio de Mesquita Filho”, e-m ail: carvalha@fm b.unesp.br,

(2)

I NTRODUÇÃO

É

de consenso univ er sal que a pr át ica do

aleit am ent o m at er no é de fundam ent al im por t ância para o crescim ent o e desenvolvim ent o adequados da criança e para sua saúde física e psicológica. Nenhum a fórm ula alim entar artificial é capaz de substituir o leite m at erno em qualidade, especificidade de nut rient es

e prot eção cont ra doenças( 1).

Ações de pr om oção, pr ot eção e apoio ao aleit am en t o m at er n o t êm sid o im p lem en t ad as n o Br asil nas últ im as décadas com o est r at égia par a a redução da m ort alidade infant il e m elhoria da saúde d as cr ian ças. Com o r esu lt ad o, os in d icad or es d e a l ei t a m en t o m a t er n o t êm a p r esen t a d o ev o l u çã o favorável. Ainda assim , prát icas inadequadas, com o a pr ecoce int r odução na alim ent ação dos lact ent es de água, chás, out ros leit es e sem i- sólidos vigoram , de m odo que a prevalência do aleit am ent o m at erno

exclusivo est á longe da desej ável( 2- 4).

Em Bot u cat u - SP, local de r ealização dest a inv est igação, apenas 19, 1% das cr ianças m enor es d e q u a t r o m e se s e st a v a m e m AME e m 1 9 9 5( 3 ),

proporção que subiu para 22,6% em 1999( 4). Ent re

os m en or es d e seis m eses, ap en as 1 3 , 0 % er am exclusivam ent e am am ent ados em 1995, passando a 16,5% em 1999. A situação de Botucatu não é diferente da observada em out ros m unicípios paulist as: est udo realizado em 1998 em 84 m unicípios evidenciou que apenas 32% deles apresent avam prevalência de AME

em m enores de 4 m eses superior a 20%( 2).

Estudos para m onitoração dos indicadores de aleitam ento m aterno têm sido im plem entados em todo o país desde m eados da década de noventa, e análises sobre os fatores determ inantes da situação observada t ê m si d o p u b l i ca d a s. Fa t o r e s so ci o e co n ô m i co s, dem ogr áficos e r elat iv os às pr át icas dos ser v iços e dos profissionais de saúde t êm sido apont ados com o det erm inant es das prát icas alim ent ares nos prim eiros

m eses de vida(2,5). No entanto, a grande variação dos

in dicador es de aleit am en t o m at er n o ex clu siv o em ci d a d e s b r a si l e i r a s, m e sm o p r ó x i m a s geograficam ente, aponta a influência do contexto local, não sendo possível generalização dos result ados de est udos sobr e causas de abandono do AME obt idos em u m a localid ad e p ar a as d em ais. Ju st if ica- se, assi m , a r eal i zação d e i n v est i g açõ es d i r i g i d as à co m p r e e n sã o d e sse s f e n ô m e n o s e m l o ca l i d a d e s esp ecíf icas, p ois os r esu lt ad os são n ecessár ios à m elhor definição de ações dir igidas a m odificar os indicadores de AME e à avaliação de int ervenções.

O obj et ivo deste estudo foi identificar fatores

associados à ausência de AME em crianças m enores de 4 m eses do m unicípio de Bot ucat u- SP em 2004 e os m otivos apresentados pelas m ães para a introdução de líquidos não nut rit ivos, out ros leit es e alim ent os com plem ent ares na alim ent ação de seus filhos.

Opt ou- se por est udar a sit uação do AME em m enor es de 4 m eses pelo fat o de t er per m anecido at é 2 0 0 1 u m a polêm ica sobr e a du r ação ideal da a m a m en t a çã o ex cl u si v a – 4 o u 6 m eses – co m

definição de 6 m eses com o período ideal( 1).

MÉTODO

Tipo de est udo e colet a de dados

Trata-se de um estudo transversal, cujos dados for am obt idos em Dia Nacional de Mult iv acinação, evento com alta cobertura populacional e que tem sido am plam ent e ut ilizado nos últ im os 10 anos no Brasil

para estudos epidem iológicos sobre saúde infantil(2-3).

Foram incluídas crianças m enores de 4 m eses que com pareceram acom panhadas por suas m ães à

1a etapa da Cam panha de Multivacinação de 2004, no

m unicípio de Bot ucat u- SP. Essa opção visou garant ir a confiabilidade dos dados, evit ando- se inform ant es não fam iliarizados com a história alim entar da criança. De um total de 412 crianças m enores de quatro m eses q u e co m p a r ecer a m a o s p o st o s d e v a ci n a çã o n a r efer ida cam panha, for am ent r ev ist adas 380 m ães ( 92,2% ) . Este estudo integra o proj eto “Am am entação e Municípios” desenvolvido em vários m unicípios do estado de São Paulo, em 2004, sob a coordenação do I nstituto de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, ao qu al f or am acr escen t adas qu est ões específ icas r efer ent es ao abandono do AME. A or ganização da co l e t a d e d a d o s, su p e r v i sã o e t r e i n a m e n t o d o s entrevistadores e as análises aqui apresentadas foram realizadas pelas aut oras dest e est udo.

Sit uação do AME e prát icas alim ent ares

Adotou- se o m étodo “st at us quo”, isto é, foram

(3)

com ida sem elhant e à da fam ília.

Ta m b é m f o r a m p e sq u i sa d a s a s r a zõ e s alegadas pelas m ães para t erem int roduzido líquidos não nutritivos e outros leites na alim entação de seus filhos, a influência de profissionais, fam iliares e am igos par a a adoção de t ais pr át icas e o r ecebim ent o de a j u d a p a r a l i d a r co m d i f i cu l d a d e s n o i n íci o d a am am ent ação, quando ex ist ent es.

Var iáveis independent es

As var iáveis pesquisadas por supost am ent e constituírem fatores capazes de influir na situação da cr i a n ça ( si m , n ã o ) , e m r e l a çã o a o AME, f o r a m selecionadas com base na literatura. Os fatores foram agr u pados em blocos, segu n do h ipót eses sobr e a p r eced ên ci a co m q u e i n f l u i r i am so b r e o t i p o d e a l e i t a m e n t o d a cr i a n ça ( Fi g u r a 1 ) . Fa t o r e s so ci o e co n ô m i co s e d e m o g r á f i co s ( e sco l a r i d a d e , t r abalho – licença- m at er nidade e t r abalho m at er no at u al ou n a g est ação – e id ad e m at er n a) f or am considerados os det erm inant es m ais dist ais, podendo af et ar t od os os d em ais h ier ar q u icam en t e ab aix o. Variáveis obstétricas e relativas à assistência à saúde ( paridade, local, t ipo de part o e peso da criança ao nascim ento) foram consideradas fatores interm ediários que, por sua vez, podem influenciar práticas de cuidado (uso de chupeta e de m am adeira) e na ocorrência de d i f i cu l d a d e s co m o i n íci o d a a m a m e n t a çã o (ingurgitam ento m am ário, fissuras m am ilares, m astite, ausência de bico ou out ro problem a) , est es últ im os det erm inant es proxim ais da sit uação do AME.

Var iáv el dependent e

A variável dependente estudada foi a situação da criança em relação ao AME ( sim , não) , sendo este definido com o consum o ex clusiv o de leit e m at er no no dia ant erior à pesquisa, conform e recom endação

da Organização Mundial de Saúde( 1).

Análise dos dados

Os q u e st i o n á r i o s f o r a m co n f e r i d o s, cod if icad os e f oi cr iad o u m ar q u iv o d e d ad os n o sof t w ar e Ep i I n f o 6 . 0 u t ilizan d o- se r ecu r sos q u e perm it iram apenas a ent rada de dados previst os na codificação. A consistência do arquivo foi checada pela v e r i f i ca çã o e co m p a r a çã o d a d i st r i b u i çã o d e fr eqüências em quest ões associadas, com cor r eção dos erros ident ificados.

I n icialm en t e, v er if icou - se a p r op or ção d e cr i an ças q u e r eceb er am cad a u m d o s al i m en t o s pesquisados e a prevalência de crianças em AME. A seguir, realizou- se um a análise descrit iva das razões alegadas pelas m ães par a a int r odução de líquidos ou alim entos no sustento da criança e das orientações recebidas para a adoção de t ais prát icas.

Para ident ificar fat ores associados à sit uação d a cr ian ça em r elação ao AME, f or am r ealizad as an ál i ses d e r eg r essão l o g íst i ca, sen d o ad o t ad o s p r o ce d i m e n t o s r e co m e n d a d o s p a r a a n á l i se s

hierarquizadas( 6). Para ident ificar possíveis fat ores de

con fusão das associações em est udo, as v ar iáv eis q u e a p r e se n t a r a m a sso ci a çã o co m a v a r i á v e l dependente em nível m enor do que 20% nas análises univariadas foram incluídas na análise m ult ivariada. I nicialm ente, foram incluídas as variáveis do prim eiro b loco ( f at or es socioecon ôm icos e d em og r áf icos) . Aq u e l a s q u e m a n t i v e r a m a sso ci a çã o co m AME ( p < 0 , 2 0 ) f o r a m m a n t i d a s n a m o d e l a g e m co m o pot enciais fat ores de confusão dos dem ais blocos, o m esm o ocorrendo com os fat ores do segundo bloco em relação ao t erceiro. Após as análises aj ust adas, para considerar um fat or com o associado à sit uação do AME, adot ou- se 5% com o nível de significância.

RESULTADOS

Das crianças m enores de 4 m eses estudadas, 3 8, 0 % est av am em AME e 8 5, 0% em aleit am ent o m at erno. Tom aram leit e de vaca ou out ros t ipos de

(CVQTGUUQEKQGEQPÏOKEQUGFGOQIT¶HKEQU

x'UEQNCTKFCFGOCVGTPCITCWCITCWKPEITCWEQORG

x+FCFGOCVGTPC CPQU

x6TCDCNJQCVWCN5KO0ºQ

x6TCDCNJQPCIGUVCÁºQ5KO0ºQ

x.KEGPÁCOCVGTPKFCFG5KO0ºQ

(CVQTGUQDUVÃVTKEQUGTGNCVKXQUCQU5GTXKÁQUFG5CÕFG

x2CTKFCFG2TKOÈRCTC5KO0ºQ

x.QECN FG 0CUEKOGPVQ *QURKVCN 7PKXGTUKV¶TKQ *QURKVCN575 *QURKVCN2TKXCFQ%QPXÄPKQU

x2GUQCPQPCUEKOGPVQ I

x6KRQFGRCTVQ

2T¶VKECUFGEWKFCFQGFKHKEWNFCFGUEQOCCOCOGPVCÁºQ

x&KHKEWNFCFGUEQOCCOCOGPVCÁºQ5KO0ºQ

x%JWRGVC5KO0ºQ

x/COCFGKTC5KO0ºQ

#NGKVCOGPVQ/CVGTPQ'ZENWUKXQ5KO0ºQ

(4)

leit e 33, 4% das cr ianças, 29, 2% t om ar am chás, e 22,4% , água, no dia anterior à pesquisa. O consum o de fruta, suco de fruta, m ingau, papa, sopa e com ida d e sa l f o i m e n o s f r e q ü e n t e . Esse s d a d o s sã o m ost rados na Tabela 1.

Tabela 1 – Fr eqü ên cia das cr ian ças m en or es de 4 m eses que consum ir am leit e m at er no, líquidos não nut rit ivos, out ros t ipos de leit e e alim ent os sólidos e sem i- sólidos. Bot ucat u/ SP, 2004

filhos e os profissionais ou pessoas que as orientaram quando da int r odução dessas pr át icas. No caso da á g u a e d o s ch á s, o m o t i v o m a i s f r e q ü e n t e f o i considerar que a criança precisava ( 34,1% e 38,7% r espect iv am en t e) , ou sej a, qu e t ais líqu idos er am n ecessár ios par a sat isf azer u m a “ n ecessidade” da criança, a sede. O segundo m otivo m ais referido para consum o de chás foi a presença de cólica no lactente. O consum o de outros leites pelos filhos foi j ustificado pelas m ães pr incipalm ent e por m ot iv os r elat iv os à quant idade ( inex ist ent e, insuficient e) ou qualidade ( fr aco) do leit e m at er no e t am bém par a at ender a um a “ necessidade” da criança, nesse caso, a fom e.

Ent re 70% e 80% das m ães afirm aram que ninguém influiu em sua decisão de int roduzir líquidos n ão n u t r i t i v o s o u al i m en t o s co m p l em en t ar es n a alim en t ação de seu s filh os, assu m in do sozin h as a r esp on sab ilid ad e p or t ais p r át icas. Um a p eq u en a p a r c e l a d e m ã e s r e f e r i u o m é d i c o c o m o o p r o f i ssi o n a l q u e o r i e n t o u a i n t r o d u çã o d e á g u a ( 14,1% ) ou de chás ( 9,0% ) , seguido por fam iliares ( 11,8% e 9,9% , respect ivam ent e) . A ofert a de leit e de vaca para a criança foi principalm ent e orient ada p o r m éd i co ( 2 2 , 8 % ) , co m p eq u en a r ef er ên ci a a fam iliar es ( 4 , 7 % ) .

Na Tab ela 2 , ap r esen t am - se os m ot iv os alegados pelas m ães par a a int r odução de líquidos não nutritivos e leite de vaca na alim entação de seus

Tabela 2 – Principais m otivos alegados pelas m ães para introdução de outros leites e líquidos não nutritivos na alim ent ação de seus filhos m enores de 4 m eses e orient adores cit ados dessas prát icas. Bot ucat u/ SP, 2004

Apresent a- se na Tabela 3 a dist ribuição das cr ian ças segu n do f at or es r elacion ados ao AME do prim eiro, segundo e t erceiro blocos e os result ados d as an álises d e r eg r essão log íst ica u n iv ar iad as e m últ ipla. Nenhum a das v ar iáv eis socioeconôm icas, dem ográficas, obst ét ricas e relat ivas aos serviços de saú d e ap r esen t ou associação sig n if icat iv a com a

situação da criança em relação ao AME pelas análises univar iadas. Houve associação inver sa ent r e AME e uso de chupeta (p< 0,001) e entre AME e dificuldade at ual ou pr egr essa com a am am ent ação ( p= 0,018) Foram identificados com o potenciais fatores de confusão do efeito dessas variáveis proxim ais o trabalho m aterno atual, a idade m aterna e a prim iparidade.

s o t n e m il A / s o d i u q í

L Sim Não SemInformação

º

N % % %

o n r e t a m e ti e

L 323 85,0 57 15,0 0 0 s e ti e l s o r t u

O 127 33,4 251 66,1 2 0,5 s

á h

C 111 29,2 256 67,4 13 3,4 a

u g

Á 85 22,4 292 76,8 3 0,8 a p a p u o u a g n i

M 26 6,8 352 92,7 2 0,5 a t u r f e d o c u

S 21 5,5 357 94,0 2 0,5 a

t u r

F 15 3,9 362 95,3 3 0,8 a

p o

S 9 2,4 367 96,6 4 1,0 a l e n a p e d a d i m o

C 2 0,5 367 96,6 11 2,9

s o v i t o

M Água(n=85) Chás(n=111) Outrosleties(n=127)

º

N % % %

) e m o f/ e d e s ( a v a s i c e r p a ç n a ir c

A 29 34,1 43 38,7 21 16,5 e t n e t c a l o d a c il ó

C - - 19 17,1 -

-e ti e l o c u o p , o c a rf e ti e l , u o c e s e ti e

L 10 11,8 5 4,5 48 37,8

o ã ç a c i d e m ri u li

D 5 5,9 1 0,9 -

-ó p m e e ti e l u o a p a p e d o ã ç c e f n o

C 3 3,5 - - -

-u o n o i c c e f n i , u o r d e p m e , u o h c a r o ti e

P - - - - 6 4,7

o n r e t a m o h l a b a r

T - - - - 5 3,9

a n r e t a M o ã ç p

O - - - - 3 2,4

e ã m a l e p o ã ç a c i d e m e d o s u u o o ã ç a n r e t n

I - - - - 3 2,4

s e r o d a t n e i r O o c i d é

M 12 14,1 10 9,0 29 22,8

a ri e m r e f n

E 1 1,2 1 0,9 1 0,8

s e r a ili m a

F 10 11,8 11 9,9 6 4,7

s o rt u

(5)

-As análises aj ustadas apresentadas na Tabela 3 n ã o m o d i f i ca r a m si g n i f i ca t i v a m e n t e o r i sco associado ao uso de chupeta, sendo que o odds ratio a j u st a d o p e r m a n e ce u se m e l h a n t e e b a st a n t e significativo ( 2,63; I C95% = 1,70 - 4,06) . Ter tido ou

estar tendo dificuldades com a am am entação tam bém se m anteve associado ao risco de a criança não estar em aleitam ento m aterno exclusivo ( odds ratio = 1,57; I C9 5 % = 1 , 0 2 - 2 , 4 1 ) , e m b o r a co m m e n o r significância est at íst ica.

Tabela 3 - Dist ribuição das crianças e result ados das análises de regressão logíst ica segundo variáveis dos blocos 1, 2 e 3. Botucatu/ SP, 2004

* selecionadas com o pot enciais fat ores de confusão dos blocos subseqüent es

* * análise aj ustada para trabalho m aterno atual ( Sim , Não) ; prim iparidade ( Sim , Não) ; idade m aterna ( < 20anos, 20 a 35anos; > = 35anos)

s a i r o g e t a C / s i e v á i r a V o v i s u l c x E o n r e t a M o t n e m a t i e l A o t u r b R

O IC95% p OR

o d a t s u j

a IC95% p

m i

S Não

N % N %

e d a d i r a l o c s E -1 o c o l B

>2ºgrau 59 41,0 92 40,0 1 - 0,784 - -u

a r g º

1 34 23,6 49 21,3 0,924 (0,54-1,60) - -u a r g º 1

< 51 35,4 89 38,7 1,119 (0,70-1,80) -

-l a u t a o h l a b a r T o ã

N 140 95,9 215 91,9 1 - 0,132* - -m

i

S 6 4,1 19 8,1 2,062 (0,80-5,30) -

-o ã ç a t s e g a n o h l a b a r T o ã

N 76 52,1 126 53,8 1 - 0,737 - -m

i

S 70 47,9 108 46,2 1,075 (0,71-1,63) -

-e d a d i n r e t a M a ç n e c i

L 0,305

m i

S 46 31,5 61 26,1 1 - - -o

ã

N 22 15,1 48 20,5 1,645 (0,87-3,10) - -a c il p a e s o ã

N 78 53,4 125 53,4 1,208 (0,75-1,95) -

-a n r e t a M e d a d I s o n a 5 3 -0

2 107 73,3 169 72,2 1 - 0,188* - -+ e s o n a 5

3 17 11,6 17 7,3 0,633 (0,31-1,30) - -s o n a 0 2

< 22 15,1 48 20,5 1,381 (0,78-2,41) -

-e d a d i r a p i m i r P -2 o c o l B o ã

N 88 60,3 123 52,6 1 - 0,142* - -m

i

S 58 39,7 111 47,4 1,369 (0,9-2,10) -

-o t n e m i c s a N . H o ir á ti s r e v i n U .

H 42 28,8 83 35,5 1 - 0,505 - -l a n o i g e R .

H 72 49,3 106 45,3 0,745 (0,46-1,21) - -r a l u c it r a P /. v n o C .

H 25 17,1 32 13,7 0,648 (0,34-1,23) - -s

o r t u

O 7 4,8 13 5,6 0,902 (0,35-2,53) -

-o t r a p e d o p i T l a m r o

N 94 64,4 147 62,8 1 - 0,758 - -a e r á s e

C 52 35,6 87 37,2 1,070 (0,70-1,65) -

-r e c s a n o a o s e P

>2500g 135 92,5 215 91,9 1 - 0,837 - -g

0 0 5 2

< 11 7,5 19 8,1 1,085 (0,50-2,35) -

-o t n e m a t i e l a o i c í n i e d a d l u c i f i D -3 o c o l B o ã

N 75 53,6 94 40,9 1 - 0,018 1 - 0,041 m

i

S 65 46,4 137 59,1 1,669 (1,09-2,60) 1,57** (1,02-2,41)

a t e p u h c e d o s

U -

-o ã

N 89 61, 86 36,8 1 - 0,000 1 - 0,001 m

i

S 57 39,0 148 63,2 2,687 (1,76-4,11) 2,63** (1,70-4,06)

A Tabela 4 evidencia que pr oblem as com a m am a foram relat ados por 55,5% das m ães, sendo p r i n ci p a i s: t r a u m a s m a m i l a r e s ( 2 9 , 0 % ) e ingurgitam ento m am ário ( 19,5% ) . Os profissionais de saúde e a avó m at erna da criança foram apont ados com o os principais fornecedores de aj uda diant e dos

(6)

Tabela 4 – Distribuição das m ães de crianças m enores de 4 m eses segundo dificuldades atuais ou pregressas com a am am ent ação e pessoa ou pr ofissional que aj udou em sua superação. Bot ucat u/ SP, 2004

associado ao uso de chupet a de form a int erm it ent e ou m esm o ocasionalm ente, o que sugere um a relação causal( 7).

Par a ex p licar o p r ocesso p elo q u al u sar ch u p et a in f lu i n eg at iv am en t e sob r e o AME, d u as hipóteses têm sido levantadas: seu uso poderia levar à m enor freqüência de m am adas, o que dim inuiria a est im ulação m am ária e a ret irada do leit e produzido, levando à m enor produção láctea, depois, à percepção m aterna de fom e na criança ou de baixa produção de leit e e, conseqüent em ent e, a int r odução de out r os

líquidos ou leites na alim entação do lactente(7). Estudo

recente constatou que 73,1% das crianças que usavam chupeta deixaram de ser am am entadas exclusivam ente

até o final do segundo m ês de vida(8).

A o u t r a h i p ó t ese se r ef er e ao f en ô m en o den om in ado “ con f u são de bicos”, ocasion ado pelo

cont at o precoce do neonat o com bicos art ificiais( 9).

Se j a q u a l f o r o m e ca n i sm o p e l o q u a l a ch u p et a af et a o al ei t am en t o m at er n o ex cl u si v o , m odificar essa sit uação const it ui sér io desafio par a os profissionais de saúde do m unicípio em est udo. O r isco at r ib u ív el p op u lacion al associad o ao u so d e chupet a calculado foi elevado: 46,8% , considerando o odds ratio aj ustado de 2,63 e que 54% das crianças m enores de 4 m eses est udadas usavam chupet a.

A chupet a cost um a ser incluída no enx ov al do bebê. Trat a- se de pr át ica cult ur al dissem inada, que at ende t ant o a necessidade m at erna de acalm ar e co n f o r t a r a cr i a n ça , q u a n t o d e r e p r e se n t á - l a sim bolicam ent e, sendo necessár ia um a r ev isão das ab or d ag en s at u ais d os p r of ission ais d e saú d e ao desestim ularem ( ou proibirem ) seu uso, um a vez que as ar gum ent ações ut ilizadas: r isco de at r apalhar o a l e i t a m e n t o m a t e r n o , d e f u t u r o s p r o b l e m a s o r t o d ô n t i co s e d e co n t a m i n a çã o n ã o a t i n g e m a

essência da m ot ivação m at erna( 10).

O fato de problem as preveníveis e de m anej o conhecido, com o fissuras m am ilares e ingurgitam ento m am ár io, t er em sido ident ificados com o fat or es de risco para int errupção do AME em crianças m enores de 4 m eses, evidencia falhas nas rotinas assistenciais dos serviços de saúde locais e no sist em a de apoio à s m ã e s q u e a m a m e n t a m , e sp e ci a l m e n t e n a s p r im eir as sem an as d e v id a d os b eb ês. Em b or a a m agnit ude do risco associado a esse fat or não sej a m uit o grande ( 1,6) , o risco at ribuível populacional é con sider áv el ( 2 6 , 9 % ) , v ist o qu e 5 5 , 0 % das m ães est u dadas r ef er ir am t er em t ido ou est ar em t en do problem as com as m am as.

s e d a d l u c i f i

D %

a m u h n e

N 169 44,5

s e r a li m a m s a m u a r

T 110 29,0

o ir á m a m o t n e m a ti g r u g n

I 74 19,5

r a t n e m a m a o a r o

D 4 1,0

o d it r e v n i u o o n a l p o li m a

M 4 1,0

e ti t s a

M 3 0,8

s a m e l b o r p s o r t u

O 16 4,2

a d u j A e d r o d a t s e r P m é u g n i

N 49 23,2

e d ú a S e d s i a n o i s s if o r

P 69 32,7

a n r e t a m ó v

A 51 24,2

s o h n i z i v e s o g i m a , s e r a il i m a f s o r t u

O 19 9,0

o r i e h n a p m o c u o o d ir a

M 11 5,2

o ã ç a m r o f n i m e

S 12 5,7

DI SCUSSÃO

A pequena diferença ent re a prevalência de AME nas crianças m enores de 4 m eses incluídas neste e st u d o p o r t e r e m co m p a r e ci d o à Ca m p a n h a d e Vacinação acom panhadas pelas m ães ( 38, 0% ) e a v er i f i ca d a n o co n j u n t o d e m en o r es d e 4 m eses v a ci n a d o s ( 3 6 , 9 % ) a p ó i a a r e p r e se n t a t i v i d a d e populacional dos result ados aqui apresent ados.

Considerando que apenas pouco m ais de um t er ço das cr ian ças con su m iu ex clu siv am en t e leit e m at er no no dia ant er ior à cam panha de vacinação, sen do desej áv el qu e 1 0 0 % delas est iv esse n essa situação, pode-se afirm ar que parcela considerável das crianças do m unicípio de Botucatu, nessa faixa etária, está exposta a um excesso de doenças e a prej uízos

em seu crescim ento e desenvolvim ento(1-2, 5).

Apenas dois fat or es pr ox im ais aum ent ar am significat ivam ent e o risco de a criança não est ar em aleitam ento m aterno exclusivo: uso de chupeta ( odds ratio = 2,63; I C 95% = 1,70 - 4,06) e problem as com o início da am am ent ação ( odds rat io = 1,57; I C95% = 1,02 - 2,41) .

(7)

É im portante ressaltar que uso de chupeta e a p r e se n ça d e t r a u m a s m a m i l a r e s o u o u t r o s pr oblem as r elacionados às m am as não apar ecer am com fr eqüência com o m ot ivos alegados pelas m ães para a introdução de leite de vaca na alim entação de seu s f ilh os. Ao con t r ár io, as p r in cip ais aleg ações m a t e r n a s p a r a j u st i f i ca r e ssa p r á t i ca f o r a m a inadequação da quant idade ou da qualidade do leit e que produziam , achado este que vem sendo apontado

na lit erat ura há décadas( 11- 12). Est udos sobre causas

de abandono do AME em cr ianças m enor es de seis m eses t êm en con t r ad o com o j u st i f i cat i v as “ l ei t e f r aco”, “ pou co leit e”, “ leit e secou ” e “ in segu r an ça

m aterna frente ao choro do bebê”( 11,13) .

Sabendo- se que a incapacidade de lact ar, a v er dadeir a h ipogalact ia ou a pr odu ção de leit e de

baixo valor nut r icional são sit uações m uit o r ar as( 5),

as aleg ações m at er n as en con t r ad as n o p r esen t e est u d o n ão se su st en t am com o m ot iv o “ r eal” d e of er ecim en t o ao lact en t e d e ou t r os leit es e, sim , apenas com o m ot ivos per cebidos.

O conceit o de “ leit e fraco” foi int roduzido na cu lt u r a b r asileir a p elos h ig ien ist as d o sécu lo XI X dev ido à dif icu ldade de ex plicar os in su cessos de

algum as m ães com a am am ent açãoe foi assim ilado

de for m a not áv el, per m anecendo at é a at ualidade. Esp ecialist as t êm se d ed icad o a com p r een d er os processos em ocionais e cult urais ligados à percepção

de leit e insuficient e ou fraco( 5) .

Tam bém m er ece dest aqu e qu e o pr in cipal m ot ivo para o oferecim ent o de água e de chás aos l a ct e n t e s t e n h a si d o co n si d e r a r q u e a cr i a n ça necessitava desses líquidos, ou sej a, que os m esm os, de algum a form a, eram necessários à sat isfação de necessidade fisiológica da criança ( sede) . No entanto, a in t r od u ção d e ch ás n a alim en t ação in f an t il f oi i d en t i f i ca d a co m o f a t o r d e r i sco p a r a d esm a m e pr ecoce e par a a ocor r ência de quadr os diar r éicos,

aum ent ando, assim , o risco de m orbim ort alidade( 14),

efeit os adversos que as m ães parecem desconhecer. Além da sede, a pr esença de cólicas foi o segundo m ot ivo referido pelas m ães para o consum o de chás pelos lactentes. Não há com provação do efeito t er ap êu t i co d a s p r i n ci p a i s i n f u sõ es o f er eci d as a lact en t es. Ao con t r ár io, sab e- se q u e ch ás p od em i n t er f er i r n eg at i v am en t e n a ab sor ção d e f er r o e

zinco( 15) e que a adição de açúcar – pr át ica quase

universal – expõe a criança a dist úrbios digest ivos. Su a adm in ist r ação com m am adeir a ou ch u qu in h a, out ra prát ica quase universal, predispõe a criança a

p r ob lem as com a m ecân ica d a su cção d u r an t e a

m am ada no peit o( 9).

Os r esult ados dest a inv est igação apont am um cam inho difícil para aum ent ar a duração do AME n o m u n icíp io d e Bot u cat u - SP: en f r en t ar p r át icas culturais m uit o enraizadas na população, com o o uso de chupet a e chás. No ent ant o, para evit ar o início inoport uno de leit e de vaca na diet a dos lact ent es o cam inho parece diverso e conhecido: program as de capacit ação dos profissionais de saúde, inclusive do m édico, em apoio e m anej o clínico das dificuldades co m a a m a m e n t a çã o e o r g a n i za çã o d e r o t i n a s assist enciais eficient es par a alcançar as m ães nas prim eiras sem anas de vida de seus filhos.

Finalm ent e, cabe indagar em que m edida a ausência de associação ent re sit uação da criança em r e l a çã o a o AME e f a t o r e s so ci o e co n ô m i co s, dem ogr áficos e obst ét r icos, r esult ados cont r ár ios à

lit er at ur a( 2, 11) e às hipót eses iniciais dest e est udo,

constitui um a fragilidade sua. Em bora não seja possível ex plicar t ot alm en t e esses r esu lt ados div er gen t es, acr edit a- se que eles não sej am fr ut o de v ieses de seleção, dada a alta cobertura populacional do evento ( Cam panha de Vacinação) no qual m ães e cr ianças foram selecionadas, a pequena proporção de perdas ( 7, 2% ) e a sem elhança na pr ev alência de AME no t ot al de cr ianças m enor es de 4 m eses v acinadas e n a s i n cl u íd a s n e st a p e sq u i sa ( v a ci n a d a s e acom panhadas pelas m ães) . Assim , no m unicípio em estudo, determ inantes proxim ais ( com portam entos de cu i d a d o e m a n e j o d a s d i f i cu l d a d e s i n i ci a i s d a am am ent ação) parecem t er m ais influência sobre a sit uação do AME em m enor es de 4 m eses do que quest ões socioeconôm icas e dem ográficas.

Reco m en d a - se q u e n o v o s est u d o s so b r e fat ores de risco de ausência do AME e sobre razões da ofert a inoport una de líquidos e out ros leit es aos lactentes incluam aspectos com o valores, sentim entos e r epr esent ações m at er nas sobr e cuidado infant il e am am ent ação. A ut ilização de m ét odos qualit at iv os d e p e sq u i sa p o d e r á a u m e n t a r a ca p a ci d a d e explicat iva de t ais pesquisas.

(8)

REFERÊNCI AS BI BLI OGRÁFI CAS

1. World Healt h Organizat ion. Global st rat egy on infant and young child feeding. Geneva: WHO; 2001.

2. Venâncio SI , Escuder MML, Kit oko P, Réa MF, Mont eir o CA. Freqüência e det erm inant es do aleit am ent o m at erno em m unicípios do est ado de São Paulo. Rev. Saúde Públ 2002; 3 6 ( 3 ) : 3 1 3 - 8 .

3. Carvalhaes MABL, Parada CMGL , Manoel CM , Venâncio SY. Diagnóst ico da sit uação do aleit am ent o m at erno em área u r b an a d o su d est e d o Br asil: u t ilização d e m et od olog ia sim plificada. Rev Saúde Pública 1998; 32( 5) : 430- 6. 4. Cost a ACM, Carvalhaes MABL, Parada CMGL. A prevalência do aleit am ent o m at er no em Bot ucat u- SP no ano de 1999. 1 2 ° Con g r esso d e I n iciação Cien t íf ica d a UNESP; 2 0 0 0 , out ubro 17- 20; São Jose do Rio Pret o, São Paulo. São Paulo: UNESP; 2000. p. 150.

5. Alm eida JAG. Am am ent ação: um híbrido nat ureza- cult ura. Rio de Janeiro( RJ) : Fiocruz; 1999.

6. Vict ora CG, Hut t ly SR, Fuchs SC, Olint o MTA. The role of co n ce p t u a l f r a m e w o r k s i n e p i d e m i o l o g i ca l a n a l y si s: a hierarchical approach. I nt J Epidem iol 1997; 26( 1) : 224- 7. 7. Lam ounier JA. O efeit o de bicos e chupet as no aleit am ent o m at er no. J Pediat r 2003; 79( 4) : 284- 6.

8 . Soar es MEM, Giu g lian i ERJ, Br au n ML, Salg ad o ACN, Oliveira AP, Aguiar PR. Uso de chupet a e sua relação com o desm am e pr ecoce em população de cr ianças nascidas em Hospit al Am igo da Cr iança. J Pediat r 2003; 79( 4) : 309- 16. 9 . San ch es MTC. Man ej o clín ico d as d isf u n ções or ais n a am am ent ação. J Pediat r 2004; 80( 5 Supl) : S155- 62. 10. Sert ório SCM, Silva I A. As faces sim bólica e ut ilit ária da chupet a na visão das m ães. Rev Saúde Públ 2005; 39( 2) : 1 5 6 - 6 2 .

11. Escobar AMU, Ogawa AR, Hirat suda M , Kawashit a MY, Ter uya PY, Gr isi S et al. Aleit am ent o m at er no e condições sócio- econôm ico- cult ur ais: fat or es que lev am ao desm am e precoce. Rev Bras Saúde Mat ern I nfant 2002; 2( 3) : 253- 61. 12. Bor ges ALV, Philippi ST. Opinião de m ulher es de um a u n idade de saú de da fam ília sobr e a qu an t idade de leit e m at erno produzido. Rev Lat ino- am enferm agem 2003; 11( 3) : 2 8 7 - 9 2 .

13. Siqueira R, Dur so N, Alm ada AGP, Mor eira MT, Massad GB. Re f l e x õ e s so b r e a s ca u sa s d o d e sm a m e p r e co ce o b se r v a d a s e m d i n â m i ca s d e g r u p o d e i n ce n t i v o a o aleit am ent o m at erno. J Pediat r 1994; 70( 1) : 16- 20. 14. Saavedra MAL, Costa JSD, Garcias G, Horta BL, Tom asi E, Mendonça R. Incidência de cólica no lactente e fatores associados: um estudo de coorte. J Pediatr 2003; 79(2): 115-22.

1 5 . Min ist ér io d a Saú d e. Or g an ização Pan am er ican a d a Saúde. Guia alim ent ar para crianças m enores de 2 anos. Série A. Nor m as e Manuais Técnicos, n. 107. Br asília: Minist ér io da Saúde; 2002.

Imagem

Tabela 2 – Principais m otivos alegados pelas m ães para introdução de outros leites e líquidos não nutritivos na alim ent ação de seus filhos m enores de 4 m eses e orient adores cit ados dessas prát icas
Tabela 3 -  Dist ribuição das crianças e result ados das análises de regressão logíst ica segundo variáveis dos blocos 1, 2 e 3
Tabela 4 – Distribuição das m ães de crianças m enores de 4 m eses segundo dificuldades atuais ou pregressas com  a am am ent ação e pessoa ou pr ofissional que aj udou em  sua superação

Referências

Documentos relacionados

da equipe gestora com os PDT e os professores dos cursos técnicos. Planejamento da área Linguagens e Códigos. Planejamento da área Ciências Humanas. Planejamento da área

Nesse contexto, o presente trabalho busca investigar a distorção idade-série na escola em questão, bem como compreender que ações são mobilizadas pela equipe gestora e pelos

The hierarchical model was constructed in four levels, and the factors associated with the cessation of exclusive breastfeeding were the milk supplementation during hospitalization,

(ii) pós-condições: apoio da alta direção para aplicação da árvore de competências da empresa com relação a inovação.. Agentes

More importantly, we also needed the football clubs financial data such as the debt ratio, total liabilities, total financial debt, medium and long term

Para alguns termos pedimos aos auto- res verbetes curtos ao passo que para outros, julgámos imprescindível a escrita de verbetes mais longos. Este caráter intermédio, também se

O presente trabalho se propôs a analisar o Direito Real de Laje sob o prisma da regularização fundiária, verificando se da forma como foi positivado será capaz de operar

“group activities of 3 or more persons, with hierarchical links or personal relationships, which permit their leaders to earn profits or control territories or markets, internal