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Condições de saúde e aconselhamento sobre alimentação e atividade física na Atenção Primária à Saúde de Belo Horizonte-MG.

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Academic year: 2017

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Health conditions and counseling on diet and physical activity in Primary Care in

Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil

e atividade física na Atenção Primária à Saúde

de Belo Horizonte-MG

Endereço para correspondência:

Aline Cristine Souza Lopes –Avenida Alfredo Balena, n°190, Escola de Enfermagem, sala 316, Bairro Santa Efigênia, Belo Horizonte–MG, Brasil. CEP: 30130-100

Aline Cristine Souza Lopes

Programa de Pós-graduação em Nutrição e Saúde, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte-MG, Brasil

Mariana Tâmara Teixeira de Toledo

Núcleo de Apoio à Saúde da Família, Secretaria Municipal de Saúde Belo Horizonte-MG, Brasil

Ana Maria Chagas Sette Câmara

Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte-MG, Brasil

Hans-Joachim Karl Menzel

Departamento de Esportes, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte-MG, Brasil

Luana Caroline dos Santos

Programa de Pós-graduação em Nutrição e Saúde, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte-MG, Brasil

Resumo

Objetivo: investigar fatores associados ao recebimento de aconselhamento sobre alimentação e atividade física. Métodos:

estudo transversal, realizado de outubro de 2009 a janeiro de 2010, com amostra de usuários de Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos, sobre consumo alimentar, uso de serviços e condições de saúde e relato de recebimento de aconselhamento. Resultados: a frequência média de aconselhamento foi de 51,1%, com variação de 16,5% a 36,0% entre as UBS. Foram variáveis associadas ao recebimento de aconselhamento (p<0,05): ter hipertensão arterial, hipercolesterolemia, diabetes, excesso de peso; usar medicamentos e participar do Programa Academia da Saúde (PAS). Conclusão: a presença de agravos e a participação do PAS foram as condições de saúde associadas ao recebimento do aconselhamento, evidenciando-se a importância deste programa e a necessidade de reforçar a prática do aconselhamento com caráter preventivo e promotor da saúde na Atenção Primária.

Palavras-chave: Aconselhamento; Atenção Primária à Saúde; Estudos Transversais; Hábitos Alimentares; Atividade Motora.

Abstract

Objective: to investigate health factors associated with receiving counseling on diet and physical activity. Methods:

cross-sectional study with a sample of Primary Health Care Centers service users in Belo Horizonte-MG. Sociodemo-graphic, anthropometric and dietary intake data were collected, as were data on use of services, health conditions and reported receipt of counseling. Results: on average 51.1% received counseling, varying between 16.5% at Center A and 36.0% at Center D. After adjusting for Primary Health Care Center, variables associated with receiving counseling (p<0.05) were: having hypertension, hypercholesterolemia, diabetes, overweight, taking medication and taking part in the Health Fitness Academy Program (HFAP). Conclusion: health factors associated with counseling were the pre-sence of disease and taking part in HFAP. These findings highlight the importance of HFAP and the need to strengthen preventive health promotion counseling in Primary Care.

Key words: Counseling; Primary Health Care; Cross-Sectional Studies; Food Habits; Motor Activity.

(2)

Introdução

O cenário epidemiológico da saúde no Brasil é marcado pelo aumento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), com destaque para as doenças cardiovasculares, câncer, doenças respi-ratórias crônicas e diabetes mellitus (DM), que, em 2007, representaram 58% dos óbitos no país.1

Este quadro é potencializado pela tendência pouco favorável dos principais fatores de risco envolvidos em sua etiologia, como a alimentação inadequada e a inatividade física.1

De modo a enfrentar essa situação, o Brasil vem implementando estratégias de vigilância às DCNT e seus fatores de risco, com destaque para o monitoramento dos fatores de risco mediante pesquisas nacionais e o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS).1

A APS objetiva ampliar o acesso à saúde integral e positiva.3 Para tal, o aconselhamento em saúde

cons-titui importante estratégia de cuidado, sobretudo no que concerne à alimentação saudável e à prática de atividade física.4

O aconselhamento em saúde pode ser compre-endido como um processo genérico de apoio aos usuários,5 no qual o profissional considera o contexto

biopsicossociocultural do indivíduo e o auxilia a expli-citar os conflitos que permeiam seu cotidiano, visando construir estratégias conjuntas para o enfrentamento dos problemas de saúde.5

Incorporar a prática do aconselhamento na APS tem sido um desafio, uma vez que estudos revelam proporção de aconselhamento variando de 20 a 40%.4,6 O objetivo deste artigo foi investigar os fatores

associados ao recebimento de aconselhamento sobre alimentação e atividade física na APS.

O cenário epidemiológico da saúde no

Brasil é marcado pelo aumento das

doenças crônicas não transmissíveis

(DCNT), com destaque para as

doenças cardiovasculares, câncer,

doenças respiratórias crônicas e

diabetes mellitus (DM), que,

em 2007, representaram 58% dos

óbitos no país.

Métodos

Estudo transversal realizado de outubro de 2009 a janeiro de 2010, em Belo Horizonte.

Em 2007, Belo Horizonte contava com população estimada de 2.412.937 habitantes, em nove regionais administrativas.7 Este município tem implementado

ações intersetoriais voltadas para a promoção da saúde de populações vulneráveis no âmbito da APS, como o Programa Academia da Saúde (PAS), que oferece prá-tica regular de exercícios físicos e acompanhamento nutricional para indivíduos com 18 ou mais anos.8,9

Este estudo foi realizado em quatro Unidades Bási-cas de Saúde (UBS), aqui denominadas de UBS A, B, C e D, de diferentes regiões da cidade, que se distinguem pelo contexto social e presença de um polo do PAS. Devido a estas especificidades, as quatro Unidades foram incluídas na linha de pesquisa “Promoção de Modos Saudáveis de Vida”, do Programa de Educação pelo Trabalho em Saúde (PET-Saúde), gerido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte. A UBS A não possuía PAS na regional, enquanto duas outras UBS apresentavam estes serviços em suas áreas de abrangência (UBS B – distância de 300m; e C – distância de 600m), e a última, situada na mesma regional, mas fora de sua área adstrita (UBS D – distância de 2.000m).

Estes serviços situavam-se em áreas com índices de vulnerabilidade social (IVS) baixos: 0,56 para a UBS A; 0,77 para a B; 0,60 para a C; e 0,76 para a D. O IVS é constituído por variáveis ambientais, culturais, eco-nômicas e jurídicas, sendo que quanto mais próximo de 1,00, pior a situação de vulnerabilidade.10

A amostra do estudo foi composta por usuários de ambos os sexos, com 20 anos ou mais de idade, que aguardavam acolhimento ou procedimento eletivo e que aceitaram participar da pesquisa, excluindo aqueles com demanda aguda mais grave. O cálculo amostral baseou-se na população com 20 anos ou mais idade residente nas áreas de abrangência das UBS, em torno de 10 mil sujeitos por unidade, e na prevalência de obesidade (12,1%), em 2008, em Belo Horizonte.2

(3)

fórmulas de amostragem para fins descritivos.11 Foram

convidados a participar do estudo todos os usuários que aguardavam acolhimento ou atendimento eletivo na UBS durante o período da coleta de dados.

Todos os dados foram coletados por acadêmicos da área de saúde integrantes do PET-Saúde da UFMG e Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte. Os entrevistadores receberam treinamento com du-ração de 12 horas, sendo oito em campo simulando a entrevista e a realização de medidas físicas visando sua padronização. Destaca-se que, tanto durante o treinamento quanto na realização da coleta dos da-dos, os entrevistadores foram supervisionados pelos preceptores.

Os dados foram obtidos por meio de um ques-tionário pré-testado,12 constando de: 1) variáveis

sociodemográficas – idade, sexo, escolaridade (anos de estudo) e renda (renda familiar mensal dividida pelo número de moradores do domicílio, convertida em dólares pela cotação do dia, visando sua compa-rabilidade temporal); 2) perfil alimentar – número de refeições diárias; consumo de alimentos, obtido a partir de Questionário de Frequência Alimentar (QFA);12 ingestão de gordura aparente das carnes e

pele do frango, e de frutas, legumes e verduras (FVL); 3) condições autorreferidas de saúde – presença de doenças, uso referido de medicamentos, atividade físi-ca e tabagismo (autorrelato atual do hábito de fumar). Ademais, foram aferidas as medidas antropométricas. No QFA, os usuários foram questionados sobre a frequência (diária, semanal, mensal, rara/nunca) de consumo alimentar nos últimos seis meses de 20 ali-mentos. As quantidades de FLV foram transformadas em porções, sendo toda adequação do consumo alimentar realizada de acordo com as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira.13

Para mensurar o nível de atividade física, empre-gou-se a versão reduzida do International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), sendo os usuários classificados como sedentários, irregularmente ativos, regularmente ativos ou ativos.14

Para a realização de todas as medidas antropo-métricas, os usuários retiraram adornos, objetos dos bolsos, casacos e sapatos. A medida de peso foi obtida por tomada única em balança digital com capacidade para 180kg e precisão de 100g. A estatura foi verificada por tomada única com estadiômetro portátil, com fita métrica milimetrada de 220cm de extensão. A leitura

foi realizada com aproximação de 0,5cm. As medidas de peso e altura foram usadas para o cálculo do índice de massa corporal (IMC), definido como peso (em kg) dividido pela estatura (em metros) ao quadrado. Para a mensuração da circunferência da cintura (CC), uma fita métrica inelástica e inextensível foi posicionada no ponto médio entre a crista ilíaca e a última costela, sem comprimir tecidos. A classificação do IMC foi realiza-da conforme proposto pela Organização Mundial realiza-da Saúde (OMS)15 para adultos e a Nutrition Screening Initiative16 para idosos. Para CC utilizaram-se as

referências preconizadas pela OMS.17

A informação desfecho deste estudo – recebimento ou não de aconselhamento sobre modos saudáveis de vida – foi obtida pelo relato dos participantes à pergunta: “Alguma vez na vida, em uma consulta no Centro de Saúde, algum profissional (médico, enfermeiro, nutricionista...) lhe disse que o(a) Sr.(a) deveria melhorar/mudar sua alimentação e/ou fazer atividade física para melhorar a sua saúde?” Adicio-nalmente, foram questionados sobre os profissionais responsáveis pelo aconselhamento. Cabe ressaltar que todas as perguntas do questionário se relacionavam às atividades vivenciadas no centro de saúde em estudo, e que tal questão era explicitada ao entrevistado no início da entrevista e resgatada em seu decorrer.

As análises estatísticas foram efetuadas com o auxí-lio do programa Statistical Software for Professionals (Stata), versão 9.2. Aplicou-se o teste Kolmogorov-Smirnov para verificar a normalidade dos dados, sendo as variáveis com distribuição normal apresentadas como média e desvio padrão, e as demais, como mediana e percentis 25 (P25) e 75 (P75).

Para verificar a associação entre o desfecho e as variáveis explicativas foram utilizados os testes estatís-ticos Qui-Quadrado de Pearson ou Exato de Fisher, e estimada a Razão de Prevalência (RP), com respectivo Intervalo de Confiança de 95% (IC95%). As variáveis que apresentaram valor p inferior a 0,20 na análise univariada foram incluídas no modelo multivariado de Regressão de Poisson com variância robusta por meio do método stepwise backward. Para o ajuste do modelo, realizou-se eliminação individual das variáveis por meio do teste de Deviance, permanecendo no mo-delo final aquelas com nível de significância de até 5%.

(4)

037.0.410.203-09). O estudo foi realizado em con-formidade com a Resolução no 466/12 do Conselho

Nacional de Saúde.

Resultados

Participaram do estudo 1.616 indivíduos, com pro-porção de perda global de 8%, variando de 6 a 10% entre as UBS, sem diferenças significantes entre elas. A mediana de idade dos participantes foi de 44 anos (P25: 30,0; P75: 56,0), 8 anos de estudo (P25: 4,0; P75: 11,0) e a renda per capita mensal de US$ 195,00 (P25: 118,0; P75: 314,50). Dos participantes, 78,9% eram mulheres, a maioria adulta (81,2%), e 33,3% regularmente ativos, sendo elevadas as prevalências de DCNT, mas com características distintas entre as UBS (p<0,05) (Tabela 1).

Dos entrevistados, 51,1% (n=823) relataram ter recebido aconselhamento sobre alimentação e ativi-dade física, com maiores prevalências nas UBS C e D (p<0,001) (Tabela 2). Os médicos (69,0%) foram os principais responsáveis pelo aconselhamento, seguidos por enfermeiros (6,1%), nutricionistas do Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF (3,0%) e estagiários de nutrição (2,6%), sendo dentistas, técnicos de enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde (ACS) pouco citados (0,5%).

A maioria (63,0%) referiu desconhecer o PAS. Entre os que conheciam, os principais informantes foram amigos, vizinhos ou parentes (60,6%), sendo os profissionais das UBS pouco citados (10,2% por mé-dicos, enfermeiros ou ACS e 0,7% por nutricionistas/ estagiários de nutrição). No que se refere à prática de atividade física e orientação nutricional no PAS, apenas 4,2% (n=67) relataram participar.

Os resultados da análise bivariada encontram-se descritos nas Tabelas 2, 3 e 4. Ter recebido aconse-lhamento foi mais frequente entre os indivíduos com 50 a 59 anos; do sexo feminino; com maior renda e escolaridade; não fumantes; que possuíam doenças crônicas não transmissíveis, excesso de peso e de gordura abdominal; usavam medicamentos; que conheciam o PAS e frequentavam o atendimento nutricional da UBS e o PAS; e que possuíam hábitos alimentares adequados (não ingeriam líquidos às refeições principais, retiravam a pele do frango e a gordura aparente das carnes, e possuíam consumo adequado de refrigerantes e suco artificial).

Após ajuste para variáveis de confusão, permanece-ram significativamente associadas ao desfecho possuir HAS (RP: 1,12; IC95%: 1,01; 1,26), hipercolesterolemia (RP: 1,29; IC95%: 1,17; 1,42), DM (RP: 1,16; IC95%: 1,04; 1,29), excesso de peso (RP: 1,35; IC95%: 1,20; 1,52), uso de medicamento (RP: 1,27; IC95%: 1,11; 1,46), não ingerir líquidos nas principais refeições (RP: 0,83; IC95%: 0,75; 0,91) e participar do PAS (RP: 1,21; IC95%: 1,02; 1,43) (Tabela 5).

Discussão

Os resultados revelaram baixas prevalências de recebimento de aconselhamento sobre alimentação e atividade física, sendo superior entre os usuários com morbidades e em uso de medicamentos. Ao investigar os fatores associados ao recebimento de aconselha-mento, ajustado por UBS, verificou-se associação com a presença de DCNT, uso de medicamentos e partici-pação no Programa Academia da Saúde.

Ressalta-se que, apesar da baixa prevalência de acon-selhamento, esta foi superior àquela verificada na maioria dos estudos que também trabalharam com o aconselha-mento para atividade física e alimentação ao longo da vida, variando de 29,0 a 42,0%.4,18 Por outro lado, em

estudo realizado por meio de entrevistas telefônicas com médicos e enfermeiros de todas as regiões brasileiras sobre a percepção de sua prática de aconselhamento voltado exclusivamente para atividade física, a prevalência de realização de aconselhamento foi de 68,9%.19

(5)

Tabela 1 – Perfil sociodemográfico e de saúde de usuários de serviços de Atenção Primária à Saúde. Belo Horizonte-MG, 2009-2010

Variáveis n % UBS A

a UBS Ba UBS Ca UBS Da

Valor pb

n % n % n % n %

Faixa etária

Adulto (20-59 anos) 1.313 81,2 297 95,2 366 87,8 305 79,0 345 69,1 <0,001

Idoso (60 anos ou mais) 303 18,8 15 4,8 51 12,2 81 21,0 154 30,9

Sexo

Feminino 1.275 78,9 232 74,1 329 78,9 301 78,0 413 82,6 0,036

Masculino 341 21,1 81 25,9 88 21,1 85 22,0 87 17,4

Renda per capita mensal <0,001

R$195,00 769 47,6 208 66,7 239 57,3 157 40,7 162 32,5

>U$195,00 847 52,4 104 33,3 178 42,7 229 59,3 336 67,5

Escolaridade <0,001

8 anos 992 61,4 174 60,9 231 55,4 211 54,7 347 69,7

>8 anos 624 38,6 112 39,1 186 44,6 175 45,3 151 30,3

Morbidades

Hipertensão arterial sistêmica 584 36,1 68 22,0 139 34,1 148 38,7 227 45,7 <0,001

Hipercolesterolemia 350 21,7 29 9,4 19 4,7 97 26,5 152 32,3 <0,001

Diabetes mellitus 206 12,7 23 7,4 42 10,2 47 12,3 94 19,1 <0,001

Hipertrigliceridemia 159 9,8 14 4,6 28 7,7 47 13,6 70 15,5 <0,001

Uso de medicamentos 977 60,5

Anti-hipertensivo 509 52,1 47 36,4 115 27,6 129 41,6 216 58,4 <0,001

Antidepressivo 218 22,3 18 14,0 50 12,0 77 24,8 73 19,7 <0,001

Hipoglicemiante oral 129 13,2 6 4,7 21 5,0 29 9,4 73 19,7 <0,001

Insulina 48 4,9 4 3,1 13 3,1 12 3,9 19 5,1 0,495

Outrosc 340 34,8

Excesso de peso

Sim 925 58,9 138 48,1 247 60,8 222 58,6 316 63,7 <0,001

Não 691 41,1 149 51,9 159 39,2 154 41,4 181 36,3

Risco de complicações metabólicas - circunferência da cintura

Elevado 361 23,1 50 17,9 96 23,5 94 24,9 120 24,4 <0,001

Muito elevado 520 33,3 79 28,2 123 30,1 123 32,5 194 39,4

Nível de atividade física – IPAQd

Sedentários 144 9,0 16 5,2 43 10,4 26 7,0 59 11,8

Insuficientemente ativos 356 22,3 66 21,3 111 26,4 76 20,5 103 20,6 <0,001

Regularmente ativos 850 33,3 166 53,5 205 49,4 198 53,5 279 55,9

Ativos 246 15,4 62 20,0 56 13,5 70 18,9 58 11,6

Tabagismo 225 15,8 50 16,0 91 21,8 62 16,1 52 10,4 <0,001

Sim 225 15,8 50 16,0 91 21,8 62 16,1 52 10,4 <0,001

Não 1.381 84,2 262 84,0 326 78,2 323 83,9 448 89,6

a) UBS: Unidade Básica de Saúde. b) Teste Qui-Quadrado de Pearson.

c) Anticoncepcionais (n=103), hipolipidêmicos (n=27), suplemento vitamínico/mineral (n=22), ansiolíticos (n=22), repositores hormonais (n=17), analgésicos (n=15), anticonvulsivantes (n=12) e antiulcerosos (n=13), entre outros.

(6)

Tabela 2 – Associação do recebimento de aconselhamento sobre alimentação e atividade física e variáveis sociodemográficas, nível de atividade física e uso de serviços de saúde entre usuários de serviços de Atenção Primária à Saúde. Belo Horizonte-MG, 2009-2010

Variáveis

Recebeu aconselhamento

Valor pa RPb IC 95%

Não Sim

n % n %

Unidade Básica de Saúde (n=1.616)

A 175 56,3 136 43,7 1,00

B 247 59,2 170 40,8 <0,001 0,93 0,78; 1,10

C 161 42,3 220 57,7 1,32 1,13; 1,53

D 203 40,7 296 59,3 1,35 1,17; 1,56

Idade (n=1.610)

20 a 29 anos 244 64,7 133 35,3 1,00

30 a 39 anos 179 59,5 122 40,5 <0,001 1,15 0,95; 1,39

40 a 49 anos 142 44,4 178 55,6 1,58 1,33; 1,87

50 a 59 anos 108 34,6 204 65,4 1,85 1,58; 2,17

60 anos ou mais 114 38,0 186 62,0 1,75 1,49; 2,07

Sexo (n=1.616)

Masculino 194 57,4 144 42,6 1,00

Feminino 593 46,6 679 53,4 <0,001 0,80 0,70; 0,91

Renda (n=1.609)

U$195,00 410 53,7 353 46,3 1,00

>U$195,00 376 44,4 470 55,7 <0,001 1,20 1,09; 1,32

Escolaridade (n=1.610)

>8 anos 440 45,0 537 55,0 1,00

8 anos 347 54,8 286 45,2 <0,001 0,82 0,74; 0,91

Nível de atividade física (n=1.593)

Sedentários 72 50,3 71 49,7 1,00

Irregularmente ativos 190 53,7 164 46,3 0,186 0,93 0,76; 1,13

Regularmente ativos 398 46,8 452 53,2 1,07 0,89; 1,27

Ativos 121 49,2 125 50,8 1,02 0,83; 1,26

Participar do atendimento nutricional da Unidade Básica de Saúde (n=1.609)

Não 778 50,6 760 49,4 1,00

Sim 9 12,7 62 87,3 <0,001 1,77 1,60; 1,96

Conhecer o Programa Academia da Saúde (n=1.610)

Não 531 25,3 485 47,7 1,00

Sim 256 43,1 338 56,9 <0,001 1,19 1,08; 1,31

Participar do Programa Academia da Saúde (n=1.610)

Não 769 49,9 773 50,1 1,00

Sim 18 26,9 49 73,1 <0,001 1,46 1,25; 1,70

(7)

UBS foi significativamente associada ao recebimento de aconselhamento, perdendo a significância no modelo multivariado, mas sendo mantida como variável de ajuste. Desta forma, objetivou-se atenuar as diferenças sociodemográficas identificadas entre os usuários das UBS, sendo fatores significativamente relacionados ao recebimento de aconselhamento as condições e os serviços de saúde.

O maior recebimento de aconselhamento entre usuários com doenças e em uso de medicamentos pode

sugerir uma possível dificuldade dos profissionais de saúde em lançar mão dessa estratégia de prevenção de doenças e promoção da saúde, dada a elevada demanda por assistência e procedimentos curativos apresentada pelos usuários, o que pode se configurar como limitante para o cuidado integral à saúde.

Apesar de positiva a iniciativa de aconselhar indi-víduos com DCNT, em virtude de sua maior demanda por cuidados – o que caracteriza a equidade em saúde –, a necessidade de se aconselhar também para

pro-Tabela 3 – Associação entre variáveis de saúde e recebimento de aconselhamento sobre alimentação e atividade física entre usuários de serviços de Atenção Primária à Saúde.

Belo Horizonte-MG, 2009-2010

Variáveis

Recebeu aconselhamento

Valor pa RPb IC 95%

Não Sim

n % n %

Hipertensão arterial sistêmica (n=1.608)

Não 587 58,1 424 41,9 1,00

Sim 187 32,1 396 67,9 <0,001 1,62 1,48; 1,77

Hipercolesterolemia (n=1.609)

Não 646 55,2 525 44,8 1,00

Sim 91 26,1 258 73,9 <0,001 1,65 1,51; 1,80

Diabetes mellitus (n=1.610)

Não 729 52,6 656 47,4 1,00

Sim 49 23,8 157 76,2 <0,001 1,61 1,46; 1,77

Hipertrigliceridemia (n=1.609)

Não 679 52,2 622 47,8 1,00

Sim 42 26,8 115 73,2 <0,001 1,52 1,36; 1,70

Uso de medicamentos (n=1.605)

Não 402 63,6 230 36,4 1,00

Sim 383 39,4 590 60,6 <0,001 1,67 1,49; 1,87

Excesso de peso (n=1.566)

Não 394 61,3 249 38,7 1,00

Sim 368 39,9 555 60,1 <0,001 1,55 1,39; 1,73

Risco de complicações metabólicas – circunferência da cintura (n=1.556)

Sem risco 415 61,3 262 38,7 1,00

Elevado 175 48,7 184 51,3 1,32 1,15; 1,52

Muito elevado 164 31,5 356 68,5 <0,001 1,77 1,58; 1,98

Fumante (n=1.609)

Não 640 47,3 714 52,7 1,00

Sim 147 57,6 108 42,4 0,002 0,80 0,69; 0,93

(8)

Tabela 4 – Associação entre perfil alimentar e recebimento de aconselhamento sobre alimentação e atividade física entre usuários de serviços de Atenção Primária à Saúde. Belo Horizonte-MG, 2009-2010

Variáveis

Recebeu aconselhamento

Valor pa RPb IC 95%

Não Sim

n % n %

Número de refeições diárias (n=1.610)

1 a 4 542 52,6 488 47,4 1,00

5 a 6 245 42,2 335 57,8 <0,001 1,22 1,11; 1,34

Ingerir líquidos durante as refeições (n=1.606)

Não 287 40,8 417 59,2 1,00

Sim 499 55,3 403 44,7 <0,001 0,75 0,69; 0,83

Retirar a pele do frango (n=1.574)

Não 289 55,0 236 45,0 1,00

Sim 487 46,4 562 53,6 0,001 1,19 1,07; 1,33

Retirar a gordura aparente da carne (n=1.571)

Não 364 52,2 333 47,8 1,00

Sim 410 46,9 464 53,1 0,021 1,11 1,01; 1,23

Consumo de frutas, legumes e verduras (n=1.250)

Inadequado 469 48,4 500 51,6 1,00

Adequado 123 43,8 158 56,2 0,171 1,09 0,97; 1,23

Consumo de refrigerante comum (n=1.606)

Inadequado 263 59,0 183 41,0 1,00

Adequado 520 44,8 640 55,2 <0,001 1,34 1,19; 1,52

Consumo de suco artificial (n=1.608)

Inadequado 328 92,3 27,4 7,7 1,00

Adequado 458 45,5 548 54,5 <0,001 1,20 1,19; 1,52

Consumo de frituras (n=1.605)

Inadequado 235 53,0 208 47,0 1,00

Adequado 548 47,2 614 52,8 0,035 1,13 1,00; 1,26

Consumo de temperos industrializados (n=1.607)

Inadequado 612 50,7 594 49,3 1,00

Adequado 173 43,1 228 56,9 0,008 1,15 1,04; 1,28

a) Teste Qui-Quadrado de Pearson. b) RP: Razão de Prevalência.

mover a saúde é premente, dadas as características da APS. Ressalta-se seu papel como principal nível de atenção responsável pelas ações de prevenção e promoção da saúde, devendo, assim, garantir que o aconselhamento seja ofertado independentemente da presença de doenças.4,20

Além da universalização da prática do aconselha-mento para os sujeitos, é necessário enfatizar a

impor-tância de sua realização por todos os profissionais de saúde. Os médicos serem citados predominantemente como responsáveis pelos aconselhamentos pode su-gerir a influência do modelo biomédico na “realidade clínica” das unidades e na percepção dos usuários.21

(9)

Tabela 5 – Modelo final da Regressão de Poissona de variáveis associadas ao recebimento de aconselhamento sobre alimentação e atividade física entre usuários de serviços de Atenção Primária à Saúde. Belo Horizonte-MG, 2009-2010

Variáveis RPb IC

95% Valor p c

Unidade Básica de Saúde

A 1,00

B 0,85 0,63; 1,13 0,277

C 1,06 0,79; 1,41 0,686

D 1,12 0,87; 1,43 0,375

Diabetes mellitus

Não 1,00

Sim 1,16 1,04; 1,29 0,006

Hipertensão arterial sistêmica

Não 1,00

Sim 1,12 1,01; 1,26 0,037

Hipercolesterolemia

Não 1,00

Sim 1,29 1,17; 1,42 <0,001

Uso de medicamentos

Não 1,00

Sim 1,27 1,11; 1,46 <0,001

Ingestão de líquidos às principais refeições

Não 1,00

Sim 0,83 0,75; 0,91 <0,001

Excesso de peso

Não 1,00

Sim 1,35 1,20; 1,52 <0,001

Participação no Programa Academia da Cidade

Não 1,00

Sim 1,21 1,02; 1,43 0,024

a) RP: Razão de Prevalência.

b) Regressão de Poisson com variância robusta. c) Teste de Wald

internacionais os médicos foram os únicos citados.16,24

Corroborando estes achados, Florindo e colaborado-res,19 também verificaram que os médicos foram os

profissionais que referiram maior percentual de reali-zação de aconselhamento regular, há pelo menos seis meses, sobre a prática de atividade física em relação aos enfermeiros (81,2 e 61,4%, respectivamente).

Salienta-se que a participação de todos os profis-sionais de saúde na realização do aconselhamento favorece o processo de aprendizagem e autonomia

dos sujeitos, uma vez que a equipe interdisciplinar identifica melhor os conflitos, propondo projetos terapêuticos mais efetivos.3

(10)

participação social voltado para o empoderamento e a construção da autonomia dos sujeitos em seu cuidado em saúde,9,25 apresentado resultados positivos para a

saúde dos participantes, como a melhoria dos hábitos alimentares e a redução da obesidade abdominal.26 A

maior prevalência de aconselhamento na UBS para aqueles participantes do PAS pode ser consequência desta proposta de empoderamento e autonomia dos sujeitos em seu cuidado em saúde, preconizada pelo programa. Isso pode ter como resultado um usuário mais crítico-reflexivo, que, de modo indireto, pode despertar mudanças na prática de aconselhamento dos profissionais, além de favorecer o cuidado em rede. Entretanto, apesar dos benefícios relacionados à participação no PAS, a maioria dos entrevistados relatou desconhecê-lo, denotando a necessidade de melhorar a comunicação em rede entre os serviços. Em relação ao perfil alimentar dos usuários, ingerir líquidos durante as refeições principais, almoço e jantar, se configurou como fator associado a menor prevalência de aconselhamento. Na análise dos indi-víduos que relataram possuir este hábito, verificou-se que estes apresentavam outras características que suscitavam o menor recebimento de aconselhamento, como menores prevalências de DM, hipercolestero-lemia, excesso de peso e uso de medicamentos, bem como participavam menos do PAS, sugerindo ser esta uma possível variável de confundimento. Entretanto, cumpre destacar que esse hábito deve ser abordado em estratégias de aconselhamento nutricional, tendo em vista sua interface com o consumo de bebidas açuca-radas e consequente incremento do consumo calórico, contribuindo para o excesso de peso e seus agravos.27

Uma das limitações deste estudo é o seu caráter transversal, que impossibilita estabelecer relações temporais de causa-efeito entre as variáveis. Entre-tanto, o delineamento utilizado se ajusta à proposta apresentada de melhor conhecer o recebimento de aconselhamento entre os usuários e apontar variáveis associadas. Ademais, os resultados apontam questões importantes a serem verificadas na prática do serviço, além de sugerirem a necessidade de estudos longitu-dinais que confirmem tais achados.

A utilização de medidas de autorrelato, que podem ser influenciadas pela cognição, linguagem e

escolari-dade dos participantes, pode também ter constituído uma limitação deste estudo. No entanto, o autorrelato tem sido amplamente empregado em estudos epi-demiológicos, apresentando boa concordância com medidas objetivas.

Outros fatores não analisados neste estudo podem estar associados ao aconselhamento, constituindo-se em possíveis efeitos de confundimento residual e limi-tações. Ressalta-se, porém, que uma gama de variáveis relacionadas às condições sociodemográficas (idade, sexo, renda e escolaridade) e de saúde (morbidades referidas, estado nutricional, obesidade abdominal, uso de medicamentos, tabagismo, hábitos e consumo alimentar, e uso de serviços de saúde) foi analisada buscando caracterizar tais associações. Adicionalmen-te, os resultados encontrados contribuem para a com-preensão da situação da realização do aconselhamento sobre modos saudáveis de vida por profissionais de saúde na APS, reforçando a importância desta prática, independentemente dos contextos sociais e condições de saúde vivenciadas.

Por fim, os achados evidenciam a associação entre as condições de saúde sobre a prática de aconselha-mento para alimentação e atividade física, sobretudo na presença de doenças. No entanto, também expõem a necessidade que este aconselhamento seja realizado com caráter preventivo e promotor da saúde, visando garantir a cobertura de todos os usuários dos serviços, dada a importância da prática do aconselhamento para a saúde.

Contribuição dos autores

Lopes ACS contribuiu para o delineamento do estudo, coordenou a coleta e a análise dos dados e participou da redação do artigo.

Toledo MTT participou da coleta e análise dos dados e redação.

Câmara AMCS, Menzel HJ K e Santos LC participaram do delineamento do estudo e coordenaram a coleta dos dados.

(11)

Referências

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Tabela 1 –  Perfil sociodemográfico e de saúde de usuários de serviços de Atenção Primária à Saúde
Tabela 2 –  Associação do recebimento de aconselhamento sobre alimentação e atividade física e variáveis  sociodemográficas, nível de atividade física e uso de serviços de saúde entre usuários de serviços de  Atenção Primária à Saúde
Tabela 3 –  Associação entre variáveis de saúde e recebimento de aconselhamento sobre alimentação e  atividade física entre usuários de serviços de Atenção Primária à Saúde
Tabela 4 –  Associação entre perfil alimentar e recebimento de aconselhamento sobre alimentação e atividade  física entre usuários de serviços de Atenção Primária à Saúde
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