• Nenhum resultado encontrado

Insectos e ácaros fitófagos presentes em pomares de citrinos da Ilha Terceira (Açores).

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Insectos e ácaros fitófagos presentes em pomares de citrinos da Ilha Terceira (Açores)."

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

Expedi~Bo Cientifica Terceira 1994, Rel. Corn. Dep. Biol. 23: 27-3 1, 1996.

INSECTOS

E

ACAROS

F I T ~ F A G O S

PRESENTES

EM

POMARES

DE

CITRINOS DA ILHA TERCEIRA (ACORES)

'~niversidade dos Agores, Depanamento de Biologia. IT-9500 Ponta Delgada {Aqores), Portugal. *station de Recherches Agronomiques, Lab. de Zoologic. San Giuliano, F-20230, France.

Com a presente lista de insectos e hcaros fitbfagos, elabarada na squ&ncia da Expedi~go Cientifica Terceiral94, em Junho-J ulho de 1994, foi psstvel acrescentar comunidade dos agroecossistemas citricolas da ilha Terceira v5tias es@cies. Esta lista 6 discutida sob o ponto de vista da distrjbui~ao das

esp5cies noutras ilhas e ainda da sua importhcia econ6mica em Portugal Continental.

Foram obsewadas 20 espkies repartidas por 12 famflias: 9 para as insectos e 3 para os hcaros. 0 s Hom6pteros contern 65% da riqueza espectfica.

ABSTRACT

The present list of insects and spider mites, collected in citrus orchards, during the scientific expedition TerceiraF94 in June-July 1994, includes new records for that island, and geographic distribution comments for each species

.

We recorded 20 species belonging to 12 families (9 for the insects and 3 for the spider mites), Homopteran species included 65% of the identified taxa.

Nos Aqores a supedcie Agrfcola Otil ocupada por culturas arb6reo-arbustivas, na qua1 se incluem os citrinos, t pequena, muito emboia o n6rnero de exploraq6es e a superficje desta cultura sejam grandes em relago h de o u m hteiras.

Dos mais de 1 000 hectares existentes, grande parte encontra-se nas ilhas de S. Miguel, ~ i c o e

Terceira (SREA, 1989).

0 tipo de clima das regilks produtoras de citrinos, a natureza perene das hms e a vegetaqk

associada favorecem a existsncia de urn grande n6mera de Artr6@es, que formam urn ecossistema bem estabelecide e equilibrado (Talhauk, 1975).

Nos

dois grupos de Artr6podes, insectos e icaros, encontrarnos as pragas mais comuns dos citrinos. Embora o primeiro grupo predomine sobre o segundo, no que se refere ao nhmero de esp5cies cncontradas, o facto 6 que os danos causados por ambos tern, em certos casos, a rnesma importfincia econ6mica.

0 s danos causados por estas espkcies limitam o desenvolvimento dos org5os parasitados e muito em particular do fruto, cujos danos "cosrniticos" vHo influenciar a sua classificaqIo comercial e consequentemente a apreciaqso do consumidor. Por esta razio os insectos e lcaros associados aos citrinos tiveram e tern import3ncia para esta industria.

0 conhecimento da entornofauna e acarofauna, nociva e tlril, constitui urn passo importante na implementaglo de projectos de investigsggo fundamental e aplicada no dominio da protecqio i n t e g d a desta cultuta.

A famflia Diaspididae constitui urn dos rnais amplos grupos taxon6micos que compBe a supesfamnia Coccoidea e na qua1 se encontram dgumas das espkies que constituem as pragas de grande irnportgncia emn6mica aos cibinos de todo o rnundo. Rose (1990), cita alguns trabalhos que pBem em evidgncia a importincia das cochonilhas diaspinas como pragas dos citrinos. Estas requerem a apIicaq30 regular de uma ou outra forma de medidas de conrrolo a fim de serem produzidos ci binos aptos para o mercado (Rodngo, 1993).

A metodologia utilizada foi a observaqio directa. As parcelas utilizadas, em nfimero de 7, situavam-se em B m a (21, Feteira (2), Biscoitos (I), Vinha Brava (1) e

S.

Br6s (1).

As

espEcies e variedades citricolas eram variadas: Iarangeira doce Iseleta, bafa e vdencia late), mandarineira (variedade regional), tangerina e

limoeiro {eureka). Nestas sel&onamos 5 -Arvores das quais cram recolhidas, sensivelmente mesma altura da planta, diversos ramos de diferentes

rebentaqdes, orientaqBes e profundidades em reta@a ao tronco principal.

0 material vegetativo era trazida para o laboratbrio, em sacos de plastic0 e numerados em fun~Ho da parcela e da irvore. No laborat6rio era efectuada a triagem qualitativa dos individuos, em funqIo das suas caracteristicas morfol6gicas externas, recorrendo-se & utifizapSo de uma kupa Wild M5 corn arnpliaqlo de

50X.

Erarn separados e conservados em aIco6I a

70"

para posteriomente serem classi ficados.

(2)

RESULTADOS E

DISCUSSAO

As 20 es@cies observadas encontram-se referidas na tabela I. Os Horn6pteros continham 65% da riqueza especifica e os dcaros 20%. Nas erdens LepidGptera, Djptera e Tisan6ptera. observamos

uma

6nica e s e i e (Figura 1).

0 s insectos,

em

n6mero de 16, repartiam-se por 9 famflias. Nas famflias Coccidae e Diaspididae observamos 4 e 3 esptcies re~~ectivamenie. Nas famflias Pseudococcidae e Aphididae registarnos 2 espkcies. Finalrnente corn 1 espicie cada: Mnrgarodae, Aleyrodidae, Thripidae, Ttypedidae e

Yponomeuriahe.

Para os icaros foi pessfvel registar 2 esecies; uma da f d i a Eriuphydae e outra da Teiranychidnc Observamos, ainda, individuos do gknero Tetranyckus sp. e Brevipulpus sp.

Diaspididae

Lepidosaphss beckii (Newman)

Espkie que se encontra em todas as mnas de clima temperado. Presente na rnaior parte dos paises prodiltores de citrinos (Talhouk, 1975).

Em Ponugal ContinentaI i considerada

uma

espbcie-chave

no

context0 da entornofauna mciva desta cultusa (Carvalho. 1 990).

Identificada para S. MigueI, por MatiIde Bensacde. em 1927, muito embora tenha sido antexiormente referida pela designasgo de escama branca (BensaMe, 1924). Encontra-se atribuida para as iIhas de S. Miguel, Faial, Pico e Terceira (Carvalho, 1984; Soares et aL, 1992, I993 e 1994; Schanderl et al., 1995).

Chrysomphalus dictiosparmi (Morgan) Espdcie pollfaga de zonas temperadas. Ataca

citrinos e ornarnentais. Considerada uma das principais esp6cies em Porlugal Continental (CarvaEho, 1990). Em

S.

Miguel foi identificada pela prirneira vez, em 1957 (Carneiro, 1982). Majs tarde foi confirmada a sua presenqa na rnesrna ilha

(Schanderl et a!, 1995). Observada ainda nas ilhas de S. Jorge e Faial (Soares eta!, 1993 e 1994).

Aspidiotus nerii Bonch4

Esptcie polifaga e presente

na

maior pane das regjBes lropicais e subtropicais do mundo (Climent, 1990). Presente no Algarve, sendo, no entanto,

considerada urna praga secunddria (Carvalho & Ramos, 1994).

Coccidae

Ceraplastes sinensis Del Guercio

Esptcie casmopolita e adaptada a zonas temperadas. Ataca ainda planras omamentais. Descrita para as iIhas de S. Miguel, Terceira,

S.

Jorge, FaiaI e Pico (Carvalho, 1984; Soares et al., 1992, 1993 e 1994; Schanderl et al., 1995). ImportBncia econ6mica media em

S.

Miguel (Carneiro, 1982). Para o Algarve 6 considerada uma praga secundha (Carvdho & Ramos, 1994).

Coccus hesperidium Linneum

Espicie cosmopolita. Encontra-se

em

toda a bacia mediterrhica, incluindo Portugal Continental. Para o Algarve 6 considerada urna praga secundhia (Carvalho & Rmos, 1994). Nos A~otes foi referida como sendo a causadora da dimjnui$Ho da produqgo de Iaranja durante o sec. XIX. Obsemada nas iIhas de S. Miguel, Terceira e Pico (Carvalho, 1984; Schanderl ec al., 1995; Soares et a]., 1992. 1993. 1994).

Uma das especies mais referidas

em

Portugal ContinentaL Considerada para o Algarve, urna praga-c have (Carval ho, 1994; Carval ho & Rarnos, 1994). Nos Asores cf urna espkie pouco cornurn e os seus niveis populacionais sIe geralmente baixos. A sua importancia econdmica 6 pequena (Cameiro, 1992). Observada nas ilhas de S. Miguel e Pico (SchanderI et aL, 1995; Soares et aL, 1992).

Y

'2

Dipteros '0 E 0 K a Tisandpteros ry m 0 hcaros

e

No

de espteies

(3)

Takla 1 . Lista de insectos e icaros observados nas parcelas selecionadas. Diaspididae

Lapidosaphes

Lepdosaphes beckii (Newman) Chrysomphohs

Chrysornphalw dictiospermi (Morgan) Aspidiotus

Aspidiotus nerii Bouchk

Coccidae

Cemphles

Ceroplasres sinensis Del Guercio Coccus

Coccus hesperidiurn Linneum

Saissetia

Saissetia coflem Walker Saisseria uolene (01 ivier]

Pseudococcidae Planococcus

Planococcus longispinus (Rissa)

Pseudococc~

Pseudococc~ls longispinus (Tar.-Toz.) Margarodidae

Ice y

Icelya purshasi (Maskell) Aleyrodidae

Aleurothrixus

Alsurathrixus floccosus Mask.

Aphididae Aphis

Aphis spimecola Patch Toxoptercr

Toxoptera aumntii (Boyer de Fonscolombe) Thripidae

Heliothrips

Helioihrips haemorrhoihh (Boucht) Trypetidae

Ceraritis

Ceratifis capitato Wiedmann Yponomeu tidae

prays

P r a y citri (Milliere) Tetranychidae

Pmnychtis

Panonychlrs cimi (McGregor) Termnychus Tetranychus sp. Tennipalpidae Brevipaipus Brevipalpus sp. Eriophydae Aceria

Acerln SkEdoni Ewing

S a i s s e h coffeue Walker

Parasita de numerosas plantas, tais como citrinos

e subtropicais. Distribuiqlo cosmopolita. Em Portugal n5o sse encontra entre as principais espkcies da entornofauna nociva aos citrinos. Nos Aqores identificado nas ilhas de S. Miguel. S. Jorge e Faial (Schanderl et al., 1995; Saares, et aL

,

1943, 1994).

Pseudocmcidae

Planococcus citri

(Risso)

Espkcie polifaga, encontrando-se em todas as regi6es quentes e temperadas (Clirnent, 1990). A espkie 6 referida para S. Miguel no princlpio do dculo XX (Bensafide, 1924, 1 927). Considerada, para o Algarve, urna praga-chave (Carvalho, 1994).

Nos

Asores foi observada em S. Miguel, Terceira e Faial (Carvalho, 1984; Schanderl et at., 1995; Soares, et a1

.,

1994).

Pseudococcus longispinus {Tar.-Toz.)

EspEcie polifaga. Encontra-se em todas as regides tropicais e subtropicais (Clirnent, 1990). Foi observada nas ilhas de

S.

Miguel e Faial (Schanderl et al, 1995; Soares, et al, 1994).

Margadidae

lclcerya purchasi (Maskell)

Espkcie polifaga. Na regiae medi terrgnica afecta grande parte das plantas culrivadas e espontsneas. Nos Aqores f o ~ identificada pela

primeira vez em 191 2, tendo sido combatida, em 1915, corn largadas de Rodolia Cardinalis Muls. (Carneiru, 1982). A especie d referida para S. MigueI, Terceira, S. Jorge, Faial e Pico (CarvaIho, 1984; Schanderl er aL, 1995; Soares, ct al., 3992, 1993, 1994).

Aleyddae

Aleurothrixus floccosua Mask.

Uma das principais espkies da entornofauna dos

citrinos em Portugal Continental e Madeim (Garcia, 1986). Considerada por Carvdho (1994) uma dm pragas-chaw para o Algarve. A. jloccosus 6 uma espCcie polffaga, sendo os seus principais hospedeiros lirnoeiros, larangeiras e tangerineiras (Fernandes & Rosa, 1994). Recenternente introduzida nos Aqores e

em

Portugal Continental. Na ilha da Madeira

t

conhecida desde o principio do siculo

XX,

18 observada em S. Miguel, S. Jorge, Faial e Pico (Schanderl et al., 1995; Soarcs e? a!.,

1992, 1993, 1994). Aphididae

Aphis spiraecola Patch

Considerada cosrnopolita ou subcosmopolita (llharco, 1982). DistsibuiqSo geoggr6fica pouco estudada nos Acores. Nas ilhas de S. Miguel, e Terceira foi observada em citrinos e outros hospedeiros (Carvalho, 1984; Ilharca, 1976, 1980; Schanderl er al, 1995) e ainda sobre os citrinos das

(4)

ilhas do Pico. S. Jorge e Faial (CarvaIho, 1984; Soares er al. 1992, 1993. 1994).

Towoptera auron tii Wyer

ck

FomcoIomk) Considerada cosrnopolita ou subcosmopolira (Ilharco, 1982). Observada nas ilhas de S. Miguel. Terceira, 5 . Jorge e Faial, jncluindo outros hospedeiros (nharco, 1976, 1980; Carvalho, 1 984; Schanderl et at, 1995; Saares et al., 1993, 1994).

Thripidae

Heliothrips haemorrhoidalis (Bouchi) Referida sobre diversos hospedeiros nas ilhas de

S.

Maria.

S.

Miguel, Terceira, S. Jorge, Pico e

Faial (Zur strassen in Carvalho, 1984). Sobre os ciainos, encontra-se referida para as iIhas de S. Miguel, 5. Jorge e Faial (Schanderl et al., 1993; Soares et al.. 1993, 1994).

Trvpetidae

Ceratitis capitata Wiedmann

Referida no inicio do skcuIo por Matilde Bensa6de (Bensa~de, 1925,1927). Esptkie polifaga, atacando em S.

Miguel

virias fruteiras, em particular larangeiras e pessegueiros (Carmira, 1982). Na ilha de

S.

Jorge assume grande irnporheia. No Algarve r5 consjderada m a praga- chave (Carvalho gt Ramos. 1994).

Yponomeutidae

Prays citri (Milli&re)

Identificada

em

S. Miguel por Cmeiro

em

1965 (Carneiro, 1982). Observada por Carvalho (I 984) nas ilhas Terceira, Faial e Pico, corn carficter de

praga importante para o lirnoeiro. Recentemente

observada na ilha Terceira sem. no entanto, ser atribuida 2 cultura (Vieira & Pintureau, 1993). No

Algane 6 considerada uma praga-chave (Carvalho & Ramos, 1994).

Tenuipdpidae Brevipalpus sp.

A es+cie fit6faga e cosmopolita, Brevipalpus phoenicis (Geijskes), 6 a mais cornurn nas heas produtoras de citrinos, causando nestas danos considerAveis. Presence em Portugal Continental e Madeira, tendo sido observada. nesta iiltirna, por C m o n a (1973). As esp€cies B. phaenicis assirn como 3. obovatus Donnadieu j l forarn anleriomente atribuidas para a ilha de S. Miguel e Terceira (Carmona, 198 1). Fosarn observados individuos de B. phoenicis sobre as citrinas e outros hospedeiros nas ilhas de S. Miguel, S . Jorge, Faial e Pico (Comelles et al., 1994; Schanderl er al., 1995; Soares ct al., 1993).

Tern ychidae Tetranychus sp.

Neste gtnero d o observadas

v f

ias espkcies fitdfagas sobre os citrinos. Para S. Miguel. foj

identificada Tetranychus telarius L. no infcio do

sCc.

XX

(Bensafide, 1927). Carneiro (1982) refere a presenqa de Tetranychus cinnabarinus Boisduval na mesrna ilha. Pensamos, no entanto, que se possa rratar da mesma espkie, a recentemente referida para S. Miguei, como Terranychus urticae K a c h (Schanderl et 01.. 3995).

De

qualquer forma est5o atribuidas para laranjeiras, as esp5cies

T,

iudeni na

ilha da Faial, Pico e S. Miguel e T. urticae na ilha do Faial (Comeltes et a!., 1994). Arnbas estiio atribuidas para a regis0 Macmnbica.

Panonychus c h i (McGregor)

Este 6caro

i

associado h cultura dos citrinos. Recentemente introduzido em Espanha (Garcia-Marf & $el Rivero, 1982), Portugal Continental (Correia, I985), Canarias, (Ferragut et al., 1988). Nos &ores foi observado, sobre citrinos das ilhas de S.

Miguel, Pica e Faial (Comelles et al., 1994; Schanderl er al., 1995; Soares et al., 1993).

Eriophyidae

Aceria sheldoni Ewing

Esptcie observada em vhias es@cies citdcolas, corn preferencia para o limoairo. DistribuqSo geogrhfica cosmopolita, sendo encantrada em v&rios

paises de todos os continentes, inchindo Portugal ( C m o n a , 1962).

Em

Espanha d considerada uma das pragas mais importantes dos lirnoeiros (Garcia- Mari et aL, 1991).

A presente lista de insectos e Acaros vem cantribuir para o conhecimento da entornofauna e acarofauna dos agroecossistemas da ilha Terceira. Para altm dos fitbfagos, foi possivel registar a presenqa de elevadas densidades populacionais de

Aleurothrixus floccosus MASK parasitadas por Cales noacki How. Observamos ainda elevadas

densidades de L. beckii corn a presenqa de parasitbides Aphyris sp. Quanto

A

presenqa de

Coccinelideas, esta reduzia-se a R. cardinalis.

No que se refere aos Acaros, pensamos que C necessfio urn levantamento exaustivo dos auxiliares assim como do impacte que estes tern sobre as populaq6es dos Acaros fit6fagos, A preseqa de elevada riqueza especifica na famflia Phytoseiidae,

como ji foi observado nas ifhas do Pico, Faial e S. Miguel, contribuirEo, segurarnente, para a redu~Ho ctos fitdfagos existentes.

Pensarnos, finalmente, que deve ser dada especial atenqio possivel introduqZo de esptcies ex6ticas

que potencialmente se podem tornar pragas-chave. Referimo-nos hs espdcies recenternente introduzidas na Madeira; Toxoptera citricidus (Kirkaldy), Phyliocnistis citrella Stainton e Trioza erytreae (Del Guercio), tendo as duas prirneiras assumido, muito rapidamente, o estatuto de pragas corn grande importfincia ecenbmica. Para

o

caso de Portugal Continental

jB

se encontra registado a introduq30 de Porabemisia myricae (Kuw.) e P. citrella.

(5)

Bensadde, M., 1924. Higiene Agricola: Alguns insectas inimigos da larangeira. Boletim Agn%ze

m p n i a ,

AS&

L* 2 12-15.

Bensadde,

M.,

1925. Higiene Agricola: A mosca da fruta. Boletim Agricola e Econdrnico da Sociedade C o r r ~ m , L ' ~ , 42-3.

Bensaude, M., 1927. InventSirio das molbtias dm plantas agricolas da ilha de S . Miguel. 3- A ~ e ~ i Q 7

L*

~4 : ~ - & ~ Carmona, M. M., 1962. Contribuiq50 para o

conhecirnento dos hcaros das plantas cultivadas em Portugal 11. Agronomi? lusit. 24: 5-20. Carmona,

M. M.,

1973. Acaros fit6fagos e

predadores da ilha da Madeira Agronomia Iusit. 34: 255-281.

Carmona, M. M., 19&1. Dois Acams Fit6fagas dos Aqores. Agronomia lusi t. 4 l(2) 139- 147. Carneiro M.

C.,

1980. Problemas

Fitossanitzirias dos Aqores. I Congresso PortuguEs de Fitiatria e Fitofamacologia e 111 Simp6sio Nacional de Herbologia: 259-273 Carneira

M.

C., 1982. Pragas das Culturas na

Ilha de S . MigueI. Bolm. daSoc. port. Ent7 (Supl. A): 7-33.

Carvalho, J. P. de, 1984. Notas Acerca de Pragas de

Culturas dos A~ores. Universidade dos A~ores. 47

PP-

Carvalho, J.

P.

de, 1990. Entornofauna dos Cittinos e Proteqio Integrada. Agros, 1: 9-15. Carvalho, J. P., 1994. Cochonilhas dos citrinos em

Portugal. In: CBrnara Municipal da Silves

(eds.), I" Congresso de Cirricultura 20

a

22 de Janeiro de 1993, pp 183- 192. Silves.

Carvalho, J.

P.

de e

N.

G. S. Rarnos, 1994. Pragas secundhias dos cittinos. In: Chars Municipal de Silves (eds.), 1" Congresso de Citricultara 20 a 22 de Janeiro de 1993, pp 21 1-21 8. Silves. Climent, J.

M.

L.,1990. Horndptera I. Cochinillas

de 10s citricos y su control Bioldgico. Pisa Ediciones 260 pp.

Comelles. J. C., Soares, A. 0. , Schanderl,

H.

J., Vercher,

R.

E

Ferragut,

F.,

1994. A contribution to data on mite fauna in Azores islands. Relatdrios e ComunicaqBes do Departamento de Biologia, FaiaV93,22: 40-44. Correia, A., 1985. A presenqa de Panonychus citri

(McGregor) em Portugal. Actas do I1 Congresso birico de Entornologia Val, 11: 417-425. Fernandes, J.

E.

& J. S. Rosa, 1994. A mosca-

branca-dos-citrinos (Aleurothrixur floccosus). I n : Cgmara Municipal de Silves (eds.), I " Congresso de Citricultura 20 a 22 de Janeiro de 1993, pp 193-200. Silves.

Ferragut, F.;

A.

Carnero, M.A. Peiia, M . Hernandez-Garcia e C. Marzal, 1988. El Gcaso rojo Panonychus cirri (McGregor), [Acari, Tetranychidae), nueva plaga de 10s citricos en las

isias canaria. Actas do

Ill

Congresso Tberico de Entomologia: 891-848.

Garcia-Marl, F. e J. M. Del

Rivero,

1981. El gcaro TOJO Panonychus citri (McGregor), nueva plaga de 10s citricos en Espaiia. Bol. Serv. Plagas, 7: 65-77.

Garcia-Mari,

F.,

1.

M.

L.C!iment, J. P. Comelles e F.

F.

Ferez, 1991. Acaros de las plantas cultivadas y sucontroI bd@a PisaEdcims 175 p Garc~a, V., 1986. Approaches to integrated control of some citrus pests in Azores and Algarve (Portugal). Integrated Pests Control in Citrus Groves Comission of the European Communities. Cavalloro, R. Di Martino,

E.

1986. 545-556.

Ilharco,

F.

A,, 1976. A First List: of Aphids of the Azores (Homoptera, Aphidoidea). "Agronomia Lusitana", Lisboa, 37 (31,207-267. Ilharco, F. A., 1980. Afideos Colhidos nos

Aqores pel0

Major

Bivar de Sousa. entre Julho de 1978 e Agosto de 1979 (Homoptera Aphidoidea). Bolm. da Soc. port. Ent.. 6: 1-9. Ilharco, F. A. 1982, Afidofauna Aqoriana:

Comentdrios Zoogeogrhficos (Homoptera: Aphidoidea). Bolm. da Soc. port. Ent. 7 (Supl. A): 275-285.

Rodrigo,

E..

1993. Ciclo Bio16gico Cornparado de

Aonidiella aurantii mask.), Lepidosophes

beckii (Newm.) y Parlatoria pergandii Comst. (Homoptera: Diaspididae) y sus Parasitaides. Tese de Doutoramento. Universidade Polit6cnica de ValCncia, 240 pp.

Rose.

M.,

1990. Citrus. Rosen (ed.) Armored Scale Insects vo14B, 535-541. Elsevier Science Publishers., Amsterdam.

SchanderI, H.,

A.

0. Soares e

J. P.

Almeida, 1995. Identificqgo de pragas dos citrinos em pomares da ilha de S, Miguel. Agoreana, X(1): 89-93. Soares A.

O.,

H.

J. Schanderl e J. P. Almeida,

1992. Algumas pragas nos Pornares de Citrinos da Illha do Pico (A~ores). Relat6rios e

Corn.

Departamento de Biologia, Pico/92,20: 49-52. Soares A. 0..

H.

J. Schanderl e J . P. Almeida,

1993. Algumas pragas de citrinos da ilha de S. Jorge (Aqores). Rel. Corn, Departamento de Biologia, S. Jorge e Topo/92,21: 21-27. Soares A.

O.,

H.

J. Schanderl e J. P. Almeida,

1994. Alguns insectos fotbfagos

em

pomares de citrinos da ilha do Faial (Agores). Rel. Corn. Departamento de Biologia, FaiaV93,22: 45-48.

1569. Recenceamenlo Geral Agricola-1939.

~ ~ S a v l g o ~ & ~ r a ~ ~

Talhouk, A. S., 1975. Las plagas de 10s citricos en todo o mundo. In: Ciba-Geigy

L

da. led.). Los citricos, 21-23 Basilea, Suip.

Vieira, V . & B. Pintureau, 1993. Diversite cornparie des Itpidopttres (Insem) darts les fles

des Asoses: Revision avec de Nouvelles Donnees. A r q u i p t l a g o -Life and Marine Sciences, 1 1(A): 107-1 12.

Imagem

Figura  I .   DistribuiqEo das espkcies pelos principais  gsupos  taxon6micos.

Referências

Documentos relacionados

No capítulo 1 são clarificados conceitos-chave essenciais à contextualização do estudo efectuado, destacando autores como Conceição Lopes, John Thompson, Mcluhan, Sara Pereira e

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

Esta pesquisa discorre de uma situação pontual recorrente de um processo produtivo, onde se verifica as técnicas padronizadas e estudo dos indicadores em uma observação sistêmica

O novo acervo, denominado “Arquivo Particular Julio de Castilhos”, agrega documentação de origem desconhecida, mas que, por suas características de caráter muito íntimo

Face ao afirmado, os objetivos que acompanharam a elaboração deste relatório de estágio foram: fundamentar teoricamente a área de especialidade da formação de Educadores e

Assessment of the invasiveness of exolic flora : using uninhabiled Santa Luzia Island (Cape. Verde) as a

Luís XIV da França (1638-1715) é considerado, por muitos estudiosos, como uma das principais referências de monarca absolutista. À ele atribui-se a frase L'État c'est moi,

tetranychus lewisi (McGregor) e Tetranychus ludeni Zacher, os eriofídeos Aceria bar- bujanae (Carmona), Aculops tetanothrix (Nalepa), Cymoptus vieirae Carmona, Aseta- diptacus