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INSECTOS
E
ACAROS
F I T ~ F A G O S
PRESENTES
EM
POMARES
DE
CITRINOS DA ILHA TERCEIRA (ACORES)
'~niversidade dos Agores, Depanamento de Biologia. IT-9500 Ponta Delgada {Aqores), Portugal. *station de Recherches Agronomiques, Lab. de Zoologic. San Giuliano, F-20230, France.
Com a presente lista de insectos e hcaros fitbfagos, elabarada na squ&ncia da Expedi~go Cientifica Terceiral94, em Junho-J ulho de 1994, foi psstvel acrescentar comunidade dos agroecossistemas citricolas da ilha Terceira v5tias es@cies. Esta lista 6 discutida sob o ponto de vista da distrjbui~ao das
esp5cies noutras ilhas e ainda da sua importhcia econ6mica em Portugal Continental.
Foram obsewadas 20 espkies repartidas por 12 famflias: 9 para as insectos e 3 para os hcaros. 0 s Hom6pteros contern 65% da riqueza espectfica.
ABSTRACT
The present list of insects and spider mites, collected in citrus orchards, during the scientific expedition TerceiraF94 in June-July 1994, includes new records for that island, and geographic distribution comments for each species
.
We recorded 20 species belonging to 12 families (9 for the insects and 3 for the spider mites), Homopteran species included 65% of the identified taxa.Nos Aqores a supedcie Agrfcola Otil ocupada por culturas arb6reo-arbustivas, na qua1 se incluem os citrinos, t pequena, muito emboia o n6rnero de exploraq6es e a superficje desta cultura sejam grandes em relago h de o u m hteiras.
Dos mais de 1 000 hectares existentes, grande parte encontra-se nas ilhas de S. Miguel, ~ i c o e
Terceira (SREA, 1989).
0 tipo de clima das regilks produtoras de citrinos, a natureza perene das hms e a vegetaqk
associada favorecem a existsncia de urn grande n6mera de Artr6@es, que formam urn ecossistema bem estabelecide e equilibrado (Talhauk, 1975).
Nos
dois grupos de Artr6podes, insectos e icaros, encontrarnos as pragas mais comuns dos citrinos. Embora o primeiro grupo predomine sobre o segundo, no que se refere ao nhmero de esp5cies cncontradas, o facto 6 que os danos causados por ambos tern, em certos casos, a rnesma importfincia econ6mica.0 s danos causados por estas espkcies limitam o desenvolvimento dos org5os parasitados e muito em particular do fruto, cujos danos "cosrniticos" vHo influenciar a sua classificaqIo comercial e consequentemente a apreciaqso do consumidor. Por esta razio os insectos e lcaros associados aos citrinos tiveram e tern import3ncia para esta industria.
0 conhecimento da entornofauna e acarofauna, nociva e tlril, constitui urn passo importante na implementaglo de projectos de investigsggo fundamental e aplicada no dominio da protecqio i n t e g d a desta cultuta.
A famflia Diaspididae constitui urn dos rnais amplos grupos taxon6micos que compBe a supesfamnia Coccoidea e na qua1 se encontram dgumas das espkies que constituem as pragas de grande irnportgncia emn6mica aos cibinos de todo o rnundo. Rose (1990), cita alguns trabalhos que pBem em evidgncia a importincia das cochonilhas diaspinas como pragas dos citrinos. Estas requerem a apIicaq30 regular de uma ou outra forma de medidas de conrrolo a fim de serem produzidos ci binos aptos para o mercado (Rodngo, 1993).
A metodologia utilizada foi a observaqio directa. As parcelas utilizadas, em nfimero de 7, situavam-se em B m a (21, Feteira (2), Biscoitos (I), Vinha Brava (1) e
S.
Br6s (1).As
espEcies e variedades citricolas eram variadas: Iarangeira doce Iseleta, bafa e vdencia late), mandarineira (variedade regional), tangerina elimoeiro {eureka). Nestas sel&onamos 5 -Arvores das quais cram recolhidas, sensivelmente mesma altura da planta, diversos ramos de diferentes
rebentaqdes, orientaqBes e profundidades em reta@a ao tronco principal.
0 material vegetativo era trazida para o laboratbrio, em sacos de plastic0 e numerados em fun~Ho da parcela e da irvore. No laborat6rio era efectuada a triagem qualitativa dos individuos, em funqIo das suas caracteristicas morfol6gicas externas, recorrendo-se & utifizapSo de uma kupa Wild M5 corn arnpliaqlo de
50X.
Erarn separados e conservados em aIco6I a70"
para posteriomente serem classi ficados.RESULTADOS E
DISCUSSAO
As 20 es@cies observadas encontram-se referidas na tabela I. Os Horn6pteros continham 65% da riqueza especifica e os dcaros 20%. Nas erdens LepidGptera, Djptera e Tisan6ptera. observamos
uma
6nica e s e i e (Figura 1).
0 s insectos,
em
n6mero de 16, repartiam-se por 9 famflias. Nas famflias Coccidae e Diaspididae observamos 4 e 3 esptcies re~~ectivamenie. Nas famflias Pseudococcidae e Aphididae registarnos 2 espkcies. Finalrnente corn 1 espicie cada: Mnrgarodae, Aleyrodidae, Thripidae, Ttypedidae eYponomeuriahe.
Para os icaros foi pessfvel registar 2 esecies; uma da f d i a Eriuphydae e outra da Teiranychidnc Observamos, ainda, individuos do gknero Tetranyckus sp. e Brevipulpus sp.
Diaspididae
Lepidosaphss beckii (Newman)
Espkie que se encontra em todas as mnas de clima temperado. Presente na rnaior parte dos paises prodiltores de citrinos (Talhouk, 1975).
Em Ponugal ContinentaI i considerada
uma
espbcie-chaveno
context0 da entornofauna mciva desta cultusa (Carvalho. 1 990).Identificada para S. MigueI, por MatiIde Bensacde. em 1927, muito embora tenha sido antexiormente referida pela designasgo de escama branca (BensaMe, 1924). Encontra-se atribuida para as iIhas de S. Miguel, Faial, Pico e Terceira (Carvalho, 1984; Soares et aL, 1992, I993 e 1994; Schanderl et al., 1995).
Chrysomphalus dictiosparmi (Morgan) Espdcie pollfaga de zonas temperadas. Ataca
citrinos e ornarnentais. Considerada uma das principais esp6cies em Porlugal Continental (CarvaEho, 1990). Em
S.
Miguel foi identificada pela prirneira vez, em 1957 (Carneiro, 1982). Majs tarde foi confirmada a sua presenqa na rnesrna ilha(Schanderl et a!, 1995). Observada ainda nas ilhas de S. Jorge e Faial (Soares eta!, 1993 e 1994).
Aspidiotus nerii Bonch4
Esptcie polifaga e presente
na
maior pane das regjBes lropicais e subtropicais do mundo (Climent, 1990). Presente no Algarve, sendo, no entanto,considerada urna praga secunddria (Carvalho & Ramos, 1994).
Coccidae
Ceraplastes sinensis Del Guercio
Esptcie casmopolita e adaptada a zonas temperadas. Ataca ainda planras omamentais. Descrita para as iIhas de S. Miguel, Terceira,
S.
Jorge, FaiaI e Pico (Carvalho, 1984; Soares et al., 1992, 1993 e 1994; Schanderl et al., 1995). ImportBncia econ6mica media emS.
Miguel (Carneiro, 1982). Para o Algarve 6 considerada uma praga secundha (Carvdho & Ramos, 1994).Coccus hesperidium Linneum
Espicie cosmopolita. Encontra-se
em
toda a bacia mediterrhica, incluindo Portugal Continental. Para o Algarve 6 considerada urna praga secundhia (Carvalho & Rmos, 1994). Nos A~otes foi referida como sendo a causadora da dimjnui$Ho da produqgo de Iaranja durante o sec. XIX. Obsemada nas iIhas de S. Miguel, Terceira e Pico (Carvalho, 1984; Schanderl ec al., 1995; Soares et a]., 1992. 1993. 1994).Uma das especies mais referidas
em
Portugal ContinentaL Considerada para o Algarve, urna praga-c have (Carval ho, 1994; Carval ho & Rarnos, 1994). Nos Asores cf urna espkie pouco cornurn e os seus niveis populacionais sIe geralmente baixos. A sua importancia econdmica 6 pequena (Cameiro, 1992). Observada nas ilhas de S. Miguel e Pico (SchanderI et aL, 1995; Soares et aL, 1992).Y
'2
Dipteros '0 E 0 K a Tisandpteros ry m 0 hcarose
No
de espteiesTakla 1 . Lista de insectos e icaros observados nas parcelas selecionadas. Diaspididae
Lapidosaphes
Lepdosaphes beckii (Newman) Chrysomphohs
Chrysornphalw dictiospermi (Morgan) Aspidiotus
Aspidiotus nerii Bouchk
Coccidae
Cemphles
Ceroplasres sinensis Del Guercio Coccus
Coccus hesperidiurn Linneum
Saissetia
Saissetia coflem Walker Saisseria uolene (01 ivier]
Pseudococcidae Planococcus
Planococcus longispinus (Rissa)
Pseudococc~
Pseudococc~ls longispinus (Tar.-Toz.) Margarodidae
Ice y
Icelya purshasi (Maskell) Aleyrodidae
Aleurothrixus
Alsurathrixus floccosus Mask.
Aphididae Aphis
Aphis spimecola Patch Toxoptercr
Toxoptera aumntii (Boyer de Fonscolombe) Thripidae
Heliothrips
Helioihrips haemorrhoihh (Boucht) Trypetidae
Ceraritis
Ceratifis capitato Wiedmann Yponomeu tidae
prays
P r a y citri (Milliere) Tetranychidae
Pmnychtis
Panonychlrs cimi (McGregor) Termnychus Tetranychus sp. Tennipalpidae Brevipaipus Brevipalpus sp. Eriophydae Aceria
Acerln SkEdoni Ewing
S a i s s e h coffeue Walker
Parasita de numerosas plantas, tais como citrinos
e subtropicais. Distribuiqlo cosmopolita. Em Portugal n5o sse encontra entre as principais espkcies da entornofauna nociva aos citrinos. Nos Aqores identificado nas ilhas de S. Miguel. S. Jorge e Faial (Schanderl et al., 1995; Saares, et aL
,
1943, 1994).Pseudocmcidae
Planococcus citri
(Risso)
Espkcie polifaga, encontrando-se em todas as regi6es quentes e temperadas (Clirnent, 1990). A espkie 6 referida para S. Miguel no princlpio do dculo XX (Bensafide, 1924, 1 927). Considerada, para o Algarve, urna praga-chave (Carvalho, 1994).
Nos
Asores foi observada em S. Miguel, Terceira e Faial (Carvalho, 1984; Schanderl et at., 1995; Soares, et a1.,
1994).Pseudococcus longispinus {Tar.-Toz.)
EspEcie polifaga. Encontra-se em todas as regides tropicais e subtropicais (Clirnent, 1990). Foi observada nas ilhas de
S.
Miguel e Faial (Schanderl et al, 1995; Soares, et al, 1994).Margadidae
lclcerya purchasi (Maskell)
Espkcie polifaga. Na regiae medi terrgnica afecta grande parte das plantas culrivadas e espontsneas. Nos Aqores f o ~ identificada pela
primeira vez em 191 2, tendo sido combatida, em 1915, corn largadas de Rodolia Cardinalis Muls. (Carneiru, 1982). A especie d referida para S. MigueI, Terceira, S. Jorge, Faial e Pico (CarvaIho, 1984; Schanderl er aL, 1995; Soares, ct al., 3992, 1993, 1994).
Aleyddae
Aleurothrixus floccosua Mask.
Uma das principais espkies da entornofauna dos
citrinos em Portugal Continental e Madeim (Garcia, 1986). Considerada por Carvdho (1994) uma dm pragas-chaw para o Algarve. A. jloccosus 6 uma espCcie polffaga, sendo os seus principais hospedeiros lirnoeiros, larangeiras e tangerineiras (Fernandes & Rosa, 1994). Recenternente introduzida nos Aqores e
em
Portugal Continental. Na ilha da Madeirat
conhecida desde o principio do siculoXX,
18 observada em S. Miguel, S. Jorge, Faial e Pico (Schanderl et al., 1995; Soarcs e? a!.,1992, 1993, 1994). Aphididae
Aphis spiraecola Patch
Considerada cosrnopolita ou subcosmopolita (llharco, 1982). DistsibuiqSo geoggr6fica pouco estudada nos Acores. Nas ilhas de S. Miguel, e Terceira foi observada em citrinos e outros hospedeiros (Carvalho, 1984; Ilharca, 1976, 1980; Schanderl er al, 1995) e ainda sobre os citrinos das
ilhas do Pico. S. Jorge e Faial (CarvaIho, 1984; Soares er al. 1992, 1993. 1994).
Towoptera auron tii Wyer
ck
FomcoIomk) Considerada cosrnopolita ou subcosmopolira (Ilharco, 1982). Observada nas ilhas de S. Miguel. Terceira, 5 . Jorge e Faial, jncluindo outros hospedeiros (nharco, 1976, 1980; Carvalho, 1 984; Schanderl et at, 1995; Saares et al., 1993, 1994).Thripidae
Heliothrips haemorrhoidalis (Bouchi) Referida sobre diversos hospedeiros nas ilhas de
S.
Maria.S.
Miguel, Terceira, S. Jorge, Pico eFaial (Zur strassen in Carvalho, 1984). Sobre os ciainos, encontra-se referida para as iIhas de S. Miguel, 5. Jorge e Faial (Schanderl et al., 1993; Soares et al.. 1993, 1994).
Trvpetidae
Ceratitis capitata Wiedmann
Referida no inicio do skcuIo por Matilde Bensa6de (Bensa~de, 1925,1927). Esptkie polifaga, atacando em S.
Miguel
virias fruteiras, em particular larangeiras e pessegueiros (Carmira, 1982). Na ilha deS.
Jorge assume grande irnporheia. No Algarve r5 consjderada m a praga- chave (Carvalho gt Ramos. 1994).Yponomeutidae
Prays citri (Milli&re)
Identificada
em
S. Miguel por Cmeiroem
1965 (Carneiro, 1982). Observada por Carvalho (I 984) nas ilhas Terceira, Faial e Pico, corn carficter depraga importante para o lirnoeiro. Recentemente
observada na ilha Terceira sem. no entanto, ser atribuida 2 cultura (Vieira & Pintureau, 1993). No
Algane 6 considerada uma praga-chave (Carvalho & Ramos, 1994).
Tenuipdpidae Brevipalpus sp.
A es+cie fit6faga e cosmopolita, Brevipalpus phoenicis (Geijskes), 6 a mais cornurn nas heas produtoras de citrinos, causando nestas danos considerAveis. Presence em Portugal Continental e Madeira, tendo sido observada. nesta iiltirna, por C m o n a (1973). As esp€cies B. phaenicis assirn como 3. obovatus Donnadieu j l forarn anleriomente atribuidas para a ilha de S. Miguel e Terceira (Carmona, 198 1). Fosarn observados individuos de B. phoenicis sobre as citrinas e outros hospedeiros nas ilhas de S. Miguel, S . Jorge, Faial e Pico (Comelles et al., 1994; Schanderl er al., 1995; Soares ct al., 1993).
Tern ychidae Tetranychus sp.
Neste gtnero d o observadas
v f
ias espkcies fitdfagas sobre os citrinos. Para S. Miguel. fojidentificada Tetranychus telarius L. no infcio do
sCc.
XX
(Bensafide, 1927). Carneiro (1982) refere a presenqa de Tetranychus cinnabarinus Boisduval na mesrna ilha. Pensamos, no entanto, que se possa rratar da mesma espkie, a recentemente referida para S. Miguei, como Terranychus urticae K a c h (Schanderl et 01.. 3995).De
qualquer forma est5o atribuidas para laranjeiras, as esp5ciesT,
iudeni nailha da Faial, Pico e S. Miguel e T. urticae na ilha do Faial (Comeltes et a!., 1994). Arnbas estiio atribuidas para a regis0 Macmnbica.
Panonychus c h i (McGregor)
Este 6caro
i
associado h cultura dos citrinos. Recentemente introduzido em Espanha (Garcia-Marf & $el Rivero, 1982), Portugal Continental (Correia, I985), Canarias, (Ferragut et al., 1988). Nos &ores foi observado, sobre citrinos das ilhas de S.Miguel, Pica e Faial (Comelles et al., 1994; Schanderl er al., 1995; Soares et al., 1993).
Eriophyidae
Aceria sheldoni Ewing
Esptcie observada em vhias es@cies citdcolas, corn preferencia para o limoairo. DistribuqSo geogrhfica cosmopolita, sendo encantrada em v&rios
paises de todos os continentes, inchindo Portugal ( C m o n a , 1962).
Em
Espanha d considerada uma das pragas mais importantes dos lirnoeiros (Garcia- Mari et aL, 1991).A presente lista de insectos e Acaros vem cantribuir para o conhecimento da entornofauna e acarofauna dos agroecossistemas da ilha Terceira. Para altm dos fitbfagos, foi possivel registar a presenqa de elevadas densidades populacionais de
Aleurothrixus floccosus MASK parasitadas por Cales noacki How. Observamos ainda elevadas
densidades de L. beckii corn a presenqa de parasitbides Aphyris sp. Quanto
A
presenqa deCoccinelideas, esta reduzia-se a R. cardinalis.
No que se refere aos Acaros, pensamos que C necessfio urn levantamento exaustivo dos auxiliares assim como do impacte que estes tern sobre as populaq6es dos Acaros fit6fagos, A preseqa de elevada riqueza especifica na famflia Phytoseiidae,
como ji foi observado nas ifhas do Pico, Faial e S. Miguel, contribuirEo, segurarnente, para a redu~Ho ctos fitdfagos existentes.
Pensarnos, finalmente, que deve ser dada especial atenqio possivel introduqZo de esptcies ex6ticas
que potencialmente se podem tornar pragas-chave. Referimo-nos hs espdcies recenternente introduzidas na Madeira; Toxoptera citricidus (Kirkaldy), Phyliocnistis citrella Stainton e Trioza erytreae (Del Guercio), tendo as duas prirneiras assumido, muito rapidamente, o estatuto de pragas corn grande importfincia ecenbmica. Para
o
caso de Portugal ContinentaljB
se encontra registado a introduq30 de Porabemisia myricae (Kuw.) e P. citrella.Bensadde, M., 1924. Higiene Agricola: Alguns insectas inimigos da larangeira. Boletim Agn%ze
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