UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARii CENTRO DE CIENCIAS AGR(.SRIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA
BIOMETR10 E DESENVOLVIMENTO DOS CARACTERES SEXUAIS SECUND4RIOS EM LAGOSTAS JOVENS DO ONERO PAnulirus WHITE
NEIDECI MARTINS DE CASTRO
DISSERTA0 APRESENTADA AO DEPARTAMEVO DE ENGENHARIA DE PESCA DO CENTRO DE CIENCIAS A3R4iRIAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR4, COMO PARTE DAS EXIGENCIAS PARA OBTENC;40 DO TfTULO DE ENGENHEIRO DE PESCA.
FORTALEZA - CEARii 1992 - 1
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará
Biblioteca Universitária
Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)
C352b Castro, Neideci Martins de.
Biometria e desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários em lagostas jovens do gênero Panulirus white / Neideci Martins de Castro. – 1992.
30 f. : il.
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Pesca, Fortaleza, 1992.
Orientação: Prof. Dr. Antonio Adauto Fonteles Filho. 1. Engenharia de Pesca. 2. Lagostas. I. Título.
Professor Titular::
Antonio Adauto FontelesFilho Orientador
Comi-;iso Examinadora:
Profossora Adjuntc:
Tereza Cristina Vaconcelos Oesteira
Professor Substituto:
Jose Roberto Feitosa Silva
Visto:
Profossor Adjunto
Luis Pessoa Arago Chefe do Departamento de Engenharia de Pesca ProfsOr Adjunto Moisesi Al me i da fie i ye I ra Coordenador do Curso de Engeeiharia de Pesca.
43 Irk ii D E e "1: ft. N -IF 0 '1.3
. Ao professor Dr. Antonio Adauto FonteleS Filho, polo rigor e pacincia na orienta0io dessa monografia.
. A professora Dra. Tereza Cristina Vasconcelos Gesteira, responsàvel pela bolsa de inicia0.!io à pesquisa, onde comecei este trabalho, alem do seu exemplo de dedicacào acadmica.
• Ao Jose Roberto Feitosa Silva, pelo estímulo.
• Ao Raimundo Regis Mesquita Cruz, companheiro dp mergulho nas coletas e mediciies que subsidiaram esta monografia.
• Ao amigo Joio Ednaido de Oliveira, pelo apoio na reproduço dos originals.
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Heideci Martins de Castro
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Ds individuos de qualquer populaCao apresentam aspectos morfol6gicos pl-óprios da especie, como reflexo de uma adaptaco de natureza fisiolqica iksexigncias do meio ambiente e
necessidades de realizar as funç'6es t.i.ksicas do ciclo vital, quais sejam: reproduczo, alimentaco e crescimento. Deste modo, as proporgVes corporais e suas variaes em 11,tn0.ft3 da fase do ciclo vital, sexo, tamanho individual e fatores ambientais constituem importantes pai metros para se avaliar como os indivíduos desta populao mantm sua identidade especifica DU racial e, portanto, seu equilfbrio como uma unidade da biocenose.
0 estudo das rei at;: biometricas nos indivíduos de UMR especie tem sido realizado no intuito de solucionar problemas relacionados CDfil a sistematica e COm a identificaqo de unidades raciais (ou estoques, quando se trata de populaqiies eploradas pela pesca), no sentido de definir a e)-:ist.C.jncia de subesp6cies, ou mesmo de espOcies difel-entes. Objetivos mais pr“icos di-zem respeito determinaco de equac;5es de rogresso pelas :luais se
pode determinar a dimensao de uma parte do corpo do indivíduo a partir do conhecimento da dimenso de outra parte, como por eXeMplo, estimar que tamanho de cauda (forma como 6 exportada a I agosta) corresponde a um certo comprimentio total. Mo1:iificac.6es na taxa de crescimento relativo das partes componentes do corpo ao
lOngo ckit amplitude de comprimento podem detectadas
utilizadas como indicativas de adaptaco dos individuos as 4:-- es do ciclo vital, principalmente a reproduço, e deste modo podem ser relacionadas com a consecuq'a:o da maturidade sexual, parmetro da maior importncia no estabelecimento de medidas regulatórias da pesca.
As lagostas das especies (Latreille) e EAYALLLinXiilu iiJIb (Latreille) importantes elementos da biocenose bent-anica da regl'ilio Nordeste do Brasil, e reconhecidas como valiosos recursos pesqueiros regionais deste 1955, quando se iniciou a pesca em bases industrials. Por sua participaOio na receita econ'6mica da regi'fio, estas especies vi;7;m sendo objeto de Pesquisas nos mais diversos campos de estudo, destacando-se aqueles relacionados com a Biologia Pesqueira, que formam a base para obtenço de subsfdios t6cnicos de suporte a 1egislag'4o pesqueira.
Tendo em vista a extensao da area de pesca, que cobre a plataforma continental de toda a regi -;jio Nordeste, e o fato de que esta se encontra influ6ncia de dois sistemas do correntes (Sul Equatorial na parte setentrional, e do Brasil, na parte oriental), viirios estudos foram realizados sobre a biometria destas especies por Paiva (1960), Colho & Moura (1962), Borges (1964 e 1965), Rolim & Rocha (1972) e Xavier & Rocha (MS). Atualmente, encontra-se em andamento no Laborat6rio de Cincias do
Mar da UFC um projeto que visa a dar continuidade a esses estudos, MaS COM a abrangéncia de um maior nUmero de medidas do corpo para que se possa chegar a conclus"6es mais definitivas sobre v.iirios aspectos do comportamento biológico das lagostas, COM destaclue para a ocorréncia de alometria nas relag."(5es lineares em decorréncia de mudanqas fisiológicas ao longo do ciclo vital -
Esses dados j.fi foram em parte analisados (Rios, 1991) e, neste trabalho, pretende-se dar mais uma contribui a esta linha de pesquisa atraves da determinao de algumas relaçVes biometricas de lagostas, na fase jOVOM, habitante de uma zona costeira reconhecida como importante criadouro natural destas espécies.
- VI El 11- 13 L) C) L. I) C3 I ink
2. 1 er,.!. Elp 1t13 IL. LA d C)
A e:trea onde foi feita a coleta dos individuos caracteriza-se CafflO um espraiado de, aproximadamente 50.000 MI-, constituido par forma05es rachosas do tipo arenito ferrugionoso, dando-lhes um aspectos de arrecifes. As rochas da Praia do Meireles s'io constitufdas de duas facies macroscopicamente distintas uma, formada por arenitos de praia do tipo "beach-rock", composta de gros de quartz() semi-arredondados, cimentados Pela calcita microcristalina; a outra 6 representada pricipalmente por arenitos ferruginosos de origem continental. As rochas ferruginosas apresentam duas macrofacies uma, constituída de griFios de quartz°, cimentados pela limonita, e outra, caracterizada pelo aparecimento de an6is de calcita esparsos na limonita. (Furtado-Ogawa, 1972)
Este tipo de rocha-de-praia, devido ik facilidade com que se deixa perfurar e erodir sob a ac ao das ondas, favorece a exist.éncia de uma fauna e flora bent6.nicas abundantes, habitantes do infra-litoral superior, onde se destacam as formas jovens de lagostas (Paiva & Costa, 1968), juntamente com vrias espécies de Algas, Esponjas, Celenterados, CrusUiceos, Moluscos e Equinodermos (Furtado-Ogawa, OP. Cit. ).
- t, I. Eq. 1 rek c) C) SS
O material que serve de base a e51e trabalho foi obtido atraves de quatro coletas mensais, com durao de uma hora, de
acordo com a cicio de mares entre 0,0 e 0,4 m, no primeiro turno do dia (manh), por dois mergulhadores. Wiio foram estabelecidas estaqOes para as cai etas tendo estas sido efetuadas sempre na mesma íkrea e ao acaso, na depend.éncia apenas da aqilidade dos
mergulhadores e da visibilidade da 6gua.
marco de 1990 e abril de 1992 corresponde a 72 horas, de modo uma medida do esforco de coleta equivale a 10.483 -hora,
densidade foi obtida dividindo-se os individuos coletados de cada especie, e no conjunto das mesmas, por este valor, expresso em 100
t
m tendo em vista a baixa densidade numérica na prospectada.
No período de marqo de 1990 a abril de 1992, foram coletados 966 individuos, sendo 190 (108 machos e 82 V:.imPlas) .da
A ícrea efetivamente prospectada para coleta de individuos e medico da densidade dos jovens das duas espécies apresenta uma superfície de 145,6 D tempo de prospecco no period() entre que e A
espécie p,„ ,alra.1,15¡¡ e 776 (391 machos e 385 •Pmeas) da espécie EL
_LateLYAILW,N12,1i. Contudo, n6mero total de individuos analisados foi um pouco menor, devido ao fato que alguns exemplares apresentavam apndices danifimados, impossibilitando a mediOo das partes do corpo.
Os indivíduos capturados cram levados para o laboratório e, para cada espécime, foi feita a identificaço da espécie e sexo, e observadas as seguintes caracterfsticas: pleópodos,
abertura genital e garra no própodo do 5R pereiópodo.
Para a determinaOio das relacb'es biométricas, foram tomadas as seguintes medidas lineares, em milímetro (figura i):
C p 1 (t21) s C entre a margem anterior do entalhe formado peios espinhos rostrais e a extremidade posterior do t6lson;
C ca m p r- 1 m 4:3 td1 c c •C-DL .E < ( C C )
distncia entre a margem anterior da entalhe formado pelos E'S pinhos rostrais e a extremidade posterior do cefaloteirax;
C ta rn p -L- Cl' ii co 3Q p
1-
6 p ci C C 3 P - di stncia entre a base do coxopodi to e a extremidade do dactilopodito, estando o pereiópodo completamente distendido;Li'gtrzit .A D' C.2* f" 1 c.1, -IL 6 C L_ C medida tomada ,:iar'-:K I monte i altura do quarto par de pereiópodos;
ijc: -aq. 1.13. LE?., ( LA) ,:Iistncia tn 6. xi ma
entre os espinhos pleurais.
Considerando-se o comprimento do cefaloteirax (CC) como a varUivel independente por se tratar de uma parte rígida do corpo da lagosta, portanto menos passível de erros de meditTo, e as quatro outras medidas Como variveis dependentes, foram estatisticamente estabelecidas atrav6s de regresso as seguintes relaqiies biometricas: CT/CC, CaP/CC, LC/CC e LA/CC. A dependncia estatística entre os vai ores das medidas lineares foi determinada atraves do coeficiente de correlaOio (r), para um nivel de significncia
p(=
0,05 P matematicamente representada pelo seguinte modelo de regresso linear"va 2 c D4uapuodsaAAop
A D 1":_scy0 >0 12!DW!,:::)!J!UE...!S ap IDA,Iu o m.?cimr1 as-opunAnpisuon !o.j. snnm.:7!! a Saidn'eM ap 'eD! 1».1.mu
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nnuaAa.flp np n!nunn!j!u6!s y
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*CI a (ognnm)q otdmaxa A0d 40yOUAV.,.dMOJ gos taAn!..inA v.> nAnd olncuA4n o.A4no o nnipu! (#) ojoA4s9dn op oninnoton y
'A a x slaAn!AnA snp sa.,1);2d ap oAamnu . u - ) ( X - X ) s0!AsaP soP 04nPoJd 0P 0!-1 94v-tm(Ds =
- A ) so !Asap sop opnApnnb op o!„124nmos AAs solAsaP soP ofte-APvrnb op olAmps = XXS 11), a x slaAr.!AvIA snp 0.4uamndn.A6n o nAv?d o):.,Hpvld o!Asap . s
47 ( ELI + ") (7) XX t S (.AX ) 'XS) .,1,A / S XXS S (Z) S. =
opu1'i6as OWOD saonv?.nba
sniaA ! 4p3ds3d snp ( (1) .Antn6un a 4ual n !Jaon o as- opuz ! ln 4 7 a lEa 4 op saAnJln ''OXDS C) i.- snpnu!ma4ap -snnuaJaj!p s!aAnAo,Id JnuimAalap as exed snpnAndmoa snn!.:1'.0mo!cl saV)ntaJ snsJaAlp sy
"X ornIaA A ap oiniAnA ap alunrIsuon apam anb 'HAnIn61ln a4ua!n!jaon o TI 3 (A sop ox !a ou AnauLf. apJal ....)!4ao o :Apuo
3 - E3 Lif e4 EE I> I 9: LJ E3 E3 '.25; C)
A amostragem de lagostas nas formac6es rochosas da. Praia do Meireles mostra uma predominncia num6rica da espécie
p,
COM 80,4 Z. dos individuos, contra 19,6 % da especie E,
:
4Elmud (tabela I). No período de 1961 a 1967, a coleta de lagostas na mesma área indicava também a predominncia de E,com 91,5 Y. dos indivíduos amostrados (Paiva & Costa, 1968). Em frente A praia de Ponta de Pedras, municipio de Goiana,
Pernambuco, verificou-se o contrario, registrando-se uma predominncia de E, .ti:LÇIMJai (89,9 X.) contra 10,1 'X de I.
(Costa et al., 1968). Esta diverqncia, provavelmente, se deve as caracteristicas do substrato nas duas areas, pois em frente ao Ceara predominam os fundos de algas calcarias enquanto em frente a Pernambuco o substrato 6 mais do tipo coralíneo, com aguas mais limpas e biocenose pouca diversificada (Coutinho & Morals, 1970).
A densidade de lagostas na area de estudo, considerando-se que a zona prospectada (145,6 fit2 seja
representativa, mostrou-se bastante baixa, com média geral de 9,21 ind./100 m -hora, sendo de 7,40 ind./ J-hora para E, 2. e 1,81 ind./100 J-hora para JE.
.
aEAM.:ii. A aplicao do teste X mostra que na0 houve predominncia numérica, estatfsticamentesignificante ao nível D(= 0,05, de um sexo sobre o outro, com números praticamente iguais em E, laeNd.szamda; quanto a E, .anlatas, verificou-se uma evidente predominncia dos machos, embora cam significncia estatistica apenas ao nível 0(= 0,10, mostrando que este resultado deve .ser revisado com amostragem de maim- numero de individuos desta especie. O fato de que, no estoque capturado pela pesca comercial, verifica-se uma grande predomin'ancia dos machos
em sobre as r6meas, nas duas especies (principalmente
A.saeytc), segundo Paiva & Costa (1968) e Fonteles-Filho (1979), devo ocorrer uma maior mortalidade das fas durante o process° de desenvolvimento sexual ou estas 1:4o menos vulneráveis ao aparelho-de-pesca.
Apesar do pequeno n6mero de observaç'6es para as duas especies, esses resultados confirmam que esta area C onstitui um importante cri adouro natural para as lagostas, sendo que a especie Pc provavelmente prefere zonas um pouco mais afastadas da costa para abil•igar suas formas jovens, antes de iniciar o processo de recrutamento que conduz os individuos para áreas de maior profundidade onde se integram ao estoque adult° para realizar sua primeira desova.
As lagostas, independente de sexo, se distribuiram nas faixas de comprimento total de 35,5 - 148,7 mm .arma) e 30,5 - 145,1 mm (E, .1,auat ) (tabela III), com medias de 70,3 mm e 74,
0 mm, respectiyamente, sendo todas consideradas como na fase jovem, por terem comprimentos inferiores a 201 mm (E, e 169 mm (E, las-,Isd.s1,¡1), correspondentes aos tamanhos na primeira maturidade sexual, segundo Soares & Cavalcante (1985).
Os valores da mediana do comprimento total correspondem a 67,6 mm•(E, 2-a.'gl,u) e 65,8 mm (E, 12aud_Kau,NL. ), rev6lando que a distribuigo de compoimento das lagostas jovens apresenta assimetria positiva (mediana merior que a m6dia), indicativa de uma concentrago de individuos com comprimento abaixo da média e tendncia de reduato da ahundiincia devido Lit sua disperso para fora da zlirea de criac'ao. Paiva & Costa (1968) encontraram, na i_rea em que foi realizado este estudo, indivfduos de E H. latay;baaud3 COM
comprimento total até 147 mm, ressaltando que as lagostas jovens abondonam as formaç.Ves rochosas do litoral, na zona intercodital,
em .busca de areas mais profundas. Esta conclus'ao se baseia no fato de que os tamanhos maxi mos dos individuos amostrados coincidem [OM os tamanhos minimos daqueles que habitam as zonas de pesca, e pode estar relacionado com a chegada constante de individuos na fase gerados em reproduca'o coletiva contínua, com a mudança da dieta alimentar ou ainda com a necessidade de buscar areas mais profundas para realizar a desova.
Os indivíduos de uma determinada especie crescem atraves de um processo harmó.nico, em que as partes componentes VAC) adicionando biomassa para formar um todo. No entanto, modificaçOes fisiológicas relacionadas com a reproduc"ao podem determinar modificaçOes anat'ómicas, de modo que entre sexos e, para um mesmo sexo entre as fases jovem e Sexualmente madura, podem ocorrer diferenças nas propor05es corporais, cuja significncia estatística deve ser comprovada para as devidas aplicaç.óes no estudo da biologia e dinmica populacional.
Os aspectos morfológicos mais evidentes na diferenciaato entre os sexos so os seguintes::
A b r- 11.4 r--. j45rl i t..EL 1 - nos machos, esta se 1 DC al i za na base do quinto par de perei6podos e se apresenta bastante dilatada na fase de acasalamento; nas fmeas, localiza-se na base do terceiro par de periópodos, tendo um di metro menor que a dos machos (figura II). Seu aparecimento ocorreu em machos com comprimento total a partir de 51,2 mm <E, zaK‘..s 37,9 mm (E, _Litsindsta) e em fi.meas, a partir de 66,2 mm (E, ,axlmu) e 51,7mm
P 1
e.ó
p c d
gE:3 - tanto nos machos Como nas fimeastrn forma defolha; nas fmeas desenvolve-se tambem o endopodito, com formato de haste-, onde se desenvolvem as cerdas ovígeras que servem para a fixag:iio dos ovos para incubaOio (figura II), e aparece a partir de 67,3 mm itrmui) e 56,5 ram (E, _Liaavicti.KW de comprimento total.
lc ID
p
I 6 p
ci ci-
nos machos, o ,:lac ti 1 opodi to apresentaapenas uma unha, mais longa que nas f'ameas, e nestas existe uma pequena quela, em forma de espora, utilizada nas fl.'meas maduras para arranhar a superfície da espermoteca, para permitir a liberao dos óvulos para fertiliza0io (figura I). 0 aparecimento do endopodito ocorreu a partir do comprimento total de 49,9 mm .aVLSAI.W) e 37,6 mm 1ALKil24.i&A).
Os caracteres escolhidos para a caracteriza0:lo hiométrica de machos e fmeas, apesar da improbabilidade de ocorrem diferenças devidas à reproduço (mesmo quando haja significncia estatfstica entre as equaOles de regresso) foram aqueles que provavelmente sofrero modificaqi5es anat'amicas externas quando os individuos alcançarem a maturaqo sexual:
3 o
p r- d
p
I
p
C.)ss.
exerc e i top ortantefunço
pois durante a ato da c6pula, que se dzii por contatoventral, o macho utiliza este par de patas para segurar a fenmea firmemente e assegurar do esperma sobre o esterno.
L. Ei r-
gi
Lir-
-IP -a 1 to. -L. 6 r--
o fato de que estaparte do corpo abriga ;7; g'einadas e estas precisam de espaço para se desenvOlverem 'pode determinar modificau:Zies morfol6gicas externas, no sentido de que as .1.-smeas sejam mais largas do que os machos.
L- r- s3 LA r- dc3 •Eftb Ci 1E3' - a incubaço dos ovos no
abdiimen da famea pode determinar o aumento desta parte do corpo no sentido de abrigar o maior n6mero possível de ovos.
Rios (1991) verificou que o macho é mais pesado que a famea, por ter um maior cefalot6rax, e que a cauda da famea 6.
maior que a do macho, com base em individuos jovens e adultos, em conjunto. Os dados deste trabalho se referem apenas a fase jovem, de modo que a comparaça das propor05es biometricas entre sexos pode ter, ou Flo, uma dependancia com as modifica05es
fisiológico-anatmicas determinadas pela reproduço.
Os valores de :1, para comparaco das equaOies de regresso atraves do coeficiente angular
h,
- mostram que todas as rela05es biometricas foram estatísticamente diferentes entre machos e fameas da especie laaNic„auda (tabela IV), mas rinD Para espécieE L
Estes resultados significam que as diferenças morfométricas entre machos e f.ameas se iniciam na fase jovem, pelo menos para a espécieE,
lajalvj t. Ouanto à divergancia com a espécieE,
esta pode ser real e devido a fatores cuja ingerancia 1-1rto pode ser avaliada neste trabalho, ou ser fortuita, devido a problemas amostrais decorrentes do pequeno número de observa05es: 99 machos e 75 fameas, em comparaqo com 360 machos e 355 fameas emE,
(tabela I).Atribuindo-se ao comprimento do cefalotórax um valor CC = 50 mm, e substituindo-o nas equaçVes de regresso apresentadas na tabela IV, para a espécie E, _Lamyjs..u.da apenas, devido Lit estatistica, temos os seguintes resultados para os valores de CT, C3P, LC e LA:
CC
m50 mm
Valores calculados (mm)
macho
f6mea
CT
132,7
136,9
C3P
99,4
100„8
LC
40,2
41,2
LA
33,8
34,8
Esses dados mostram que as fif4meas de
apresentaram maior taxa de crescimento que as machos, para as
quatro medidas lineares consideradas, confirmando a tendg;ncia
esperada de que o abamen e o cefalotórax so
mais largos nas
f -gmeas devido ik sua participa0.io na reproduO:o; no entanto, o fato
de que a 39. par de pereiópodos dos machos no foi maior que o das
fgimeas significa que este cariiiter biometrico tende a apresentar
crescimento alometrico somente quando os indivíduos at
a
maturidade sexual.
4 - S U 4; R. I 01
Este trabalho visa a dar uma contribuiqo ao estudo das caracterfsticas biometricas das lagostas e lauly_is.,aikfta, em sua fase jovem, atraves de equacaes de regress'ao entre partes do corpo que possam evidenciar modifica05es devidas á maturidade funcional, parem já presentes nos individuos imaturos.
Os dados foram obtidos atraves de coleta nas formacties rochosas da Praia da Meireles, reconhecida como importante
area
de cri aço para estas especies, constando da medicao dos comprimentos total, do cefalotórax e do 31k par de pereiópodos e das larguras do cefalotórax e do abd6men, tomando-se o comprimento do cefalotórax como variável independente. Os dados foram também utilizados para se obter uma estimativa da densidade nesta regfl::io, partindo-se deuma
area
amostral de 145,6 m , durante 72 horas de coleta, noperíodo de marco de 1990 a abril de 1992.
As principais conclusb'es do trabalho
so
as seguintes: 1 - A espécieit.
. jway¡c2;tuda foi predominante naarea
de estudo, com 80,4 dos individuos amostrados.2 - A densidade populacional atigiu 9,21 ind./100 m -hora, sendo 7,40 ind./100 m -hora para liAgneiLY4Laii e 1,81 ind./100 m -hora
Para
E.. sliTIMAli.- 0 número de machos e f.6meas de ambas as especies foi estatisticamente igual, embora zrgmsHtenha aprPsentacio um número de machos bem maior que as fameas, sendo este praticamente_ 19úal em J. ...Laii27;a1d1:1a.
4 - Os valores da media e mediana do comprimento total foram, respectivamente, .703 mm e 67,6 mm ,a0AM.:7a), e 74,0 e 65,8 (P..„ laglmi_Lzimj;W, o que atribui à distribui 0;.o uma caracterfstica de assimetria positiva, coma consequ'6ncia da disperso dos indivíduos .
'para fora da ''Area de criaqo medida que aumentam de tamanho. 5 - Através do teste 1, foi comprovado que todas as relaqb'es biometricas foram estatisticamente diferentes entre machos e f6meas da espécie 1..ava;NU_CaLlElat, mas no para a especie
E,
6 - As larguras do cefalot6rax e do aboT6men so maiores nas f• -..:meas, o que indicaria o relacionamento destas medidas com a . repro':Juçao J k na fase jovem. Cam relaq'ilio ao 3.9 par de perei6podos esta dependéncia no se confirmou, pois este deveria ter sido maior nos machos, o que dever ocorrer somente quando estes atingirem a maturidade sexual.
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b.I
CT: comprimento total CC: comprimento do cefalotórax LC: largura do cefalotórax LA: largura do abdômen
b.1: garra do 59 pereidpodo C3P: comprimento do 39. pereidpodo
Figura i :a-Visto dorsal de Panulirus loevicaudaMmea) identificando as medidas biorrietricas.
b-Vista lateral ampliada do quinto pereicipodo. c-Vista lateral atripliada do terceiro perelópodo.
sopod9td (c1) a 0 soJodou00 (v) :opureDIJT-Tuapl. v:TimmTwmlyT
mi-,TrpmmFj s.sct6 ap 1?awaj a otApew ap L-cr. 1E-,Ant5.1
oGoclipld
77) FEMEA DE P. laevicauda
Ei
MACHO DE P arqus FEMEA DE P. argils0
MACHO OE P. laevicaucla 177 • ./ •"/, ' ' „ 50.5-60.5 60.5-70.5 =. 40.5 11! i! 11 I. FT' 71.. i!! 7 ;:.. •:: // 90,5-400.5 „i. 100.5 110,5 !!! 110.5-i20.57
'120.5 30.5' itm.5.440 140.5-160.5r
rn
1// //./FT
111-Y !I, ii FR EQ U ÊN CI A 80 75- 701- 65F 60r 551- 501- 45 401- 35 it 301- 25r 20 15 •7-1 10- '.•• 5 30.5-40,5 INTERVALO DE COMPRIMENTOFigura 3: Histoarama de frequencia do comprlmento lagostas jovens das ei-olcies E..attmn e
por sexo. nas formacI;es rochosa da Praia do Newel es. Fortaleza - Ceara.
(.5 CT = 7,3085 + 2,5078CC
9
CT 4,7 137 + 2,64 38CC COMPRI MENTO 160 150 140 130 120 HO 100 E 90 E 80-70 60 50 40 - 30 20 10 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 COMPRIMENTO CEFALOTÓRAX (mm)Figura 4: Retas de regresso entre comRrimento total e comprimento do cefalot6rax, para machos e f6meas de lagostas jovens
C3P-2,6662 + 2,0423CC C3P:-5,2945 + 2,1230CC PERE I6PODO ( mm ) 01 rr)
o
o
'COMPR I MENTO 160 150 MO 130 120 HO 100 90eo
70 60 50 40 30 20 10 o 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 COMPRIMENTO CEFALOTbRAX (mm)Figura 5r, Retas de regresso entre comprimento do terceiro perei6podo e comprimento do cefalot6rax, para machos e
40 30 20 DO C EFALO T ÓR AX ( mm ) cc o 10
di
LC: 0,1656 + 0,8011CC LC: -0,5769 +0,8355CC 50 e/ 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 COMPRIMENTO CEFALOTÓRAX (mm)Fl gura 6: Retas de regressa-o entre I argura do cefalotórax e comp ri meno do c efa 1 otórax para machos e f.6meas de 1 a gostas j ovens da esp ec I e J. larawijzaLKLA
L ARGUR A DO ABDOMEM (mm ) 30 20 10
d
LA= -0,0161 + 0,6771CCy
LA= - 0,6284 + 0,7060CC 50 40 • 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 COMPRIMENTO CEFALOTdRAX (mm)Figura 7: Retas de regresso entre largura do abd'amen e C omprimento do cefalotórax, para machos e f.6meas de I agostas ..j ovens da espécie R. ..1.1..„atiAlIat.
TABELA
Distribuico de frequencia de comprimento total de lagostas jovens the especies P...a1:11M15 e E.l_aaLyAgLamda, por sexo, nas formacOes rochosas da Praia do Meireles, Fortaleza-CE.
CLASSE DE COMPRIMENTO
TOTAL (mm)
ILLLLiJi4 ITs._MaS lltrez,41=caudat
MACHOS FeMEAS MACHOS FeMEAS
na de na de
indiv. X na de indiv. X. na de indiv. X
30,5 I- 40,5 2 2,05 18 5,00 13 3,66 40,5 50,5 15 /5,15 4 5,33 33 9,17 45 12,68 50,5 60,5 19 19,19 11 14,67 53 14,72 42 11,83 60,5 70, 23 23,23 19 25,33 63 17,50 77 21,69 70,5 80,5 15 15,15 17 22,67 61 16,94 53 14,93 80,5 90,5 17 17,17 12 16,00 39 10,83 48 13,52 90,5 100,5 5,05 9 12,00 37 10,28 40 11,22 100,5 I- 110,5 1,01 2 2,67 27 7,50 21 5,92 110,5 120,5 1 1,01 1 1,33 15 4,17 11 3,10 120,5 130,5 10 2,78 3 0,85 130,5 140,5 3 0,83 1 0,28 140,5 150,5 1. 1,01 1 0,28 1 0,28 TOTAL 99 100,00 75 100,00 360 100,00 355 100,00 ;212'
TABELA II
Dados sobre o n6mero de indivfduos amostrados de lagostas jovens das espécies E./W.111,a e IL.Ilow_i_catu/la, Por sexo e respectivos valores do xL , bem como sobre a densidade, nas formaclies rochosas da Praia do Meireles, Fortaleza-Ceara.
ESP6CIE SEXO NÚMERO DE INDIVÍDUOS X 2 PROBADILIDADE DENSIDADE (n/100 in -hora) macho 108 3,55 0,05 < P < 0,10 1,03 P.argus fgmea 82 0,78 total 190 - 1,81 macho 391 0,05 P > 0,05 3,73 P.laevicauda fgmea 385 3,67 total 776 - 7,40 TOTAL 966 9,21
TEL LA III
Dados sobre medidas lineares de lagostas ,ovens das especies E. .atrcuz (P a. e E. (F.1.), com estimaciiio Jo media, desvio padro e coeficiente de variaço Ia distribuiqo de comprim.mto.
MEDIDA SEXO N6MERO DE VALOR VALOR M(,:DIA DEBVIO COEFICIENTE DE BIOMTRICA INDIViDUOS MfNIMO MiXIMO (mm) PADWA.0 VARIAM) (X)
(mm) (mm) (mm) Comprimento macho 99 9,30 57,00 23,17 7,11 30,68 cefalotóra -remea 75 13,30 40,00 25,08 5,61 22,36 Comprimento macho 99 35,50 148,70 67,84 13,06 26,62 Total fêmea 75 45,00 114,10 73,52 15,51 21,09 Comprimento macho 40 23,20 77,40 44,77 12,59 28,12 32 fêmea 33 27,40 75,40 45,75 10,36 22,64 Perei6podo Largura do macho 40 11,50 32,70 19,98 4,92 24,62 Cefalotórax fêmea 33 12,00 27,50 19,88 3,77 18,96 Largura do macho 40 10,00 28,30 16,97 47 22 24,86 Abdamem fêmea 33 10,50 24,30 17,10 3,52 20,58
- 1 :Ex a No' i C= ZA. 14 .1 at
Comprimento macho 260 11,30 58,40 26,97 8,96 33,22 . cefalotórax fêmea 355 9,00 52,90 25,84 7,76 30,03 Comprimento macho 260 32,80 142,60 74,96 22,83 30,44 4, Total fêmea ,,.. -,..;„, 30,50 145,10 73,04 20,74 28,39 Comprimento macho 196 20,20 100,60 50,61 16,90 33,39 32 fêmea 211 15,60 104,40 48,61 16,29 33,51 Pereiópodo Largura do macho 196 3,70 39,50 21,07 6,66 31,60 Cefalot6rax fêmea 211 3,10 39,60 20,64 6,35 30,76 Largura do macho 196 6,30 32,40 17,65 5,63 31,89 Abdamem fêmea 211 6,60 35,00 17,30 5,41 31,27 29
TABELA IV
Equacbres de regresso entre medidas lineares do corpo de lagostas sjovens das espécies E. .ar_gas e E. laestvi_c e respectivos coeficientes de correlac.,io. Os valores de "t" para compara0-io entre machos e 4-émeas so
também apresentados.
ESPCIE SEXO EDUAC40 DE REGRESSO COEFICIENTE DE CORRELAC'40 VALORES DE macho CT = 9,7637 + 2,5068 CC 0,9872 1,6909 n.s. f&mea CT = 7,1507 + 2,6466 CC 0,9575 macho C3P = -4,7954 + 1,9667 CC 07 9907 1,6317 n.s. Uemea C3P = -7,5337 + 2,1140 CC 0,9756 P.argus macho LC = 1,5088 + 0,7328 CC 0,9443 0,9039 n.s. fimea LC = 0,1249 + 0,7835 CC 0,9934 macho LA = 0,5000 + 0,6535 CC 0,9808 1,2971 n.s. f0-:mea LA = -0,7160 + 0,7064 CC 0,9603 macho CT = 7,3085 + 2,5078 CC 0,9852 3,9780 * fEimea Cl = 4,7137 + 2,6438 CC 0,9891 macho C3P = -2,6862 + 2,0423 CC 0,9869 2,2777 * fenos C3P = -5,2945 + 2,1230 CC 0,9846 P.laevicauda macho LC = 0,1654 + 0,8011 CC 0,9810 2,6322 * f'émea LC = -0,5769 + 0,8355 CC 0,9939 macho LA = -0,0161 + 0,6771 CC 0,9818 2,3166 * f'émea LA = -0,6284 + 0,7060 CC 0,9862 t 0,05 = 1,96
Convenco: * = significante ao nivel n.s. = no-significante so nfvel
o< = 0,05