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TÍTULO: ANÁLISE DA CONCORDÂNCIA ENTRE DOIS MÉTODOS DE ANÁLISE DE RISCO OCUPACIONAL PARA ELABORAR UM RODÍZIO DE FUNÇÕES

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO

CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

ÁREA:

SUBÁREA: FISIOTERAPIA

SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO

INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): PATRICIA RODRIGUES DA SILVA

AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): ROSIMEIRE SIMPRINI PADULA

ORIENTADOR(ES):

COLABORADOR(ES): MARIA LUIZA COMPER

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1. Introdução

A ergonomia é definida como a interação entre o ser humano e o trabalho, tais como suas práticas na realização das tarefas, o ambiente de trabalho, ferramentas, tempos e métodos. Uma das principais finalidades da ergonomia, tal como assegura PULAT (1992), é melhorar a eficiência desse sistema homem – máquina, e por sua vez minimizar os riscos de problemas físicos e psicológicos no homem, por meio do uso da informação, de identificação das características humanas (capacidades e limitações) para o desenho de sistemas e procedimentos de trabalho.

As Intervenções ergonômicas têm como finalidade melhorar as condições de trabalho e evitar a ocorrência de doenças ocupacionais á partir da redução dos fatores de risco sendo muito utilizadas em linhas de produção industriais1. As tarefas que propiciam algum tipo de sobrecarga física e/ou cognitiva recomenda-se a adoção de intervenções que reduzam o nível ou o tempo de exposição dos trabalhadores, tais como: redesenho de postos de trabalho, adequação de mobiliários e ferramentas, orientações ergonômicas, pausas para descanso e rodízio de função2. Estas últimas, são consideradas medidas organizacionais, adotadas em tarefas em que nível de exposição não pode ser reduzido em razão das características do trabalho3. A rotatividade do trabalho é um sistema organizacional que tem como característica central o trabalhador que é transferido de um trabalho a outro, de tempos em tempos. Essa multifuncionalidade nas organizações tem crescido nos últimos tempos, principalmente, nas que desenvolvem a produção enxuta, buscando uma maior adaptação no meio industrial cada vez mais competitivo4. Em uma análise ergonômica, este sistema proporciona a redução da monotonia e combate à fadiga5.

São incontáveis as aplicações do trabalho rotativo desenvolvido na manufatura celular, mostrando suas vantagens em relação aos seus antigos modelos6. Porém, o sistema de rodízio de trabalhadores entre os setores, derivado dos conceitos de multifuncionalidade, não é normalmente cogitado como uma possível solução para algumas organizações para prevenção de lesões osteomusculares4. O rodízio de tarefas ou trabalhadores

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multifuncionais7 visa primeiramente o enriquecimento da função, e tem sido utilizado por engenheiros e gestores para reduzir o tempo e os custos de produção, aproximando os trabalhadores das demandas7-9 e não para reduzir os riscos musculoesqueléticos. Contudo, há estudos que não demostraram efeitos positivos do rodizio para mudanças na sobrecarga10-12.

O desenvolvimento de um programa de rodízio de trabalho, além das dificuldades organizacionais (habilidade do trabalhador em exercer várias tarefas) não é uma tarefa fácil podendo ter um efeito negativo se se não for bem executado. Desta forma é recomendado que ao planejar um rodízio de funções que disponha de ferramentas que permitam rapidez e flexibilidade ao criar e avaliar as rotações13.

Assim, é importante propor formas para a elaboração do rodizio para que diminuam está sobrecarga, analisando diferentes fatores como: tempo para realização do rodízio, atividades monótonas e atividades repetitivas ou se existe uma sequência de rodízio que permita alternar sobrecargas em diferentes regiões do corpo. Desta maneira o rodízio pode não só ser um eficiente método organizacional como também uma forma de diminuir os riscos biomecânicos para o trabalhado.

A hipótese deste estudo é que a organização do rodizio é complexa, e por isso, as equações propostas e presentes na literatura não conseguem prever a melhor forma de organizar o rodizio, necessitando da sensibilidade de profissionais atuantes na empresa. Ao mesmo tempo, que os instrumentos biomecânicos utilizados como variáveis da equação são menos sensíveis do que os tradicionais instrumentos organizacionais de análise de risco.

Assim, o objetivo do estudo é verificar a concordância de parâmetros biomecânicos entre um método observacional e os critérios biomecânicos utilizados pela equação multicritérios para propor um rodizio de função.

3. Método

3.1 Desenho e população do estudo

Trata-se de um estudo analítico transversal realizado em uma indústria têxtil. Participaram do estudo 504 trabalhadores de 2 setores de produção (Acabamento Firsan, Acabamento Scala). Estes setores são responsáveis pelo

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acabamento, embalagem e verificação de qualidade das peças produzidas (meias, roupas intimas e blusas). Destes setores 23 tarefas foram selecionadas, 12 do setor Firsan e 11 do setor Scalaem linhas ou células de produção, com diferentes caraterísticas produtivas, demandas biomecânicas e níveis de risco para a ocorrência de sintomas musculoesqueléticos. As tarefas cujas linhas de produção são automatizadas ou semiautomáticas, possuindo o ritmo de trabalho determinado por máquinas onde paralisação não foi possível foram excluídas. Todos os trabalhadores em setores selecionados foram convidados a participar do estudo e assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido.

O projeto de pesquisa sobre Rodízio de Tarefas foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade Cidade de São Paulo (protocolo no. 18170313.5.0000.0064); o estudo recebeu recente financiamento do CNPq (Proc. N. 473651/2013-0).

3.2 Materiais

3.2.1 Rapid Entire Boby Assessment (Reba)

O método REBA (Rapid Entire Boby Assessment) é um instrumento de fácil compreensão, aplicação e baixo custo para a sua execução14, sendo um atrativo instrumento por possibilitar a análise de diversos fatores de risco biomecânicos em variados ambientes de trabalho15-19. A avaliação da exposição do trabalhador ao risco biomecânico pelo REBA é realizada através da separação dos seguimentos corporais em dois grupos (A e B). O grupo A é formado por tronco, pescoço e pernas, tendo 60 combinações posturais para pontuar na Tabela A, o grupo B é formado por ombro, antebraço e punho, com 36 combinações para pontuar na Tabela B21.

A pontuação da variável Carga/Força é adicionada à pontuação encontrada na Tabela A, resultando na Pontuação A, e a pontuação da variável Pega é adicionada à pontuação encontrada na Tabela B, resultando na Pontuação B. As pontuações A e B são cruzadas entre si na Tabela C, obtendo-se a pontuação C. À pontuação obtida na Tabela C é adicionada a pontuação da Atividade para gerar a pontuação final do REBA. A pontuação

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final é classificada de acordo com o nível de risco (Figura 1), podendo ser de insignificante (1 ponto) a muito alto (11 – 15 pontos)21

.

3.2.2 Equação Multi Critério para geração de escalas de rodizio.

A equação proposta para criar os rodízios foi desenvolvida por J.A. Diego-Mas utiliza 45 critérios distribuídos em 4 parâmetros (movimentos, capacidades gerais, capacidades mentais e capacidade de comunicação). Para os parâmetros de análise do movimento considera-se o movimento articular realizado na execução da tarefa de cada estação de trabalho (por exemplo, flexão do ombro, desvio de punho) e a frequência do movimento por minuto. Nos parâmetros de capacidades gerais analisa-se a capacidade do trabalhador em desenvolver atividades gerais em diferentes tarefas, como os movimentos em determinada posição (exemplo: sentado, caminhando, em pé), a aplicação de força e coordenação na execução (exemplo: puxar e empurrar uso de equipamentos uso de força) e é classificado como incapaz, limitação alta, limitação baixa, e normal. A capacidade mental é avaliada considerando a tomada de decisão, as reações, responsabilidades e comparação entre trabalhadores, concentração, atenção e autonomia. Já os parâmetros da capacidade de comunicação inclui visão de longa distância, ouvir, localizar a direção do som, falar, escrever, uso do computador e mouse. A avaliação dos fatores relacionados às capacidades mentais e de comunicação são avaliados mediante as exigências das tarefas, sendo classificados como necessário ou desnecessário para a realização desta13.

3.3 Procedimento

Os trabalhadores foram convidados a participar do estudo, e depois de aceitarem, assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. As atividades foram filmadas, e os trabalhadores assinaram um termo de autorização de imagem. Para tanto, os trabalhadores foram observados durante a realização de três ciclos de trabalho de cada tarefa produtiva. Em seguida, a tarefa foi filmada por mais três ciclos de trabalho, e por fim, o avaliador preencheu o instrumento. Os riscos ocupacionais foram avaliados por meio do REBA a partir dos vídeos. A avaliação foi realizada por dois

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fisioterapeutas experientes na análise do risco ergonômico. O mesmo foi feito para análise dos fatores necessários para inserir na equação matemática proposta.

3.4 Análise de dados

As análises estatísticas foram realizadas utilizando o programa estatístico SPSS 17.0 com nível de significância de 5%. A análise da concordância entre os dois métodos para organização do rodizio foi realizada pela análise de concordância de Kappa. De acordo com Landis e Koch (1977), em: quase perfeita (>0,81), substancial (0,61 a 0,80), moderada (0,41 a 0,60), pobre (0,21 a 0,40) e muito pobre (0,00 a 0,20). Foram possíveis as comparações para as seguintes variáveis de risco mencionadas em ambos os instrumentos: sobrecarga em região Cervical, Tronco, Ombro/Braço, Cotovelo, punho/mão e grau de risco. Para cada região corporal a partir da classificação dada por cada instrumento, estes foram subclassificados em duas categorias: 1 – alto evidencia de risco para o movimento e; 2 - baixo risco. E a pontuação final do grau de risco foi classificada: 1- muito alto, 2- alto, e 3 - moderado risco. Nenhuma dos dois setores apresentava tarefas classificadas como de baixo risco, por isso não foi considerada para classificação dos dados.

4. Resultados

A análise da concordância entre os instrumentos para dois setores (Firsan e Scala) no que se refere ao risco parcial por região corporal é representada na tabela 1. A análise de comparação do risco foi realizada para as variáveis: cervical, ombro/braço, cotovelo, punho/mão e tronco, classificando em risco alto e baixo. O instrumento REBA avaliou como risco alto as regiões cervical 20 (87,0%), ombro/braço 20 (87,0%), cotovelo 23 (100%) e punho/mão 19 (82,6%). A equação Multi-Critério encontrou risco alto para as regiões cervical 17 (73,9%), cotovelo 23 (100%) e punho/mão 23 (100%).

A concordância entre os instrumentos na avaliação do risco por região corporal foi negativa e moderada para tronco (k=- 0,522), pobre (k=-0,391) para ombro/braço e muito pobre para punho e mão (k= 0,174) e cervical (k=0,130) como apresentado na Tabela 1.

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A tabela 2 representa concordância dos instrumentos para análise de risco geral por setor produtivo. As tarefas do setor produtivo Acabamento Firsan foram avaliados com maior risco (muito alto e alto) pelo REBA comparado com os resultados da análise Multi-critério cujo maior percentual de classificação foi para risco moderado (58,3%). O setor Acabamento Scala o REBA classificou quase que a totalidade das tarefas como sendo de risco alto 10 (90,9%) enquanto que a avaliação Multi-critério classificou como sendo de risco moderado 5 (45,5%).

Os instrumentos tiveram concordância muito pobre e negativa para pontuação geral (Tabela 2).

Tabela 1. Concordância para as classificações de risco parciais por região corporal dos instrumentos REBA e Multi-Critério para ambos setores produtivos (N=23).

Regiões corporais/Evidência

de Risco

REBA Multi-Critério Kappa (k)

(P valor) Alta Baixa Alta Baixa

N (%) N (%) N (%) N (%) Cervical 20 (87,0) 3 (13,0) 17 (73,9) 6 (26,1) -0,130 (0,265) Ombro/Braço 20 (87,0) 3 (13,0) 11 (47,8) 12 (52,2) -0,391 (0,005) Cotovelo 23 (100) - 23 (100) - 1,0 (1,0) Punho/Mão 19 (82,6) 4 (17,4) 23 (100) - 0,174 (0,036) Tronco 14(60,9) 9 (39,1) 2 (8,7) 21 (91,3) - 0,522 (<0,001) Tabela 2. Concordância da classificação geral do risco por setor produtivo (Firsan – N=12 e Scala – N= 11) dos instrumentos REBA e Multi-Critério.

Setores

Classificação (Risco Geral)

REBA Multi-Critério N (%) N (%) Firsan Muito alto 4 (33,3) 3 (25,0) Alto 5 (41,7) 2 (16,7) Moderado 3 (25,0) 7 (58,3) Escala Muito alto 1 (9,1) 3 (27,3) Alto 10 (90,9) 3 (27,3) Moderado - 5 (45,5)

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5. Discussão

A análise de concordância entre o REBA e a análise Multi-critério para definir qual é o mais apropriado para organizar as escalas de rodizio foi o objetivo deste estudo. Os resultados mostraram concordância moderada e negativa apenas para o risco em região do ombro, na avaliação do risco parcial. As demais regiões corporais apresentaram concordância pobres ou muito pobres tanto para o risco parcial como total entre os métodos.

Além de contribuir para a eficácia das ações de promoção em saúde do trabalhador, a utilização de métodos observacionais para análise das condições de trabalho possibilita a mensuração dos níveis de exposição aos fatores de risco biomecânicos, e a identificação das prioridades de atuação, bem como o direcionamento das intervenções ergonômicas26-27, como o rodízio de função. Os instrumentos observacionais são os mais utilizados para avaliar o risco biomecânico no ambiente de trabalho29,30, especialmente porque permitem análise manual por meio de registro em papel, no próprio local de trabalho, sem interferir na produção. Os métodos observacionais tem baixo custo de aplicação, são práticos, mostrando-se atrativos para avaliação de diversos ambientes de trabalho29,30,31. Todavia, como os demais métodos de análise realizados por um avaliador, é necessário treinamento adequado dos mesmos, para garantir que a análise seja precisa e com alto grau de acurácidade30. Há versão deste instrumento, consideradas avançadas, em que a atividade é registrada em vídeo adquiridos por meio de filmagens do ambiente de trabalho30. A vantagem é que a análise por meio de filmagem se apresenta reprodutível e detalhada, possibilitando a análise repetidas vezes, mais isso pode aumentar os custos30.

Há poucos estudos elegíveis que reportam o uso de instrumentos observacionais para avaliação do risco biomecânico, e estes existentes referem-se apenas a 8 tipos de instrumentos observacionais que foram utilizados em trabalhadores brasileiros20. Destes, 5 avaliam o corpo de um modo geral (AET, OWAS, QEC, RARME e REBA)31. Neste estudo os instrumentos REBA e a análise multi-critério se mostraram generalistas, com pouca concordância entre si, mesmo sendo instrumentos do mesmo grupo de métodos observacionais, ou seja, fazem a análise do corpo como um todo.

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Os riscos ocupacionais afetam tanto a integridade física como a mental do trabalhador, causando desconforto ou doença. São considerados riscos do ambiente de trabalho: controle rígido de produtividade, situação de estresse, trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, imposição de rotina intensa, esforço físico, levantamento de peso e postura inadequada28. Em relação aos instrumentos REBA e análise multi-critério, são intrumentos que avaliam os riscos físicos (força, repetição de movimentos e posturas inadequadas), os resultados deste estudo mostram que os instrumentos direcionaram o risco para níveis inversos. A análise multi-critério analisou os riscos parcial e geral como mais baixos que análise do REBA, isso pode ser explicado pelo fato de que para elaboração da equação multi-critério outros parâmetros, que não foram utilizados neste estudo por não possibilitar a comparação com o REBA, são considerados para uma análise completa do risco. Já o REBA por se tratar de um instrumento observacional mais completo por permitir a utilização de todos os seus parâmetros de análise considerou níveis de risco mais altos. Apesar de essas ferramentas possibilitarem sua utilização para a análise de diferentes tarefas, isso evidenciou a baixa sensibilidade para análise de risco entre as tarefas32. Para a elaboração de um rodízio eficiente na distribuição do risco entre os trabalhadores e regiões corporais, um instrumento com a sensibilidade de identificar e diferenciar o risco entre as tarefas é fundamental. Contudo, o que pudemos observar é que os instrumentos não classificam a mesma tarefa ocupacional com o mesmo grau de risco, mostrando que não utilizando parâmetros semelhantes nesta avaliação. Desta forma a concordância entre os dois instrumentos foi em geral considerada pobre ou muito pobre.

O desenvolvimento de um programa de rotação não é uma tarefa fácil devido ao grande número de critérios que devem ser considerados13. Neste caso nenhum dos dois instrumentos são eficientes para a elaboração do rodízio por não diferenciar o risco entre as tarefas, assim para sua utilização recomenda-se em próximos estudos o padrão ouro para análise de concordância o que poderia modificar estes resultados.

O rodízio não vai acabar com o risco, e sim distribui-lo entre vários trabalhadores e regiões corporais ao alternar a tarefa, por esse motivo, antes de incluir um trabalho deste tipo, o mesmo deve ser corretamente desenhado13.

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As limitações do estudo são referentes à população analisada que não representam amplamente as situações de risco, e pelo fato de o número de tarefas terem sido muito restritas. Há também que se considerar que a análise multi-critério utiliza de outros parâmetros que não foram analisados neste estudo, devido a não ser comparável com o REBA, o que pode ter influenciado na classificação do risco como sendo mais baixo.

6. Conclusão

Os instrumentos apresentaram pobre concordância ou concordância negativa para a avaliação do risco biomecânico no ambiente de trabalho. A análise multi-critério indicou riscos mais baixos para os setores avaliados comparados ao REBA. A utilização de um padrão ouro para análise de concordância poderia modificar estes resultados e devem ser utilizados em outros estudos.

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