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Academic year: 2021

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TÍTULO: ANÁLISE DO USO DA INFORMÁTICA COMO FERRAMENTA DE AUXÍLIO EM PEQUENAS EMPRESAS.

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS ÁREA:

SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: FACULDADE BARRETOS INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): LUCAS RAPHAEL MARCOLINO AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): EDUARDO DE CARVALHO MACHIONE ORIENTADOR(ES):

COLABORADOR(ES): PAULO ROBERTO RIBEIRO BASSO FILHO COLABORADOR(ES):

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RESUMO

As pequenas empresas representam mais de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, gerando mais da metade de empregos com carteiras assinadas no país e pagando boa parte dos salários brasileiros. Grande parte desses pequenos negócios utiliza a informática como auxílio em questões simples, como emissões de notas fiscais ou controle básico de clientes, deixando de lado as ferramentas, possibilidades e benefícios que ela pode trazer aos empreendedores caso utilizada de maneira planejada e estruturada, visando o aumento da rentabilidade empresarial ou a reestruturação de processos. O objetivo desse estudo é avaliar o grau de utilização das micro e pequenas empresas das ferramentas de informática na forma estratégica além de demonstrar ferramentas economicamente viáveis para esse tipo de empresa. A metodologia utilizada para o desenvolvimento desse estudo, baseou-se em uma vasta revisão bibliográfica a fim de gerar um arcabouço de conhecimentos que o possibilitasse. Através desse estudo pode observar-se que a grande maioria das pequenas e microempresas não adota a informática estrategicamente, mais sim para fins simplistas. Observou-se também uma restrição dos pequenos empresários frente a informática, rodeada pela falsa ideia de que o custo para inserção estratégica da mesma é elevado. Notou-se ainda que existem uma série de ferramentas acessíveis a pequenas empresas tanto no âmbito estrutural quanto no âmbito financeiro. Conclui-se dessa forma que é possível tanto estruturalmente quanto economicamente, a inserção da informática de forma estratégica dentro das pequenas empresas, desmitificando a afirmativa de que a mesma serviria apenas para fins cotidianos e rotineiros.

INTRODUÇÃO

Tem-se ao alcance dos pequenos empresários hoje, métodos que possibilitam facilitar e otimizar a gestão de pequenas empresas, independente de qual área da empresa se queira abranger.

Estima-se que o uso de computadores em pequenas empresas ao longo de

cinco anos cresceu entre 30 – 80%, dependendo da localização e natureza do

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Num cenário em que as empresas se veem cada vez mais expostas às “leis do mercado”, a busca por novas tecnologias e pela eficiência gerencial se transforma em requisito indispensável para a competitividade. (DEITOS, 2002)

Muitas empresas hoje ainda fazem seus balanços e controles gerenciais, como controle financeiro e controle de estoques, por exemplo, em papeis ou bloco de anotações guardando-os em pastas e caixas, ocupando espaços que poderiam dar lugar a algo mais rentável do que a armazenagem desses controles.

Para Deitos (DEITOS, 2002), para as pequenas e médias empresas, dadas as suas especificidades, a absorção de tecnologia pode apresentar algumas particularidades se comparadas as grandes empresas, o que deve conferir ao seu processo de gestão da tecnologia características adequadas ao seu porte e recursos.

Para Sacilotti (2011), as empresas precisam ter o entendimento e o controle de suas informações para que, ao transformá-las em conhecimento, possam ser utilizadas como base para os negócios, possibilitando a agilidade nas tomadas de decisões e de providências para realizar adequações, quando necessárias.

Buscar o conhecimento sobre tecnologias a partir das bibliografias deveria ser o começo, porém segundo Maçada (2000), várias pesquisas atestam que a literatura é falha ao não mostrar, de maneira conclusiva, o impacto estratégico e econômico que os investimentos em Tecnologia da Informação (TI) têm sobre a produtividade organizacional.

O sucesso empresarial, entretanto, depende fundamentalmente da capacidade de perceber, organizar e administrar as informações da empresa, aproveitando as ferramentas e recursos que a TI tem a oferecer, conclui Sacilotti (2011).

OBJETIVO

Verificar métodos de informatização dentro das pequenas empresas fazendo com que o pequeno empresário tenha melhor qualidade para lidar com o mercado que está cada vez mais concorrido, seja de melhorias em processos internos, como a otimização e interligação de seus departamentos, quanto melhorias externas, como por exemplo, a divulgação de seu produto/serviço.

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METODOLOGIA

A pesquisa será bibliográfica e descritiva, pelo fato que o contexto será que a informática tem a capacidade de otimizar as pequenas empresas, aumentando seus lucros, obtendo crescimento empresarial atrelados a maiores receitas. Será baseada em teorias pré-desenvolvidas, como: livros, artigos e outros acervos, com atenção em dados recentes, todavia com estudos fundamentados perante acervos mais antigos. Sempre objetivando uma pesquisa de mérito qualitativo, buscando sempre o aperfeiçoamento das técnicas.

DESENVOLVIMENTO Uso estratégico de TI

Ao longo das últimas décadas a TI passou por diferentes perspectivas, levando-a a ter diferentes objetivos e aplicações.

a) Na perspectiva organizacional a TI tinha como papel na empresa realizar os processos da forma que eram definidos e necessitados, como uma ferramenta de produtividade e controle. Esta perspectiva foi utilizada no início da informatização nas empresas.

b) Graças a fatores como redução de custo, maior disponibilização e popularização, a TI sofreu uma oferta de grandes promessas de impactos organizacionais, levando ao aparecimento da perspectiva tecnológica, onde a informatização começava a modificar a estratégia, estrutura, processos etc., dentro das organizações.

c) A perspectiva atual surge com uma questão relevante: se seria mais adequado a tecnologia adaptar-se a organização ou a organização adaptar-se a tecnologia. Esta perspectiva vem mostrar que os dois caminhos estão corretos, pois a informatização da organização parte a fornecer subsídios suficientes para a elaboração da estratégia empresarial.

Com estas análises a visão que as empresas tinham da área de TI foram modificando-se ao passar dos anos.

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Primeiramente teve-se a visão de controle, pois neste tempo a TI não era vista como um investimento pelos outros departamentos, mas sim como uma despesa.

Num segundo momento surgiu a visão de custo, onde a TI se tornou indispensável em muitos processos organizacionais, acontecendo assim um controle rígido desse custo inevitável.

A terceira visão foi a defensiva, onde as empresas se tornaram cada vez mais dependentes das ferramentas de TI.

E, a visão vigente é a estratégica, que acontece quando a TI se torna a base para os processos transacionais e de decisão, com mais agilidade e flexibilidade. Onde consegue-se trazer o diferencial competitivo da organização.

Segundo Druker (1980) “em tempos turbulentos uma empresa deve manter-se ágil, forte e sem gordura, capaz de suportar esforços e tensões, e capaz também de se movimentar rapidamente para aproveitar as oportunidades”.

Albertin (2004) nos ensina que a TI tem grande influência na administração, pois pode afetar:

a) A produção, tanto física como intelectual, de qualquer produto ou serviço que a organização vende;

b) A coordenação da organização, por seu poder de encurtar distâncias e diminuir tempo; e

c) A memória das organizações, por meio de seus bancos de dados.

Morton (1991) adaptou o modelo de Leavitt (1964), possibilitando-se visualizar melhor o impacto que a área de TI exerce nas organizações que atuam num ambiente externo composto por clientes, fornecedores, prestadores de serviço, infraestruturas diversas, parceiros etc. Esse ambiente define o contexto interno que o influencia visando garantir a atuação bem sucedida da organização.

Esses dois contextos, externo e interno proporcionam a definição das estratégias empresariais, englobando seus objetivos, estratégias, metas etc. Estas estratégias são formuladas por meio da estrutura organizacional e criadas para cumpri-la.

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Benefícios no Uso de TI

Albertin (2004) propõe que a definição clara das estratégias da empresa, e mostra seis etapas para gerenciar e melhorar o desempenho empresarial:

a) Dar aos gerentes um conjunto de gráficos de desempenho de sua área de responsabilidade no tempo certo;

b) Identificar nos gráficos os fatores-chaves de desempenho de cada área;

c) Usar informação para identificar problemas, responder a questões, reconhecer desempenho, tomar decisões e ações;

d) Usar um método cientifico para diagnosticar problemas e testar soluções;

e) Manter todos informados sobre os processos em andamento e novos desenvolvimentos;

f) Revisar continuamente as prioridades e metas quando o progresso é alcançado.

Albertin (2004) frisa que os benefícios devem ser definidos e medidos pelos solicitantes e usuários de TI, ressaltando-se que deve ser benefícios para os negócios e aproveitados nos negócios.

Os benefícios são contribuições que esta tecnologia oferece aos negócios, que incluem a melhoria do relacionamento com fornecedores e clientes, inovação de produtos e serviços, customização em massa, novas oportunidades de negócio, estratégia competitiva, economia direta e utilização de infraestrutura pública. (Albertin, 2004)

Avaliação da TI

Toda implantação dentro de uma organização deve ser estudada e planejada antes da tomada de decisão para modificação de estrutura ou processo empresarial, e

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também, posteriormente, deve-se escolher um ou mais modelos para a avaliação das modificações. Conseguindo trabalhar com números concretos e imparciais, alcançando resultados de avaliação confiáveis.

Aspectos gerais da avaliação da TI

Segundo Wetherbe (1979) e Walrad; Moss (1993), há duas abordagens para a avaliação da TI:

a) Ênfase na eficiência: Medida do desempenho com que as entradas são transformadas nas saídas do sistema.

b) Ênfase na eficácia: Medida de como as saídas do sistema atendem aos objetivos, metas e requisitos do sistema. Foco no impacto do sistema na organização em que se insere.

RESULTADOS

A possibilidade de conseguir maiores fatias de mercado, aumentar as receitas, divulgar a pequena empresa e reestruturar internamente a organização, conseguindo relatórios mais completos e assertivos para análise dos empresários, são fatores que viabilizam este estudo bibliográfico.

É fato que uma grande parte das pequenas empresas possuem certa resistência acerca da informatização. Através desta pesquisa observou-se que grande parte das micro e pequenas empresas utilizam informática apenas para solucionar entraves superfulos, deixando de lado a parte estratégica inerente a essa importante ferramenta.

Observou-se que inda perdura entre os pequenos empresários a falsa ideia de que a informatização a nível estratégico tem um custo muito elevado.

De acordo com Corrêa (1998) a utilização da informática como ferramenta de auxílio dentro de micro e pequenas empresas, não deve onerar o processo das mesmas, desde que se resguarde as proporções da implantação, sendo projetos adequados a cada tipo de empresa

Observou-se também a existência de uma considerável quantidade de produtos informáticos direcionados a micro e pequenas empresas, desmistificando

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assim a barreira do tamanho empresarial para o acesso a informática de forma ampla.

Para Albertin (2004), os fatores de sucesso pertinentes a implantação da informática em empresas de pequeno porte está ligada, principalmente, a forma de gestão com o qual é conduzido, descartando assim parte da questão relacionada ao tamanho da organização.

Verificou-se também que a popularização dos meios de comunicação impulsiona de certa forma pequenos empresários na busca, mesmo que singela, aos meios de informatização.

A evolução da tecnologia da informação e a globalização dos processos empresariais tornaram acessíveis a pequenas empresas ferramentas que até pouco tempo atrás não faziam parte da sua realidade (ALBERTIN; MOURA, 2003).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As pequenas empresas representam mais de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, gerando mais da metade de empregos com carteiras assinadas no país e pagando boa parte dos salários brasileiros.

Concluí-se neste estudo que grande parte dos pequenos negócios utilizam a informática como auxílio em questões simples, como emissões de Notas Fiscais ou controle básico de clientes, deixando de lado as ferramentas, possibilidades e benefícios que ela pode trazer aos empreendedores caso utilizada de maneira planejada e estruturada, visando o aumento da rentabilidade empresarial ou a reestruturação de processos. Demonstrou-se que ao passar dos anos e em conformidade ao crescimento dos pequenos empreendimentos as empresas de tecnologia apresentam a cada dia sistemas mais baratos e com novas técnicas, oferecendo opções e possibilidades para o crescimento dessa fatia situada no mercado nacional, onde se consegue através da informatização, administrar áreas como: produção, marketing, vendas, controle de estoque, finanças, contabilidade, recursos humanos, etc.

Dado o exposto percebe-se a importância da informatização nas pequenas empresas, pois além de controles e reestruturações, ela proporciona aos pequenos empresários uma visão mais ampla e assertiva de seus stake holders, através de relatórios informatizados que possibilitam uma melhor gestão, melhores

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planejamentos para a divulgação e venda dos produtos, um melhor controle sobre o preço de venda, baseado nos custos e na concorrência, etc.

FONTES CONSULTADAS

A Importância Da Tecnologia Da Informação Nas Micro E Pequenas Empresas: Um Estudo Exploratório Na Região De Jundiaí. Disponível em:

http://www.faccamp.br/madm/Documentos/producao_discente/2011/04abril/AdaniCu sinSacilotti/dissertaCAo.pdf. Acesso em: 01 maio 2015.

ALBERTIN, A. L. Administração de Informática: funções e fatores críticos de sucesso. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

ALBERTIN, A L.; MOURA, R. M. Enfoque gerencial dos beneficios e desafios da tecnologia de informação para o desempenho empresarial. Projeto de pesquisa desenvolvido com o apoio do apoio do Núcleo de Pesquisa e Publicação (NPP) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP) da Fundação Getulio Vargas (FGV). São Paulo, 2003.

CORRÊA, H. C.; GIANESI, I.; CAON, M. Planejamento, programação e controle da produção: MRP II/ERP: conceitos, uso e implantação. São Paulo: Gianesi Corrêa & Associados, Atlas, 1997.

CORRÊA, H. L. ERPs: Por que as implantações são tão caras e raramente dão certo? SIMPÓSIO DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO, LOGÍSTICA E

OPERAÇÕES INDUSTRIAIS, 1. Anais... São Paulo: FGV-SP, 1998.

DEITOS, M. L. M. S. A Gestão da Tecnologia nas Pequenas e Médias Empresas: fatores limitantes e formas de superação. Cascavel: Ed. Edunioeste, 2002.

DEMPSEY, M. Pacote de ERP não resolve tudo. Gazeta Mercantil. Acesso em: 28 maio 2015.

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MAÇADA, A. Impacto dos Investimentos em Tecnologia da Informação nas Variáveis.

Micro e pequenas empresas geram 27% do PIB do Brasil. Disponível em: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/mt/noticias/Micro-e-pequenas-empresas-geram-27%25-do-PIB-do-Brasil. Acesso em: 05 jun 2015.

LAURINDO. F. J. B. Tecnologia da Informação. São Paulo: Ed. Futura, 2002.

LEAVITT, H. Applied organizational change in industry: structural technical and human approaches. New York; 1964.

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Referências

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