principais (CEO e CFO) esteja alinhado com 0interesse dos acionistas (Shareholders) ( ).
3) A expressao governan'ra corporativa
e
compreendida como 0 sistema de relacionamento entre acionistas, auditores indepen-dentes e executivos da empresa, liderados pelo Conselho de Administra'rao ( ).4) A Contabilidade constitui-se no principal Sistema de Informa-'roes das Entidades e deve, em fun'rao de suas atribuiInforma-'roes, gerar informa'roes vita is
a
continuidade empresarial, divulgando 0seu desempenho, utilizando-se das demonstra'roes contabeis, relato-rios de administra'rao, notas explicativas e pareceres dos auditores a respeito da saude econ6mica, financeira, social e ambiental permitindo aos parceiros sociais verificar 0 cumprimento dos principios da governan'ra corporativa ( ).5) A governan'ra corporativa nao pode ser utilizada como alternativa para superar 0chamado "conflito de agenda", presente a partir do fenomeno da separa'rao entre a propriedade e a gestao empresarial. Tal conflito deve ser superado por via judicial ( ).
6) Uma das preocupa'roes da governan<;:acorporativa
e
lidar com 0 gerenciamento das rela'roes entre os varios envolvidos interna-mentea
organiza<;:ao(Acionistas, executivos principais, Auditoria Interna e Conselho de Administra<;:ao ( ).7) A participa'rao dos acionistas na governan~a corporativa envolve a tarefa de monitoramento e controle do gerenciamento da empresa executado pelos executivos principais ( ).
8) De acordo com 0Instituto Brasileiro de Governan~a Corporativa IBGC (2004:06), a governan~a corporativa
e
representada pelo "sistema pelo qual as sociedades SaD dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre Acionistas, Conselho de Administra~ao, Diretoria Executiva, Auditoria Independente e Conselho Fiscal ( ).9) As boas praticas de governanya corporativa tern por finalidade exclusivamente aumentar 0 resultado da Entidade, facilitando assim0acesso ao capital e contribuir para a sua continuidade ( ). 10) A governanya corporativa incorpora as relayoes de gestao entre os acionistas (shareholders) e demais parceiros sociais (stakeholders): clientes, colaboradores, financiadores, fornecedores, ambientalistas, funcionarios, as comunidades, outras partes interessadas e a socie-dade em geral ( ).
ll) a boa governan<;:a corporativa proporciona aos acionistas tiva monitora<;:ao da dire<;:aoexecutiva principal composta CEO, CFO eController e tern como ferramentas 0
Administra<;:ao, a Auditoria independente, a Auditoria Interna.e o Conselho Fiscal ( ).
12) Segundo 0 IBGC (2005:02), "A empresa que opt a pelas boas pniticas de governan<;:a corporativa adota como linhas mestras os prindpios da prudencia, essencia sobre a forma, transpa-rencia, presta<;:ao de contas (accountability) e equidade. Para que essa triade esteja presente em suas diretrizes de governo, e necessario que 0Conselho de Administra<;:ao, representante dos proprietarios do capital (acionistas ou cotistas), exer<;:aseu papel na organiza<;:ao, que consiste especialmente em estabe-lecer estrategias para a empresa, eleger a Diretoria, fiscalizar e avaliar 0desempenho da gestao e escolher a auditoria inde-pendente" ( ).
13) Uma das maiores contribui<;:6esda governan<;:acorporativa inclui o aumento da performance operacional e a preven<;:ao contra fraudes ( ).
14) Companhias com fortes praticas relacionadas com a governan<;:a corporativa possuem melhor performance operacional do que companhias com fracas praticas de governan<;:acorporativa. Sen-do assim, uma boa estrutura de governan<;:a corporativa nao so fornece informa<;:6esuteis para os investidores, reduz a assimetria de informa<;:6es contabeis produzidas, como tambem auxilia a companhia a melhorar suas opera<;:6es( ).
15) Os melhores indicadores de governan<;:a corporativa incluem a estrutura do corpo diretivo (autonomia de decisao e tamanho do corpo executivo), a estrutura de acionistas e a transparencia de informa<;:6es ( ).
16) Os escandalos corporativos de manipula<;:ao de dados contabeis ocorridos em empresas norteamericanas como Enron, Tyco e WorldCom levaram 0 Congresso e0governos dos Estados Unidos a editarem a Lei Sarbanes-Oxley Act, se configuran-do na mais importante reforma da legisla<;:ao de mercado de capitais desde a introdu<;:ao de sua regulamenta<;:ao na decada de 30 ( ).
17) A Lei Sarbanes-Oxley possui duas vertentes: a primeira visando maior controle das atividades de auditoria e a segunda visando pu-niyao de fraudes praticadas por administradores das empresas ( ). 18) Uma das vertentes da Lei Sarbanes-Oxley exige que os
princi-pais executivos da companhia confiram os relatorios periodicos entregues a SEC, garantindo assim que esses nao contenham informay6es falsas ou omissas, representando a real situayao financeira, economica, patrimonial e do desempenho da com-panhia, sendo que no caso de divulgay6es err6neas ou inexatas nao serao impostas penalidades ( ).
19) No Brasil a Petr6leo Brasileiro S.A - Petro bras (www.petrobras. com.br) integra 0grupo das grandes companhias que adotam as melhores pniticas de governanya corporativa. Com urn processo iniciado com a instituiyao de urn novo Estatuto Social seguido da aprovayao, pelo Conselho de Administrayao, do c6digo de Boas Praticas e das Diretrizes de Governanya Corporativa, a Petro bras esta plenamente capacitada para utilizar os mais avan<;:adosins-trumentos de gestao empresarial ( ).
20) Governanya Corporativa
e
0sistema pelo qual as organizay6es saG dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os rela-cionamentos entre proprietarios, Conselho de Administra<;:ao, Diretoria e orgaos de controle ( ).21) As boas praticas de Governanya Corporativa convertem principios em recomenday6es objetivas, alinhando interesses com a finali-dade de preservar e otimizar 0valor da organizayao, faciIitando seu aces so a recursos e contribuindo para sua longevidade ( ). 22) Urn dos principios basicos de Governanya Corporativa
e
relativo a transparencia (disclosure) que consiste num tratamento justo de todos os socios e demais partes interessadas (stakeholders). Atitudes ou politicas discriminatorias, sob qualquer pretexto, sao total mente inaceitaveis ( ).23) Urn dos principios basicos de Governanya Corporativa
e
relativo a Prestayao de Contas (accountability), onde os agentes de gover-nan<;:a(socios, administradores, conselheiros fiscais e auditores) devem prestar contas de sua atuayao, assumindo integralmente as consequencias de seus atos e omiss6es ( ).24) Urn dos principios basicos de Governanya Corporativa
e
rela-tivo a Responsabilidade Social Corporativa, onde os agentes de governanya devem zelar pela sustentabiIidade das organizay6es,visando
a
sua longevidade, incorporando considera<;:oes social e ambiental na defini<;:ao dos neg6cios e opera<;:oes ( 25) 0 Conselho de Administra<;:ao, 6rgao colegiado encarregado doprocesso de decisao de uma organiza<;:ao em rela<;:ao ao seu dire~ cionamento estrategico,
e
0principal componente do sistema de governanc;:a. Seu papele
ser 0elo entre a propriedade e a gestao para orientar e supervisionar a relac;:ao desta ultima com as de-mais partes interessadas. 0 Conselho recebe poderes dos s6cios e presta contas a eles ( ).26) A missao do Conselho de Administrac;:ao e proteger e valorizar a organizac;:ao, otimizar 0retorno do investimento no longo prazo e buscar 0equilibrio entre os anseios das partes interessadas (sha-reholders e demais stakeholders), de modo que cada uma receba beneficio apropriado e proporcional ao vinculo que possui com a organizac;:ao e ao risco a que esta exposta ( ).
27) 0 Conselho de Administrac;:ao deve zelar pelos valores e prop6-sitos da organizac;:ao e trac;:ar suas diretrizes estrategicas. Para que 0 interesse da organizac;:ao sempre prevalec;:a, 0 Conselho deve prevenir e administrar situa<;:oes de conflitos de interesses e administrar divergencias de opinioes ( ).
28) Dentre as responsabilidades do Conselho de Administrac;:ao destacam-se a contratac;:ao, dispensa, avaliac;:ao e remunerac;:ao do diretor-presidente e dos demais executivos, a partir da proposta apresentada pelo diretor-presidente; escolha e avalia<;:ao da au-ditoria independente; sistema de controles internos; e discussao, aprovac;:ao e monitoramento de decisoes, envolvendo a estrategia organizacional ( ).
29) 0 Conselho de Administra<;:ao, como urn colegiado, deve buscar reunir competencias em areas como administrac;:ao, contabilida-de, financ;:as, gestao de recursos human os, direito, gerenciamento de crises e mercado internacional ( ).
30) A Auditoria Interna tern a responsabilidade de monitorar e avaliar a adequac;:ao do ambiente de controles internos e das norm as e procedimentos estabelecidos pela gestao. Cabe a esses auditores atuar proativamente na recomendac;:ao do aperfeic;:oamento dos controles, das normas e dos procedimentos, em consonancia com as melhores prMicas de mercado ( ).
31) 0 sistema contabil e de controles internos e de responsabilidade exclusiva da administrac;:ao da entidade, sendo vedado ao auditor
emitir qualquer opiniao, juizo de valor ou sugestao de modi-ficac;:oesdecorrentes de constatac;:oes feitas no decorrer de seu trabalho. Cabe-lhe, tao somente, coletar os dados, anaIisa-los e emitir seu parecer nos termos das norm as de auditoria ( ). 32) A Lei Sarbanes-Oxley, sancionada pelo presidente dos Estados
Unidos da America George W. Bush, em julho de 2002, em relac;:aoao controle interno e
a
responsabilidade pela qualidade de informac;:oes publicas, exige que os principais executivos da empresa confiram os relat6rios peri6dicos entreguesa
SEC, ga-rant indo assim que estes nao contenham informac;:oes falsas ou omissoes, representando a real situac;:aofinanceira da empresa, sendo impostas penaIidades no caso de divulgac;:aode informac;:oes erroneas ou inexatas ( ).33) A auditoria independente tern como objetivo colaborar na elabo-rac;:aodas demonstrac;:oes contabeis da empresa auditada, emitin-do opiniao sobre a adequac;:ao das demonstrac;:oes contibeis em relac;:aoaos principios fundamentais de contabilidade ( ). 34) Conceitua-se auditoria como uma ciencia que controla e
ad-ministra 0patrimonio das empresas, por meio de profissionais especializados, salvaguardando 0 patrimonio da empresa ou entidade publica, por meio de exames realizados ( ).
35) A auditoria e urn meio indispensavel de confirmac;:ao da eficien-cia dos con troles para a administrac;:ao, os investidores, 0fisco e a sociedade. Com relac;:aoaos investidores, a auditoria oferece vantagens como apontar falhas na organizac;:ao da empresa e nos controles internos e possibilita melhores informac;:oes sobre a real situac;:aoeconomica, patrimonial e financeira das empresas ( ). 36) Quando da auditoria das demonstrac;:oes contabeis, 0auditor deve efetuar 0estudo e a avaliac;:aodo sistema contabil e de controles internos da entidade, com a finalidade principal de determinar a natureza, a oportunidade e a extensao dos procedimentos de auditoria ( ).
37) Os procedimentos de auditoria constituem 0conjunto de tecnicas que permitem ao auditor obter evidencias ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opiniao sobre as demonstra-c;:oescontabeis auditadas e abrangem os testes de observancia e procedimentos de revisao analitica ( ).
38) Com relac;:aoaos elementos-chave da Governanc;:a Corporativa, existem cinco valores que se destacam como sustentaculos da
boa governanya, que sao: fairness; disclosure; compliance e responsabilidade social corporativa ( ).
39) Com relayao aos valores da Governanya Corporativa, 0 accounta-bility representa 0senso de justiya e equidade no tratamento dos acionistas, propondo 0respeito aos direitos dos acionistas mino-ritarios, tanto no aumento da riqueza corporativa e resultado das operayoes quanta na presenya ativa em assembleias gerais ( ). 40) Com relayao aos valores da Governanya Corporativa, 0fairness
busca a transparencia das informayoes contabeis e de gestao, so-bretudo aquelas que podem acarretar maio res riscos e impactos nos neg6cios ( ).
41) Com relayao aos valores da Governanya Corporativa, 0compliance representa a busca de conformidade no cumprimento das normas regulamentares contidas nos estatutos sociais e no arcabow;:o juridico do pais ( ).
42) Apesar do fato da grande diversidade conceitual, existe urn elenco bem definido de elementos-chave da Governanya Corporativa, que sao: os valores; 0relacionamento entre as partes interessadas; os prop6sitos estrategicos; 0poder; e a gestao ( ).
43) A transparencia senftevidenciada na medida em que a organizayao cultivar e incentivar 0 desejo de informayao. Nesse sentido, a boa comunicayao interna e externa, nao apenas aquelas restritas ao desempenho econ6mico-financeiro, mas todas as que digam respeito
a
ayao empresarial ea
criayao de valor, se divulgadas de forma espontanea e celere, criam urn clima de confianya tanto internamente quanta com relayao a terceiros ( ).44) Em relayao as boas praticas de GC, a equidade sera evidenciada na medida em que a organizayao cultivar e incentivar 0desejo de informayao, primando pela boa comunicayao interna e externa, nao apenas aquelas restritas ao desempenho econ6mico-financeiro, mas todas as que digam respeito
a
ayao empresarial ea
cria<;:aode valor. Se divulgadas de forma espontanea e celere, criam urn clima de confian<;:atanto internamente quanta com relayao a terceiros ( ). 45) Em relayao as boas praticas de GC, para a manifestayao daequidade e necessario que a companhia de urn tratamento justo e igualitario a todos os grupos minoritarios, sejam eles integran-tes do capital (shareholders) ou das demais partes interessadas (stakeholders). Assim, atitudes ou poHticas discriminat6rias, sob qualquer pretexto, saD inaceitaveis ( ).
46) Em rela<;:aoas boas praticas de GC,0sentido da presta<;:aode contas e equivalente ao conceito de accountability, da doutrina estrangeira, ou seja, os agentes que praticam a boa governan<;:adevem prestar contas de sua atua<;:aoa quem os elegeu, e devem responder pelos atos praticados no desempenho de seus mandatos ( ).
47) Em rela<;:aoas boas pr<iticasde GC, a responsabilidade social corpora-tiva incorpora a ideia de que os conselheiros e executivos das corpo-ra<;:6esdevem evidenciar uma visao de longo prazo e sustentabilidade, acolhendo considera~6es de caniter social e ambiental ( ). 48) A Lei Sarbanes-Oxley, sancionada em 30 de julho de 2002, apos0
mercado mundial de a~6ester sido fortemente abalado com descober-tas de manipula<;:6escontibeis por empresas altamente conceituadas nos Estados Unidos, possui 0objetivo de coibir de forma dra.stica as manipula<;:6esdos relatorios contabeis, impondo uma nova forma de gestao, alem de urn rigoroso controle dos processos ( ). 49) A Lei Sarbanes-Oxleyteve como objetivo principal a restaura~ao
do equilibrio dos mercados por meio de mecanismos que assegu-rassem a responsabilidade da alta administra<;:ao de uma empresa sobre a confiabilidade da informa<;:ao por ela fornecida ( ). 50) Em rela<;:ao
a
divulga<;:ao obrigatoria de informa<;:6es contabeisespera-se que com a edi~ao da SOX, ao aumentar os padr6es de divulga<;:aode informa<;:6es por parte das companhias, possa ser recuperada a confian~a dos investidores ( ).
51) A Se<;:ao100 da Lei Sarbanes-Oxley estabelece a cria<;:aode urn orgao de supervisao das firmas de auditoria independente, deno-minado Public Company Accountig Oversight Board - PCAOB, que atua conjuntamente com a Securities and Exchange Com is-sion - SEe, cujo principal objetivo e superviis-sionar os trabalhos dos auditores das companhias abertas, de forma que proteja os investimentos de terceiros e promova 0interesse publico na pre-para<;:aodos relatorios de auditoria ( ).
52) Os procedimentos da Lei Sarbanes-Oxley podem ser divididos em Controles Internos, Controles Administrativos, Controles de Auditoria e Controles de Risco ( ).
53) (Analista de Controle Externo/TCU/Cespe/2008) Na defini~ao do Institute of Internal Auditors, a auditoria interna, que presta servi<;:osde avalia<;:aoe de consultoria, visa