• Nenhum resultado encontrado

Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Coral Vision Europa, S.A – Produtora de Televisão (Lisboa)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Coral Vision Europa, S.A – Produtora de Televisão (Lisboa)"

Copied!
49
0
0

Texto

(1)

TPG

oU Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Comunicação e Relações Públicas

Maria Joana Figueiredo Correia

(2)

Relatório de Estágio

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O

MARIA JOANA FIGUEIREDO CORREIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIATURA EM

COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES PÚBLICAS

(3)

i

Ficha de Identificação

Nome da Estagiária: Maria Joana Figueiredo Correia Número de Aluno: 5007799

Estabelecimento de Ensino: Instituto Politécnico da Guarda – Escola Superior de

Educação, Comunicação e Desporto

Licenciatura: Comunicação e Relações Públicas

Docente Orientador: Prof. Doutor Handerson Aguiar Engrácio

Organização de Estágio: Coral Vision Europa, S.A – Produtora de Televisão Sede Social: Rua de Santarém, nº57, 2100-226

Escritórios: Avenida da República, nº 1665/1665-A, 2775-275, Parede

Telefone: 21 045 49 80/ Fax: 21 458 40 38

E-mail: geral@coraleuropa.pt/ rhumanos@coraleuropa.pt

Local de Realização do Estágio: Televisão Independente (TVI) – Canal de Televisão

Privado

Rua Mário Castelhano nº 40, 2734-502, Barcarena, Queluz de Baixo Redação do programa “A Tarde é Sua”

Telefone: 21 434 04 20 /Tel. Móvel: 91 001 95 09

Coordenadora do Estágio: Liliana Pacheco – Coordenadora de Pesquisa de Conteúdos Grau académico: Licenciatura em Comunicação Social

Duração: 3 meses

Início do Estágio: 1 de julho de 2015 Fim do Estágio: 1 de outubro de 2015

(4)

Relatório de Estágio

ii

Agradecimentos

O gosto pela comunicação e o interesse em fazer televisão, sobretudo na área do entretenimento, sempre me deu prazer desde muito nova e sempre tive o sonho de um dia perceber como funcionava esse mundo. Sempre quis um dia apresentar um programa de televisão e estar à frente das câmaras, no entanto, durante o meu estágio, tive a oportunidade de perceber que se pode fazer televisão de duas formas: à frente das e por trás das câmaras, onde é aí que tudo acontece e onde gostaria de estar. São muitos aqueles a quem devo esta oportunidade a nível pessoal e, futuramente, a nível profissional:

Em primeiro, direciono o meu agradecimento à Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda e a todos os docentes que contribuíram para a minha formação ao longo da minha licenciatura.

Destaco o meu orientador de estágio, Professor Handerson Engrácio, pela disponibilidade, empenho e recomendações para a elaboração deste relatório de estágio. Aproveito também para agradecer a forma como motiva e se dedica aos alunos, nunca negligenciando o seu trabalho enquanto professor.

Agradeço também à organização que me recebeu, à Coral Europa, que permitiu a minha primeira experiência no mundo da televisão, bem como aprender a fazer um programa diário, o que não é fácil. Destaco principalmente a minha coordenadora, Liliana Pacheco, pela disponibilidade e confiança nas tarefas que me impunha e, que sempre se disponibilizou para ajudar, motivando para nunca desistir e dar valor ao trabalho que fazemos. Sem desmerecer os meus colegas de equipa da pesquisa de conteúdos: Elisabete Ribeiro, Dafne Machado, Patrícia Chen, Carla Leal, Pedro Quaresma, pela ajuda, apoio, conhecimento e partilha de experiências.

À minha família: pais, irmã, tios e avós que sempre acreditaram em mim e pelo esforço emocional e financeiro que fizeram ao longo destes três anos para ter um futuro melhor, mesmo não sabendo como este será.

Ao Gonçalo, o meu namorado, que sempre me acompanhou e ajudou a levantar nos dias em que pensava que todo o esforço que a minha família estava a fazer era em

(5)

iii vão. Sempre me ajudou a ultrapassar todos os obstáculos, até os que não existiam, ao longo destes anos, bem como durante o período de estágio.

Por fim, à cidade e Real Academia da Guarda que me recebeu e onde tive a oportunidade de dizer que foi, sem dúvida, a minha segunda casa. Sem esquecer, a todos os que me acompanharam desde o primeiro dia, colegas de turma, de curso e funcionários do Instituto Politécnico da Guarda. São muitos os nomes que gostaria de colocar neste relatório, mas menciono dois nomes em particular – Liliana Moreira e Duarte Silva -, pois são exemplo de companheirismo, amizade e de que o importante é trabalhar, mas sempre com motivação, energia e diversão, mostrando que os amigos acabam por se tornar parte da família.

(6)

Relatório de Estágio

iv

Índice Geral

Ficha de Identificação ... i

Agradecimentos ... ii

Glossário de Termos Técnicos ... vi

Lista de Siglas ... vii

Resumo ... viii

Introdução ... 1

CAPÍTULO I- A Coral Europa ... 2

1.1. Principais atividades ... 3

1.2. Missão, Visão e Valores ... 4

1.3. Identidade Visual ... 5 1.3.1. Nome ... 6 1.3.2. Logótipo ... 7 1.3.3. Slogan ... 8 1.4. Organograma ... 9 1.5. Comunicação ... 10 1.5.1. Comunicação Interna ... 11 1.5.2. Comunicação Externa ... 13 1.6. Análise SWOT... 14 CAPÍTULO II – O Estágio ... 17

2.1. Programa “A Tarde é Sua” ... 19

2.2. A Redação e o Estúdio “A Tarde é Sua” ... 20

2.3. Atividades Desenvolvidas ... 22

2.3.1. Pesquisa de Conteúdos ... 23

2.3.2. Temas e Histórias Isoladas ... 26

2.3.3. Histórias de Saúde ... 26

2.3.4. Histórias de Crimes e Burlas ... 27

2.4. Rubricas do Programa ... 27

Reflexão Final... 30

Bibliografia ... 31

Webgrafia ... 33 Anexos

(7)

v

Índice de Figuras

Figura 1 – Logótipo da Coral Europa ... 8

Figura 2 - Mapa de Planeamento ... 12

Figura 3 - Programa "A Tarde é Sua", apresentado por Fátima Lopes ... 20

Figura 4 - Área de Trabalho ... 21

Figura 5 - Sala de Reuniões ... 21

Figura 6 - Set Principal ... 22

Figura 7 - Peanha ... 22

Figura 8 - Exemplo de um oráculo ... 22

(8)

Relatório de Estágio

vi

Glossário de Termos Técnicos

Alinhamento – sequência de notícias ou histórias 1

E-mail – palavra inglesa, derivada de electronic mail, correio eletrónico; local, no

computador, onde chegam e são mantidas as mensagens que alguém recebe por este sistema 2

Oráculo – informação escrita;3 frase ou legenda que dá a conhecer, de forma curta e simples, a história

Peanha – local/plataforma onde a apresentadora dá as boas-vindas aos telespectadores;

promove as histórias que irão passar ao longo da emissão

Pintar – colocação de imagens sobre a peça 4

Promo – sequência de imagens que anuncia as histórias a apresentar 5

Régie - local de controlo técnico de uma emissão de televisão, rádio ou espetáculo 6

Set Principal – local/plataforma onde é conduzida a entrevista entre apresentadora e

convidado

1

Adaptado de https://comunicamos.files.wordpress.com/2007/09/utadtv-manual3.pdf, consultado em 26 de outubro de 2015

2

Adaptado de http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/email, consultado em 20 de outubro de 2015

3

Adaptado de https://comunicamos.files.wordpress.com/2007/09/utadtv-manual3.pdf, consultado em 26 de outubro de 2015

4

Adaptado de https://comunicamos.files.wordpress.com/2007/09/utadtv-manual3.pdf, consultado em 26 de outubro de 2015

5

Adaptado de https://comunicamos.files.wordpress.com/2007/09/utadtv-manual3.pdf, consultado em 26 de outubro de 2015

6

(9)

vii

Lista de Siglas

TVI – Televisão Independente

SIC – Sociedade Independente de Comunicação

SWOT – Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats (Forças, Fraquezas,

(10)

Relatório de Estágio

viii

Resumo

O estágio curricular foi desenvolvido na Coral Europa, produtora de televisão, sobretudo na redação do programa “A Tarde é Sua”. O principal objetivo foi integrar a equipa da pesquisa de conteúdos. O estágio teve como intuito encontrar histórias, de interesse editorial, entrevistar (por telefone) os seus protagonistas, produzir textos de acordo com o que o entrevistado contou, servindo, portanto, de base à conversa em estúdio entre a apresentadora e convidado.

Tendo feito estágio num programa diário, onde a pressão é maior, especialmente nos meses de julho e agosto, período de férias, colaborei desde logo e mostrei sempre empenho e interesse nos trabalhos que me eram pedidos, de modo a corresponder às necessidades tanto da minha coordenadora como também de toda a equipa.

O relatório encontra-se dividido em dois capítulos: o primeiro é referente à organização que me recebeu, principalmente as suas características e valores. No segundo capítulo estão referidas os trabalhos desenvolvidos ao longo dos três meses de estágio.

Por fim, finalizo este documento com a elaboração de uma reflexão final, centrada em toda a minha experiência enquanto estagiária, tendo como suporte algumas experiências de outros estagiários como dos profissionais que lá trabalham.

(11)

1

Introdução

No âmbito da unidade curricular “Projeto/Estágio”, elaborei o presente relatório para a conclusão da Licenciatura em Comunicação e Relações Públicas. Neste relatório pretendo descrever a minha experiência enquanto estagiária da Coral Europa, na redação do programa “A Tarde é Sua”, emitido pela Televisão Independente (TVI). O estágio foi realizado entre o dia 1 de julho e o dia 1 de outubro de 2015.

Entre as duas propostas da unidade curricular, do Instituto Politécnico da Guarda, decidi optar pela realização de um estágio, pois era mais proveitoso ter contacto direto com o mundo do trabalho, principalmente na área da televisão que sempre me suscitou interesse. Queria ganhar experiência, aprender como fazer um programa de televisão e confirmar se, de facto, era mesmo aquilo que pretendia fazer a nível profissional.

Preferi apostar num canal televisivo, a TVI, dado que tinha mais oportunidade de entrar em contacto direto com o mundo televisivo. No entanto, quando fui aceite para integrar a equipa de pesquisa de conteúdos para o programa “A Tarde é Sua”, não sabia que o mesmo era feito por uma produtora de televisão, a Coral Europa, que colabora com a TVI. A primeira impressão que tive daquela redação foi muito positiva, com boas condições e boa luminosidade. A equipa que faz diariamente o programa recebeu-me de braços abertos, sempre com disponibilidade para me ajudar no que fosse necessário, garantindo que tivesse as condições necessárias para que me tornasse numa estagiária capaz de executar as tarefas com rigor.

O presente relatório descreve a minha experiência como estagiária ao longo de três meses, estando dividido em dois capítulos: o primeiro capítulo está relacionado com a organização, e no segundo capítulo está descrito o trabalho que fui desenvolvendo ao longo destes três meses (Anexo I). No capítulo I é feita a caracterização da Coral Europa, desde a sua definição como organização, a missão, valores e visão até aos aspetos relacionados com a identidade e com a comunicação. O capítulo II é dedicado ao estágio, isto é, às atividades realizadas no decorrer dos três meses.

(12)

Relatório de Estágio

35

(13)

3 Neste capítulo apresento uma descrição detalhada da produtora de televisão, Coral Europa, onde descrevo as suas atividades, a missão, valores e visão. Exponho também aspetos que se referem à imagem e comunicação da Coral Europa.

7

A Coral Europa foi fundada em 1988, em Espanha. Em 2009, instalou-se em Portugal e produziu formatos para a SIC (Sociedade Independente de Comunicação), caso do programa Dr. White. No entanto, a produtora de televisão de José Silva Pedro tem crescido a trabalhar para a TVI (Televisão Independente).

Após o programa Tardes da Júlia, apresentado por Júlia Pinheiro, na TVI, seguiu-se

A Tarde é Sua, com Fátima Lopes. Em 2012, a Coral Europa, começou a produzir mais

um programa de entretenimento, aos Domingos à tarde, com o objetivo de dar a conhecer várias regiões do país, mostrando os seus produtos e a gastronomia: Somos

Portugal, que continua até hoje.

A Coral Europa, atualmente, é uma produtora de referência na perspetiva da produção audiovisual nacional e internacional, principalmente entre Portugal e Espanha, com uma organização flexível e com experiência para lançar programas de qualidade e inovadores. Vai ao encontro do que as estações de televisão de cabo e generalistas necessitam.

1.1. Principais atividades

8

Além da produção e comercialização de programas televisivos, a Coral Europa, tem como principais atividades:

 Produção e comercialização de espetáculos de teatro e musicais;  Produção e distribuição cinematográfica;

 Produção, edição e comercialização de conteúdos na internet, publicidade e

merchandising;

7

Uma vez que a produtora de televisão não tem site oficial onde possam ministrar informações relativas à mesma, esta informação foi fornecida pela coordenadora de pesquisa de conteúdos, Liliana Pacheco 8

Uma vez que a produtora de televisão não tem site oficial onde possam ministrar informações relativas à mesma, esta informação foi fornecida pela coordenadora de pesquisa de conteúdos, Liliana Pacheco

(14)

Relatório de Estágio – Joana Correia

4  Casting, figuração e representação de atores e artistas nacionais e

internacionais;

 Representação de produtos na área da comunicação social e audiovisual que inclui programas televisivos.

1.2. Missão, Visão e Valores

Cada organização tem objetivos e direções estratégicas, de modo a estabelecer qual a orientação e a prioridade das atividades da mesma. Assim, a organização agrega vários componentes que permitem encontrar os caminhos que a organização quer alcançar, nomeadamente a missão, visão e valores (Daychouw, 2007: 35).

Após definir a natureza da empresa, a fase seguinte é planear a sua missão, visão e valores, de modo a que as ações de comunicação possam ser conduzidas por essas diretrizes. A missão “deve ser concisa, transmitir credibilidade através de uma proposta concreta (…) deve apresentar respostas às questões: a empresa existe para quê? O que faz, onde faz, para quem está a servir, que responsabilidade tem?” (Garcia, 2006: 20).

Quanto à visão “ela define o que a empresa deseja no futuro. Assim, inclui as suas ambições, aspirações com o objetivo de envolver e comprometer todos os integrantes da organização para atingir as metas traçadas” (Garcia, et al., 2006: 20-21).

De acordo com Lampreia (1998), a missão é o centro da organização, uma vez que define quais os motivos da empresa fazer o que faz e com que finalidade. Relativamente à visão, é a imagem que uma organização tem dela mesma perante clientes, funcionários, bem como para todos aqueles que estão envolvidos com a empresa. Desta forma, a visão serve como complemento à missão, pois esta mostra como é que uma organização deve funcionar, e a visão indica o que deseja alcançar no futuro. Já Martins (s.d.) define que a missão é orientada para o futuro com base no presente, tendo como intenção ser duradouro. Identifica o negócio com a finalidade de dar rumo à empresa.

(15)

5 Finalmente, os valores mostram a forma como uma empresa deve agir e como os seus colaboradores se devem comportar, apresentando atitudes como, um bom atendimento ao cliente, confiança e credibilidade.

9

No que diz respeito à Coral Europa, esta tem como missão prestar um serviço de excelência ao cliente, seja em termos de conteúdos como em termos técnicos, contribuindo, assim, para um programa de televisão de qualidade, dinâmico e diversificado.

Como visão, a produtora de televisão pretende alcançar todos os tipos de público, desde os mais novos até aos idosos e, por isso, tem produzido programas diferenciados como as séries juvenis: Portal do Tempo e Morangomania; programas de entretenimento, como: Canta Comigo e Somos Portugal, entre outros programas diários como é o caso As Tardes da Júlia e A Tarde é Sua.

O profissionalismo, honestidade, rigor, cumplicidade, espírito de entreajuda e altruísmo são alguns dos valores pelos quais se rege a Coral Europa. Além disso, a produtora de televisão, coopera em várias galas de caráter solidário tais como: Especial

Natal Esperança, Há festa no Hospital e Missão Sorriso, contribuindo para que cada

funcionário da Coral Europa se sinta grato por estar a ajudar a melhorar a qualidade de vida de quem mais precisa.

1.3. Identidade Visual

A imagem de uma empresa é considerada como uma representação psicossociológica da realidade, isto é, uma ideia formada que as pessoas têm acerca de uma determinada empresa, sobre os seus produtos ou serviços. Representa um enorme potencial para a empresa, dado que os clientes são incutidos nas suas escolhas. A identidade e a imagem de uma empresa são termos diferentes, embora devam estar interligadas, ou seja, quanto mais clara for a identidade da empresa mais fácil se atinge uma imagem que se deseja.

9

Uma vez que a produtora de televisão não tem site oficial onde possam ministrar informações relativas à mesma, esta informação foi fornecida pela coordenadora de pesquisa de conteúdos, Liliana Pacheco

(16)

Relatório de Estágio – Joana Correia

6 A identidade visual é “um dos elementos fundamentais da imagem da empresa, é o conjunto gráfico que a simboliza visualmente e merece um tratamento mais detalhado por ter o poder de refletir a personalidade da empresa e de ser considerada um valor patrimonial” (Beirão, et.al., 2008: 66).

A identidade de uma organização reflete e projeta a sua verdadeira personalidade. (Kunsch, 2003: 172). Já Argenti (2014) “a identidade de uma empresa é a manifestação visual da realidade, conforme transmitida através do nome, logotipo, slogan, serviços, produtos (…) para que possam ser exibidas, criadas pela organização e comunicadas a uma grande variedade de públicos. (…) a imagem é o reflexo da identidade de uma organização”.

O nome da empresa e o logótipo devem ser utilizados, de forma adequada, representando a empresa nos pormenores, dos envelopes aos cartões-de-visita, dos edifícios aos veículos de serviço, dos pontos de venda à publicidade, das embalagens dos produtos aos catálogos, das fardas dos colaboradores ao relatório de contas, entre outros. Tanto o nome como o logotipo fundam uma forma de identidade visual constante em tudo o que esteja relacionado com a empresa.

1.3.1. Nome

O nome é o elemento principal da identidade visual, tornando-se, então, muito importante para a identificação da marca. “A empresa, através do seu nome e representação gráfica, tem de conseguir comunicar a sua imagem, produtos e serviços, traduzindo os seus atributos e a sua diferenciação do mercado” (Beirão, et.al., 2008: 67).

O momento de escolher um nome para a marca é o mais desafiante e criativo na gestão de produtos e marcas. Assim, para Gomes (2015) o nome “deve ser único e de fácil memorização, conduzir a uma associação com a identidade de marca, ser consistente com a promessa que a marca faz (…)”.

No que diz respeito ao nome da produtora de televisão, para a qual estagiei, pode afirmar-se que é um nome fabricado ou de fantasia. Ou seja, para quem não conhece, à

(17)

7 primeira vista, não interpreta uma associação direta para o que realmente é – uma produtora de televisão.

Para que uma organização possa existir é essencial que tenha nome e, é a partir deste componente que surde o logótipo e o slogan.

1.3.2. Logótipo

O logótipo é o símbolo da empresa e tem de estar relacionado com esta. Tem como princípio a diferenciação e, para ser funcional, os elementos que o caracterizam, ou seja, nome, design e cores, devem ser simples. Deve ser de fácil perceção visualização, objetivo e de boa memorização. É uma forma de identificar uma empresa, produto ou serviço que serve como complemento de uma marca pela simples escolha de um tipo de letra ou de um desenho original, podendo confundir-se ou mesmo sobrepor-se à marca. “Um bom logotipo deve resumir o que a empresa é, corresponder à sua imagem e inscrever-se na sua política de comunicação” (Lampreia, 1998: 50).

De acordo com Berni (s.d.), “o logotipo é a efetivação da representação gráfica da marca. Pode ser com letras, cores, símbolos e sonoro”.

No caso da produtora de televisão, o logótipo, é constituído pelo próprio nome “Coral Europa”, destacando as iniciais “C” e “E”. As cores que caracterizam o logótipo são: o branco, amarelo e azul. As inicias têm um maior destaque, apresentando a cor amarela que significa credibilidade e transparência nos seus objetivos. A cor azul está apresentada sob duas faixas que descreve o nome da produtora, “Coral Europa”, criando no cérebro o efeito de poder, produtividade e sucesso. Finalmente, como cor de fundo do logótipo está a cor branca, relacionada com a competência comunicativa, criando a impressão de luminosidade, frescura e harmonia, quando combinado com outras cores (Mesquita, 2015: 26).

(18)

Relatório de Estágio – Joana Correia

8

Fonte: Google.pt 10

1.3.3. Slogan

O slogan deve dizer muito em poucas palavras, devendo ser pensado para durar a longo prazo. Do gaélico sluagh-ghairm, que significa grito de guerra, era destinado a reunir os guerreiros ao ataque e à vitória. No entanto, com o passar dos tempos, o termo slogan é utilizado para fins publicitários, acabando por se transformar num impulso à compra dos consumidores.

O slogan “é um dos principais e mais fortes elementos de motivação das campanhas, tanto eleitorais como comerciais (…). As funções do slogan são as de atrair a atenção dos recetores (…)” (Gomes, 2001: 101).

“O modo de atuar do slogan é, antes do mais, a persuasão em múltiplas formas, sobretudo as subliminares. O slogan adequa-se a ser repetido, muitas vezes, vezes sem conta. (…) Diga-se ainda como característica do slogan, que ele é fechado sobre si, que não tem réplica. O slogan é um apelo ao óbvio, mesmo que esse óbvio seja superficial. A um slogan não se responde a não ser com outro slogan. Não há

10

Fonte disponível em: http://netsmile.blogs.sapo.pt/4896.html, consultado em: 12 de Outubro de 2015 Figura 1 – Logótipo da Coral Europa

(19)

9

Produção

Cristina Barata (Diretora de Produção)

Pesquisa de

Conteúdos

Liliana Pacheco (Coordenadora da Pesquisa)

Reportagem

Vanda Gião (Coordenadora da Reportagem) argumentações a favor ou contra. O slogan é arremessado e espera-se que atue” (Fidalgo, et al., 2004: 212).

O slogan está ligado aos objetivos comunicacionais, ou seja, se o que se pretende é promover a empresa como um todo, este tem como função de compor a marca (Iasbeck, 2002: 178).

A produtora, Coral Europa, não tem slogan que acompanhe a sua identidade visual.

1.4. Organograma

Para Daychow (2007) um organograma é um esquema que representa a estrutura de uma organização.

De seguida, apresento um organograma da Direção e Coordenação da redação do programa “A Tarde é Sua”. Sendo assim, a redação é composta por: pesquisa de conteúdos, isto é, a procura de histórias de vida para levar para o programa, sendo coordenada por Liliana Pacheco e Marta Tomé. A pesquisa de conteúdos é composta por seis elementos; equipa de reportagem, coordenada por Vanda Gião é constituída por sete elementos, incluindo a coordenadora de reportagem; por fim, a equipa de produção constituída por cinco elementos. A Diretora de produção é Cristina Barata.

(20)

Relatório de Estágio – Joana Correia

10

1.5. Comunicação

A palavra “comunicação” provém do latim “communicare”, isto é, tornar algo comum. Segundo Perles (2007), de acordo com os dicionários, assume vários significados, acabando mesmo por ser “mais um substantivo feminino: o ato de comunicar, informação, aviso, passagem, caminho, ligação”.

Quando não falamos ou escrevemos estamos a comunicar. Fazemo-lo na vida pessoal, familiar, social, política e organizacional e, portanto, somos animais sociais que precisam de comunicar mesmo que não tenha nada de relevante para dizer. Tal necessidade passa para as organizações que se tornam em lugares onde desenvolvemos uma parte significante da nossa vida, porque “desejamos satisfazer necessidades pessoais e sociais, ou porque pretendemos levar a cabo as nossas funções organizacionais, comunicamos constantemente – falando, escrevendo, telefonando, ouvindo, adotando gestos (…) ” (Rego, 2007: 24).

Hoje em dia, na nossa vida, a comunicação é muito importante para que seja possível podermos partilhar e transmitir informações e ideias. Torna-se igualmente essencial existir comunicação no mundo empresarial. A comunicação é um fator fundamental na relação entre pessoas e as empresas.

A comunicação é entendida como uma atividade social que se manifesta em diversas formas de relação social ou troca de informação, em que exista a participação de indivíduos ou de grupos. A comunicação humana é um processo que envolve a troca de informações e partilha de estilos de vida, comportamentos e normas. É um método interativo que envolve a linguagem verbal e escrita, utilizando, como base, sistemas simbólicos.

A comunicação é o primeiro alicerce de uma organização. Segundo Sims e Lorenzi (1992) citado por Cesca, “uma liderança efetiva no contexto organizacional obriga a um constante uso de instrumentos de comunicação para criar significados, para dar sentido às coisas, partilhar visões e ideias” (Cesca, 2006: 90).

“A linguagem não-verbal, onde incluímos a expressão facial, os gestos, a postura, o olhar, o uso do espaço e os movimentos corporais, é uma vertente muito importante no

(21)

11 processo de comunicação e responsável por grande parte da mensagem” (Beirão et al., 2008: 14-15).

Assim, tudo se comunica e que é impossível não comunicar, isto é, toda a interação é comunicação.

1.5.1. Comunicação Interna

A Comunicação Interna é essencial para o bom funcionamento de qualquer entidade organizada, bem como para o bem-estar no desenvolvimento dos resultados a médio e longo prazo. Na maioria das empresas, a comunicação interna, é sinónimo do uso de instrumentos de comunicação escrita, tal como o manual de acolhimento, a newsletter interna, a Intranet, o e-mail, entre outros.

É o conjunto de ações que a organização dispõe com o intuito de ouvir, informar, educar e manter a coesão interna sob valores que necessitam de ser reconhecidos e partilhados por todos e que podem colaborar para a construção de boa imagem pública (Curvello, 2012: 22). “A comunicação interna é todo o tipo de fluxo de informações ocorridos dentro de uma empresa, numa relação de troca entre os funcionários, chefes, departamentos e todos os níveis que compõem a organização” (Silva, 2006: 15).

Segundo a Empresa Ágil (2014: 21), a comunicação interna pode ser definida como um conjunto de ações que uma empresa dirige a fim de ouvir, informar, convocar e garantir a coesão interna.

Relativamente ao estágio, nomeadamente na redação, o quadro informativo foi um instrumento muito importante, pois colocavam-se todas as informações das histórias que o programa iria ter. Neste caso, o termo utilizado na redação foi “Mapa de Planeamento” (Figura 2). Outra ferramenta a ser utilizada foi o e-mail, uma vez que serviu como um veículo de comunicação à distância, de modo a ser possível enviar/receber informações tanto dos convidados como de instruções, briefings de novelas, personagens ou de algumas instituições, por exemplo.

(22)

Relatório de Estágio – Joana Correia

12 Além dos instrumentos de comunicação escrita, os de comunicação oral também foram utilizados de forma diária para comunicar, nomeadamente cara-a-cara e reuniões. Na comunicação cara-a-cara “o recetor tem a possibilidade de ver qual a reação do seu interlocutor quando está a fornecer a informação e tem hipótese de colocar questões sobre potenciais dúvidas” (Beirão et al., 2008: 100). Este tipo de comunicação foi o mais utilizado, sobretudo quando a minha colaboradora me dava histórias, ou quando lhe comunicava sobre as mesmas. As reuniões “são instrumentos de comunicação oral usados nas empresas e que juntam várias pessoas para tratar de assuntos específicos (…) oferecem a oportunidade de coordenar várias atividades, estimular o envolvimento, solicitar novas ideias, motivar grandes níveis de desempenho e comunicar a cultura corporativa” (Beirão et al., 2008: 100).

Durante o estágio, todos os dias, pelas 13h30, houve reuniões com a finalidade de analisar o programa do dia anterior, as audiências, comparando com outros canais televisivos, e discutir sobre o programa do dia. Além disso, as pessoas que entrevistaram e escreveram a história dos seus convidados, tinham como função participar nas reuniões, de modo a esclarecer possíveis dúvidas que a apresentadora possa ter.

Figura 2 - Mapa de Planeamento Fonte: Fotografia própria

(23)

13

1.5.2. Comunicação Externa

A Comunicação Externa é um tipo de comunicação organizacional que se dirige aos públicos externos das organizações. Tem como objetivo a divulgação da empresa, as suas ações, os produtos e serviços aos públicos externos que serve para instituir e consolidar a imagem empresarial de qualquer organização.

A comunicação externa deve privilegiar o diálogo, a informação com a finalidade de criar uma imagem positiva da empresa, junto dos seus públicos. Sendo assim, é essencial criar e reforçar um vínculo de proximidade com estes públicos, de forma a gerar um posicionamento de organização no mercado onde se insere.

“A comunicação externa tem a finalidade de mostrar, divulgar a empresa, os seus produtos e serviços junto do público externo” (Empresa Ágil, 2014: 31).

No que diz respeito ao estágio, na redação do programa, os instrumentos utilizados, que foram imprescindíveis, destaco: telefone/telemóvel, internet, sobretudo as redes sociais como o facebook e o e-mail.

“O telefone e o telemóvel são instrumentos de comunicação que se utilizam para a comunicação oral à distância. São o maior substituto da comunicação cara-a-cara e o mais utilizado na grande maioria das empresas (…), pode ser uma forma íntima e personalizada de lidar com o consumidor. O contacto telefónico com a empresa deve ser cordial, atencioso e familiar (…)” (Beirão et al., 2008: 98). Estes dois instrumentos foram imprescindíveis durante o meu estágio, uma vez que a tarefa principal era entrevistar os convidados para o programa, dadas as localizações geográficas e o pouco tempo que existia. Era feita uma entrevista inicial e, aquando a elaboração do texto, de acordo com o que o entrevistado contou, tanto os jornalistas como os convidados se mostraram sempre disponíveis para esclarecer alguns pormenores, acabando, portanto, por se criar uma proximidade entre entrevistado e entrevistador.

A internet foi outro meio muito útil, nomeadamente da utilização da rede social,

facebook, pois permitiu retirar mais informações sobre os convidados, bem como de

(24)

Relatório de Estágio – Joana Correia

14 medida em que foi possível enviar/receber informações tanto dos convidados como de instruções, briefings, de novelas, personagens ou de algumas instituições, por exemplo.

1.6. Análise SWOT

A análise SWOT é uma ferramenta utilizada para a gestão e planeamento estratégico de uma organização. O termo “SWOT” é uma sigla proveniente do inglês: Strenghts (Pontos Fortes), Weaknesses (Pontos Fracos), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). Segundo Neumann (s.d.), os pontos fortes proporcionam uma vantagem competitiva à empresa, enquanto os pontos fracos são os aspetos negativos da empresa, proporcionando-lhe uma desvantagem competitiva. Em relação às oportunidades, Neumann, refere que é uma força externa que favorece a situação da empresa. As ameaças criam uma situação de risco para uma empresa e não pode ser evitada.

É um elemento essencial para qualquer entidade, dado que permite fazer uma análise precisa da sua situação que leva a detalhes que possibilitarão definir decisões estratégicas para serem tomadas no presente e futuro (Daychouw, 2007: 9).

A análise SWOT tem como objetivo relacionar os pontos fortes e fracos internos de uma empresa com as oportunidades e ameaças externas do mercado e da concorrência. A análise é, então, um instrumento de fácil aplicação e de grande utilidade no planeamento das organizações (Zenone, 2007: 48-49).

Em seguida, apresento a minha proposta de Análise SWOT (Tabela 1) para a Coral Europa, como também para um dos programas que produz, e para o qual fiz o estágio. É uma análise que tem por base a minha observação enquanto estagiária, bem como a opinião de alguns elementos da equipa onde integrei.

(25)

15

Pontos Fortes Pontos Fracos

- Simpatia e profissionalismo dos colaboradores;

- Aposta em jovens para ingressar no meio da

produção televisiva; - Equipamento atualizado.

- A Coral Europa não tem um site oficial, onde possa ministrar qualquer tipo de informações sobre a produtora de televisão.

Oportunidades: Ameaças:

- Coopera com a TVI, canal de televisão com mais audiências;

- Produz um programa onde aposta em histórias de vida, suscitando interesse por parte dos telespectadores;

- Rubricas que causa a curiosidade do público, como “Máquina da Verdade”, por exemplo; - Criação de um site institucional da produtora de televisão.

- Concorrência de outras produtoras de televisão, com site institucional;

- Perda de audiência por não suscitar interesse relativamente ao alinhamento do programa.

Tabela 1 – Proposta de análise SWOT Fonte: Elaborado pela estagiária

Relativamente aos pontos fortes, a Coral Europa aposta em jovens para ingressar no meio da produção televisiva, e tem equipamento atualizado. Outro ponto forte a considerar, é a simpatia e profissionalismo por parte dos colaboradores, sobretudo da equipa do programa “A Tarde é Sua”, pois fazem sempre questão de cumprimentar os seus convidados.

Como ponto fraco aponto o facto de que a produtora não tem um site oficial que forneça informações sobre o que é, o que faz ou onde atua. Aposta, então, nas redes sociais porque, além de fornecer informações, o contacto com o público e o acesso ao seu feedback torna-se mais fácil. Desta forma, de acordo com a opinião de alguns elementos da equipa, o site oficial não lhes compensa.

(26)

Relatório de Estágio – Joana Correia

16 Quanto às oportunidades, a Coral Europa colabora com a TVI para realizar programas de entretenimento, sendo uma mais-valia para a produtora, uma vez que a TVI é um dos canais televisivos com mais audiência a nível nacional. A aposta em produzir programas de histórias de vida, onde os telespectadores, muitas vezes, se identificam com as mesmas e rubricas que prendem a atenção dos espectadores, pois têm curiosidade em saber qual o seu desfecho, são vistas como oportunidades.

Considero que a criação de um site oficial da Coral Europa seja uma oportunidade, pois seria mais uma plataforma para colocar e prover qualquer tipo de informação sobre a produtora.

Por fim, as ameaças que anoto são, em primeiro, a concorrência de outras produtoras de televisão, principalmente as que têm site institucional porque fornece informações para quem desconhece o seu trabalho. E, por fim, outra ameaça, é a queda de audiência por não causar interesse quanto ao alinhamento do programa, preferindo, então, outro formato.

(27)

17

CAPÍTULO II – O Estágio

Redação do programa

(28)

Relatório de Estágio – Joana Correia

18 Neste capítulo estão apresentadas as atividades desenvolvidas ao longo dos três meses de estágio, bem como em que consiste o programa televisivo “A Tarde é Sua”.

Podemos considerar que a televisão é o mais “poderoso” meio de comunicação de massas, que engloba, na sua linguagem, sons e imagens, mas são nestas últimas que concentra o seu maior poder. 11 “A comunicação televisiva faz-se de um indivíduo para outro indivíduo. A transmissão da mensagem real implica uma adesão do telespectador (…)” (Jespers, 1998: 99).

Ao longo de três meses fiz o estágio para uma produtora de televisão, a Coral Europa, para integrar a equipa de pesquisa de conteúdos do programa “A Tarde é Sua”, apresentado por Fátima Lopes, emitido pela Televisão Independente (TVI12), canal de televisão generalista privado, fundado a 20 de fevereiro de 1993 por entidades ligadas à Igreja Católica, tal como a Rádio Renascença, a Universidade Católica Portuguesa, entre outras, assumindo, desde 2012, o cargo de Diretor-Geral, Luís Cunha Velho.

Este estágio teve como objetivo principal encontrar histórias, de interesse editorial, entrevistar (por telefone) os seus protagonistas, elaborar textos de acordo com o que o entrevistado contou, servindo, assim, de base à conversa em estúdio entre a apresentadora e convidado.

No dia 1 de julho de 2015 entrei em direto, atrás das câmaras, com o mundo da televisão. Entrei logo em contacto em como se produzia de facto um programa televisivo, especialmente um programa diário, conhecendo todo o espaço e as pessoas trabalhadoras que se empenhavam e esforçavam para que o programa estivesse no ar, todos os dias.

Sempre muito ansiosa e nervosa pois, por um lado, queria aprender e, por outro, por estar em direto no local onde passa diariamente para as televisões das nossas casas, bem como conhecer os protagonistas de todo o programa.

11

Adaptado de https://comunicamos.files.wordpress.com/2007/09/utadtv-manual3.pdf. Consultado em: 26 de outubro de 2015

12

Canal de televisão generalista privado, que explora vários serviços de programas televisivos em Portugal. Consultado em: http://www.tvi.iol.pt/outros/552bf3e50cf245a44bb423d8, 12 de outubro de 2015

(29)

19 Conheci, no primeiro dia, o estúdio, local onde são guiadas as entrevistas entre apresentador e convidado; a régie13 e, claro, toda a redação do programa “A Tarde é

Sua”. E, após a visita, entrei em direto para aprender a realizar um programa diário.

2.1. Programa “A Tarde é Sua”

14

O programa “A Tarde é Sua” é um programa de daytime (programa diário) transmitido em direto todas as tardes, na TVI, entre as 16h00 e as 19h00. É um programa que se enquadra na linha dos talk-show15, que promove conversas, momentos marcados pelo drama e emoção, de modo a dar a conhecer novos protagonistas da sociedade portuguesa.

Apresentado por Fátima Lopes, a emissão deste programa é garantido pela entoação cordial, animada e viva de momentos bons que são partilhados entre todos. As histórias e os temas são centrados em várias áreas da sociedade, nomeadamente de família, dos afetos, de saúde, figuras públicas, como também de frivolidades. As polémicas da atualidade fazem também parte dos conteúdos do programa. Por exemplo, o caso dos refugiados sírios.

Em todas as entrevistas dadas por Fátima Lopes, pretende-se, principalmente, que o final de cada conversa faça advir o lado positivo da experiência de cada convidado, tendo como finalidade assumir uma lição moral, isto é, um exemplo de vida a adotar.

“A emoção é, sem dúvida, o elemento da entrevista, de uma testemunha que será mais facilmente compreendida e retida. É uma das características incontornáveis do

‘media’ televisivo. Um relato forte, carregado de afetividade será sem dúvida melhor

13

Local de controlo técnico de uma emissão de televisão, rádio ou espetáculo. Consultado em 12 de outubro de 2015, em http://www.priberam.pt/dlpo/r%C3%A9gie

14

Adaptado de http://www.tvi.iol.pt/programa/a-tarde-e-sua/53c6b3883004dc006243ce59. Consultado em: 12 de outubro de 2015

15

Programa de televisão, onde uma ou mais pessoas se juntam para discutir diversos temas apresentados por um ou mais apresentadores. É utilizado para denominar programas, jornalísticos ou não, que têm conversa entre vários participantes. Consultado em: 12 de outubro de 2015, em http://www.compos.org.br/seer/index.php/e-compos/article/viewFile/289/315

(30)

Relatório de Estágio – Joana Correia

20 acolhido pelo público que um relato mais frio, mas mais exato e mais credível” (Jespers, 1998: 155).

Fonte: Google.pt16

2.2. A Redação e o Estúdio “A Tarde é Sua”

Foi na redação do programa da TVI, “A Tarde é Sua”, apresentado por Fátima Lopes, que realizei o meu estágio. É um espaço amplo, com cores claras, muito agradável e com luminosidade natural, onde estão incluídas as secretárias de trabalho (Figura 4) e a sala de reuniões (Figura 5). A área de trabalho é muito confortável, sendo equipada com diversas secretárias, com os respetivos equipamentos eletrónicos: computadores e telefones. A sala de reuniões tem um espaço agradável e encontra-se no mesmo espaço, no entanto, está isolada por portas de vidro. A redação está equipada de modo a fornecer aos trabalhadores um bem-estar.

16

Fonte disponível em: http://portaldosprogramas.com/2014/02/05/eusebio-homenageado-tarde-e-sua, consultado em: 12 de Outubro de 2015

(31)

21

Fonte: Fotografia própria

Fonte: Fotografia própria

É no estúdio que estão presentes a apresentadora, os convidados e os figurantes. Ao longo destes três meses, além de realizar as minhas tarefas enquanto membro da equipa da pesquisa de conteúdos, também tive a oportunidade de conhecer o estúdio, bem como alguns termos técnicos, como set principal, peanha ou oráculo. São termos que fui ouvindo e memorizando.

O set principal (Figura 6) é o local/plataforma onde é conduzida a entrevista entre apresentadora e convidados; a peanha (Figura 7) é o local onde Fátima Lopes (apresentadora) dá as boas-vindas aos telespectadores, promove o passatempo do programa “A Dobradinha” e, também, dá a conhecer as histórias que irão passar ao longo da emissão; outro termo usado é o oráculo (Figura 8), ou seja, é uma frase que dá a conhecer, de forma breve, curta e simples, a história.

Figura 4 - Área de Trabalho

(32)

Relatório de Estágio – Joana Correia

22

Fonte: Google.pt 17 Fonte: Fotografia própria

Fonte: Google.pt 18

2.3. Atividades Desenvolvidas

Ao longo dos três meses realizei tarefas que me foram pedidas e estabelecidas pela coordenadora de estágio. Atividades essas que tiveram como objetivo fazer parte da equipa da pesquisa de conteúdos para o programa “A Tarde é Sua”, com a finalidade de encontrar histórias fortes e de interesse editorial, entrevistar (por telefone) os seus protagonistas e elaborar textos biográficos com base nas entrevistas efetuadas.

17

Fonte disponível em:

http://tviplayer.iol.pt/programa/a-tarde-e-sua/53c6b3883004dc006243ce59/episodio/t1e472, consultado em 12 de Outubro de 2015 18

Fonte disponível em:

http://www.tvi.iol.pt/programa/a-tarde-e-sua/53c6b3883004dc006243ce59/videos/--/ates--videos/video/55c234a00cf2275827e895d3/1, consultado em 12 de Outubro de 2015

Figura 7 - Set Principal Figura 6 - Peanha

(33)

23

2.3.1. Pesquisa de Conteúdos

Integrei a equipa da pesquisa de conteúdos, coordenada por Liliana Pacheco, tendo como principal objetivo pesquisar histórias de vida para levar ao programa. Ou seja, de acordo com o tema que a minha coordenadora dava, a minha função foi procurar histórias relativas ao mesmo. As pesquisas dessas histórias eram feitas através de recortes de imprensa ou pelos e-mails enviados pelos espetadores.

É tempo de entrar em “direto”, conhecendo, primeiro, o trabalho e o tipo de linguagem escrita que utilizavam. O modo como escreviam as histórias foi das primeiras coisas que me aconselharam, uma vez que todos os membros da equipa da pesquisa de conteúdos defendiam que “depende muito de pessoa para pessoa”. Ou seja, há quem seja o mais direto possível sobre os acontecimentos, ao passo que outras pessoas gostem de “florear” o texto, isto é, descrevem os factos como se fossem o protagonista da história. No meu caso, tentei ser um pouco de ambos.

Sendo a primeira vez, a minha coordenadora decidiu dar histórias simples, casos isolados, para que me ambientasse bem. O primeiro caso isolado foi o livro da Catarina Furtado, (apresentadora de televisão) “O que vejo e não esqueço”, tendo como objetivo retirar alguns excertos do livro, explicando ao mesmo tempo em que consistia o mesmo, bem como uma breve bibliografia da autora. Logo no dia a seguir, outro caso isolado, outro livro “Acabar com as fraldas e o com o chichi na cama”, de Olga Reis (psicóloga clínica), com o mesmo intuito que o livro anterior.

Ainda nos livros, a minha colega, Dafne Machado, pediu a minha ajuda para o tema “Violência nos Idosos”. Após alguns contactos que fizera, para chegar aos testemunhos, percebi que a pesquisa não iria ser tão fácil. Ninguém atendia as chamadas, ou estavam demasiado ocupados para falar ao telefone ou, no pior dos casos, o único testemunho já não podia estar presente para falar sobre o caso. E, foi a partir desse momento, que começaram as minhas primeiras frustrações, no entanto, nunca desisti, nem a equipa.

Depois de ter experienciado de que nem sempre é fácil levar alguém para testemunhar, dar a conhecer a sua história, também fiquei ciente de que a palavra

(34)

Relatório de Estágio – Joana Correia

24 “desistir” não está no vocabulário de alguém que faz um programa diário. O final do dia acabara sempre com algo solucionado.

Após ler atentamente as histórias, no caso dos e-mails, normalmente, o protagonista da história envia também o seu contacto e, assim, entramos em contacto com a pessoa para conhecer melhor a sua história. As entrevistas são feitas por via telefónica, tendo por base perguntas como: o que e como aconteceu? Onde? E quando?

No caso dos recortes de imprensa, é muito importante ler com atenção, sobretudo determinados pormenores, pois tornar-se-á mais fácil chegar ao protagonista da história, como por exemplo, se está escrito quais os locais onde as pessoas frequentam com mais regularidade, ou o local de trabalho, ou pertencer a uma organização, entre outros.

Além dos e-mails e dos recortes de imprensa, algumas reportagens que passavam na televisão, também eram o meio para chegar a algumas pessoas.

Cada jornalista, ao entrar em contacto com o entrevistado, tem como “obrigação”, primeiramente, apresentar-se, cumprimentar a pessoa que está do outro lado da linha e depois explicar o motivo do telefonema, utilizando uma linguagem formal, educada e cordial: “Bom dia/Boa tarde, o meu nome é Joana Correia e estou a ligar do programa

“A Tarde é Sua”, da TVI. Como está? Estou a ligar-lhe porque nos enviou um e-mail a contar a sua história. E, por isso, pergunto-lhe se tem um tempinho para falar comigo e dar a conhecer a sua história?”. Entretanto, se aceitar vir ao programa falar e dar a

conhecer a história aos telespetadores, é fundamental perguntar ao convidado se está disponível no dia do tema, bem como saber quem irá acompanhar o convidado, quais as necessidades que tem (cadeira de rodas, canadianas…) para que a equipa de produção possa adaptar as condições do estúdio do programa às do convidado.

Para levar autores de livros, blogues ou sites, para o programa, era a própria plataforma que disponibilizava os contactos e nomes. No caso dos autores de livros, fazer uma pesquisa sobre o título do livro, descobrindo qual a editora do mesmo. A partir daí, contactar a editora, perguntando se existe a possibilidade de fornecer o contacto do autor, bem como dois exemplares do livro (para o jornalista e para a apresentadora). Relativamente aos blogues e sites, a própria plataforma já tinha o contacto e, assim, torna-se mais fácil.

(35)

25 Sendo um programa que é feito de imagens, o dever que tínhamos era perguntar ao convidado se tem fotografias, pois o intuito era mostrar aos espetadores, de forma visual, o percurso de vida do convidado enquanto é entrevistado pela apresentadora. Isto é, antes do acontecimento, durante e o agora.

O termo “pintar”, muito utilizado durante o meu período de estágio, significa que, para uma história ser bem contada, além dos pormenores que enriquecem o texto, deve ter imagens que permitam contar a história.

“Na construção duma peça jornalística para televisão é na imagem que vai assentar o maior poder. Por isso, o jornalista deve ser capaz de compreender as necessidade para recolher uma boa imagem e qual o significado de cada imagem. No trabalho final, a imagem e o texto em voz off devem ser apenas um elemento com o mesmo significado semântico.”19

O Google e o Facebook foram duas plataformas essenciais na pesquisa de informações, seja de contactos de associações, pessoas ou fotografias.

Durante o meu período de estágio foram muitas histórias que me passaram pelas mãos e, para um tema, tinha que levar duas histórias. Desta forma, tínhamos que ter em consideração diversos fatores:

- As histórias, em comparação com outras, mostram interesse;

- Os protagonistas das histórias devem ser bons comunicadores e responder às perguntas sem se dispersar;

- Não levar duas histórias iguais para o programa.

“(…) na medida do possível escolher a testemunha que se exprime com mais clareza (…)” (Jespers, 1998: 154).

19

Adaptado de https://comunicamos.files.wordpress.com/2007/09/utadtv-manual3.pdf., consultado em 26 de outubro de 2015

(36)

Relatório de Estágio – Joana Correia

26

2.3.2. Temas e Histórias Isoladas

Para a emissão do programa são dadas a conhecer diversas histórias, estejam elas inseridas num tema, ou sejam apenas isoladas. Um tema requer duas histórias relacionadas com o mesmo, por exemplo, como tema: “O que importa é estar vivo”. Assim, dever-se-á pesquisar duas histórias de pessoas que estiveram às “portas da morte” ou que simplesmente se sujeitaram a tratamentos dolorosos, mas que a lição que se deve retirar é: estar bem e viver um dia de cada vez. Por outro lado, uma história isolada pressupõe que seja menos dolorosa, ou seja, tem um cariz mais informativo, mais leve para o espetador. “Uma boa peça é rica, tem pormenores, cativa quem a vê e fica na memória. Uma boa história é feita de pormenores que são ricos, quer na surpresa, quer na emoção”20

Exemplos de algumas das histórias que elaborei estão contidos em anexo (vide

CD-ROM).

2.3.3. Histórias de Saúde

Quando as histórias dizem respeito à saúde dos convidados, por vezes, torna-se doloroso ouvir tudo aquilo por que a pessoa passou. Ao tratar de histórias relativas à saúde, o procedimento pelo qual se deve seguir é, em primeiro, entrevistar o protagonista e conhecer ao pormenor a sua história. De seguida, se o objetivo for não só dar a conhecer a história ao público, mas também de certa forma alertá-los, o passo seguinte é encontrar especialistas de acordo com o caso clínico da pessoa.

Este tipo de histórias cativam sempre o público, visto que a saúde “está sempre em primeiro lugar” e é um pilar da sociedade, tal como o trabalho. A saúde tem um caráter informativo, ou seja, existem sempre tópicos de conversa onde falam sobre prevenir constipações, gripes ou determinadas doenças. Como o público do programa se enquadra numa faixa etária entre os 45 e os 65 anos, a prevenção e o cuidado tornam-se maiores.

20

Adaptado de de https://comunicamos.files.wordpress.com/2007/09/utadtv-manual3.pdf. consultado em 26 de outubro de 2015

(37)

27 Uma parte da sociedade portuguesa, hoje em dia, tem poucos recursos económicos que os limita nas idas à farmácia. Por isso, temas como saber prevenir determinadas doenças, através de métodos naturais e convencionais, desperta a atenção do público.

2.3.4. Histórias de Crimes e Burlas

Tal como as histórias de saúde, referidas anteriormente, as que envolvem burlas ou crimes, o procedimento é igual. Primeiramente, ouvir e entrevistar a pessoa para entender a sua história. Depois é entrar em contacto com especialistas da área, nomeadamente advogados, para que possam aconselhar o convidado bem como esclarecer algumas questões relativas ao caso.

Por norma, a redação tem uma lista dos contactos de vários especialistas, de diversas áreas, que colaboram regularmente com o programa.

A segurança é outro pilar da sociedade moderna e, portanto, este tipo de tema leva a que os telespectadores fiquem mais atentos e se possam prevenir de futuros crimes.

Sejam histórias de família, de saúde, de crimes ou até mesmo de figuras públicas, após várias entrevistas (por telefone), cria-se uma ligação entre o convidado e a entrevistadora. Muitas vezes, as entrevistas ao telefone acabam por se tornar um meio para desabafar e aliviar a dor que sentem.

2.4. Rubricas do Programa

O programa, como foi referido anteriormente, promove conversas, momentos marcados pelo drama e emoção, para dar a conhecer novos protagonistas da sociedade portuguesa, sejam eles de família, de saúde, famosos e também de frivolidades. Sendo assim, este programa caracteriza-se por ter algumas rubricas, onde tive a oportunidade de fazer uma delas, nomeadamente o “Cabaz Surpresa”. Esta rubrica tem como intuito

(38)

Relatório de Estágio – Joana Correia

28 convidar figuras públicas para cozinhar em vinte minutos, sem terem o conhecimento dos principais ingredientes. Entrevisto os convidados com perguntas relacionadas com a rubrica e, no final, elaboro um texto com base na entrevista efetuada.

Felizmente, tive o prazer de conversar e tirar uma fotografia (Figura 9) com um dos convidados desta rubrica, o comediante António Raminhos.

Fonte: Fotografia própria

2.4.1. Outras Rubricas

Para além do “Cabaz Surpresa”, rubrica para a qual tive a oportunidade de realizar, o programa tem também outras rubricas, tais como:

“Máquina da Verdade” - Exibido à sexta-feira, na última parte do programa,

onde as pessoas se podem inscrever para provar algo, isto é, a apresentadora dá a conhecer a história de um convidado que se quer submeter ao detetor de mentiras. O convidado responde a um determinado número de perguntas feitas pela apresentadora e, no final, saber-se-á se é inocente ou não. Por exemplo: “submete-se à máquina da verdade para provar que sempre foi fiel à mulher/marido” (Anexo II).

“Sr. Doutor” - À quarta-feira é exibido a rubrica “Sr. Doutor”, pelo Doutor

João Espírito Santo, especialista em medicina dentária. Tem como objetivo ajudar quem mais necessita no que diz respeito à saúde oral (Anexo III).

(39)

29

“Coração Luso” - Projeto criado em 2012 pela jornalista Mara Alves. Através

da divulgação nas redes socias, imprensa e televisão, o Coração Luso teve um grande impulso no mundo. Este projeto tem como objetivo contar histórias de portugueses que vivem fora de Portugal, tornando-se numa plataforma de apoio para quem vive fora do país (Anexo IV).

(40)

Relatório de Estágio – Joana Correia

30

Reflexão Final

O estágio curricular permite que o aluno tenha a oportunidade de entrar em contacto com o mundo do trabalho. Desta forma, o estágio contribuiu para o meu crescimento profissional e pessoal. Decidi estagiar num programa de televisão, pois é uma área que me suscitou interesse e onde me sinto confortável. Assim, a escolha do local de estágio, na minha opinião, está relacionada com o facto de nos sentirmos bem e felizes com nossa decisão.

Enquanto estagiária defini objetivos, nomeadamente em aprender muito com a minha coordenadora e com a equipa toda, através da experiência e conhecimento de cada um. Devo aos meus colegas de trabalho, em especial à minha coordenadora Liliana Pacheco – excelente pessoa e ótima profissional, que acabou por se tornar uma amiga -, pela experiência e conhecimento que adquiri ao longo dos três meses. Quando terminou o estágio, criou-se um misto de emoções, uma vez que se desenvolveram laços de amizade e onde aprendi imenso com o trabalho que desenvolvi.

Relativamente à minha formação académica, enquanto aluna do Instituto Politécnico da Guarda, é importante abordar unidades curriculares intrínsecas ao jornalismo, nomeadamente Jornalismo Contemporâneo, Relações Públicas e Comunicação Social, Deontologia da Comunicação, pois foram essenciais no meu desempenho enquanto estagiária. O curso de Comunicação e Relações Públicas é bastante versátil.

Em suma, o estágio curricular foi uma fase muito importante, pois conheci a realidade do mundo do trabalho e do que é um programa televisivo. Venci alguns medos e aprendi que não devemos desistir e aceitar as adversidades, seguindo em frente. Tive uma avaliação muito positiva no estágio e tornei-me numa pessoa mais responsável e com uma enorme vontade de, um dia, poder trabalhar no mundo televisivo.

Fazer televisão não é estar à frente das câmaras e apresentar um programa. É precisamente o contrário, é estar atrás das câmaras, encontrar histórias de vida, entrevistar os seus protagonista, escrever as suas histórias e dá-las a conhecer ao público. E isto é o que gostaria de fazer no meu futuro profissional.

(41)

31

Bibliografia

Argenti, Paul (2014). Comunicação Empresarial (6ª Edição). Brasil: Elsevier Beirão, Inácio et al. (2008). Manual de Comunicação Empresarial. Porto: Editora Plátano

Berni, Mauro Tadeu (s.d.). Gerenciamento de Marketing. Brasil: Ibrasa

Cesca, Cleusa Gimenez (2006). Relações Públicas e as suas interfaces. São Paulo: Summus Editorial

Curvello, João José (2012). Comunicação Interna e Cultura Organizacional. Brasília: Casa das Musas. Consultado em 25 de outubro de 2015, em http://www.acaocomunicativa.pro.br/Livro/LivroComIntCultOrg2012-EBook.pdf Daychouw, Merhi (2007). 40 Ferramentas e Técnicas de Gerenciamento. Rio de Janeiro: Brasport

Empresa Ágil – Comunicação e Negócios (2014). Comunicação Empresarial: conceito,

importância e aplicação. Empresa Ágil – Comunicação e Negócios

Fidalgo, António e Grandim, Anabela (2004). Manual de Semiótica. Covilhã: UBI – Portugal

Garcia, Maria Tereza et al. (2006). Marketing e Comunicação para Pequenas

Empresas. Brasil: Novatec Editora Ltda

Gomes, Maurício de Brito (2015). Gestão de Produtos e Marcas. Rio de Janeiro: Editora FGV

Gomes, Neusa Demartini (2001). Formas persuasivas de comunicação política:

propaganda política e publicidade eleitoral (Vol. 3 da Coleção Comunicação). Rio

Grande do Sul: EDIPUCRS

Iasbeck, Luiz Carlos (2002). A Arte dos Slogans: as técnicas de construção das frases

(42)

Relatório de Estágio – Joana Correia

32 Jespers, Jean-Jacques (1998). Jornalismo Televisivo. Minerva: Coimbra

Kunsch, Margarida (2003). Planeamento de Relações Públicas na Comunicação

Integrada (2ª ed., Vol. 17). São Paulo: Summus Editorial

Lampreia, Martins (1998). Comunicação Empresarial: As Relações Públicas na

Gestão. Lisboa: Texto Editora

Martins, Marcos Amancio (s.d.). Gestão Educacional – Planeamento Estratégico e

Marketing. São Paulo: Brasport

Mesquita, Francisco (2015). Comunicação Visual, Design e Publicidade (1ª edição). Lisboa: Formalpress

Neumann, Clóvis (s.d.). Gestão de Sistemas de Produção e Operações: produtividade,

lucratividade e competitividade. Brasil: Elsevier

Perles, João Batista (2007). Comunicação: conceitos, fundamentos e história. Consultado em 24 de outubro de 2015, em http://www.bocc.ubi.pt/pag/perles-joao-comunicacao-conceitos-fundamentos-historia.pdf

Rego, Arménio (2007). Comunicação Pessoal e Organizacional (1ª edição). Lisboa: Edições Sílabo

Silva, Esmeraldo (2006). Manual de Comunicação Interna. Brasil: Clube de Autores Zenone, Luiz (2008). Marketing Estratégico e Competitividade Empresarial. São Paulo: Novatec Editora

(43)

33

Webgrafia

https://comunicamos.files.wordpress.com/2007/09/utadtv-manual3.pdf, consultado em 26 de outubro de 2015

http://www.tvi.iol.pt/outros/552bf3e50cf245a44bb423d8 consultado em 12 de outubro de 2015

http://www.compos.org.br/seer/index.php/e-compos/article/viewFile/289/315, consultado em: 12 de outubro de 2015,

http://www.priberam.pt/dlpo/r%C3%A9gie, Consultado em: 12 de outubro de 2015 http://www.tvi.iol.pt/programa/a-tarde-e-sua/53c6b3883004dc006243ce59. Consultado em: 12 de outubro de 2015

http://www.tvi.iol.pt/programa/a-tarde-e-sua/53c6b3883004dc006243ce59/videos/--/ates--videos/video/564f70440cf2f001850a54dc/1, consultado em 26 de outubro de 2015

http://www.tvi.iol.pt/videos/a-tarde-e-sua-srdoutor/543ff53f3004b8a32596fce2, consultado em 26 de outubro de 2015

http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/email, consultado em 20 de outubro de 2015

(44)

Relatório de Estágio – Joana Correia

34

(45)

35

Lista de Anexos

Anexo I – Plano de Estágio

Anexo II – Rubrica “Máquina da Verdade” Anexo III – Rubrica “Sr. Doutor”

Anexo IV – Rubrica “Coração Luso”

Anexo V – História Isolada “Livro de Catarina Furtado” (vide CD-ROM) Anexo VI – Tema “Super-Avós”, com João Santos (vide CD-ROM) Anexo VII – Tema “Super-Avós”, com Telma Pessoa (vide CD-ROM)

(46)

Relatório de Estágio

35

(47)

37

Anexo II – Rubrica “Máquina da Verdade”

Fonte: http://www.tvi.iol.pt/videos/maria-submeteuse-a-maquina-da-verdade/5584812c0cf222032dada33d

(48)

Relatório de Estágio – Joana Correia

38

Anexo III – Rubrica “Sr. Doutor”

Fonte: http://www.tvi.iol.pt/videos/sr-doutor-vai-ajudar-francisco-a-recuperar-a-visao/560c3bef0cf2823db4e59c69

(49)

39

Anexo IV – Rubrica “Coração Luso”

Referências

Documentos relacionados

Dessa forma, a partir da perspectiva teórica do sociólogo francês Pierre Bourdieu, o presente trabalho busca compreender como a lógica produtivista introduzida no campo

- Verificar o efeito da suplementação oral crônica com creatina, de um programa de treinamento físico aeróbico e da sua combinação, sobre a atividade da enzima Na+,K+-ATPase no

Embora a maioria das pessoas se preocupe com o meio ambiente, muito nao pensam duas vezes antes de jogar o lixo no chao ou em qualquer outro lugar. Se cada um dos bilhoes de

“Uma boa base para comparação são os últimos capítulos das novelas       transmitidas em horário nobre pela Rede Globo, programas que tradicionalmente       obtêm os

forficata recém-colhidas foram tratadas com escarificação mecânica, imersão em ácido sulfúrico concentrado durante 5 e 10 minutos, sementes armazenadas na geladeira (3 ± 1

O CES é constituído por 54 itens, destinados a avaliar: (a) cinco tipos de crenças, a saber: (a1) Estatuto de Emprego - avalia até que ponto são favoráveis, as

Fita 1 Lado A - O entrevistado faz um resumo sobre o histórico da relação entre sua família e a região na qual está localizada a Fazenda Santo Inácio; diz que a Fazenda

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam