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FRANCIANE GAEST ANASTÁCIO

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

FRANCIANE GAEST ANASTÁCIO

AVALIAÇÃO CONSERVACIONISTA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA

CONSTRUÇÃO CIVIL EM DUAS USINAS HIDRELÉTRICAS DO MATO

GROSSO, AMAZÔNIA LEGAL.

Sinop-MT

2014/2

(2)

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

FRANCIANE GAEST ANASTÁCIO

AVALIAÇÃO CONSERVACIONISTA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA

CONSTRUÇÃO CIVIL EM DUAS USINAS HIDRELÉTRICAS DO MATO

GROSSO, AMAZÔNIA LEGAL.

Projeto de Pesquisa apresentado à Banca Examinadora do Curso de Engenharia Civil – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop-MT, como pré-requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Prof.ª Orientadora: MSc. Sylvia Karla F. dos Santos.

Sinop-MT

2014/2

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Matriz de capacidade instalada* de geração de energia elétrica do

Brasil...13

Tabela 2. Quantidade total de RCD Coletado pelos municípios no Brasil ... 22

Tabela 3. Coleta de RCD na Região Centro-Oeste...22

Tabela 4. Principais características do Reservatório de Sinop...28

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Matriz de Produção de Energia Elétrica no Brasil - Jul/2014 ... 13 Figura 2 - Caracterização e classificação de resíduos ... 18 Figura 3 – Proposta de classificação dos resíduos sólidos segundo a origem ... 19 Figura 4 - Estratégias para a gestão e o gerenciamento integrado dos resíduos sólidos ... 25 Figura 5- Etapas da gestão e do gerenciamento dos resíduos da construção civil - RCC ... 26 Figura 6. Acessos Locais ... 27 Figura 7. Estruturas principais do projeto da Usina Hidrelétrica Teles Pires ... 32

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LISTA DE ABREVIATURAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

ABRELPE - Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica CCR - Concreto Compactado a Rolo

CHTP - Companhia Hidrelétrica Teles Pires

CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente MME – Ministério de Minas e Energia

MW – Megawatts

PBA – Projeto Básico Ambiental

PERS – Plano Estadual de Resíduos Sólidos

PGIRS – Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

PGRCC – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil PGREE – Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, Efluentes e Emissões

PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos PP – Projeto de Pesquisa

RCC – Resíduo da Construção Civil

RCD – Resíduo de Construção e Demolição RIMA – Relatório de Impacto Ambiental

SINIR - Sistema Nacional de Informação sobre a Gestão de Resíduos Sólidos UHE Sinop - Usina Hidrelétrica Sinop

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. Título: Avaliação Conservacionista de Resíduos Sólidos da Construção Civil em duas Usinas Hidrelétricas do Mato Grosso, Amazônia Legal.

2. Tema: Engenharias I

3. Delimitação do Tema: Resíduos Sólidos, Domésticos e Industriais. 4. Proponente(s): Franciane Gaest Anastácio

5. Orientador(a): MSc. Sylvia Karla F. dos Santos

6. Estabelecimento de Ensino: UNEMAT – Universidade do Estado de Mato Grosso

7. Público Alvo: Comunidade acadêmica em geral e os interessados no tema específico, entidades públicas, empresas privadas que possam se beneficiar do tema proposto e comunidade no geral.

8. Localização: Avenida dos Ingás; 3001; Jardim Imperial; Sinop-MT; 78550-000.

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SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS ... I LISTA DE FIGURAS ... II LISTA DE ABREVIATURAS ... III DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ... IV 1 INTRODUÇÃO ... 7 2 PROBLEMATIZAÇÃO ... 9 3 JUSTIFICATIVA... 10 4 OBJETIVOS ... 11 4.1 OBJETIVO GERAL ... 11 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 11 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 12 5.1 USINAS HIDRELÉTRICAS ... 12 5.2 RESÍDUOS SÓLIDOS ... 14

5.2.1 Definição de resíduos sólidos ... 15

5.2.2 Classificação dos Resíduos Sólidos ... 15

a) Resíduos Classe I – Perigosos ... 16

b) Resíduos Classe II - Não perigosos ... 16

- Resíduos Classe II A - Não inertes ... 16

- Resíduos Classe II B – Inertes ... 16

5.3 RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL ... 20

5.4 GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL ... 24

5.5 UHE SINOP ... 26

5.5.1 Localização: ... 26

5.5.2 Reservatório: ... 27

5.5.3 Energia: ... 28

5.5.4 Barragem: ... 28

5.5.5 Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – Usina Hidrelétrica SINOP: ... 28

5.6 USINA HIDRELÉTRICA TELES PIRES ... 29

5.6.1 Localização: ... 29

5.6.2 Reservatório: ... 29

5.6.3 Energia: ... 30

5.6.4 Barragem: ... 31

5.6.5 Descrição do Empreendimento: ... 31

5.6.6 Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – Usina Hidrelétrica Teles Pires: ... 32

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5.7 LEIS E NORMAS VIGENTES ... 32 5.7.1 Políticas Públicas ... 32 5.7.2 Normas Técnicas ... 33 6 METODOLOGIA ... 34 7 CRONOGRAMA ... 36 8 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ... 38 9 ANEXOS ... 41

9.1 ANEXO I - QUESTIONÁRIO UTILIZADO NA ENTREVISTA COM OS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS DAS EMPRESAS PARTICIPANTES. ... 41

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1 INTRODUÇÃO

Com o passar dos tempos inúmeras tecnologias vêm surgindo para auxiliar na melhoria da qualidade de vida do ser humano. Consequentemente, o crescimento da economia proporcionou um aumento na quantidade de construções, e apesar de todos os benefícios que isso possa acarretar o mesmo também traz à tona a preocupação com o impacto ambiental que isso pode gerar.

Segundo Flach (2009) a construção civil já é reconhecida como uma das atividades mais significativas para o desenvolvimento econômico e social; outrora ainda comporta-se como grande contribuinte no quesito de geração de impactos ambientais quer seja pela produção excessiva de resíduos da construção civil e demolição – RCD, ou por modificar a paisagem e consumo de recursos naturais.

No Brasil, podemos contar com a criação de algumas leis que vem de encontro a minimização da geração de resíduos da construção civil e demolição – RCD.

Conforme Martins (2012, p.20), com a elaboração da Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA nº 307/2002 e da Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS, Decreto nº 7.404/2010 que regulamenta a Lei nº 12.305, “ficou instituído que os geradores devem ser responsáveis pelos resíduos das atividades voltadas à construção civil, contemplando, assim, a minimização dos impactos causados ao meio ambiente e à saúde humana.”

Seguindo os mesmo preceitos da Lei nº 12.305/10, em seu art.16 foi elaborado o Plano Estadual de Resíduos Sólidos – PERS; e consequentemente no art.18 é determinada a elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PGIRS.

Uma das alternativas mitigadoras seria reduzir, reutilizar e reciclar os RCD. Sendo que essas atitudes atreladas ao gerenciamento adequado dos RCD são avanços significativos no intuito de realização de uma construção sustentável. Os quais podem ser implantados em qualquer obra de infraestrutura, principalmente as de grande porte, que detém grandes volumes de RCD.

De acordo com Flach (2009, p.02), em relação à estimativa de geração de resíduos quanto à área construída, podemos citar a “taxa de geração de resíduos de construção equivalente a 150kg/m² de área construída, baseado no método proposto por PINTO (1999).”

(10)

Com o olhar sobre as usinas hidrelétricas, Mendonça (2011) expõe que estas são consideradas uma fonte de energia limpa, e trazem para as regiões em que é instalado um determinado desenvolvimento; mas infelizmente esta também provoca impactos socioambientais durante sua construção, um deles é a geração de RCD.

Sendo assim, algumas medidas mitigadoras são necessárias para amenizar este impacto. Tendo o presente projeto de pesquisa – PP o intuito pela investigação dos modelos adotados pela Usina Hidrelétrica Sinop – UHE Sinop e Usina Hidrelétrica Teles Pires – UHE Teles Pires, em relação ao impacto da quantidade de resíduos sólidos gerados, pela construção de suas obras.

(11)

2 PROBLEMATIZAÇÃO

Qual seria a metodologia empregada no Programa de Gestão de Resíduos Sólidos da Construção Civil da UHE Sinop e UHE Teles Pires?

Em relação ao exemplo da Companhia Hidrelétrica Teles Pires - CHTP, qual a quantidade estimada de resíduos da área construída da UHE Sinop?

Os impactos produzidos pela UHE Sinop e CHTP em relação a resíduos sólidos e a quantidade Megawatts – MW produzido serão equilibrados?

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3 JUSTIFICATIVA

Comprovado o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil – PGRCC, para as duas usinas hidrelétricas objetos de estudo, é possível constatar o inventário dos resíduos gerados da obra, em suas respectivas etapas de construção.

Desta forma, em uma comparação é possível a realização de uma investigação da aplicação da gestão de resíduos nestes casos em que se têm o tamanho dos projetos das áreas construídas com proporções e capacidade de geração de energia diferente. Tornando possível a identificação da relação do impacto socioambiental produzido e a quantidade de energia gerada, e se existe uma relação de equilíbrio dos mesmos.

Portanto é de extrema importância esse tipo de investigação, para que os profissionais e empresas interessadas em fazerem uma auto-avaliação da sua gestão de resíduos encontrem métodos de melhoramento em seus planejamentos, visando à sustentabilidade de todo o sistema.

Finalmente, os resultados da pesquisa trarão proveito aos interessados que poderão acessar as informações que propiciaram a conclusão da pesquisa.

Desta forma, esta pesquisa tem como importância auxiliar na disposição de um método avaliativo entre sua área construída e os programas de gerenciamento de resíduos dispostos nas duas usinas hidrelétricas destacadas, e este nos oferece um resultado interessante sobre a capacidade de geração de energia elétrica conciliada a sua construção sustentável.

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4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Identificar a relação entre área construída e modelos adotados de planejamento de gestão de resíduos sólidos da construção civil na UHE Sinop e UHE Teles Pires, tendo como resultado a identificação do equilíbrio do impacto ambiental e a capacidade de geração de energia elétrica pelas usinas hidrelétricas.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Avaliar a gestão de resíduos na UHE Teles Pires, incluindo estudo de caso, dentro de seu estagio atual de evolução na construção;

 Avaliar a gestão de resíduos na UHE Sinop, incluindo estudo de caso, dentro de seu estagio atual de evolução na construção;

 Identificar e quantificar os resíduos gerados;

 Pesquisar sobre como é realizado as coletas seletivas no canteiro e obras e suas especificidades;

 Analisar as diferenças encontradas nos modelos de gerenciamento de resíduos;

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5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Neste capítulo serão apresentadas algumas concepções associadas aos métodos de pesquisa utilizados neste projeto pesquisa, além de princípios sobre usinas hidrelétricas e resíduos sólidos. O modo como a gestão e o gerenciamento destes resíduos de construção podem influenciar diretamente no planejamento da obra, e o quanto é importante estabelecer uma relação viável de diminuição, reutilização e reciclagem desses resíduos.

5.1 USINAS HIDRELÉTRICAS

De acordo com Junior (2010), a partir do momento em que o homem resolveu converter as energias possíveis de recursos naturais, houve a consequência de provocar um determinado impacto ambiental ao meio ambiente associado a estas constantes transformações. Os mesmo se deram a partir da revolução industrial com a criação dos maquinários térmicos que potencializavam estes impactos.

Uma parte das consequências destas transformações ao meio como um todo surgiu “diante da necessidade de energia e progresso, a humanidade descobriu, há quase dois séculos, a possibilidade de gerar energia elétrica através da construção de barramentos que começaram a surgir em beira de despenhadeiros e ao lado de cachoeiras.” (SILVA, 2014, p.02)

Segundo Silva (2014), atualmente o Brasil detêm de um dos maiores territórios hidrelétricos de todo o mundo, sendo assim o aproveitamento deste potencial hidrológico deu certo. E conforme há uma melhora na qualidade de vida da população brasileira, juntamente com ela há um aumento no consumo de energia elétrica, já que essa população começa a adquirir novos eletrodomésticos e outros aparelhos. E esse consumo maior de energia elétrica, justifica o acréscimo no número de usinas hidrelétricas implantadas no Brasil.

A capacidade instalada de geração no sistema elétrico brasileiro, “no mês de agosto de 2014 atingiu 130.851 MW. Em comparação com o mesmo mês em 2013, destaca-se a redução da participação da fonte hidráulica (de 68,6% para 67,0%).” (Ministério de Minas e Energia – MME, 2014, p.07)

Todas as fontes responsáveis pela geração de energia elétrica no Brasil são sintetizadas na Tabela 1 e a matriz de produção de energia elétrica na Figura 1:

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Tabela 1. Matriz de capacidade instalada* de geração de energia elétrica do Brasil

Figura 1 - Matriz de Produção de Energia Elétrica no Brasil - Jul/2014

*Em Petróleo estão consideradas as usinas a óleo diesel, a óleo combustível e as usinas bicombustíveis.

** A produção acumulada de energia elétrica não inclui a autoprodução.

Fonte: Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE e Eletrobras (2014)

De acordo com Herthel (2009), a forma de geração de energia elétrica a partir de usinas hidrelétricas produz diversos impactos ambientais, o que dissemina polêmica juntamente com o avanço de discussões acerca do desenvolvimento sustentável.

Fonte

Ago/13 Ago/14 Evolução da

capacidade instalada (Ago/14/Ago/13 ) Capacidad e Instalada (MW) Nº usinas Capacidade Instalada (MW) % Capacidade Instalada Hidráulica 85.399 1. 135 87.622 67,0% 2,6% Térmica 36.982 1.867 39.408 30,1% 6,6% Gás 13.620 157 14.303 10,9% 5,0% Carvão 3.024 13 3.389 2,6% 12,1% Petróleo 7.475 1.209 7.669 5,9% 2,6% Nuclear 1.990 2 1.990 1,5% 0,0% Biomassa 10.873 486 12.056 9,2% 10,9% Eólica 2.109 179 3.809 2,9% 80,6% Solar Fotovoltaica 3 164 12 <0,01% 361,6% Capacidade Total - Brasil 124.493 3.345 130.851 100,0% 5,1%

* Além dos montantes apresentados, existe uma importação contratada de 5.650 MW com o Paraguai e de 200 MW com a Venezuela.

** Os valores de capacidade instalada referem-se à capacidade instalada fiscalizada pela ANEEL

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Desde a decisão de implantação de uma usina hidrelétrica, há a preocupação do que esta fonte de energia pode gerar de impactos. Um exemplo característico é o citado a seguir, que nos traz as informações necessárias para que seja implantado o projeto de uma usina hidrelétrica como Belo Monte:

“Uma série de estudos é realizada para garantir o menor impacto socioambiental na região atingida. Para o estudo, são envolvidos órgãos como ANEEL, Ministério do Meio Ambiente (MMA), Agência Nacional de Águas (ANA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Fundação Nacional do Índio (Funai), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Secretaria de Vigilância Sanitária, além de outros órgãos licenciadores ambientais estaduais e municipais. Estes órgãos trabalham em conjunto para viabilizarem os projetos em pauta para a construção de hidrelétricas, verificando a relação custo-benefício entre a energia a ser gerada e investimento em engenharia e meio ambiente. (MENDONÇA, 2011, p.01)”

Com implantação desses empreendimentos em suas devidas regiões, há um aumento da densidade populacional e estes irão aquecer a economia local, e gerar uma arrecadação maior de impostos.

Sendo assim, mesmo que haja essa profunda preocupação com o meio e as conseqüências que este tipo obra possa acarretar desde os relacionados ao meio ambiente até os que afetam a população, a sua implantação ainda traz inúmeros benefícios além de sua forma de energia limpa e renovável.

Portanto, o trabalho deve ser minucioso e sempre levar em consideração os impactos ambientais e conciliar a construção da hidrelétrica com medidas mitigadoras a fim de propiciar um impacto ambiental menor possível, em relação a produção de RCD.

Segundo Junior (2010, p.01), “todas as formas de obtenção de energia implicam variados impactos socioambientais, e minimizar esses impactos constitui hoje o grande desafio das empresas que optam por implantar usinas dessa natureza”.

Ou seja,

O que melhor se pode fazer é realizar estudos cada vez mais rigorosos, que contemple homem, natureza, especificidades étnicas e locais para que isso seja realizado da melhor maneira possível. É um estudo multidisciplinar que contempla os vários atores envolvidos, aliado à real necessidade de energia elétrica do país. (MENDONÇA, 2011, p.07)

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Considera-se que todas as atividades que o homem realiza, acarreta em algum tipo de produção de resíduos sólidos. Os quais se derivam dos processos econômicos, onde estes podem ser atividades extrativistas, produção industrial e seu consumo (CARNEIRO et al, 2001).

Sobre a questão dos resíduos sólidos:

Durante muito tempo não havia nenhum cuidado em relação aos seus impactos ao meio ambiente, muito menos à sua destinação final. Contudo, esse cenário começou a mudar, provocando uma crescente preocupação da sociedade com relação às questões ambientais e ao desenvolvimento sustentável. (MARTINS, 2012, p.38)

5.2.1 Definição de resíduos sólidos

Juntamente com toda esta preocupação, a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT resolveu amparar estes subsídios com a elaboração da NBR 10.004/2004, que efetua a definição e classificação dos resíduos sólidos objetivando assim auxiliar na gestão dos mesmos. Sendo assim, a NBR 10.004/2004, define os resíduos sólidos como:

Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. (ABNT, 2004, p.01)

Já, segundo a Lei nº 12.305/2010, art.3º parágrafo XVI, definição destes resíduos sólidos se equivale da seguinte maneira:

Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. (BRASIL, 2010, p.01)

5.2.2 Classificação dos Resíduos Sólidos

Quanto à classificação, segundo a NBR 10.004/2004, parágrafo 4, se dá da seguinte forma:

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b) Resíduos Classe II – Não perigosos; – Resíduos Classe II A – Não inertes. – Resíduos Classe II B – Inertes.

a) Resíduos Classe I – Perigosos

São os resíduos que apresentam periculosidade, ou seja, a característica do resíduo, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, pode apresentar:

a) risco à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices;

b) riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada. (ABNT, 2004, p.01)

Ou ainda, quando estes resíduos apresentam: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade. Sendo todos estes itens amparados pela NBR 10.004, itens 4.2.1.1, 4.2.1.2, 4.2.1.3, 4.2.1.4, 4.2.1.5 conseguintemente.

A proposta de classificação destes resíduos perante NBR 10.004, considera os seguintes pontos:

Esta Norma classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que possam ser gerenciados adequadamente.*Nota: Os resíduos radioativos não são objeto desta Norma, pois são de competência exclusiva da Comissão Nacional de Energia Nuclear. (...) A classificação de resíduos envolve a identificação do processo ou atividade que lhes deu origem e de seus constituintes e características e a comparação destes constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido. A identificação dos constituintes a serem avaliados na caracterização do resíduo deve ser criteriosa e estabelecida de acordo com as matérias-primas, os insumos e o processo que lhe deu origem. (ABNT, 2004, p.01)

b) Resíduos Classe II - Não perigosos

Resíduo de restaurante (restos de alimentos), resíduo de madeira, sucata de metais ferrosos, resíduo de materiais têxteis, sucata de metais não ferrosos, resíduos de minerais não-metálicos, resíduo de papel e papelão, areia de fundição, resíduos de plástico polimerizado, bagaço de cana, resíduos de borracha, e outros resíduos não perigosos. (ABNT, 2004, p.01) - Resíduos Classe II A - Não inertes

Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I - Perigosos ou de resíduos classe II B - Inertes, nos termos desta Norma. Os resíduos classe II A – Não inertes podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. (ABNT, 2004, p. 01)

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Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor. (ABNT, 2004, p.01)

Estabelecendo a condição de caracterização e classificação dos resíduos, a ABNT seguindo os preceitos da NBR 10004/2004, sintetizou o seguinte fluxograma – Figura 2.

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Figura 2 - Caracterização e classificação de resíduos Fonte: ABNT NBR 10004:2004

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Seguindo o propósito de classificação, ainda existe a seguinte proposta – Figura 3, quanto à sua origem, intitulado por Córdoba e Schalch (2009):

Figura 3 – Proposta de classificação dos resíduos sólidos segundo a origem Fonte: Schalch e Córdoba (2009)

Nos últimos anos vários países vêm adotando medidas regulamentadoras, responsáveis por estabelecer uma condição rigorosa, quanto a preocupação com o nosso meio, visando a minimização dos impactos ambientais. Um exemplo segundo Córdoba (2010, p.48) seriam os planos “elaborados no Brasil marcos regulatórios que visam oferecer um respaldo legal consistente na gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos no país.” São eles:

 Lei do Saneamento Básico nº 11.445/2007;

 Lei dos Consórcios Públicos nº 11.107/2005 (regulamentado pelo Decreto nº 6.017/2007);

(22)

 Política Nacional de Resíduos Sólidos, Decreto nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010, que institui a Lei nº 12.305/2010.

5.3 RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Segundo Pinto (1999), há tempos atrás não se tinha qualquer idéia de que ocorriam perdas na construção civil, e muito menos informações sobre a intensidade da geração de RCD, apenas era observado à assiduidade com que se formavam verdadeiras “montanhas” de RCD nos centros urbanos.

Os resíduos da construção civil são definidos pelo Plano Nacional dos Resíduos Sólidos, Lei nº 12.305/2010 no art. 13 como sendo: “os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis. “

Já a Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002, sintetiza que foi elaborada “considerando a necessidade de implementação de diretrizes para a efetiva redução dos impactos ambientais gerados pelos resíduos oriundos da construção civil” (CONAMA, 2002), e ainda define de forma minuciosa os RCD, como:

Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha (CONAMA, 2002, p.01)

Para complementar as recomendações da Resolução CONAMA nº 307/2002, a mesma requer que os RCD sejam classificados da seguinte forma:

I - Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais

como:

a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;

b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto;

(23)

c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;

II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como:

plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;

III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas

tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso;

IV - Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de

construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.

Embora classificados como inertes, os RCD possuem suas exceções. Diante dos fatos, os resíduos "Classe C" e "Classe D" apresentam características distintas de resíduos considerados inertes, os quais podem ser considerados Classe I ou Classe II - A, depois de submetidos a ensaios de lixiviação e solubilização.(CÓRDOBA, 2010, p.53)

No Brasil existe a precariedade de conhecimento e unificação de informações associadas aos resíduos da construção;

Isso pode ser comprovado por meio da implantação, do Sistema Nacional de Informação sobre a Gestão de Resíduos Sólidos - SINIR, que será coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, agregando informações da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Este sistema será um dos instrumentos da PNRS. O SINIR terá como objetivo a coleta e sistematização de dados relativos à prestação de serviços públicos e privados de gestão e gerenciamento de resíduos; [...] o monitoramento e a avaliação da eficiência da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. (MARTINS, 2012, p.41)

Conforme Martins (2012), este sistema da PNRS e sua implantação completa contribuem com a existência de um efetivo sistema de gerenciamento dos resíduos e a melhor forma de manejo, já que isso não tem ocorrido.

Entretanto, segundo Martins (2012) atualmente “a entidade que atualiza a situação do setor com informação sobre os resíduos sólidos no Brasil, facilitando a consulta de dados, projeções e análises, de maneira a possibilitar um melhor equacionamento para as soluções demandadas”, é a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais – ABRELPE. Segundo a própria ABRELPE (2013), ela divulga anualmente o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, que foi criado com o intuito de disseminar as informações sobre o setor de

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resíduos sólidos atual aos devidos interessados na área, sendo que a informação é considerada um importante veículo de incentivo aos investimentos neste setor.

A seguir são apresentados alguns dados importantes, sobre os RCD, obtidos a partir do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, 11ª edição/2013, lançada em 04 de agosto de 2014:

Tabela 2. Quantidade total de RCD Coletado pelos municípios no Brasil

2012 2013 REGIÃO RCD Coletado (t/dia)/ Índice (Kg/hab/dia) População Total (hab.) RCD Coletado (t/dia) Índice (Kg/hab/dia) BRASIL 112.248/0.579 201.062.789 117.435 0,584

Nota: Os indices por habitante referentes a 2013 e 2012 foram calculados com base na população total dos municípios.

Fonte: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Tabela 3. Coleta de RCD na Região Centro-Oeste

2012 2013 REGIÃO CENTRO - OESTE RCD Coletado (t/dia)/ Índice (Kg/hab/dia) População Total (hab.) RCD Coletado (t/dia) Índice (Kg/hab/dia) Total 12.829/0,889 14.993.191 13.439 0,896

Nota: Os indices por habitante referentes a 2013 e 2012 foram calculados com base na população total dos municípios.

Fonte: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Em relação aos dados fornecidos e analisados da ABRELPE perante o Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil/2013, é importante ressaltar as devidas conclusões de que:

O ano de 2014 impõe-se como um marco para o setor de resíduos sólidos no Brasil. A Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei Federal Nº 12.305/2010, concedeu prazo até o mês de agosto para que a destinação final ambientalmente adequada dos resíduos e rejeitos esteja implantada no país. Entretanto, diferentemente do que se esperava, os dados do Panorama 2013 revelam um cenário geral bastante similar àquele publicado na edição anterior, demonstrando apenas uma tímida evolução na gestão de resíduos e apresentando consideráveis desafios para cumprimento das determinações legais. (...) No tocante aos RSU, o país ainda carece de uma coleta universalizada – 100 gramas por habitante por dia não são sequer coletados – e registra um percentual elevado (42%) de resíduos que ainda são encaminhados para destinos inadequados, utilizados por mais de 3.300 municípios, em sua maioria de pequeno porte. (ABRELPE, Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, 2013, p.108)

(25)

Quando buscamos alternativas para a melhor forma de gestão dos RCD, devemos nos atentar ao fato de que eles também são encontrados nas obras de grande porte, onde conforme Martins (2012), requerem um trabalho minucioso, já que muitas vezes estas obras se encontram longe dos centros urbanos. Um exemplo seria a construção de usinas hidrelétricas, onde se necessita de toda uma estrutura de apoio para amparar o canteiro de obras. Segundo Martins (2012) podemos citar, "escritórios administrativos, almoxarifado e ambulatório, alojamentos, refeitórios dotados de cozinha industrial e centrais industriais (a depender do tipo de construção)."

Todas estas construções de apoio ao canteiro de obras e pessoas que delas necessitam para executar suas funções geram diversos tipos de resíduos, sendo estes:

a) Resíduos sólidos domiciliares (escritório administrativo, refeitório, alojamentos);

b) Resíduos da construção civil (centrais industriais - fábrica de pré-moldados em concreto - e a própria obra);

c) Resíduos de limpeza urbana, nesse caso, os de poda e capina (desmatamento, atividade preliminar aos serviços executivos);

d) Resíduos industriais (centrais industriais: pedreira - resíduos de mineração - estaleiro de soldas, fábrica de pré-moldados);

e) Resíduos de serviços de saúde (ambulatórios); (MARTINS, 2012, p.45)

É observável, segundo Pinto (1999), que o tipo de resíduos da construção produzidos em um determinado país, depende diretamente da cultura e da diversidade de tecnologias construtivas utilizadas pelo mesmo.

Conclui-se, portanto, que para realizar a construção de qualquer empreendimento, sendo este de pequeno ou grande porte, faz-se necessário a realização de um efetivo sistema de gerenciamento e gestão dos resíduos sólidos para minimizar o impacto gerado, e sempre que possível realizar a diminuição na produção dos RCD até mesmo visar sua reutilização/reciclagem, seguindo todas as etapas amparadas na legislação disponível. Já que a Resolução CONAMA nº 307/2002 ressalta que, “os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a

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destinação final.” (CONAMA, 2002). E ainda esclarece, que estes resíduos “não poderão ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares, em áreas de “bota fora”, em encostas, corpos d`água, lotes vagos e em áreas protegidas por Lei.” (CONAMA, 2002)

5.4 GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Conforme foram ocorrendo nos tempos atuais o processo de urbanização e a estabilização da economia, é evidente a grande quantidade de RCD que os centros urbanos vêm produzindo, deixando claro que as cidades brasileiras adotam soluções emergenciais quanto aos resíduos, transparecendo que estes não estão estruturados quanto à eficácia do gerenciamento correto dos RCD e os problemas que estes trazem consigo. (CARNEIRO et al, 2001)

Em relação aos RCD, seu gerenciamento e gestão foram definidos pela Resolução CONAMA nº 448 de 18 de janeiro de 2012, que alterou a definição da Resolução CONAMA nº 307/2002, como:

Gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma da Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010; (CONAMA, 2012, p.01)

Segundo Córdoba (2010), “para atender as normatizações e legislações atuais a gestão de resíduos sólidos no Brasil buscam atualmente a adoção de sistemas integrados que visam superar os antigos modelos por melhores técnicas no auxílio do enfrentamento da questão."

Objetivando a minimização dos impactos causados pela má disposição dos RCD e os malefícios que caminham junto com mesmo, foram criadas políticas que tem como função amparar a sociedade quanto à informatização deste setor. Um exemplo é a Política Nacional de Resíduos Sólidos, onde segundo a Lei nº 12.305, art. 4º de 2010, tem como objetivo reunir um conjunto de princípios, “objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações adotadas pelo Governo Federal, isoladamente ou em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal, Municípios ou particulares, com vistas à gestão integrada e ao gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos.”

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Das diretrizes aplicáveis aos resíduos sólidos, é importante ressaltar que “na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.” (BRASIL, 2010, p.01)

Conforme Martins (2012), quando se aplicam as recomendações necessárias para uma gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos em suas diversas funções, é notável que alguns adotem estratégias específicas, a fim de auxiliar nesta busca de minimização de impactos. Algumas destas estratégias para a gestão e o gerenciamento integrado dos resíduos sólidos, são sintetizadas a seguir, através da Figura 4.

Figura 4 - Estratégias para a gestão e o gerenciamento integrado dos resíduos sólidos Fonte: Schalch e Córdoba (2011)

É claro que para executar a gestão do RCD, devem ser adotadas estratégias como as exemplificadas anteriormente aliadas juntamente a etapas para melhor compreensão e controle perante o planejamento da obra.

Independente da especificidade e do tipo de gestão e gerenciamento, é possível definir alguns procedimentos necessários para sua melhor realização, ao se aplicar ferramentas e técnicas, por meio de ações voltadas à concretização de metas pré-estabelecidas num determinado modelo de gestão. (MARTINS, 2012, p.49)

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Afinal, todos resíduos gerados são perdas, ou seja, não é lucro. Então, a minimização da geração desses resíduos pode gerar valor para a organização e para a sociedade. Seguindo o modelo proposto por Schalch e Córdoba (2011) esta sintetizada a seguir (Figura 5) as etapas da gestão e do gerenciamento dos resíduos da construção civil.

Figura 5- Etapas da gestão e do gerenciamento dos resíduos da construção civil - RCC Fonte: Schalch e Córdoba, adaptado por Martins, com créditos ao Professor Javier Pablos. (2011)

5.5 UHE SINOP

5.5.1 Localização:

Conforme o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA da UHE (2010), a estrutura deverá ser implantada no rio Teles Pires, Bacia do Rio Teles Pires que está inclusa na Bacia Amazônica, na região Norte do Estado de Mato Grosso, aproximadamente 70 quilômetros de Sinop. Exatamente, no trecho entre as usinas hidrelétricas de Salto Magessi e Colíder. A barragem será implantada nos municípios de Itaúba (margem esquerda) e Cláudia (margem direita). O reservatório da Usina abrangerá, ainda, os municípios de Sinop, Cláudia, Itaúba, Ipiranga do Norte e Sorriso. O acesso deverá ser realizado pela BR-163 e estradas de fazenda. Esta disposto a seguir a Figura 6, que traz os acessos locais até a UHE Sinop.

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Figura 6. Acessos Locais Fonte: RIMA da UHE Sinop (2010)

5.5.2 Reservatório:

Segundo as orientações da RIMA UHE Teles Pires (2010), o reservatório da UHE Sinop ocupará uma área de aproximadamente 337 km² ao longo do rio Teles Pires e afluentes, e seu nível máximo normal de operação é de cota 302,00 m e operação com redução temporária possível no nível de água (entre junho e novembro) para a cota 300 m; e suas principais características são dispostas na Tabela 4:

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Tabela 4. Principais características do Reservatório de Sinop Área 337 km² Perímetro (contorno) 1.410 km Volume

3 bilhões de metros cúbicos

Tempo médio de residência 35 dias

Profundidade Máxima

Aproximadamente 50m

Profundidade Média 8m

Tempo de enchimento

90 dias Fonte: RIMA – UHE Sinop (2010)

5.5.3 Energia:

“A potência instalada na usina é de 400 MW, com três unidades geradoras com turbinas tipo Kaplan; e a capacidade média de produção de energia é de 1.900 GWh/ano.” (RIMA UHE Sinop, 2010, p.18)

5.5.4 Barragem:

As características mais significativas das estruturas do empreendimento são as seguintes:

 Barragem de terra na margem direita numa extensão de cerca de 140 m, com uma altura máxima de 22 metros.

 Barragem de terra na margem esquerda numa extensão de cerca de 176m, com uma altura máxima de 30 metros.

 Barragem no canal do rio e na margem esquerda, com seção transversal típica. Tem comprimento total de aproximadamente 470 m, sendo construída de concreto e apresentando altura máxima de 52 metros. (RIMA – UHE Sinop, 2010, p.20)

5.5.5 Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – Usina Hidrelétrica SINOP:

Conforme o Projeto Básico Ambiental - PBA UHE Sinop (2013) o modelo adotado pela UHE Sinop, é o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, Efluentes e Emissões – PGREE. Este programa tem como objetivo principal assegurar a manutenção da qualidade ambiental do empreendimento quanto à geração de resíduos sólidos; efluentes líquidos e emissões, utilizando o adequado gerenciamento desse material durante as atividades de construção da usina, e

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minimizando as fontes poluidoras. O PGREE está sob responsabilidade de execução da Construtora Triunfo.

A gestão adequada, esta se baseando em cinco preceitos: redução da geração, segregação reutilização e reciclagem, transporte e destinação final adequada e logística reversa.

Dentre as atividades previstas para o gerenciamento de resíduos está o treinamento dos trabalhadores; classificação de resíduos; monitoramento; segregação e acondicionamento; limpeza; fluxo na obra; transporte interno; acondicionamento interno final; incentivo à reutilização e reciclagem de materiais; controle e destinação; formalização, controle e legalização dos procedimentos; e identificação das fontes emissoras. De forma geral, todo e qualquer resíduo será identificado, classificado, quantificado, coletado conforme os requisitos legais brasileiros determinam, acondicionado, armazenado temporariamente, transportado e receberá destinação final, sempre em conformidade com os padrões determinados no Projeto Básico Ambiental - PBA. (UHE Sinop, 2014, p.107)

Conforme o PBA da UHE (2013, p.103), “a implantação deste programa tem início efetivo desde a implantação do canteiro, perdurando até a desmobilização de todos os elementos de infraestrutura de apoio à obra, em razão da geração permanente de resíduos”.

5.6 USINA HIDRELÉTRICA TELES PIRES

5.6.1 Localização:

Conforme o RIMA da UHE Teles Pires (2010), a localização do empreendimento da usina hidrelétrica Teles Pires, “está situado na região do médio Teles Pires, na divisa dos estados de Mato Grosso e do Pará, a 330 km de distância da junção com o rio Juruena, ponto onde se forma o rio Tapajós.”

A distância entre a capital do estado do Mato Grosso, Cuiabá, até o empreendimento é de 945 quilômetros, já entre UHE Teles Pires e Paranaíta (que é a cidade mais próxima ao empreendimento) é de 85 quilômetros.

O acesso terrestre até o local do empreendimento é feito por rodovia pavimentada, a BR-163, desde Cuiabá (MT) até a cidade de Nova Santa Helena, em um percurso de aproximadamente 600 km. A partir deste ponto, segue-se para oeste, pela rodovia estadual pavimentada MT-320, até a cidade de Alta Floresta, em um percurso em torno de 180 km. De Alta Floresta até Paranaíta o percurso é feito pela rodovia MT-206, em leito natural, em um trajeto de 50 km. (RIMA UHE Teles Pires, 2010, p.11)

(32)

Conforme o RIMA UHE Teles Pires (2010), o reservatório irá ocupar áreas dos municípios de Jacareacanga – PA (16% do reservatório) e Paranaíta – MT (84% do reservatório). O mesmo possui área igual a 150 km², o procedimento do empreendimento será do tipo fio d’água, garantindo assim a não variação do nível da água no reservatório, destinado apenas para direcionar a água para as turbinas.

Trata-se de um reservatório pequeno se comparado com outros de usinas de mesma potência. Ele terá forma alongada, com um braço longo na margem esquerda, formado na várzea do rio Paranaíta, e quatro braços curtos, sendo um na margem direita e os outros três na margem esquerda. (RIMA UHE Teles Pires, 2010, p.11)

O nível d’ água - NA, Máximo Normal no reservatório será na cota 220 m. A área total delimitada pelo perímetro do reservatório atingirá 150 km² do reservatório, incluindo as áreas remanescentes de ilhas fluviais que permecerão no interior do reservatório. O espelho d’água ocupará área de 137 km², dos quais 95 km² se referem à área de inundação (73,5 km² em Paranaíta e 21,5 km² em Jacareacanga). (PBA UHE Teles Pires, 2011, p.17)

5.6.3 Energia:

O empreendimento terá potência instalada de 1.820 MW e energia firme de 890,7 MW médios, com cinco turbinas de 364 MW instaladas. Segundo o PBA UHE Teles Pires (2011), “o arranjo concebido para o aproveitamento contempla a implantação da casa de força ao pé da barragem e formação de reservatório a ser operado no regime a fio d’água.” (PBA UHE Teles Pires, 2011, p.03). Algumas das principais informações quanto ao empreendimento, esta sintetizada na Tabela 5, a seguir.

Tabela 5. Resumo de informações do empreendimento Casa de Força

Tipo

Abrigada

Nº de Unidades geradoras

5

Largura do Bloco das Unidades

33,9 metros

Turbinas

Tipo

(33)

Quantidade 5 Queda de Referência 53,3 metros Potência Nominal 369 MW

Vazão Nominal Unitária

757 m3/s Rendimento Médio 94% Geradores Tipo Síncrono Trifásico Quantidade 5

Potência Unitária Nominal

405000 kVA

Fonte: PBA – UHE Teles Pires (2011) 5.6.4 Barragem:

“O barramento da UHE Teles Pires será composto por barragens do tipo enrocamento com núcleo de argila para fechamento das ombreiras e uma barragem de Concreto Compactado a Rolo - CCR tipo gravidade no leito do rio.” (PBA UHE Teles Pires, 2011, p.06)

5.6.5 Descrição do Empreendimento:

As estruturas principais do projeto da Usina Hidrelétrica Teles Pires serão implantadas ao longo de um único eixo, com extensão aproximada de aproximada de 1.200 metros. Localizam-se nesse eixo, da esquerda para a direita: as estruturas de adução (tomada d´água) e geração (turbinas), a estrutura de barramento no trecho central, e, na margem direita, o vertedouro e a estrutura de barramento da ombreira direita. (RIMA UHE Teles Pires, 2010, p.12)

Sendo assim, as principais estruturas do projeto da Usina Hidrelétrica Teles Pires estão sintetizadas na Figura 7.

(34)

Figura 7. Estruturas principais do projeto da Usina Hidrelétrica Teles Pires Fonte: RIMA UHE Teles Pires (2010)

5.6.6 Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – Usina Hidrelétrica Teles Pires:

Segundo o PBA – UHE Teles Pires (2011), dentro do Programa de Educação Ambiental (P.42), há o Projeto II - Projeto de Gestão dos Resíduos Sólidos: que tem como principal objetivo ”promover cursos e oficinas voltados para a Administração Pública dos municípios, visando o fortalecimento da capacidade técnica/gerencial/administrativa desses gestores no que se refere ao tema “gestão de resíduos sólidos” (PBA – UHE Teles Pires, 2011, p.63)

5.7 LEIS E NORMAS VIGENTES

Existe um vasto repertório de leis, normas técnicas e políticas, que são de importância significativa no gerenciamento dos resíduos sólidos e no intuito de minimizar o máximo possível de impactos ambientais. Conforme Pinto (2005), estabelece estas políticas e normas vigentes no âmbito da gestão de resíduos:

(35)

 Resolução CONAMA nº 307 – Gestão dos Resíduos da Construção Civil, de 5 de julho de 2002

 PBPQ-H – Programa Brasileiro da Produtividade e Qualidade do Habitat

 Lei Federal nº 9605, dos Crimes Ambientais, de 12 de fevereiro de 1998

 Legislações municipais referidas à Resolução CONAMA 5.7.2 Normas Técnicas

 Resíduos da construção civil e resíduos volumosos - Áreas de transbordo e triagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação – NBR 15112:2004

 Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes - Aterros - Diretrizes para projeto, implantação e operação – NBR 15113:2004  Resíduos sólidos da construção civil - Áreas de reciclagem - Diretrizes

para projeto, implantação e operação – NBR 15114:2004

 Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil - Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos – NBR 15115:2004

 Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural – Requisitos – NBR 15116:2004

(36)

6 METODOLOGIA

Para atingir os objetivos propostos, o trabalho foi dividido nas seguintes etapas:

Primeiramente, será compreendido através de dissertações e artigos o conteúdo fundamental para o entendimento sobre os resíduos sólidos. Posteriormente, serão abordadas as principais normas necessárias para a delimitação e aplicação de uma gestão de resíduos no canteiro de obras das duas usinas hidrelétricas objeto de estudo, assim como as leis que fomentam o assunto, no âmbito federal e municipal.

Consequentemente após a revisão bibliográfica será determinado que o método de investigação dos resultados seja feito pela forma de entrevista e observação sistemática através dos estudos de casos nos canteiros delimitados das usinas hidrelétricas de Teles Pires e Sinop..

Da seguinte forma: Estruturação do questionário pelo método Brasileiro (2008) que consiste em aplicar um questionário em um formato pré-estabelecido (ANEXO I) direcionado ao responsável pela gestão de resíduos gerados nos canteiros de obra da empresa. Para melhor entendimento dos resultados obtidos, será feito um relatório fotográfico dos principais pontos a serem destacados nos canteiros de obras a fim de comprovar o objetivo do questionário. Esta metodologia se enquadra no formato qualitativo, pois o objetivo deste projeto de pesquisa será uma investigação sobre o equilíbrio do impacto produzido no contexto geração de resíduos sólidos e energia gerada pelas usinas, bem como o tratamento dado ao mesmo.

Após a investigação pelo método qualitativo será realizado o método quantitativo dos impactos, utilizando o método “Matriz de Leopold”, que consiste em uma matriz sequencial aplicada a um método de avaliação de impacto. Onde conforme Mota e Aquino (2002, p.01), “ tem sido utilizada em Estudos de Impactos Ambientais, procurando associar os impactos de uma determinada ação de um empreendimento com as diversas características ambientais de sua área de influência.” A utilização da Matriz de Leopold permite ainda que preliminarmente uma rápida identificação, dos problemas ambientais envolvidos em determinado processo, também permite identificar para cada atividade, os efeitos potenciais sobre as variáveis ambientais. (TOMMASI 1993, APUD MOTA E AQUINO 2002).

(37)

Este método será utilizado na tentativa de confrontar os impactos de alta e média significância obtidos a partir da planilha de aspectos e impactos ambientais com as medidas de controle já adotadas pela empresa.

Os fatores ambientais avaliados referem-se ao solo, a água, e o ar. Em que será utilizada uma escala de impacto de 1 a 5, como segue:

1 – Baixo Impacto 2 - Médio Baixo Impacto 3 – Médio Impacto 4 – Médio Alto Impacto 5 – Alto Impacto

A partir dos principais impactos elencados será realizado um diagnóstico quali-quantitativo referente a geração de resíduos, visando apontar possíveis situações de não conformidade e de sugerir possíveis alternativas para melhorar o desempenho ambiental.

Ao final deste trabalho pretende-se identificar pontos de desperdícios de materiais no processo, contribuindo para a diminuição da geração de resíduos através de controles propondo algumas melhorias no processo da construção civil das obras.

Os dados obtidos serão comparados com os parâmetros estabelecidos na Resolução CONAMA Nº. 307/2002.

Sendo assim, as informações obtidas serão sistematizadas em tabelas e gráficos, no intuito de facilitar a visualização dos dados e a sua interpretação.

Após a pesquisa bibliográfica e levantamento de dados, será determinada uma metodologia visando contribuir com a tomada de decisões e selecionar as melhores hipóteses e dados disponíveis e os mesmos serão analisados de acordo com a literatura pesquisada.

Conclui-se então, que a expectativa para esta pesquisa é verificar se ocorre uma relação com abordagem conservacionista da quantidade de resíduo gerada pelo empreendimento (impacto) e a capacidade de energia gerada para as duas usinas (energia renovável - sustentável) são equilibradas.

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7 CRONOGRAMA

ATIVIDADES / MESES 2014 2015 J A S O N D J F M A M J J 1 X 2 X X X X X X X X X X X 3 X X X 4 X 5 X 6 X X X 7 X X X X X 8 X X 9 X X 10 X X X X 11 X 12 X X X X X X 13 X X

Relação das atividades desenvolvidas: SEQUÊNCIA

DESENVOLVIDA

ATIVIDADES

1 Escolha do tema e do orientador

2 Encontros com o orientador

(39)

4 Entrega do projeto de pesquisa

5 Apresentação do projeto pesquisa

6 Visita ao local de pesquisa

7 Coleta de dados

8 Descrição: tabulação/tratamento

9 Descrição: análise

10 Análise interpretativa

11 Conclusão

12 Elaboração do trabalho final

(40)

8 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10.004:2004. Resíduos Sólidos - classificação. Rio de Janeiro, 2004.

_________.NBR 6023/2002. Informação e documentação - Referências – Elaboração. Rio de janeiro, 2002.

BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Secretaria de Energia Elétrica. Departamento de Monitoramento do Sistema Elétrico. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro. Agosto – 2014. 42f.

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_________.Resolução nº 448/12, de 18 de janeiro de 2012. Altera os arts. 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10 e 11 da Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA. Brasília, 2012.

ABRELPE – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil. Ed.11/2013. São Paulo – SP, 2013. 114f.

CARNEIRO, A. P. et al. CASSA, J. C. S (Org.). Reciclagem de entulho para a produção de materiais de construção: Projeto Entulho Bom. Salvador: EDUFBA/Caixa Econômica Federal. Salvador, 2001. 316f.

CES – Companhia Energética Sinop. 2013. Projeto Básico Ambiental – PBA Usina Hidrelétrica Sinop. Volume único. Sinop. 680f. Disponível em: http://www.uhesinop.com.br/downloads_fotos/15/foto52157.pdf. . Acesso em 16 de Outubro de 2014.

(41)

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(42)

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TOMMASI, L. R. Estudo de Impacto Ambiental. São Paulo: CETESB / Terragraph Artes e Informática, 1993.

(43)

9 ANEXOS

9.1 ANEXO I -

QUESTIONÁRIO UTILIZADO NA ENTREVISTA COM OS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS DAS EMPRESAS PARTICIPANTES.

1 - DADOS DA USINA HIDRELÉTRICA:

NOME DA CONSTRUTORA RESPONSÁVEL PELO

RESÍDUO:_______________________________________________________ CANTEIRO______________________________________________________ 1.2 - QUAL É A QUANTIDADE DE FUNCIONÁRIOS REGISTRADOS NA EMPRESA E NO CANTEIRO? ______________________________________________________________________ 1.3 - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: A) HABITAÇÃO B) INDUSTRIAL C) COMERCIAL D) OUTROS _____________________________________________________ 2 - NO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS PROPOSTO PELA USINA HÁ UM PLANEJAMENTO VOLTADO PARA A NÃO GERAÇÃO E/OU MINIMIZAÇÃO

DE RESÍDUOS? QUAIS SÃO?

_____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________

3-EXISTE UMA EQUIPE RESPONSÁVEL POR ESTA ATIVIDADE DENTRO DA USINA?

A) SIM B) NÃO

3.4 - QUEM?_____________________________________________________ 4 - OS FUNCIONÁRIOS FORAM TREINADOS PARA REALIZAR A SEPARAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS?

A) SIM B) NÃO

5 - A USINA TEM CONTROLE DE QUAIS RESIDUOS SÃO GERADOS POR MÊS, E A QUANTIDADE?

_______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 6 – O TRATAMENTO DO RESIDUO ESTÁ DE ACORDO COM A CLASSIFICAÇÃO REALIZADA NA RESOLUÇÃO N° 307 DO CONAMA?

A) SIM B) NÃO

(44)

7 - COMO É FEITA A SEPARAÇÃO? CONAMA OU ABNT?

_______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 8 - COMO SE DÁ O ARMAZENAMENTO DOS RESÍDUOS NO CANTEIRO? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 9 - QUAL A DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS?

A) ATERRO SANITÁRIO

B) ÁREAS PÚBLICAS OU PRIVADAS APTAS PARA O RECEBIMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

C) TERRENO PRÓPRIO

D) OUTROS____________________________.

10- O QUE LEVOU A USINA A GERENCIAR OS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS?

A) MOTIVAÇÃO ECOLOGICA B) MOTIVAÇÃO ECONÔMICA

C) CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO

D) OUTROS ___________________________.

11-HÁ UM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM OS FUNCIONÁRIOS? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 12-O QUE MUDOU DEPOIS DO GERENCIAMENTO?

_______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________

Referências

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