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A importância do Comércio Internacional

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Academic year: 2021

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Slide 1: A importância do Comércio Internacional

A importância do Comércio Internacional

• Nenhum país do mundo consegue gerar todos os bens e serviços que uma população necessita.

• Qual será a alternativa?

• Os países tem procurado especializar-se em certas atividades, objetivando produzir mais eficazmente determinados tipos de produtos.

• Os excedentes dessas produções serão trocados por outros produtos necessários às suas populações.

• Dessa forma, as empresas tornam-se mais eficazes e os mercados mais competitivos, surgindo novos produtos para atender novas demandas.

• O tamanho dos mercados proporciona maiores produções, gerando economias de escala e aumentando a rentabilidade das empresas.

• Dessa forma, as empresas tornam-se mais eficazes e os mercados mais competitivos, surgindo novos produtos para atender novas demandas.

• O tamanho dos mercados proporciona maiores produções, gerando economias de escala e aumentando a rentabilidade das empresas.

• Embora problemas ainda não resolvidos persistam entre os países-membros dos blocos econômicos, existem muitas vantagens.

• Exemplos: liberação de tarifas aduaneiras, divisão de trabalho mais eficaz, maior bem-estar às populações.

• Aumento do fluxo comercial.

• Ao ativarem as exportações pela especialização da produção em bens ajustados à estrutura interna de recursos, os países aumentar sua produtividade gerando meios que garantam o aumento da sua capacidade de importação.

• A crescente liberalização do comércio, que resulta não somente dos processos de integração, mas também de sucessivos acordo multinacionais, impulsiona a mobilidade empresarial, pois permite acesso fácil de empresas de qualquer nacionalidade a qualquer mercado.

Surge então a gestão empreendedora de relacionamento, e informação, consolidando-se na competitividade empresarial no quadro da nova sociedade

• Tradicionalmente, o trabalho e a terra abundantes na maior parte das nações menos desenvolvidas poderiam ser permutados, com vantagens mútuas, pelo capital e tecnologia avançada fartos nas nações mais desenvolvidas.

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• Na nova realidade econômica, para que essa permuta seja vantajosa deveriam os detentores da terra e do trabalho controlar esses fatores garantindo as vantagens na troca.

• Fato que raramente ocorre porque a livre movimentação permite que os mais fortes controlem todos os recursos, tradicionais ou contemporâneos, independentemente da sua localização.

• O Brasil possui vantagens comparativas em commodities, produtos agrícolas ou minérios, cujos preços são fixados por bolsas que operam em outros países e são muitas vezes comercializadas por empresas estrangeiras.

• Além dos recursos naturais, a pesquisa e a mão-de-obra aplicada estão, nesse caso, proporcionando vantagens a quem controla e não a quem é detentor dos recursos. • Como reação a esse fato, o Brasil deverá atuar em duas frentes, quais serão? Primeira Frente

Tentar penetrar fortemente em mercados mais sofisticados exemplos: aviação, informática, que conduzam à utilização dos fatores nacionais em produções especializadas e não induzidas por outros países.

Como exemplos: caso de terceirizações ou mesmo investimento em produções que aproveitem somente recursos e trabalho

Terceirização de serviços

• Um dos debates mais acalorados sobre a economia internacional é se a moderna tecnologia de informação, que torna possível executar algumas funções econômicas a longa distância, acarretará um aumento expressivo em novas formas de comercio internacional.

Exemplos:

• 1) Call Centers, em que a pessoa que faz o atendimento da chamada pode estar a milhares de quilômetros de distância do seu cliente.

2) A enfermeira que tira sua pressão pode estar próxima, ou a enfermeira que tira a sua chapa de raio X pode estar próxima, entretanto o radiologista que lê sua radiografia pode receber a imagem pela internet em qualquer lugar com uma conexão de alta velocidade

• Quando um serviço que antes era realizado dentro de um país é transferido para uma localidade no exterior, essa mudança é chamada de terceirização de serviços (às vezes se referindo a um serviço em outro país).

Segunda Frente

Aproveitar seus recursos estratégicos exemplos: petróleo, etanol, armamento, alimentos e, sobretudo, água, criará condições que o tornarão uma referência e não somente fonte de riquezas.

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A expressão Comércio Internacional aplica-se ao intercâmbio de bens e serviços entre nações distintas, resultantes das especializações de cada nação na divisão internacional do trabalho.

Os negócios no Comércio Internacional

• O Comércio Internacional é caracterizado pelo intercâmbio de mercadorias serviços e pessoas, além de capitais, entre as Nações.

• Por intercâmbio entende-se como comércio exterior regulado por termos e normas nacionais, por relações de negócios, por transações e estudos realizados no comércio internacional.

• Conclui-se que o Comércio Exterior diz respeito às relações de negócios de exportação e de importação, concomitantes, desenvolvidas entre si pelas Nações.

Motivação para haver Comércio Internacional

• 1) Produções em grande escala (tecnologia, capacitação e especialização); • 2) Mão de Obra barata;

• 3) Insumos Abundantes;

• 4) Clima (entressafra, sazonalidade, intempéries); • 5) Vantagens de entrada (concessões).

Quando um país exporta uma mercadoria para outro parceiro comercial o que está implicitamente entendido é:

• 1) Exporta Mão de Obra; • 2) Recebe mais divisas;

• 3) Melhora a qualidade dos produtos;

• 4) Torna-se parceiro internacional, porque participa ativamente das atividades do comércio internacional;

• 5) Atrai mais investimentos, internos e externos;

• 6) Possibilita a estabilização dos preços internos com a importação de produtos; • 7) Participa do processo de globalização da produção.

Facilidades no Comércio Internacional • 1) Acessos a incentivos governamentais;

• 2) Melhor aproveitamento da capacidade ociosa de produção; • 3) Redução dos custos fixos;

• 4) Melhoria do processo produtivo com a importação de tecnologia; • 5) Diversificação de mercados.

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Dificuldades

• 1) Concorrência muito maior;

• 2)Desconhecimento do mercado internacional; • 3) Mão de Obra qualificada;

• 4) Preço Competitivo;

• 5) Atender a um novo cliente com um produto sujeito às novas regras de consumo. Por que o Brasil quer abrir seu mercado?

• É uma maneira de ampliar as exportações, que caem há quatro anos.

• No ano de 2014, o país perdeu espaço em 4 de seus principias mercados (EU, China, Argentina e Japão).

• Em 2015, houve queda nos preços das commodities e as vendas de manufaturados caíram.

Ano de 2016

Este é o maior superávit registrado na série histórica do dado desde 1980. Slide 2: Balanço de Pagamentos

Balanço de Pagamentos

• O país assim como as empresas , devem ter um sistema de registro de tudo aquilo que se movimenta financeiramente do e para o exterior, para que se possa conhecer a situação financeira externa do país e se são necessários ajustes, análises, empréstimos, investimentos, etc.

• Sem isso, o país não pode conhecer o andamento de suas contas públicas e fica incapacitado de tomar medidas econômicas, públicas, industriais, de comércio exterior e tudo o mais que seja adequado.

• O Balanço de Pagamentos é composto por diversas contas e deve estar sempre equilibrado, o que significa que nunca deverá estar superavitário (com sobras financeiras a favor) ou deficitário (com falta de moeda).

• O Balanço de Pagamentos deve, portanto estar sempre zerado, e se as saídas superarem as entradas financeiras, o país precisará utilizar suas reservas, obter empréstimos ou investimentos estrangeiros, para que o Balanço fique equilibrado, de modo que todas as contas possam ser pagas.

• Dessa forma o país não será considerado inadimplente perante a comunidade internacional.

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• O saldo da Balança de Pagamentos em transações correntes indica se o país exporta ou se ele importa capitais.

O saldo positivo indica exportação.O saldo negativo indica importação.

• O Balanço de Pagamentos é composto, basicamente por duas contas principais, que são as transações:

a)Corrente ( movimento de mercadorias e serviços );

b)Conta de Capitais ( deslocamento de moeda, créditos e títulos representativos de investimentos ).

• A Balança de Pagamentos é feita pelo Banco Central, uma vez que este é o órgão responsável por gerir as reservas do país, sendo apresentada anualmente.

Conta Transações Correntes

• A conta de Transações Correntes é dividida em outras três, que são: • a) Balança Comercial;

• b) Balança de Serviços; • c) Transferências Unilaterais.

Transações Correntes

• São Contabilizações de todas as negociações de bens e serviços realizadas com outros países e as transferências unilaterais.

• Se houver pagamentos ou recebimentos em troca dos bens ou serviços prestados, os lançamentos serão realizados nas balanças comercial e de serviços.

• No caso de não haver qualquer contrapartida, e for uma operação unilateral financeira o registro será feito na conta de transferências unilaterais.

• As transações correntes dão uma ideia da situação financeira e econômica de um país, e são consideradas nas análises de sua vulnerabilidade externa.

A estrutura de um Balanço de Pagamentos é a seguinte: • 1. Balança Comercial – (A-B)

A – Exportações B – Importações • 2. Balança de Serviços *Fretes *Seguros *Viagens internacionais *Royalties

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*Remessa de lucros *Juros

*Outros serviços • 3. Transações Unilaterais • 4. Transações Correntes • 5. Conta de Capitais de Capitais

*Amortizações *Investimentos *Empréstimos *Outros • 6 - Erros e omissões • 7 - Saldo do Balanço ( 4 + 5 + 6 )

Transações Correntes + Movimento de Capitais + Erros e Omissões 1. Balança Comercial

• Balança Comercial é aquela que registra os movimentos financeiros referentes à exportação e importação de mercadorias do país.

• Tudo que é vendido e comprado pelo país é computado nela.

• Esta Balança ao contrário do Balanço de Pagamentos, por ser apenas um registro parcial dele, pode apresentar-se superavitária ou deficitária.

• Superávit ou déficit depende do comportamento do comércio exterior do país, se o mesmo está com maior ou menor exportação e importação, respectivamente. 2. Balança de Serviços

• A Balança de Serviços é aquela que registra os movimentos financeiros que não se referem as mercadorias, como fretes de transportes internacionais, afretamento de embarcações, seguros internacionais, viagens internacionais, juros das dívida externa, pagamentos e recebimentos de assistência técnica, remessa e recebimento de lucros, dividendos e royalties, despesas do governo com suas representações no exterior, despesas dos países estrangeiros com sua representações diplomáticas e comerciais no país, etc.

• Esta Balança também é somente um registro parcial, e pode ser superavitária ou deficitária.

Conta de Serviços

• A conta de serviços vai representar as transações de “bens intangíveis” e rendimentos de investimentos.

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1) Recebimentos e pagamentos de viagens internacionais [residentes viajando ao exterior, registrado como débito (-), e não-residentes viajando no país,

registrado como crédito (+)], ou seja, diz respeito à turistas; 2) 2) Fretes e seguros,

3) 3)Serviços governamentais, como manutenção de consulados, embaixadas, etc.;

4) 4) Royalties e licenças, como por exemplo recebimento de royalties do petróleo, ou seja, pagamento pelos direitos de extração de petróleo à quem detém o território, sendo também os royalties/licenças pagos à detentores de propriedade intelectual, patentes, marcas, etc.;

• 5) Aluguel de equipamentos, por exemplo:

• a) O Brasil pode alugar um navio-plataforma para a China explorar petróleo e receber por isso, ou

• B) O Brasil poderia alugar (ao invés de comprar) da Alemanha uma máquina escavadora cara (como exemplo o Tatuzão), que fez o trajeto da linha amarela do metro de SP e teve um custo de mais de US$30 milhões.

• Vários outros serviços estão inclusos nessa conta, cada um com sua definição própria, sendo mais indicada a leitura do manual aos que querem se aprofundar no assunto. 3. Transferências Unilaterais

• Termo usado para determinar um dos componentes da balança de pagamentos de um país, que inclui os valores ingressados no país através de doações, reparações de guerra, herança, etc.

Conta composta por todas as doações e remessas de dinheiro para o país não relacionadas com operações comerciais, como o dinheiro mandado por cidadãos que moram no exterior.

• 4. Transações Correntes ( 1 + 2 + 3) • Balança Comercial + Balança de Serviços + Transferências Unilaterais

4. Transações Correntes ( 1 + 2 + 3) 5. Conta de Capitais

• Esta conta representa o movimento de capitais financeiros entre países, e que pode ser realizado mediante o envio de um país a outras de moeda, máquinas, equipamentos, fábricas, etc.

• Os capitais podem ser enviados na forma de investimento, o que significa que ajudarão ao país a produzir e melhorar a sua economia, podendo, no futuro, permanecer no país, no total ou parcialmente, e gerar reinvestimento ou retornar ao seu país de origem.

• Caso o investimento apresente lucro, parcela desse lucro pode ser enviada ao exterior, sempre de acordo com as normas estabelecidas pelos país receptor do investimento. • O investimento também poderá vir sobre forma de empréstimos ou aplicações

financeiras em bolsas de valores ou qualquer outra forma permitida, o que significa que serão repatriados no futuro, ao final do empréstimo ou prazo da aplicação, etc., na data estabelecida.

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Fazem parte da Conta de Capitais:

• 1. Empréstimos: registra os empréstimos a curto, médio e longo prazos obtidos junto à bancos no exterior.

• 2.Financiamentos: referem-se aos financiamentos de importações adquiridos para pagamento à prazo. Neste caso, como já foi dito, há também os registros um a débito em “importações”, e outro a crédito em “financiamentos”.

• 3. Investimentos e Reinvestimentos diretos: referem-se aos chamados “Capitais de Risco” que as empresas estrangeiras aplicam no Brasil (entrada), ou que as empresas nacionais aplicam no exterior “saídas”.

• Essas aplicações tanto podem ser no setor produtivo, como podem ocorrer no mercado de capitais “bolsa de valores” ou títulos de mercado financeiro.

• 4) Amortizações: referem-se ao pagamento (ou recebimento) de parte do principal da dívida ou de financiamentos concedidos anteriormente.

Balanço de Pagamentos

• O Balanço de Pagamentos não é propriamente um balanço – registra fluxos e não estoques - e tampouco compreende exclusivamente pagamentos – apropria

transferências que não envolvem pagamentos e registra algumas variações de haveres e obrigações por competência.

• A atual estrutura do Balanço de Pagamentos segue uma orientação do FMI, que é adotada pelos países.

• O ajuste do Balanço de Pagamentos se dá por: • A) Desvalorizações reais da taxa de câmbio;

• B) Redução do nível de atividade econômica ( ajuste anti-econômico ); • C) Restrições tarifárias às importações;

• D) Subsídios às exportações;

• E) Aumento da taxa interna de juros; e

• F) Controle da saída de capitais e rendimentos para o exterior. Características

• Metodologia: Manual de Balanço de Pagamentos do FMI, o “Manual de Balanço de Pagamentos” já está na sexta edição e pode ser encontrado aqui (Balance of Payments and International Investment Position Manual ), ou na página do FMI

(www.imf.org/ external /pubs/ f / bop /2007/bopman6.htm ). • Periodicidade: Mensal.

• Unidade: US$ milhões.

• Tempestividade: no máximo 4 semanas após o mês de referência.

• Divulgação: Em outubro de cada ano é publicado calendário de divulgação para o ano seguinte.

Fonte de Dados

A principal fonte de dados para o Balanço de Pagamentos no Brasil são as estatísticas cambiais (contratos de câmbio).

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• Receita Federal e MDIC (Balança comercial); • Pesquisas a empresas de transporte;

• COSIF - é o Plano de Contas que deve ser obrigatoriamente utilizado pelas instituições do sistema financeiro brasileiro autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil de conformidade com o disposto no item XII do artigo 4º da Lei 4.595/1964. ;

• Contabilidade de reservas internacionais;

CVM - Comissão de Valores Mobiliários. É uma entidade que tem por objetivo regulamentar e fiscalizar o mercado brasileiro de valores mobiliários e informar ao público sobre quais as companhias que emitiram esses valores.

• São considerados valores mobiliários: ações, debêntures, bônus de subscrição, cupons, direitos, recibos de subscrição, certificados de desdobramento relativos aos valores mobiliários, certificados de depósito de valores mobiliários, cédulas de debêntures, dentre outros.

• Estimativas.

Balança Comercial

Vocês tem ouvido falar muito sobre a Balança Comercial especialmente, durante o ano de 2016.

Se você houve a seguinte frase:

A Balança Comercial do mês de julho de 2016 teve um superávit.Pergunta: Isto é bom?

De acordo com os economistas: Depende

• Entretanto, se pararmos para pensar sobre o que quer dizer a obtenção de um saldo comercial positivo, veremos que, na prática, estamos produzindo para o consumo no exterior, pois exportamos mais do que importamos.

• Mas não se pode deixar de olhar o que está acontecendo com o mercado interno, ou seja com o cenário econômico atual ao qual o país está passando.

• Exemplo no Brasil estamos com a Balança Comercial durante o ano de 2016

superavitária, entretanto estamos passando por uma recessão que de acordo com os economistas é a pior da história do Brasil ...

• Não é à toa que em vários países desenvolvidos o superávit na balança comercial não é tão bem visto e nem é um objetivo em si mesmo, como é aqui.

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http://br.advfn.com/indicadores/balanca-comercial/brasil

Saldo da Balança Comercial - Efetivo e Projetado

Fonte: AEB – Associação dos Exportadores Brasileiros – 05/03/2015

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INCOTERMS

• Os chamados Incoterms (International Commercial Terms / Termos Internacionais de Comércio) servem para definir, dentro da estrutura de um contrato de compra e venda internacional, os direitos e obrigações recíprocos do exportador e do importador, estabelecendo um conjunto-padrão de definições e determinando regras e práticas neutras, como por exemplo: onde o exportador deve entregar a mercadoria, quem paga o frete, quem é o responsável pela contratação do seguro.

• Enfim, os Incoterms têm esse objetivo, uma vez que se trata de regras internacionais, imparciais, de caráter uniformizador, que constituem toda a base dos negócios internacionais e objetivam promover sua harmonia.

• Na realidade, não impõem e sim propõem o entendimento entre vendedor e

comprador, quanto às tarefas necessárias para deslocamento da mercadoria do local onde é elaborada até o local de destino final (zona de consumo): embalagem, transportes internos, licenças de exportação e de importação, movimentação em terminais, transporte e seguro internacionais etc.

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EXW - EX WORKS (...named place)

• A mercadoria é colocada à disposição do comprador no estabelecimento do vendedor, ou em outro local nomeado (fábrica, armazém, etc.), não

desembaraçada para exportação e não carregada em qualquer veículo coletor; •Este termo representa obrigação mínima para o vendedor;

• O comprador arca com todos os custos e riscos envolvidos em retirar a mercadoria do estabelecimento do vendedor;

• Desde que o Contrato de Compra e Venda contenha cláusula explícita a respeito, os riscos e custos envolvidos e o carregamento da mercadoria na saída, poderão ser do vendedor;

• EXW não deve ser usado se o comprador não puder se responsabilizar, direta ou indiretamente, pelas formalidades de exportação;

• Este termo pode ser utilizado em qualquer modalidade de transporte. FCA - Free Carrier (...named place)

• O vendedor completa suas obrigações quando entrega a mercadoria, desembaraçada para a exportação, aos cuidados do transportador internacional indicado pelo comprador,

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no local determinado;

• A partir daquele momento, cessam todas as responsabilidades do vendedor, ficando o comprador responsável por todas as despesas e por quaisquer perdas ou danos que a mercadoria possa vir a sofrer;

• O local escolhido para entrega é muito importante para definir responsabilidades quanto à carga e descarga da mercadoria: se a entrega ocorrer nas dependências do vendedor, este é o responsável pelo carregamento no veículo coletor do comprador; se a entrega ocorrer em qualquer outro local pactuado, o vendedor não se responsabiliza pelo descarregamento de seu veículo;

• O comprador poderá indicar outra pessoa, que não seja o transportador,

para receber a mercadoria. Nesse caso, o vendedor encerra suas obrigações quando a mercadoria é entregue àquela pessoa indicada;

• Este termo pode ser utilizado em qualquer modalidade de transporte. FAS - Free Along Ship (...named port of shipment)

• O vendedor encerra suas obrigações no momento em que a mercadoria é colocada ao lado do navio transportador, no cais ou em embarcações utilizadas para carregamento, no porto de embarque designado;

• A partir daquele momento, o comprador assume todos os riscos e custos com carregamento, pagamento de frete e seguro e demais despesas;

• O vendedor é responsável pelo desembaraço da mercadoria para exportação; • Este termo pode ser utilizado somente para transporte aquaviário

(marítimo fluvial ou lacustre

FOB - Free on Board (...named port of shipment)

• O vendedor encerra suas obrigações quando a mercadoria transpõe a amurada do navio (ship's rail) no porto de embarque indicado e, a partir daquele momento, o comprador assume todas as responsabilidades quanto a perdas e danos;

• A entrega se consuma a bordo do navio designado pelo comprador, quando todas as despesas passam a correr por conta do comprador;

• O vendedor é o responsável pelo desembaraço da mercadoria para exportação; • Este termo pode ser utilizado exclusivamente no transporte aquaviário

(marítimo, fluvial ou lacustre).

CFR - Cost and Freight (...named port of destination)

• O vendedor é o responsável pelo pagamento dos custos necessários para colocar a mercadoria a bordo do navio;

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• O vendedor é responsável pelo desembaraço da exportação;

• Os riscos de perda ou dano da mercadoria, bem como quaisquer outros custos adicionais são transferidos do vendedor para o comprador no momento em há que a mercadoria cruze a murada do navio;

• Caso queira se resguardar, o comprador deve contratar e pagar o seguro da mercadoria;

• Cláusula utilizável exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo, fluvial ou lacustre).

CIF - Cost, Insurance and Freight (...named port of destination)

• A responsabilidade sobre a mercadoria é transferida do vendedor para o comprador no momento da transposição da amurada do navio no porto de embarque;

• O vendedor é o responsável pelo pagamento dos custos e do frete necessários para levar a mercadoria até o porto de destino indicado;

• O comprador deverá receber a mercadoria no porto de destino e daí para a frente se responsabilizar por todas as despesas;

• O vendedor é responsável pelo desembaraço das mercadorias para exportação; • O vendedor deverá contratar e pagar o prêmio de seguro do transporte principal; • O seguro pago pelo vendedor tem cobertura mínima, de modo que compete ao comprador avaliar a necessidade de efetuar seguro complementar;

• Os riscos a partir da entrega (transposição da amurada do navio) são do comprador; • Cláusula utilizável exclusivamente no transporte aquaviário

(marítimo, fluvial ou lacustre).

CPT - Carriage Paid to (...named port of destination)

• O vendedor contrata e paga o frete para levar as mercadorias ao local de destino designado;

• A partir do momento em que as mercadorias são entregues à custódia do transportador, os riscos por perdas e danos se transferem do vendedor para o comprador,

assim como possíveis custos adicionais que possam incorrer;

• O vendedor é o responsável pelo desembaraço das mercadorias para exportação; • Cláusula utilizada em qualquer modalidade de transporte.

CIP - Carriage and Insurance Paid to (...named place of destination)

• Nesta modalidade, as responsabilidades do vendedor são as mesmas descritas no CPT, acrescidas da contratação e pagamento do seguro até o destino;

• A partir do momento em que as mercadorias são entregues à custódia do transportador, os riscos por perdas e danos se transferem do vendedor para o comprador, assim como

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possíveis custos adicionais que possam incorrer;

• O seguro pago pelo vendedor tem cobertura mínima, de modo que compete ao comprador avaliar a necessidade de efetuar seguro complementar;

• Cláusula utilizada em qualquer modalidade de transporte.

DAT Delivered at Terminal (...inser named terminal at port of destination)

• Nesta modalidade, as responsabilidades do vendedor cessa no terminal portuário acordado com o importador, mercadoria descarregada do modal de transporte ao qual levou a

mercadoria até o terminal.

O terminal pode estar localizado no porto do país do exportador exemplo: qualquer terminal em uma cidade brasileira ou no porto brasileiro, ou qualquer terminal no porto de destino (país do importador) ou algum país no meio do caminho entre exportador e importador. Terminal pode ser um terminal portuário, um terminal de containers, um terminal de transportador rodoviário, de um transportador ferroviário, um terminal aéreo, somente um terminal ou armazém localizado em uma cidade entre o trajeto entre exportador e

importador acordado entre ambas as partes.

Neste Incoterms o despacho da mercadoria no país de embarque e por conta do vendedor. Os riscos ou o seguro desde a fábrica do vendedor até a entrega da mercadoria no local acordado serão por conta do vendedor.

Neste Incoterms o despacho ou nacionalização da mercadoria no local acordado é por conta do importador.

DAP- Delivered at Place (...insert named place of destination)

• O vendedor deve colocar a mercadoria à disposição do comprador, em um local a acordado entre as parte, no modal de transporte pronto para descarregamento.

Neste Incoterms o despacho da mercadoria no país de embarque e por conta do vendedor. Não é função do vendedor descarregar a mercadoria. O risco ou seja o seguro em trazer a mercadoria desde a fábrica do vendedor até a casa co comprador são sob

riscos do vendedor.

Neste Incoterms o vendedor poderá realizar o despacho ou a nacionalização da mercadoria, se ambos desejarem, ie, vendedor e comprador, no local acordado entre as partes.

Entretanto o vendedor não tem obrigação de nacionalizar a mercadoria. DDP - Delivered Duty Paid (...named place of destination)

• O vendedor entrega a mercadoria ao comprador, desembaraçada para importação no local de destino designado;

• É o INCOTERM que estabelece o maior grau de compromisso para o vendedor, na medida em que

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local de destino designado;

• Não deve ser utilizado quando o vendedor não está apto a obter, direta ou indiretamente, os documentos necessários à importação da mercadoria;

• Embora esse termo possa ser utilizado para qualquer meio de transporte, deve-se observar que é necessária a utilização dos termos DES ou DEQ nos casos em que a entrega é feita no porto de destino (a bordo do navio ou no cais).

Slide 4: Estrutura Brasileira para o Comércio Exterior Estrutura Brasileira para o Comércio Exterior

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 O Brasil dispõe de ampla estrutura para o comércio exterior com atribuições relacionadas às áreas: fiscal, cambial e administrativa.

 Por serem instancias bastantes abrangentes, o Ministério da Fazenda (MF) e o

Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) são os principais intervenientes nas operações de comércio internacional.

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1. Secretaria da Receita Federal (SRF)

 Compete a SRF assessorar o Ministro de Estado da Fazenda na formulação, execução e acompanhamento da política fiscal e aduaneira.

Principais funções da SRF

 Planejar, coordenar, supervisionar, executar, controlar e avaliar as atividades de administração tributária federal.

 Propor medidas de aperfeiçoamento e regulamentação e promover consolidação da legislação tributária federal.

 Interpretar e aplicar a legislação fiscal, aduaneira e correlata, editando os atos normativos e as instruções necessárias à sua execução.

 Acompanhar a execução das políticas tributária e aduaneira e estudar seus efeitos na economia do país.

Dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar os serviços de fiscalização, lançamento, cobrança, arrecadação, recolhimento e controle dos tributos e contribuições e demais receitas da União sob sua administração.

 Dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar as atividades relacionadas com nomenclatura, classificação fiscal e origem de mercadorias, inclusive representando o país em reuniões internacionais sobre a matéria, ressalvadas as competências do Comitê Brasileiro de Nomenclatura.

 Administrar, controlar, avaliar e normatizar o Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex).

 Os principais sistemas de informação e controle da SRF são:  Radar;

 Siscomex;  Siscoserv;  Alice.

Maiores informações em : www.receita.fazenda.gov.br

RADAR - Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros  Para obter plena habilitação para exportar, o interessado deverá efetuar

credenciamento no Registro de Exportadores e Importadores (R.E.I.), no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) e também no Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros (RADAR)

 Este processo de credenciamento envolve apresentação e análise documental por parte da SRF e atualmente demora entre 15 e 30 dias.

 Para exportações e importações simplificadas por correio ou courier não é necessário o credenciamento, a princípio (pode haver exceções).

 Tipos de habilitações, a qual chamamos de submodalidades, de acordo com a Instrução Normativa 1603 de 15 de dezembro de 2015:

Radar na importação:  I – Expressa;

 II – Limitada;  III – Ilimitada.

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RADAR – Habilitação Expressa  Submodalidade habilitação Expressa:

1. pessoa jurídica constituída sob a forma de sociedade anônima de capital aberto, com ações negociadas em bolsa de valores ou no mercado de balcão, bem como suas subsidiárias integrais;

2. pessoa jurídica certificada como Operador Econômico Autorizado; 3. empresa pública ou sociedade de economia mista;

4. órgãos da administração pública direta, autarquia e fundação pública, órgão público autônomo, organismo internacional e outras instituições extraterritoriais; 5. pessoa jurídica que pretenda realizar operações de exportação, sem limite de valores, e de importação, cujo somatório dos valores, em cada período consecutivo de 6 (seis) meses, seja inferior ou igual a US$ 50.000,00 (cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da América); e

6. pessoa habilitada para fruir dos benefícios fiscais concedidos para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paralímpicos de 2016, previstos na Lei nº 12.780, de 9 de janeiro de 2013, inclusive a contratada para representar os entes referidos no § 2º do art. 4º da referida Lei.

RADAR – Submodalidades Limitada e Ilimitada na Importação II – Submodalidade Habilitação Limitada, para pequenas empresas: “cota” de valor para importação: US$ 150.000,00 por período de 06 meses Concessão mais ágil, sem análise da capacidade econômico-financeira. III – Submodalidade Habilitação Ilimitada, para operações de empresas que possuam capacidade econômico-financeira superior a US$ 150.000,00 – não limitada por “cota” de valor para importação.

RADAR – para Exportação

 Os limites de US$ 50.000,00 e US$150.000,00 são válidos para importação e exportação?

 Não.

 Os limites são exclusivos para as operações de importação.

 Não há limites para operações de exportação (DDE - Declaração de Exportação e DSE - Declaração Simplificada de Exportação).

Certificado Digital

 Após a habilitação, o exportador recebe o Certificado Digital que é um arquivo eletrônico que identifica quem é o titular do certificado, pessoa física ou jurídica.  Ou seja, é um Documento Eletrônico de Identidade a ser adquirido junto às

autoridades certificadoras conveniadas.

 Por meio de Certificado Digital, do tipo e-CNPJ ou e-CPF, o Responsável Legal poderá efetuar o credenciamento de seus representantes legais, para realizar as atividades relacionadas ao despacho aduaneiro.

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OEA – Operador Econômico Autorizado

 O OEA é uma certificação concedida pelas Aduanas a importadores, exportadores, agentes consolidadores, portos, aeroportos, terminais, companhias marítimas, e demais atores da cadeia que lhe confere o status de empresa segura, e confiável em suas operações. É um programa de adesão voluntária. O Operador Econômico

Autorizado é uma parte envolvida no movimento de cargas internacional que se insere no contexto dos programas de segurança criados por cada país, com base nas

recomendações da OMA para a segurança da cadeia logística.

 A implementação de um programa OEA objetiva maior segurança e competitividade para o país. Para que esses fatores estejam intrínsecos nas práticas de comércio exterior, não basta apenas implementar procedimentos e normas para o setor como um todo. É preciso focar nos atores da cadeia logística que cuidam da movimentação da carga, pois são eles quem garantem que as mercadorias não sejam violadas ou danificadas. Daí a necessidade de atores que sejam OEA.

 Para as autoridades aduaneiras, empresas OEA atendem previamente padrões

mínimos de segurança estabelecidos dentro dos programas de cada país. Tais empresas comprovaram a confiabilidade e a previsibilidade de suas movimentações, e por isso as Aduanas não precisam fiscalizá-las com a tanta frequência. Elas podem, ao invés, focar seus esforços nas empresas que não atendem às normas e regras mínimas de

segurança, e que portanto, não têm o status OEA, podendo apresentar riscos maiores em suas cargas e operações.

Requerimentos para se tornar um OEA

 Os requisitos para se tornar um OEA são rigorosos, e exigem um alto grau de comprometimento da empresa com normas de segurança em vários setores, seja a nível de movimentação de carga, seja a nível de pessoal que trabalha nas operações do fluxo aduaneiro.

 Os requerimentos para se tornar um OEA estão listadas abaixo:

• 1) Prova de conformidade com as obrigações aduaneiras: a aduana checará os antecedentes da empresa ou ator antes de validar o pedido do status OEA.

• 2) Sistema satisfatório de gestão dos registros comerciais: os registros das operações de comércio exterior devem estar corretas e atualizadas;

• 3) Viabilidade financeira: mostra a capacidade que o OEA terá de se adaptar e aperfeiçoar as operações de comércio exterior;

(22)

• 4) Consultoria, cooperação e comunicação: as aduanas devem poder consultar as informações que precisar de forma simples e fácil;

• 5) Educação, Formação e informação: o ator deve desenvolver meios de treinar e formar seu pessoal em conhecimentos de segurança e funcionamento correto da cadeia logística;

• 6) Troca de informação, acessibilidade e confidencialidade: é recomendável que haja sempre um aperfeiçoamento do meio como se troca informações dentro da cadeia, de forma que não sejam usadas indevidamente, ou sejam alteradas por pessoas sem autorização;

• 7) Segurança de carga: os atores devem se preocupar em implementar constantemente medidas que garantam a integridade da carga, e assegurem um um alto nível de controle sobre ela;

• 8) Segurança do transporte: é desejável que os transportes estejam sob sistemas de controle eficazes, garantindo sua conservação e segurança;

• 9)Segurança das instalações: as instalações onde há movimentação de carga, assim como o perímetro que os envolve devem estar em boas condições, oferecendo condições seguras para as operações.

• Segurança das pessoas que operam no comércio exterior: os OEA devem garantir que não haja riscos para o seu pessoal, não permitindo o acesso não-autorizado a locais de risco, como instalações, meios de transporte, cais de carregamento, ou áreas

reservadas à carga, por exemplo. Operador Econômico Autorizado

• Segurança dos parceiros comerciais: é altamente recomendável que os parceiros do AEO sejam considerados seguros, e que adotem voluntariamente medidas de segurança;

• Gestão de riscos e retorno às atividades após incidente: é essencial que o OEA esteja preparado para situações como atos terroristas ou impactos de desastres, tendo assim medidas para operar da melhor maneira possível;

• Medição, análise e melhoria: a aduana, juntamente com o OEA, deve estar

constantemente avaliando a cadeia e o funcionamento da mesma, garantindo que as operações ocorram conforme recomendado pelos padrões de segurança, e criando uma oportunidade de identificar gargalos e propor melhorias para eles.

• Cumpridas essas exigências e obtida a certificação OEA, a Aduana do país pode então oferecer alguns benefícios a empresa certificada nos procedimentos de verificação e liberação das mercadorias. Isso significa que o OEA teria prioridade na lista de checagem das autoridades aduaneiras, diminuindo o tempo desses processos, e gerando economia de custos.

• O ideal é que a obtenção do status de OEA pelas empresas atuantes no comércio exterior facilite o reconhecimento mútuo da confiabilidade e de segurança entre os diversos atores e aduanas. Para a Receita Federal do Brasil: “A abordagem padronizada relativa à autorização dos Operadores Econômicos Autorizados oferece uma estável plataforma para o desenvolvimento, em longo prazo, de sistemas internacionais de reconhecimento mútuo do status de Operador Econômico Autorizado em níveis bilateral, sub-regional e, no futuro, mundial.” Através desse reconhecimento mútuo é possível evitar duplicidade de controle de segurança, contribuindo para a facilitação da verificação de mercadorias que circulam na cadeia logística nacional e internacional.

(23)

 Fonte: www.receita.federal.org.br (2016) SISCOMEX – Sistema Integrado de Comércio Exterior

 Criado pelo Decreto nr. 660, de 25 de setembro de 1992, o Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) é um sistema informatizado que integra as atividades de registro, acompanhamento e controle do comércio exterior, mediante um fluxo único e computadorizado de informações.

 Os sistemas de informatização das operações de exportação e importação foram implantados, respectivamente, em 1993 e 1997.

 É importante esclarecer que as operações que envolvem bens e mercadorias (físicas) serão objeto de registro no SISCOMEX.

 Relacionam-se através do Siscomex os seguintes órgãos Gestores:  A) Secretaria de Comércio Exterior;

 B) Secretaria da Receita Federal;  C) Banco Central do Brasil.

Acesso:

 É permitido ao usuário devidamente habilitado, observada as normas específicas de segurança. Essas normas permitem identificar o usuário, o local e o horário de acesso e preservar a integridade dos dados relativos a transações e rotinas realizadas no sistemas.

 On-line: caracteriza-se por transações nas quais se utiliza terminal conectado ao computador central, que armazena os dados e executa os programas do sistema.  Cooperativa: caracteriza-se pela transferência direta de informações entre

computadores.

 Transferência de arquivos: caracteriza-se pela formatação de dados em um computador e sua transmissão a outro computador.

 Os interessados registram as operações de exportação no Siscomex em terminais próprios ou de terceiros (bancos, despachantes), conectados diretamente aos computadores centrais do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). Credenciamento e Habilitação

 A inscrição no Registro de Exportadores e Importadores (REI) credencia a empresa a operar diretamente no Siscomex, observadas as normas de acesso e de segurança no sistema.

SISCOSERV

 Siscoserv - é a sigla para "Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio", que foi instituído pela Lei 12.546, de 14 de dezembro de 2011. O sistema é gerido, em conjunto, pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e pela Receita Federal Brasileira (RFB).

 O SISCOSERV é definido, pelo MDIC, como “um sistema informatizado, desenvolvido

(24)

aferição das políticas públicas relacionadas a serviços e intangíveis, bem como para a orientação de estratégias empresariais de comércio exterior de serviços e intangíveis.”

 Assim, o SISCOSERV foi criado para controlar os dados das importações e exportações de:

Serviços – manifestação física de uma parte prestando de serviço para outra.Intangíveis – transferência (ou cessão) de direitos ou bens intangíveis.

Outras Operações – que não se encaixam em nenhuma das duas anteriores: são operações mistas (com produto e serviço, ex. fornecimento de refeições), operações financeiras, arrendamentos, franquias, factoring, etc.

 Desta forma, o SISCOSERV determina a obrigatoriedade de registros, em operações feitas por empresas e pessoas domiciliadas no Brasil, que:

• Prestam serviços e faturam domiciliados no exterior;

• Contratam serviços e são faturados por domiciliados no exterior; • Transferem intangíveis e faturam domiciliados no exterior;

• Contratam intangíveis e são faturados por domiciliados no exterior;

• Contratam domiciliados no exterior através de agenciadores, mas são faturados por domiciliados no exterior, mesmo que os agenciadores sejam domiciliados no Brasil; • Realizem outras operações previstas na NBS com domiciliados no exterior - e as

faturem ou sejam faturados. ALICE

 O Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior via Internet, denominado ALICE-Web, da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), foi desenvolvido com vistas a modernizar as formas de acesso e a sistemática de disseminação dos dados estatísticos das exportações e importações brasileiras

Comitê Brasileiro de Nomenclatura (CBN)

 O CBN, criado pelo Decreto-Lei nr. 37, de 18 de novembro de 1966, integra o Ministério da Fazenda e tem por finalidade manter a Nomenclatura Brasileira de Mercadorias (NBM) permanentemente atualizada.

Atribuições do CBN

 Propor aos órgãos interessados na aplicação da NBM medidas relacionadas com a atualização, o aperfeiçoamento e a harmonização dos desdobramentos de suas posições para melhor ajustá-los às suas finalidades estatísticas ou de controle fiscal.  Difundir a NBM, inclusive mediante a publicação de seu índice, e propor medidas

necessárias a sua aplicação uniforme.

 Promover a divulgação das Notas Explicativas do Sistema Harmonizado (NESH) e recomendar normas, critérios ou notas complementares de interpretação.  Estabelecer critérios e normas de classificação para aplicação uniforme da NBN.

(25)

 O CMN, foi criado pela Lei nr. 4.595, de 31 de dezembro de 1964, é um órgão integrante do Sistema Financeiro Nacional (SFN), com a finalidade de formular a política da moeda e do crédito e expedir diretrizes gerais para o bom funcionamento do SFN, objetivando o progresso econômico e social do país.

 Integram o CMN o Ministro da Fazenda, que é seu presidente, o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Presidente do Banco Central do Brasil. Banco Central do Brasil (BCB)

 Criado pela Lei nr. 4.595, de 31 de dezembro de 1964, o Banco Central do Brasil também integra o Sistema Financeiro Nacional e tem como atribuição executar as deliberações do Conselho Monetário Nacional.

 Entre as atribuições, compete ao BCB emitir papel moeda e moeda metálica, efetuar controle dos capitais estrangeiros;

 Promover a colocação de empréstimos internos ou externos, como agente do Governo Federal; e

 Promover o funcionamento regular do mercado cambial, a estabilidade relativa das taxas de câmbio e o equilíbrio no balanço de pagamentos.

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)

 Compete ao MDIC a implementação da política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços.

 Sua missão reside na busca, em conjunto como os setores produtivos domésticos, pela construção de um País competitivo, capaz de responder adequadamente às demandas e exigências do mundo globalizado.

 Para execução das atividades de sua competência o MDIC, encontra-se estruturado em cinco secretaria:

 1) Secretaria Executiva (SE);

 2) Secretaria do Desenvolvimento da Produção (SDP);  3) Secretaria de Comércio e Serviços (SCS);

 4) Secretaria da Tecnologia Industrial (STI); e  5) Secretaria do Comércio Exterior (SECEX).

Funções de cada Secretaria

 1) SE – entre outras funções, é responsável por assistir diretamente o Ministro de Estado na coordenação e supervisão das demais secretarias e entidades

componentes e/ou vinculadas ao Ministério.

 2) SDP – ocupa-se da implementação de ações que privilegiem o desenvolvimento produtivo dos setores domésticos industriais, comerciais e de serviços.

 3) STI – cabe a adoção dos procedimentos identificados com a indução,

desenvolvimento e incorporação da tecnologia ao produto nacional, de maneira a torná-lo competitivo tanto no mercado interno como no cenário internacional  4) SCS – coordena execução das ações comprometidas com a modernização do setor

do comércio e serviços, tentando adequá-los às novas tendências e comportamentos, de maneira a ampliar o seu nível de atividade.

(26)

 Responsabiliza-se diretamente pela orientação e a aplicação de políticas e programas, ocupando-se da sua competente regulamentação, regulação, acompanhamento e controle, encontrando-se estruturada em quatro departamentos:

Departamentos da SECEX

 1) DECEX- Departamento de Operações de Comércio Exterior;  2) DEINT – Departamento de Negociações Internacionais;  3) DECOM – Departamento de Defesa Comercial; e

 4) DEPLA – Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior. DECEX

 Entre as principais atribuições do departamento, destacam-se:

 Elaborar, acompanhar e avaliar estudos sobre a evolução da comercialização de produtos e de mercados para o comércio exterior brasileiro, com base com parâmetros de competitividade setorial e disponibilidades mundiais.  Executar programas governamentais na área de comércio exterior.

 Autorizar operações de importação e exportação e emitir documentos, inclusive quando exigidos por acordos bilaterais e multilaterais assinados pelo Brasil.  Regulamentar os procedimentos operacionais das atividades relativas ao comércio

exterior.

 Administrar o Siscomex no âmbito da Secretaria.

 Coletar, analisar, sistematizar e disseminar dados e informações estatísticas de comércio exterior.

DEINT

 Departamento com competência para:

 Prover informações e orientações, negociar e promover iniciativas internas e estudos destinados ao apoio à participação brasileira em negociações de comércio exterior.  Desenvolver atividades de comércio exterior junto a organismos e participar de

acordos internacionais.

 Coordenar, no âmbito da Secretaria, os trabalhos de preparação para a participação brasileira em negociação de comércio exterior.

 Estudar e propor alterações na Tarifa Externa Comum (TEC) e na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).

 Administrar, no Brasil, o Sistema Global de Preferências Comerciais (SGPC).

 Coordenar internamente e acompanhar as negociações internacionais relacionadas a regime de origem, restrições não tarifárias e solução de controvérsias.

 Promover articulação com órgãos do governo e do setor privado, com o objetivo de compatibilizar ações para o desenvolvimento do comércio exterior brasileiro.

 Coordenar internamente e acompanhar as negociações internacionais relacionadas a regime de origem, restrições não tarifárias e solução de controvérsias.

 Promover articulação com órgãos do governo e do setor privado, com o objetivo de compatibilizar ações para o desenvolvimento do comércio exterior brasileiro.  Representar o Ministério junto à Comissão de Comércio do Mercosul (CCM).

(27)

 Coordenar, internamente, os Comitês Técnicos 01, 03, 08 e 10 da Comissão do Mercosul.

DECOM

 Responsável por:

 Examinar a procedência e o mérito de petições de abertura de investigações de

dumping, de subsídios e de salvaguardas para a defesa da produção doméstica.

 Propor abertura e conduzir investigações para a aplicação de medidas antidumping, compensatórias e salvaguardas.

 Recomendar a aplicação das medidas de defesa comercial previstas nos respectivos acordos da Organização Mundial do Comércio (OMC).

 Acompanhar as discussões relativas às normas e à aplicação dos acordos de defesa comercial junto à OMC.

 Participar em negociações internacionais relativas à defesa comercial junto à OMC.  Participar em negociações internacionais relativas à defesa comercial.

DEPLA

 Departamento que possui as seguintes atribuições:

 Propor e acompanhar a execução das políticas e programas de comércio exterior.  Formular propostas de planejamento da ação governamental, em matérias de

comércio exterior.

 Planejar e executar programas de capacitação em comércio exterior, dirigidos a pequenas e médias empresas.

 Acompanhar, em fóruns e comitês internacionais, os assuntos relacionados com o desenvolvimento do comércio internacional e do comércio eletrônico.

 Planejar ações orientadas para a logística do comércio exterior.

 Oferecer apoio técnico e administrativo ao Conselho Nacionais das Zonas de Processamento de Exportação.

Intervenientes:

 Agência Nacional do Petróleo.

 Comissão Nacional de Energia Nuclear.

 Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).  Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

 Departamento de Polícia Federal (DPF).

 Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).  MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;  ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Usuários:

 Órgãos da administração direta e indireta, intervenientes no comércio exterior.  Instituições financeiras autorizadas a operar em câmbio, mediante acesso ao Sistema

de Informações do Banco Central (Sisbacen).

 Instituições financeiras autorizadas pela Secretaria de Comércio Exterior a conceder licença de importação.

(28)

 Pessoas físicas e jurídicas que atuam na área de comércio exterior, tais como exportadores, importadores, depositários, transportadores e seus representantes legais.

Ambiente do Comércio Exterior

Fases para Exportar um Produto

Sistema Harmonizado

 O Sistema Harmonizado (SH), na verdade uma sigla condensada de Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias, é uma nomenclatura aduaneira, utilizada internacionalmente como um sistema padronizado de

codificação e classificação de produtos de importação e exportação, desenvolvido e mantido pela Organização Mundial das Alfândegadas (OMA).

(29)

 A padronização das mercadorias por meio de códigos proporcionou tanto a facilitação das negociações comerciais, quanto às comparações estatísticas internacionais. Isso foi possível uma vez que uma mesma mercadoria passou a ser conhecida por um único código internacional em nível mundial: feita menção a um determinado código, empresas de qualquer país rapidamente identificariam a mercadoria em questão. No que tange às estatísticas, a codificação é um meio eficiente para tabulação das informações.

 Em termos práticos, o SH vem sendo utilizado na elaboração das tarifas de direitos aduaneiros e de frete, das estatísticas do comércio de importação e de exportação, de produção e dos diferentes meios de transporte de mercadorias, entre outras aplicações

 O SH foi criado em 1983. O Brasil aderiu à Convenção Internacional sobre o Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias em 31/10/1986. Em 1988, o SH entrou em vigor em nível internacional. E, em 1989, o Brasil passou a utilizá-lo. Atualmente, 190 países utilizam o SH, representando a quase totalidade do comércio mundial de bens.

 O SH foi estruturado em 21 seções e 99 capítulos, sendo que apenas 96 foram utilizados. O Capítulo 77 está em branco, reservado para uma eventual utilização futura, e os Capítulos 98 e 99 estão em branco para usos especiais pelas partes contratantes. O Brasil, por exemplo, utiliza o Capítulo 99 para registrar operações especiais na exportação.

O que é mesmo um Sistema Harmonizado (SH)?

 É um código numérico internacional padronizado, cujo objetivo é a identificação das mercadorias transacionadas no comércio internacional, em especial para controles alfandegários e cobrança de impostos na entrada ou saída de mercadorias.

Sistema Harmonizado (SH)

 Ele é composto de seis (6) dígitos, sendo eles divididos de dois em dois.  Os dois primeiros dígitos, representam o capítulo, ao todo são 99 capítulos,

entretanto existem códigos de mercadorias no cap. 1 ao cap. 96.

 O cap. 77, esta reservado para uma eventual utilização futura do Sistema Harmonizado.

 Os capítulos 98 e 99, estão reservados para usos especiais pelas partes contratantes .  Esses 96 capítulos estão agrupados em 21 seções, numerados em algarismos

romanos, cuja divisão é realizada de acordo com as mercadorias afins, podendo estar, cada seção, representada por um ou mais capítulos.

EXEMPLO:

 Seção I está agrupada em cinco capítulos, representando animais vivos e produtos do reino animal, mercadorias estas que não serão encontradas em nenhuma outra seção ou capítulo, visto que não há qualquer mercadoria mencionada em mais de um capítulo.

(30)

Seção I – Animais Vivos e Produtos do Reino Animal  1 Animais Vivos

 2 Carnes e miudezas, comestíveis

 3 Peixes e crustáceos, moluscos e outros invertebrados aquáticos

 4 Leite e laticínios; ovos de aves; mel natural; produtos comestíveis de origem animal, não especificados nem compreendidos em outros capítulos

 5 Outros produtos de origem animal, não especificados nem compreendidos em outros capítulos

Os capítulos são subdivididos, criando-se o terceiro e quarto dígitos, e que representam o subcapítulos, detalhando os capítulos.

 Exemplo Cap. 1 em subcapítulos: 01 Animais Vivos

0101 Animais Vivos das espécies cavalar, asinina e muar

0102 Animais vivos da espécie bovina 0103 Animais vivos da espécie suína 0104 Animais vivos da espécies ovina e caprina

0105 Galos, falinhas, patos, gansos, perus, peruas e galinhas-d´angola, das

(31)

espécies domésticas, vivos 0106 Outros animais vivos

Obs: Os dois primeiros dígitos representativos dos capítulos, somados aos dois subcapítulos, são chamados posição.

Sistema Harmonizado (SH)

 Os subcapítulos também são subdivididos em mais dois dígitos, gerando um

detalhamento maior das mercadorias, chamados de subposição, e como exemplo será detalhada a posição 0102:

 0102 Animais vivos da espécie bovina  0102.10 Reprodutores de raça pura  0102.90 Outros

 O Sistema Harmonizado fica completo com esses seis (6) dígitos em termos internacionais, identificando todas as mercadorias transacionadas por meio das operações de exportação e importação, não deixando qualquer dúvida quanto a cada uma.

 O sistema permite um aprofundamento na identificação pelos países que o adotam, e esse detalhamento é feito de acordo com a conveniência de cada país, com alguns aumentando-o em mais dois (2) dígitos.

NBM-NCM e TEC

 Iremos descrever as nomenclaturas utilizadas no Brasil e no Mercosul, bem como a tarifa aduaneira única utilizada por este bloco comercial nas suas importações. Nomenclatura Brasileira de Mercadorias (NBM)

 Cada país cria sua própria nomenclatura, baseada no SH citado, e o Brasil criou a sua.  No Brasil o SH é acrescido de mais dois dígitos, ficando ao todo com oito (8) dígitos,

formando a Nomenclatura Brasileira de Mercadorias (NBM).

 A atual NBM adotada pelo país é a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).  Com a criação do Mercado Comum do Sul (Mercosul), união aduaneira composta por

Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela a partir de 2012 , foi criada uma nomenclatura conjunta entre os quatros países, a fim de haver conformidade na classificação das mercadorias, para facilitação das relações comerciais internacionais e controles alfandegários.

 Essa nomenclatura foi batizada de Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), e da mesma forma que no Brasil, ela é composta de oito (8) dígitos.

 Os sétimo(7º) e oitavo (8º) dígitos da NCM-NBM detalham a subposição que, como sabido, representa os quinto e sexto dígitos do SH.

 Como exemplo, será detalhada (parcialmente) a posição e subposição do SH 0102.90  01.02.90 Outros

 01.02.90.1 Para reprodução

 01.02.90.11 Prenhes ou com cria ao pé Tarifa Externa Comum (TEC)

(32)

 Por ser uma união aduaneira, o Mercosul trata os seus parceiros comuns de fora do bloco de maneira igual quanto aos direitos alfandegários, isto é, toda mercadoria vinda de países externos ao bloco recebe o mesmo tratamento tarifário em quaisquer dos países-membros.

 Portanto, qualquer mercadoria importada por qualquer um dos países-membros do Mercosul, e que tenha origem e/ou procedência de países de fora do bloco, entrará pagando a mesma alíquota de Imposto de Importação que é uniforme.

 Para esse tratamento igualitário entre todas as partes, o Mercosul criou a Tarifa Externa Comum (TEC) cujas alíquotas de Imposto de Importação estão definidas de forma conjunta.

 A TEC é baseada na classificação de mercadorias NCM. Vale salientar:

 Nem todas as mercadorias constantes da NCM, têm as mesmas alíquotas de Imposto de Importação entre os países membros, existindo várias exceções.

 Essas exceções são estabelecidas em comum acordo entre os países membros do Mercosul, sendo que cada país tem a sua lista para a chamada lista de convergência.  Neste caso cada país adotada a alíquota que julgar conveniente.

Nomenclatura da Associação Latino-Americana de Integração (Naladi)

 Outra nomenclatura utilizada em nosso país é a Naladi, que foi criada para ser utilizada pelos membros da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), da qual o Brasil faz parte.

 Os países que compõe a Aladi são: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

 Diferente do Mercosul, a Aladi não é uma união aduaneira, mas uma área de comércio, ou seja, um organismo intergovernamental, processo iniciado pela Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC) em 1960,, mediante a concessão de

preferências tarifárias, por isso tem uma nomenclatura própria, mas não tem uma tarifa externa comum.

 Nesse sentido as mercadorias importadas por qualquer país-membro, de terceiros países, têm alíquotas diferentes e independentes para cada um desses países importadores.

 A Naladi também é uma nomenclatura de oito (8) dígitos, sendo que os itens e subitens que representam o sétimo e o oitavo dígitos, podem ser diferentes da NCM.  Muitos são iguais exemplo:

 0105.12.00 Perus e Peruas

 Como exemplo de diferentes classificações:  NCM 0105.19.00 Patos

 NALADI 0105.19.10 Patos Bibliografia

 dg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/importacao-e-exportacao/sistema-integrado-de-comercio-exterior-Siscomex

(33)

 TARIFA EXTERNA COMUM BRASIL Atualizada até a Resolução CAMEX Nº 123 de 30/12/2015 (D.O.U. de 31/12/2015) site:

Referências

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