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A atividade florestal e o desenvolvimento da Amazônia.

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(1)

A ATIVIDADE FLORESTAL E O DESENVOLVIMENTO DA AMAZONIA

0

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.

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. , Q.'"

.

...

-Jorge

Alberto

Gazel

Yered

(*>

Silvio

Brienza

Junior

(*>

.

INTRODUCAO

A

floresta Amazônica,

r

epresentando

1/5

da

área

mundial

de

florestas

tropicais

(NASCIMENTO

&

HOMMA,1984),

é

sem dúvida, entre

os

recursos

naturais

renováveis,

um

dos

maiores

patrimônios que

a

nação

possui.

Do

ponto de vista ambiental

é

inegavelmente

relevante

por

interagir

na

manutenção dos

recursos hidricos,

do

clima,

na

conservação

do solo

e da

diversidade biológiea,

enquanto social e

economicamente

é

importante

por produzir

uma

gama

de produtos

da

.

mais

variada ordem de utilização. Entre esses, a

produção de

madeira

é

um

segmento

de importância crescente.

O

consumo mundial

de

madeira,

cujas estimativas superam os três

bilhões

de metros

cúbicos e

com uma taxa média

anual de incr~mento

de

1,4% (SIQUElRA, 1988),

aumenta progressivamente

com o crescimento

populacional.

Do

vo~ume

total

consumido, cerca de 54%

é utilizado

t

como

fonte de

energia

(lenha

e

carvão),

e

o

restante

(46%)

é I

destinado

ao uso

industrial.

Eutretanto,

as

projeções

para o

ano

2000

revelam

qU6

o

consumo

de

madeira

para

a

indústria

deVE

:

1'2

suplantar

o de

madeira

para

energia,

ou

seja

53%

contra

47~"

respectivamente.

O

Brasil, embora

sendo

um dos

maiores produtores

ds

madeira

serrada, participa

apenas

com uma pequena parcela

no mercadc

mundiaJ

/

de

madeiras

tropicais, ocupando

o

14°

lugar

f;; cont.rí

bu

í.ndc

com cerca de

2%

da produção

total

nos últimos

anos

(SrQUEI?~,

1988;.

A atividade florestal e o 000 1990 NC-FOL4843 111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 CPAA-19820-1

I

(*)

Eng. Florestal.

M.

Se.,

Pesquisa~or

de

EMBRAPA-CPATU,

Cx.

Postal 48, 66.240,

Belém

-

PA

FOL

4843

(2)

2

Todos esses aspectos merecem ser analisados com cautela, uma vez que a relação da dinâmica do consumo mundial de madeira e o esgotamento dos recursos de outros centros tradicionalmente

mundo (florestas

(matas atlântica da Africa e do

e de pinheiro-do-paranA) e no sudeste asiático), deixam a produtores no pais

Amazônia, como á consumidores de

última fonte de abastecimento dos grandes centros madeiras tropicais. Sem dúvida, na visão de

integrar e consolidar a

presente essa oportunidade atividade florestal como

impar base

de do desenvolvimento deve estar

desenvolvimento regional.

A

O

CUPACAO

D

A AM

AZONIA E A R

EDU

C

A

O D

A

S A

REAS DE FLORESTA

A floresta tropical úmida, como um recurso natural renovAvel, ser utilizada pela atual geração e conse~vada para as futuras.

este argumento seja correntemente aceito, as evidências I

pode Embora

mostram que nos modelos atuais de ocupação da região tem prevalecido ai eliminação da cobertura vegetal, com a conseqüente

descapitalização das terras florestais, dando lugar a outras I

aJ.ternativas de uso do solo. Sem dúvida, as pO,liticas I

gbvernamentais de desenvolvimento praticadas nos últimos anos nâo têm considerado a floresta natural como um componente produtivo.

A construção de rodovias, integrando a região Norte às demais regiões do Brasil, possibilito~ o avanço da fronteira agricola. com a impléintação dos projet.os de colonização e de incentivo à pecuária e plantações industriais. Além disso, as hidrelétricas, é.. miner-acaú,

e, mais recentemente, a construção de ferrovias pal'éi apoiar os proje~08 sidero-metalúrgicos, são também exemplos elucidativoE de quadro regional que têm contribuido para a substituiçao ~/ou eliminação da floresta. A importância socioeconômica de muitas dessas atividades no processo de desenvolvimento da regiãú não é colocada em questionamento, porém. hà necessidade de se considerar na mesma medida a participação de atividades que sejam mais harmOnicas com a conservação dos recursos naturais e mesmo de BU~

pr'eservação. E evidente que grande parte das distorções deve-se a falta de um zoneamento ecológico e econômico da região.

(3)

Diante desses fatos, o desmatamento desordenado tem preocupado as comunidades nacional e internacional, principalmente pela

velocidade com que tem se processado nos últimos anos. A dimensão da

área desmatada atinge estimativas ainda bastante controvertidas

devido a problemas de natureza metodológica. Recentemente, o lNPE

divulgou que aproximadamente 400 mil quilômetros quadrados de área

na região já foram alterados, equivalendo a 8% da Amazônia (~ Globo de TV, Jornal Nacional, jun. 1990).

O desmatamento pode também ser visualizado sob dois aspectos

importantes que têm contribuido para aumentar as discussões atuais

sobre a Amazônia: a queima da biomassaicom a conseqüente liberação

de carbono para a atmosfera, contribuindo para aumentar o efeito

estufa, e o desperdicio de madeira com conseqüentes perdas

econômicas. O desmatamento ocorrido em 1987, que foi cerca de 1 milhão de hectares (INPE, 1989), serve para ilu~trar a questão.

Para essa área desmatada, no caso1de queima total, a biomassa

perdida seria da ordem de 300 milhões de toneladas, considerando-se em média a existência de 300 ton/ha, resultando na liberação de 15'x

I

109 ton de C02 para a atmosfera. Porloutro lado, pode-se estimar

naquela área existia um volume de madeira comercializável igual a 30

I •

milhões de metros cúbicos (média de 30,m3jha). Como a producão de

madeira em toras utilizada na região Norte, em 1987, foi cerca de

2

4

milhões de m3 (IEGE, 1989), houve ent{io uma perda de 6 milhões de metros cúbicos, que ao preço de US$ 10.00/m~ renderiam uma 60mB estimada de US$ 60 milhões de dólares. Essa recei~é poderia ter sido aplicada em projetos de desenvolvimento florestal e/ou pesquisas básicas para ampliar os conhecimentos sobre os ecossistemas da região.

Por-t ant.o, as políticas de desenvolvimento regional r-r-e cí.eem ser revistas no sentido de se estabelecerem ~rogramas mais harmônicos enl

relação à conservação dos recursos naturais e àb ativida6PE econômicas.

(4)

4

A INDUSTRIA

M

ADEIRE

I

RA

E A EXPLOR

A

CAO

SE

LETI

V

A

A

indúst

r

ia madeireira,

como força

econômica, tem

i

nt

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ido

com

os demais

segmentos participantes

do desenvolvimen

t

o

r

e

gi

onal e

tem

s

i

d

o

também

questionada quanto as suas ações e

c

o

ns

e

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i

as e

m

relaçã

o

ao ambiente.

Uma análise da evolução da produção de madeira

e

d

o setor

in

d

u

stria

l

suport

am

a af

i

rmação

de q

ue

e

s

te

segm

ent

o

ta

m

bém tem sido fonte de forte pressão sobre os recurso

s

florestais.

Nas

últimas duas

décadas a atividade madeireira apresentou uma

expansão

bastante

acentuada,

conforme

demonstram

diferentes

indicadores.

Entre os anos de 1978 e 1987, a produção d

e

m

a

deira em

tora

na Região

Norte passou

de 7,7

para 24,6

m

i

lhõe

s

d

e

m

e

t

ros

cúbicos

(IEGE

,

1979

e

1989),

representando

nesse

pe

r

lodo

um

crescimen

to

superior a

200%, e

uma participação de 54

%

n

a pro

d

u

çã

o

total

d

o paí

s

.

De form

a

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e

l

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,

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.

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e

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e

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m

1973

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e 1979

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n

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(5)

Por outro

lado, a

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lo

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ão seletiva

de

a

lt

a

intensidad

e,

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n

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l

(

madeira

para serraria,

para l

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r

vão

,

etc.

)

qu

e

ocorrem

na floresta

são cortadas, a situação

é

muito m

a

is drástica.

Embora

o

aproveitament

o

de

um

maior

número

de

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sej

a

favorável

ao ma~ejo

da floresta.

nas condições

atuais

grand

e

r

i

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rda

da diversidad

e

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tica

,

pois

na exploração n

en

huma

ação

de natureza

técnica é

feita para

o uso raciona

l da

flo

r

e

s

ta

.

E

x

emplos

dessa natureza

vêm ocorrendo na região sul do Pará, onde

a

floresta

vive em

função de

atender contratos

de

fornecimento

de

madeira,

não sendo dado tempo para sua recomposição.

Isto significa

que

a exploração

I

seletiva de

madeira de

alta inte

n

sidad

e ao

abrir

grandes

clareiras

favorece

a ocorrência

e dominâ

n

cia

d

e

espéci

e

s

pioneiras.

Por

outro lado

,

o corte

raso para o uso intensivo da

s

terras

conduzirá

k

u

m

process

o

de extinção da ma

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l

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o

.

(6)

A FRAGILIDADE DA BASE FLORESTAL PARA O ABASTECIMENTO 00 SETOR INDUSTRIAL MADEIREIRO

A base florestal do setor industrial madeireiro alicerça-se exclusivamente em fontes naturais, cujo potencial volumétrico é

estimado em ceréa de 45 bilhões de metros cúbicos (flo~esta densa),

dos quais aproximadamente 13 bilhões são comercializáveis

(NASCIMENTO

&

HO

M

MA.

1984).

A reposição florestal é sem dúvida deficitária na região. E

provável que não atinja nem 10 a 20% da necessidade total da

reposição obrigatória.

A indústria madeireira consumiu cerca de 24,6 milhões de metros cúbicos de madeira em tara, ·no ano· de 1987. Seguindo a legislação

vigente (portaria do

IBDF

nO 332-P, de 03.07.84), que estabelece a

necessidade de repor quatro mudas para cada m~tro cúbico de madeira

em tora consumida, deveriam ter sido plantadas cerca de 98 milhões

de mudas, equivalente a uma área reflorestada de apro~imadamente 40

a 60 mil hectares (espaçamentos de

2

m x 2 m e

3

m

x

2

m,

I

respectivamente). Na verdade, essa área deveria ser bem maior, isto

é, cerca de 160 mil hectares, se considerada uma produção, e~perada

,

de 150 m3lha ao final de 25-30 anos

(YAR

ED

et

aI

.

.

1988a). Caso a opção tivesse sido pelo manejo da floresta natural, retirando-se um

volume de 40 m3lha, deveria ter sido imobilizado naquele ano, uma

área de cerca de 615 mil hectares. Vale ressaltar, porém, qUE: o •

menor tamanho da área de reflores1:.amento comparada a d mónE..jo de

floresta na1:.ural representa apenas umó vantagem apar

nte

,

POiE grande parte das espécies amazônicas da fLor-e at,e cLdmex aão

certamente melhor adaptadas a sistemas silvicul1:.urais baseódo6 em regeneração natural. Dessa forma, as duas alternativas não devem ser consideradae excludentes, mas como complementares.

As indústrias de celulose, ds papel, de chapas de fibras e d~ aglomerados, na sua maioria fora da reglao amazônica tem seu suprimento baseado em áreas de

I

r-efLoz-eat.amerrt., go ue f or-nec em madeira com propriedades mais adequad$s a este8 produtos.

A

únicó iLdú5trió de celulose que atua na ,região estabeleceu-se com ba e ne

(7)

no vale do rio Jari e no cerrado amapaense, produzindo a materia

prima necessária ao seu abastecimento. A menos que haja uma decisão

política do governo em sentido contrário, é provável que essa atividade não venha a ter um crescimento significativo tão cedo na Amazonia. ficando sua expansão a cargo de outras regiões tradicionalmente"conhecidas (Sul e Sudeste).

Para a área do Programa Grande Carajás (PGC) foram aprovados

onze empreendimentos, sendo nove usinas siderúrgicas e duas fábricas de cimento, os quais demandarão um consumo de carvão vegetal de cerca de 1,1 milhões de toneladas por ano (QQDEBAR. 1986), ou 8 milhões de metros cúbicos de madeira por ano.

O uso de carvão vegetal nas indústrias sídero-metalúrgicas e de

cimento será, sem dúvida, outra fonte de pressão sobre as florestas

nativas, especialmente na área de influência do PGC. Ess~ é um dos

exemplos mais ilustrativos a ser mencionado, que não previu um

programa de reflorestamento compatível com a política industrial

implantada.

As evidências científicas mostram que o manejo de florestas naturais para produção de carvão, embora legalmente permitido, não é adequado, considerando-se os aspectos de sustentabilid~de dó

atividade. Para a demanda de carvão vegetal do PGC (cerca de 8

milhões de m3) é necessário reflorestar anualmente entre 13 a 20 mil

hectares, na base de 4 mudas para cada m3 de madeira consumido (2 m

x 2 m e 3 m x 2 m, respectivamente). ou aproximadamente 40 mil

hectares, considerando-se uma produção e aper-ada de 210 lIl3/ha.corra r-ot.acão de 7 anos. Enquanto a madeira de r-efLor-eecement.o não atinge

sua maturidade, os residuos de serrarias e as tor~8 dé árvores

caidas existentes em áreas de agricultura e ds pecuária deveriam selo

as principais fontes de abasteclmento das indústrias atualmenté instaladas.

A questão maior é que a reposição nâo t em sido feitó.na meSlw intensidade e medida com que os recursos florestais vêm send: exauridos. Nesse processo, o estoque florestal, base àe sustentacão

dae indústrias que utilizam essa matéria-prima, está seriamente

ameaçado. A exemplo de outras regiões do país. seu esgotamento ~

(8)

8

curto prazo. Previsões para a exaustão dos recursos madeireiros na Amazonia começam a surgir e uma das estimativas aponta que esse fato deverá ocorrer entre os anos 2039 e 2106 (HOMMA, 1989), dependendo, obviamente dos diferentes niveis de depredação do estoque.

prazo é bastante conservador se comparado a outras existentes. Considerando-se as limitações dos

esses resultados servem pelo menos de alerta

dados

previsões já

utilizados, para uma tomada de decisão no sentido de se estabelecerem áreas para a exploração madeireira, na forma de manejo para produção sustentada e estimular o reflorestamento com espécies nativas ou exóticas em áreas já

degradadas.

TECNOLOGIA

COMO BA

S

E PARA

O

DESENVOLVIMENTO

FLORESTAL

A

conservação dos recursos florestais está intimamente ligada

I •

ao uso de tecnologias apropriadas ao seu manejo.

A

produção I

sustentada de madeira, com base ~o manejo das floresta~ naturais, é

uma das alternativas mais ra9ionais de uso, pois procura

compatibilizar a conservação com os interesses socioeconômicos. I

Quanto à pesquisa desenvolvida I

relatiI vas à

na região ama~ônica,

transparecem duas tendências estratégia adotada para o

manejo das florestas naturais

(YAR

ED

et aI .. 1988a). Embora seja

admitida a regeneração natural como base para o manejo, ambas são

f

diferentes em seus principios. Uma, de uso mais intensivo, baseia

-~ t

se na transformação do recurso florestal, tornando-o mais homogêneo

a nivel de espécies, para adequá-Io aos conhecimentos tecnológicos

atuais da madeira e do mercado. A outra, de uso menos ln~ensivo,

preconiza uma lIlenor interferéncia no ecossistema, acreditando ser

! possivel ampliar a utilização de diferentes espécies através do

desenvolviment;o de tecnologias apropriadas par& o procesoo de

utilização da madeira.

o

primeivo caso é aplicé sI àR floresta:

vinculadas a iniciativa privada. A matéria prima produzida será mais hOIhogénea mas os custos serão maiores de "ido ~ intervenção mais

pesada na floresta. tornando a atividade de manejo p~uco a~rativa do

ponto de vista econOmico, pelo menos na atual conjuturá. Por

out

.r-

o

(9)

,

poder pUblico (florestas nacionais, estaduais ou municipais), que se manterão ainda diversificadas, cumprindo suas funções ecológica e econômica. Além disso, os custos deverão ser mais baixos devido a menor intervenção n~ floresta.

As pesquisas têm progredido bastante nos últimos anos. Diversas informações estão hoje disponiveis para utilização,

incluindo-se: o planejamento do sistema de exploração e sua execução

(COSTA FILHO et al .. 1980 e SUVAM, 1978); a capacidade da floresta sobreviver. regenerar, e crescer após a exploração, além de estimativas de produção e ciclos das colheitas (SILVA. 19~9). Entretanto, há·necessidade de se estabelecer uma polltica mais ampla para o uso de florestas de dominio ~úblico com base nas tecnologias

já existentes, uma vez que o manejo de florestas .naturais sob a responsabilidade da iniciativa privada parece não apresentar perspectivas de sucesso. Várias razões contribuem para isso, entre

as quais incluem-se: o problema fundiário; a heterogeneidade da

floresta e a especificidade da indústria madeireira no uso de poucas espécies; a falta de mão-de-obra especializada; a deficiência de infraestrutura nas áreas florestais; a falta de tradição na prática

de manejo das florestas tropicais e os longos ciclos de cort~; e os problemas inerentes do próprio mercado de madeira.

Para as áreas degradadas devem ser consideradas as plantações e

os sistemas agroflorestais. Resultados de pesquisas indicam que as

espécies amazônicas podem ser utilizadas com sucesso em ambos os

sistemas (CARPANEZZI et aI., 1983a; CARPANEZZI et al.,1983b; YARED

et aI., 1980; YARED et aI., 1988b; BRIENZA JUNIOP., et ala 1983;

BRIENZA JUNIOR et aI., 1985 e MARQUES et aI., 1986),

O plantio de espécies nativas e/ou exóticas, apesar de pode!'

ser tecnicamente adotado, deve r-eetr-ingil'-SE;.a ob.í etivos

específicos, como celulose e carvão, Já o=:Bjê~emae ôgroflorestalê

são preferiveis por integrarem a produção ae alimento e de me deLr-e

às necessidades da população local e às condições ambienuais. Aindó . I

que haja necessidade de maior aprofundament;o dÁs peeguisas, existe~

conhecimentos básicos sobre as espécies florestais e 08 siSTemas de

consórcios que podem subsidiar programas Ide des~nvolvimenLo

I

florestal. Por exemplo. se adotado um programa Isólido d.::: foment.oell.

(10)

9

poder público (florestas nacionais, estaduais ou municipais), que se

manterão ainda diversificadas, cumprindo suas funções ecológica e

econômica. Além disso, os custos deverão ser mais baixos devido a

menor intervenção n~ floresta.

As pesquisas têm progredido bastante nos últimos anos.

Diversas informações estão hoje disponiveis para utilização,

incluindo-se: o planejamento do sistema de exploração e sua execução

(COSTA FILHO et al .. 1980 e SUDAM, 1978); a capacidade da floresta

sobreviver. regenerar, e crescer após a exploração. além de

estimativas de produção e ciclos das colheitas (SILVA, 19~9).

Entretanto, há·necessidade de se estabelecer uma politica mais ampla

para o uso de florestas de dominio público com base nas tecnologias

já existentes, uma vez que o manejo de florestas .naturais sob a

responsabilidade da iniciativa privada parece não apresentar

perspectivas de sucesso. Várias razões contribuem para isso. entre

as quais incluem-se: o problema fundiário; a heterogeneidade da

floresta e a especificidade da indústria madeireira no uso de poucas

espécies; a falta de mão-de-obra especializada; a deficiência de

infraestrutura nas áreas florestais; a falta de tradição na prática

". de manejo das florestas tropicais e os longos ciclos de cort~; e os

problemas inerentes do próprio mercado de madeira.

Para as áreas degradadas devem ser consideradas as plantações e

os sistemas agroflorestais. Resultados de pesquisas indicam que as

espécies amazônicas podem ser utilizadas com sucesso em ambos os sistemas (CARPANEZZI et aI., 1983a; CARPANEZZI et al.,1983b; YARED

et aI.• 1980; YARED et aI., 1988b; BRIENZA JUNIOF., et ala 1983;

BRIENZA JUNIOR et aI., 1985 e MARQUES et aI., 1986).

O plantio de espécies nativas e/ou exóticas, apesar de poder

, ser tecnicamente adotado, deve r-eet.r-Lng Lr-vae a ob.fetavos

específicos, como celulose e carvãc. Já OE: ajé';:emaeagrúfloreetai:: -~ são preferiveis por integrarem a produção de alimento e de me deí.r-e

às necessidades da população local e às condiça'ee embí.errt.a í a. P.indó

I

que haja necessidade de maior aprofundamento dÁs pesqu1sas, exi8te~ conhecimentos básicos sobre as espécies florestais e OB BlBTemas de

consórcios que podem subsidiar programas Ide des~nvolvimenLo

(11)

sistemas agroflorestais de pelo menos 10% da área de 400 mil

hectares (EMPRESA ... 1990), que deve entrar em pousio por ano na região Norte, decorrente da agricultura migratória, seriam

reflorestados anualmente cerca de 40 mil hectares de terra. Com

isso, essas áreas seriam reincorporadas ao processo produtivo com possibilioades de retorno econômico ao produtor.

A atividade de reflorestamento visando à produçào de madeira em

rotações curtas deve ser cuidadosamente analisada. A remoção e queima da floresta natural para a 'implantação de um novo povoamento homogêneo promove um decréscimo do estoque de nutrientes da biomassti

e um conseqüente aumento na disponibilidade de nutrientes no solo para a primeira rotação. Entretanto, estudos de plantações no Jari

mostraram uma diminuição da disponibilidade de alguns nutrientes,

limitando a produtividade a partir da segunda rotação (RUSSEL, ~). Assim, a produção de madeira em rotações curtas, nas quais

não há tempo para o estabelecimento da ciclagem de nutrientes e

I

retomada d~ fertilidade do solo, haverá necessidade de adubações

para manter~se o nivel adequado de produtividade.

I

O manejio de florestas heterogêneas ou consorciadas visando a

produção deimatéria-prima para serraria. com rotações em torno de 30

I •

anos e desbastes intermediários, cuja madeira pode destinar-se à

indústria de celulose, energia ou laminação, seria preferível do que

rotações cJrtas de cinco a dez anos. Com essa medida. haveria maior reciclagem oe nutrientes, evitando-se a exportação acentuada doe mesmos.

C

ONSI

DERACOES

FIN

AIS

A grande dimensâo do eS"Goque madeireiro da floresta amazônicó.,

que deveria funcionar como ponto positivo à sua utilização, acabe se tornando desfavorável dlante da abundáncia da matéria-prima, que acabô levando ao desperdício.

Vários autores têm enfatizado e contribuído com subsídios para a solução de problemas relativos à questão florestal na Amazonla.

Entre as diversas sugestões, incluem-se a definição de áreas que serão efetivamente utilizadas para a produção sustentada de madeira

(12)

11

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1990).

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(13)

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humanos especlalizados

para sua execuçã

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necessário a

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médio com formação voltada para a atividade flo

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Referências

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