A ATIVIDADE FLORESTAL E O DESENVOLVIMENTO DA AMAZONIA
0
\.
.;.:/?;~;\
. , Q.'".
...
-Jorge
Alberto
Gazel
Yered
(*>Silvio
Brienza
Junior
(*>.
INTRODUCAO
A
floresta Amazônica,
r
epresentando
1/5
da
área
mundial
de
florestas
tropicais
(NASCIMENTO
&
HOMMA,1984),
ésem dúvida, entre
os
recursos
naturais
renováveis,
um
dos
maiores
patrimônios que
anação
possui.
Do
ponto de vista ambiental
éinegavelmente
relevante
por
interagir
na
manutenção dos
recursos hidricos,
do
clima,
na
conservação
do solo
e da
diversidade biológiea,
enquanto social e
economicamente
éimportante
por produzir
uma
gama
de produtos
da
.
mais
variada ordem de utilização. Entre esses, a
produção de
madeira
é
um
segmento
de importância crescente.
O
consumo mundial
de
madeira,
cujas estimativas superam os três
bilhões
de metros
cúbicos e
com uma taxa média
anual de incr~mento
de
1,4% (SIQUElRA, 1988),
aumenta progressivamente
com o crescimento
populacional.
Do
vo~ume
total
consumido, cerca de 54%
é utilizado
t
como
fonte de
energia
(lenha
e
carvão),
e
o
restante
(46%)
é Idestinado
ao uso
industrial.
Eutretanto,
as
projeções
para o
ano
2000revelam
qU6
o
consumo
de
madeira
para
a
indústria
deVE
:
1'2
suplantar
o de
madeira
para
energia,
ou
seja
53%
contra
47~"respectivamente.
O
Brasil, embora
sendo
um dos
maiores produtores
ds
madeira
serrada, participa
apenas
com uma pequena parcela
no mercadc
mundiaJ
/
de
madeiras
tropicais, ocupando
o
14°lugar
f;; cont.ríbu
í.ndc
com cerca de
2%da produção
total
nos últimos
anos
(SrQUEI?~,
1988;.A atividade florestal e o 000 1990 NC-FOL4843 111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 CPAA-19820-1
I
(*)
Eng. Florestal.
M.
Se.,Pesquisa~or
deEMBRAPA-CPATU,
Cx.
Postal 48, 66.240,Belém
-
PA
FOL
4843
2
Todos esses aspectos merecem ser analisados com cautela, uma vez que a relação da dinâmica do consumo mundial de madeira e o esgotamento dos recursos de outros centros tradicionalmente
mundo (florestas
(matas atlântica da Africa e do
e de pinheiro-do-paranA) e no sudeste asiático), deixam a produtores no pais
Amazônia, como á consumidores de
última fonte de abastecimento dos grandes centros madeiras tropicais. Sem dúvida, na visão de
integrar e consolidar a
presente essa oportunidade atividade florestal como
impar base
de do desenvolvimento deve estar
desenvolvimento regional.
A
O
CUPACAO
D
A AM
AZONIA E A R
EDU
C
A
O D
A
S A
REAS DE FLORESTA
A floresta tropical úmida, como um recurso natural renovAvel, ser utilizada pela atual geração e conse~vada para as futuras.
este argumento seja correntemente aceito, as evidências I
pode Embora
mostram que nos modelos atuais de ocupação da região tem prevalecido ai eliminação da cobertura vegetal, com a conseqüente
descapitalização das terras florestais, dando lugar a outras I
aJ.ternativas de uso do solo. Sem dúvida, as pO,liticas I
gbvernamentais de desenvolvimento praticadas nos últimos anos nâo têm considerado a floresta natural como um componente produtivo.
A construção de rodovias, integrando a região Norte às demais regiões do Brasil, possibilito~ o avanço da fronteira agricola. com a impléintação dos projet.os de colonização e de incentivo à pecuária e plantações industriais. Além disso, as hidrelétricas, é.. miner-acaú,
e, mais recentemente, a construção de ferrovias pal'éi apoiar os proje~08 sidero-metalúrgicos, são também exemplos elucidativoE de quadro regional que têm contribuido para a substituiçao ~/ou eliminação da floresta. A importância socioeconômica de muitas dessas atividades no processo de desenvolvimento da regiãú não é colocada em questionamento, porém. hà necessidade de se considerar na mesma medida a participação de atividades que sejam mais harmOnicas com a conservação dos recursos naturais e mesmo de BU~
pr'eservação. E evidente que grande parte das distorções deve-se a falta de um zoneamento ecológico e econômico da região.
Diante desses fatos, o desmatamento desordenado tem preocupado as comunidades nacional e internacional, principalmente pela
velocidade com que tem se processado nos últimos anos. A dimensão da
área desmatada atinge estimativas ainda bastante controvertidas
devido a problemas de natureza metodológica. Recentemente, o lNPE
divulgou que aproximadamente 400 mil quilômetros quadrados de área
na região já foram alterados, equivalendo a 8% da Amazônia (~ Globo de TV, Jornal Nacional, jun. 1990).
O desmatamento pode também ser visualizado sob dois aspectos
importantes que têm contribuido para aumentar as discussões atuais
sobre a Amazônia: a queima da biomassaicom a conseqüente liberação
de carbono para a atmosfera, contribuindo para aumentar o efeito
estufa, e o desperdicio de madeira com conseqüentes perdas
econômicas. O desmatamento ocorrido em 1987, que foi cerca de 1 milhão de hectares (INPE, 1989), serve para ilu~trar a questão.
Para essa área desmatada, no caso1de queima total, a biomassa
perdida seria da ordem de 300 milhões de toneladas, considerando-se em média a existência de 300 ton/ha, resultando na liberação de 15'x
I
109 ton de C02 para a atmosfera. Porloutro lado, pode-se estimar
naquela área existia um volume de madeira comercializável igual a 30
I •
milhões de metros cúbicos (média de 30,m3jha). Como a producão de
madeira em toras utilizada na região Norte, em 1987, foi cerca de
2
4
milhões de m3 (IEGE, 1989), houve ent{io uma perda de 6 milhões de metros cúbicos, que ao preço de US$ 10.00/m~ renderiam uma 60mB estimada de US$ 60 milhões de dólares. Essa recei~é poderia ter sido aplicada em projetos de desenvolvimento florestal e/ou pesquisas básicas para ampliar os conhecimentos sobre os ecossistemas da região.
Por-t ant.o, as políticas de desenvolvimento regional r-r-e cí.eem ser revistas no sentido de se estabelecerem ~rogramas mais harmônicos enl
relação à conservação dos recursos naturais e àb ativida6PE econômicas.
4
A INDUSTRIA
M
ADEIRE
I
RA
E A EXPLOR
A
CAO
SE
LETI
V
A
A
indúst
r
ia madeireira,
como força
econômica, tem
i
nt
erag
ido
com
os demais
segmentos participantes
do desenvolvimen
t
o
r
e
gi
onal e
tem
s
i
d
o
também
questionada quanto as suas ações e
c
o
ns
e
qü
ê
nc
i
as e
m
relaçã
o
ao ambiente.
Uma análise da evolução da produção de madeira
e
d
o setor
in
d
u
stria
l
suport
am
a af
i
rmação
de q
ue
e
s
te
segm
ent
o
ta
m
bém tem sido fonte de forte pressão sobre os recurso
s
florestais.
Nas
últimas duas
décadas a atividade madeireira apresentou uma
expansão
bastante
acentuada,
conforme
demonstram
diferentes
indicadores.
Entre os anos de 1978 e 1987, a produção d
e
m
a
deira em
tora
na Região
Norte passou
de 7,7
para 24,6
m
i
lhõe
s
d
e
m
e
t
ros
cúbicos
(IEGE
,
1979
e
1989),
representando
nesse
pe
r
lodo
um
crescimen
to
superior a
200%, e
uma participação de 54
%
n
a pro
d
u
çã
o
total
d
o paí
s
.
De form
a
sem
e
l
h
ante
,
entr
e
1~75
e
19
8
0
houv
e
a
modific
a
çã
o
do perfil
de exportaç
ão
das m
a
deiras
bra
sil
eiras
,
c
o
m
a
r
eg
i
ã
o
Norte
assumindo
a h
e
ge
m
on
ia do
co
mér
cio e
xterno
'
epa
s
sando a
l
ide
r
a
r
a pauta de expo
r
taç
ão
(
A
B
PM, 1987
)
.
O
n
ú
mer
o
de
indústri
as
e
xistent
e
s
e
m
1973
,
que
er
a
de
2
87
A t:..s
errari
as
e cinco
fábricas
de
lam
ina
~
e
compe
ns
a
d
o
(Bru
c
e 1979
),
te
v
e
u
m
au
m
en
t
o
bast
a
nt
e
e
xpressiv
o,
p
assa
nd
o
e
m
19
86
p
a
r
a
2
.
2
31
s
e
r
rari
a
s
e
7
0
fábric
as
de
lâmi
n
as
e
co
m
p
e
ns
a
d
o
(Me
rcad
o
&
Campa
g
nan
i
198
8
)
.
N
e
sse
p
e
ríodo
,
es
te
c
re
sc
imen
to
r
epres
e
n
t
ou
,
em
mé
dia
,
a
ins
tal
açã
o
de
1
50 uni
d
a
d
e
s de s
e
r
ra
ria
s
e cinc
o i
ndústr
i
as
d
e l
~
ina
~
e
compensado por
a
no"
A
expl
oraç
ão
sele
ti
va
d
e
ma
d
e
ir
a,
e
mb
ora
n
âo
r
epr
e
be
n~e
um
de
sm
at
amento
e
m si,
t
e
m c
on
trib
u
íd
o,
em m
ai
or
o
u men
o
r es
c
ala. para
a
al
t
e
r
açã
o d
a
c
o
b
e
r
tu
ra fl
o
restal e
p
a
ra a
ero
sã
u
gené
ti
c
a
ou me
S
I
DG
extinção
d
as
p
o
pula
ç
õ
e
s de algumas es
pécies de
i
n
teresse
econ
b
mico.
A
e
x
p
lo
raçã
o
s
ele
t
i
v
a
d
e
b
a
ixa
i
n
tens
ida
de
a
nív
e
l
d(ár
e
a,
onde
po
uca
s es
p
é
cies
são re
ti
r
a
das. como f
o
i o
c
as
o
d
o
p
du
-rosá,
é,m
ais
re
cen
te
ment
e do
m
ogn
o,
d
a v
i
rol
a
e
da
c
er
e
j~i
ra
,
nâo ca
U
Sá
maiore
s
d
a
no
s
àf
lor
esta
com
o
um tod
o
.
Ent
reta
nto
, d
evid
o
àa
lta
selet
ivida
d
e
e
áau
s
ência de
u
m pl
an
ejame
n
to ede
que.dod
e exp
lore.ce
.
o
,
e
s
em b
a
s
e
ar
-
se nu
m p
l
a
n
o de c
o
r
te
, que lev
e
e
m
c
ons
i4erácão a a
Por outro
lado, a
exp
lo
ra
ç
ão seletiva
de
a
lt
a
intensidad
e,
o
n
de
p
rat
i
camen
t
e
todas
as
árvores
com
f
ina
l
ida
de
i
n
dustria
l
(
madeira
para serraria,
para l
am
inado,
para
ca
r
vão
,
etc.
)
qu
e
ocorrem
na floresta
são cortadas, a situação
émuito m
a
is drástica.
Embora
o
aproveitament
o
de
um
maior
número
de
es
pé
cies
sej
a
favorável
ao ma~ejo
da floresta.
nas condições
atuais
há
grand
e
r
i
sc
o
d
e
p
e
rda
da diversidad
e
gené
tica
,
pois
na exploração n
en
huma
ação
de natureza
técnica é
feita para
o uso raciona
l da
flo
r
e
s
ta
.
E
x
emplos
dessa natureza
vêm ocorrendo na região sul do Pará, onde
a
floresta
vive em
função de
atender contratos
de
fornecimento
de
madeira,
não sendo dado tempo para sua recomposição.
Isto significa
que
a exploração
Iseletiva de
madeira de
alta inte
n
sidad
e ao
abrir
grandes
clareiras
favorece
a ocorrência
e dominâ
n
cia
d
e
espéci
e
s
pioneiras.
Por
outro lado
,
o corte
raso para o uso intensivo da
s
terras
conduzirá
k
u
m
process
o
de extinção da ma
i
ori
a da
s esp
é
c
ies
I •
(
principalmente as
'
prim
á
r
i
as
)
.
i I
A
indústria madeir
e
ir
a,
e
sp
e
c
ialmente a
s
serr
aria
s
,
ab
a
s
tecida
pe
l
a
e
x
p
l
or
a
ção sele
t
i
va
o
u
c
o
r
te
r
as
o
,
tem
apresentado
,
quas
e
I
sempre
um com
p
ortamen
to
iti
n
e
ran
te
, deslo
c
and
o
-se
sempre na busc
a
d
e
I
nova
s
ár
ea
s
co
m
a
b
un
dâ
n
c
ia d
e
madeira explo
r
áv
el.
Nesse proc
es
s
o,
I •
ond
e
a c
o
mpensaç
ã
o
econôm
i
ca ime
d
iata
é o
fator prin
ci
pa
l,
h
á
o
risco
de pe
r
da
da
s
ustentabil
i
d
a
de
d
a atividade
em deco
r
rência
da
I
exaust
ão
do re
c
u
r
p
o
.
Vista
sob esse ân
g
ulo, a ativida
de
flores
tal
i
nã
o
pas
sa
r
ia de
p
ma simp
l
es
a
t
ividade transitór
i
~,
c
o
ntr
a
pond
o-
s
e
àvocação
na
t
ur
al
Idar
e
gi
ão
.
E
m
senti
do
opo
s
t
o,
a
indústria
mad
eir
eir
a
dev
e
ri
a
d
e
mons
tra
r
ma
ior eficiência
e v
e
r
s
a
t
ili
dade
no
me
lh
or
a
prov
e
i
ta
me
nto
dos
recurso
s
flore
s
t
ais pa
r
a a
g
er
a
ç
ão de bens
so
c
i
a
is
e e
c
on
ômi
c
os
.
P
are
tanto
,
én
e
c
essário a m
odern
iza
ção do
p
a
rque
indust
r
ia
l
com a
a
d
o
çã
o d
e
novas tecn
o
l
og
iae e div
ersifica
ç
ãú
da lin
ha
de pr
o
duç&
o
.
A FRAGILIDADE DA BASE FLORESTAL PARA O ABASTECIMENTO 00 SETOR INDUSTRIAL MADEIREIRO
A base florestal do setor industrial madeireiro alicerça-se exclusivamente em fontes naturais, cujo potencial volumétrico é
estimado em ceréa de 45 bilhões de metros cúbicos (flo~esta densa),
dos quais aproximadamente 13 bilhões são comercializáveis
(NASCIMENTO
&
HO
M
MA.
1984).A reposição florestal é sem dúvida deficitária na região. E
provável que não atinja nem 10 a 20% da necessidade total da
reposição obrigatória.
A indústria madeireira consumiu cerca de 24,6 milhões de metros cúbicos de madeira em tara, ·no ano· de 1987. Seguindo a legislação
vigente (portaria do
IBDF
nO 332-P, de 03.07.84), que estabelece anecessidade de repor quatro mudas para cada m~tro cúbico de madeira
em tora consumida, deveriam ter sido plantadas cerca de 98 milhões
de mudas, equivalente a uma área reflorestada de apro~imadamente 40
a 60 mil hectares (espaçamentos de
2
m x 2 m e3
m
x2
m,I
respectivamente). Na verdade, essa área deveria ser bem maior, isto
é, cerca de 160 mil hectares, se considerada uma produção, e~perada
,
de 150 m3lha ao final de 25-30 anos
(YAR
ED
etaI
.
.
1988a). Caso a opção tivesse sido pelo manejo da floresta natural, retirando-se umvolume de 40 m3lha, deveria ter sido imobilizado naquele ano, uma
área de cerca de 615 mil hectares. Vale ressaltar, porém, qUE: o •
menor tamanho da área de reflores1:.amento comparada a d mónE..jo de
floresta na1:.ural representa apenas umó vantagem apar
nte
,
POiE grande parte das espécies amazônicas da fLor-e at,e cLdmex aãocertamente melhor adaptadas a sistemas silvicul1:.urais baseódo6 em regeneração natural. Dessa forma, as duas alternativas não devem ser consideradae excludentes, mas como complementares.
As indústrias de celulose, ds papel, de chapas de fibras e d~ aglomerados, na sua maioria fora da reglao amazônica tem seu suprimento baseado em áreas de
I
r-efLoz-eat.amerrt., go ue f or-nec em madeira com propriedades mais adequad$s a este8 produtos.A
únicó iLdú5trió de celulose que atua na ,região estabeleceu-se com ba e neno vale do rio Jari e no cerrado amapaense, produzindo a materia
prima necessária ao seu abastecimento. A menos que haja uma decisão
política do governo em sentido contrário, é provável que essa atividade não venha a ter um crescimento significativo tão cedo na Amazonia. ficando sua expansão a cargo de outras regiões tradicionalmente"conhecidas (Sul e Sudeste).
Para a área do Programa Grande Carajás (PGC) foram aprovados
onze empreendimentos, sendo nove usinas siderúrgicas e duas fábricas de cimento, os quais demandarão um consumo de carvão vegetal de cerca de 1,1 milhões de toneladas por ano (QQDEBAR. 1986), ou 8 milhões de metros cúbicos de madeira por ano.
O uso de carvão vegetal nas indústrias sídero-metalúrgicas e de
cimento será, sem dúvida, outra fonte de pressão sobre as florestas
nativas, especialmente na área de influência do PGC. Ess~ é um dos
exemplos mais ilustrativos a ser mencionado, que não previu um
•
programa de reflorestamento compatível com a política industrial
implantada.
As evidências científicas mostram que o manejo de florestas naturais para produção de carvão, embora legalmente permitido, não é adequado, considerando-se os aspectos de sustentabilid~de dó
atividade. Para a demanda de carvão vegetal do PGC (cerca de 8
milhões de m3) é necessário reflorestar anualmente entre 13 a 20 mil
hectares, na base de 4 mudas para cada m3 de madeira consumido (2 m
x 2 m e 3 m x 2 m, respectivamente). ou aproximadamente 40 mil
hectares, considerando-se uma produção e aper-ada de 210 lIl3/ha.corra r-ot.acão de 7 anos. Enquanto a madeira de r-efLor-eecement.o não atinge
sua maturidade, os residuos de serrarias e as tor~8 dé árvores
caidas existentes em áreas de agricultura e ds pecuária deveriam selo
as principais fontes de abasteclmento das indústrias atualmenté instaladas.
A questão maior é que a reposição nâo t em sido feitó.na meSlw intensidade e medida com que os recursos florestais vêm send: exauridos. Nesse processo, o estoque florestal, base àe sustentacão
dae indústrias que utilizam essa matéria-prima, está seriamente
ameaçado. A exemplo de outras regiões do país. seu esgotamento ~
8
curto prazo. Previsões para a exaustão dos recursos madeireiros na Amazonia começam a surgir e uma das estimativas aponta que esse fato deverá ocorrer entre os anos 2039 e 2106 (HOMMA, 1989), dependendo, obviamente dos diferentes niveis de depredação do estoque.
prazo é bastante conservador se comparado a outras existentes. Considerando-se as limitações dos
esses resultados servem pelo menos de alerta
dados
previsões já
utilizados, para uma tomada de decisão no sentido de se estabelecerem áreas para a exploração madeireira, na forma de manejo para produção sustentada e estimular o reflorestamento com espécies nativas ou exóticas em áreas já
degradadas.
TECNOLOGIA
COMO BA
S
E PARA
O
DESENVOLVIMENTO
FLORESTAL
A
conservação dos recursos florestais está intimamente ligadaI •
ao uso de tecnologias apropriadas ao seu manejo.
A
produção Isustentada de madeira, com base ~o manejo das floresta~ naturais, é
uma das alternativas mais ra9ionais de uso, pois procura
compatibilizar a conservação com os interesses socioeconômicos. I
Quanto à pesquisa desenvolvida I
relatiI vas à
na região ama~ônica,
transparecem duas tendências estratégia adotada para o
manejo das florestas naturais
(YAR
ED
et aI .. 1988a). Embora sejaadmitida a regeneração natural como base para o manejo, ambas são
f
diferentes em seus principios. Uma, de uso mais intensivo, baseia
-~ t
se na transformação do recurso florestal, tornando-o mais homogêneo
a nivel de espécies, para adequá-Io aos conhecimentos tecnológicos
atuais da madeira e do mercado. A outra, de uso menos ln~ensivo,
preconiza uma lIlenor interferéncia no ecossistema, acreditando ser
! possivel ampliar a utilização de diferentes espécies através do
desenvolviment;o de tecnologias apropriadas par& o procesoo de
utilização da madeira.
o
primeivo caso é aplicé sI àR floresta:vinculadas a iniciativa privada. A matéria prima produzida será mais hOIhogénea mas os custos serão maiores de "ido ~ intervenção mais
pesada na floresta. tornando a atividade de manejo p~uco a~rativa do
ponto de vista econOmico, pelo menos na atual conjuturá. Por
out
.r-
o
,
poder pUblico (florestas nacionais, estaduais ou municipais), que se manterão ainda diversificadas, cumprindo suas funções ecológica e econômica. Além disso, os custos deverão ser mais baixos devido a menor intervenção n~ floresta.
As pesquisas têm progredido bastante nos últimos anos. Diversas informações estão hoje disponiveis para utilização,
incluindo-se: o planejamento do sistema de exploração e sua execução
(COSTA FILHO et al .. 1980 e SUVAM, 1978); a capacidade da floresta sobreviver. regenerar, e crescer após a exploração, além de estimativas de produção e ciclos das colheitas (SILVA. 19~9). Entretanto, há·necessidade de se estabelecer uma polltica mais ampla para o uso de florestas de dominio ~úblico com base nas tecnologias
já existentes, uma vez que o manejo de florestas .naturais sob a responsabilidade da iniciativa privada parece não apresentar perspectivas de sucesso. Várias razões contribuem para isso, entre
•
as quais incluem-se: o problema fundiário; a heterogeneidade da
floresta e a especificidade da indústria madeireira no uso de poucas espécies; a falta de mão-de-obra especializada; a deficiência de infraestrutura nas áreas florestais; a falta de tradição na prática
de manejo das florestas tropicais e os longos ciclos de cort~; e os problemas inerentes do próprio mercado de madeira.
Para as áreas degradadas devem ser consideradas as plantações e
os sistemas agroflorestais. Resultados de pesquisas indicam que as
espécies amazônicas podem ser utilizadas com sucesso em ambos os
sistemas (CARPANEZZI et aI., 1983a; CARPANEZZI et al.,1983b; YARED
et aI., 1980; YARED et aI., 1988b; BRIENZA JUNIOP., et ala 1983;
BRIENZA JUNIOR et aI., 1985 e MARQUES et aI., 1986),
O plantio de espécies nativas e/ou exóticas, apesar de pode!'
ser tecnicamente adotado, deve r-eetr-ingil'-SE;.a ob.í etivos
específicos, como celulose e carvão, Já o=:Bjê~emae ôgroflorestalê
são preferiveis por integrarem a produção ae alimento e de me deLr-e
às necessidades da população local e às condições ambienuais. Aindó . I
que haja necessidade de maior aprofundament;o dÁs peeguisas, existe~
conhecimentos básicos sobre as espécies florestais e 08 siSTemas de
consórcios que podem subsidiar programas Ide des~nvolvimenLo
I
florestal. Por exemplo. se adotado um programa Isólido d.::: foment.oell.
9
poder público (florestas nacionais, estaduais ou municipais), que se
manterão ainda diversificadas, cumprindo suas funções ecológica e
econômica. Além disso, os custos deverão ser mais baixos devido a
menor intervenção n~ floresta.
As pesquisas têm progredido bastante nos últimos anos.
Diversas informações estão hoje disponiveis para utilização,
incluindo-se: o planejamento do sistema de exploração e sua execução
(COSTA FILHO et al .. 1980 e SUDAM, 1978); a capacidade da floresta
sobreviver. regenerar, e crescer após a exploração. além de
estimativas de produção e ciclos das colheitas (SILVA, 19~9).
Entretanto, há·necessidade de se estabelecer uma politica mais ampla
para o uso de florestas de dominio público com base nas tecnologias
já existentes, uma vez que o manejo de florestas .naturais sob a
responsabilidade da iniciativa privada parece não apresentar
perspectivas de sucesso. Várias razões contribuem para isso. entre
•
as quais incluem-se: o problema fundiário; a heterogeneidade da
floresta e a especificidade da indústria madeireira no uso de poucas
espécies; a falta de mão-de-obra especializada; a deficiência de
infraestrutura nas áreas florestais; a falta de tradição na prática
". de manejo das florestas tropicais e os longos ciclos de cort~; e os
problemas inerentes do próprio mercado de madeira.
Para as áreas degradadas devem ser consideradas as plantações e
os sistemas agroflorestais. Resultados de pesquisas indicam que as
espécies amazônicas podem ser utilizadas com sucesso em ambos os sistemas (CARPANEZZI et aI., 1983a; CARPANEZZI et al.,1983b; YARED
et aI.• 1980; YARED et aI., 1988b; BRIENZA JUNIOF., et ala 1983;
BRIENZA JUNIOR et aI., 1985 e MARQUES et aI., 1986).
O plantio de espécies nativas e/ou exóticas, apesar de poder
, ser tecnicamente adotado, deve r-eet.r-Lng Lr-vae a ob.fetavos
específicos, como celulose e carvãc. Já OE: ajé';:emaeagrúfloreetai:: -~ são preferiveis por integrarem a produção de alimento e de me deí.r-e
às necessidades da população local e às condiça'ee embí.errt.a í a. P.indó
I
que haja necessidade de maior aprofundamento dÁs pesqu1sas, exi8te~ conhecimentos básicos sobre as espécies florestais e OB BlBTemas de
consórcios que podem subsidiar programas Ide des~nvolvimenLo
sistemas agroflorestais de pelo menos 10% da área de 400 mil
hectares (EMPRESA ... 1990), que deve entrar em pousio por ano na região Norte, decorrente da agricultura migratória, seriam
reflorestados anualmente cerca de 40 mil hectares de terra. Com
isso, essas áreas seriam reincorporadas ao processo produtivo com possibilioades de retorno econômico ao produtor.
A atividade de reflorestamento visando à produçào de madeira em
rotações curtas deve ser cuidadosamente analisada. A remoção e queima da floresta natural para a 'implantação de um novo povoamento homogêneo promove um decréscimo do estoque de nutrientes da biomassti
e um conseqüente aumento na disponibilidade de nutrientes no solo para a primeira rotação. Entretanto, estudos de plantações no Jari
mostraram uma diminuição da disponibilidade de alguns nutrientes,
limitando a produtividade a partir da segunda rotação (RUSSEL, ~). Assim, a produção de madeira em rotações curtas, nas quais
•
não há tempo para o estabelecimento da ciclagem de nutrientes e
I
retomada d~ fertilidade do solo, haverá necessidade de adubações
para manter~se o nivel adequado de produtividade.
I
O manejio de florestas heterogêneas ou consorciadas visando a
produção deimatéria-prima para serraria. com rotações em torno de 30
I •
anos e desbastes intermediários, cuja madeira pode destinar-se à
indústria de celulose, energia ou laminação, seria preferível do que
rotações cJrtas de cinco a dez anos. Com essa medida. haveria maior reciclagem oe nutrientes, evitando-se a exportação acentuada doe mesmos.
C
ONSI
DERACOES
FIN
AIS
A grande dimensâo do eS"Goque madeireiro da floresta amazônicó.,
que deveria funcionar como ponto positivo à sua utilização, acabe se tornando desfavorável dlante da abundáncia da matéria-prima, que acabô levando ao desperdício.
Vários autores têm enfatizado e contribuído com subsídios para a solução de problemas relativos à questão florestal na Amazonla.
Entre as diversas sugestões, incluem-se a definição de áreas que serão efetivamente utilizadas para a produção sustentada de madeira
11
(PANDOLFQ
.
1990).atravé
s
d
a criação
e
im
p
lantaç
ão
d
e
Flores
ta
s
N
a
ci
o
nais
.
E
s
t
aduai
s
e
Mun
icipais.
Po
r
s
er
a
floresta um
rec
urso
na
t
ur
al
e considerando
a
dim
e
nsão
das
áreas
e
n
v
olvid
as
para
a
ati
v
ida
d
e.
deve ficar
a cargo
a se
r
em
do poder
públi
co,
manejadas.
Al
é
m
o
domín
io
e
o
co
ntro
le
das floresta
s
disso.
gran
d
es
á
r
eas
.
sob a
responsabilidade
da
iniciativa pr
~
vad
a,
d
if
i
c
ilmente
esc
a
parão
aos
g
rave
s
problem
a
s
fu
n
d
iár
i
os. quando sob maior p
r
essão
de
mo
g
ráfic
a.
O
ut
ro
fator que
desestimula a
ativ
i
da
d
e
de
rep
o
si
ç
ão
éde
nature
z
a
econômica
.
O
investimento
ren
t
a
bil
idade
'
e
liquidez
,
devido
àini
c
i
al
ele
va
d
o,
carac
te
rístic
a
da
a
baixa
at
i
vi
da
de
f
lor
e
st
a
l,
q
ue
requ
er
um período
longo
de
matu
ra
ção.
c
o
ntribuem
n
egativame
n
te
para a
pr
á
tica.de
reflores
tamen
to o
u
de
manejo.
O
avanço
da f
ro
n
teira
a
g
r
íc
o
l
a
,
de
v
id
o
ao d
esm
a
tam
e
nto.
proporciona
uma
grande
ofert
a
d
e
t
o
r
as p
ara
as
indústr
i
a
s~
áre
as d
e
reflore
s
ta
m
en
to
o
u
I
Nesse
caso,
a
de
manejo jamais
madeira
prod
uzida
e
m
possuirá c
o
mpetit
i
v
id
ad
e
.
II .
A
própria
le
g
is
l
a
ção, que
éum
i
nstr
u
mento di
s
ciplinador, acaba
I
benef
i
cia
n
do
d
e
t
er
mi
n
adas
ativi
d
ad
e
s
ma
is impactante
s
ao am
b
iente.
I
P
o
r
e
x
emplo
,
a
reso
lução do CONAMA nO
001,de
23de
j
an
e
ir
Q
q
e
1986,Art
.
2.,Inciso
XI
V
, deter
mi
na
que par
a
a
e
xp
l
o~
a
ç
ão econôm
ic
a de
madeira
ou de
l
en
ha em
área de
100 haou menor
,
énece
s
s
ár
i
o
a
aprese
nt
ação
de
Estudo
d
e
Impacto
Am
b
ie
n
ta
l,
e
seu
res
pectiv
o
!
R
e
l
ató
r
io
de Impact
o
A
m
bie
n
ta
l.
Entre
tanto
. p
a
ra
o
d
es
matamen
t
o c
o
m
fin
s
agr
o
pec
u
á
rio
s
e
sse
s
e
st
udo
s
s
ó
sã
o
re
a
li
,
z
ad
os
q
u
a
ndo
a
c
ima d
e
1.000 he,(Res
ol
u
ção
do]CONPJ1A N° 011,s
e
tr
a
"
G
al
'
emd
e área
s
á
e
18 de
mar
ç
o
de
1986).Tal
fato
éu
m contra
s
e
ns
ú,
uma vez
q
ue a
e
x
plo
r
a
ção
de made
ir
a
s
o
b
r
egi
m
e
de m
anejo
é umóativid
ade m
uito
m
eno
s
c
a
u
s
ado
r
a
de
imp
act
o do
q
ue
o
cor-t,er
aso
.
Ou
tro exemp lo
éo
m
a
n
ejo
de fl
o
re
sta
s
n
a
"
G
u
r
ais
par
é
produçh
c
de
m
ad~iré
c
o
~
f
ine
e
ner
gé
t
ico8
(
ca
rv
ão
v
~
g
-ta
l
),
que
e
le
g
alment
e
perm
i
~ido
,
illa~inc
o
m
pat
ív
el
~
ec
nica
m
e
nDe
c
om a fi
l
osú
f
ia a
a
man
e
j
o
sustentado dess
e
rec
urso.
D
esse
modo
,
~
ne
c
es
s
á
rio qu
e
a
legisla
ç
ão
s
e
j
a
revis"G
&
e
re
f
o
rmul
ad
a.
ade
quan
do-a
l
à
s
p
ec
u
li
arida
d
es reg
i
onaie.
.
}Do
pont
o
de
vista instltuclonal,
é preciso
descentralizar
o
si
s
tema
de administração
florestal (PA
N
D
Q
L
FO,
1
9
90)
.
A
criação d
os
institutos
estaduais
de
floresta
seri
a
im
prescind1vel
para
a
coordenação
e execução
da politica
florest
al
na
r
egião.
Da mesma
forma
,
programas de
fomento baseados em sistema
s a
gr
o
florestais s
ão
de
grande relevância
para o
desenvolvimento da
região
por
serem
t
écni
c
a
. econômica e socialme
nt
e adequado
s
.
A
complexidade
técnica
envolv
i
da
n
o
mane
j
o
de
floresta
s
naturais
tem
realmente
dificultado
a
adoção
de
tais
práticas,
necessitando
de recursos
humanos especlalizados
para sua execuçã
o
.
Por
isso. faz-se
necessário a
criação de escolas técnicas de n1vel
médio com formação voltada para a atividade flo
r
esta
l
regiona
l.
o
modelo
de
desenvolvimento
para
a
Amazônia
não
po
dé
d
e
sconsiderar
a
s
peculiaridades
do
ambiente
tropica
l
úmid
o
.
O
s
g
r
andes
projetos baseados
em monocultivos
d
esenv
ol
vidos n
o
p
a
ss
a
d
o
•
d
e
v
e
m
ser tomados
como exemplos
de insucess
o
devid
o
àfa
l
ta
de
in
fo
rm
a
ç
ã
o t_
bá~ic
a
de
-p=L--.
in
s
tit
uiçõe
s~
pesquisa
éi
m
pr
es
cind1
ve
l
p
a
ra
a ger
ação de
c
o
n
hec
imentos com v
i
stas a nortea
r a
pol
i
t
i
c
a
d
e
d
ese
n
vo
lvi
m
e
n
t
o.
pesquis
a.
A
s
sim.
of
o
rt
al
ecimen
to
das
p
.
S
e
rea
l
mente
os
ecossistemas
f
lo
r
e
st
a
i
s
são
cosn
içerados
importa
n
t
es
p
a
r
a
a
p
ro
du
çã
o
de
bens. sobrevivênci
a
da humanidade e
equilí
bri
o
am
bi
enta
l,
a
im
pl
antaçã
o
de
um
a politica
ou
p
elo men
o
s
u
m
pr
ograma region
al
de desenvolvimento f
l
o
restal de
ve se
r motivo de
u
ma d
ec
i
são co
ncre
t
a
e u
r
ge
nte
por part
.
e do Estado
.
BI
B
L
IO
G
RAFI
A
C
ITADA
o'
ABPM.
A
SSOCI
ACA
O
BFA
S
I
L
EI
F
A
DE
PR
ODUTORES
DE M
A
D
E
I
R
A
S
,
S
ã
o
P
a
ulc
,
5P.
O Bra
si
l
e o
mercado mundia
l
de pro
dut
o
s
d
e
made
i~
a
.
5&0Paulo.
S
P.
T
rab
a
l
ho
a
pr
esentad
o
no
S
í
mpoõ
sl
o
N
a
cion
a
l
so
br
é
P
ol
ítica d
e De
s
en
volvime
n
t
o
Floresta
l
.
Bé
l
é
~,
19
8
7
.
28p
.
(m
i
m
eo
.)
B
RA
SI
L
.
SUDA
M
.
E
s
tu
do de vi
a
b
ilidade t
é
cnic
o
-
eco
nóm
ic
a d
a
e
x
p
l
orQ~
&
c
m
ecanizad
a
e
m
fl
o
r
e
s
t
a
de te
r
ra
fir
me
n
a
r
e
g
íào d
e
Cu
ru6-
~
n
ao
13
BR
[E
NZ
A
JUN
I
OR,
S.;
KITAMURA
,
P
.
C
.
&
D
U
BOIS,
J.
Co
n
sideraçÕes
biológicas
e
econômicas
sob
r
e
um
sistem
a
de
produção
silv
i
agrlcola
rotativo na
região
d
o
Tapajós
.
Belém
.
EMBRAPA-C
PATU.
1
9
8
3.
22
p
.
(
EMBRAPA
-CPAT
U
. B
oletim de Pesquisa, 50).
BR
IE
N
ZA
J
UN
I
OR,
S.
;
KI
T
AMURA.
P.
C.
&
YARED
,
J.A.G.
ConsOrcio
temporário
de
e
spécies
f
l
ore
s
ta
is nativas
com caupi n
o
p
l
analt
o
do
Tap
a
.
jó
s - P
A
. B
e
lé
m,
E
M
B
R
APA-CPAT
U
.
1985
. 1
9p
.
(EMBRAPA
-
CPATU.
Bol
e
tim d
e P
e
s
qui
s
a,
6
8
)
.
BRUCE.
R
.
W
.
Pr
o
dução
e
d
istr
i
buição
da
madeira
P
NU
D
/
F
AO/I
BDF
/
BR
A
-4
5
,
Sér
i
e Es
t
udos
,
4. 19
76
. 4
0p
.
amazônica.
C
A
RPANEZ
Z
I,
A.
A
.
;
M
ARQUES
,
L.C
.T.
&
KAN
ASHIR
O.
M
.
A
sp
ectos
ecológicos
e
eilvicu
lt
u
r
ais
de
taxi
-
branco
-
da-terra
-
firme
.
Curitiba.
EM
B
R
APA-
URP
FCS,
198
3
.
1
0
p
.
(EM
BRA
P
A-URPF
CS.
Circ
u
l
a
r
Técnica
, 0
8)
.
CARPANEZZI
,
A
.
A.; Y
AR
ED
J
.A
.G
.;
BRIEN
Z
A JUN
IO
R
, S.
;
,
.
&
LOPES
,
J
.
do C
.
A
.
Re
g
eneracão
artificial
d
e
goeldiafla
Huber).
B
elém.
EMBRAPA-CPATU,
19
8
3.
CPATU. Ci
r
cular Técnica.
3
9
)
.
MARQ
U
E
S
, L.C
.
T.
freij
ó
(Corclia21p
.
{EMBRAPA
-I
CODEBAR.
COMPANHIA DE
D
ESE
N
VOLVIMENTO
DE
SUDAM.
Problemática
do
c
arvã
o
vegetal
CarajáB. Belém. 1986. 117p
,
.
BARCARENA. PI
L
&BRASIL
.
na área d
o
Prog
r
am
a
G
r
and
e
C
O
STA
FILHO, P
.
P.
;
COSTA, H.B
.
da
&
AG
U
IA
R
,
O
.
J.
R.
d
e.
Exp
l
o
racã
o
m
e
ca
n
i
z
a
d
a
n
a
flore
s
t
a
t~o
pi
c
al
Úmida s
em b
abacu. Belé
m, E
MBRAPA
-C
P
AT
U.
1980. 38p.
(EMBRAPA-C
P
AT
U
.
OLr-cuLar-Técn
ica.
,
9).EMPRESA
B
RASI
L
EI
RA
D
E
:
PESQUISA
AGROPECU
A
R
I
A
.
Tecnologia
B
alternativ
a
s
ao
d
esmat
a
mento
p
a
ra
c
o
n
s
e
r
va
ç
ão
dos
r-ecur-eoefloresta
i
s
e
a
r
e
c
up
e
r
açãc
de
e
cos
s
i
stema
s
d
egradados
na
Amazô
ni
a
. B
elém,
2
1
p
.
E
M
BR
APA
-C
P
A
TU
.
(
n
ão
pub
li
cad
o
)
.
HOM
M
A,
A
.
K
.
O
.
Ex
t
raç
ão
de
R
e~
ur808
Na1iura
is
Ren
o
v
á
veis
:
ex
t
rati
vism
n
veg
et
a
l
naA
mazÔ
nia
.
tese d~Un
i
v
ersidad
e
F
e
der
a
l
d
e
Vlcos
a.
V
iços~
.
1989.575p
.
Dout
ora
do)
.
o caso d
o
Dou
torado.
(le8e
à7IBGE. Anuário Estatístico do Brasil. Rio de Janeiro, 1988. 715p.
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Ayaliação de alteracão da
cobertura florestal na Amazônia Legal utilizando sensoriamento
remoto orbital. Contribuição ao Programa "Nossa Natureza"'. São
José dos Campos, 54p. 1989.
MARQUES, L.C.T.; BRIENZA JUNIOR, S.
&
LOCATELLI, M. Estado atual daspesquisas agroflorestais da EMBRAPA na AmazÔnia brasileira.
Trabalho apresentado no "'Curso sobre delineamentos experimentais
e análise econômica de experimentos agroflorestais", promovido
pelo CNPF/EMBRAPA-FAO, Curitiba-PR, 1986. 32p.
MERCADO, R.S.
&
CAMPAGNANI. S. Exportações da floresta Amazônica.1n: GRACA, L.R.
&
HEOFL1D. V.A. (eds.) I Encontro Brasileiro deEconomia Florestal (p.43-73). Curitiba, 23 a 27 de maio de 1988.
Curitiba.
NASCIMENTO. C.N.B. do
&
HOMMA. A.K.O. amazÔnia: meio ambiente,tecnologia agricola. Belém. EMBRAPA-CPATU. 1984. 282p. (
EMBRAPA-•
CPATU. Documentos, 27).
PANDOLFO, C.M. Considerações sobre a questão eco16~ica da Amazônia
brasileira. Belém, SUDAM/Departamento de Recursos Naturais, I
1990, 64p.
RUSSEL, C.E. Nutrient cycling and productiyitv of native and
-,=p:..,&1ol...Llõalnu...---"...e"s,tl.n.•s~~a.lL...lo....'fItL!;;...ll.••.aõlrtou'l---...r....l!ti~o~r..ILll•...--....JuaJOe<1.•1l~...I._JOs'-'t!I·.:.F....P.os;l5a;!a...L...r:A the n.5õjâG.6 , _..JB.l..Irua~sc....l..i.J..l Georgia. Tese PhD. 1983. 133p.
SILVA, J.N.M. The behaviour of the tropical
Brazilian Amazon after logging. University
1989. (Tese de Doutorado). rain forest of Oxford, I of the' England.
SIQUEIRA, J.D.P. O setor florestal brasileiro - comercializaç~o de produtos florestais a nível nacional e internacional. lu: GRAÇA,
L.R.
&
HOEFLID, V.A. (eds.) 1 Encontro Brasileiro dto EconomiaFlorestal (p.323-334).
YARED, J.A.G. & CARPANEZZ~. fi.h. Ensaios de eBJ:'-€' iPç ~ Dl~~~r)1 com
"one-tree-p'ot" na FlorestR Nacional do 'T'eDs.i6s... Be lém. Et1ER.';PA
-CPATU. 1982. 34p. (Et1BRAPA-CPATU, BoLetí.m de Peequí ee. ~5).
YARED, J.A.G.; BRIENZA JUNIOR. S.; CARVAL.90, J.O.P. oe , LOPES. J. do
C.A.; AGUIAR.O.J.R. de & COSTA FILHO, P.P. S':'lyi,"'ultul"e caD,ç·
atividade econômica na Região Amazõn í.ce.. EMBRAP:.-C·~PF. 1988. ln: I Encontro Brasileiro de Economia
I
Florestal, 1, Curitibó,
r-15