PROEAD
SOLANGE CRISTINA DO VALE
SOLANGE CRISTINA DO VALE
apresentado ao Curso de
Universidade Estadual da como Linha de
- semestre 2018.1.
.
AGRADECIMENTOS
esperam em suas promessas.
conselheiros.
1 ... 08
2 DESENVOLVIMENTO DO TERCEIRO SETOR NO BRASIL E SUA 10
3 13 SETOR 4 16 CIDADANIA 5 ... 17 ... 18
CIDADANIA
RESUMO
tempo e suas habilidades motivados pela luta em causas
Nesse sentido,
realizou--se a partir das diversas leituras a respeito do tema
ABSTRACT
Voluntary work is of great importance in the contemporary context by virtue of its historical role in shaping groups and communities struggling for better social and economic conditions of the population. This theoretical essay aims to reflect on the influence of volunteering in the promotion of Brazilian citizenship, considering that in Brazil there has been a growth of NGOs. Most of these entities are volunteers who wish to donate their time and skills motivated by the struggle in humanitarian causes, contributing to the reduction of the suffering of other individuals, actively participating in the construction of a less unequal society and have no fiduciary interest. In this sense, an analysis was made of the development of the Third Sector and its main theories, the construction of Brazilian citizenship and the influence of volunteering in the promotion of citizenship. Therefore, it was understood from the various readings about the subject that the volunteer has a direct relationship with the raising of the level of active citizenship.
Keywords: Volunteering, Citizenship, Third Sector
1-posteriormente o
- as entidades de materiais e a luta em causas ambientais.
noventa houve um aumento
sociedade menos desigual.
-refere- -se a
cidadania?
Para responder a esses questionamentos o presente trabalho possui como objetivo
setor. Entretanto, existem trabalhos que tratam da cidadania de forma mais ampla acerca de 2009; GOHN, 2014; CARVALHO, 2017).
os contribuir teoricamente, no sentido de aprofundar o tema por meio de ta
nia brasileira e o Terceiro Setor. E por fim, o terceiro trata da
2. DESENVOLVIMENTO DO TERCEIRO SETOR NO BRASIL E SUA
natureza destrutiva da economia de mercado que coloca em risco a humanidade, apontando a temas centrais, o capital e a energia, que devido ao seu mal uso origina conflitos e leva a uma conceito de capitalismo, suas for
para o capitalista. Antes desse acontecimento, o
baseou-se na racionalidade instrumen
instrumental de maneira exacerbada, diminuindo a racionalidade substantiva investigada por Guerreiro Ramos.
-se no capitalismo financeiro que
culturais, sociais do mundo.
elevado capital para melhorar o mundo? Qual o papel das empresas nessa conjuntura? Qual o percebe-se que quanto mais essa forma de capitali
sociais visualizados, muitas vezes, de forma indiferente por alguns sujeitos enquanto outra parte da sociedade
sente-Perante essa s
volu
impostos, possuindo indiretamente um fim lucrativo (BARROS; SANTOS, 2010).
plantando na sociedade civil um desejo de solidariedade e de busca de uma realidade mais s, de idosos, do meio ambiente e outros segmentos
entendendo que esses sujeitos forma geral a coletividade.
ntariado (CAVALCANTE, 2012; WILSON, 2000; SNYDER; OMOTO, 2008; CNAAN; AMROFELL,
-emanci
Non-profit Institutions of National Accounts)
a) b)
c) Administram suas atividades. d)
e)
decidida por membros.
de forma surgimento do Terceiro Setor e seus principais autores:
Teorias Autores
Weisbrod (1977)
Teoria dos Empreendedores Young (1986); James (1987); Rose- Sociais Ackerman (1996)
Salamon e Anheier (1998) Hansmann (1980)
Teoria do Bem Estar Social Flora e Heidenheimer (1981); Quadagno (1987); Salamon e Anheier (1998) Teoria das Origens Sociais Salamon e Anheier (1998) Quadro 1: Teorias que explicam as origens do Terceiro Setor
Dessa forma, o Quadro 1 apresenta as seis teorias aceitas para elucidar as origens do Terceiro Setor
vista que
trata-Sociological Paradigms and Organizational Analysis
status quo
das juntas seriam capazes de se transformar e de mudar a Igreja e o mundo (FERNANDES, 1994). am melhores -se: Movimento dos
Nesse sentido, desenvol uscar a A seguir apresentar-se-na cidadania brasileira. 3 TERCEIRO SETOR
permitem distinguir sertanejos do No do Sudeste.
-n
cipado da Primeira e da Segunda Guerra
evidente como, muitas vezes, os brasileiros achem-se inferior e subalterno diante de
de alguma forma influe
-se um teve e tem u
Dessa fo
-se
Apesar de sermos um
ativa e um compromisso com nossa sociedade. Compreendemos que o processo de
-Terra, ONGs e Cidadania, investiga os movimentos sociais por cerca de vinte anos, refletindo sobre o
da digna humana, da defesa dos menos favorecidos, trocando uma cidadania passiva vivenciada por anos por uma cidadania ativa.
de elementos de
-deve
-sociais, encontram-Cidadania relaciona-se
digna para si e os demais (CARVALHO, 2017). Para Marshall (1967), trata-se de um status na comunidade. O pes
- E por fim, o
terceiro
relaciona-Para o autor, o contexto de bai
torno do co
XX (CARVALH
-cidadania consciente e organizada (DEMO, 2001). Portanto, a cidadania nesse trabalho
refere-exercer de forma individual e coletiva seus direitos e suas responsabilidades perante os desafios
4-
-sociedade capitalista. Dessa forma, deve-se promover a prosperidade, cultivando as virtudes e N, 2006; JACKSON, 2013).
Governo que distancia-se do po mercado que
refere-dependentes; 3) Anseio po
Nesse sentido, observa-se que a sociedade civil possui papel preponderante nesse
do mapeamento realizado pelo Grupo de Estudos do Terceiro Setor (GETS) vinculado ao
se sentido, compreendemos que esses sujeitos
-se que cada tipo de
compo
Pesquisas apontam que voluntariado estimula a cidadania (FLANAGAN et al, 1998;
deveriam resolver, participando ativamente, principalmente em escalas locais, auxiliando na
5-
o, percebemos que um dos caminhos percorridos para obtermos uma sociedade mais justa e
-se-s.
Nesse sentido, exercer a cidadania ocorre quando todos cooperam para o bem de uma mais, as -se, exigindo dos
seus filiados, podendo o sujeito se comportar passivamente, compreendemos que para exercer
cidadania, tendo em vista que possuem uma menor desigualdade social quando comparados a pessoas pobres e ricas interferem no desenvolvimento da cidadania, pois os
brasileiros vem se envolvendo de forma direta e participativa em qu
ALBUQUERQUE, A. C.C.D. Summus. 2006.
ALTVATER, E. O fim do capitalismo como o conhecemos. Rio de Janeiro RJ.
(Org.). . Belo Horizonte: Cortez, 2010.
O novo es
Fontes, 2009. BRASIL.
BRAVERMAN, H. Trabalho capital monopolista: 3 Ed. Rio de Janeiro: LTR, 1987.
BURRELL, G.; MORGAN, G. "Sociological Paradigms and Organizational Analysis", Heineman, London, l979.
Revista Inter , v. 42, n. 1, p. 105-121, 2017.
CNAAN, Ram A.; AMROFELL, Laura. Mapping volunteer activity. Nonprofit and
GOHN, Maria. Os sem-terra, ONGs e cidadania: a sociedade civil brasileira na era da . Cortez, 2000.
FERNANDES, R. C. 2.ed. Rio
de Janeiro: Relume
FLANAGAN, C. A., BOWES, J. M., JONSSON, B., CSAPO, B., & SHEBLANOVA, E. Ties
Journal of Social Issues, 54(3), 457-475, 1998.
FLANAGAN, C., JONSSON, B., BOTCHEVA, L., CSAPO, B., BOWES, J., MACEK, P.,AVERINA, I., & SHEBLANOVA, E.
Developmental roots of citizenship in seven countries. In M. Yates & J. Youniss (Eds.),
Roots of civic identity (p. 135-155). New York: Cambridge University Press, 1999.
FLORA, Peter; HEIDENHEIMER, Arnold Joseph (Ed.). The development of welfare states
in Europe and America. Transaction Publishers, 1981..
para a
-158, 2009.
GIDDENS, Anthony (Org.) O debate global sobre a Terceira Via. SP: Editora UNESP, 2007.
HANSMANN, Henry B. The role of nonprofit enterprise. The Yale law journal, v. 89, n. 5, p. 835-901, 1980.
HOLSTON, James. no
Brasil. Editora Companhia das Letras, 2013.
JACKSON, T. Prosperidade sem crescimento: vida boa em um planeta finito.
JAMES, E. The nonprofit sector in comparative perspective. In: POWELL, Walter (org). The Nonprofit Sector a research handbook. New Haven: Yale University Press. 1987
MARSHALL, T.H. Cidadania, Classe Social e Status. Rio de Janeiro. Zahar Editores. 1967. MORIN, E. A via
, v. 19, n. 62, 2012.
QUADAGNO, J. Theories of the Welfare State. Annual Review of Sociology. 13. p.109-128, 1987.
RIBEIRO, Darcy. . Global Editora e
Distribuidora Ltda, 2015.
ROSE-ACKERMAN, S. The economics of non profit institutions: Studies in structure and
policy. Oxford University Press, USA, 1986
SALAMON. L. M. et al. Global Civil Society: dimensions of the Non-profit Sector. Johns Hopkins University, Institute for Policy Studies, Baltimore, Maryland. Connors, Tracy, ed., The Volunteer Management Handbook. New York: John Wiley & Sons, 1999.
SALOMON, L. M. ; ANHEIER, H. K. Social origins of civil society: Explaining the nonprofit sector cross-nationally. Voluntas: International journal of voluntary and
nonprofit organizations, 9(3), 213-248, 1998.
SALOMON, Robert C.
TEIXEIRA, E. .
Cortez.2001.
WEISBROD, Burton Allen (Ed.). The voluntary nonprofit sector: An economic analysis. Lexington Books, 1977.
WILSON,J. Volunteering. Review of Sociology. v. 26. p. 215-240. 2000.
YOUNG, D. Entrepreneurship and the Behaviour of Nonprofit Organizations: elements
of a Theory. En Susan Rose-Ackerman (ed.). The economics of nonprofit organizations: