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Utilização do sistema limitador de queda em altura em uma construção vertical em Londrina-PR: estudo de caso

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Academic year: 2021

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(1)

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

DANILO ROBERTO SOUTO OLIVA

UTILIZAÇÃO DO SISTEMA LIMITADOR DE QUEDA EM ALTURA EM

UMA CONSTRUÇÃO VERTICAL EM LONDRINA-PR: ESTUDO DE

CASO

MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO

LONDRINA/PR 2018

(2)

DANILO ROBERTO SOUTO OLIVA

UTILIZAÇÃO DO SISTEMA LIMITADOR DE QUEDA EM ALTURA EM

UMA CONSTRUÇÃO VERTICAL EM LONDRINA-PR: ESTUDO DE

CASO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentada como requisito parcial à obtenção do título de Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Londrina.

Orientador: Profa. Dra. Sueli Tavares de Melo Souza

LONDRINA/PR 2018

(3)

TERMO DE APROVAÇÃO

UTILIZAÇÃO DO SISTEMA LIMITADOR DE QUEDA EM ALTURA EM UMA CONSTRUÇÃO VERTICAL EM LONDRINA-PR: ESTUDO DE CASO

por

DANILO ROBERTO SOUTO OLIVA

Este Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização foi apresentado em doze de abril de dois mil e dezoito como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho. O(a) candidato(a) foi arguido(a) pela Banca Examinadora composta pelos professores abaixo assinados. Após deliberação, a Banca Examinadora considerou o trabalho aprovado.

__________________________________ Profa. Dra. Sueli Tavares de Melo Souza

Orientadora

___________________________________ Prof. Me. José Luis Dalto

Membro titular

___________________________________ Prof. Dr. Marco Antonio Ferreira

Membro titular

- O Termo de Aprovação assinado encontra-se na Coordenação do Curso –

Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Londrina

Curso de Especialização Em Engenharia de Segurança do Trabalho

(4)

Dedico este trabalho a pessoa que me inspirou a seguir o caminho da Engenharia Civil, o maior dos carpinteiros que conheço, meu avô Albino Oliva, que alcançou a vida eterna em dezembro de 2017.

(5)

AGRADECIMENTOS

À Deus por estar ao meu lado e me dar forças durante a realização deste trabalho.

À minha família, esposa Isadora e filha Júlia que veio ao mundo durante a realização deste curso, pela paciência e compreensão aos momentos de ausência.

Aos meus pais por tudo que já me proporcionaram e proporcionam.

Agradeço a minha orientadora Profa. Dra. Sueli Tavares de Melo Souza, por todo o suporte e sabedoria com que me guiou nesta trajetória.

Aos meus colegas de sala. Aos professores do curso.

Enfim, a todos os que por algum motivo contribuíram para a realização deste trabalho.

(6)

RESUMO

OLIVA, Danilo Roberto Souto. Utilização do sistema limitador de queda em altura em uma construção vertical em Londrina-PR: estudo de caso. 2018. 51f. . Monografia (Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Londrina, 2018.

Apesar da retração apontada no ano de 2017 na indústria da construção civil, o setor continua tendo papel fundamental na economia do país. Em contrapartida foi em 2016, segundo dados do MTE, o setor da indústria com maior índice de acidentes de trabalho. Dentre os acidentes que ocorrem na construção civil uma das causas mais preocupantes e que geram grandes índices de fatalidade e lesões está relacionado a queda em altura. Por isso, o presente trabalho apresenta duas alternativas de proteções coletivas, que são: as plataformas secundárias e o S.L.Q.A. (sistema limitador de queda em altura), descrevendo os requisitos básicos para atendimento das normas regulamentadoras vigentes. Traz ainda um estudo de caso realizado em uma construtora da cidade de Londrina-PR que implantou o sistema S.L.Q.A. pela primeira vez em um de seus empreendimentos. Neste estudo foi possível observar a concordância da implantação com os requisitos normativos, identificar os riscos dos processos de instalação e ascensão do sistema, os riscos das atividades que são protegidas pelo sistema, e por fim realizar um comparativo com o sistema de plataformas secundárias utilizado até então pela construtora. Através dos resultados observou-se que o sistema S.L.Q.A. é mais seguro que o de plataformas secundárias, e a diferença de custo de implantação pode ser minimizada pela reutilização em obras consecutivas, sendo fundamental a manutenção durante o uso.

Palavras-chave: Segurança do trabalho. Construção Civil. Trabalho em altura. Acidentes. Equipamentos de proteção coletiva.

(7)

ABSTRACT

OLIVA, Danilo Roberto Souto. Use of the lower fall limiter system in a vertical construction in Londrina-PR: case study. 2018. 51f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho) - Federal Technology University - Paraná. Londrina, 2018.

Despite the downturn in the construction industry in 2017, the sector continues to play a key role in the country's economy. In contrast, in 2016, according to data from the MTE, the industry sector with the highest rate of accidents at work. Among the accidents that occur in civil construction one of the most worrisome causes and that generate great rates of fatality and injuries is the fall in height. Therefore the present work presents two alternatives of collective protections, which are: the secondary platforms and S.L.Q.A. (limiting system to fall in height), describing the basic requirements to comply with current regulatory standards. It also carries out a case study carried out in a construction company in the city of Londrina-PR that implemented the S.L.Q.A. for the first time in one of his ventures. In this study it was possible to observe the agreement of the implementation with the normative requirements, to identify the risks of the processes of installation and ascension of the system, the risks of the activities that are protected by the system, and finally to perform a comparison with the system of secondary platforms used until then by the builder. From the results it was observed that the S.L.Q.A. is safer than secondary platforms, and the difference in deployment cost can be minimized by reuse on consecutive works, and maintenance during use is critical.

Keywords: Work Safety. The Building Industry. Work at Height. Accidents. Collective protection equipment.

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LISTA DE SIGLAS MTE - Ministério do Trabalho e Emprego

EPIs - Equipamentos de Proteção Individual EPCs - Equipamentos de Proteção Coletiva NR - Norma Regulamentadora

SLQA - Sistema Limitador de Queda em Altura L.E.R - Lesões por Esforço Repetitivo

PT - Permissão de Trabalho

SPCQ - Sistema de Proteção Coletiva Contra Quedas SPIQ - Sistema de Proteção Individual Contra Quedas

PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Detalhe do Projeto de Plataforma Principal ... 15

Figura 2 – Imagem de Plataforma Principal ... 15

Figura 3 – Detalhe do Projeto de Plataforma Secundária ... 18

Figura 4 – Imagem das Plataformas de Segurança ... 19

Figura 5 – Sistema S de rede de segurança ... 20

Figura 6 – Sistema S de rede de segurança ... 20

Figura 7 – Sistema T de rede de segurança ... 21

Figura 8 – Sistema V de rede de segurança ... 21

Figura 9 – Sistema U de rede de segurança ... 22

Figura 10 – Sistema U de rede de segurança ... 22

Figura 11 – Perspectiva dos componentes do Sistema V ... 24

Figura 12 – Detalhe instalação Sistema V ... 24

Figura 13 – Detalhamento dos componentes do Sistema U ... 26

Figura 14 – Início instalação do Sistema V no terceiro pavimento ... 28

Figura 15 – Sistema Forca içado pela grua e corda de atado passada ... 29

Figura 16 – Redes de segurança sendo posicionadas ... 29

Figura 17 – Visual do ambiente de trabalho após instalação do sistema ... 30

Figura 18 – Sistema V instalado acima da superfície de trabalho ... 31

Figura 19 – Içamento da borda inferior da rede ... 32

Figura 20 – Içamento elemento forca com apoio de equipamento ... 32

Figura 21 – Travamento do elemento forca com cunhas de madeira ... 33

Figura 22 – Corda de sustentação (amarela) tensionada ao término da ascensão .. 34

Figura 23 – Sistema U sendo instalado ... 35

Figura 24 – Sistema U instalado: vista externa ... 36

Figura 25 – Visual do ambiente de trabalho após instalação do sistema U ... 36

Figura 26 – Sistema U instalado ... 37

Figura 27 – Corda de união solta após conclusão alvenaria externa ... 38

Figura 28 – Visual do ambiente de trabalho após instalação de guarda-corpo ... 41

Figura 29 - Cronograma de Instalação e Ascensão do SLQA ... 48

Quadro 1 – Comparativo entre sistemas de proteção coletiva ... 42

(10)

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 11 1.1 OBJETIVO ... 12 1.1.1 Objetivo Geral ... 12 1.1.2 Objetivos Específicos ... 12 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 13

2.1 A SEGURANÇA DO TRABALHO E A CONSTRUÇÃO CIVIL ... 13

2.2 NORMA REGULAMENTADORA NR-18 ... 14

2.3 NORMA REGULAMENTADORA NR-35 ... 16

2.3.1 CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO ... 17

2.4 PLATAFORMAS SECUNDÁRIAS ... 17

2.5 SISTEMA LIMITADOR DE QUEDA EM ALTURA ... 19

2.5.1 Sistema V ... 23

2.5.2 Sistema U ... 25

3 METODOLOGIA ... 27

4 ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA ... 28

4.1 MONTAGEM DO SISTEMA V ... 28

4.1.1 Riscos no Processo de Montagem do Sistema V ... 30

4.2 ASCENSÃO DO SISTEMA V ... 31

4.2.1 Riscos no Processo de Ascensão Do Sistema V ... 34

4.3 MONTAGEM DO SISTEMA U ... 34

4.3.1 Riscos no Processo de Montagem Do Sistema U ... 36

4.4 ASCENSÃO DO SISTEMA U ... 37

4.4.1 Riscos no Processo de Ascensão do Sistema U ... 38

4.5 RISCOS NA EXECUÇÃO DA ESTRUTURA ... 39

4.6 RISCOS NA EXECUÇÃO DA ALVENARIA ... 39

4.7 CRONOGRAMA DE MONTAGEM E ASCENSÕES ... 40

4.8 CHECKLIST ... 40

4.9 REUNIÃO ... 40

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 44

REFERÊNCIAS ... 45

APÊNDICE A – CRONOGRAMA DE INSTALAÇÃO E ASCENSÃO DO SLQA ... 48

(11)
(12)

1 INTRODUÇÃO

Apesar da retração sofrida pelo setor da construção civil nos últimos anos, que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) chegou a acumular uma queda de 14,3% no período do segundo trimestre de 2013 até outubro de 2017, o setor continua tendo papel fundamental em nossa economia, bem como na geração de empregos (ALVARENGA, 2017).

Araújo e Gomes (2010) destacam que a construção civil é indispensável para o desenvolvimento de um país, pois, além de produzir a infraestrutura necessária para a grande parte das atividades econômicas, a mesma oferece qualidade de vida à sociedade em geral.

Dados de 2016 divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) demostram que a construção civil tem se destacado de maneira negativa quanto aos índices de acidentes de trabalho no Brasil. Dentre os acidentes analisados pelo MTE de janeiro a novembro de 2016, 25% (298) ocorreram na construção civil, seguida pelo setor de comércio que é responsável por 13% (149) dos acidentes (BRASIL, 2016). Uma pesquisa também realizada pelo MTE apontou que 40% dos acidentes estão relacionados a quedas sofridas por trabalhadores que atuam em altura (CONHECENDO, 2017).

Além de seu alto índice de ocorrência, o acidente por queda em altura normalmente gera lesões significativas ao acidentado, sendo ainda uma das causas mais comuns de lesões fatais.

Sabe-se que o acidente ocorre normalmente devido a uma sucessão de falhas, cabem às empresas cumprirem seu papel com relação ao que prevê as normativas. Portanto, merecem prioridades os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), treinamentos, exames periódicos e instalações dos EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva).

Visando minimizar os riscos ao trabalhador da construção civil, o MTE criou as normas regulamentadoras, destacando-se a Norma Regulamentadora - NR 18 que foca “estabelecer diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização” da construção civil (BRASIL, 1978) e a NR 35 que estabelece diretrizes de planejamento, organização e execução de medidas protetivas para o trabalho em altura. Essas normas se complementam para proporcionar condição segura ao trabalhador que desenvolver atividade em altura (BRASIL, 2012).

(13)

As NRs citadas acima estabelecem requisitos para a instalação de EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva), porém não determinam o modelo a ser utilizado. Existe hoje no mercado uma grande variedade de soluções, mas o empregador deve escolher o modelo que atende os seguintes parâmetros: segurança do trabalhador, custo (fez algum cálculo), durabilidade, facilidade de instalação e manutenção (tente provar esta afirmação).

Dentre as soluções existentes destaca-se o SLQA (Sistema Limitador de Queda em Altura), modelo utilizado em algumas capitais do país e recentemente adotado em Londrina – PR para empreendimentos residenciais verticais. Por isso, o presente estudo aborda este tipo de modelo de EPC adotado por uma construtora londrinense e compara com o modelo convencional (bandejas secundárias).

1.1 OBJETIVO

1.1.1 Objetivo geral

Analisar o SLQA (Sistema Limitador de Queda em Altura) instalado em uma obra residencial vertical na cidade de Londrina – PR, identificando pontos positivos e dificuldades encontradas em sua instalação e ascensão.

1.1.2 Objetivos Específicos

Acompanhar treinamentos específicos sobre o sistema;

Desenvolver um cronograma de execução específico do sistema baseado no projeto fornecido pelo fabricante;

Acompanhar a execução do sistema respeitando as normas de segurança; Relatar os riscos da execução do sistema;

Relatar os riscos pós instalação do sistema;

(14)

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 A SEGURANÇA DO TRABALHO E A CONSTRUÇÃO CIVIL

Dados do último Anuário da Previdência Social referentes ao ano de 2015, mostram uma redução dos acidentes com relação aos anteriores. Neste ano o número total de acidentes no setor da construção foi de 41.012, enquanto em 2014 e 2013 foram registrados 50.662 e 62.408, respectivamente. Porém, quando fazemos um comparativo com os demais setores da indústria (212.313 acidentes em 2015), a construção mantém posição preocupante na representatividade dos acidentes. Sendo responsável por 19,3% dos acidentes ocorridos em 2015 (BRASIL, 2015).

“Sabe-se que o acidente de trabalho tem consequências severas para a vida do trabalhador acidentado, mas também para empregador, governo e sistema de saúde, gerando impactos humanos, sociais e econômicos.” (MORTELE, 2014).

Em recente artigo Carvalho (2017) destaca os cinco tipos mais comuns de acidentes: quedas em altura, cortes e lacerações, L.E.R (lesões por esforço repetitivo), exposição aos sons altos, picadas de insetos e bichos peçonhentos.

Segundo Roque (2011) as principais causas deste tipo (queda em altura) de acidente são devidas à perda de equilíbrio do trabalhador à beira do espaço sem proteção (escorregão, passo em falso etc); falta de proteção; falha de uma instalação ou de um dispositivo de proteção (quebra de suporte ou ruptura de cabo de aço); métodos impróprios de trabalho; trabalhador não apto ao trabalho em altura (problemas de saúde); contato acidental com condutor ou massa sob tensão elétrica. Este cenário demanda ações, mas é muito importante fazer treinamento enfocando os riscos os quais os trabalhadores estão sujeitos, bem como as alternativas de prevenção para garantir a integridade física e mental. Portanto, o empregador deve se preocupar com o bem estar de seus colaboradores, atuando de acordo com as normativas vigentes para proporcionar condições adequadas de trabalho.

(15)

2.2 NORMA REGULAMENTADORA NR-18

A norma regulamentadora NR 18 aborda no item 18.13 “Medidas de Proteção contra Quedas de Altura”. Neste item são definidos requisitos mínimos para proteções tanto de vazios internos a edificação quanto a região periférica.

No que diz respeito a proteção periférica a NR 18 traz desde a Portaria SIT n. 157, de 10 de abril de 2006, duas soluções possíveis de serem adotadas em construções verticais de mais de 4 (quatro) pavimentos, são elas:

- Plataformas secundárias de proteção, conhecidas também como bandeja secundária;

- Redes de Segurança: SLQA (Sistema Limitador de Queda em Altura); Independente do sistema adotado é indispensável a plataforma principal, conhecida também como bandeja principal com 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) de projeção horizontal e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) com inclinação de 45 graus. Esta plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da primeira laje e retirada somente após o término do revestimento externo.

A Figura 1 refere-se ao projeto de plataforma principal, modelo utilizado neste empreendimento.

(16)

Figura 1 – Detalhe do Projeto de Plataforma Principal Fonte: Autoria Própria

A Figura 2 traz a plataforma já instalada.

Figura 2 – Imagem de Plataforma Principal Fonte: Autoria própria

(17)

2.3 NORMA REGULAMENTADORA NR-35

Complementar a NR-18 no que diz respeito a regulamentação do trabalho em altura em 2012 foi criada a NR-35 Trabalho em Altura. De acordo com esta norma caracteriza-se como trabalho em altura toda atividade realizada acima de 2 (dois) metros do nível inferior.

Além de definir o trabalho em altura, ela estabelece responsabilidades, dá as diretrizes referentes a treinamento e capacitação, trata do planejamento, organização e execução do trabalho em altura, emergência e salvamento, e estabelece condições para instalação de sistema de proteção contra quedas.

Para o planejamento do trabalho em altura recomenda que sejam adotadas com a hierarquia abaixo apresentada, as seguintes medidas:

a) evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução;

b) eliminar o risco de queda dos trabalhadores; c) minimizar as consequências da queda;

Na construção de edifícios verticais, por mais que haja a tentativa de buscar alternativas ao trabalho em altura, sabe-se que ele vai existir, por isso as construtoras procuram trabalhar bastante focadas nos itens b e c.

A norma estabelece ainda que todo o trabalho em altura deve passar por uma análise de risco, e quando se tratar de atividades não rotineiras (item 35.4.7) deverá ser emitida uma P.T. (Permissão de Trabalho) na qual deve constar (item 35.4.8.1):

a) os requisitos mínimos a serem atendidos para execução do trabalho; b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;

c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações;

Quanto aos sistemas de proteção contra quedas a NR-35 no item 35.5.3 trata a seleção da seguinte maneira, e na seguinte ordem de utilização:

a) sistema de proteção coletiva contra quedas – SPCQ; b) sistema de proteção individual contra quedas – SPIQ;

b.1) na impossibilidade de adoção do SPCQ;

b.2) sempre que o SPCQ não ofereça completa proteção contra riscos de queda;

(18)

2.3.1 Capacitação e treinamento

Uma das medidas adotadas pelo MTE visando minimizar os riscos com acidentes relacionados a quedas em altura refere-se à capacitação das pessoas que exercerão atividades de trabalho em altura.

A NR-35 dispõe em seu item 35.3.1 que o empregador deve promover programa de capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho em altura. Essa capacitação se dá através de um treinamento inicial (deve ocorrer antes do início do trabalho), periódico (a cada 2 (dois) anos) e eventual (quando houver mudança no procedimento, condição ou operação de trabalho, ocorrência de evento que indique a necessidade de um novo treinamento, entre outras possibilidades descritas no item 35.3.3).

A carga horária dos treinamentos inicial e periódico deverá ser de 8 horas, enquanto que no eventual o conteúdo deve atender a situação que o motivou.

O trabalhador que participar de qualquer treinamento deve receber certificado, e uma cópia do certificado ficar arquivada na empresa (item 35.3.7.1). 2.4 PLATAFORMAS SECUNDÁRIAS

Também conhecida como Bandeja Secundária sua instalação é recomendada pela NR-18 (item 18.13.7) para edificações verticais a cada 3 (três) pavimentos, a contar a partir da laje aonde estiver instalada a plataforma principal.

Essas plataformas devem ter 1,40m (um metro e quarenta centímetros) de balanço horizontal, além de um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão com inclinação de 45 graus, a partir de sua extremidade (item 18.13.7.1).

A figura a seguir apresenta um detalhe extraído do projeto de montagem utilizado pela construtora quando da utilização deste tipo de EPC.

(19)

Figura 3 – Detalhe do Projeto de Plataforma Secundária Fonte: Autoria Própria

Esta plataforma tem a função de proteger todas as atividades realizadas desde a montagem da estrutura até o fechamento da vedação da periferia (alvenaria externa). O número de plataformas secundárias necessárias para o atendimento dos requisitos de segurança deve ser dimensionado de acordo com o planejamento das atividades da obra. Portanto, em outras obras da construtora existem dois jogos de plataformas secundárias, como mostra a Figura 4.

(20)

Figura 4 – Imagem das Plataformas de Segurança Fonte: Autoria própria

Nota-se pela imagem da Figura 4 que a plataforma utilizada é composta por tesouras metálicas, terças metálicas e fechamento em madeirite resinado. Estas peças devem ser dimensionadas e sua conservação deve ser tal que não comprometa a segurança da estrutura. Inspeções e limpezas periódicas devem ser realizadas, evitando o acumulo de sujeira e consequentemente sobrecargas na estrutura da plataforma.

Quando da utilização de plataformas secundárias a norma prevê o uso de tela de proteção em todo o perímetro da edificação, evitando que materiais e ferramentas possam ser projetados par a além das bandejas (itens 18.13.9 e 18.13.9.1). Esta tela deve ser instalada entre bandejas, interligando suas extremidades.

2.5 SISTEMA LIMITADOR DE QUEDA EM ALTURA

O SLQA (Sistema Limitador de Queda em Altura) é um sistema composto por redes de segurança que podem estar suportadas por estruturas próprias do sistema ou diretamente a estrutura da edificação.

A NR-18 determina no item 18.13.12.2 que o sistema deve ser composto por:

a) Rede de segurança;

(21)

c) Conjunto de sustentação, fixação e ancoragem acessórios de rede.

A norma espanhola EN-1263-1 define rede de segurança como sendo uma rede suportada por corda perimetral ou outros elementos de fixação, ou uma combinação deles, projetada para proteger pessoas que caem de certa altura.

Esta mesma norma classifica as redes de segurança em quatro tipos:

Sistema S: rede de segurança com corda perimetral, utilizado na horizontal contra queda em vazios (Figuras 5 e 6).

Figura 5 – Sistema S de rede de segurança

Fonte: EN-1263-1 Redes de Seguridad (Norma Espanhola)

Figura 6 – Sistema S de rede de segurança Fonte: Cype (2018)

(22)

Sistema T: rede de segurança sustentada por estrutura para proteção na horizontal (Figura 7).

Figura 7 – Sistema T de rede de segurança

Fonte: EN-1263-1 Redes de Seguridad (Norma Espanhola)

Sistema V: rede de segurança com corda perimetral fixado por uma estrutura tipo forca (Figura 8).

Figura 8 – Sistema V de rede de segurança

Fonte: EN-1263-1 Redes de Seguridad (Norma Espanhola)

Sistema U: rede de segurança fixado a uma estrutura de suporte ou a edificação para utilização na vertical (Figuras 9 e 10).

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Figura 9 – Sistema U de rede de segurança

Fonte: EN-1263-1 Redes de Seguridad (Norma Espanhola)

Figura 10 – Sistema U de rede de segurança Fonte: Disemaq (2018)

A NR-18 cita (itens 18.13.12.25 e 18.13.12.26) as normas espanholas EN-1263-1 e a EN-1263-2 quanto as diretrizes para a montagem do sistema, e também os critérios de testes para o tipo de rede a ser utilizada.

A norma brasileira estabelece ainda (item 18.13.12.21) que empregadores que optarem pela utilização do SLQA devem providenciar projeto dos sistemas, que deve conter detalhamento técnico descritivo das fases de montagem, deslocamento

(24)

e desmontagem, e ainda estar integrado ao Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT.

2.5.1 Sistema V

O Sistema V é utilizado para minimizar os efeitos da queda de altura dos trabalhadores, de materiais e ferramentas que possam ser projetados para fora da edificação. Substitui o primeiro jogo de bandeja secundária. É composto por rede de segurança, corda perimetral, malha de ensaio, corda de sustentação, corda de união, rede de proteção contra queda de materiais (facultativo segundo a NR-18), ancoragens metálicas, elemento forca metálica e conector (DISEMAQ, 2015).

Rede de Proteção: Constituída em uma malha de 60 x 60 mm, fabricada em Poliamida de alta tenacidade ou em Polipropileno de alta tenacidade com proteção UV.

Corda Perimétrica: Corda que delimita a rede de segurança de 16 mm de diâmetro e carga de ruptura de 30kN.

Malha de Ensaio: instalada na rede de segurança para determinação de deterioração pelo envelhecimento.

Corda de Sustentação: Corda destinada a fixação da Corda Perimétrica a Forca. Carga de ruptura 30kN e diâmetro de 16 mm.

Corda de União: Corda destinada a união de redes de segurança. Carga de Ruptura: 7,5 kN.

Elemento Forca: Estrutura metálica em forma de L que serve de suporte para as Redes de Segurança. Deve-se unir dois elementos (peça em formato “L” mais prolongador) para formar a estrutura.

Grampo de Fixação do Elemento Forca: Fabricado a partir de vergalhão de aço CA-50 com diâmetro mínimo de 12 mm.

Gancho de Ancoragem da Rede: Fabricado a partir de vergalhão aço CA-50 com diâmetro mínimo de 8 mm.

Conector: Conector tipo manilha ou malha rápida para fixação da rede ao Gancho de Ancoragem da Rede com resistência mínima de 1.5 kN.

(25)

Figura 11 – Perspectiva dos componentes do Sistema V Fonte: Disemaq (2018)

Figura 12 – Detalhe instalação Sistema V Fonte: Disemaq (2018)

Como citado anteriormente, faz-se necessário elaboração de projeto de execução / montagem para a instalação do sistema. Este projeto deve respeitar as diretrizes previstas na NR-18, entre as principais estão:

- a tela deve se projetar horizontalmente da face externa do edifício no mínimo 2,50m;

- a extremidade superior da tela deve estar a no mínimo 1,00m de altura acima do plano de trabalho;

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- entre a bolsa da tela e a superfície de trabalho não poderá haver distância maior que 6,00m;

- os pontos de ancoragem da tela devem ser instalados de forma que não fiquem vazios maiores que 10cm, entre a estrutura da edificação e a tela.

- os pontos de ancoragem devem estar instalados a no máximo 50 cm entre si;

- a distância entre os elementos forca não podem ser maior do que 5,00m. A NR-18 cita que os requisitos de segurança para a montagem do SLQA devem atender a norma espanhola EN-1263-2. Entre os itens não citados pela norma brasileira, e que consta na espanhola está a necessidade de se disponibilizar um manual de instrução, que deve descrever uma série de informações. Entre elas estão: altura de caída máxima, união das redes de segurança, armazenamento, inspeção e substituição, entre outros.

2.5.2 Sistema U

Sistema utilizado para garantir a proteção contra queda dos trabalhadores das etapas anteriores a vedação da periferia da edificação, substitui o segundo jogo de bandeja secundária. Composto por rede de segurança, corda perimetral, corda de união, rede de proteção contra queda de materiais e ancoragens metálicas.

Rede de segurança: tem uma largura de 3 (três) metros pelo comprimento desejado, tem uma malha de 100 x 100 mm e são fabricadas com fibras de polipropileno de alta densidade com tratamento anti U.V (Ultra Violeta).

Corda perimetral: é costurada na borda da rede e tem diâmetro de 8 mm. Serve para distribuir a carga e amarrar as redes aos dispositivos de ancoragem.

Cordas de união: fabricadas em poliamida de alta densidade e serve para unir as redes entre si.

Rede de proteção contra queda de materiais: é presa a rede de segurança por intermédio de fitas plásticas, possui malha menor para garantir a retenção de materiais de menor porte.

Ancoragens metálicas: podem ser fabricados a partir de aço CA-50, devem seguir projeto especifico, podem ser concretados junto à laje ou colados com epóxi posteriormente.

(27)

Assim como no sistema V é possível a utilização de uma tela de malha menor para reter materiais.

O sistema U é instalado na vertical, fixado a estrutura do edifício, fechando totalmente a periferia da edificação, como mostra a Figura 13:

Figura 13 – Detalhamento dos componentes do Sistema U Fonte: Disemaq (2018)

A NR-18 não traz detalhes a respeito da instalação deste sistema, abaixo constam algumas orientações do Manual da Disemaq:

- Colocam-se as ancoragens metálicas na borda da laje a ser protegida com distância máxima de 0,5 metros entre si ao longo de todo o perímetro.

- Prende-se a rede pela corda perimetral de maneira que esteja bem segura. - É muito importante que a rede esteja bem esticada com a maior tensão possível para evitar que em uma eventual queda o operário fique suspenso fora da borda da laje.

- Deve-se usar corda de união para juntar os panos uns com os outros (em caso de ser necessário para cumprir o perímetro).

Com relação à fabricação e os ensaios necessários para garantia da eficiência do sistema, a norma brasileira faz referência aos requisitos previstos nas normas espanholas EN-1263-1 e EN-1263-2.

(28)

3 METODOLOGIA

O presente trabalho refere-se a um estudo de caso realizado em uma construção de um edifício residencial de 27 pavimentos, localizado na cidade de Londrina-PR. Dentre os sistemas disponíveis de S.L.Q.A. a construtora optou por adotar os sistemas V e U, que são suficientes para eliminar o uso de plataformas secundárias, conforme item 18.13.2.1 da NR-18. Foi possível acompanhar durante as visitas de campo as etapas de instalação e ascensão dos dois sistemas, bem como observar os riscos de execução e pós instalação (atividades de estrutura e alvenaria).

Tomando como base o checklist de implantação do sistema S.L.Q.A. elaborado por Tavares (2014) verificou-se o cumprimento dos itens normativos após a etapa de instalação de ambos os sistemas adotados.

Por fim, por ser a primeira obra desta construtora em Londrina a utilizar este sistema de proteção, foi realizada uma reunião com alguns trabalhadores do empreendimento visando identificar o ponto de vista dos mesmos, quanto as vantagens da utilização do sistema de redes.

(29)

4 ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA

4.1 MONTAGEM DO SISTEMA V

Antes do início dos processos de montagem e ascensão os colaboradores integrantes da equipe de execução receberam treinamentos a respeito dos dois processos, atendendo assim o item 35.3 da NR-35.

Ainda com relação a liberação do início dos trabalhos foi constatada emissão de A.R. (análise de risco), acompanhada de uma P.T. (permissão de trabalho) satisfazendo assim o item 35.4.8.1 da NR-35.

A montagem do sistema V teve início durante a execução da estrutura do terceiro pavimento tipo (Figura 14), ou seja, execução da terceira laje acima da plataforma principal. É possível verificar que desta forma foi atendido o item 18.13.7 da NR-18.

Figura 14 – Início instalação do Sistema V no terceiro pavimento Fonte: Autoria própria

As etapas de montagem são:

Instalação dos grampos de fixação do elemento forca: esses grampos foram instalados nos tetos do primeiro e do segundo pavimento tipo, confeccionados em aço 12,5mm CA-50, e posicionados durante a etapa de armação destas lajes de acordo com o projeto de posicionamento das forcas.

Instalação das forcas (Figura 15): as forcas foram montadas no pavimento em execução inclusive com a passagem da corda de sustentação, responsável pela

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suspensão da rede de segurança. Depois de montadas as forcas eram içadas com o auxilio da grua, posicionadas e travadas com o uso de cunhas de madeira. Respeitou-se o projeto posicionando-as a cada 5,0m conforme previsto no item 18.13.12.14.

Figura 15 – Sistema Forca içado pela grua e corda de atado passada Fonte: Autoria própria

Costura das redes de segurança: era realizada a emenda entre dois módulos de rede, antes de posicioná-los a forca.

Içamento das redes de segurança (Figura 16): com apoio das cordas de sustentação cada módulo era içado e esticado entre as forcas.

Figura 16 – Redes de segurança sendo posicionadas Fonte: Autoria própria

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Conectar rede de segurança aos pontos de ancoragem: é a conexão da rede a estrutura do edifício, onde foram atendidos os itens 18.13.12.11 e 18.13.12.12 que regulamentam a distância entre os pontos de ancoragem, bem como a distância máxima da rede até a edificação.

É possível afirmar que todos os itens dispostos na NR-18 no que diz respeito a redes de segurança foram atendidos. A Figura 17 mostra a finalização da instalação do sistema.

Figura 17 – Visual do ambiente de trabalho após instalação do sistema Fonte: Autoria própria

4.1.1 Riscos no processo de montagem do Sistema V

Durante a montagem do sistema V foi preenchida uma A.R. (Análise de Riscos) na qual foram constatados os seguintes riscos:

Queda de nível diferente: os instaladores por algumas vezes se aproximam da periferia da edificação, para posicionamento da forca, passagem da tela, entre outras atividades.

Queda de materiais e detritos: durante a instalação eram utilizadas ferramentas e materiais que poderiam se soltar das mãos dos instaladores.

Lesão corporal: para conexão da rede a estrutura da edificação onde o trabalhador precisa se ajoelhar, e outra situação ocorre na colocação das cunhas de

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travamento do elemento forca onde pode haver lesão dos membros superiores devido ao uso de ferramenta.

Algumas medidas de controle dos riscos foram adotadas, para minimizá-los, entre elas: instalação de linhas de vida, identificação, isolamento e restrição do acesso à área de trabalho, os vãos horizontais protegidos, além do uso de EPIs como o cinto de segurança, luvas e capacete.

4.2 ASCENSÃO DO SISTEMA V

A ascensão do sistema V ocorre a cada pavimento de estrutura executado, ficando posicionado a pelo menos um metro acima da superfície de trabalho, conforme previsto no item 18.13.12.8. Na obra visitada esta ascensão ocorre antes da etapa de montagem da forma da laje, como pode ser observado na Figura 18.

Figura 18 – Sistema V instalado acima da superfície de trabalho Fonte: Autoria própria

Assim como na etapa de montagem todos os trabalhadores envolvidos passaram por treinamento, e antes da liberação do início de cada ascensão são emitidas as P.T.s (permissões de trabalho).

Após toda a emissão e assinatura das documentações, dá-se início à ascensão. A primeira etapa é de soltar a parte inferior da rede que está conectada as vigas periféricas. Em seguida, essa tela é içada (Figura 19) para o pavimento superior e fixada nas vigas deste pavimento.

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Figura 19 – Içamento da borda inferior da rede Fonte: Autoria própria

Após toda a borda inferior da rede ser fixada inicia-se o processo de ascensão e travamento dos elementos forca com a utilização de equipamentos mecanizados (Figura 20).

Figura 20 – Içamento elemento forca com apoio de equipamento Fonte: Autoria própria

A Figura 21 demonstra o sistema de travamento do elemento forca com a utilização de cunhas de madeira.

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Figura 21 – Travamento do elemento forca com cunhas de madeira Fonte: Autoria própria

A etapa final é a subida da extremidade da rede utilizando as cordas de sustentação (Figura 22).

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Figura 22 – Corda de sustentação (amarela) tensionada ao término da ascensão Fonte: Autoria própria

4.2.1 Riscos no Processo de Ascensão do Sistema V

Os riscos deste processo são os mesmos identificados no processo de montagem (ver item 4.1.1).

4.3 MONTAGEM DO SISTEMA U

Assim como no sistema V, antes do início dos processos de montagem e ascensão, os colaboradores integrantes da equipe de execução receberam treinamentos. Também foram emitidas A.R. e P.T. para esta atividade.

A montagem do sistema U teve início imediatamente após a conclusão do sistema V. Nos três primeiros pavimentos foi necessário o uso de sistema alternativo de proteção coletiva composto por guarda-corpo em madeira e linhas de vida, que posteriormente foram substituídos pelas redes do sistema U.

Etapas de montagem:

Costura das redes de segurança: realização da emenda entre dois módulos de rede com o uso da corda de união.

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Conectar rede de segurança aos pontos de ancoragem inferiores: conexão da rede a estrutura do edifício na laje piso do pavimento a ser protegido. A distância entre os pontos de ancoragem, bem como a distância máxima da rede até a edificação atenderam os itens 18.13.12.11 e 18.13.12.12.

Conectar rede de segurança aos pontos de ancoragem superiores (Figura 23): conexão da rede a estrutura do edifício na laje de cobertura do pavimento a ser protegido.

Figura 23 – Sistema U sendo instalado Fonte: Autoria própria

Vale destacar novamente que todos os itens dispostos na NR-18 no que diz respeito a redes de segurança foram atendidos. As Figuras 24 e 25 demostram o sistema instalado.

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Figura 24 – Sistema U instalado: vista externa Fonte: Autoria própria

Figura 25 – Visual do ambiente de trabalho após instalação do sistema U Fonte: Autoria própria

4.3.1 Riscos no Processo de Montagem do Sistema U

Durante a montagem do sistema U foi preenchida uma A.R. (Análise de Riscos) na qual foram constatados os seguintes riscos:

Queda de nível diferente: os instaladores por algumas vezes se aproximam da periferia da edificação, para interligação dos elementos de fixação da corda perimetral à estrutura da edificação.

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Queda de materiais e detritos: durante a instalação eram utilizadas ferramentas e materiais que poderiam ser projetados para fora da edificação, por exemplo escada de mão.

Lesão corporal: na passagem das redes é necessário que o instalador se ajoelhe, outra situação é quando o trabalhador precisa realizar a fixação superior da rede com o auxílio da escada de mão, e ainda estão sujeitos a lesão dos membros superiores devido ao uso de ferramentas.

Algumas medidas de controle dos riscos foram adotadas para minimizá-los, entre elas: instalação de linhas de vida, identificação, isolamento e restrição do acesso à área de trabalho, além do uso de EPIs como o cinto de segurança, luvas e capacete.

4.4 ASCENSÃO DO SISTEMA U

A obra em estudo optou por trabalhar com 4 (quatro) conjuntos de sistema U. As ascensões ocorrem a cada laje, e o conjunto instalado no pavimento em que a alvenaria externa foi concluída é deslocado para o pavimento a ser protegido. Na Figura 26 o próximo jogo que será transferido para o pavimento imediatamente abaixo da estrutura é o jogo 4.

Figura 26 – Sistema U instalado Fonte: Autoria própria

Assim como em todos os outros processos envolvendo S.L.Q.A, houve treinamento dos trabalhadores envolvidos, e antes da liberação do início de cada ascensão são emitidas P.T.s (permissões de trabalho).

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Após toda a documentação emitida e assinada, dá-se início à ascensão. A primeira ação tomada foi soltar as cordas de união que interligam os módulos de rede (Figura 27), na sequencia soltou-se as ancoragens que interligam o sistema a estrutura da edificação. Por fim a tela foi recolhida e transportada até o pavimento no qual seria reinstalada. A reinstalação repete o processo de montagem (ver item 4.3).

Figura 27 – Corda de união solta após conclusão alvenaria externa Fonte: Autoria própria

4.4.1 Riscos no Processo de Ascensão do Sistema U

O processo de retirada da rede do sistema U é a etapa mais segura pois a alvenaria externa já foi concluída e os vãos de abertura são menores.

Já para a instalação no pavimento superior, os riscos descritos no processo de montagem se repetem (item 4.3.1).

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4.5 RISCOS NA EXECUÇÃO DA ESTRUTURA

A execução da estrutura é uma das atividades mais preocupantes na execução de uma obra no que diz respeito a segurança, devido a falta de vedação das periferias e dos poços internos, também envolve muito esforço físico, além de trabalhar com equipamentos de grande porte como grua, bombas de concreto entre outros.

Na A.R. realizada para acompanhamento desta atividade foram identificados os seguintes riscos: queda de nível diferente, queda de materiais / detritos, projeção de partículas, lesão corporal, ruído, perfuração, queda de mesmo nível, choque elétrico.

O S.L.Q.A. tem papel fundamental na minimização dos riscos de queda de nível diferente, e queda de materiais / detritos. Além de proteger no caso de queda garantindo que a altura máxima seja de 6,0m, o bolsão existente na extremidade inferior da rede promove a absorção do impacto e minimiza a possibilidade de lesão corporal. Na obra, objeto deste estudo de caso, optou-se pela instalação com apenas uma laje de desnível, sendo assim a altura entre a fixação do bolsão e o piso de trabalho ficou com apenas 3,0m.

No sistema de plataformas secundárias pode haver uma queda em desnível de aproximadamente 9,0m (três lajes), sem absorção do impacto.

4.6 RISCOS NA EXECUÇÃO DA ALVENARIA

A exemplo da estrutura é uma atividade de grande risco por ocorrer com a periferia da edificação totalmente aberta, e poços internos sem fechamentos laterais. No modelo de EPC convencional para a execução de alvenaria de periferia há a necessidade de utilização de linhas de vida e cintos de segurança, uma vez que as periferias somente estão protegidas com guarda-corpo de 1,10m de altura. Observou-se também bastante interface entre EPCs e produção.

Exemplificando, quando utilizado guarda-corpos em madeira há uma interferência entre o rodapé do guarda-corpo e a primeira fiada da alvenaria, podendo ser necessária a retirada do rodapé para assentamento dos primeiros blocos.

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Com a utilização do sistema U essa interface com a produção foi minimizada, uma vez que toda a proteção fica externa a edificação, ou seja, não interfere no posicionamento dos blocos cerâmicos de periferia. A rede só é retirada após a conclusão da elevação da alvenaria e ancoragem na estrutura, com isso o sistema viabiliza a eliminação do uso do cinto de segurança somente na execução das paredes externas. Já para os fechamentos dos poços internos a edificação ainda fez-se necessário o seu uso.

4.7 CRONOGRAMA DE MONTAGEM E ASCENSÕES

A figura 28 (Apêndice A) mostra o cronograma ideal para as atividades de montagem e ascensões, tanto do Sistema V como do Sistema U.

As montagens na obra em estudo ocorreram no momento descrito nos itens anteriores, com a estrutura já iniciada. Observa-se através da Figura 14 que houve a necessidade de inversão de montagens, sendo instalado primeiramente o sistema V.

As ascensões são realizadas em cada ciclo da estrutura. 4.8 CHECKLIST

Para análise da utilização do sistema no que diz respeito ao atendimento das normativas brasileiras, foi utilizado o checklist demonstrado no Quadro 2 (Anexo A), elaborado por TAVARES, 2014. Este checklist avalia as práticas de segurança e as ações de correção / antecipação, que devem ser adotadas para garantir um bom resultado na aplicação do sistema S.L.Q.A..

Durante o preenchimento do checklist foi possível observar que todos os itens listados foram atendidos. Apenas o último item que refere-se a permanência do SLQA até a conclusão dos serviços de estrutura e vedação não foi possível acompanhar devido a fase da obra.

4.9 REUNIÃO

Foi realizada também uma reunião com os colaboradores da empresa lotados neste empreendimento, e que já trabalharam anteriormente com o outro sistema de EPC composto por plataformas e guarda-corpos. Estava presentes: o

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engenheiro da obra, o mestre de obra, dois técnicos de segurança, o engenheiro de segurança.

Além da reunião os questionamentos foram aplicados a dois carpinteiros e dois pedreiros que trabalham nas atividades de estrutura e alvenaria respectivamente.

Em relação ao uso do novo sistema houve unanimidade quanto ao aumento da sensação de segurança proporcionada pelo sistema SLQA, onde é possível trabalhar sem o cinto de segurança. Na figura 25, anteriormente, era possível visualizar o pavimento que será iniciada a alvenaria, com o sistema SLQA instalado. Já a figura 28 traz o visual de um pavimento com guarda-corpo instalado.

Figura 28 – Visual do ambiente de trabalho após instalação de guarda-corpo Fonte: Autoria Própria

Observou-se que é um excelente SPCQ, e diante disso, segundo o item 35.5.3 da NR-35 pode-se eliminar os SPIQ. Na obra analisada a construtora optou pela manutenção do SPIQ devido a outros modelos de proteções coletivas contra queda em altura localizados no interior da edificação onde se faz necessário o uso de linhas de vida.

Outra vantagem citada foi a eliminação de atividades nas plataformas secundárias (ex: limpeza e ascensão). Estas atividades seguem procedimentos de segurança, mas devido ao material de confecção (madeira) e da projeção para fora do pavimento acabam gerando condições maiores de risco do que a do sistema

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analisado. A ascensão e limpeza do SLQA são feitas com os colaboradores posicionados internamente a edificação.

Quanto a limpeza é importante ressalta que deve-se lavar as redes periodicamente, principalmente após concretagens, garantindo com isso uma maior durabilidade do sistema, e futuras reutilizações.

Através das análises de risco descritas anteriormente, bem como do custo levantado para implantação deste sistema nesta obra que foi 53% maior do que obras que optaram pelo sistema de plataformas, foi elaborado o Quadro 1.

Este quadro demonstra o comparativo entre os dois sistemas de proteções coletivas (Plataformas Secundárias e o Sistema Limitador de Queda de Altura) utilizados atualmente em obras de Londrina:

EPC: Custo de Implantação Riscos Manutenção Riscos Ascensão Interfaces com Produção Riscos Atividade Estrutura Riscos Atividade Vedacao Externa Plataforma

Secundária MENOR MAIOR MAIOR MAIOR MAIOR MAIOR

SLQA MAIOR MENOR MENOR MENOR MENOR MENOR

Quadro 1 – Comparativo entre sistemas de proteção coletiva Fonte: Autoria Própria.

No que diz respeito a segurança do trabalhador o Quadro 1 demonstra que o sistema S.L.Q.A. apresenta desempenho satisfatório. Pois em todas as atividades o risco ao trabalhador foi menor quando comparado ao sistema de proteção com plataformas.

As fases de manutenção e ascensão são realizadas com o trabalhador posicionado internamente a edificação. Na atividade da estrutura a altura de queda é menor, e há a absorção do impacto por conta do bolsão. Para a execução da alvenaria, o trabalhador executa a atividade toda com a periferia do pavimento fechada em sua totalidade pela tela.

Quanto a interface com a produção também apresenta melhor desempenho, uma vez que em momento algum há a necessidade de ajuste do EPC por conta da execução de atividades de produção. Além disso, as ascensões ocorrem concomitantemente às atividades.

Apresentou como desvantagem o seu custo elevado de implantação. Porém, o alto custo de implantação não reflete necessariamente um sistema mais caro, uma

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vez que não estão contemplados a possibilidade de reutilização em um novo empreendimento, bem como os custos com manutenção, e acidentes do trabalho.

Ribeiro e Tsukamoto (2016) realizaram estudo de caso em uma obra que utilizou o sistema S.L.Q.A., e compararam a outra que utilizou plataformas secundárias. O uso do S.L.Q.A. se mostrou positivo quanto a segurança do trabalho principalmente devido a redução da queda de materiais das atividades de estrutura. Vale ressaltar que esta afirmação também foi mostrada no Quadro 1. Este estudo concluiu também que o sistema foi considerado viável financeiramente, devido ao seu aproveitamento em mais de uma obra.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A escolha do modelo de EPC a ser utilizado passa por diversas análises, podendo apresentar resultados distintos de acordo as características da obra. Por isso, uma análise prévia bem planejada, considerando-se os prós e contras de cada sistema, pode trazer resultados significativos do ponto de vista da segurança e custo.

É fundamental que esta definição e o planejamento executivo ocorram com antecedência, pois é preciso viabilizar a disponibilização dos recursos (mão-de-obra, material, equipamentos, e método / treinamentos) em tempo hábil para seguir o cronograma ideal, evitando despesas extras com proteções provisórias.

Percebe-se através deste trabalho que o sistema SLQA apresentou-se bastante satisfatório no que diz respeito a segurança em todas as etapas de sua utilização.

Os resultados apresentados no quadro 1 mostram que a adoção do SLQA (sistemas V e U) foi assertiva para a edificação em estudo. Verifica-se também que trouxe maior segurança em relação às plataformas secundárias quanto ao desenvolvimento das atividades que apresentam riscos de queda em altura. Sendo, portanto, uma alternativa viável para proteção dos colaboradores de edificações verticais do país.

Nenhum incidente ou acidente foi identificado durante os processos de montagem e ascensão dos sistemas S.L.Q.A., vale ressaltar o papel fundamental que teve o treinamento realizado com os colaboradores envolvidos nestes processos.

Alguns desdobramentos são possíveis a partir deste trabalho, entre eles: realizar análise de custo considerando a vida útil dos EPCs com o reaproveitamento em obras consecutivas, realizar estudo de caso a respeito do uso dos sistemas S e T em edifícios verticais.

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REFERÊNCIAS

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APÊNDICE A – CRONOGRAMA DE INSTALAÇÃO E ASCENSÃO DO SLQA

Figura 29 - Cronograma de Instalação e Ascensão do SLQA Fonte: Autoria Própria

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ANEXO A – CHECKLIST DA IMPLANTAÇÃO S.L.Q.A.

Quadro 2 – Checklist da implantação S.L.Q.A. Fonte: Tavares, 2014.

Referências

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