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TÍTULO: MANUTENÇÃO EM PRÓTESES AUDITIVAS: CASOS EXTREMOS TÍTULO:
CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA:
ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:
SUBÁREA: FONOAUDIOLOGIA SUBÁREA:
INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS INSTITUIÇÃO:
AUTOR(ES): THIAGO HIDEKI TAKAHASHI AUTOR(ES):
ORIENTADOR(ES): MARISA SACALOSKI ORIENTADOR(ES):
Resumo:
Uma prótese auditiva é um sistema que capta som do meio ambiente, aumenta a sua intensidade e o fornece, amplificado ao usuário. O uso de próteses auditivas implica em cuidados seletivos, higienização, manutenção em caráter preventivo e corretivo, pois se trata de um conjunto de componentes eletrônicos e estão sujeitos a influências ambientais, químicas e físicas. Devido composição das próteses
auditivas, formadas eletronicamente por peças como microfone, peça transdutora de energia mecânica em diferencial de potencial elétrico, amplificador ou processador, peça responsável por processar e amplificar intensidade sonora recebida pelo microfone e o receptor, também um transdutor que recebe o sinal elétrico e o
converte novamente em energia mecânica, com o efeito de compressão e rarefação das moléculas de ar e assim gerando a onda sonora amplificada (ALMEIDA et al., 1990). O objetivo deste estudo foi elaborar um folder de orientação a pacientes e profissionais de audiologia sobre a necessidade de manutenção preventiva de AASI’s a fim de evitar casos extremos, nos quais não há possibilidade de recuperação da prótese e além disso, ilustrar com fotos e imagens o que pode acometer as próteses auditivas. Método: Para tanto, foi realizado o levantamento bibliográfico dos últimos dez anos sobre casos extremos em próteses auditivas como: Prótese auditiva; insetos. O levantamento será realizado nas bases de dados sciELO empregando o unitermo: Auxiliar de audição. Além disso, utilizamos arquivo de fotos de ordens de serviço de próteses auditivas da assistência técnica da empresa Grupo Microsom. A partir deste levantamento foi elaborado um folder informativo para orientar da necessidade de manutenção para fonoaudiólogos e pacientes usuários de AASI’s. Resultados: O folder foi produzido a fim de fornecer orientações básicas sobre o cuidado com as próteses auditivas de modo a prevenir problemas mais graves decorrentes da falta de conhecimento e de manutenção. Conclusão: O folder mostrou-se um instrumento de fácil compreensão e que pode ser útil para auxiliar usuários e profissionais.
Introdução:
Segundo Almeida, uma prótese auditiva é um sistema que capta som do meio ambiente, aumenta a sua intensidade e o fornece, amplificado ao usuário. O uso de
próteses auditivas implica em cuidados seletivos, higienização, manutenção em caráter preventivo e corretivo, pois se trata de um conjunto de componentes eletrônicos e estão sujeitos a influências ambientais, químicas e físicas. Devido composição das próteses auditivas, formadas eletronicamente por peças como microfone, peça transdutora de energia mecânica em diferencial de potencial elétrico, amplificador ou processador, peça responsável por processar e amplificar intensidade sonora recebida pelo microfone e o receptor, também um transdutor que recebe o sinal elétrico proveniente do amplificador e o converte novamente em energia mecânica, com o efeito de compressão e rarefação das moléculas de ar e assim gerando a onda sonora amplificada.
Objetivo:
O objetivo deste estudo foi elaborar um folder de orientação a pacientes e profissionais de audiologia sobre a necessidade de manutenção preventiva de
AASI’s a fim de evitar casos extremos, onde não há possibilidade de recuperação da prótese e além disso, ilustrar com fotos e imagens o que pode acometer as próteses auditivas.
Metodologia:
Para tanto, foi realizado o levantamento bibliográfico dos últimos dez anos sobre casos extremos em próteses auditivas como: Prótese auditiva; insetos. O
levantamento foi realizado nas bases de dados sciELO empregando o unitermo: Auxiliar de audição. Além disso, utilizaremos arquivo de fotos de ordens de serviço de próteses auditivas da assistência técnica da empresa Grupo Microsom. A partir deste levantamento será elaborado o folder informativo para orientar sobre a necessidade de manutenção para pacientes usuários de AASI’s e profissionais da audiologia
Desenvolvimento:
Segundo Cruz, a aquisição e desenvolvimento de habilidades específicas tornam-se importantes para o aprendizado inicial da leitura e escrita, tais como: a percepção visual e auditiva, a compreensão dos conceitos representados pelas palavras e
frases, as memórias de trabalho e mediata e as habilidades metalinguísticas (como a consciência fonológica e consciência sintática).Na criança com deficiência auditiva podem ser encontradas dificuldades durante o processo de aquisição da linguagem oral e escrita, dado seu déficit sensorial, o que a torna uma criança de risco para a aquisição e desenvolvimento da linguagem escrita e, por conseguinte, do conteúdo da aprendizagem escolar em geral. Logo a prótese auditiva se faz necessária para aquisição de linguagem e assim, sua manutenção é necessária para bom
funcionamento.
Segundo Ruivo, com o uso e o manuseio da prótese, se faz necessária a orientação sobre tal. Com o uso do folder ilustrado, o informado pode ser apoiar em algo
concreto, neste caso no folder com informações e ilustrado com imagens.
Além disso, segundo Penteado, o tempo de vida útil da prótese auditiva é de cerca de três a cinco anos, com isso para preservação e prolongamento da vida útil do AASI, se faz necessária a manutenção, isto sem contar o custo, pois este fator pode até afetar a continuidade do uso da prótese pelo paciente.
A audição se faz tão importante que segundo Gasparin, uma prótese auditiva bem adaptada reflete na qualidade de vida, trazendo conforto e bem-estar e atenuando a deficiência auditiva da pessoa que utiliza AASI’s.
Resultados preliminares:
Como resultado, conseguimos a elaboração do folder a partir dos textos científicos e ilustrações que mostram de forma clara o que pode acontecer, caso seja
negligenciada a devida manutenção nas próteses auditivas. Os textos sendo estes:
CASOS EXTREMOS SEM MANUTENÇÃO
O uso e manuseio do aparelho e informações necessárias são essenciais para uma vida útil mais prolongada do seu aparelho auditivo. A falta de manutenção, pode acumular muita sujeira e assim até condenar seu aparelho.
Com a abertura de gavetas, ou moldes, insetos podem entrar no aparelho, depositar ovos e até eclodir larvas.
Simplesmente pelo fato de não armazenar em local aberto e assim permitir a entrada. O pote desumidificador além de proteger o aparelho da umidade excessiva, evita a invasão de insetos dentro no seu aparelho auditivo.
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS NÃO AUTORIZADOS
Procedimentos em assistências não autorizadas podem causar seríssimos
problemas como uso de peças não autorizadas que pode causar alterações sonoras, seja em intensidade ou qualidade. A utilização de certos produtos pode condenar o aparelho auditivo. Com o intuito de conserto, isso pode acabar com os componentes eletrônicos e até demais peças.
As imagens utilizadas são estas:
Fontes consultadas:
ALMEIDA, Katia et al. Próteses auditivas: uma revisão histórica. Próteses Auditivas-Fundamentos Teóricos e Aplicações Clínicas. 2ª ed. São Paulo: Editora Lovise, p. 1-16, 2003.
CRUZ, Mariana Sodario et al. Deficiência auditiva referida por idosos no Município de São Paulo, Brasil: prevalência e fatores associados (Estudo SABE, 2006). Cadernos de Saúde Pública, p. 1479-1492, 2012.
RUIVO, Núbia Garcia Vianna; LIMA, Maria Cecília Marconi Pinheiro; FRANÇOZO, Maria de Fátima de Campos; MONTEIRO, Mayla Myrina Bianchim. A importância de um Grupo de Reabilitação Auditiva para Idosos. REV. BRAS. GERIATR.
GERONTOL., RIO DE JANEIRO, 2010; 13(2):329-339
PENTEADO, Silvio Pires; Bento, Ricardo Ferreira. Desenvolvimento de prótese auditiva digital para atendimento da Portaria n° 587 (APAC) do Ministério da Saúde. Braz J Otorhinolaryngol.
2010;76(3):332-39.
GASPARIN, Marisa; Menegotto, Isabela Hoffmeister; Cunha, Cristine Santos.
Propriedades psicométricas do questionário internacional - Aparelho de amplificação sonora individual. Braz J Otorhinolaryngol. 2010;76(1):85-90.