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Influência do fluxo de água durante o assentamento da ostra nativa Crassostrea gasar (Adanson, 1757)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DEPARTAMENTO DE AQUICULTURA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE

AQUICULTURA

Glauber de Souza

INFLUÊNCIA DO FLUXO DE ÁGUA DURANTE O ASSENTAMENTO DA OSTRA NATIVA Crassostrea gasar

(Adanson, 1757)

Florianópolis 2016

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Glauber de Souza

INFLUÊNCIA DO FLUXO DE ÁGUA DURANTE O ASSENTAMENTO DA OSTRA NATIVA Crassostrea gasar

(Adanson, 1757)

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia de Aquicultura, Departamento de Aquicultura, do Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal de Santa Catarina, como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Bacharel em Engenharia de Aquicultura. Orientador: Cláudio Manoel Rodrigues de Melo, Dr. Co-orientador: Carlos Henrique Araújo de Miranda Gomes, Msc.

Florianópolis 2016

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FICHA CATALOGRÁFICA

Souza, Glauber de

INFLUÊNCIA DO FLUXO DE ÁGUA DURANTE O

ASSENTAMENTO DE OSTRA NATIVA Crassostrea gasar.

Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia de Aquicultura

CURSO DE ENGENHARIA DE AQUICULTURA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

39 PÁGINAS

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Glauber de Souza

INFLUÊNCIA DO FLUXO DE ÁGUA DURANTE O ASSENTAMENTO DA OSTRA NATIVA Crassostrea gasar

(Adanson, 1757)

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia de Aquicultura, e aprovado em sua forma final pelo Departamento de Aquicultura da Universidade Federal de Santa Catarina.

Florianópolis, 29 de Novembro de 2016.

________________________ Prof. Cláudio Manoel Rodrigues de Melo

Orientador Banca Examinadora:

________________________ Eng. Agrônomo Nelson Silveira Júnior

Alternativa de Produção e Comércio de Produção de Origem Marinha LTDA

________________________

Eng. Agrônomo Francisco Carlos da Silva, Msc. Universidade Federal de Santa Catarina

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Este trabalho é dedicado aos colegas de classe, amigos e minha querida família.

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AGRADECIMENTOS

Aos meus pais, Amauri e Zenilda por todo o apoio, desde sempre. Obrigado pelo incentivo e pela formação humana que me deram.

Aos meus irmãos, Leonara e Giliard, pelas risadas e experiências vividas.

Ao meu compadre, grande amigo Dalvan, pela amizade, pelos surfs, roles de skate a qualquer hora. Com essas vivencias foi possível gerar animo em momentos difíceis durante a graduação.

A minha comadre, Bruna, pelo exemplo de pessoa.

Ao meu grande amigão e afilhado, Antônio, por mostrar que tudo tem seu tempo e que a vida deve ser focada na diversão.

Aos meus amigos, Neri, Nando, Vivi, Markinho, Tainã, Bruno Zanin, Gui Sousa, Dezinho, Leo Jacques, Breno, Mari, Amanda, pelo companheirismo.

As mães dos amigos, Cida, Cris, Carminha, Dilma e Leda pelo carinho.

As pessoas que me deram emprego no período de férias e fins de semana durante a graduação: meu Pai; Tuca e Marlete; Juninho; Buca.

Ao ex-extensionista da Epagri, Merine, por me passar muitos ensinamentos.

Aos colegas e amigos que fiz durante a jornada na graduação Karinne, Gabriel Nandi, Marco, Filipi, Henrique, Lucas Mendes, Giulia, Fernando, Efrayn, Nicolas, Robson, entre tantos outros, com vocês foi mais divertido e enriquecedor.

A toda a equipe do Laboratório de Moluscos Marinhos: Professor Gilberto, professor Marcos, Jaqueline, Ricardo, Claudio Blacher, Zezé, Sino, Eduardo, Alexandre, Bê, Itamar. Em especial ao Francisco Carlos da Silva e Marisa Bercht pelos valiosos ensinamentos e paciência.

Ao meu orientador Claudio Manoel Rodrigues de Melo pelos ensinamentos, pelo apoio e pela paciência.

Ao meu co-orientador Carlos Henrique pelas risadas, disponibilidade, ensinamentos e apoio durante o experimento deste trabalho.

Ao Ministério da Pesca e Aquicultura que apoio a pesquisa no Laboratório de Moluscos Marinhos através desta parceria pude participar como estagiário por grande parte da graduação.

A todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação.

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“Opte por aquilo que faz o seu coração vibrar. Apesar de todas as consequências.” (Osho)

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RESUMO

O presente estudo teve como objetivo testar em sistema “down welling”, entrada de água e alimento por cima das unidades experimentais, diferentes faixas de fluxo d’agua (200-350 mL/min, 360-500 mL/min, 510-800 mL/min e 810-1200 mL/min) na etapa de assentamento da ostra nativa Crassostrea gasar. O presente estudo verificou ao final do experimento a quantidade e o crescimento da altura das conchas de pré-sementes de C. gasar. O estudo verificou que houve diferença significativa entre a quantidade de pré-sementes obtida na faixa de fluxo de água de 200-350 mL/min. e 810-1200 mL/min., respectivamente 17,78 ± 2,17% e 23,06 ± 2,20%. Os tratamentos de faixa de fluxo de água de 360-500 mL/min. e 510-800 mL/min. foram iguais a todos os tratamentos. Quando analisado as quantidades de pré-sementes por classes de tamanho, observou-se que o tratamento com de maior fluxo de água, 810-1200 mL/min apresentou a maior quantidade de pré-sementes maiores. A média de altura das pré-sementes retidas na malha de 1,500 mm apresentaram diferenças estatísticas entre os tratamentos de 200-350 mL/min. e 510-800 mL/min., 2,43 ± 0,0787 e 2,63 ± 0,1258 mm, respectivamente, não havendo diferença significava entre os demais tratamentos. Este estudo proporcionou entender que diversos fatores bióticos e abióticos influenciam no sucesso da produção de pré-sementes de C. gasar em sistema “down welling”. Novos estudos devem ser executados para otimizar ainda mais a produção de pré-sementes de C. gasar.

PALAVRAS-CHAVE: Aquicultura; Ostra; Fluxo da água; Assentamento.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 21 2 OBJETIVOS ... 25 2.1 Objetivos Geral ... 25 2.2 Objetivos Específicos ... 25 3 MATERIAIS E MÉTODOS ... 25 3.1 Local de Estudo ... 25

3.2 Desova e obtenção de Larvas "D" ... 26

3.3 Larvicultura ... 26

3.4 Composição do Sistema "Down welling" de Assentamento . 26 3.5 Povoamento do Sistema "Down welling" de Assentamento com as Larvas ... 27

3.6 Manejo do Sistema ... 27

3.7 Avaliação da Taxa de Assentamento ... 27

3.6 Análise estatística ... 29

4 RESULTADOS ... 29

4.1 Quantidade de Pré-sementes por Tratamentos ... 29

4.2 Quantidade de Pré-sementes Selecionadas por Peneiras ... 30

4.3 Altura das Conchas de Pré-sementes Selecionadas por Peneiras ... 32

4.4 Temperatura e Salinidade ... 34

5 DISCUSSÃO ... 34

6 CONCLUSÔES ... 36

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1 INTRODUÇÃO

De acordo com a Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO), nas últimas décadas a produção mundial de pescado tem crescido constantemente, desde a estabilização da pesca, a aquicultura cresce e ajuda significativamente para suprir a demanda por alimento (FAO, 2014). Segundo a FAO (2016), a aquicultura mundial em 2014 ascendeu a 73,8 milhões de toneladas, enquanto a captura de pescados foi de 93,4 milhões de toneladas (Figura 1). No Brasil a aquicultura marinha, ou cultivo de organismos aquáticos em água salgada ou salobra, é representada principalmente pela carcinicultura (cultivo de camarões) e pelo malacocultura (cultivo de ostras, vieiras e mexilhões) (MPA, 2011).

Figura 1 – Produção mundial da pesca e aquicultura dos últimos anos

Fonte: FAO, 2016

As ostras, pertencem a família Ostreidae, sendo o grupo que ocupa o segundo lugar em volume de produção na malacocultura (5,15 milhões de toneladas em 2014) (FAO, 2016). Dentro desta produção os cinco principais países produtores de

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ostras são: a China (espécie Crassostrea spp.), seguido pela Coreia do Sul (espécie Crassostrea gigas), Japão (C. gigas), Estados Unidos (Crassostrea virginica) e a França (C. gigas) (FAO, 2014).

O cultivo de ostras e mexilhões é de grande importância para malacocultura brasileira, sendo mais desenvolvida nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Santa Catarina, que é o maior produtor nacional (FERREIRA et al., 2006). Santa Catarina é o único Estado que possui um sistema integral para o cultivo de ostras, C. gigas, desde a produção de sementes em laboratório até a comercialização (FERREIRA et al., 2011). Nos demais Estados, o cultivo é baseado na extração das ostras nativas, Crassostrea gasar e Crassostrea rhizophorae, de bancos naturais (IBAMA, 2007). Segundo o Ministério da Pesca e Aquicultura, o Estado de Santa Catarina é responsável por mais de 90% da produção nacional de moluscos bivalves cultiváveis (BRASIL, 2014). Esta produção está concentrada em três espécies, o Estado em 2015 produziu 17.370,00 toneladas de mexilhões, Perna perna, 3.030,26 toneladas de ostras, C. gigas, e 37,20 toneladas de vieiras Nodipecten nodosus (SANTA CATARINA, 2016).

O crescimento da malacocultura em Santa Catarina teve inicio em 1991, a partir do trabalho desenvolvido pelo Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pela Empresa de Pesquisa e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI). Tentou-se no fim da década de 80 desenvolver produção de sementes em laboratório, com base em espécies nativas, devido ao desconhecimento das condições ideais, tiveram pouco sucesso. Anos depois, o crescimento veio por meio da produção de sementes de C. gigas e da transferência de tecnologia aos pescadores artesanais, em conjunto com pesquisas e intercâmbio técnico-científico (FERREIRA; NETO, 2006).

Atualmente, o LMM-UFSC produz 50 milhões de sementes de ostras por ano, aproximadamente (95% C. gigas e 5% C. gasar) (LEGAT, 2015). Essa produção possibilita o uso das estruturas de cultivo e conhecimento técnico dos pesquisadores que ali trabalham no desenvolvimento de

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tecnologia de produção e da inserção da produção de novas espécies nativas.

Dentre as espécies de moluscos bivalves estudados no LMM, a ostra nativa C. gasar é uma das espécies potenciais para aquicultura devido as suas características zootécnicas e sua importância econômica para as comunidades litorâneas brasileiras. A produção de sementes de ostras nativas tem se desenvolvido muito nos últimos anos, entretanto ainda não está consolidada em razão da necessidade de mais estudos no sentido de otimizar a produção (LMM, 2012).

Uma das dificuldades encontradas durante a produção de sementes de ostras nativas está na etapa de assentamento, que consiste na passagem de uma forma de vida pelágica para uma forma de vida bentônica (AREIAS, 2012). Ou seja, as larvas reduzem a natação e começam a procurar por um substrato adequado para assentar elas rastejam sobre o substrato usando o pé com a concha erguida. Este processo pode ser repetido varias vezes e a metamorfose pode ser retardada por algum tempo, caso não encontre um substrato adequado. Isto e mais a redução da atividade alimentar marcam o começo da metamorfose (HELM; BOURNE; LOCATELLI, 2004). Além do substrato adequado que contribui para a metamorfose, há outros estimulos ao assentamento em “hatcheries” por métodos físicos (refrigeração das larvas) e/ou químicos (larvas em solução de neurotransmissor, como L-DOPA (L-3-4-dihidroxifenilalanina), epinefrina e amônia). Entre os químicos, o mais utilizado é a epinefrina (SILVEIRA et al., 2011; HELM; BOURNE; LOCATELLI, 2004). Nesta etapa ainda há incerteza na quantidade de indivíduos que irão metamorfosear.

A partir do momento em que todas as etapas de produção de sementes de ostras nativas em laboratório estiverem desenvolvidas e com previsibilidade de produção, se dará inicio ao aumento da produtividade de ostras nativas (AREIAS, 2012).

O crescimento das pré-sementes, geralmente, ocorre em tanques de concreto ou fibra de vidro com grandes volumes e troca total ou troca parcial d’agua. A dinâmica do fluxo da água nos tanques pode ser denominada de “down welling” ou “up welling”, a diferença é somente o sentido do fluxo da água. O

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primeiro consiste em um fluxo descendente, o segundo fluxo é ascendente (Figura 2) (HELM; BOURNE; LOCATELLI, 2004). Figura 2 – Ilustração do fluxo da água nos sistemas de “up welling” e “down welling”

Fonte: Adaptado de Helm, Bourne e Lovatelli (2004). Dentre os fatores mais estudados que influenciam os eventos de assentamento estão principalmente o estímulo químico (MORSE, 1990 e PAWLIK, 1992) e a presença do biofilme, também conhecido como película microbiana (STRATHMANN, 1981). Entretanto a temperatura da água e salinidade; entretanto o oxigênio dissolvido, o fornecimento de alimento, disponibilidade de substrato adequado, predação e fluxo de gua também são fatores de grande importância (ABBE, 1986; KENNEDY, 1986).

Estudo realizado com C. virginica apontou que as larvas em contato com o estímulo químico dissolvido nas unidades experimentais estimula a metamorfose ainda mais quando associado ao fluxo de água (incluindo turbulência) (TURNER et al., 1994). Com base nas informações obtidas para espécies do mesmo gênero, o presente estudo verificou a taxa de metamorfose sobre influencia de diferentes fluxos d’agua durante a etapa de assentamento.

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2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral

Verificar a influência de quatro faixas de fluxos da água (200-350 mL/min, 360-500 mL/min, 510-800 mL/min e 810-1200 mL/min) em sistema de “down welling” no rendimento de pré-sementes de ostras da espécie C. gasar em laboratório.

2.2 Objetivos Específicos

1. Analisar a sobrevivência de pré-sementes formadas após 7 dias de indução ao assentamento nos diferentes tratamentos de fluxo da água com alimento;

2. Avaliar o crescimento (altura das conchas) das pré-sementes da ostra C. gasar nos diferentes tratamentos de fluxo da água com alimento.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

Para a obtenção das larvas pediveliger (aptas ao assentamento) da ostra nativa C. gasar, foi necessário à prévia realização de diversas etapas. Estas etapas incluem a indução da desova de animais reprodutores e respectiva larvicultura e assentamento.

3.1 Local de Estudo

O experimento foi realizado no Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), localizado na Estação de Maricultura “Elpídio Beltrame” (CCA/UFSC). As larvas da ostra nativa C. gasar utilizadas no estudo foram obtidas a partir de reprodutores do plantel do LMM, provenientes do parque aquícola do LMM, localizado na Ponta do Sambaqui, município de Florianópolis

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(27°29’ S e 48°32’W). As desovas seguiram o protocolo descrito por Silveira et al. (2011).

3.2 Desova e Obtenção de Larvas “D”

As larvas “D” foram obtidas após 16 horas da indução a desova, seguiu o protocolo descrito por Silveira et al. (2011). Para isto, reprodutores foram escovados, suas incrustações removidas e submetidos em solução de ácido acético (10%) por 20 minutos, para higienização. Após, foram lavados com água doce, dispostos sobre uma calha de desova e procedida à indução por choques térmicos e exposição ao ar. Terminada a indução na calha, os animais foram acondicionados em lanternas (20 animais/andar; lanternas de 4 andares) e transferidos para um tanque de fibra de vidro com 15.000 L de água salgada filtrada 1μm e esterilizada com UV. Para indução a desova no tanque, foram diluídos em 1,5 L de água salgada gametas de 5 reprodutores aleatórios, após a diluição, este 1,5 L foi despejados sobre as lanternas.

3.3 Larvicultura

A larvicultura foi realizada em sistema estático com renovação total diária de 100% do volume de água utilizado (15.000 L) em tanques de 20.000 L, abastecidos com água salgada filtrada 1μm e esterilizada com UV. A salinidade fixada em 27 ‰ e temperatura média 25 ºC. O tanque foi povoado com aproximadamente 6 larvas/mL, em torno de 23 dias de larvicultura obtém-se larvas aptas ao assentamento. Na alimentação serão fornecidos diferentes tipos de microalgas unicelulares. A concentração inicial de microalgas foi de 2,0 x 104 células/mL (no volume final de 15.000 L). A densidade e concentração final de microalga foi de 12,0 x 104 células/mL, gradualmente alterada ao longo da larvicultura, de forma a adequar-se melhor as necessidades nutricionais das larvas. A larvicultura seguiu a metodologia descrita por Silveira et al. (2011).

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O sistema foi composto por um tanque retangular de 1.000 L e uma calha de 500 L, responsável pelo armazenamento da água e do alimento; 16 tanques de formato cilíndrico (unidades experimentais) alocados na calha de 500 L com diâmetro de 200 mm, altura de 125,1 mm, fundo de tela de diâmetro de malha de 190 µm e com volume útil de 3.930 mL. Cada tratamento teve quatro réplicas. Os tratamentos foram constituido em 4 regimes de fluxo de água (200-350 mL/min, 360-500 mL/min, 510-800 mL/min e 810-1200 mL/min) com alimento, distribuídos aleatoriamente ao acaso (Figura 3).

Figura 1- Esquema do sistema “dow welling” para assentamento das ostras

Fonte: Glauber de Souza (2016)

3.5 Povoamento das Larvas no Sistema “Down welling” de Assentamento

As larvas, antes de serem transferidas para as unidades experimentais, foram submetidas a um tratamento com

epinefrina (C9H1 3NO3C4H6O6 – Sigma Co.) para

aumentar o estimulo ao assentamento. As larvas foram

colocadas em solução de epinefrina durante 3 horas. A solução de epinefrina foi preparada do seguinte modo: dissolveu-se 0,33 g de epinefrina em 1 litro de água destilada, posteriormente diluiu -se a solução e m água

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do mar na proporção de 1:9 (concentração final de 1,1 x

10- 4). Em seguida enxaguou -se as larvas com água do

mar e dilui-se as mesmas em um balde contendo 15 litros de água também do mar. Com auxílio de um bequer de 100 ml distribui -se as larvas em cada um dos cilindros (repetição) tendo o especial cuidado de se homogeneizar a “solução” de larvas a cada vez que se

iniciava um novo povoamento. Cada uma das unidades

experimentais foram povoadas com cerca de 306.522,00 larvas.

3.6 Manejo do Sistema

Diariamente, durante todo o período experimental, foram feitas trocas de água de todo sistema, limpeza das estruturas com água doce e ofertado, no período da manha, um mix de algas composto por Chaetoceros muelleri e Isochrysis galbana na proporção de 1:1 e concentração de 8x104 celulas/mL.

Os dados de parâmetros salinidade e temperatura foram coletados diariamente antes e depois do manejo do sistema.

3.7 Avaliação da Taxa de Assentamento

Ao final (7º dia) do experimento foi realizada a avaliação da taxa de assentamento. Esta avaliação consiste na contagem e medição da altura das conchas das pré sementes para cada réplica.

Para cada uma das réplicas de cada tratamento, foi realizado o peneiramento individual com peneiras de diâmetro da malha de 1,50 mm, 1,00 mm, 0,710 mm, 0,500 mm, 0,390 mm e <0,390 mm. Para o procedimento de peneiramento, as peneiras foram colocadas na sequência das malhas com diâmetro maior para o menor. Através deste procedimento foi possível selecionar primeiro as pré-sementes maiores e as subsequentes foram retidas nas próximas peneiras ou em nenhuma delas devido ao seu tamanho ser menor que o diâmetro da malha de 0,390 mm. As classes de tamanhos de pré-sementes formam-se através das peneiras com aberturas de malhas diferentes.

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Para verificação da quantidade de pré-sementes por peneiras, usou-se proveta e tubo eppendorf. Com a proveta, procedeu-se a colocação dos indivíduos retidos em cada uma das telas, afim de determinar o volume. Para a peneira de diâmetro de malha 1,500 mm e 1,000 mm, retirou amostras com 1 mL, medidos num tubo eppendorf. Para as malhas restantes as amostras foram de 0,2 mL, também medidas em tubo eppendorf. As sementes que ficaram retidas nas malhas (1,500 mm, 1,000 mm, 0,710 mm e 0,500 mm) após a quantificação foram encaminhadas para o setor de produção do LMM. As retidas em malhas inferiores foram descartadas.

3.8 Análise Estatística

O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso. A análise da quantidade e crescimento das pré-sementes foi através da análise de variância de um fator (ANOVA) e, posteriormente, realizado o teste de Tukey, usando o pacote computacional SAS®, com nível de significância de 5% (P<0,05).

4 RESULTADOS

O fim do experimento se deu após 7 dias de cultivo no sistema de assentamento, foi verificado a quantidade de pré-sementes por tratamento, quantidade de pré-pré-sementes e a altura das conchas retidas nas malhas de 0,390 mm, 0,500 mm, 0,710 mm, 1,000 mm, 1,500 mm e as não retidas em nenhuma malha também foram quantificadas.

4.1 Quantidade de Pré-sementes por Tratamentos

Houve diferença significativa entre a quantidade de pré-sementes obtida na faixa de fluxo de água de 200-350 mL/min. e 810-1200 mL/min., respectivamente 17,78 ± 2,17% e 23,06 ± 2,20%. Os tratamentos de faixa de fluxo de água de 360-500 mL/min. e 510-800 mL/min. não diferenciaram entre tratamentos (Tabela 1 e Figura 4).

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Tabela 1 – Quantidade de pré-sementes ao final do experimento (7º dia)

Fonte: Desenvolvido pelo autor

Figura 4 – Gráfico de quantidade de pré-sementes por tratamento ao final do experimento (7º dia)

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4.2 Quantidade de Pré-sementes Selecionadas por Peneiras As pré-sementes não retidas (A) apresentou diferença estatística entre o tratamento da faixa de fluxo de água 200-350 mL/min. ( 26.920,50 ± 5.651,95 pré-sementes) e 810-1200 mL/min. (37.764,86 ± 4.265,80 pré-sementes). Enquanto os tratamentos da faixa de fluxo de água 360-500 mL/min. (30.061,16 ± 5.557,88 pré-sementes) e 510-800 mL/min. (28.680,18 ± 2.778,62 pré-sementes) não mostrou diferença significativa entre os tratamentos (Figura 5).

O tratamento da faixa de fluxo de água 200-350 mL/min. apresentou a menor quantidade de pré-sementes (2.970,00 ± 511,94) retidas na malha de 1,000 mm (E) diferindo estatisticamente dos tratamentos de fluxo de água 510-800 mL/min. (4.730,00 ± 564,94 pré-sementes) e 810-1200 mL/min. ( 4.850,00 ± 530,66 pré-sementes). Enquanto o tratamento da faixa de fluxo de água 360-500 mL/min. (3.930 ± 1.046,50) não mostrou diferença significativa entre os tratamentos (Figura 5).

Foram observadas, entre todos os tratamentos, diferenças estatísticas na quantidade de pré-sementes retidas na malha de 1,500 mm (F), com aumento da quantidade de pré-sementes em função do aumento do fluxo de água (Figura 5), com quantidade menor de 870,00 ± 266,33 pré-sementes (fluxo de 200-350 mL/min.) e maior de 4.850 ± 253,59 pré-sementes (fluxo de 810-1200 mL/min.).

Não houve diferença estatística entre os tratamentos em relação a quantidade de sementes selecionadas nas demais malhas.

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Figura 5 – Gráficos de quantidade de pré-sementes (média e desvio padrão) selecionadas por peneiras de diferentes tamanhos de malha ao final do experimento (7º dia). Não retidas nas peneiras (A); retidas em: 0,390 mm (B); 0,500 mm (C); 0,710 mm (D); 1,000 mm (E) e 1,500 mm (F).

Fonte: Desenvolvido pelo autor 4.3 Altura das Conchas de Pré-sementes Selecionadas por Peneiras

A média de altura das pré-sementes retidas na malha de 1,500 mm. (F) apresentaram diferenças estatísticas entre os tratamentos de 200-350 mL/min. e 510-800 mL/min., 2,43 ± 0,0787 e 2,63 ± 0,1258 mm, respectivamente, não havendo

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diferença significava entre os demais tratamentos (Figura 6). As pré-sementes que não ficaram retidas em nenhuma malha (A) e as retidas nas demais malhas não apresentaram média de altura com diferença significativa entre os tratamentos.

Figura 6 – Gráficos de altura das conchas de pré-sementes (média e desvio padrão) selecionadas por peneiras de diferentes tamanhos de malha ao final do experimento (7º dia). Não retidas nas peneiras (A); retidas em: 0,390 mm (B); 0,500 mm (C); 0,710 mm (D); 1,000 mm (E) e 1,500 mm (F).

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4.4 Temperatura e Salinidade

Foram mantidos relativamente constantes durante os 7 dias de experimento. Temperatura (média e desvio padrão) 28,0 ± 0,5 °C e salinidade 20 ‰.

5 DISCUSSÃO

O fluxo de água e outros tipos de turbulências na água podem influenciar o assentamento de larvas de diferentes tipos de invertebrados marinhos (ABELSON; DENNY, 1997), como a ostra norte americana C. virginica (TURNER et al., 1994; NESTLERODE; LUCKENBACH; OBEIRN, 2007).

De acordo com os resultados do presente estudo, é possível observar que com o aumento da vazão de água com alimento durante a fase de assentamento, ocorre aumento da taxa de metamorfose de larvas e posterior sobrevivência de pré-sementes de ostra nativa da espécie C. gasar.

Em condições semelhantes, Areias (2012) testou diferentes condições de temperatura e salinidade, obtendo os melhores resultados, entre 31 e 46% de sementes, superiores ao do presente estudo, nas mesmas condições de salinidade (20) e temperatura (28°C); além disso ofertou a mesma quantidade de alimento e vazão aproximada de 0,002 L/cm2/min., diferenciando da metodologia do presente estudo em virtude do uso de pó de concha como substrato para o assentamento. A alternativa do uso do substrato pode aumentar a taxa de assentamento devido ao aumento de área para o assentamento e a composição estrutural em três dimensões, semelhante aos substratos naturais nos bancos de ostra.

Durante a produção de sementes de Crassostrea gigas no Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM), utiliza-se um fluxo superior, cerca de 0,007 L/cm2/min., obtendo o rendimento de sementes próximo a 80% (Comunicação pessoal SILVA, 2016).

Geralmente as larvas olhadas de ostra aderidas nas partes mais abrigadas dos substratos experimentaram regimes de fluxo

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de água dramaticamente menores das que fixaram na superfície exposta dos substratos. O papel que o fluxo da água exerce sobre a taxa de assentamento é desconhecido, entretanto trabalhos realizados durante a fase larval demonstra a preferência por fluxos baixos (BARTOL; MANN, 1997). Bushek (1988) demonstra que a ostra norte americana C. virginica preferencialmente se fixa em locais como pedras e piers onde tenha menor ação das ondas do mar.

Estudo com C. virginica confirmou a influência do fluxo de água (incluindo turbulência) associado a estimulo químico de glicil-glicil-L-arginina na maior taxa de assentamento (TURNER et al., 1994). Outro estudo importante, com vieiras, Pecten yessoensis, mostrou que fluxo de água recomendável foi de 71,7 mL/cm2/min e temperatura de 15 ºC (KINGZETT; BOURNE; LEASK, 1990).

A importância da velocidade da água durante o assentamento também foi observada para bivalves da família Mytilidae em condições de fluxo da água maior (RAJAGOPAL et al., 1998). Pode-se indiretamente relacionar o padrão de assentamento com o fluxo, onde o assentamento e metamorfose de larvas do Mytilidae Perna canaliculus aumentam com o aumento do fluxo de água, além disso, a mortalidade de larvas e juvenis diminui com maior fluxo de água após 24 horas em tanques experimentais (ALFARO, 2005).

Os resultados do presente estudo não conseguem elucidar se a maior quantidade de pré-sementes obtidas no tratamento de maior vazão se deu em função da maior sobrevivência das larvas olhadas condicionadas ao assentamento ou devido ao favorecimento das condições que proporcionam o assentamento. Pode ser que uma maior porcentagem de larvas pediveliger tenham sofrido a metamorfose e apenas uma parte tenha sobrevivido.

No LMM, a quantidade de sementes de C. gigas que são contabilizadas como sementes (tamanho de 1,5 mm.), representam cerca de 50% das larvas pediveliger condicionadas ao assentamento, sendo que os outros 50% das larvas sofreram

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metamorfose mas não sobreviveram durante a fase de crescimento (Comunicação pessoal SILVA, 2016).

Com o aumento da velocidade do fluxo de água que passa pelas pré-sementes presentes nos cilindros do tanque de assentamento, aumenta também a quantidade de pré-sementes maiores. Este crescimento superior deve-se pelo aumento da disponibilidade de alimento e a diminuição do gasto energético da ostra com a redução da taxa de bombeamento, proporcionando velocidade de crescimento maior do que os tratamentos com fluxo menor (Eckman et al. 1989). Foi testado com C. virginica fluxo de água associado a concentração de alimento. Este teste verificou que o tratamento com maior fluxo de água e alta concentração de alimento mostrou o melhor crescimento (LENIHAN; PETERSON; ALLEN, 1996).

Desta forma observa-se que o fluxo de água é um dos fatores importantes para otimizar a produção de sementes. Seu estudo em conjunto com o uso de diferentes tipos de substratos e nutrição podem levar ao aumento na produção de sementes em laboratório.

6 CONCLUSÕES

O tratamento 810-1200 mL/min. apresentou a maior quantidade de pré-sementes e a maior quantidade de pré-sementes retidas na malha 1,500 mm. O tratamento 510-800 mL/min. apresentou a maior média de altura das conchas das pré-sementes.

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