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PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

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PROGRAMA DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

AÇÃO DE APOIO À ELABORAÇÃO DE

PLANOS HABITACIONAIS DE INTERESSE SOCIAL

NOVA LIMA/MG

ABRIL DE 2010

PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO

DE INTERESSE SOCIAL

(2)

Av. Getúlio Vargas, 1710 - 8º andar Ed. Paraúna Savassi Belo Horizonte/Minas Gerais CEP 30.112-021 Telefax (31) 3282-8101 www.israelpinheiro.org.br fundacao@israelpinheiro.org.br

FICHA TÉCNICA

Prefeitura Municipal de Nova Lima

Carlos Roberto Rodrigues – Prefeito Municipal Jaconias Gomes de Souza – Vice-Prefeito Municipal

Renata Avelar Caetano Chaves – Secretária Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Fundação Israel Pinheiro - FIP

Magda Pires de Oliveira e Silva - Superintendente Executiva Vinícius Eduardo Resende de Barros – Coordenador de Projetos Péricles Matta de Oliveira - Coordenador de Projetos

Equipe Técnica

Mônica Maria Cadaval Bedê – Arquiteta (Coordenação Geral) Branca Teixeira Perocco – Arquiteta

Renata Oliveira – Estagiária de Arquiteta Lúcia Maria Lopes Formoso – Pedagoga

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

LISTA DE ILUSTRAÇÕES LISTA DE QUADROS

QUADRO1- Equipe Consultora ... 32

QUADRO2-Coordenação Geral ... 33

QUADRO3-Grupo de Dirigentes ... 34

QUADRO4-Grupo Técnico ... 36

QUADRO5-Fluxograma do processo decisório de elaboração do PLHIS ... 40

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

LISTA DE FIGURAS

FIGURA1-Região Metropolitana de Belo Horizonte ... 11 

FIGURA2-Região Metropolitana de Belo Horizonte e Principais Acessos ... 12 

FIGURA3-Mapa de Áreas de Mineração ... 14 

FIGURA4-Vila Parque Santo Antônio/Alvorada ... 15 

FIGURA5-Vila Marize/Monte Castelo ... 15 

FIGURA6-Alto do Gaia ... 15 

FIGURA7-Honório Bicalho ... 15 

FIGURA8-Ipê Amarelo ... 16 

FIGURA9-Jardim Canadá ... 16 

FIGURA10-Nossa Senhora de Fátima ... 16 

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

LISTA DE TABELAS

TABELA1- Planilha de Custo ... 55 

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

APA Área de Preservação Ambiental

CEDEPLAR Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da

Universidade Federal de Minas Gerais

CEM Centro de Estudos da Metrópole

CEMIG Companhia Energética de Minas Gerais

CODEMA Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental

COPASA Companhia de Saneamento de Minas Gerais

FIP Fundação Israel Pinheiro

FJP Fundação João Pinheiro

FMHIS Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social FNHIS Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social

GASMIG Companhia de Gás de Minas Gerais

GD Grupo de Dirigentes

GT Grupo Técnico

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDH Índice de Desenvolvimento Humano

IGA Instituto de Geociências Aplicadas

IPTU Imposto sobre a Propriedade Urbana

LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias

LOA Lei Orçamentária Anual

MBR Minerações Brasileiras Reunidas

OGU Orçamento Geral da União

ONG Organizações Não Governamentais

ONU Organização das Nações Unidas

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

PDDI Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado

PLANHAB Plano Nacional de Habitação

PLHIS Plano Local de Habitação de Interesse Social

PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

PNH Política Nacional de Habitação

PPA Plano Plurianual de Aplicações

RMBH Região Metropolitana de Belo Horizonte

SEDRU Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana de Minas Gerais

SNHIS Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

SUMÁRIO

1 – APRESENTAÇÃO ... 9 

2 – BREVE INTRODUÇÃO SOBRE O MUNICÍPIO ... 11 

3 – CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO DO PLHIS ... 18 

3.1 – Organização Institucional da Prefeitura Municipal de Nova Lima ... 18 

3.2 – Articulação do PLHIS com Programas e Ações em Andamento ... 22 

3.3 – Atores Sociais ... 23 

3.4 – Base de Dados ... 24 

3.5 – Antecedentes e Referências Técnicas e Conceituais ... 26 

4 – GESTÃO DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLHIS ... 32 

4.1 – Estratégia de Gestão Institucional para Elaboração do PLHIS ... 32 

4.2 – Estratégias de Participação da Sociedade Civil na Elaboração do PLHIS ... 39 

5 – ETAPAS, ATIVIDADES E PRODUTOS PREVISTOS ... 42 

5.1 – ETAPA 1: Proposta Metodológica ... 42 

5.2 – ETAPA 2: Diagnóstico do Setor Habitacional ... 43 

5.3 – ETAPA 3: Estratégias de Ação ... 48 

6 – PRAZOS E CUSTOS ... 54 

(9)

P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

1 - APRESENTAÇÃO

O Plano Local de Habitação de Interesse Social – PLHIS é um instrumento de planejamento que, integrando os três níveis de governo, objetiva viabilizar a realização das ações da política habitacional na perspectiva da garantia do acesso à moradia digna por parte da população de baixa renda e da expressão dos agentes sociais sobre a habitação de interesse social.

A elaboração do PLHIS é um requisito previsto para adesão ao Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS, segundo a Lei Federal nº 11.124, de 16 de junho de 2005, que cria o SNHIS, e a Resolução nº 2 do Conselho Gestor do Fundo Nacional da Habitação de Interesse Social – FNHIS, de 24 de agosto de 2006.

O PLHIS de Nova Lima integra as ações financiadas pelo FNHIS e será realizado por meio de convênio entre o Ministério das Cidades e a Prefeitura Municipal no âmbito da Ação de Apoio à Elaboração de Planos Habitacionais de Interesse Social, componente do Programa de Habitação de Interesse Social que é vinculado à Secretaria Nacional de Habitação. Para execução dos serviços e produtos previstos a Prefeitura Municipal contratou a Fundação Israel Pinheiro – FIP.

O processo de elaboração do PLHIS contempla três etapas – Proposta Metodológica, Diagnóstico do Setor Habitacional e Estratégias de Ação. Este documento apresenta a Proposta Metodológica do PLHIS para o Município de Nova Lima/MG, produto obrigatório e estruturador que norteia os procedimentos a serem adotados em cada uma das duas etapas posteriores.

O conteúdo apresentado neste documento foi discutido e pactuado com dirigentes e técnicos da administração pública municipal e com o Conselho Gestor do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social – FMHIS. A versão final da Proposta Metodológica incorporou, portanto, as contribuições feitas durante esses debates. Este conteúdo constitui-se dos constitui-seguintes itens:

 Breve introdução abordando informações sobre o Município de Nova Lima e definindo os principais objetivos, conceitos e diretrizes a serem considerados no seu desenvolvimento;

 Caracterização do contexto do desenvolvimento do PLHIS, abordando: a organização institucional da Prefeitura bem como programas e ações relacionados à questão habitacional previstos ou em andamento, os atores sociais envolvidos, as

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

referências conceituais e metodológicas adotadas, além da base de dados primários e secundários a serem utilizadas;

 Apresentação do escopo, atividades e produtos de cada etapa do trabalho;  Definição das estratégias de gestão do processo de elaboração do PLHIS, tanto no que se refere à participação da equipe da administração municipal como à participação da sociedade civil;

 Detalhamento dos prazos e custos estimados por meio da apresentação de cronograma físico-financeiro de elaboração do PLHIS.

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

2 – BREVE INTRODUÇÃO SOBRE O MUNICÍPIO

Com uma extensa área de 427,7 km², segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, o Município de Nova Lima está localizado na porção sudeste da Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH (FIG.1), tendo como Municípios limítrofes Sabará, Raposos, Rio Acima, Itabirito, Brumadinho e a capital Belo Horizonte, em relação à qual está a 22 km de distância de centro a centro.

Segundo o Diagnóstico do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal de Nova Lima, os principais acessos a Nova Lima são a BR-040, que liga Belo Horizonte ao Rio de Janeiro e atravessa longitudinalmente o Município, a MG-356, que tem início na BR-040 e liga a região à Ouro Preto, e a MG-030, principal acesso à sede municipal e ligação com Rio Acima. A Ferrovia do Aço, principal via para transporte dos produtos minerais para exportação, encontra-se desativada (FIG.2).

FIGURA 1 - Região Metropolitana de Belo Horizonte

Fonte básica de dados cartográficos: IBGE e Instituto de Geociências Aplicadas (IGA), 2009. Mapa sem escala.

De acordo com o Diagnóstico do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal de Nova Lima o Município, que é totalmente inserido na Bacia do Rio São Francisco e Sub Bacia do Rio das Velhas, apresenta um significativo patrimônio ambiental, sendo que 70%

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

da água utilizada por Belo Horizonte é captada em Nova Lima, no Rio das Velhas e em seus afluentes. As unidades de conservação existentes no Município - como a Área de Preservação Ambiental – APA Sul da RMBH, que engloba 93% do seu território - garantem a uma paisagem natural exuberante principalmente em função de manchas expressivas de vegetação preservada.

FIGURA 2 - Região Metropolitana de Belo Horizonte e Principais Acessos

Fonte: Diagnóstico do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal de Nova Lima, 2006. Dado IBGE, 2005. Mapa sem escala.

A ocupação fragmentada do território de Nova Lima foi motivada principalmente, segundo o Diagnóstico do Plano Diretor, pela mineração de ouro inicialmente, ao longo de dois séculos, e, a partir dos anos 60 do século passado, do minério de ferro. A estrutura urbana da sede foi fortemente influenciada pela localização da mina de ouro de Morro Velho, pela habitação operária e pelo comércio e serviços de suporte a esta atividade. As duas

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

maiores mineradoras instaladas no Município - a Anglogold-Ashanti (antiga Companhia Morro Velho) e a Vale (antiga MBR - Minerações Brasileiras Reunidas) - detêm aproximadamente 50% do seu território (FIG.3).

Segundo dados disponibilizados pela Prefeitura Municipal de Nova Lima em seu site oficial, o Município possui cerca de 112 bairros dos quais 55 dentro da sede, que concentram 70% de sua população, e 57 fora da sede, com os restantes 30% da população.

Nova Lima apresenta uma população de 76.608 habitantes (IBGE, 2009). O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, introduzido pela Organização das Nações Unidas – ONU para captar os aspectos sociais e econômicos do desenvolvimento classifica os municípios como apresentando IDH baixo (de 0 até 0,5), médio (entre 0,5 e 0,8) ou alto (acima de 0,8). O IDH de Nova Lima é alto, alcançando 0,821.

A Fundação João Pinheiro – FJP realizou um estudo, com base no Censo IBGE 2000, apontando que 8,5% dos domicílios existentes no Município tem problema de inadequação fundiária, 5% dos domicílios são excessivamente adensados e 16% dos domicílios sofrem com carência de infraestrutura. Do total de 2.643 domicílios que apresentam algum tipo de carência de infraestrutura, aproximadamente 57% não possuem esgotamento sanitário, 35% tem problemas de abastecimento de água e 7% tem problemas com coleta direta ou indireta de lixo. O mesmo estudo aponta que todos os domicílios tem energia elétrica.

Estudo promovido pelo Ministério da Cidade e Centro de Estudos da Metrópole – CEM1 com base no censo IBGE de 2000 aponta a existência de 1.477 domicílios (aproximadamente 9% do total) localizados em assentamentos precários2. O mesmo estudo não acusa a presença de nenhum setor subnormal3 no Município de Nova Lima, considerando os critérios de classificação definidos pelo IBGE.

1

BRASIL, Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação, Centro de Estudos da Metrópole e Centro Brasileiro de Análise e Planejamento. Estimativa de domicílios em Assentamentos Precários e Setores Subnormais. Janeiro de 2008.

2

O Centro de Estudos da Metrópole - CEM define os Assentamentos Precários como setores com grande concentração de domicílios improvisados, sem coleta de lixo ou cujos responsáveis têm renda muito baixa, por exemplo, mas que não constituam favela ou assemelhado. Embora não se enquadrem na classificação de Aglomerado Subnormal do IBGE em 2000, os Assentamentos Precários apresentam condições análogas em termos de perfil socioeconômico, demográfico e características habitacionais. A fonte de dados utilizada foi o arquivo agregado por setores censitários do Censo Demográfico 2000 – 2ª edição (Ministério das Cidades/Secretaria Nacional de Habitação, Centro de Estudos da Metrópole, Centro Brasileiro de Análise e Planejamento).

3

Definição de aglomerado subnormal, segundo o IBGE, é um “conjunto constituído por um mínimo de 51 domicílios, ocupando ou tendo ocupado, até período recente, terreno de propriedade alheia (pública ou particular) dispostos, em geral, de forma desordenada e densa, e carentes, em sua maioria, de serviços públicos essenciais. Setores Subnormais são classificados pelo IBGE, com base nos seus setores censitários que são marcados por precariedade habitacional e de infra estrutura, alta densidade e ocupação de terrenos alheios (IBGE, 2000).

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

FIGURA 3 - Mapa de Áreas de Mineração

Fonte: Diagnóstico do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal de Nova Lima. Fevereiro, 2006. Mapa sem escala.

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

Uma fonte de dados mais atualizados sobre os assentamentos habitacionais precários de interesse social no Município é o Diagnóstico e Diretrizes referentes aos Assentamentos Habitacionais Precários de Interesse Social, estudo realizado pela Prefeitura Municipal de Nova Lima no segundo semestre de 2006 e que tinha como objetivo:

(...) fornecer um quadro geral da situação dos assentamentos habitacionais precários de interesse social do Município de forma a subsidiar a Prefeitura Municipal de Nova Lima, através da Secretaria Municipal de Habitação, no processo de planejamento de sua atuação nesse universo. (NOVA LIMA, 2006, p. 03).

No referido estudo os assentamentos habitacionais precários de interesse social foram conceituados como aqueles com predominância de população de baixa renda, com presença de fatores de precariedade físico-ambiental e/ou jurídico-legal e em relação aos quais haja interesse público em promover a urbanização e a regularização fundiária. Com base nesses critérios foram identificados 33 assentamentos, que estão caracterizados com dados levantados por meio de entrevistas com lideranças locais, vistorias e pesquisa de documentos da Prefeitura Municipal. A seguir estão apresentadas fotos de alguns destes assentamentos.

FIGURA 4 - Vila Parque Santo Antônio/Alvorada Fonte: Prefeitura Municipal de Nova Lima, 2006

FIGURA 5 - Vila Marize/Monte Castelo Fonte: Prefeitura Municipal de Nova Lima, 2006

FIGURA 6 - Alto do Gaia

Fonte: Prefeitura Municipal de Nova Lima, 2006

FIGURA 7 - Honório Bicalho

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

FIGURA 8 - Ipê Amarelo

Fonte: Prefeitura Municipal de Nova Lima, 2006

FIGURA 9 - Jardim Canadá

Fonte: Prefeitura Municipal de Nova Lima, 2006

FIGURA 10 - Nossa Senhora de Fátima Fonte: Prefeitura Municipal de Nova Lima, 2006

FIGURA 11 - Vale da Esperança Fonte: Prefeitura Municipal de Nova Lima, 2006

O PLHIS de Nova Lima será realizado em três etapas, conforme citado anteriormente:  A etapa referente à Proposta Metodológica, contida neste documento;

 A etapa referente ao Diagnóstico do Setor Habitacional, que busca retratar a realidade da habitação de interesse social no Município a partir basicamente da identificação das necessidades habitacionais constituídas pelo Déficit Habitacional e pela Inadequação de Domicílios, da oferta habitacional constituída pelo estoque de terrenos e domicílios vagos passíveis de destinação para habitação de interesse social, do contexto institucional local considerando a legislação específica, a estrutura administrativa e a atuação do Município voltadas para a área habitacional;  A etapa referente às Estratégias de Ação, que busca definir os objetivos, os instrumentos, as fontes de financiamento, as metas e um sistema de monitoramento e avaliação para implementação do PLHIS.

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

Os trabalhos de cada uma dessas etapas serão conduzidos pela equipe consultora em conjunto com a equipe de técnicos e dirigentes da Prefeitura Municipal. Da mesma forma, em cada uma das etapas os produtos serão apreciados pelo Conselho Gestor do FMHIS e pelo Conselho da Cidade, bem como serão discutidos em instâncias e eventos de participação social ampla tais como fóruns, conferências ou audiências, de acordo com as definições a serem apresentadas neste documento. Finalmente, objetivando garantir o nivelamento necessário de conhecimento sobre o tema entre os atores envolvidos na elaboração do PLHIS serão realizadas também atividades de capacitação ao longo dos trabalhos.

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

3 - CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO DO PLHIS

A caracterização da estrutura administrativa e da atuação da Prefeitura de Nova Lima voltada para a área habitacional bem como a identificação dos atores sociais locais envolvidos, apresentadas a seguir, são de fundamental importância para a configuração desta Proposta Metodológica, pois constituem a base para a formulação das estratégias de articulação institucional e de participação a serem adotadas ao longo da construção do PLHIS. Da mesma forma, os antecedentes e referências que constituem o pano de fundo para elaboração do PLHIS e a identificação da base de dados disponível para o desenvolvimento do trabalho determina em grande parte a metodologia adotada. Esses aspectos constituem, portanto, os principais elementos do que se pode considerar o contexto político-institucional para o desenvolvimento do PLHIS de Nova Lima.

3.1 – Organização Institucional da Prefeitura Municipal de Nova Lima

As Leis Municipais n° 1.714/2002, n° 1.878/2005 e n° 1.941/2006 definem a estrutura da Prefeitura Municipal de Nova Lima, que na atual configuração, é constituída dos seguintes órgãos da administração direta: Secretaria Municipal de Ação Social; Secretaria Municipal de Administração; Secretaria Municipal de Comunicação; Secretaria Municipal de Cultura; Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico; Secretaria Municipal de Educação; Secretaria Municipal de Esportes; Secretaria Municipal de Fazenda; Secretaria Municipal de Meio Ambiente; Secretaria Municipal de Saúde; Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão; Secretaria Municipal de Obras Públicas e Regulação Urbana; Secretaria Municipal de Habitação; Gabinete do Prefeito; Gabinete do Vice-Prefeito e Procuradoria Jurídica.

Entre as Secretarias citadas acima foram identificadas seis que se relacionam mais diretamente com a implantação da política habitacional, quais sejam:

 Secretaria Municipal de Habitação;  Secretaria Municipal de Ação Social;

 Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico;  Secretaria Municipal de Obras Públicas e Regulação Urbana;  Secretaria Municipal de Meio Ambiente;

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

As principais atribuições de cada uma destas estão Secretarias estão apresentadas a seguir.

A Secretaria Municipal de Habitação tem por finalidade planejar, promover, coordenar e executar a política municipal de habitação, em coordenação com os demais órgãos do Município. Suas principais atribuições são: promover o acesso a moradia com infra-estrutura sanitária, transporte e equipamentos públicos; promover o reassentamento das populações que vivem em área de risco, preferencialmente em terrenos na própria área ou em locais próximos; promover a implantação de lotes urbanizados e de moradias populares; gerar recursos para o financiamento dos programas da política habitacional; estudar e promover a implantação de novas alternativas habitacionais, em especial pela ocupação de vazios urbanos infra-estruturados; promover o levantamento, o acompanhamento e a análise de dados relacionados com a questão habitacional; estudar e promover o emprego de tecnologias apropriadas a produção habitacional e à urbanização para os assentamentos populares. Pelo exposto, a Secretaria Municipal de Habitação é efetivamente a responsável pela coordenação e implantação da política local de habitação, que iniciou sua estruturação com a criação do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social – FMHIS e do Conselho Gestor do FMHIS, através da aprovação da Lei Municipal no 2.128/2009, em atendimento às exigências para adesão ao Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS.

A Secretaria Municipal de Ação Social é o órgão responsável pela promoção, coordenação, supervisão e manutenção de projetos e serviços sociais. A principal atribuição do seu Departamento de Ação Comunitária é coordenar ações voltadas para o desenvolvimento e promoção social das comunidades, através das entidades comunitárias e de classe, enquanto o Departamento de Assistência Social é responsável por promover e coordenar programas e projetos de assistência social focados no desenvolvimento e promoção social do indivíduo.

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico é o órgão responsável pela promoção, coordenação e supervisão de projetos para desenvolvimento econômico e turismo. A Agência de Desenvolvimento, ligada a esta Secretaria, tem como principal função melhorar as condições sócio-econômicas da comunidade, através do envolvimento articulado com parcerias técnicas, econômicas e financeiras. É justamente esta função que apresenta maiores interfaces com a política municipal de habitação.

A Secretaria Municipal de Obras Públicas e Regulação Urbana, antiga Secretaria Municipal de Planejamento e Obras Públicas de acordo com a Lei Municipal nº 1.941/2006, é o órgão responsável por planejamento urbano, planejamento do solo, análise de projetos e

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

fiscalização de obras. É composta pelos Departamentos de Expansão Urbana, de Cartografia, de Fiscalização de Obras Municipais e de Contratos e Licitações.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente é o órgão responsável pela Política Municipal de Meio Ambiente e entre suas principais competências destacam-se: promover pesquisas e estudos associadas ao licenciamento, à fiscalização e a outros instrumentos de gestão ambiental; propor metas, normas e padrões de controle ambiental.

A Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão tem entre outras competências: o planejamento estratégico; o acompanhamento e a adoção de programas; o desenvolvimento de estudos e atividades visando à interação entes as unidades administrativas da administração pública municipal direta e indireta, com o objetivo de viabilizar a melhoria da prestação de serviço público à população; planejamento e supervisão do cronograma de execução de projetos especiais, inclusive a coordenação de atividades de desenvolvimento urbano; planejar a gestão interna da administração pública municipal.

Além das cinco Secretarias citadas acima, destacam-se também como importantes unidades administrativas da Prefeitura Municipal na construção da política habitacional outros dois órgãos. O primeiro deles é a Regional Noroeste, órgão diretamente ligado ao Gabinete do Prefeito que reflete a realidade do Município, cuja ocupação desenvolve-se de maneira fragmentada no território. O outro órgão é a Coordenadoria Geral de Programas de Transferência de Renda, responsável pelo Programa de Transferência Condicionada de Renda - Programa Vida Nova criado pela Lei Municipal n° 1.877/2005. Este Programa tem por finalidade apoiar financeira e socialmente as famílias que vivem em situação de pobreza e de extrema pobreza, ou seja, aquelas que apresentam renda familiar mensal de até R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais) e renda per capita de até R$ 75,00 (setenta e cinco reais).

Em termos de gestão participativa o Município conta com três conselhos ligados à política urbana, a saber:

 Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental - CODEMA, criado pela Lei Municipal no 2.035 de dezembro de 2007 e vinculado à Secretaria Municipal de Meio Ambiente;

 Conselho da Cidade de Nova Lima, criado pela Lei Municipal no 2.122, de novembro de 2009, e vinculado à Secretaria Municipal de Habitação, que trata principalmente de propor programas, instrumentos, normas e prioridades da política municipal de desenvolvimento urbano, inclusive as que dizem respeito à política de habitação de interesse social e à aplicação dos instrumentos do Estatuto da Cidade;

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

 Conselho Gestor do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social, criado pela Lei Municipal no 2.128, de dezembro de 2009, e vinculado à Secretaria Municipal de Habitação.

Cabe ressaltar que a composição do Conselho Gestor do FMHIS atende a proporção mínima de ¼ do total das vagas destinadas aos representantes dos movimentos populares, conforme as exigências estabelecidas pela Lei Federal no 11.124/2005 para adesão do Município ao SNHIS. O Conselho Gestor do FMHIS é um órgão de caráter deliberativo, de composição paritária entre poder Público e sociedade civil, composto por seis membros, conforme apresentado a seguir.

A representação do Poder Público no Conselho Gestor do FMHIS é constituída de:  01 representante da Secretaria Municipal de Habitação, na condição de presidente do Conselho;

 01 representante da Secretaria Municipal de Habitação;  01 representante da Secretaria Municipal de Ação Social.

 A representação da sociedade civil no Conselho Gestor do FMHIS é constituída de:

 01 representante de entidades profissionais, acadêmicas e de pesquisa, eleito para o Conselho da Cidade, na Conferência da Cidade;

 02 representantes de entidades dos movimentos populares, eleitos para o Conselho da Cidade.

São competências do Conselho Gestor do FMHIS:

 Estabelecer diretrizes e fixar critérios para a priorização de linhas de ações, alocação de recursos do FMHIS e atendimento dos beneficiários dos programas habitacionais, observado o disposto nesta Lei, a Política e o Plano Municipal de Habitação;

 Aprovar orçamentos e planos de aplicação e metas anuais e plurianuais dos recursos do FMHIS;

 Deliberar sobre as contas do FMHIS;

 Dirimir dúvidas quanto à aplicação das normas regulamentares, aplicáveis ao FMHIS, nas matérias de sua competência;

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

3.2 – Articulação do PLHIS com Programas e Ações em Andamento

A Política Nacional de Habitação – PNH destaca a importância da articulação entre os três níveis de governo bem como a integração das políticas habitacionais com as políticas de desenvolvimento urbano, sociais e ambientais. Neste sentido o Anexo I da Resolução nº 9 do Conselho Gestor do FNHIS, que trata do Plano Plurianual de Aplicações – PPA referente aos recursos do FNHIS para o período 2008/2011, destaca a seguinte diretriz:

(...) aperfeiçoar e consolidar os instrumentos e mecanismos para a implementação da política habitacional, que busca atender a necessidade de formular, propor, acompanhar e avaliar os instrumentos e mecanismos para a implementação da política habitacional, em articulação com as demais políticas públicas e com as instituições e órgãos voltados para o desenvolvimento urbano, regional e social, visando à universalização do acesso à moradia (BRASIL, 2007).

Além disso, o próprio Manual para Apresentação de Propostas e Apoio à Elaboração de PLHIS – Exercício 2008/2011, do Ministério das Cidades indica como diretriz:

(...) o apoio às ações de planejamento e gestão na área habitacional, de forma a potencializar programas, ações e recursos, com a identificação das interfaces de ação no território realizadas pelos três níveis de governo, em especial aquelas destinadas a atender famílias de baixa de renda (BRASIL, 2008, p. 13).

Considerando esta premissa de integração das ações de diversos níveis de governo e diversas políticas setoriais que tenham interface com a política habitacional, foram levantados e estão apresentados a seguir alguns programas e ações em execução no Município.

 Produção habitacional de interesse social:

 Programa Minha Casa, Minha Vida (em andamento);

 Programa de Subsídio Habitacional: conjunto habitacional com 110 UH, em parceria com o Governo Federal (PSH), governo estadual (Programa Lares Gerais) e Governo Municipal (já executado);

 Programa Urbanização, Regularização e Integração de Assentamentos Precários: Construção de 200 UH em 3 conjuntos habitacionais (em andamento);

 Construção de 24 UH para a ASCAP – Associação de Catadores de Papel de Nova Lima, com recurso do FNHIS (em execução).

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA  Integração de assentamentos precários:

 Programa Urbanização, Regularização e Integração de Assentamentos Precários: urbanização, regularização e melhoria habitacional (em andamento);

 Programa de Aceleração do Crescimento – PAC Saneamento (em execução);

 Programa de Aceleração do Crescimento – PAC Drenagem Pluvial (em andamento);

 Assistência técnica para melhoria e produção habitacional (alguns projetos executados);

 Regularização fundiária de assentamentos já urbanizados (em andamento);  Monitoramento de casos de risco e apoio à Defesa Civil (em andamento);  Programa Bolsa Aluguel (em andamento);

 Projeto Cidade Bonita, que promove a requalificação urbana em diversos bairros da cidade (algumas obras já concluídas e algumas em andamento).

 Planejamento:

 Plano Municipal de Regularização Fundiária Sustentável (em andamento);  Plano Municipal de Redução de Risco (já executado);

 Plano Local de Habitação de Interesse Social (em andamento).  Gestão participativa:

 Conferências Municipais.

3.3 – Atores Sociais

Na próxima etapa deste Plano, o Diagnóstico do Setor Habitacional, serão identificadas entidades da sociedade civil representantes dos segmentos popular, empresarial e técnico cuja atuação está vinculada a algum aspecto da questão habitacional e que deverão ser envolvidas no processo participativo a ser implementado para o desenvolvimento do PLHIS de Nova Lima. Uma das referências para a identificação dessas entidades é constituída pelas bases das categorias representadas nos conselhos setoriais urbanos, entre

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

eles o Conselho Gestor do FMHIS e o Conselho da Cidade. Algumas dessas categorias estão apresentadas a seguir:

 Associações de moradores, principalmente aquelas que representam assentamentos precários de interesse social;

 Movimentos populares de luta pela moradia;

 Organizações não governamentais - ONG, ligadas às questões habitacional, ambiental e/ou social;

 Entidades representativas do setor empresarial, destacando as mineradoras, as construtoras e empreiteiras da construção civil e as imobiliárias;

 Entidades profissionais, acadêmicas e de pesquisa;  Sindicatos e associações de trabalhadores.

3.4 – Base de Dados

Serão utilizadas para a elaboração do PLHIS de Nova Lima basicamente dados secundários disponíveis sobre os aspectos abordados neste trabalho, considerando o extenso conjunto de planos, pesquisas e estudos desenvolvidos ou em desenvolvimento focados no Município em questão ou mesmo na RMBH, especialmente no que se refere ao seu vetor sul. Como fontes de dados serão utilizadas, entre outros:

 Prefeitura Municipal: documentos técnicos e gerenciais, entre outros os estudos realizados para subsidiar a elaboração do Plano Diretor, o Plano Municipal de Redução de Risco de Nova Lima, o Diagnóstico e Diretrizes Referentes aos Assentamentos Habitacionais Precários de Interesse Social e os dados do CAD Único referentes às famílias cadastradas no Município;

 Concessionárias de serviços públicos como a Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA, a Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG e a Companhia de Gás de Minas Gerais – GASMIG: dados sobre cobertura de serviços, projetos previstos e outros;

 Órgão responsável pelo patrimônio da União em Minas Gerais: dados sobre a existência de terras de sua propriedade (ocupadas ou não);

 Fundação João Pinheiro: dados sobre as necessidades habitacionais do Município, ou seja, o Déficit Habitacional e a Inadequação de Domicílios, além dos dados sobre a projeção da demanda demográfica;

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE: dados do Censo 2000, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD e da contagem de domicílios 2007;

 Centro de Estudos da Metrópole – CEM: dados da pesquisa sobre assentamentos precários;

 Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana – SEDRU: trabalhos no campo do planejamento recentemente desenvolvidos sobre a RMBH, tais como: Plano Estadual de Habitação de Minas Gerais; Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado – PDDI da RMBH.

No que se refere à caracterização das necessidades habitacionais relacionadas ao Déficit Habitacional e à projeção da demanda demográfica, o Plano Estadual de Habitação de Minas Gerais contemplou estudos que atualizaram dados existentes e geraram novos dados. Estes estudos foram realizados por parceiros como a FJP, que atualizou os dados sobre o Déficit Habitacional em Minas Gerais, e o Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional de Minas Gerais – CEDEPLAR, que desenvolveu um estudo sobre a projeção da demanda demográfica.

No que se refere à inadequação de domicílios, outra dimensão das necessidades habitacionais a ser abordada no PLHIS, considerando aqui este conceito tal como utilizado pela FJP, destaca-se entre as fontes acima citadas o Diagnóstico e Diretrizes Referentes aos Assentamentos Habitacionais Precários de Interesse Social (NOVA LIMA, 2006). Identificou-se neste trabalho 33 assentamentos que foram estudados através de vistorias, entrevistas e pesquisa de dados secundários. Entretanto, a equipe da Secretaria Municipal de Habitação aponta a necessidade de atualização do estudo realizado em 2006, principalmente em função da identificação de novos assentamentos tais como, entre outros que poderão vir a ser identificados: Campo do Pires, Água Limpa; São Sebastião das Águas Claras; Oswaldo Barbosa Pena I e II; Vila São Luiz; Vila Padre Valeriano; Vila Lacerda; Cristais Curitiba; Bom Fim; Rosário; Centro; Chácara Silveira Santos.

Para caracterização dos atores sociais envolvidos com a questão habitacional serão realizadas entrevistas com representantes de entidades que atuam em Nova Lima nos setores populares, empresariais e técnicos, tais como: associações de moradores e entidades do movimento dos sem casa; entidades vinculadas ao setor imobiliário e à indústria da construção civil; entidades representativas de categorias profissionais e entidades de ensino; as ONG cuja atuação se vincule a algum aspecto da questão habitacional.

(26)

P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

A oferta habitacional potencial será estudada por meio de levantamentos de informações junto à Prefeitura, identificação de áreas vazias em imagens de satélite e vistorias de campo, se necessário, visando à caracterização e ao dimensionamento do estoque de glebas, lotes e unidades habitacionais vazios passíveis de utilização para atendimento da demanda de habitação de interesse social. Também nesse sentido, as entrevistas realizadas com representantes da Prefeitura e com os atores sociais envolvidos com a questão habitacional contribuirão para o estudo das perspectivas da produção habitacional pública e privada voltada para a população de mais baixa renda, de forma a caracterizar melhor a oferta habitacional para esta faixa.

No que diz respeito à análise do contexto institucional, também por meio de entrevistas serão pesquisados de forma detalhada a estrutura administrativa, os investimentos, o funcionamento e as ações do setor urbano habitacional da Prefeitura. Além disso, será feito um estudo sobre a legislação municipal relacionada com a política habitacional. Pode-se citar entre os instrumentos a serem pesquisados, entre outros: Lei Orgânica do Município; Lei Municipal que institui o Plano diretor e as normas de parcelamento, ocupação e uso do solo; Leis Municipais que dispõem sobre o Código de Obras e o Código de Posturas; Lei Municipal que cria o Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social e seu Conselho Gestor; Leis Municipais que definem a estrutura administrativa da Prefeitura.

3.5 – Antecedentes e Referências Técnicas e Conceituais

A moradia, estabelecida como direito social através da Emenda Constitucional nº 26, de 14 de fevereiro de 2000, que alterou a redação do art. 6º da Constituição Federal, deve ser abordada preferencialmente no âmbito da questão urbana, sem desconsiderar a dimensão rural do problema, uma vez que é nas cidades que se concentram as necessidades habitacionais no Brasil. Sendo assim, as referências que balizarão a elaboração do PLHIS de Nova Lima certamente estão relacionadas a todo um processo de transformações e avanços no campo político-institucional ligado à questão urbana ocorridos no contexto nacional desde a Constituição Federal de 1988, que representou um marco nessa trajetória.

A Constituição 1988 foi a primeira a apresentar um capítulo específico sobre política urbana e incorporou avanços importantes, inspirados no movimento pela reforma urbana, como por exemplo o conceito de função social da propriedade, segundo o qual o uso de um imóvel urbano está condicionado ao cumprimento de regras definidas pelo Plano Diretor e demais instrumentos da legislação urbanística local, reservando assim para os municípios o

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

papel mais importante no processo de planejamento e regulação urbana. Além disso, a Constituição Federal aprovada em 1988 consolidou, ainda, a importância da participação popular nas decisões sobre as questões urbanas, reconhecendo que este é um processo político.

Outro marco importante nesse processo, que pode ser considerado também uma conquista dos movimentos sociais envolvidos na luta pela reforma urbana, foi a aprovação em 2001 do Estatuto da Cidade, lei federal que regulamenta o capítulo da Constituição Federal sobre política urbana. Segundo Raquel Rolnik (2008), o Estatuto da Cidade é o:

(...) encarregado pela Constituição de definir o que significa cumprir a função social da cidade e da propriedade urbana. A nova lei delega esta tarefa para os municípios, oferecendo para as cidades um conjunto inovador de instrumentos de intervenção sobre seus territórios, além de uma nova concepção de planejamento e gestão urbanos. (ROLNIK, 2008).

Entre outros pontos, o Estatuto da Cidade define as diretrizes gerais e os instrumentos a serem adotados na implementação da política urbana e habitacional, dando grande ênfase ao cumprimento do direito à moradia e à democratização da gestão das cidades. Como define Nelson Saule Júnior4, as diretrizes e instrumentos de política urbana definidos pelo Estatuto da Cidade constituem ferramentas que o Poder Público, especialmente o Município, deve utilizar para enfrentar os problemas de desigualdade social e territorial nas cidades.

Grandes avanços tem acontecido na implementação da política urbana nos moldes da Constituição Federal e do Estatuto da Cidade principalmente a partir da criação do Ministério das Cidades em 2003, como por exemplo a promoção de uma ampla campanha de elaboração e revisão de Planos Diretores, a realização de quatro edições da Conferência Nacional das Cidades, envolvendo grande número de estados e municípios em todo o país e resultando na criação do Conselho Nacional das Cidades. Essa grande mobilização vem acompanhada do investimento na formulação e aprovação, junto ao Conselho Nacional das Cidades, da política de desenvolvimento urbano e das políticas setoriais urbanas no nível nacional, inclusive a Política Nacional de Habitação.

A Política Nacional de Habitação visa:

(...)promover as condições de acesso à moradia digna a todos os segmentos da população, especialmente o de baixa renda, contribuindo, assim, para a inclusão social é a democratização do acesso à terra urbanizada e ao mercado de imóveis,

4

JÚNIOR, Nelson Saule. Estatuto da Cidade – Instrumento de Reforma urbana. Em

(28)

P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

garantindo a moradia digna a todos os segmentos da população, especialmente o de

baixa renda” (BRASIL, 2004, p. 29).

Os três principais componentes da Política Nacional de Habitação são a integração urbana de assentamentos precários, a produção de habitação e a integração da Política Nacional de Habitação à de desenvolvimento urbano.

A integração urbana de assentamentos precários inclui as seguintes ações: a urbanização em favelas e assemelhados, através de projetos de intervenção integrada (urbanização, regularização fundiária, reassentamento, trabalho social, melhorias habitacionais, intervenção em áreas de risco); a intervenção em cortiços, através de melhoria habitacional, regularização e reabilitação urbana, especialmente das zonas encortiçadas centrais das cidades; melhoria habitacional, através de aquisição de material de construção com assistência técnica e capacitação; regularização fundiária, através do apoio à ação dos governos municipais e intervenção mais direta nos casos de terras urbanizadas.

A produção da habitação deverá ser incentivada através de: programas de créditos onerosos e subsidiados para construção de novas moradias; aquisição de imóveis usados; melhorias e recuperação do estoque de imóveis existentes; linha de financiamento para iniciativas autogestionárias; estímulo à produção empresarial para setores de renda média; programas e linhas de financiamento destinado à produção de unidades habitacionais dirigidas à locação social; viabilização da produção habitacional dentro do perímetro urbano.

A integração da Política Nacional de Habitação à política de desenvolvimento urbano aborda, do ponto de vista de sua relação com a questão da moradia, os seguintes pontos: questão fundiária e imobiliária; destinação de imóveis públicos; legislação federal de parcelamento do solo; controle da valorização do solo urbano; mobilidade e transporte urbano; infraestrutura urbana e saneamento ambiental.

Além das ações referentes a estes três principais componentes, a Política Nacional de Habitação destaca ações de desenvolvimento institucional do setor habitacional no âmbito do Poder Público, tais como: o planejamento e a gestão; a modernização organizacional e técnica; a capacitação de agentes públicos e sociais; a atualização do quadro legal normativo; a implantação de sistemas de informação, avaliação e monitoramento da habitação.

A Política Nacional de Habitação é estruturada em dois subsistemas:

 Subsistema Nacional de Habitação de Interesse Social - SNHIS, que tem como principal objetivo garantir uma política de subsídios voltada para o atendimento das necessidades habitacionais da população de mais baixa renda;

(29)

P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

 Subsistema Nacional de Habitação de Mercado - SNHM, que visa ao atendimento da demanda das faixas de população que apresentam condições de resolver suas necessidades habitacionais através do mercado privado da habitação. Em 2005 foi aprovada a Lei Federal 11.124, que dispõe sobre o SNHIS, cria o FNHIS e institui o Conselho Gestor do FNHIS. Para além de sua importância no cenário institucional ligado à política habitacional a aprovação desta lei representa a conquista de uma longa trajetória dos movimentos populares, que no início da década de 1990 encaminharam ao Congresso Nacional um projeto de lei de iniciativa popular propondo a criação desse sistema. Os principais objetivos do SNHIS, conforme disposto na Lei federal 11.124/2005, são: viabilizar para a população de menor renda o acesso à terra urbanizada e à habitação digna e sustentável; implementar políticas e programas de investimentos e subsídios, promovendo e viabilizando o acesso à habitação voltada à população de menor renda; articular, compatibilizar, acompanhar e apoiar a atuação das instituições e órgãos que desempenham funções no setor da habitação. Para garantia de que esses objetivos serão atendidos o SNHIS estabeleceu exigências para adesão e acesso dos Municípios aos recursos do FNHIS, entre elas a criação de fundos de habitação e respectivos conselhos gestores bem como a elaboração do próprio PLHIS, conforme citado anteriormente neste documento.

A compreensão da problemática da habitação de interesse social passa pelo entendimento das necessidades habitacionais. Nessa questão não se pode deixar de citar como referência os trabalhos desenvolvidos pela Fundação João Pinheiro - FJP5 a partir dos resultados do Censo Demográfico do IBGE. Nesses trabalhos a FJP propôs o conceito de necessidades habitacionais, dividindo-o em duas dimensões: o Déficit Habitacional e a Inadequação dos Domicílios. Na elaboração do PLHIS de Nova Lima será feita a atualização dos números locais referentes às necessidades habitacionais, tendo sempre como referência os conceitos trabalhados pela FJP.

O conceito de Déficit Habitacional adotado pela FJP representa a necessidade de acesso a novas moradias relacionada à reposição e ao incremento do estoque de habitações. O Déficit Habitacional relacionado à reposição do estoque refere-se aos domicílios rústicos acrescidos de uma parcela devida à depreciação dos domicílios existentes. Já o Déficit Habitacional por incremento de estoque refere-se aos domicílios improvisados e à coabitação familiar, que corresponde à soma de famílias conviventes as que vivem em cômodos alugados. Outro aspecto também considerado na composição do Déficit Habitacional é o

5

BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. Déficit Habitacional no Brasil 2006. Brasília, 2008.

(30)

P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

ônus excessivo com aluguel, que pelo conceito da FJP corresponde à situação das famílias com renda média de até três salários mínimos que despendem mais de 30% de sua renda com a locação de imóvel residencial.

A Inadequação dos Domicílios, no conceito trabalhado pela FJP, indica os problemas relacionados à precariedade das condições de moradia em função dos seguintes fatores: densidade domiciliar excessiva, que tem como indicador o número de moradores por dormitório; carência de serviços de infra-estrutura; inadequação fundiária urbana, que apresenta o problema da irregularidade dos imóveis residenciais; a inexistência de unidade sanitária domiciliar exclusiva no domicílio.

A metodologia de elaboração bem como o escopo e o conteúdo das propostas do PLHIS deverão considerar, também, o disposto no Manual para Apresentação de Propostas e Apoio à Elaboração de PLHIS com recursos do FNHIS e no Termo de Referência apresentado pela Prefeitura de Nova Lima para contratar os serviços necessários à realização deste trabalho. Segundo os documentos citados, muito similares em seu conteúdo, destacam-se as destacam-seguintes orientações para o processo de elaboração e implementação do PLHIS:

 Incentivo à gestão democrática e ao controle social na gestão do setor habitacional;

 Apoio às ações de planejamento e gestão na área habitacional;  Promoção de ações de desenvolvimento institucional;

 Articulação do planejamento habitacional com o planejamento urbano territorial, implementação dos instrumentos jurídicos que regulamentam o acesso à moradia digna;

 Garantia da alocação de recursos destinados à habitação de interesse social em fundo local;

 Regulamentação e fomento à produção de mercado e ampliação da cadeia produtiva, em articulação com os objetivos do PLHIS;

 Estímulo à associação e à cooperação entre municípios nos processos de planejamento e gestão da política habitacional;

 Incentivo à organização de rede local e regional de apoio técnico, jurídico e social para a implementação do PLHIS;

 Garantia de capacitação de segmentos da sociedade civil para participar da elaboração e implementação do PLHIS;

(31)

P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

 Incentivo à produção e aprimoramento de dados sobre a problemática urbana e habitacional bem como a adoção de mecanismos de avaliação e monitoramento da implementação do PLHIS.

As palestras e o material didático utilizado nas atividades de capacitação de gestores públicos e consultores para elaboração do PLHIS promovidas pela Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades constituem importantes referências metodológicas. As orientações repassadas através dos cursos de capacitação contribuem para superar as dificuldades por meio de, entre outras, indicações de procedimentos metodológicos alternativos diante da escassez de dados secundários, em alguns casos, e da limitação de recursos para levantamento de dados primários.

No que se refere ao processo participativo, destacam-se algumas diretrizes transmitidas através dessas atividades de capacitação, tais como: considerar as condições locais existentes; pactuar com a sociedade metas realmente factíveis para que sua realização torne-se em si um instrumento educativo; assegurar a transparência das informações e ações no processo e tratar de forma idônea as prioridades do uso dos recursos públicos, envolvendo toda a equipe e comunidade no planejamento.

O PLHIS de Santo André/SP, trabalho realizado de forma pioneira antes mesmo desse tipo de instrumento constituir-se em exigência do SNHIS, tem sido apontado pela equipe do Ministério das Cidades e seus consultores como uma referência, especialmente no que se refere aos procedimentos metodológicos utilizados em Santo André como, por exemplo, os referentes à tabulação dos dados levantados durante o Diagnóstico do Setor Habitacional, à definição da demanda de terras e ao dimensionamento dos custos, dentre outros.

Por fim, não se pode deixar de considerar como referência os resultados do Plano Nacional de Habitação, o PLANHAB, formulado sob a coordenação do Ministério das Cidades, principalmente no que se refere a suas diretrizes, princípios e linhas programáticas.

(32)

P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

4 - GESTÃO DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLHIS

Neste item serão apresentadas as estratégias de gestão institucional e de participação da sociedade civil na elaboração do PLHIS, bem como as etapas, atividades e produtos previstos, em consonância com o Manual para Apresentação de Propostas e Apoio à Elaboração de Planos Habitacionais de Interesse Social, do Ministério das Cidades, e do Termo de Referência da Prefeitura de Nova Lima.

4.1 – Estratégia de Gestão Institucional para Elaboração do PLHIS

Como estratégia de gestão institucional para elaboração do PLHIS foram instituídos grupos internos à Prefeitura que, juntamente com a Equipe Consultora, serão os responsáveis pela gestão deste processo. A seguir estão apresentados esses grupos bem como sua composição e competência.

Equipe Consultora: além de estagiários, a equipe multidisciplinar é constituída principalmente por profissionais de arquitetura e urbanismo, da área social e da área de demografia, conforme quadro abaixo.

QUADRO 1 Equipe Consultora

EQUIPE CONSULTORA

Nome Mônica Maria Cadaval Bedê

Formação Arquiteta e Urbanista – Coordenadora

Endereço R. Estevão Pinto, nº109 Bairro Serra

Belo Horizonte CEP 30.220-060

E-mail monica.cadaval@gmail.com Telefone (31) 3347-4153

Nome Branca Teixeira Perocco

Formação Arquiteta e Urbanista

Endereço R. Estevão Pinto, nº109 Bairro Serra

Belo Horizonte CEP 30.220-060

E-mail brancatp@gmail.com Telefone (31) 3347-4153

Nome Aline Cristina Gomes Ramos

Formação Arquiteta e Urbanista

Endereço R. Estevão Pinto, nº109 Bairro Serra

Belo Horizonte CEP 30.220-060

(33)

P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

Nome Renata da Silva Oliveira

Formação Estagiária de Arquitetura

Endereço R. Estevão Pinto, nº109 Bairro Serra

Belo Horizonte CEP 30.220-060

E-mail renata.eamm@gmail.com Telefone (31) 3347-4153

Nome Lúcia Maria Lopes Formoso

Formação Pedagoga

Endereço R. Estevão Pinto, nº109 Bairro Serra

Belo Horizonte CEP 30.220-060

E-mail civitas.consultoria@hotmail.com Telefone (31) 2511-4448

Nome Alzira Lydia Nunes Coelho

Formação Demógrafa

Endereço R. Estevão Pinto, nº109 Bairro Serra

Belo Horizonte CEP 30.220-060

E-mail alzira@praxisbh.com.br Telefone (31) 3347-4153

Nome Flávia Caldeira

Formação Engenheira Civil

Endereço R. Estevão Pinto, nº109 Bairro Serra

Belo Horizonte CEP 30.220-060

E-mail flavicaldeira@hotmail.com Telefone (31) 3347-4153

Fonte: FIP, Março de 2010.

A Equipe Consultora será responsável por:

 Condução e moderação nos eventos com a participação de representantes do Poder Público e da sociedade civil;

 Elaboração e consolidação, em conjunto com a equipe da Prefeitura, dos produtos de cada etapa.

Coordenação: titular da Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano da Prefeitura Municipal de Nova Lima, responsável pela articulação entre o Grupo de Dirigentes, o Grupo Técnico e a Equipe Consultora.

QUADRO 2 Coordenação Geral

COORDENAÇÃO GERAL

Nome Renata Avelar Caetano Chaves

Cargo Secretária Municipal

Secretaria

Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Endereço Rua Tiradentes, nº 38 Centro - Nova Lima CEP 34.000-970

E-mail habitacaopnl@gmail.com

habitacao@pnl.mg.gov.br Telefone

(31) 3542-5774 (31) 3541-4663

(34)

P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

Grupo de Dirigentes: é composto por um representante do Gabinete e pelos titulares das oito Secretarias Municipais ligadas mais diretamente à questão habitacional no Município em seus diversos aspectos: Secretaria Municipal de Ação Social; Secretaria Municipal de Administração; Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico; Secretaria Municipal de Habitação; Secretaria Municipal de Meio Ambiente; Secretaria Municipal de Obras Públicas e Regulação Urbana. Este grupo é responsável por:

 Dar orientações gerais;

 Oficializar as ações do Grupo Técnico e da Equipe Consultora;

 Garantir o apoio logístico e o respaldo institucional necessários para a elaboração do Plano;

 Aprovar os produtos de cada etapa do PLHIS.

Nesse sentido, o Grupo de Dirigentes constitui a principal instância decisória no processo de elaboração do PLHIS no âmbito do Executivo Municipal, ao qual são submetidos os produtos elaborados a partir do trabalho do Grupo Técnico sob a condução da Equipe Consultora, antes de serem apreciados pelo Conselho Gestor do FMHIS e pelo Conselho da Cidade.

Os membros da equipe da Prefeitura, que integram o Grupo de Dirigentes, estão identificados no quadro a seguir.

QUADRO 3 Grupo de Dirigentes

GRUPO DE DIRIGENTES

Nome Djalma Ricardo Junior

Cargo Chefe de Gabinete

Órgão Gabinete

Endereço Praça Bernardino de Lima, 80. Centro. NL CEP 34.000-000

E-mail prefeito@pnl.mg.gov.br Telefone (31) 3541- 4356

(31) 3541-4357

Nome Andréa de Cássia Almeida

Cargo Secretária Municipal

Secretaria

Municipal de Ação Social

Endereço Praça Bernardino de Lima, 80. Centro. NL CEP 34.000-000

E-mail administracao@pnl.mg.gov.br Telefone (31) 3541-4363

Nome Fernando Taveira Correa

Cargo Secretário Municipal

Secretaria

Municipal de Administração

(35)

P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

E-mail administracao@pnl.mg.gov.br Telefone (31) 3541-4363

Nome Victor de Campos Silveira

Cargo Secretário Municipal

Secretaria

Municipal de Desenvolvimento Econômico

Endereço Pça Antonino Fonseca Jr., 8. Centro. NL CEP 34.000-000

E-mail semde@pnl.mg.gov.br Telefone (31) 3541-5348

(31) 3541-5001

Nome Renata Avelar Caetano Chaves

Cargo Secretária Municipal

Secretaria

Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Endereço Rua Tiradentes, nº 38 - Centro - Nova Lima CEP 34.000-000

E-mail habitacao@pnl.mg.gov.br

habitacaopnl@gmail.com Telefone

(31) 3542-5774 (31) 3541-4663

Nome Cátia Romilde Gusso

Cargo Secretária Municipal

Secretaria

Municipal de Meio Ambiente

Endereço R. Dr. Cássio Magnani, 253. Centro. NL CEP 34.000-000

E-mail meioambiente@pnl.mg.gov.br Telefone

(31) 3541-4376 / 4375

(31) 354143-77

Nome Antônio Erdes Bortoletti

Cargo Secretário Municipal

Secretaria

Municipal de Obras Públicas e Regulação Urbana

Endereço Praça Bernardino de Lima, 80. Centro. NL CEP 34.000-000

E-mail semor@pnl.mg.gov.br Telefone (31) 3541-8082

(31) 3541-3728

Nome Simão Pedro Tomaz Barroso

Cargo Secretário Municipal

Secretaria

Municipal de Planejamento e Gestão

Endereço Praça Bernardino de Lima, 80. Centro. NL CEP 34.000-000

E-mail planejamento@pnl.mg.gov.br Telefone (31) 3541-4388 /

4389

Nome Roberto Cotta

Cargo Secretário da Administração Noroeste

Órgão Regional Noroeste

Endereço Av.Mississipi, 35. Jardim Canadá. NL CEP 34.000-000

E-mail regionalnoroeste@pnl.mg.gov.br Telefone

(31) 3542-2677 (31) 3541-8975 (31) 3581-3670

Nome Maria de Fátima Aguiar

Cargo Coordenadora de programas de transferência de renda

Órgão Coordenadoria do Programa de Transferência de Renda

Endereço R. José Agostinho, 2.335. B.Oswaldo Barbosa

(36)

P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

E-mail bolsafamilia@pnl.mg.gov.br Telefone (31) 3541-4912

(31) 3541-4369

Fonte: Prefeitura Municipal de Nova Lima, Março de 2010.

Grupo Técnico: formado por técnicos da Prefeitura Municipal indicados pelos titulares dos órgãos que lidam mais diretamente com a questão habitacional no Município em seus diversos aspectos, quais sejam: Secretaria Municipal de Ação Social; Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico; Secretaria Municipal de Habitação; Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão. Este grupo é responsável por:

 Fornecer informações e dados técnicos;

 Participar de oficinas de capacitação e discussão sobre o conteúdo de cada produto;

 Elaborar as propostas do PLHIS em conjunto com a Equipe Consultora.

Os membros da equipe da Prefeitura que integram o Grupo Técnico estão identificados no quadro a seguir.

QUADRO 4 Grupo Técnico

GRUPO TÉCNICO

Nome Andreia Félix

Cargo Diretora de Departamento de Mobilização Social e Ações Comunitárias

Secretaria

Municipal de Ação Social

Endereço Praça Bernardino de Lima, 80. Centro. NL CEP 34.000-000

E-mail acaosocialnl@yahoo.com.br Telefone (31) 3542-5906

(31) 8835-5838

Nome Patrícia Magda Gonçalves

Cargo Diretora de Departamento de Assistência Social

Secretaria

Municipal de Ação Social

Endereço Praça Bernardino de Lima, 80. Centro. NL CEP 34.000-000

E-mail acaosocialnl@yahoo.com.br Telefone (31) 3542-4422

(31) 8835-1926

Nome Cláudio Costa

Cargo Diretor de Departamento

Secretaria

Municipal de Desenvolvimento Econômico

Endereço Pça Antonino Fonseca Jr., 8. Centro. NL CEP 34.000-000

(37)

P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

(31) 8744-4128

Nome Carolina Abdo Lopes Coelho

Cargo Analista Administrativo-Financeiro

Secretaria

Municipal de Desenvolvimento Econômico

Endereço Pça Antonino Fonseca Jr., 8. Centro. NL CEP 34.000-000

E-mail carolinafriche@gmail.com Telefone (31) 3541-5348

(31) 9115-9542

Nome Júlia Magnani da Cunha

Cargo Arquiteta e Urbanista

Secretaria

Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Endereço Rua Tiradentes, nº 38 Centro - Nova Lima CEP 34.000-000

E-mail habitacaopnl@gmail.com

julia_magnani@yahoo.com.br Telefone

(31) 3542-5774 (31) 3541-4663 (31) 8731-2109

Nome Fernanda Ferreira Faria

Cargo Chefe de divisão

Secretaria

Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Endereço Rua Tiradentes, nº 38 Centro - Nova Lima CEP 34.000-000

E-mail habitacaopnl@gmail.com Telefone (31) 3542-5774

(31) 3541-4663

Nome Milena Zanini

Cargo Engenheira Civil

Secretaria

Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Endereço Rua Tiradentes, nº 38 Centro - Nova Lima CEP 34.000-000

E-mail habitacaopnl@gmail.com Telefone (31) 3542-5774

(31) 3541-4663

Nome Liliano Resende

Cargo Engenheiro Civil

Secretaria

Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Endereço Rua Tiradentes, nº 38 Centro - Nova Lima CEP 34.000-000

E-mail habitacaopnl@gmail.com Telefone (31) 3542-5774

(31) 3541-4663

Nome Ana Emília Hodge

Cargo Assistente Social

Secretaria

Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Endereço Rua Tiradentes, nº 38 Centro - Nova Lima CEP 34.000-000

E-mail habitacaopnl@gmail.com Telefone (31) 3542-5774

(31) 3541-4663

(38)

P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

Cargo Técnica em edificações

Secretaria

Municipal de Meio Ambiente

Endereço R. Dr. Cássio Magnani, 253. Centro. NL CEP 34.000-000

E-mail arquimamb@pnl.mg.gov.br Telefone (31) 3542-5638

Nome Milene Paula Neves

Cargo Gestora Ambiental

Secretaria

Municipal de Meio Ambiente

Endereço R. Dr. Cássio Magnani, 253. Centro. NL CEP 34.000-000

E-mail dvds.semam@yahoo.com.br Telefone (31) 3542-5638

Nome Maria de Fátima Aguiar

Cargo Coordenadora de programas de transferência de renda

Órgão Coordenadoria do Programa de Transferência de Renda

Endereço R. José Agostinho, 2.335. Oswaldo Barbosa

Pena. Nova Lima CEP 34.000-000

E-mail bolsafamilia@pnl.mg.gov.br

fatimaaguiar1@yahoo.com.br Telefone

(31) 3541-4912 (31) 3541-4369

Nome Michele Rose da Silva Santana

Cargo Assistente Social

Órgão Coordenadoria do Programa de Transferência de Renda

Endereço R. José Agostinho, 2.335. Oswaldo Barbosa

Pena. Nova Lima CEP 34.000-000

E-mail michelerss@ig.com.br

vidanovasud@gmail.com Telefone

(31) 3543-1698 (31) 8779-4974

Nome Luciana Medeiros Machado

Cargo Arquiteta e Urbanista

Secretaria

Municipal de Planejamento e Gestão

Endereço Praça Bernardino de Lima, 80. Centro. NL CEP 34.000-000

E-mail atendeurbana@pnl.mg.gov.br

urbana@pnl.mg.gov.br Telefone

(31) 3541-4388 (31) 8835-1596

Nome Ailton Cláudio Fernandes

Cargo Diretor Departamento de Cartografia

Secretaria

Municipal de Planejamento e Gestão

Endereço Praça Bernardino de Lima, 80. Centro. NL CEP 34.000-000

E-mail cartografia@pnl.mg.gov.br

guto_projetos@ig.com.br Telefone

(31) 3541-4392 (31) 8835-1615

(39)

P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

Com relação às atribuições, caberá à Equipe Consultora, além da realização das atividades previstas:

 Observar critérios de qualidade técnica bem como os prazos, os custos e orientações gerais para a execução dos serviços e produtos contidos no Manual de Elaboração, do Ministério das Cidades, e no Termo de Referência, da Prefeitura de Nova Lima;

 Participar de reuniões ou outras atividades eventualmente promovidas pela Prefeitura ou pela CAIXA.

Caberá à Prefeitura Municipal, além dos procedimentos previstos junto à CAIXA relativos à prestação de contas e à apresentação de produtos, as seguintes ações:

 Instituir o Grupo Técnico e a Coordenação;

 Decidir sobre o calendário e mobilizar os participantes dos eventos internos e externos à Prefeitura;

 Fornecer as informações solicitadas pela Equipe Consultora;

 Fornecer apoio logístico para realização dos eventos internos e externos à Prefeitura;

 Participar dos trabalhos por meio das instâncias acima definidas bem como apreciar os produtos apresentados pela Equipe Consultora, formulados em conjunto com o Grupo Técnico.

4.2 – Estratégias de Participação da Sociedade Civil na Elaboração do PLHIS

Conforme citado anteriormente, a participação da sociedade civil no processo de elaboração do PLHIS constitui uma diretriz fundamental para sua validação. No âmbito do processo participativo a ser implementado serão realizadas atividades de capacitação e mobilização social com a finalidade de envolver e preparar a população para as discussões em torno das propostas do PLHIS, tais como reuniões do Conselho Gestor do FMHIS e do Conselho da Cidade e de um fórum especialmente promovido para esta finalidade.

As principais instâncias de participação durante o processo de elaboração do PLHIS serão o Conselho Gestor do FMHIS e o Conselho da Cidade. Os produtos referentes a cada etapa do PLHIS – Proposta Metodológica, Diagnóstico do Setor Habitacional e Estratégias de Ação – serão apreciados conjuntamente pelo Conselho Gestor do FMHIS e pelo Conselho da Cidade. Além da realização da discussão dos produtos, os representantes da Equipe

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P01 – PROPOSTA METODOLÓGICA

Consultora, por solicitação dos membros dos referidos Conselhos, estarão à disposição para participar de suas reuniões ordinárias ao longo do processo de elaboração do PLHIS para fornecimento de informações sobre o andamento dos trabalhos.

Assim como o Grupo de Dirigentes e o Grupo Técnico, o Conselho Gestor do FMHIS e o Conselho da Cidade irão participar de atividades de capacitação realizadas pela Equipe Consultora visando sua preparação para discutir e deliberar sobre os produtos de cada etapa do PLHIS, conforme o fluxograma apresentado a seguir.

QUADRO 5

Fluxograma do processo decisório de elaboração do PLHIS

Proposta Metodológica Diagnóstico do Setor

Habitacional Estratégias de Ação

Consultoria + Prefeitura (elaboração) Conselho Gestor + Conselho da Cidade (discussão e aprovação) Consultoria + Prefeitura (consolidação final) Conferência de Habitação (avaliação/percepção da situação habitacional) Consultoria + Prefeitura (elaboração) Conselho Gestor + Conselho da Cidade (discussão e aprovação) Consultoria + Prefeitura (consolidação final) Consultoria + Prefeitura (elaboração) Conselho Gestor + Conselho da Cidade (discussão e aprovação) Fórum de Habitação (discussão) Consultoria + Prefeitura (consolidação final)

Estão previstos dois momentos de participação mais ampla com a sociedade civil para discutir os produtos elaborados e aprovados pelo Conselho Gestor do FMHIS e o Conselho da Cidade ao longo do processo. Um primeiro momento consistiu na Conferência de Habitação de Nova Lima, realizada em dezembro de 2009, cujos resultados representam a percepção dos participantes sobre a questão habitacional no âmbito do Município e deverão subsidiar o desenvolvimento do produto da Etapa 2 – Diagnóstico do Setor Habitacional. O segundo momento de participação ampla da sociedade ocorrerá ao final da Etapa 3 – Estratégias de Ação com a realização do Fórum de Habitação de Interesse Social, para apresentação e discussão do Diagnóstico do Setor Habitacional e das Estratégias de Ação do PLHIS.

Referências

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