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Academic year: 2021

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(1)

Algoritmos e Estruturas de Dados Péricles Miranda

{periclesmiranda@gmail.com}

(2)

Conteúdo

Introdução

Árvores Balanceadas

Árvores AVL

(3)
(4)

Árvores Degeneradas

 Um aspecto fundamental do estudo de árvores de busca

é, naturalmente, o custo de acesso a uma chave desejada.

 Com o intuito de minimizar esse custo, foram

desenvolvidas as árvores binárias.

 Em uma árvore binária completa não vazia, o custo de

acesso a uma chave está relacionado à altura da árvore, sendo o mesmo, no pior caso, da ordem de O(log n).

(5)

Árvores Degeneradas

 Porém, como visto na aula anterior, dependendo da

ordem na qual remoções e inserções ocorrem em uma árvore binária, a mesma pode degenerar-se.

A

B

H E

(6)

Árvores Degeneradas

 Deve-se fazer uso de mecanismos que mantenham o custo de acesso de uma

árvore binária na mesma ordem de grandeza de uma árvore ótima, ou seja, O(log n).

 Esse custo deve ser mantido ao longo de toda a utilização da estrutura, mesmo

após operações de inserção e remoção.

 Para isso, deve-se alterar periodicamente a estrutura, de forma que os custos de

operações na mesma mantenham-se na ordem O(log n).

(7)
(8)

Árvores Balanceadas

 Árvores completas são aquelas que minimizam o número de operações

efetuadas no pior caso para uma busca.

 Do ponto de vista de estruturas dinâmicas, o uso de árvores completas é

desaconselhado.

 Após um número de inserções ou remoções, a árvore poderia

degenerar-se.

 Um algoritmo poderia ser elaborado para tentar tornar a árvore

(9)

Árvores Balanceadas

Inserir 0:

8 4 14 13 12 10 9 11 6 5 7 2 1 3

(10)

Árvores Balanceadas

Inserir 0:

8 4 14 13 0 12 10 9 11 6 5 7 2 1 3

(11)

Árvores Balanceadas

Inserir 0:

7 3 13 12 14 11 9 8 10 5 4 6 1 0 2

(12)

Árvores Balanceadas

O custo de Ω(n) para o reestabelecimento da árvore é

excessivo, considerando que operações como inserções e remoções seriam realizadas em O(log n) passos.

 Por esse motivo, árvores completas e busca binária não

(13)

Árvores Balanceadas

 Uma alternativa é exigir que a altura da árvore seja da mesma

ordem de grandeza que a de uma árvore completa com o mesmo número de nós, ou seja, O(log n).

 Além disso, é desejável que esta propriedade se estenda a

todas as subárvores: cada subárvore que contém m nós deve possuir altura igual a O(log m).

 Uma árvore que satisfaça essa condição é denominada

(14)

Árvores Balanceadas

 Intuitivamente, a ideia é utilizar árvores cuja altura,

embora possa ser maior que a mínima 1 + log 𝑛 , ainda assim não ultrapasse O(log n).

 Como a forma de uma árvore balanceada é menos rígida

do que a de uma árvore completa, seu rebalanceamento, ou seja, o restabelecimento das condições de balanceamento, torna-se mais fácil.

(15)
(16)

Árvores AVL

 O fator de balanceamento (ou fator de equilíbrio) de um

nó em uma árvore binária T é definido como sendo igual a diferença entre as alturas de suas subárvores esquerda e direita.

Para um nó v qualquer, seu fator de balanceamento é

dado pela equação abaixo:

fb(v) = altura(v.dir) - altura(v.esq)

(17)

Árvores AVL

Uma árvore binária T é denominada AVL quando, para

qualquer nó de T, as alturas de suas subárvores esquerda e direita diferem, em módulo, de até uma unidade.

Nesse caso, o nó é dito regulado.

 Um nó que não satisfaça essa condição de altura é dito

desregulado, e uma árvore que contenha um nó nessas condições é também desregulada.

 Toda árvore completa é AVL, mas a recíproca nem sempre é

(18)

Árvores AVL

Em outras palavras:

Para todo nó v em uma árvore AVL, a altura das duas subárvores, esquerda e direita, satisfazem:

(19)

Exemplo

(20)

Exemplo

É AVL?

0 0 0 0 0 0 0 0 0 fb(v) = |altura(v.dir) - altura(v.esq)|≤1

(21)

Exemplo

É AVL!

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 +1 -1 -1 +1 0 fb(v) = |altura(v.dir) - altura(v.esq)|≤1

(22)
(23)

Busca em Árvores AVL

 O procedimento de busca em árvore AVL é idêntico ao

procedimento usado em árvores binárias de busca não-balanceadas.

 A diferença é que no caso das árvores AVL, dado o fato

de que a estrutura estará balanceada, garante-se que o custo do procedimento de busca será da ordem de O(log

(24)

Inserção em Árvores AVL

Seja T uma árvore AVL, na qual serão efetuadas inclusões de nós.

Para que T se mantenha AVL após as inclusões, ou seja, mantenha-se balanceada,

é preciso efetuar operações de restabelecimento da regulagem de seus nós, quando necessário.

 É preciso verificar após cada inserção se algum nó tornou-se desregulado, ou

seja, se a diferença de altura entre suas subárvores tornou-se maior que 1.

 Em caso afirmativo, transformações serão aplicadas com o intuito de regular tal

(25)

Inserção em Árvores AVL

Suponha que o nó q foi incluído na árvore T.

 Se após a inclusão todos os nós mantiveram-se regulados,

então T manteve-se AVL.

Caso contrário, seja p o nó mais próximo às folhas de T que

se tornou desregulado.

Observe que não há ambiguidade na escolha de p, pois

qualquer subárvore de T que se tornou desregulada após a inclusão de q deve necessariamente conter p.

(26)

Inserção em Árvores AVL

Então p se encontra no caminho de q à raiz de T, e

sua escolha é única.

Sejam h(p.esq) e h(p.dir) as alturas das subárvores

esquerda e direita de p, respectivamente, temos que

|h(p.dir)-h(p.esq)|>1, de onde concluímos que

|h(p.dir)-h(p.esq)|=2, tendo em vista que T era AVL

antes da inclusão de q.

Os casos de estudo possíveis neste contexto serão

(27)

Caso 1

Caso 1: h(p.esq)>h(p.dir)

q pertence à subárvore esquerda de p. Além disso, p

possui o filho esquerdo u ≠ q.

Caso contrário, p não estaria desregulado.

Sabe-se ainda que h(u.esq) ≠ h(u.dir).

(28)

Caso 1.1

p u T1 T3 T2

(29)

Caso 1.1

Caso 1.1: h(p.esq)>h(p.dir) e h(u.esq)>h(u.dir)

 𝑞 ∈ 𝑇1

 ℎ 𝑇1 − ℎ 𝑇2 = 1 e ℎ 𝑇2 = ℎ 𝑇3

A aplicação da rotação direita à raiz p transformará a

subárvore considerada em uma árvore novamente

regulada.

(30)

Rotação Direita

p u T1 T3 T2 Rotação Direita u p T2 T1 T3

(31)

Caso 1.2

p u T1 T4 T2 v T3

(32)

Caso 1.2

Caso 1.2: h(p.esq)>h(p.dir) e h(u.esq)<h(u.dir)

u possui o filho direito v.

Temos que:

ℎ 𝑇2 − ℎ 𝑇3 ≤ 1 e max ℎ 𝑇2 , ℎ 𝑇3 = ℎ 𝑇1 = ℎ(𝑇4)

Aplica-se a rotação dupla direita à raiz p,

(33)

Rotação Dupla Direita

p u T1 T4 T2 Rotação Dupla Direita v p T3 T4 v T3 T1 u T2

(34)

Caso 2

Caso 2: h(p.esq)<h(p.dir)

Desta vez, p possui o filho direito z ≠ q.Sabe-se ainda que h(z.esq) ≠ h(z.dir)

(35)

Caso 2.1

p z T2 T1 T3

(36)

Caso 2.1

Caso 2.1: h(p.esq)<h(p.dir) e h(z.esq)<h(z.dir)

 𝑞 ∈ 𝑇3

 ℎ 𝑇3 − ℎ 𝑇2 = 1 e ℎ 𝑇2 = ℎ 𝑇1

A aplicação da rotação esquerda à raiz p transformará a

subárvore considerada em uma árvore novamente

regulada.

(37)

Rotação Esquerda

z p T1 T3 T2 Rotação Esquerda p z T2 T1 T3

(38)

Caso 2.2

p z T4 T1 T2 y T3

(39)

Caso 2.2

Caso 2.2: h(p.esq)<h(p.dir) e h(z.esq)>h(z.dir)

z possui o filho esquerdo y.

Temos que:

ℎ 𝑇2 − ℎ 𝑇3 ≤ 1 e max ℎ 𝑇2 , ℎ 𝑇3 = ℎ 𝑇1 = ℎ(𝑇4)

Aplica-se a rotação dupla esquerda à raiz p,

(40)

Rotação Esquerda Dupla

p z T4 T1 T2 Rotação Esquerda Dupla y z T3 T4 y T3 T1 p T2

(41)

Inserção em Árvores AVL

procedimento inserir_AVL(x, T)

inserir_bin(x,T)

//usar inserção em

verificar_balanceamento(T) //árvore binária

se T é AVL então

retorne T

senão

//balancear T de acordo com um dos casos

//estudados

(42)

Exemplo

 Inserir: 45, 30, 18, 60, 81, 36, 101, 5, 8, 3

45 0

(43)

Exemplo

 Inserir: 45, 30, 18, 60, 81, 36, 101, 5, 8, 3 45 -1 30 0

(44)

Exemplo

 Inserir: 45, 30, 18, 60, 81, 36, 101, 5, 8, 3 45 -2 30 -1 18 0 Caso 1.1: Rotação Direita

(45)

Exemplo

 Inserir: 45, 30, 18, 60, 81, 36, 101, 5, 8, 3 30 0 18 0 45 0

(46)

Exemplo

 Inserir: 45, 30, 18, 60, 81, 36, 101, 5, 8, 3 30 +1 18 0 45 +1 60 0

(47)

Exemplo

 Inserir: 45, 30, 18, 60, 81, 36, 101, 5, 8, 3 30 +2 18 0 45 +2 60 +1 81 0 Caso 2.1: Rotação Esquerda

(48)

Exemplo

 Inserir: 45, 30, 18, 60, 81, 36, 101, 5, 8, 3 30 +1 18 0 60 0 81 0 45 0

(49)

Exemplo

 Inserir: 45, 30, 18, 60, 81, 36, 101, 5, 8, 3 30 +2 18 0 60 -1 81 0 45 -1 36 0 Caso 2.2: Rotação Dupla Esquerda

(50)

Exemplo

 Inserir: 45, 30, 18, 60, 81, 36, 101, 5, 8, 3 45 0 30 0 60 +1 81 0 36 0 18 0

(51)

Exemplo

 Inserir: 45, 30, 18, 60, 81, 36, 101, 5, 8, 3 45 +1 30 0 60 +2 81 +1 36 0 18 0 101 0 Caso 2.1: Rotação Esquerda

(52)

Exemplo

 Inserir: 45, 30, 18, 60, 81, 36, 101, 5, 8, 3 45 0 30 0 81 0 101 0 36 0 18 0 60 0

(53)

Exemplo

 Inserir: 45, 30, 18, 60, 81, 36, 101, 5, 8, 3 45 -1 30 -1 81 0 101 0 36 0 18 -1 60 0 5 0

(54)

Exemplo

 Inserir: 45, 30, 18, 60, 81, 36, 101, 5, 8, 3 45 -2 30 -2 81 0 101 0 36 0 18 -2 60 0 5 +1 8 0 Caso 1.2: Rotação Dupla Direita

(55)

Exemplo

 Inserir: 45, 30, 18, 60, 81, 36, 101, 5, 8, 3 45 -1 30 -1 81 0 101 0 36 0 8 0 60 0 5 0 18 0

(56)

Exemplo

 Inserir: 45, 30, 18, 60, 81, 36, 101, 5, 8, 3 45 -2 30 -2 81 0 101 0 36 0 8 -1 60 0 5 -1 18 0 3 0 Caso 1.1: Rotação Direita

(57)

Exemplo

 Inserir: 45, 30, 18, 60, 81, 36, 101, 5, 8, 3 45 -1 8 0 81 0 101 0 30 0 5 -1 60 0 3 0 18 0 36 0

(58)

Remoção em Árvores AVL

 A remoção em árvores AVL também pode ser executada

em O(log n) passos.

 Para verificar se a árvore tornou-se desbalanceada, basta

checar os nós no caminho até alguma folha.

Contudo, podemos precisar de até O(log n) rotações

(59)

Remoção em Árvores AVL

procedimento remover_AVL(x, T)

remover_bin(x,T) //usar remoção em

verificar_balanceamento(T) //árvore binária

se T é AVL então

retorne T

senão

//balancear T de acordo com um dos casos //estudados enquanto houver necessidade

(60)

Exemplo

Remover D: B D F I A G L K C H E J 0 0 0 0 0 +1 -1 -1 -1 +1 -1 +1

(61)

Exemplo

Remover D: B F I A G L K C H E J 0 0 0 0 +1 -2 -1 -1 +1 -1 +1 Caso 1.2:

(62)

Exemplo

Remover D: C F I A G L K B H E J 0 0 0 0 0 0 -1 -1 +1 -1 +2 Caso 2.2:

(63)

Exemplo

Remover D: C F I A G L K B H E J 0 0 0 0 0 0 -1 0 +1 +1 0

(64)
(65)

Exercícios

1. Represente a árvore AVL (inicialmente vazia) resultante após a

inserção de cada uma das chaves abaixo (na ordem em que se apresentam), indicando claramente qual o valor do fator

de balanceamento de cada nó após cada uma das inserções.

Caso haja alguma quebra da propriedade da AVL, indique

claramente qual o nó responsável por essa quebra, assim

como o tipo de rotação necessário para a correção da estrutura, mostrando qual a AVL resultante após a execução da rotação. Chaves: 14, 99, 63, 52, 68, 35, 21, 8, 74, 79, 45, 43.

(66)

Referências

 SZWARCFITER, J.; MARKENZON, L. Estruturas de

Dados e seus Algoritmos, 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

 CORMEN, H. T.; LEISERSON, C. E.; RIVEST, R. L.;

STEIN, C. Introduction to Algorithms, 3rd ed., Boston:

MIT Press, 2009.

 FEOFILOFF, Paulo. Algoritmos em Linguagem C.

Referências

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