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A viabilidade econômica sustentável do bloco concreto com garrafa pet

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Academic year: 2021

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Evelise Riveros Da Rocha2

Resumo: O setor da construção civil é responsável por grande parte dos impactos ambientais,

que se iniciam desde a extração da matéria prima até a geração de resíduos. Em frente aos problemas causados, o setor da construção civil vem buscando inovações tecnológicas que buscam a sustentabilidade, que esta interligada a fatores econômicos, ambientais e sociais. Este trabalho apresenta o estudo da viabilidade para a incorporação de 15% de PET reciclada moída em substituição ao agregados naturais na fabricação de blocos de concreto. De uma forma geral, compara a fabricação do bloco de concreto convencional com o bloco de concreto com PET. Ao serem analisados economicamente o bloco com PET se mostrou com um custo muito superior ao convencional, mas apresenta vantagens ambientais significativas para redução dos resíduos e do consumo de matéria prima.

Palavras-chave: Construções sustentáveis. Reciclagem. Bloco de concreto. PET. 1 INTRODUÇÃO

1.1 Resíduos Sólidos Urbanos

Os resíduos sólidos mas usualmente conhecido como lixo urbano, são decorrentes da atividade comercial e doméstica. Estima-se que cada pessoa gera em cerca de 1,3 kg de resíduos por dia. Esse resíduo é constituído por: matéria orgânica , papel e papelão, plástico, vidro, metais, óleo de motor e cozinha, roupa e resíduos informáticos. O destino desse material aqui no Brasil é o aterro sanitário, onde o lixo é lançado ao solo que absorve e decompõe seu conteúdo. Mas nem todo conteúdo pode ser descartado no aterro, como é o caso das pilhas, equipamentos eletrônicos e lixo hospitalar, esse tipo de lixo são enviados para a unidade de incineração, onde o lixo é queimado e passa por filtros e assim liberado para meio ambiente.

Segundo dados do IPEA (2010) se o Brasil reciclasse todos os resíduos lançados nos aterros, o país poderia economizar cerca de 8 bilhões por ano. Atualmente a economia gerada no setor gira em torno de 1,5 a 3 bilhões anuais. Somente 17% das cidades brasileiras

1 Artigo apresentado como requisito parcial para a conclusão do curso de MBA em Gestão de Obras e Projetos

da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, orientado pelo professor José Humberto dias Toledo, Ms

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possuem coleta seletiva de lixo, que é um processo que consiste na separação e recolhimento dos resíduos descartados, o sudeste contribui com 45%, seguido do Sul com 36%, Nordeste 10%%, Centro Oeste 7% e Norte 2%, segundo dados do Cempre (Compromisso Empresarial de Reciclagem).

A coleta seletiva está diretamente ligada a investimentos de sensibilização e conscientização da sociedade, mas não só por um aspecto ambiental, e sim social, cultural e acima de tudo econômico.

A Lei da Politica Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) aprovada pelo congresso em 2010, que entre os principais objetivos são reduzir os resíduos gerados, incentivar reciclagem e dar um fim nos lixões, tem obtido resultados significativos. Cerca de metade dos resíduos sólidos urbanos já tem um destino final adequado nos aterros sanitários. Mas no caso do fim dos lixões, houve uma prorrogação do prazo, devido à maioria dos municípios não conseguirem cumprir tal meta. Assim a lei recebeu uma nova emenda estabelecendo prazos diferenciados de acordo com a realidade de cada município.

1.2 A Reciclagem de garrafa pet no Brasil.

O Polietileno Tereftalato, mais conhecido como PET é um poliéster, polímero termoplástico, usado para fabricação de garrafas e embalagens para refrigerantes, sucos, águas, medicamentos, produtos de higiene e limpeza, entre outras. É o melhor e mais resiste plástico devido a suas características, sendo como as principais segundo FORLIM e FARIAS, (2009):

Uma importante característica dos materiais plásticos utilizados como embalagem de alimentos nas operações de reciclagem é o seu comportamento termo físico, classificados segundo o qual em termoplásticos e termo fixos. A caracterização e a separação de contaminantes são ações imprescindíveis no processo de reciclagem. Os materiais de embalagem termoplásticos caracterizam-se como produtos de reações de polimerização completa com cadeias lineares ou ramificadas. As propriedades físicas são afetadas quando submetidos ao calor e resfriamento em indefinidos ciclos, ocorrendo à formação de reduzido índice de ligações cruzadas, as quais estão associadas com a rigidez dos mesmos Os materiais termoplásticos compõem quase integralmente o volume dos plásticos utilizados como embalagens primárias em alimentos.

Segundo a ABIPET (Associação Brasileira da Indústria Pet, 2017), a reciclagem de garrafa pet no Brasil é uma das mais desenvolvidas no mundo, e conta com alto índice de reciclagem e uma enorme gama de aplicações para o material.

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A Reciclagem é uma atividade importante, pois é vista como o resultado final da coleta seletiva. Mas seu sucesso está interligado ao fornecimento da matéria–prima, tecnologia de reciclagem e do mercado diferenciado. Portanto não é apensa uma atividade do ponto de vista sustentável, mais visto também do ponto de vista econômico. Segundo FORLIM e FARIAS, (2009):

A rentabilidade do mercado de reciclagem de embalagens plásticas no Brasil, como em outros países desenvolvidos, mostra aspectos atraentes para iniciativas empresariais do setor, com reflexos socioeconômicos diretos relacionados com a melhoria da qualidade de vida da população, geração de renda, economia de recursos naturais e atenuação de problemas ambientais.

A figura 1 abaixo mostra que 90% das empresas recicladoras no Brasil estão maduras e se desenvolvendo.

Figura 1 – Desenvolvimento das empresas recicladoras.

Fonte: ABIPET, 2016, p. 03, Censo.

Como o consumo de garrafa PET esta diretamente ligada a ao nível socioeconômico e o poder aquisitivo do consumidor. A Queda da atividade econômica afeta diretamente todos os níveis de demanda.

Após a coleta seletiva das garrafas PET elas serão transformadas em matéria prima. Segundo a ABIPET (2009), o PET é reciclado em três maneiras diferentes: Reciclagem Química, reciclagem energética e reciclagem mecânica.

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No Brasil, praticamente todo PET passa por processo mecânico, que é dividido em:

a) Recuperação: Retiradas do lixo elas viram matéria-prima, são separadas por cores e prensadas. A separação é importante para que os produtos tenham a uniformidade de cor, para facilitar o destino do mercado. A prensagem é importante para o transporte das embalagens, pois otimiza o volume do material.

b) Revalorização: Nessa etapa o PET é moído, ganhando assim valor de mercado. O produto que resulta dessa etapa é flocos do PET. Ele pode ser produzido de modo diferente, como flocos mais refinados ou ate mesmo grãos, valorizando assim mais o produto, e facilitando ainda mais o transporte.

Na figura 2, demonstra como é encontrado esse material no mercado depois de passar pela reciclagem.

Figura 2 – Como comprar a PET reciclado.

Fonte: ABIPET, 2016, p. 03, Censo. !"#"$%"&'$&"#()*$"$+,-$).&/&0*1"2$ 30"&"4$ 567$ 3*)1"4$ 867$ 9)*:;0*1"$ <=7$ >"?$@A.B$C;B$@A.$+,-$).4/:$ $ D#*$%.E$).&;(.)*1"$(.0"4$&*@*1").4F$";$ ";@)"4$4/4@.#*4$0"GH4@/&"4F$*4$G*))*I*4$4.)J"$ ).%*0")/E*1*4$.$@)*:4I")#*1*4$.#$#*@K)/*L()/#*M$ $ N4$I0"&"4$1*$G*))*I*$#"H1*$4J"$*$I")#*$ ().I.).:&/*0$(*)*$O;.#$%*/$;4*)$"$#*@.)/*0$).&/&0*1"$:*$ ()"1;PJ"$1.$;#$:"%"$*)@/G"M$

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Figura 3 – Exemplificação dos passos da reciclagem mecânica do PET.

Fonte: ABIPET, 2009.

1.3 A Garrafa Pet e a construção civil.

Os Resíduos de garrafa PET vêm sendo uma alternativa na construção civil, devido ao grande potencial de suas fibras. São exemplos da utilização do PET: torneira, tubos e conexões, telhas, piscinas, bancadas, tintas, caixa d’água e concreto armado. Esse é um reflexo da busca de novas técnicas mais eficientes para o melhor aproveitamento dos recursos materiais e financeiros disponíveis, eliminando assim os desperdícios e reduzindo os custos, prazos e agregando valor ao produto final (SILVA e ALMEIDA, 2010).

Atualmente os estudos da incorporação do PET com o concreto, vêm se fortalecendo devido à busca de aprimorar a durabilidade e resistência do mesmo. O concreto é o material mais consumido do mundo, é uma mistura homogênea de cimento, agregados miúdos e graúdos, com ou sem a incorporação de componentes minoritários (aditivos químicos e adições) e água, que desenvolve suas propriedades pelo endurecimento da pasta de cimento.

Quando adicionado o PET triturado no concreto há uma diminuição de alguns materiais, ou seja, reduz o custo deste e resolve de maneira eficaz um grande problema de descarte do PET. Além da possível redução dos impactos ambientais, os aspectos de resistência à compressão, retração plástica, aumento da tenacidade, e durabilidade são outras vantagens do uso do PET triturado. (MARANGON, 2004)

30 As garrafas Pet são

recolhidas por catadores, e enviadas em fardos para

a reciclagem

Depois de passar por um processo de seleção, lavagem,

moagem e secagem, o Pet resulta num produto chamado

Flake

O Flake é fundido à 300ºC, e filtrado para eliminar resíduos sólidos, pedras e metais

Depois de resfriado com água, o Pet é granulado (chips verdes de garrafas

verdes)

Chips naturais de garrafa transparente.

Faigura 3: reciclagem mecânica do pet Fonte: ABPET, 2009

Tabela 3 histórico da reciclagem do pet no Brasil. ANO RECICLAGEM pós-consumo/índice

1994 13 Ktons = 18,8% 1995 18 Ktons = 25,4% 1996 22 Ktons = 21,0% 1997 30 Ktons = 16,2% 1998 40 Ktons = 17,9% 1999 50 Ktons = 20,42% 2000 67 Ktons = 26,27% 2001 89 Ktons = 32,9% 2003 105 Ktons = 35% 2003 141.5 Ktons = 43% 2004 167 Ktons = 47% 2005 174 Ktons = 47% 2006 194 Ktons = 51,3% 2007 231 Ktons = 53,5% Fonte: ABPET, 2009

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Uma das principais vantagens na utilização do PET na construção civil e a redução da matéria-prima não renovável, como por exemplo, a areia na fabricação do concreto, isso otimiza a os danos ambientais causados pela extração da matéria-prima e ainda representa um menor custo financeiro, visto que o PET seria uma matéria-prima que é descartada todos os dias como lixo. Por isso o interesse de cada vez mais em estudar e aprimorar as pesquisas sobre a incorporação de tal resíduo, passando assim segurança para o uso do PET, e desenvolvendo o interesse de outras empresas em aumentar e investir no setor

de reciclagem. Os resultados desses estudos devem ser comparados a especificações técnicas

recomendadas pelas Normas Brasileiras (ABNT e DNIT).

Segundo ABIPET, o mercado de PET no Brasil é relativamente recente, com cerca de 20 anos de idade. Apenas como comparação, as latas de aço têm mais de 200 anos e o vidro, milhares. Mesmo nesse curto prazo, para padrões de indústria, demonstraram sua modernidade ao atender os mais exigentes padrões de desempenho ambiental, o setor se desenvolveu em dois segmentos: a que produz as embalagens e a que recicla após o uso.

No Brasil, a maioria das empresas de reciclagem de garrafa PET encontra-se em São Paulo, seguido por Santa Catarina. Segundo o presidente ABIPET, a reciclagem ocorre onde a prática é mais popular, porque viajar com a garrafa vazia custa caro e isto leva as empresas a se instalarem em grandes centros de reciclagem. Em exemplo de mercado, destacamos o Estado de Santa Catarina, á três segmentos muito fortes de reciclagem no Estado, que são a transformação em cordas, a aplicação têxtil e o uso como cerdas de materiais de higiene. Outro mercado grande em SC é a produção de TNT, uma manta fabricada com PET e usada em coifas de cozinha, para drenagem em construção civil e pavimentos de estradas.

1.4 O Bloco de concreto

O Bloco de concreto é um componente construtivo obtido a partir da mistura de cimento, areia, pedrisco, pó de pedra e água. Podem ser destinados para alvenaria de vedação ou como alvenaria estrutural, dispensando assim a utilização de pilares e vigas. São fabricados com diversas dimensões e tamanhos, como pode se ver na figura abaixo:

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Figura 4 – Modelos de Blocos.

Fonte: pagina MC Máquinas.

Dentre as vantagens de se utilizar os blocos de concreto comparados a outros elementos de alvenaria pode se citar:

Quanto à utilização dos blocos de concreto vazados, destacam-se as seguintes vantagens: levantamento de paredes com maior velocidade, devido ao tamanho maior das peças quando comparadas aos tijolos convencionais, o que também permite que as paredes sejam erguidas com alinhamento mais definido; as paredes permitem a passagem de tubulações destinadas às instalações elétricas, telefônicas e sanitárias, eliminado o trabalho posterior de cortar as paredes para o embutimento das canalizações (INMETRO, 2009).

Outros fatores importantes nas vantagens de se utilizar o bloco de concreto destacam-se:

• Menos bloco por m2 – 12,5 blocos por m2 e 25 com tijolos convencionais;

• Possibilidade de pintura diretamente sobre o bloco aparente; • Em alguns casos dispensa argamassa e chapisco.

No caso de se utilizar o bloco concreto para alvenaria estrutural, como dispensa o uso vigas e pilares, o sistema construtivo ganho ainda mais vantagens e menos custos, pois não tem gasto com formas, gastos menores de concreto de grauteamento, baixo índice de desperdício de material, requer menos mão-de-obra, gerando assim uma economia de 30% no valor da obra. Devemos também destacar as desvantagens do uso, que necessita de uma mão-de-obra especializada, contribui para um maior peso na estrutura, maior absorção de agua e menor conforto térmico.

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Seu processo de produção na grande maioria é feito por indústrias mecanizadas, mas também pode ser produzido manualmente. A fabricação obedece às legislações exigidas, entre as normas técnicas que regem o bloco de concreto, as que se destacam na ABNT são: NBR 6136, NBR 12118 e NBR 15961.

A seguir demonstram-se as etapas de fabricação de blocos de concreto:

a) Silos alimentadores de materiais: aonde se armazena os agregados, sendo eles areia pedrisco, pó de brita e cimento. Esses materiais devem ser depositados em lugares longe de umidade e que não se contamine com os detritos do chão, para não alterar o padrão e a Resistencia requerida. b) Dosadores: tem como finalidade medir a quantidade correta de agregados

necessários para a produção de determinados números de unidades. Instituindo um traço para a mistura.

c) Misturadores: Onde se mistura o material já dosado, a fim de obter uma massa homogenia.

d) Maquina de moldagem dos blocos: etapa de formação dos modelos de blocos, deixando-os pronto.

e) Esteira de transporte dos blocos: maquina que encaminham os blocos para secagem.

f) Cura: É encaminhado ao local da secagem e cura, que deve ser um local úmido e sem ventilação, longe de intemperes, para evitar ressecamento e variabilidade.

g) Sistema de embalagem: depois da cura ele passa por avalição e identificação do lote, para controle da empresa, e segue para avaliação as normas citadas acima pela ABNT/NBR.

As etapas mais importantes da fabricação é a dosagem e a cura. A dosagem é o processo de estabelecimento do traço do concreto. Conforme (BARBOSA, 2004):

A dosagem do bloco de concreto deve-se tomar alguns cuidados devido a sua consistência ser de terra úmida, diferente do normalmente utilizado em estruturas, com consistência plástica. No concreto para fabricação de blocos existe a presença significativa de ar em volume e com isso ele não segue a regra do concreto de estruturas, onde menos água aumenta a resistência. A resistência à compressão é uma propriedade fundamental para os blocos estruturais, justamente por sua função e também porque a durabilidade, a absorção de água e a impermeabilidade da parede estão intimamente ligadas a esta propriedade.

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Outro fator importante é a cura, esse processo evita a perda de água para o ambiente, reduzindo a formação de capilares no concreto, a retração por secagem e a variação da umidade, tornando o concreto menos poroso e consequentemente mais resistente (MEHTA, 1994).

1.4.1 Insumos para fabricação de blocos concreto

As matérias primas mais usadas na fabricação:

• Pedrisco: É a pedra que te forma arredondada, seu tamanho varia 3 a 6 mm.

• Pó-de-pedra: É um derivado do pedrisco (semelhante a uma areia média/grossa) que tem a função de ligar o pedrisco ao cimento. • Pedrisco-misto: É o pedrisco misturado com pó-de-pedra. Algumas

pedreiras já fornecem aos fabricantes de blocos numa mistura meio a meio.

• Areia: É usada areia media/grossa, podendo acrescentar uma pequena porcentagem de areia fina para fechar os poros dos blocos. • Agua

A extração desses insumos utilizados na fabricação dos blocos de concreto gera mudanças no meio ambiente, alterando a paisagem, vegetação, recursos hídricos e ate a composição atmosférica.

1.5 O Bloco de concreto com fibras de PET

Nas ultimas décadas a preocupação com o meio ambiente surgiu como uma conscientização da sociedade sobre os recursos naturais, e se as futuras gerações iriam usufruir desses recursos. E também sensibilizar as empresas para uma maior eficiência do uso das matérias primas. Um exemplo da preocupação do impacto ambiental na indústria da construção civil é dado por (METHA, 1993):

Quando, para avaliar o futuro do concreto, inclui considerações econômicas, energéticas e ambientais. Atualmente várias empresas investem cada vez mais em equipamentos e formação de quadros técnicos para eliminar ou minimizar a cultura do desperdício e consolidar a cultura da redução de perdas e reciclagem de resíduos.

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Com base nestes fatos, foi desenvolvida a técnica da incorporação de garrafas pet no interior de blocos de concreto, visando a reciclagem do pet, e seus benefícios quando atrelado ao concreto (FERREIRA at al, 2007). Quanto as propriedades da incorporação da fibra de polietileno destacam-se: a tenacidade, resistência a impacto, retração e durabilidade.

Para BANTHIA e TROTTIER (1995) a maior vantagem do concreto reforçado com fibras é o aumento da capacidade de absorver a energia após a fissuração. Mais especificamente para BENTUR E MINDESS (1990), fibras em concretos tem o efeito particular de melhorar a resistência do concreto sob carregamento dinâmico, não só para uma tensão de ruptura maior, mas também para uma capacidade de resistência maior após a fissuração.

Outra vantagem da utilização da pet no concreto, é a forma de como ela é incorporada, na pesquisa em questão é o usada o pet triturado em substituição da agregado natural. Dessa forma a pet não passa por processos químicos de reciclagem, como em geral acontece, tornando assim uma alternativa ainda mais sustentável.

O processo de fabricação dos blocos de concreto com pet é semelhante ao de bloco de concreto convencional, tendo de diferente apenas a substituição de parte da areia por partículas de pet. Essa substituição deixa as peças mais leves, diminuindo ate a metade o peso em comparação ao bloco concreto. O isolamento térmico dos blocos de pet apresenta uma capacidade de ate 5 vezes maior que os blocos convencionais.

Entre as pesquisas consultadas e as empresa que já fabricam os blocos de concreto com pet, a porcentagem de areia de pet substituída é de ate 15% em relação ao total de areia convencional usada. Como ainda é um alternativa que esta sendo estudada, as grandes porcentagens de substituição do pet não tem dado resultados satisfatórios, como exemplo serão mostradas abaixo o resultado da pesquisa de (CANDIDO at al, 2014) , que mostra um resumo de diferentes porcentagens.

Figura 5 – Exemplo características físicas e mecânicas.

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Os resultados da tabela indicam que a substituição por pet em grandes volumes prejudica o desempenho dos blocos ao principais índices analisados. Houve uma redução na massa seca, absorção e condutividade térmica e um aumento da resistência à compressão do bloco. Esses resultados indicam um maior empacotamento e melhor homogeneidade do compósito para o referido teor (CANDIDO ET AL,2014).

2 METODOLOGIA

Para a determinação dos custos da fabricação foram considerados dois tipos de blocos, são eles: com concreto convencional e com incorporação da PET (em substituição ao agregado). Na determinação das quantidades de agregados que confeccionariam os blocos, adotamos o traço geralmente utilizado para fabricação, 1:6:3:0,6 (cimento, pó de pedra, pedrisco e água), sendo o traço de referencia sem PET. Com objetivo de substituir parte dos agregados por resíduos de PET, foi definido que a proporção da substituição seria 15% no total dos agregados, sendo assim a substituição em partes iguais de agregados graúdos e miúdos. Realizou-se a cotação dos insumos com base de preços na região da grande Florianópolis. O valor de mão de obra não foi calculado, considerando não ter relevância para esse estudo. Os valores da PET foram obtidos por orçamento em indústrias de reciclagem no Estado de Santa Catarina. Destacando que a PET obtida na indústria de reciclagem tem preço maior, devido ao processo da reciclagem, vendida em flocos e separada por cores.

Tabela 1: Quantidade insumos para traço.

Fonte: autor MATERIAL QUANT. CONSUMO TOTAL (KG) CIMENTO - 1 SACO 50KG 25 SC 1250 PÓ DE PEDRA - M3 (1500 KG) 5 M3 7500 PEDRISCO - M3 (1300 KG) 3 M3 3900 MATERIAL VALORES CIMENTO - 1 SACO 50KG R$ 25,00 PÓ DE PEDRA - M3 (1500KG) R$ 46,00 PEDRISCO - M3 (1300 KG) R$ 49,66 PET - KG R$ 3,40 MATERIAL QUANT. CONSUMO TOTAL (KG) VALOR P/ UND VALOR P/ KG VALOR TOTAL QUANT. CONSUMO TOTAL (KG) VALOR P/ UND VALOR P/ KG VALOR TOTAL CIMENTO - 1 SACO 50KG 25 SC 1250 R$ 25,00 R$ 0,50 R$ 625,00 25 SC 1250 R$ 25,00 R$ 0,50 R$ 625,00 PÓ DE PEDRA - M3 (1500 KG) 5 M3 7500 R$ 46,00 R$ 0,0306 R$ 229,50 4,25 M3 6375 R$ 46,00 R$ 0,0306 R$ 195,08 PEDRISCO - M3 (1300 KG) 3 M3 3900 R$ 49,66 R$ 0,0376 R$ 146,64 2,55 M3 3315 R$ 49,66 R$ 0,0376 R$ 124,64 PET - KG - - - 1710 - R$ 3,5000 R$ 5.985,00 TOTAIS R$ 0,57 R$ 1.001,14 R$ 4,07 R$ 6.929,72 1,00 R$ 6,93 R$ MATERIAL CONSUMO TOTAL (KG) VALOR P/ KG VALOR TOTAL CIMENTO - 1 SACO 50KG 1250 R$ 0,50 R$ 625,00 PÓ DE PEDRA - M3 (1500 KG) 6375 R$ 0,0306 R$ 195,08 PEDRISCO - M3 (1300 KG) 3315 R$ 0,0376 R$ 124,64 PET - KG 1710 R$ 1,8000 R$ 3.078,00 TOTAIS R$ 4.022,72 BLOCO C/ PET QUANTIFICAÇÃO DOS INSUMOS POR MILHEIRO

QUANTIDADE POR UNIDADE COM PET (R$ 1001,14 / 1000 UND). QUANTIDADE POR UNIDADE SEM PET (R$ 6927,83 / 1000 UND).

BLOCO S/ PET BLOCO C/ PET 15%

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12 Tabela 2: Preços de Insumos.

Fonte: autor

3 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

3.1 Viabilidade Econômica

Quando se referimos à palavra “viabilidade”, queremos mostrar a possibilidade de realização e a vantagem ou desvantagem sobre tal perspectiva. Sendo assim, é uma ferramenta simples, mais importante, para que se possa mensurar e analisar o melhor resultado possível. O primeiro ponto a ser analisado é o custo de se investir no projeto, e isso compõe a viabilidade econômica, é saber se projeto em questão terá o retorno do seu investimento.

Considerando uma produção de 1000 blocos, podemos determinar que: Tabela 3 – Estimativa de custo para fabricação.

Fonte: autor.

De acordo com a tabela 3, o preço para a fabricação de 1 unidade de bloco de concreto com PET é R$ 6,93 enquanto o bloco de concreto convencional sai a R$ 1,00. Essa grande diferença entre o preço da fabricação esta relacionada ao elevado valor da PET reciclada comercializada. O PET reciclado tem um custo em media de R$ 3,50/ kg, a vantagem da compra na indústria de reciclagem é que ele vem moído e pronto para aplicação, se fosse adquirido antes da reciclagem, em sua forma original, seu valor cairia para R$ 1,80/

MATERIAL QUANT. TOTAL

(KG) CIMENTO - 1 SACO 50KG 25 SC 1250 PÓ DE PEDRA - M3 (1500 KG) 5 M3 7500 PEDRISCO - M3 (1300 KG) 3 M3 3900 MATERIAL VALORES CIMENTO - 1 SACO 50KG R$ 25,00 PÓ DE PEDRA - M3 (1500KG) R$ 46,00 PEDRISCO - M3 (1300 KG) R$ 49,66 PET - KG R$ 3,40

MATERIAL QUANT. CONSUMO TOTAL

(KG) VALOR P/ UND VALOR P/ KG VALOR TOTAL QUANT. CONSUMO TOTAL (KG) VALOR P/ UND VALOR P/ KG VALOR TOTAL CIMENTO - 1 SACO 50KG 25 SC 1250 R$ 25,00 R$ 0,50 R$ 625,00 25 SC 1250 R$ 25,00 R$ 0,50 R$ 625,00 PÓ DE PEDRA - M3 (1500 KG) 5 M3 7500 R$ 46,00 R$ 0,0306 R$ 229,50 4,25 M3 6375 R$ 46,00 R$ 0,0306 R$ 195,08 PEDRISCO - M3 (1300 KG) 3 M3 3900 R$ 49,66 R$ 0,0376 R$ 146,64 2,55 M3 3315 R$ 49,66 R$ 0,0376 R$ 124,64 PET - KG - - - 1710 - R$ 3,5000 R$ 5.985,00 TOTAIS R$ 0,57 R$ 1.001,14 R$ 4,07 R$ 6.929,72 1,00 R$ 6,93 R$ MATERIAL CONSUMO TOTAL (KG) VALOR P/ KG VALOR TOTAL CIMENTO - 1 SACO 50KG 1250 R$ 0,50 R$ 625,00 PÓ DE PEDRA - M3 (1500 KG) 6375 R$ 0,0306 R$ 195,08 PEDRISCO - M3 (1300 KG) 3315 R$ 0,0376 R$ 124,64 PET - KG 1710 R$ 1,8000 R$ 3.078,00 TOTAIS R$ 4.022,72 BLOCO C/ PET

QUANTIDADE POR UNIDADE COM PET (R$ 1001,14 / 1000 UND). QUANTIDADE POR UNIDADE SEM PET (R$ 6927,83 / 1000 UND).

BLOCO S/ PET BLOCO C/ PET 15%

COTAÇÃO INSUMOS MATERIAL QUANT. CONSUMO TOTAL (KG) CIMENTO - 1 SACO 50KG 25 SC 1250 PÓ DE PEDRA - M3 (1500 KG) 5 M3 7500 PEDRISCO - M3 (1300 KG) 3 M3 3900 MATERIAL VALORES CIMENTO - 1 SACO 50KG R$ 25,00 PÓ DE PEDRA - M3 (1500KG) R$ 46,00 PEDRISCO - M3 (1300 KG) R$ 49,66 PET - KG R$ 3,40 MATERIAL QUANT. CONSUMO TOTAL (KG) VALOR P/

UND VALOR P/ KG VALOR TOTAL QUANT.

CONSUMO TOTAL

(KG)

VALOR P/

UND VALOR P/ KG VALOR TOTAL

CIMENTO - 1 SACO 50KG 25 SC 1250 R$ 25,00 R$ 0,50 R$ 625,00 25 SC 1250 R$ 25,00 R$ 0,50 R$ 625,00 PÓ DE PEDRA - M3 (1500 KG) 5 M3 7500 R$ 46,00 R$ 0,0306 R$ 229,50 4,25 M3 6375 R$ 46,00 R$ 0,0306 R$ 195,08 PEDRISCO - M3 (1300 KG) 3 M3 3900 R$ 49,66 R$ 0,0376 R$ 146,64 2,55 M3 3315 R$ 49,66 R$ 0,0376 R$ 124,64 PET - KG - - - 1710 - R$ 3,5000 R$ 5.985,00 TOTAIS R$ 0,57 R$ 1.001,14 R$ 4,07 R$ 6.929,72 1,00 R$ 6,93 R$ MATERIAL CONSUMO TOTAL (KG) VALOR P/ KG VALOR TOTAL CIMENTO - 1 SACO 50KG 1250 R$ 0,50 R$ 625,00 PÓ DE PEDRA - M3 (1500 KG) 6375 R$ 0,0306 R$ 195,08 PEDRISCO - M3 (1300 KG) 3315 R$ 0,0376 R$ 124,64 PET - KG 1710 R$ 1,8000 R$ 3.078,00 TOTAIS R$ 4.022,72 BLOCO C/ PET QUANTIFICAÇÃO DOS INSUMOS POR MILHEIRO

QUANTIDADE POR UNIDADE COM PET (R$ 1001,14 / 1000 UND). QUANTIDADE POR UNIDADE SEM PET (R$ 6927,83 / 1000 UND).

BLOCO S/ PET BLOCO C/ PET 15%

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13 kg, considerando apenas garrafas de 2 litros. Suponhamos que para tal estudo fosse adquirida a PET antes do processo de reciclagem, então os valores ficariam:

Tabela 4 – Estimativa de custo – 1000 unidades de blocos.

Fonte: autor.

Observa-se na tabela 4, que não há uma variação significativa de custos, com o valor do PET a R$ 1,80 a unidade do bloco de concreto fica em R$ 4,02. Sendo assim a diferença entre os produtos gira em torno de R$ 2,90. Não deixando de salientar que a compra da garrafa PET de 2 litros para a incorporação no concreto teria que passar por uma etapa de moagem, que ocasiona gasto, pois exigiria um maquinário próprio para facilitar o processo. Destacando também a lavagem da matéria prima, para garantir que nenhuma impureza comprometeria a resistência do bloco de concreto feito de fibra PET.

3.2 Viabilidade Sustentável

Ainda baseado nos resultados da tabela 3, notamos que a substituição de PET em parte dos agregados naturais, permitiu deixar de consumir 1.710 kg de agregados naturais não renováveis, isso significa uma economia de 1,71 kg por unidade fabricada. Levando em consideração que 1 kg de garrafa PET moída (flocos) corresponde a 22 unidades de garrafa PET 2 litros, podemos afirmar que essa substituição de 15% dos agregados naturais por PET na produção de 1000 unidades de bloco, reciclaria 37.620 unidades de garrafa PET.

4 CONCLUSÃO

Ao serem observados os resultados da fabricação dos blocos de concreto com garrafa PET, concluímos que na comparação com a produção convencional do bloco, não houve uma vantagem financeira, os resultados elevados da produção com o PET deixam o produto sem atratividade para a comercialização. E o grande vilão é o custo da aquisição do PET, entretanto se a empresa obtivesse o resíduo como forma de doação ou ate mesmo criasse

MATERIAL QUANT. TOTAL

(KG) CIMENTO - 1 SACO 50KG 25 SC 1250 PÓ DE PEDRA - M3 (1500 KG) 5 M3 7500 PEDRISCO - M3 (1300 KG) 3 M3 3900 MATERIAL VALORES CIMENTO - 1 SACO 50KG R$ 25,00 PÓ DE PEDRA - M3 (1500KG) R$ 46,00 PEDRISCO - M3 (1300 KG) R$ 49,66 PET - KG R$ 3,40 MATERIAL QUANT. CONSUMO TOTAL (KG) VALOR P/ UND VALOR P/ KG VALOR TOTAL QUANT. CONSUMO TOTAL (KG) VALOR P/ UND VALOR P/ KG VALOR TOTAL CIMENTO - 1 SACO 50KG 25 SC 1250 R$ 25,00 R$ 0,50 R$ 625,00 25 SC 1250 R$ 25,00 R$ 0,50 R$ 625,00 PÓ DE PEDRA - M3 (1500 KG) 5 M3 7500 R$ 46,00 R$ 0,0306 R$ 229,50 4,25 M3 6375 R$ 46,00 R$ 0,0306 R$ 195,08 PEDRISCO - M3 (1300 KG) 3 M3 3900 R$ 49,66 R$ 0,0376 R$ 146,64 2,55 M3 3315 R$ 49,66 R$ 0,0376 R$ 124,64 PET - KG - - - 1710 - R$ 3,5000 R$ 5.985,00 TOTAIS R$ 0,57 R$ 1.001,14 R$ 4,07 R$ 6.929,72 1,00 R$ 6,93 R$ MATERIAL CONSUMO TOTAL (KG) VALOR P/ KG VALOR TOTAL CIMENTO - 1 SACO 50KG 1250 R$ 0,50 R$ 625,00 PÓ DE PEDRA - M3 (1500 KG) 6375 R$ 0,0306 R$ 195,08 PEDRISCO - M3 (1300 KG) 3315 R$ 0,0376 R$ 124,64 PET - KG 1710 R$ 1,8000 R$ 3.078,00 TOTAIS R$ 4.022,72 BLOCO C/ PET

QUANTIDADE POR UNIDADE COM PET (R$ 1001,14 / 1000 UND). QUANTIDADE POR UNIDADE SEM PET (R$ 6927,83 / 1000 UND).

BLOCO S/ PET BLOCO C/ PET 15%

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pontos de coleta para o material, sem a participação de catadores, o custo da PET seria nulo e a sua competitividade na comercialização equiparia ao bloco de concreto convencional.

Tendo em vista o conceito de sustentabilidade, esse tipo de produção apenas traz benefícios para o meio ambiente, pois estima-se que no Brasil cerca de 49% das embalagens de PET são descartadas e viram definitivamente lixo. Portanto, o resultado demonstrado nesse trabalho para uma produção de 1000 unidade de blocos com PET, retira da natureza cerca de 37.620 unidades de PET, contribuindo para uma sustentabilidade no setor da construção civil.

Não deixando de potencializar que o estudo aqui apresentado tem seus resultados avaliados em preços da região da grande Florianópolis, assim não podemos generalizar para outros contextos ou regiões.

THE SUSTAINABLE ECONOMIC VIABILITY OF THE CONCRETE BLOCK WITH PET

Abstract: The construction sector is responsible for a large part of the environmental impacts,

which start from the extraction of the raw material to the generation of waste. In face of the problems caused, the construction industry has been seeking technological innovations that seek sustainability, which is linked to economic, environmental and social factors. This work presents the feasibility study for the incorporation of 15% recycled ground PET in substitution to the natural aggregates in the manufacture of concrete blocks. In general, it compares the fabrication of the conventional concrete block with the concrete block with PET. When analyzed economically the block with PET showed a cost much higher than the conventional one, but it presents significant environmental advantages for reduction of residues and the consumption of raw material.

Keywords: Sustainable buildings. Recycling. Concrete block. PET.

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