Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Tiago Ramalho Original Company, Lda. (Guarda)

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO

D

YSFUNCTIONAL

S

HOES

Instituto Politécnico da Guarda Escola Superior de Tecnologia e Gestão

R

AQUEL

M

ARISA

G

ASPAR

J

ANEIRO

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIATURA EM DESIGN DE EQUIPAMENTO

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i

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ii

Raquel Janeiro . Design de Equipamento . Relatório de Estágio

‘’A actual ideia de bem-estar surgiu no século passado e por quase uma centena de anos permaneceu intocada.’’ E. Manzini

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Ficha de Identificação

Nome: Raquel Marisa Gaspar Janeiro Nº.de Aluno: 1009561

Curso: Design de Equipamento

Estabelecimento de Ensino: Escola Superior de Tecnologia e Gestão - Instituto Politécnico da

Guarda

Doutor Paulo Costa

Designação: Tiago Ramalho Original Company, Unip., Lda. Morada: Estrada Nacional 16, Bloco B2. 6300-035 Guarda

Correio Electrónico: geral@dysfunctionalshoes.com; administracao@dysfunctionalshoes.com; comercial@dysfunctionalshoes.com ;encomendas@dysfunctionalshoes.com Sítios na Internet: http://www.dysfunctionalshoes.com/;

https://pt-pt.facebook.com/pages/Dysfunctional-shoes/161344630586766

Nome: Tiago José Saraiva Ramalho

Categoria na Empresa: Proprietário da Entidade

Início de Estágio: 1 de Julho de 2013 Interrupção: 12 a 16 de Agosto de 2013 Conclusão do Estágio: 23 de Agosto de 2013 Duração: 280 horas

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Agradecimentos

Passados três anos de estudo e empenho, é indispensável agradecer ao conjunto de professores que leccionaram tudo que o poderei aplicar no desempenho da minha profissão.

Durante esta etapa pude conhecer pessoas que me transmitiram das suas artes, experiências e conhecimentos, o que me enriqueceu pessoalmente e profissionalmente.

Agradeço em particular ao Doutor Paulo Costa e ao designer Raul Pinto que me possibilitaram ver o Design numa perspectiva distinta.

Um especial agradecimento por todo o apoio, confiança e carinho que os meus pais, mana e namorado me demonstraram, pois sem eles caminharem a meu lado e me servirem como base nada disto seria possível.

E por fim, mas não menos importante, um grande obrigada à Andreia Pereira que me serviu sempre de pilar desde os momentos menos bons até aos óptimos.

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v

Plano de Estágio Curricular

O Plano de Estágio Curricular é compreendido por três projectos:

o Elaboração de catálogos promocionais referentes a calçado em stock;

o Concretização de estudos do espaço que compreende o armazém da entidade em causa; o Realização de redesign do interior da caixa de sapatos da marca Dysfunctional Shoes.

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vi

Objectivos

O estágio visado foi realizado numa entidade privada e tem por desígnio imputar novos conhecimentos confinantes ao Design. De forma a proporcionar uma ampliação das competências profissionais que foram incutidas durante o curso de Design de Equipamento, é pretendido proporcionar a possibilidade da agregação de conhecimentos no contexto autêntico de trabalho, para deste modo ser vinculada a boa prática da profissão.

No decorrer deste documento existe uma narração aprofundada dos trabalhos realizados, sendo que tal foi dirigido através dos seguintes pontos cruciais para a sua elaboração:

o Aplicar os conhecimentos e competências que foram adquiridos durante a formação curricular em Design de Equipamento, a nível profissional;

o Desenvolver a eficácia na procura da solução para uma questão/problemática, tendo sucesso na mesma;

o Utilizar os programas que me foram doutrinados como forma de auxílio na execução dos projectos propostos;

o Estudar da forma e material;

o Estudar ergonómico e antropométrico; o Estudar volumétrico;

o Melhorar ou criar novos produtos/equipamentos; o Estudar do mercado e público-alvo.

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vii

Resumo

O estágio ocorreu na empresa Tiago Ramalho Original Company, Unipessoal Lda., tendo a duração de um mês e meio, o que perfez um total de 280 horas.

O manifesto documento cita os processos e métodos realizados de acordo com cada um dos projectos desenvolvidos ao longo do período do estágio.

A constatação de como o mundo do trabalho actua foi bastante inspirador, pois permitiu-me alcançar um novo patamar a nível profissional e pessoal.

Aplicar os métodos que me foram leccionados no curso de Design de Equipamento foi crucial para a realização eficaz dos trabalhos.

No decorrer dos trabalhos foi aprendido que o design é tudo o que nos rodeia e por isso é importante ter noção de que não basta só desenhar ou ter uma ideia. Esta última que ser praticável, útil, eficaz para o requerido, enquadrar-se às necessidades do público-alvo, ter segurança, ergonomia, entre muitas outras variantes que podem impossibilitar a ideia de ser executável e plausível, consoante cada projecto, pois no mundo do trabalho não há lugar para lapsos.

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Índice ... viii

Índice de Ilustrações ... x

Índice de Esquemas ... xiii

Índice de Anexos ... xiv

Abreviaturas ... xv

Introdução ... 1

Capítulo 1. A Metodologia e Design do Estágio ... 2

Organograma e Calendarização ... 3

1.1. 1.2. Guião do Trabalho ... 4

Capítulo 2. A Empresa - Tiago Ramalho Original Company, Unip. Lda. ... 5

2.1. Enquadramento da Empresa ... 6

2.2. Enquadramento geral das empresas de calçado em Portugal ... 6

2.3. Enquadramento Especifico da Dysfunctional Shoes ... 8

Capítulo 3. Primeiro Trabalho – Criação de Catálogos ... 12

3.1. Criação de Catálogos – Considerações Gerais ... 13

3.2. Criação de Catálogos – Considerações Especificas ... 13

3.3.Aplicação das considerações ao catálogo em causa ... 14

3.3.1. Pesquisa de catálogos ... 15

3.4. Concepção do Projecto ... 19

3.4.1. Processo de Criação dos Catálogos ... 21

Capítulo 4. Segundo Trabalho – O Armazém ... 27

4.1. O Armazém ... 28

4.1.1. Reaproveitamento do Armazém - Considerações ... 30

4.2. Estudos do Espaço ... 31

Capitulo 5. Terceiro Trabalho – Interior da Caixa de Calçado ... 51

5.1. Criação do interior da Caixa ... 52

5.1.1. Redesign do interior da caixa - Considerações ... 53

5.1.2. Análise ao equipamento e materiais utilizados na caixa existente ... 54

5.2. Pesquisas de caixas de calçado ... 55

(11)

ix

... 62

Conclusão do Estágio ... 64

Bibliografia ... 65

Webgrafia ... 66

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x

Ilustração 1. Logotipos referentes às patentes que a DYSF possui. ... 9

Ilustração 2. Exemplificação do logotipo utilizado anteriormente pela DYSF. ... 10

Ilustração 3. As duas variantes do logotipo actualmente utilizado pela empresa. ... 10

Ilustração 4. Excerto de loja online da marca ‘’Catarina Martins’’, com descontos. ... 16

Ilustração 5. Excerto do sítio de internet da marca ‘’Cubanas’’. ... 16

Ilustração 6. Excerto de sítio de internet da marca ‘’Fly London’’. ... 16

Ilustração 7. Excerto de sítio de internet da marca ‘’Rutz’’. ... 17

Ilustração 8. Excerto de sítio de internet da marca ‘’Nobrand’’. ... 17

Ilustração 9. Excerto de sítio de internet ‘’Spartoo’’ ... 18

Ilustração 10. Excerto de sítio de internet da marca ‘’Mango’’. ... 18

Ilustração 11. Imagem/publicidade elaborada pela DYSF e enviada para os clientes, em 2012 – tamanho 35. ... 19

Ilustração 12. Exemplo que ilustra uma fotografia estilizada do sapato – Fotografia tirada pela DYSF... 20

Ilustração 13. Exemplo de fotografia tirada durante o estágio que permite visualizar o sapato de um modo mais aprimorado. ... 20

Ilustração 14. Capa com cores vivas devido às colecções... 22

Ilustração 15. Capa com tonalidade e contraste menos definidos.(capa não aprovada) ... 22

Ilustração 16. Capa com tonalidade e ... 22

Ilustração 17. Capa com tonalidade e contrastes distintas.(capa não aprovada) ... 22

Ilustração 18. Capa criada que foi escolhida ... 23

Ilustração 19. Contracapa escolhida. ... 23

Ilustração 20. A folha informativa: variantes não aprovadas. ... 24

Ilustração 21. A folha informativa escolhida para os catálogos. ... 24

Ilustração 22. Imagem Publicitária utilizada: a imagem de fundo foi imposta pelo proprietário da DYSF para ser esta. ... 24

(13)

xi

Ilustração 24. Excerto de um dos catálogos criados, de forma a demonstrar o resultado final

após estudo. ... 25

Ilustração 25. Fotografias do armazém da empresa, de modo a ilustrar a forma como se organiza o local. ... 32

Ilustração 26. Fotografia do armazém - equipamento Fotográfico ... 33

Ilustração 27. Fotografia do armazém - as tarifas e a máquina de cintar as tarifas. ... 33

Ilustração 28. Ilustração da etiqueta de íman com perfil em C. ... 50

Ilustração 29. Caixa de tamanhos intermédios. Fotografia da mesma. ... 52

Ilustração 30. Caixa de sapatilhas da Puma. ... 55

Ilustração 31. Caixa que tem o molde da sapatilha para ocupar menos espaço e ser melhor acondicionada. ... 55

Ilustração 32. Renderização da caixa com o molde no seu interior. ... 56

Ilustração 33. Estudo volumétrico A – Modo como seriam ... 57

Ilustração 34. Estudo volumétrico B ... 57

Ilustração 35. Estudo volumétrico C ... 57

Ilustração 36. Modo como a empresa acondiciona o calçado na caixa com o auxílio do papel sulfito, o que perfaz espaço dentro da caixa por utilizar. ... 57

Ilustração 37. Tecido Hemp (fibra natural muito macia). ... 58

Ilustração 38. Tecido Calico (algodão bruto). ... 58

Ilustração 39. Tecido Rami (fibra natural que tem óptima absorção de humidade e é macia) .... 58

Ilustração 40. Tecido Netle (fibra natural mais robusta e malha menos tratada, sendo óptimo para camurça). ... 59

Ilustração 41. Tecido Fortrel EcoSpun (fibra feita através de recipientes de plástico reciclados, malha macia e absorvente). ... 59

Ilustração 42. Tecido Tencel (trata-se de uma marca de tecido biodegradável feito a partir da celulose de polpa de madeira) ... 59

Ilustração 43. Tecido de Flanela (macio e opção mais barata) ... 59

Ilustração 44. Fotografias da caixa em estudo. Indicação do buraco existente na caixa que serviria para passagem da pega para o exterior da caixa. ... 60

(14)

xii

Ilustração 46. Protótipo com caixa de sapatos da marca, com o saco em flanela. Pegas a sair pelo orifício designado. ... 61 Ilustração 47. Esboço para divisória dos sapatos. ... 61 Ilustração 48. Figuração do modo como o calçado seria disposto e a forma empregue à divisória. ... 61 Ilustração 49. Fotografia do protótipo da divisória fora da caixa. A divisória detém a. para possibilitar a passagem das pegas para o orifício. ... 62 Ilustração 50. Fotografia demonstrativa das pegas do saco a saírem pela abertura existente na caixa. ... 62 Ilustração 51. Fotografia do protótipo da divisória inserida na caixa ... 63 Ilustração 52. Fotografias do protótipo. ... 63

(15)

xiii

Esquema 1. Organograma ... 3

Esquema 2. Calendário realizado durante o estágio curricular. ... 3

Esquema 3. Análise SWOT da Dysfunctional Shoes. ... 11

Esquema 4. Exemplificação da organização de um catálogo, em modo sumário. ... 14

Esquema 5. Exposição do processo desenvolvidos no armazém que envolve o produto comercializado pela entidade. ... 28

Esquema 6. Esquematização do modo como tem que estar repartido o aproveitamento de espaço tendo em atenção as necessidades e hábitos. ... 29

(16)

xiv

Anexo 1. Imagem completa do Fundo de Capa dos Catálogos com tratamento (auxílio do

programa Adobe Photoshop) ... 68

Anexo 2. Imagem completa do Fundo de Capa dos Catálogos sem tratamento (imagem original) ... 68

Anexo 3. Paletas de cores utilizadas como inspiração para os Catálogos ... 69

Anexo 4. Alguns apontamentos de campanhas publicitárias da Dysfunctional – Resumo do estudo das mesmas ... 70

Anexo 5. Levantamento de stock existente no programa Microsoft Excel, para Catálogo – stock de 2013 ... 72

Anexo 6. Levantamento de stock existente no programa Microsoft Excel, para Catálogo – stock de outras colecções ... 74

Anexo 7. Um dos Catálogos Criados (Catálogo do Tamanho 38) ... 77

Anexo 8. Planta Volumétrica do Armazém – Representação de equipamento necessário (auxilio do programa Google Sketchup Pro8) ... 89

Anexo 9. Planta do Armazém (auxilio do programa Autodesk Autocad) ... 90

Anexo 10. Empresas contactadas por via correio electrónico com intento da obtenção de orçamentos ... 91

Anexo 11. Originais dos Orçamentos finais pedidos à Ractem ... 92

Anexo 12. Estudo Ergonómico e Antropométrico da pega do saco – interior da Caixa ... 96

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xv

DYSF Trav. € p.ex. pag. Transf. Banc. Lda. Unip. Kgs. Telf. Desc. Un. Unit. cm. p. Dysfunctional Shoes Travamento Euros Por exemplo Pagamento Transferência Bancária Limitada Unipessoal Quilogramas Telefone Desconto Unidade Unitário Centímetros Preço

(18)

1

O estágio Curricular efectuou-se numa empresa privada, designada por Tiago Ramalho

Original Company, Unip. Lda.

Esta pertence ao sector do calçado, sendo que a marca de calçado é intitulada por

Dysfunctional Shoes (DYSF).

Fui para lá estagiar no intento de aprender como o sector trabalha de forma a conseguir crescer e prosperar em Portugal. Igualmente pretendia enfrentar o mundo do Design Industrial e o universo real do trabalho.

O presente relatório descreve os trabalhos/projectos que com empenho e dedicação foram criados ao longo do estágio na DYSF.

(19)

2

Capítulo 1.

(20)

3

A metodologia utilizada serviu como orientação para a criação dos projectos que foram desenvolvidos durante o estágio.

A reflexão das partes fulcrais a ter em consideração nos projectos são descritas de um modo generalizado, mas sempre levadas em conta para a análise, pesquisa e criação.

1.1. Organograma e Calendarização

O método delineado corresponde ao processo instruido no curso de Design de Equipamento que permitiu atingirmos os objectivos determinados para a criação dos projectos, de acordo com o calendário realizado.

Esquema 1. Organograma

Projecto Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5 Semana 6 Criação de Catálogos Reaproveitamento do Armazém Criação do interior da caixa de calçado Apreciação do Projecto

Esquema 2. Calendário realizado durante o estágio curricular.

Criar/Recriar Equipamentos ou produtos: - Material; - Forma; - Ergonomia; - Antropometria; - Cor; - Utilidade; - etc. Apresentação à empresa dos projectos. Apreciação das considerações feitas ao projecto.

(21)

4

1.2. Guião do Trabalho

No capítulo 2, expõe-se de uma forma breve, a empresa onde se estagiou.

No capítulo 3 é demonstrada a criação de catálogos para a marca de calçado, sendo que esta criação tem como finalidade o escoamento do stock existente de colecções dos anos anteriores e das actuais.

No capítulo 4 é relatado o projecto de reaproveitamento do espaço no armazém da empresa, tendo como objectivo primordial o rápido/eficaz processamento e localização dos produtos.

No capítulo 5 é descrita a criação do interior da caixa de calçado utilizada pela marca, tendo por propósito uma apresentação do produto de um modo distinto, tendo em atenção o público-alvo e o mercado do sector.

(22)

5

Capítulo 2.

A Empresa

(23)

6

2.1. Enquadramento da Empresa

A empresa situa-se na cidade da Guarda, tornando-se assim um ponto fraco já que a sua localização é um pouco longe do norte do país, dado que é lá onde permanece, em termos quantitativos, a indústria do sector do calçado, o que perfaz um acréscimo nos custos.

Em termos de vendas, apesar da localização das instalações não ser favorável, a empresa tem vindo a aumentar as mesmas devido à aderência ao Facebook e à loja online que a DYSF (Dysfunctional Shoes) possui.

2.2. Enquadramento geral das empresas de calçado em Portugal

A Dysfunctional Shoes explora o sector do calçado português voltado para a classe média-alta e que se esmera na qualidade e conforto do seu calçado, o que a faz competir com marcas como:

o ‘’Catarina Martins’’ – Nasceu em 1993 e É distribuída por lojas da classe média-alta,

estando a marca expandida por diversos países da Europa. O maior mercado da

‘’Catarina Martins’’ é a Itália, onde a demanda para uma marca se manter é a qualidade

e o design que permite com que haja destaque comparativamente a outras marcas de calçado.

Esta marca tem um espirito jovial e dinâmico, que aprecia o conforto e qualidade. O calçado é concebido com matérias-primas exclusivamente seleccionadas.

O slogan da marca é: ‘’Life it is too short to take a nap’’.(1)

o ‘’Cubanas’’ – Nasceu em 2005, sendo que a marca caracteriza-se a ela mesma por

pretender celebrar o lado alegre, livre e desafiador das mulheres cubanas de um modo autêntico.

A intensidade de cores quentes, o toque orgânico de materiais, o conforto sem compromisso e a emoção de cada detalhe transforma a ‘’Cubanas’’ numa marca com um futuro promissor.

(1)

(24)

7

A mistura imprevisível de exotismo e originalidade, reinterpretada por designers portugueses, que faz com que cada produto seja único.

O slogan é: ‘’Cubanas Revoluciona La Vida’’.(2)

o ‘’Zilian’’ – Nasceu em 2009 e tem por valores de marca a diversidade, vitalidade, estilo

e autenticidade. Por norma, em cada colecção há mais de 200 pares de sapatos diferentes.

O slogan é: ‘’The real deal’’. (3)

o ‘’Fly London’’ – Nasceu em 1984. Prima-se pela elegância e criatividade, numa enorme

panóplia de cores, em que sobressaem detalhes e materiais originais. Tem 1500 lojas espalhadas pelo mundo (55 países) e é a 8ª marca de calçado mais vendida no mundo.

O slogan é: ‘’Don´t walk, Fly’’.(4)

o ‘’Eureka’’ – Nasceu em 2009, pelas mãos de uma empresa de produção de calçado que

produz desde 1986. Esta marca oferece materiais de luxo, formas atraentes e um design moderno.

o ‘’CoqueTerra’’– Nasceu em1999. O conceito da marca é definido pela sua interpretação

criativa das tendências aliadas ao conforto, clareza e com linhas atraentes. Combina materiais e o artesanato português em cada colecção criada.

o ‘’Goldmud’’ – Nasceu em 2006. Um ano depois de ter iniciado a sua actividade, foi

nomeada como sendo a marca revelação do sector do calçado em Portugal.

Caracteriza-se pelo esprito urbano, jovem e irreverente, tendo sempre o conforto como alicerce nas suas colecções.

O slogan é: ‘’Life is what you choose’’.(5)

(2)

Tradução livre: ‘’As Cubanas revolucionam a vida’’.

(3) _{Tradução livre: ‘’O real negócio/acordo’’.} (4) _{Tradução livre: ‘’Não ande, Voe’’.} (5)

(25)

8

o ‘’Camport’’ – Nasceu em 1986 para servir como marca para a Fábrica de Calçado

Campeão Português. Esta fábrica produz calçado desde 1955.

A marca qualifica-se pela inovação, seja através de novos sistemas de fabrico, seja na procura de melhores soluções de conforto, flexibilidade e leveza,

o ‘’Rutz’’ – Nasceu em 2012 e tem por matéria-prima principal a cortiça.

Caracteriza-se pela cor, leveza, conforto e preocupação com o ambiente. O slogan é: ‘’Let’s walk in cork’’.(6)

o ‘’NoBrand’’ – Nasceu em 1988. Encontra-se em 1200 pontos de venda multimarca,

distribuídos pela Europa e Ásia, exportando a quase totalidade da produção para a Europa, Japão e Canadá.

Desenvolve o design do seu calçado, reinventando os clássicos.

o ‘’Xuz’’ – Nasce em 2008, tendo por intento fazer o design de socas voltar às origens.

O calçado desta marca é feito totalmente à mão, com artesãos, o que faz com que esta permita aos seus clientes possuírem pares únicos de socas.

2.3. Enquadramento Especifico da Dysfunctional Shoes

A empresa nasceu no Inverno de 2009, sendo uma aposta arrojada que nasceu de raiz pelas mãos de Tiago Ramalho.

A empresa define o calçado com linhas que demonstram que se trata de um calçado urbano destinado para pessoas activas, descontraídas e irreverentes que procuram o conforto diário. A pretensão é tornar o calçado um acrescento dos pés e não somente um produto de adorno.

(6)

(26)

9

Tiago optou por dar o nome à marca de calçado como Dysfunctional Shoes (DYSF) devido à procura incessante pela perfeição, para o calçado ser confortável em todas as ocasiões, com um design que faz a diferença no mercado do sector.

Faz parte da personalidade da marca, nunca descurar da qualidade dos materiais e acabamentos. Por conseguinte, tal nome utilizado como marca é no intuito de relembrar que o produto é o oposto de disfuncional.

A DYSF tem por identidade dois lemas/slogans:

o ‘’We are all!’’ – trata-se do enquadramento da lógica da marca pois, ‘’todos somos, todos procuramos o bem-estar. é tirar o melhor partido de tudo o que fazemos.’’(7) o ‘’Be a part of it’’ – ‘’é claramente um desafio para o público se identificar com os

valores da marca e criar um vinculo’’. (8)

A DYSF é constituída somente por duas pessoas, sendo uma delas o próprio Tiago Ramalho.

O público-alvo da marca não está exactamente delineado, pois o design empregue ao calçado pode ser atractivo segundo as necessidades de um largo leque de faixa etária.

A empresa visada tem patenteadas todas as solas que utiliza nos modelos que lança para o mercado, o que se torna num dos pontos fortes que esta detém.

As solas que o calçado desta marca utiliza fazem toda a diferença no andar uma vez que conseguem diminuir a tração e o esforço ao andar, o que permite obter um caminhar cómodo com qualquer modelo de calçado da marca.

Ilustração 1. Logotipos referentes às patentes que a DYSF possui.

(7)

Citado por Tiago Ramalho.

(27)

10

Na passagem entre a colecção Primavera-Verão 2012, para a de Outono-Inverno 2012, a empresa optou por modificar o seu logotipo.

Então a DYSF optou por uma tipografia mais moderna e limpa, que pudesse ser mais atractiva para o público-alvo e que definisse a identidade/personalidade da marca.

Ilustração 2. Exemplificação do logotipo utilizado anteriormente pela DYSF.

(28)

11

Forças

(Strenghts)

• Solas inovadoras;

• Design original e atractivo;

• Preço competitivo de acordo

com os seus rivais do sector;

• Localização da sede, perto da

fronteira com Espanhã.

Fraquezas

(Weakness)

• Utilização de matéria-prima

vulgar no sector da classe

média-alta do calçado (couro,

camurça);

• Preço equiparado com os seus

concorrentes, o que possibilita o

cliente comparar e fidelizar-se a

outras marcas

.

Ameaças

(Threats)

• Empresas existêntes no sector

(mesmo as mais recentes)

possuem maior expansão de

mercados;

• Sector competitivo que

aprimora na divulgação e

imagem demonstrada a nível de

marketing/comunicação.

Oportunidades

(Opportunities)

• Expansão para os mercados da

Europa e Ásia;

• Aumento de produção;

• Crescimento a nível de

comunicação e divulgação da

marca.

Análise SWOT

De forma a permitir uma melhor compreensão do posicionamento da empresa no sector do calçado a nível nacional, foi elaborada uma breve análise SWOT.

A análise SWOT descreve as forças, fraquezas, ameaças e oportunidades que a DYSF possui.

Esquema 3. Análise SWOT da Dysfunctional Shoes.

A análise SWOT clarificou que a DYSF pode apostar numa expansão a nível mundial e com preços mais competitivos. Existe lugar no mercado estrangeiro para calçado português, pois este é tipo em muito boa consideração devido à excelente qualidade que os concorrentes demonstram. A empresa está no bom caminho para alcançar a fidelidade do público-alvo.

(29)

12

Capítulo 3.

Primeiro Trabalho

(30)

13

3.1. Criação de Catálogos – Considerações Gerais

Um catálogo é encarado, por norma, como uma ferramenta de marketing, mas visto de outra perspectiva trata-se também de um produto que tem que deter um design limpo, de fácil leitura e atraente para alcançar o público-alvo desejado e o objectivo para o qual é elaborado.

O ritmo que a sociedade hoje em dia possui, possibilita que um catálogo ainda seja considerado plausível e um género de marketing muito eficaz para as vendas, uma vez que é mais cómodo ter a hipótese de apreciar os produtos existentes num catálogo para posteriormente comprar, do que se dispor de tempo para nos deslocarmos até aos pontos de venda para vermos os produtos que há ao nosso dispor.

Apesar dos grandes avanços tecnológicos, a sociedade continua a apreciar o facto de se sentar a folhear um catálogo de boa qualidade e relaxar enquanto avalia as opções possíveis no conforto da sua casa e no momento que lhes convier.

3.2. Criação de Catálogos – Considerações Especificas

Este primeiro trabalho teve por objectivo a criação de catálogos consoante o stock existente na empresa.

A marca tem calçado masculino (do tamanho 39 ao 44) e feminino (do tamanho 35 ao 40), mas tais catálogos eram somente para abranger as colecções de calçado feminino que ainda não tinham sido vendidas.

Os catálogos criados serviriam para enviar através de correio electrónico, sendo que cada cliente receberia o catálogo do número que calça, então estes catálogos não seriam para obter mais clientes.

Seriam enviados para compradores já existentes, que conhecem a qualidade do produto, o que possibilitaria à marca mostrar o apreço que tem pelos clientes e fidelizá-los, com este gesto de atenção personalizada dada pela DYSF.

Na totalidade foram criados seis catálogos devido a cada um se cingir a um tamanho só de calçado.

(31)

14

Estes teriam que estar por ordem cronológica, da colecção mais recente à mais antiga, havendo sempre referência à gama de sola a que cada produto pertence.

O stock era composto por colecções do ano decorrente e de anos anteriores. Portanto, por exemplo:

Esquema 4. Exemplificação da organização de um catálogo, em modo sumário.

Então, as diferentes solas servem para subdividir os modelos de calçado em gamas, sendo que o nome da gama é citado no cabeçalho de cada página dos catálogos (verificar em anexo exemplo de catálogo).

3.3.Aplicação das considerações ao catálogo em causa

Foi ponderado ser criado um catálogo digital, com o auxílio do programa Adobe

InDesign, mas após um ensaio feito, concluiu-se que para o cliente ter a possibilidade de

visualizá-lo teria que ter o Adobe Flash Player instalado no equipamento onde estaria a consultar o seu correio electrónico.

Como actualmente as pessoas utilizam o telemóvel/tablet para consultar o correio electrónico, poderia existir a probabilidade de um dos clientes não possuir o Adobe Flash Player instalado, o que levaria a tal cliente ficar desinteressado em ver o catálogo.

Por conseguinte, tornou-se como única opção plausível, a elaboração dos catálogos com o auxílio do programa CorelDraw de modo a que não houvesse perda de qualidade em termos gráficos e de imagem.

Para este projecto delineei os seguintes pontos a serem levados em conta para a criação eficaz do mesmo:

Catálogo para calçado de número 37 (exemplificação):

Colecção do ano 2013 Colecção do ano Colecção do ano 2011 Primavera-Verão 2012 Primavera-Verão Primavera-Verão

(32)

15

o Grau de acessibilidade visual optimizado, sendo que para isso era necessário ser empregue um design limpo, já que o catálogo é uma forma de chegar ao cliente a informação de uma forma leve e imediata.

o O aspecto, cor, tamanho e qualidade tanto da fonte utilizada, como das imagens, faz toda a diferença – estudo prático.

o Uma vez que se trata de calçado de alta qualidade, o catálogo tem que portanto fazer jus ao produto que representa para desse modo a marca não sair a perder, pois importa manter os clientes, seduzindo-os e fortificando a relação cliente-marca, sendo que se pretende portanto, fidelizar os clientes à marca.

o Público-alvo do sexo feminino, com idades entre os 18 – 70 anos (estimadamente).

3.3.1. Pesquisa de catálogos

De modo a existir uma noção dos catálogos existentes no mercado e de que forma provocam o consumismo, muitos foram os visualizados. No entanto, seguidamente iremos mostrar só aqueles que mais se mostraram pertinentes para a criação dos catálogos da DYSF.

Estudo/Pesquisa de Catálogos – Rivais da Dysfunctional Shoes

O estudo do mercado existente levou-nos à observação cuidada de campanhas de marketing e catálogos de conhecidas marcas portuguesas de calçado, que são as grandes rivais no sector para a DYSF.

Foi apreciada a:

o Paleta de cores, o Tipografia,

o Disposição de imagens,

o Utilização de espaço para a informação, o Qualidade de imagem,

(33)

16

Ilustração 4. Excerto de loja online da marca ‘’Catarina Martins’’, com descontos.

Ilustração 5. Excerto do sítio de internet da marca ‘’Cubanas’’.

(34)

17

Ilustração 7. Excerto de sítio de internet da marca ‘’Rutz’’.

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18

Estudo/Pesquisa de Catálogos de Outlets online

Foi útil, também observar catálogos de outlet online (9) de forma ao estudo tipográfico ser mais amplificado e completo.

Ilustração 9. Excerto de sítio de internet ‘’Spartoo’’

Ilustração 10. Excerto de sítio de internet da marca ‘’Mango’’.

(9)

Definição de outlet online: Sítio de internet onde se vendem produtos de uma marca ou fabricante a preços reduzidos.

(36)

19

3.4. Concepção do Projecto

Para a elaboração dos catálogos, foi feito um levantamento detalhado, à mão, do stock existente no armazém da empresa, dado que a entidade não possuía qualquer base de dados referente ao controlo de stock.

Após tal levantamento, iniciou-se o estudo pormenorizado das variantes no projecto. No entanto a fonte a ser utilizada teria que ser a ‘’Bebas’’ uma vez que é a fonte que caracteriza a marca.

Foi imposto ao projecto a utilização de cores frias ou neutras pois tais paletas são consideradas como sendo parte da personalidade da marca.

Foi cedido pela empresa a publicidade/imagem enviada aos clientes no ano anterior, com o intento similar de escoamento de stock. A imagem que é mostrada de seguida corresponde aos tamanhos 35 e serviu para se tomar conhecimento do género de design de comunicação/marketing que já tinha sido levado a cabo pela DYSF em 2012.

(37)

20

Modificações feitas na informação visual do calçado durante o estágio

Teve que se levar a cabo a tiragem de fotografias com outro género de perspectivas do calçado, para empregar uma imagem menos estilizada aos produtos em catálogo, de forma a revelar melhoradamente o material e os pormenores existentes no produto.

Ilustração 12. Exemplo que ilustra uma fotografia estilizada do sapato – Fotografia tirada pela DYSF.

Ilustração 13. Exemplo de fotografia tirada durante o estágio que permite visualizar o sapato de um modo mais aprimorado.

(38)

21

3.4.1. Processo de Criação dos Catálogos

Informação a estar presente nos catálogos:

o

‘’Enviar nome, morada, referência e cor do sapato para proceder à

encomenda, para ‘’

geral@dysfunctionalshoes.com

’’;

o

‘’Portes de envio grátis’’;

o Limitado ao stock existente;

o Campanha válida até 1 Setembro;

o ‘’Exclusive Sales 50% off’’.

(39)

22

a. Composição da Capa do catálogo

Foi criada uma capa, sendo que tinha por exigência a utilização de uma fotografia (cedida pela DYSF) como fundo. Na capa foi introduzida a informação crucial para o cliente saber do que se tratava.

A fotografia foi tratada no programa Adobe Photoshop para ser modificada a matriz da cor, nitidez, luminosidade e contraste. (A citada fotografia original, encontra-se em anexo.)

Seguidamente, irão ser exibidas as diferentes capas apresentadas à DYSF.

Ilustração 14. Capa com cores vivas devido às colecções serem referentes somente a calçado Primaver-Verão. (capa não aprovada devido ao fundo demasiado vivo)

Ilustração 15. Capa com tonalidade e contraste menos definidos. (capa não aprovada)

Ilustração 16. Capa com tonalidade e contraste diferentes.

(capa não aprovada)

Ilustração 17. Capa com tonalidade e contrastes distintas. . (capa não aprovada)

(40)

23

Após serem apresentadas à DYSF as várias capas criadas, a eleita foi a seguinte:

Ilustração 18. Capa criada que foi escolhida

b. A Contracapa e Folha Informativa

A contracapa foi criada de forma a ser um seguimento da capa, então a fotografia utilizada na capa, foi também utilizada. Os logotipos referentes às patentes das solas foram aplicadas aqui.

A contracapa foi de rápida execução uma vez que o tratamento aplicado à imagem foi igual à da capa pela qual optou o proprietário da DYSF.

(41)

24

Considerou-se pertinente ser a folha informativa criada a conter este género de informação demonstrada abaixo nas imagens.

Ilustração 20. A folha informativa: variantes não aprovadas.

Ilustração 21. A folha informativa escolhida para os catálogos.

c.

Imagem Publicitária

A fotografia publicitária a ser utilizada nos catálogos foi imposta pela DYSF, sendo que a fotografia original é respeitante somente ao fundo. Toda a informação existente foi posta posteriormente pela estagiária.

Ilustração 22. Imagem Publicitária utilizada: a imagem de fundo foi imposta pelo proprietário da DYSF para ser esta.

(42)

25

d. Estudo da Cor a ser empregue no Cabeçalho dos Catálogos

Foi feito um estudo da cor, de acordo com a paleta de cores neutras e cores frias (em anexo) para ser apresentado à DYSF.

Ilustração 23. Estudo da cor no cabeçalho criado - Catálogo.

Ilustração 24. Excerto de um dos catálogos criados, de forma a demonstrar o resultado final após estudo.

(43)

26

Em conclusão, foi constatado que apesar da DYSF trabalhar bem com a sua loja online e com os serviços de atendimento telefónico, as pessoas apreciaram muito mais o facto de verem o produto através de e-mail.

Os clientes foram tratados com excelência já que cada catálogo era enviado para o cliente tendo em atenção o número que calça, e de seguida de um modo cómodo, procederem à encomenda através da página de Internet, por telefone ou e-mail.

Perante uma quantidade assombrosa de inovação e talento em acção no seio da indústria em geral, poucas dúvidas subsistem de que os catálogos ainda desempenham um papel fundamental nas vendas, e isso foi comprovado com o sucesso de vendas que a DYSF conseguiu conquistar com os catálogos visados.

(44)

27

Capítulo 4.

Segundo Trabalho

(45)

28

Recepção da encomenda de calçado, vindo estes já vêem nas devidas

caixas e com rótulos.

Arrumar/dispôr o calçado no armazém de acordo com os

números, cor e modelo.

Posteriormente, quando há encomendas, estas são devidamente

acondicionadas, lacradas e identificadas para serem levadas.

4.1. O Armazém

O armazém da DYSF não serve somente para armazenamento, pois este espaço é também utilizado para captura de fotografias ao calçado com os equipamentos respeitantes, preparação de encomendas, entre outros.

Uma vez que o espaço é limitado, torna-se complicado elaborar os trabalhos com eficácia, simplicidade e de modo ergonómico.

Há que ter em conta também que o armazém encontra-se nas instalações da sede da empresa.

Esquema 5. Exposição do processo desenvolvidos no armazém que envolve o produto comercializado pela entidade.

(46)

29

Tendo em vista o armazém e o modo como está disposta a sua arrumação, podem-se nomear cinco subdivisões no acondicionamento dos produtos/equipamentos que existem no local:

Esquema 6. Esquematização do modo como tem que estar repartido o aproveitamento de espaço tendo em atenção as necessidades e hábitos.

Bens da empresa

Calçado Colecções antigas

Calçado Colecções actuais

Devoluções de Calçado

(Fornecedores)

Zona de Condicionamento das

Encomendas

(47)

30

4.1.1. Reaproveitamento do Armazém - Considerações

Tendo em ponderação que um armazém se trata de um local onde os produtos são recebidos, arrumados, mantidos durante períodos de tempo indeterminados, curtos ou longos, há que adaptar o local às necessidades de acordo com o produto armazenado – caixas de calçado.

As caixas de calçado nem todas têm as mesmas dimensões o que perfez desde o inicio um ponto fulcral para que o modo como se tornaria o espaço mais útil, rentável e prático.

Apreciações a serem detidas para a elaboração do reaproveitamento do armazém, de uma forma eficiente:

o Ter noção do processo já acima exposto, relativamente ao uso do espaço; o Limitação financeira devido a tratar-se de uma empresa em expansão (apesar de

tudo não foi imposto um valor máximo concreto, tratando-se então tal de acordo com o bom senso);

o Estudar as opções existentes no mercado para uma boa organização do espaço, tendo por intuito o contacto com empresas nacionais, em primeiro lugar;

o Espaço limitado;

o Armazém não serve somente para armazenamento dos produtos para venda; o Garantir condições de segurança e ergonomia válidas consoante a solução de

aproveitamento do local;

o Acesso prático e rápido aos produtos;

o Espaço útil necessário para cada um dos trabalhos elaborados e para cada género de armazenamento;

o Pavimento liso já existente é uma mais-valia, uma vez que permite a fácil locomoção pelo armazém, o que diminui a possibilidade de acidentes e/ou lapsos;

o O pé direito possui dimensões consideradas normais, pelo que se torna um ponto fraco, dado que diminui a eventualidade de maior armazenamento em termos de altura, no entanto, também é um ponto forte do local, pois desse modo torna-se mais eficiente e mais barato, em termos de aquecimento (conformo no local de trabalho);

(48)

31

o Ter em atenção os locais onde o armazém possui instalação eléctrica, equipamentos que necessitem de electricidade para funcionamento e pilares; o Quantidade e volume ocupado pelos equipamentos, caixas de calçado, entre

outros bens e produtos existentes/poderão vir a existir num futuro próximo; o Conhecimento da rotação do stock;

o Efeito sazonal das vendas, o que decompõe o tempo de armazenamento.

4.2. Estudos do Espaço

Um armazenamento deste género de produtos é exequível através do uso de estantes, uma vez que deste modo poder-se-ia:

o Efectuar uma fácil identificação;

o Rápido acesso às colecções de calçado consoante cor, número, modelo; o Iria empregar uma utilização racional e útil do espaço existente.

Em termos estruturais, uma estante é composta por pilares e prateleiras que podem ser ajustáveis em altura, o que lhes permite terem uma vertente muito prática, para mais tarde poderem ser alteradas caso as necessidades se modifiquem (flexibilidade na disposição dos produtos).

Para a criação deste projecto, houve auxílio do programa Autodesk Autocad e do

Google SketchupPro 8.

Seguidamente, será constituída uma narração dos estudos feitos para a produção das propostas do projecto em questão.

(49)

32

a. Estudos Volumétricos e Ergonómicos do Espaço

(10)

Ilustração 25. Fotografias do armazém da empresa, de modo a ilustrar a forma como se organiza o local.

(10)

(50)

33

Ilustração 26. Fotografia do armazém - equipamento Fotográfico

Ilustração 27. Fotografia do armazém - as tarifas e a máquina de cintar as tarifas. (11

(11)

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34

(52)

35

(53)

36

Estudo 3) Volumetria e ergonomia.

(54)

37

Orçamentos apresentados à entidade

A entidade, após a apresentação dos três estudos criados e acima exibidos, deu livre arbítrio para se contactarem empresas de estantes para:

o Serem reunidos orçamentos

o Tomar conhecimento, em concreto de qual o género de estante que melhor se adapatria às necessidades.

Há que ter em consideração que os estudos volumétricos e ergonómicos anteriormente expostos, foram elaborados após a pesquisa exaustiva dos géneros, tipos e dimensões de estantes existentes no mercado que satisfizessem os objetivos para o local visado.

De seguida passamos a apresentar os orçamentos resumidos que foram apresentados à DYSF. Estes portanto, de entre todos os orçamentos e estantes que foram pesquisadas e que houve a possibilidade obter orçamentos junto das empresa contactadas por via e-mail(12) pessoal (mas o contacto sempre foi em nome da entidade), estes foram os considerados mais plausiveis e portanto agrupados com vista a dar à entidade um leque viável de orçamentos, do mais barato ao mais caro.

Foi proposto à entidade que se utilizassem algumas estantes existentes no local para acondicionamento dos equipamentos da mesma, para não ser tão dispendioso, pois desse modo iria ser menor a quantidade de estantes necessárias na compra.

(12)

(55)

38

Orçamento 1

www.ractem.pt

Proestantes Armazenagem Unipessoal, Lda. Praceta Pedro Álvares Cabral, Lt 5 - 2º Esqº 2580-494 Carregado Portugal Tlf.: 263 098 376 (das 9:00 - 16:00) o 22 Estantes x 83.26€ = 1831.72€ -10% desc. ___________________ 1648.55 € o 20 Estantes: 1498.68 €  Montagem: não  Portes grátis

 Pag. Transf. Banc.

 Meados de Outubro - entrega

 Recepção encomenda após 1semana pag.

Colecções anteriores

Espaço para 960 pares (p. ex.)

Colecção actual

(56)

39

Orçamento 2

o 01 Un Bastidores (laterais) 3000 x 30 x 600 m/m. - P.Unit. € 34,44 o 01 Un Prateleiras reforçadas 1150 x 30 x 600 m/m. - P.Unit. € 23,37

o 01 Un Travamentos longitudinais (estantes a encostar às paredes), utilização numa face 1150 m/m. - P.Unit. € 11,07

(para 3000 m/m em altura sugerimos 3 un / por corpo).

o 01 Un Travamentos triangulares (estantes nos corredores), utilização em ambas as faces. P.Unit. € 7,38

(para 3000 m/m em altura sugerimos 12 un / por corpo).

ESTANTES METÁLICAS SISTEMA DE ENCAIXE (Carga Ligeira até 180 kgs / por prateleira)

SPACE-OUT

Projectos Integrados de Escritórios e Armazéns Rua das Orquídeas 91-A Lombos Sul

2775-675 Carcavelos – PORTUGAL Tel.: 21 931 22 22

Móvel: 91 724 19 94 (Margarida Garvão)

 Transporte / Embalagem: Incluído.

 Prazo de Entrega: 8 a 10 Dias.

 Condições Pagamento: 40% Adjudicação, restante contra-entrega.

(Travamento triangular)

20 Estantes

(16 novo stock+4stock anterior) Novo stock: 3840 pares | stock anterior: 960

22 Estantes

(18 novo stock+4stock anterior) Novo stock: 4320 pares | stock anterior: 960

o 22 Bastidores x 34.44€ = 757.68 € o Prateleiras:

4 prateleiras x 20 est.= 80prat. x 23.37€ = 1869.60 € o Travamento triangular: 6 por bastidor 22x6=132 trav. x 7.38€ = 974.16 € 757.68+1869.60+974.16 = 3601.44 € o 31 Bastidores x 34.44€= 1067.64 € o Prateleiras: 4 prateleiras.x22est.= 88x 23.37€ = 2056.56 € o Travamento triangular: 31*6=186 trav. x 7.38€ = 1372.68 € 1067.64+2056.56+1372.68 = 4496.88 €

(57)

40

Orçamento 3

ESTANTES PICKING – CARGA PESADA – ACIMA DE 150 KGS / CADA PRATELEIRA

 Dimensões: Comprimento: 1,60m Largura: 0,80 m Altura: 3 m  15 Estantes Montante: 4879.10 € (O valor totalizado inclui entrega e montagem.)

Colecção actual

Rovic-Mobiliário de Escritório e Equipamentos, Lda Rua Elias Garcia, 36-A

2700-328 Amadora

(58)

41

Orçamento 4

ESTANTES SIMPLOS – CARGA LIGEIRA – ATÉ 145 KGS / CADA PRATELEIRA

o 22 Módulos de simplos: 3373.89€ o 20 Módulos de simplos: 3059.01€

 Montagem e transporte incluídos nas quantias

 Entrega em 3 semanas

 Dimensões: Altura:3m

Comprimento:1.20m Largura:0,70m

Mecalux Estantes, Lda

Rua dos Transitários nº 182 2º BX Freixieiro 4455-565 Perafita

Tel. 229966421 | Fax. 229966423

Colecção actual

(59)

42

Orçamento 5

15 Estantes: 3820 € -10% desc. ____________________ 3438 €  Montagem: não  Portes grátis

 Pag. Transf. Banc.

 Meados de Outubro - entrega

 Recepção encomenda após 1semana pag.

Colecção actual

www.ractem.pt

Proestantes Armazenagem Unipessoal, Lda. Praceta Pedro Álvares Cabral, Lt 5 - 2º Esqº 2580-494 Carregado

Portugal

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Orçamento 6

ESTANTES METÁLICAS COM PINTURA EPOXY DE COR CINZA CLARO

o CARGA MÁXIMA 150 KG. – DIMENSÕES: 1200x800 mm 22 Estantes 3454 € Transporte e Montagem 250 € ____________________ 3704 € + IVA _____________________ 4555.92 €

 Prazo de entrega: 3 semanas

 Condições de pagamento: a combinar

Colecção actual

o CARGA MÁXIMA 180 KG. – DIMENSÕES: 1200x600 mm 22 Estantes 2684 € Transporte e Montagem 250 € ____________________ 2934 € + IVA _____________________ 3608.82 €

Ergoface – mob. De escritório e projectos, Lda. Contribuinte n.º. 506 075 281

Rua Dr. Francisco Sousa Tavares n. 9-A Buraca 2720-198 Amadora

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44

Orçamento 7

Colecção actual

SPACE-OUT

Projetos Integrados de Escritórios e Armazéns Rua das Orquídeas 91-A Lombos Sul 2775-675 Carcavelos – PORTUGAL

Tel.: 21 931 22 22

Móvel: 91 724 19 94 (Margarida Garvão)

ESTANTES METÁLICAS (Carga Média até 400 kgs / por prateleira)

o 01 Un Bastidores (laterais) 3000 x 30 x 700 m/m. - P.Unit. 71.34€

o 01 Un Prateleira em aglomerado de madeira 1500 x 30 x 700 m/m. - P.Unit. € 18.45€ o 01 Un Apoio de estrado (para a prateleira) em aço zincado – P. Unit. € 9.84

o 01 Un Vigas de suporte (1500 m/m) – P. Unit. € 18.45

 Transporte / Embalagem: Incluído.

 Prazo de Entrega: 8 a 10 Dias.

 Condições Pagamento: 40% Adjudicação, restante contra-entrega.

o Bastidores o Vigas o Apoio Estrados o Prateleiras 71.34€x21= 1498.14€ 18.45€x42=774.90€ 9.84€x84= 826.56€ 18.45€x84= 1549.80€ ______________ 4649.40€

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Orçamento 8

ESTANTES METÁLICAS (Carga Média até 400 kgs / por prateleira) – (há 2 orçamentos) Prateleiras do género estrado zincado

Colecção actual

Espaço para 4128 pares (p. ex.) Orçamento 8 A. o 10 Estantes 2,70mx0,80m o 1 Estante 1,50mx0,80m Total: 7339.62 €

Mafirol - Equipamentos Comerciais, SA

Rua Alto do Vale do Grou, nº976, 3750-872 Borralha, Águeda Tel: 234 610 480 Fax: 234 610 481

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Mafirol - Equipamentos Comerciais, SA

Rua Alto do Vale do Grou, nº976, 3750-872 Borralha, Águeda Tel: 234 610 480 Fax: 234 610 481 Orçamento 8 B. o 10 Estantes 2,70mx0,80m o 1 Estante 1,50mx0,80m o 1 Estante 2,20mx0,80m Total: 7663.92 € Colecções anteriores

Colecção actual

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Orçamento seleccionado pela DYSF

Após as soluções serem ponderadas pela DYSF, esta quis que conseguíssemos o orçamento de dois géneros de reaproveitamento do espaço em armazém. A empresa de estantes seleccionada foi a Ractem, então contactámo-la para ser possível apresentar à DSYF um balanço entre preço e qualidade.

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49

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50

Por conclusão deste projecto,é importante mencionar que após um contacto final com a empresa de estantes que o proprietário da DYSF elegeu, tal negócio não foi findado devido ao visado ter ponderado melhor sobre o assunto e ter concluído que não seria apropriada a solução para o armazém.

No entanto consideram-se, as propostas apresentadas para a organização e distribuição do espaço, todas igualmente viáveis, pois a entidade:

o Adquiriria um melhor gerenciamento e organização de stock, o Agilização da preparação de encomendas

o Fácil localização do calçado/equipamentos devido do modo como estaria ordenado o Aproveitamento racional do pouco espaço de que dispõem.

A ausência de organização de um armazém compromete a liquidez da entidade devido à acumulação de stock não controlado e bens não uteis.

As soluções de seccionamento a seguir apresentadas não chegaram a ser discutidas com a entidade devido a uma reformulação dos objectivos iniciais que obrigaram ao projecto não ser finalizado.

o Secções por estante ou prateleira (consoante quantidade de stock): Etiqueta impressa na própria empresa que detivesse a referência do calçado, foto em preto e branco do mesmo e denominação. Tais etiquetas teriam como suporte uma barra de íman com perfil em C.

o Secções por corredor de estantes: Etiquetas com informação referente à colecção de calçado ou que bens existentes nas mesmas.

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51

Capítulo 5.

Terceiro Trabalho

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5.1. Criação do interior da Caixa

Este projecto visa o redesign/criação do interior das caixas utilizadas pela DYSF no calçado feminino.

Tal recriação cingiu-se somente à parte interior da caixa devido ao intuito da marca ser modificar a apresentação do seu calçado aquando o cliente abre a caixa.

Foi também apontada como justificação para não haver uma mudança de design exterior do equipamento uma vez que as tarifas detêm medidas justas para aquele género e tamanhos de caixas utilizadas. Então uma mudança de formato de caixa iria provocar transtorno à empresa na medida que teria, possivelmente, que mudar de fornecedor de caixas e tarifas, provocando consequentemente uma aplicação maior monetária.

Tendo em consideração que o público-alvo da DYSF abrange um leque de idades muito grande, então teria que se aplicar ao equipamento modificações plausíveis para todas as faixas etárias.

Para a elaboração deste projecto foi utilizado o programa Autodesk Inventor

Professional.

A caixa de dimensões intermédias foi a que serviu como objecto de estudo, uma vez que é a mais utilizada em modelos de qualquer colecção feminina:

Ilustração 29. Caixa de tamanhos intermédios. Fotografia da mesma.

(70)

53

Em modo meramente informativo, a DYSF tem quatro caixas, com as seguintes medidas: o Caixa extra grande: 29,5 cm x 50 cm x 11,5 cm

o Caixa grande:33cm x 23cm x 12 cm o Caixa média: 30cm x 22cm x 10 cm o Caixa pequena:23 cm x 12 cm x 10 cm

5.1.1. Redesign do interior da caixa - Considerações

Para se executar o redesign do interior da caixa, há que tem em conta os seguintes pontos:

o Teria que manter a qualidade do material aliado ao design e ao conforto de modo a coexistir tal redesign com o conceito da marca de um modo harmonioso;

o Ponderação de materiais tendo em vista o facto de que os preços praticados e a qualidade da marca estão inteiramente voltados para a classe média-alta da sociedade; o Não modificar de modo algum o exterior da caixa;

o Inovação, design e eco design aplicados em concordância;

o Estudo de novos materiais e funcionalidades;

o Melhorar o acondicionamento dos sapatos na caixa;

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5.1.2. Análise ao equipamento e materiais utilizados na caixa existente

De forma a analisarmos a problemática da caixa, foi feita uma lista de pontos fortes e fracos desta.

Pontos fortes

1. Trata-se de uma caixa confeccionada totalmente com papelão Semi-Kraft. Este género de papelão é 100% reciclado, logo não agride a natureza e demonstra aos clientes que a empresa se preocupa com o ambiente.

O Kraft confere à caixa uma grande resistência à ruptura e rasgões, além disso este material é óptimo para absorver a humidade o que se torna útil dado que todo o calçado é de pele natural.

2. Para acondicionar, a DYSF apenas envolve o calçado em papel sulfito. Este tipo de papel é o tipicamente visto e conhecido de todos para envolver o calçado e também serve de enchimento.

3. Caixa de fácil empilhamento e arrumação em armazém.

Pontos fracos

1. Design demasiado estilizado e simplório, assemelhando-se a uma típica caixa de sapatilhas, o que não transparece a qualidade do calçado.

2. Demasiado difícil de abrir

(confrontado com este ponto fraco da caixa, o proprietário da entidade explicou que quer mesmo assim a caixa de difícil abertura para quando é enviado o calçado não existir a possibilidade da caixa se abrir antes de chegar ao destino).

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55

5.2. Pesquisas de caixas de calçado

Existem inúmeros géneros de caixas para calçado e tal fez com que a pesquisa tivesse sido pormenorizada e resultasse um enorme leque de produtos, no entanto somente irei mostrar as que me ajudaram a criar as ideias de utilizar tecido para envolver, acondicionar o calçado e para servir de saco, ou utilizar um género de papelão para fazer a divisão do produto.

Pretendia-se que o tecido tivesse também por função limpar o calçado.

Ilustração 30. Caixa de sapatilhas da Puma.

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5.3. Estudo de Opções – Redesign do Interior

Em contiguidade com o pedido pela entidade, procedeu-se à examinação de várias hipóteses para posteriormente serem devidamente apresentadas, pelo que passamos a citá-las:

Projecto A

Consiste na elaboração de um molde com o auxílio do programa Autodesk Inventor

Professional, com o intento de este servir para ser feita a divisória do calçado deste modo, em

grande escala.

A divisória seria feita de pasta de papel reciclado e traria uma porção de tecido que ficaria entre a divisória e o fundo da caixa, sendo que este tecido seria para limpar a pele/camurça do calçado.

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Para obter medidas que pudessem ser consideradas standard, foi elaborado um estudo minucioso do calçado, dimensões máximas e volumetria do mesmo, para se ter conhecimento do modo como poderiam estar acondicionados na caixa.

Seguidamente irá ser indicado por imagens meramente ilustrativas dos vários modos para acondicionar o calçado em termos volumétricos, na caixa em estudo.

Ilustração 33. Estudo volumétrico A – Modo como seriam acondicionados com o molde.

Ilustração 34. Estudo volumétrico B

(pouco aproveitamento de espaço).

Ilustração 35. Estudo volumétrico C (não rentabiliza o espaço).

Ilustração 36. Modo como a empresa acondiciona o calçado na caixa com o auxílio do papel sulfito, o que perfaz espaço dentro da caixa por utilizar.