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Taxas de juros domésticas cedem seguindo mercado de juros norte-americano; Apesar dos dados fortes de emprego nos EUA, dólar encerra semana em queda;

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05-mai-2014

Taxas de juros domésticas cedem seguindo mercado de juros norte-americano;

Apesar dos dados fortes de emprego nos EUA, dólar encerra semana em queda;

Ibovespa avançou 3,1% na semana, influenciado por fluxo de recursos externos.

As taxas de juros no mercado futuro encerraram a semana passada com ligeira queda. O contrato do DI Jan15 recuou 2 pontos base (bps) na semana, cotado a 10,98% ao ano. Nos vértices mais longos, o recuo das taxas de juros foi um pouco maior. O contrato do DI Jan21 caiu 7 bps no período, cotado a 12,45% ao ano.

Uma somatória de fatores ajudou a explicar o movimento de queda das taxas futuras de juros. Do lado externo, a queda da taxa de juros da dívida norte-americana de 10 anos (-8 bps na semana para 2,58% ao ano) e a desvalorização do dólar impulsionaram o movimento de queda da curva de juros domésticas. Do lado interno, a divulgação dos dados fiscais de março, o sinal de

acomodação no ritmo de alta dos preços e a expectativa de novas pesquisas eleitorais pesaram no recuo das taxas de juros.

O dólar norte-americano encerrou a semana com queda de 0,9% ante ao real, cotado a R$ 2,221. Os dados positivos sobre o mercado de trabalho norte-americano pesaram a favor da valorização da moeda americana, porém a trajetória de depreciação do dólar predominou, diante da

expectativa de divulgação de novas pesquisas eleitorais no Brasil.

O Ibovespa encerrou a semana com alta de 3,1%, cotado a 52.980 pontos. A alta da bolsa

brasileira foi mais intensa na 6ªfeira, quando o Ibovespa avançou 2,6%, descolando-se do pregão negativo das bolsas americanas. A expectativa de novas pesquisas eleitorais impulsionou a valorização do mercado acionário doméstico. Além disso, o maior fluxo de recursos e o aumento da participação dos investidores estrangeiros na bolsa brasileira ajudaram a sustentar a alta do Ibovespa.

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Por dentro do cenário

Na semana passada foram divulgadas as contas públicas do governo federal de março. O superávit primário consolidado ficou em 1,75% do PIB, estável ante ao número de fevereiro (1,76% PIB). O governo central foi responsável por 1,37% do PIB no resultado, e segue mostrando leve melhora no superávit (foi de 1,35% em fevereiro). Os governos regionais totalizaram 0,38% do PIB em março, desacelerando em comparação ao mês anterior (de 0,42% do PIB). Excluindo as receitas extraordinárias de Libra e do Refis, contabilizadas no final do ano passado, o superávit do setor público seria 1,0% do PIB. Em março, houve novamente um pagamento de dividendos de bancos públicos (R$ 3 bilhões), elevando o resultado acumulado em 12 meses para R$ 22,3 bilhões. A tendência de aumento das receitas dos dividendos deve continuar em 2014, após a desaceleração observada no ano passado. Em 2012, a receita de dividendos de bancos públicos foi de R$ 28 bilhões, caindo para R$ 17,1 bilhões em 2013. De forma geral, os resultados do setor público neste início de ano estão em linha com nossa expectativa de superávit primário de 1,5% do PIB em 2014, devendo ficar abaixo da meta oficial de 1,9% do PIB.

A alta do IGP-M de abril (+ 0,78%) foi ligeiramente inferior à mediana das estimativas do mercado de 0,81%. O índice confirmou a expectativa de forte aceleração dos preços no atacado, sobretudo dos produtos agropecuários. Nos quatro primeiros meses de 2014, o IGP-M acumulou alta de 3,3%, contra 1% do mesmo período de 2013. Em 12 meses, o índice de inflação saltou de 7,3% em março para 7,9% em abril. A boa notícia é que a alta de preços no atacado vem perdendo força na margem, segundo apontam as nossas coletas de preços agrícolas. Para o IGP-M de maio, estimamos forte desaceleração para patamar próximo de 0,2%. Para o IGP-M de 2014, a

incorporação da inflação de abril elevou a projeção do índice de 7,6% para 7,7%. Para 2015 esperamos 4,9%, com desaceleração dos preços do setor agropecuário.

O índice de confiança do setor industrial voltou a recuar -0,6% em abril, segundo pesquisa da FGV. O índice que mede o nível de utilização da capacidade instalada (NUCI) teve significativo recuo em abril, indo de 84,4% para 84,1%, com destaque para os setores de bens de consumo duráveis e não duráveis. O nível de estoques percebido caiu em abril, impactado principalmente pelo setor de bens de consumo não duráveis. Enquanto isso, os estoque do setor de automóveis continuam bastante elevados. Por fim, os demais indicadores da sondagem, como o de produção prevista e de situação dos negócios, seguem indicando acomodação da atividade.

Nos Estados Unidos, destaque para a divulgação da forte criação de emprego do setor privado em abril de 288 mil vagas contra mediana das expectativas do mercado de 218 mil. A percepção de boa recuperação do mercado de trabalho em abril foi contida pelo dado mais fraco do que o esperado do crescimento do PIB americano no primeiro trimestre de 2014, de +0,1% ante 1,1% da mediana das estimativas do mercado.

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Agenda da semana

Fonte: Itaú Asset Management

Brasil EUA Zona do Euro China e Japão

05/mai

11:00 - ISM Non-Manf. Composite

(Apr) 06:00 - Euro-Zone: PPI (Mar) seg

06/mai

09:00: PPI Manufacturing

(Mar) 09:30 - Trade Balance (Mar)

04:15 - SP: Markit Spain Services PMI (Apr)

20:15 - JN: Markit Japan Services PMI (Apr)

ter 04:45 - IT: Markit/ADACI Italy

Services PMI (Apr)

20:15 - JN: Markit/JMMA Japan Composite PMI (Apr) 04:50 - FR: Markit France Services

PMI (Apr f) 04:55 - GER: Markit Germany

Services PMI (Apr f) 05:00 - Euro-Zone: Markit Eurozone

Services PMI (Apr f) 05:30 - Euro-Zone: Markit EU

Services PMI (Apr) 06:00 - Euro-Zone: Retail Sales (Mar)

07/mai

08:00: FGV Inflation IGP-DI

(Apr) 16:00 - Consumer Credit (Mar) 03:00 - GER: Factory Orders (Mar) qua 09:00: Industrial Production

(Mar)

03:00 - GER: Factory Orders WDA (Mar)

03:45 - FR: Industrial Production (Mar)

08/mai

03:00 - GER: Industrial Production

(Mar) 22:30 - CH: PPI (Apr)

qui 08:00 - UK: Bank of England Bank

Rate 22:30 - CH: CPI (Apr) 08:00 - UK: BOE Asset Purchase

Target (May) 08:45 - Euro-Zone: ECB Announces

Interest Rates

09/mai

09:00: IBGE Inflation IPCA

(Apr) 11:00 - JOLTs Job Openings (Mar) 03:00 - GER: Trade Balance (Mar)

05/15 - CH: New Yuan Loans (Apr)

sex 10:30: Vehicle Production Anfavea (Apr)

11:00 - Wholesale Inventories

(Mar) 05:30 - UK: Trade Balance (Mar)

05/15 - CH: Money Supply M2 (Apr)

05:30 - UK: Industrial Production (Mar)

11/mai

20:50 - JN: Trade Balance BoP Basis (Mar) Sun

Sem Def.

05/11 - 05/17 - GER: Wholesale Price Index (Apr)

05/07 - 05/08 - CH: Trade Balance (Apr)

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Glossário

Renda Fixa

IRFM 1; IRFM 1+; IMA B5; IMA B5+; e IMA Ex-C são componentes do IMA. O IMA – Índice de Mercado ANBIMA é uma família de índices que representa a evolução, a preços de mercado, da carteira de títulos públicos e serve como benchmark para o segmento. Com o objetivo de atender às necessidades dos diversos tipos de investidores e das suas respectivas carteiras, o IMA é atualmente subdividido em quatro subíndices, de acordo com os indexadores dos títulos – prefixados (IRFM), indexados ao IPCA (IMA B), indexados ao IGP-M (IMA C) e pós-fixados (IMA S). Com exceção das carteiras teóricas de títulos indexados ao IGP-M e pós-fixados (IMA-S), para as demais carteiras, são calculados subíndices com base nos prazos dos seus componentes. Adicionalmente, em virtude da intenção explícita da STN de não mais emitir títulos indexados ao IGP-M (NTN-C) e, ainda, devido à baixa liquidez observada neste segmento, foi determinada a construção de um índice agregado aos mesmos moldes do IMA-Geral, mas sem a participação do IMA-C, denominado IMA-Geral Ex-C.

IRFM 1 LTN e NTN-F com prazo < 1 ano IRFM 1+ LTN e NTN-F com prazo >/= 1 ano IMA B5 NTN-B com prazo < 5 anos IMA B5+ NTN-B com prazo >/= 5 anos Fonte: ANBIMA / Adaptação: Itaú Asset Management Prêmio de Risco

Spread over treasury do CDS (Credit Default Swap) de 5 anos. Variação em bps. Commodities

Índice de uma cesta de commodities em dólares. Ações - Brasil

IDIV Índice Dividendos SMLL Índice Small Cap

ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial

Fonte: BM&FBOVESPA / Elaboração: Itaú Asset Management

Disclaimer

A Conjuntura Semanal é uma publicação da Itaú Asset Management. A Itaú Asset Management é o segmento do Itaú Unibanco especializado em gestão de recursos de clientes. As informações contidas no informativo foram produzidas dentro das condições atuais de mercado e conjuntura. Todas as recomendações e estimativas aqui apresentadas derivam de nosso julgamento e podem ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio. O Banco Itaú não se responsabiliza por decisões de investimento tomadas com base nos dados aqui divulgados. Cotações às 17hs30min da 6ª feira.

Referências

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