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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA TRABALHO DE MAUÁ SP.

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE MAUÁ – SP.

JOSÉ RAFAEL DE BRITO, brasileiro, casado, lider mufla, portador da CTPS nº 72012, série nº 000156/SP, do PIS nº 12051691063, do RG nº 1.818.622 SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o nº 028.967.808-07, nascido em 02/08/1960, filho de Regina Augusta de Brito, residente e domiciliado na Rua Corifeu de Azevedo Marques, nº 30, Bairro Vila Augusta, Mauá, SP., CEP: 09310-550, vem perante V.Exa., por seus advogados, propor RECLAMAÇÃO TRABALHISTA nos termos do artigo 840 da CLT em face de SCHIMIDT INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 00.844.239/0001-48, estabelecida Avenida Capitão João, nº 1.815, Bairro Vila Vitória, Mauá, SP., CEP: 09360-900, pelos seguintes motivos:

I – DO CONTRATO DE TRABALHO

O Reclamante foi admitido aos serviços da Reclamada em 26/01/1981, exercendo ultimamente as funções de lider mufla, percebia R$ 1.443.20 e foi demitido sem justa causa em 10/02/2012 e com o aviso prévio o contrato de trabalho foi extinto em 10/03/2012.

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II – DA JORNADA DE TRABALHO

APLICAÇÃO DO ARTIGO 74, §2º, DA CLT APLICAÇÃO DA SÚMULA 338 DO TST

Durante o período laborado o reclamante cumpriu os seguintes horários de trabalho:

 Das 06:00 às 14:00 horas, das 14:00 às 22:00 horas e das 22:00 às 06:00 horas em regime 6x2 revezando semanalmente os turnos, com apenas 40 minutos de intervalo para refeição e descanso;

Informa o obreiro que

laborava nos feriados sem a devida compensação.

Requer o reclamante que a reclamada junte aos autos os controles de horários, sob pena de confissão (aplicação do artigo 74, §2º, da CLT e Súmula 338 do TST).

III – DO INTERVALO PARA REFEIÇÃO E DESCANSO NORMA DE PROTEÇÃO À SAÚDE AO TRABALHADOR

APLICAÇÃO DO ARTIGO 71 DA CLT

APLICAÇÃO DAS OJs 307 E 354 DA SDI-1 DO TST

Conforme análise dos horários de trabalho descritos no item anterior o Reclamante desfrutava de apenas 40 minutos de intervalo para refeição e descanso, o que é vedado pelo “caput” do artigo 71 da CLT:

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

“Art. 71. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de seis horas, é obrigatório a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de uma hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de duas horas.”

Desta forma, nos termos do parágrafo 4º do mesmo artigo consolidado e das Orientações Jurisprudenciais nº 307 e 354 da SDI-1 do TST, faz jus o obreiro ao pagamento de 1 hora extra por dia trabalhado e seus reflexos para efeito de descansos semanais remunerados (Súmula 172 do TST), férias + 1/3 (Artigo 142, §5º, da CLT), 13º salários (Súmula 45 do TST), adicional noturno (OJ 97 da SDI-1 do TST), aviso prévio (Artigo 487, §5º, da CLT) e FGTS + 40% (Artigo 15 da Lei 8.036/90 e Súmula 63 do TST). Esclarece o obreiro que o

adicional de hora extra deve ser de 80%, 100% e 120%, conforme Convenções Coletivas de Trabalho.

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IV – DOS FERIADOS LABORADOS APLICAÇÃO DA LEI 605/49

SÚMULA 146 DO TST APLICAÇÃO DA C.C.T.

Esclarece o obreiro que SEMPRE laborou nos feriados, sem qualquer compensação, nos termos das Convenções Coletivas de Trabalho, Lei 605/49 e Súmula 146 do TST, a hora deve ser remunerada com adicional de 100%.

Informa o obreiro que nunca recebeu os feriados e nem compensou, conforme demonstram os holerites (docs. 07/45), pois não constam pagamentos de horas extras com adicional de 120%.

Assim, faz jus o obreiro ao pagamento de 120% sobre os feriados laborados e seus reflexos para efeito de DSR’s, férias + 1/3, 13º salário, aviso prévio, adicional noturno e FGTS + 40%.

Feriados (Federais, Estaduais e Municipais): Confraternização Universal - 1º de janeiro; Sexta Feira da Paixão; Aniversário do Município; Tiradentes - 21 de abril; Dia do Trabalho - 1º de maio; Corpus Christi; Revolução Constitucionalista - 09 de julho; Independência do Brasil - 07 de setembro; N. Sra. Aparecida - 12 de outubro; Finados - 02 de novembro; Proclamação da República - 15 de novembro; Dia da Consciência Negra – 20 de novembro; Natal - 25 de dezembro.

V - DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE APLICAÇÃO DOS ARTIGOS 189 E 192 DA CLT

APLICAÇÃO DAS SÚMULAS 47, 228, 289 E 361 DO TST APLICAÇÃO DA SÚMULA VINCULANTE 4 DO STF

APLICAÇÃO DA OJ 278 DA SDI-1 DO TST O O oobbrreeiirroo dduurraannttee ttooddoo oo c coonnttrraattoo ddee ttrraabbaallhhoo ffiiccoouu eexxppoossttoo hhaabbiittuuaallmmeennttee aa r riissccoo ddee ssuuaa ssaaúúddee llaabboorraannddoo ccoomm aaggeenntteess iinnssaalluubbrreess ( (rruuííddoo,, ccaalloorr,, ssíílliiccaa)),, ffiiccaannddoo ccaarraacctteerriizzaaddoo oo l looccaall ccoommoo iinnssaalluubbrree,, nnooss tteerrmmooss ddooss aarrttiiggooss 118899 ee 1 19922 ddaa CCLLTT ee ddaass SSúúmmuullaass 4477,, 228899 ee 336611 ddoo TTSSTT.. D Deessttaa ffoorrmmaa,, ffaazz jjuuss oo oobbrreeiirroo a aoo ppaaggaammeennttoo ddoo aaddiicciioonnaall ddee iinnssaalluubbrriiddaaddee,, bbeemm ccoommoo o oss sseeuuss rreefflleexxooss eemm DDSSRR’’ss,, fféérriiaass ++ 11//33,, 1133ºº s saalláárriiooss,, hhoorraass eexxttrraass,, aaddiicciioonnaall nnoottuurrnnoo ee FFGGTTSS ++ 4 400%%..

(4)

E Essccllaarreeccee oo oobbrreeiirroo qquuee oo l looccaall ddee ttrraabbaallhhoo ffooii ddeessaattiivvaaddoo.. NNeessttee aattoo jjuunnttaa oo P Peerrffiirr PPrrooffiissssiiooggrrááffiiccoo PPrreevviiddeenncciiáárriioo ccoonnffiirrmmaannddoo aa e exxiissttêênncciiaa ddooss aaggeenntteess iinnssaalluubbrreess ((ddoocc.. 5544)),, ttaannttoo q quuee oo rreeccllaammaannttee jjáá ddeeuu eennttrraaddaa nnaa aappoosseennttaaddoorriiaa a attrraavvééss ddoo bbeenneeffíícciioo 115599..224422..558844--11..

Informa o reclamante que a base de cálculo deve ser o salário base, nos termos da Súmula Vinculante nº 04 do STF e Súmula 228 do TST. Deve ser aplicado o salário base ainda, por analogia à mesma base de cálculo do adicional de periculosidade, nos termos do artigo 8º da CLT.

VI – DAS VERBAS RESCISÓRIAS APLICAÇÃO DO ARTIGO 477 DA CLT

O Reclamante foi demitido sem

justa causa em 12/02/2012 e até a presente data nada

percebeu a título de verbas rescisórias, pois o

Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho foi homologado apenas para o levantamento do FGTS depositado na conta vinculada.

Desta forma, faz jus o obreiro ao pagamento dos valores das verbas rescisórias no valor de R$ 13.135,20 (doc.51).

VII – DIFERENÇAS NOS DEPÓSITOS DO FGTS APLICAÇÃO DA LEI 8.36/90

Pela análise do extrato

analítico fornecido pela Caixa Econômica Federal (doc. 53), verifica-se que a Reclamada não efetuou os depósitos fundiários referentes aos meses de maio/1994, junho/1994, julho/1994, agosto/1994, fevereiro/1999, março/1999, abril/2002, janeiro/2003, março/2003, abril/2003, abril/2004, janeiro/2005, fevereiro/2005, março/2005, abril/2005, maio/2005, junho/2005, junho/2007, julho/2007, agosto/2007, outubro/2007, novembro/2007, dezembro/2007, janeiro/2008, março/2008, abril/2008, julho/2008, agosto/2008, setembro/2008, outubro/2008,

(5)

novembro/2008, dezembro/2008, janeiro/2009, fevereiro/2009, março/2009, abril/2009, julho/2009, agosto/2009, setembro/2009, outubro/2009, novembro/2009, dezembro/2009, janeiro/2010, fevereiro/2010, março/2010, abril/2010, maio/2010, junho/2010, julho/2010, agosto/2010, setembro/2010, outubro/2010, novembro/2010, dezembro/2010, janeiro/2011, fevereiro/2011, março/2011, abril/2011, maio/2011, junho/2011, julho/2011, agosto/2011, setembro/2011, outubro/2011, novembro/2011, janeiro/2012 e fevereiro/2012.

Assim, nos termos da Lei

8.036/90, faz jus o obreiro às diferenças nos depósitos do FGTS, acrescidas da multa de 40%, bem como a multa de 40% sobre os depósitos existentes.

VIII – NÃO PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS APLICAÇÃO DA MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT

Como o reclamante foi demitido e não recebeu as verbas rescisórias no prazo previsto no artigo 477, §6º, da CLT, a Reclamada deve ser penalizada com a multa de 1 salário base prevista no artigo 477, parágrafo 8º, da Consolidação das Leis do Trabalho.

IX – PAGAMENTOS DAS VERBAS INCONTROVERSAS APLICAÇÃO DA MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT

Caso a Reclamada não efetue o pagamento das verbas rescisórias incontroversas

quando da realização da audiência deve ser

penalizada com a multa de 50% prevista no artigo 467 da Consolidação das Leis do Trabalho.

X – DO DANO MORAL PELA FALTA DE QUITAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

Um dos casos típicos de Dano Moral no âmbito trabalhista é a falta de quitação do contrato de trabalho, o que acarreta no prejuízo do recebimento de benefícios previdenciários, do Seguro Desemprego e até mesmo dos benefícios de sua categoria profissional.

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É inegável que o trabalhador é prejudicado pela ausência de quitação do Contrato de trabalho.

Registre-se que o empregado nessa situação fica amplamente angustiado pelo recebimento de seus direitos através do Poder Judiciário. Em primeiro lugar pela morosidade do processo que prejudica sua vida social e em segundo lugar, se realmente na fase de execução terá a satisfação da sua tutela. É por este motivo que a reclamada deve ser condenada ao pagamento de uma indenização por dano moral para que essa atitude da empresa não se torne corriqueira com os demais empregados.

Dentre os fatos ensejadores à reparação por danos morais, temos entre outros, a falta de quitação do contrato de trabalho que impede o obreiro em seus direitos sociais, violando o princípio da dignidade humana, previstos em nossa Constituição Federal, senão vejamos:

“Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela União indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

...

III – a dignidade da pessoa humana; ...

“Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma da Constituição.”

Desta forma, temos que a Reclamada infringiu vários dispositivos Constitucionais que implicam no pagamento de uma indenização por danos morais e materiais ao Reclamante. Entende o reclamante que o valor da indenização deve ser de, no mínimo, 10 salários nominais.

Os incisos V e X do artigo 5º da Constituição Federal estabelecem que:

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“Art. 5º Todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: ...

V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;

...

X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”.

O Novo Código Civil estabelece a matéria dos atos ilícitos no artigo 186 e a questão da indenização no artigo 927, senão vejamos: “Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.

“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem”.

Para fins de responsabilidade civil, ocorrerá o dano quando houver “lesão nos interesses de outrem, tutelados pela ordem jurídica, quer sejam de ordem patrimonial, quer sejam de caráter não patrimonial”. (Ari Possidonio Beltran. “O Novo Código e a responsabilidade civil do empregador”, Revista LTr, v. 67, nº 1, p. 56).

A Reclamada tomando a atitude de não quitar o contrato de trabalho e prejudicá-la no recebimento de benefícios previdenciários, do Seguro Desemprego e benefícios da categoria, causou-lhe lesão de ordem material e moral.

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Em detrimento a lesão de ordem moral, a Reclamada ao violar o princípio da dignidade humana atingiu a sua honra subjetiva e a sua honra objetiva, já que o reclamante está completamente desamparado perante a Previdência Social e ao Seguro Desemprego, fato este ensejado pelo ato desumano da reclamada.

X

XII -- DDOO RREESSSSAARRCCIIMMEENNTTOO DDAASS DDEESSPPEESSAASS PPRROOCCEESSSSUUAAIISS

APLICAÇÃO DO ARTIGO 8º DA CLT

APLICAÇÃO DOS ARTIGOS 389 E 404 DO CÓDIGO CIVIL Nos termos do artigo 8º da CLT e dos artigos 389 e 404 do Código Civil, a Reclamada deverá ressarcir a Reclamante com juros e correção monetária e ressarcir inclusive as despesas de honorários de advogado, no importe de 30% do valor da condenação.

Os honorários previstos nos artigos 389 e 404 do Código Civil de 2002 estão relacionados com os contratados entre o cliente e o seu advogado, não se trata de sucumbência, mas de ressarcimento integral do dano.

Em outras palavras, esse ressarcimento legal direcionado ao lesionado não se interage com a verba honorária imposta pela sucumbência, havendo, assim, uma plena autonomia dos honorários sucumbenciais em relação aos contratuais.

A verba honorária imposta pelo Novo Código Civil é uma indenização de Direito Material, não guardando nenhuma relação com o Direito Processual, sendo que o seu titular é o lesionado e não o seu advogado.

Diante da violação de seus direitos, não só em eventuais situações extrajudiciais como judiciais, o trabalhador deve ser indenizado pelas despesas havidas com o seu advogado, sob pena de violação da própria razão de ser do Direito do Trabalho, ou seja, de sua origem protetora.

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A restituição do seu crédito há de ser integral, como bem assevera o disposto no artigo 389 do Novo Código Civil, ou seja, as perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com atualização monetária segundo

índices oficiais regularmente estabelecidos,

abrangendo juros, custas e honorários de advogado, sem prejuízo da pena convencional.

A decisão judicial deverá

fixar, a título de indenização, os valores

efetivamente contratados entre o trabalhador e o seu advogado, quando de fato houver o reconhecimento da procedência parcial ou total da postulação deduzida em juízo.

Claro está que essa indenização será um crédito do empregado, na qualidade de parte da relação jurídica processual, já que se trata de um ressarcimento das despesas havidas por ele em face da atuação profissional de seu advogado.

“Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.”

“Art. 404. As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e honorários de advogado, sem prejuízo da pena convencional.

...”

XII - DOS RECOLHIMENTOS FISCAIS APLICAÇÃO DO ARTIGO 114, VIII, DA CF

APLICAÇÃO DO ARTIGO 876 DA CLT APLICAÇÃO DA LEI 12.350/10

APLICAÇÃO DA OJ 400 DA SDI-1 DO TST

Com relação aos recolhimentos fiscais, entende o reclamante que os descontos não incidem sobre todas as verbas postuladas (aviso prévio indenizado, férias indenizadas + 1/3, recolhimentos de FGTS + 40%, multa de 40% sobre os depósitos existentes na conta vinculada, multas dos artigos 467 e 477 da CLT, dano moral e honorários de advogado).

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Requer a aplicação da Instrução Normativa RFB nº 1.127 de 7.02.2011 que trata dos procedimentos a serem observados na apuração do Imposto de Renda Pessoa Física incidente sobre os rendimentos recebidos acumuladamente.

O texto segue os ditames da Medida Provisória 497, de 28 de julho de 2010, convertida na Lei 12.350, de 20 de dezembro de 2010, e apresenta uma tabela progressiva pela qual os limites de isenção e parâmetros das alíquotas mensais aplicáveis para a retenção do IR são multiplicados pelo número de meses envolvidos nos cálculos de liquidação.

Registre-se, que nos termos da Orientação Jurisprudencial nº 400 da SDI-1 do TST os juros de mora não integram a base de cálculo do imposto de renda, independentemente da natureza jurídica da obrigação inadimplida.

XIII - DOS PEDIDOS

Ante o exposto, pleiteia o Reclamante a procedência da reclamação trabalhista para condenar a Reclamada ao pagamento das seguintes verbas:

a) Pagamento das verbas rescisórias, nos

termos do item “VI” R$13.135,20

b) Pagamento de 1 hora extra por dia de de trabalho pela não concessão do intervalo legal para refeição e

descanso, nos termos do item “III” a apurar

b1) Reflexos das horas extras em DSR’s a apurar

b2) Reflexos das horas extras nas férias + 1/3 a apurar

b3) Reflexos das horas extras no 13ºsalário a apurar

b4) Reflexos das horas extras no adicional noturno a apurar

(11)

c) Pagamento dos feriados laborados, como

descrito no item “IV” a apurar

c1) Reflexos dos feriados laborados em DSR’s a apurar

c2) Reflexos dos feriados laborados nas férias + 1/3 a apurar

c3) Reflexos dos feriados laborados no 13º a apurar

c4) Reflexos dos feriados laborados no aviso prévio a apurar

c5) Reflexos dos feriados no adicional noturno a apurar

d) Pagamento adicional de insalubridade

nos termos do item “V” a apurar

d1) Reflexos do adicional em DSR’s a apurar

d2) Reflexos do adicional nas férias + 1/3 a apurar

d3) Reflexos do adicional no 13º salário a apurar

d4) Reflexos do adicional nas horas extras a apurar

d5) Reflexos do adicional no adicional noturno a apurar

e) FGTS + 40% sobre as verbas pleiteadas a apurar f) Diferenças nos depósitos do FGTS + 40%,

como descrito no item “VII” a apurar g) Multa de 40% sobre os depósitos do

FGTS existentes na conta vinculada R$15.352,27 h) Aplicação da multa do art.477 da CLT,

conforme descrito no item “VIIII” a apurar i) Aplicação da multa do art.467 da CLT,

caso a Reclamada não pague as verbas rescisórias quando da realização da

audiência, nos termos do item “IX” a apurar j) Indenização por Danos Morais, nos

termos do item “X” a apurar

k) Ressarcimento das despesas da autora com honorários de advogado, como

descrito no item “XI” a apurar

l) Recolhimentos fiscais, nos termos do item “XII”.

XIV – DOS REQUERIMENTOS

Requer que a reclamada junte aos autos as ordens de serviços com os riscos, referentes aos locais onde o reclamante esteve ativado.

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Nos termos do parágrafo 3º, do artigo 625-D, da CLT, informa o Reclamante que até a presente data não foi criada a Comissão de Conciliação previa de sua categoria.

Vale ressaltar que mesmo que tivesse sido criada a Comissão, a passagem pela mesma é facultativa, não constituindo condição da ação e nem tampouco pressuposto processual na reclamatória trabalhista, não se perdendo de vista o princípio maior colhido da Carta Constitucional de que nenhuma lesão ou ameaça a direito poderá ser excluída pela lei da apreciação do Poder judiciário, nos termos do art. 5º, XXXV, da CF (Inteligência da Súmula n.2 do TRT da 2ª Região).

Requer o Reclamante a concessão dos benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, por ser pessoa pobre na acepção legal do termo, pois sua atual situação econômica não lhe permite pagar as custas do processo sem prejuízo do sustento próprio e de sua família, nos termos do art. 5º, LXXIV, CF, dos arts. 2º e 3º, II, e 4º da Lei 1.060/50, da OJ 269 da SDI-1 do TST, e da súmula nº 05 do TRT da 2ª Região.

Em face do exposto, pede e espera o Reclamante, seja a presente ação julgada totalmente procedente, condenando-se a Reclamada no pagamento das verbas pleiteadas, monetariamente atualizadas, computados os juros de mora, além de custas e despesas processuais.

Para tanto, requer se digne V.Exa., determinar a notificação da Reclamada, no endereço declinado para que, querendo, conteste a presente Reclamação, sob pena de sofrer os efeitos da revelia.

Finalmente, requer provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente pelo depoimento pessoal do representante legal da Reclamada, sob pena de confissão, oitiva de testemunhas, perícias e outros, se necessários.

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XV – DO VALOR DA CAUSA

Atribui-se à causa, para efeito de custas e alçada, o valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais – procedimento ordinário).

Nestes Termos,

Pede Deferimento.

Santo André, 10 de abril de 2012.

MARCO ANTONIO SILVA DE MACEDO JUNIOR OAB/SP 148.128

EDSON MORENO LUCILLO OAB/SP 77.761

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