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-11 NOVEMBRO
09H00 ABERTURA OFICIAL DO CONGRESSO
10H30 ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E O FUTURO
Segundo o Relatório Stern, caso nada seja feito, os custos e riscos gerais associados ao aquecimento global corresponderão a uma perda de cerca de 5% do PIB mundial por ano. Por seu lado, os custos associados às acções directas de redução de emissões de gases com efeito de estufa corresponderão a cerca de 1% do PIB global por ano.
O sector das TIC está estrategicamente posicionado para conseguir assumir neste campo um papel fundamental e alavancar oportunidades lucrativas de negócio (estimadas em cerca de 600 milhares de milhões de euros) no apoio ao projecto e implementação das soluções que conduzem a uma nova economia mundial do carbono.
Esta sessão explora o papel das TIC (parte do problema ou da solução?), debatendo, nomeadamente, as seguintes questões:
O aquecimento global está efectivamente a ocorrer? Com que ritmo? E é resultado da actividade humana?
É possível reverter a situação actual? Como? E em que horizonte temporal? Como liderar este processo – quais os papeis do Estado e do mercado?
12H00 CALL FOR ACTION: AS TIC COMO PARTE FUNDAMENTAL DA SOLUÇÃO (DEVER E OPORTUNIDADE)
O Presidente do GeSI (Global e-Sustainability Initiative), apresenta o estudo recentemente publicado, Smart 2020: Enabling the low carbon economy in the information age, uma iniciativa conjunta da APDC / GeSI e do Climate Group, desenvolvido com a colaboração das maiores empresas mundiais do sector das TIC.
Serão igualmente apresentados, pela primeira vez, os resultados do estudo Smart Portugal
2020, desenvolvido por um consultor independente para a APDC no âmbito do Grupo de
Trabalho TIC e Energia, que engloba as principais empresas portuguesas destes dois sectores. Surgindo como uma call for action sintonizada com o Pacote Energia e Alterações Climáticas da UE, este estudo pretende ser a primeira de várias transposições do Smart 2020 para um plano nacional.
Esta sessão analisa, em particular, as seguintes questões:
Qual o contributo directo do sector das TIC para a produção de emissões? E qual o papel que poderão assumir na respectiva redução?
Que oportunidades de negócio se abrem? Em que áreas? Com os actuais ou com novos produtos e serviços?
Que possíveis soluções a implementar? Que condições necessárias à sua implementação? Com que resultados expectáveis?
As políticas públicas europeias e nacionais reflectem adequadamente este papel determinante das TIC? Como?
13H00 Almoço
14H30 MELHORES PRÁTICAS DE APLICAÇÃO DAS TIC: A INOVAÇÃO AO SERVIÇO DO CLIMA, DOS CONSUMIDORES E DAS EMPRESAS
Esta sessão apresenta exemplos do que de melhor se faz actualmente a nível mundial nas 4 áreas que proporcionam o maior potencial de redução de emissões e as maiores oportunidades de negócio para o sector das TIC:
- Energia;
- Transportes / Logística; - Edifícios;
- Industria
Trata-se de uma sessão centrada em casos de estudo, com enfoque na descrição e discussão da solução tecnológica e do modelo de negócio utilizados em cada caso. Serão evidenciadas várias alternativas, como por exemplo: Soluções – standard vs. customized, regime experimental vs. ambiente de mercado? Que lições se podem retirar destas experiências? E que barreiras / desafios se deparam hoje a soluções inovadoras?
16H00 Coffee- Break
16H30 O FUTURO DAS TIC: NOVOS SISTEMAS E TECNOLOGIAS PARA ENFRENTAR AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
Da observação do actual estado da arte, passa-se com esta sessão à avaliação das possíveis aplicações futuras das TIC.
Terão lugar três sessões simultâneas, com uma abordagem de prospectiva (2008-2020), dos seguintes temas:
- SMART GRIDS: O FUTURO DAS TIC NA CRIAÇÃO DAS NGNS DO SECTOR ELÉCTRICO
A noção de prosumer – a alteração do balanço de forças no sector eléctrico. A revolução Web 2.0 da rede eléctrica: a transição de uma rede hierárquica para uma rede distribuída e bi-direccional. Redes eléctricas inteligentes: TIC ou Grid-driven? - SMART TRANSPORTATION: O FUTURO DAS TIC NA OPTIMIZAÇÃO E VIRTUALIZAÇÃO DAS
REDES DE TRANSPORTES
Os sistemas integrados de gestão de tráfego em tempo real: fixed vs. wireless. Carros eléctricos: alternativa viável ou mito? A alteração dos padrões de mobilidade: teletrabalho, collaborative working, etc..
- SMART HOMES & BUILDINGS: O FUTURO DAS TIC NA CONVERGÊNCIA DOS SISTEMAS DE GESTÃO
12 NOVEMBRO
09H30 O CASO PORTUGUÊS: HOJE E EM 2020
Esta sessão permitirá a algumas das maiores empresas portuguesas presentes nas 4 áreas que constituem o maior potencial de redução de emissões e a maior oportunidade de negócio para o sector das TIC (energia, transportes e logística, edifícios, indústria), comentar as conclusões das sessões do dia anterior, apresentar realizações, revelar projectos e identificar desafios e barreiras.
11H00 Coffee- Break
11H30 QUE INCENTIVOS À MODERNIZAÇÃO DAS INFRA-ESTRUTURAS DE REDE PARA CUMPRIR 2020 E ALÉM? REGULAÇÃO E INVESTIMENTO PARA AS REDES E SERVIÇOS DE NOVA GERAÇÃO
A actualização tecnológica das redes existentes, seja da rede eléctrica, seja das redes de comunicações electrónicas, é condição essencial para concretizar o potencial das TIC no combate às alterações climáticas. No entanto, essas decisões de investimento são fortemente condicionadas, seja pelo enquadramento regulatório, seja pelo acesso a financiamento em condições atractivas.
Duas sessões paralelas com os seguintes temas:
REGULAÇÃO E INVESTIMENTO PARA AS REDES E SERVIÇOS DE NOVA GERAÇÃO – ENERGIA
REGULAÇÃO E INVESTIMENTO PARA AS REDES E SERVIÇOS DE NOVA GERAÇÃO – COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS
Estas duas sessões focam, entre outras, as seguintes questões:
Que incentivos para o investimento em redes de nova geração, seja no sector eléctrico, seja no sector das TIC? É o ambiente regulatório actual um potenciador ou um inibidor deste tipo de investimentos? E, no caso concreto das comunicações electrónicas, qual o papel do novo enquadramento regulamentar europeu? Complementarmente, qual o papel de uma nova abordagem à regulação do espectro?
Quem deve suportar o investimento – as empresas, os consumidores ou o Estado? É possível conjugar garantias de protecção de investimentos (ex. férias regulatórias) com a promoção da concorrência própria de mercados liberalizados? E como conciliar interesse público com uma perspectiva comercial própria de sectores liberalizados?
Existem actualmente mecanismos financeiros que possibilitem às empresas, na actual conjuntura económica, suportar o significativo volume de investimentos necessário? E estará o sector financeiro realmente disponível para o fazer?
14H30 SMART LIFE – O IMPACTO DA DESMATERIALIZAÇÃO NO ESTILO DE VIDA
A par com a existência de infra-estruturas de suporte, a desmaterialização de serviços e conteúdos é a outra área transversal imprescindível para concretizar a redução de emissões de gases com efeito de estufa, com recurso às TIC. Trata-se, no entanto, de uma área complexa, onde os contributos e, principalmente, onde os modelos de negócio associados nem sempre são claros nem correspondem às previsões mais optimistas.
Simultaneamente, é uma área vasta e heterogénea, onde o sector público e o mercado se cruzam na transformação da própria Sociedade e do estilo de vida dos cidadãos – em casa, nas escolas, nas empresas, nos espaços de lazer.
Esta sessão pretende debater, entre outras, as seguintes questões:
É a desmaterialização um processo irreversível? A continuar a existir, qual será o papel do suporte físico e do contacto presencial? Como fazer face à crescente pressão para a produção de conteúdos e para a prestação de serviços cada vez mais desmaterializados e costumizados? Quais os grandes desafios? E quais as vantagens?
Quem deverá suportar os custos associados? Estará o consumidor disposto a pagar mais por esse tipo de serviços e conteúdos? Pagar pelo acesso, pelos próprios serviços e conteúdos ou por ambos? Existirá espaço para as pequenas empresas? E que modelos de negócio alternativos poderão coexistir?
Nas áreas de convergência, como conciliar interesse público e mercado?
16H00 Coffee-Break
16H30 TIC PÓS-CARBONO: DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS ÀS ALTERAÇÕES SOCIAIS
Esta sessão visa abordar a evolução futura do potencial de aplicação das TIC: das alterações climáticas para as novas formas de interacção Web-enabled e para os novos negócios.
Três sessões paralelas, com os seguintes temas:
- A NOVA TELEVISÃO: FAÇA VOCÊ MESMO
A revolução da TV interactiva e o consumidor como produtor multimedia. P2P TV: lixo televisivo, conteúdo universal e gratuito ou a construção de comunidades virtuais de
content providers? Tecnologia e modelos de negócio: Que desafios futuros?
- WEB 2.0: UM MOTOR DE INOVAÇÃO SOCIAL
O que é a inovação social? De que forma está a Web 2.0 a potenciar este fenómeno? O reforço do papel das ONGs? Ou um movimento social à escala global? Que oportunidades de parceria público-privada? As empresas TIC como um parceiro ou como um fornecedor?
13 NOVEMBRO
09H30 POWER TO THE PEOPLE
Projecção de vídeo introdutório ao tema: um dia na vida de um consumidor em 2020 –
sustainable & connected.
O aquecimento global, o aumento sustentado do preço da energia e das matérias-primas são hoje novos desafios a que a Humanidade, como um todo, tem que dar rapidamente resposta. Requerem, como nunca antes, acção individual e solidariedade inter-geracional. Requerem uma significativa alteração de comportamento e, principalmente, uma alteração de mentalidades. Em tempo record.
Nunca como hoje as exigências e os desafios foram tão globais. Mas, simultaneamente, nunca a acção foi tão local – em cada país, em cada cidade, realizada por cada pessoa e por cada comunidade de pessoas.
Ao mesmo tempo, as TIC abrem perspectivas nunca antes pensadas, a um ritmo cada vez mais acelerado. Criando consumidores cada vez mais informados e mais exigentes, cada vez mais em rede – produzindo e colocando online os seus próprios conteúdos, escolhendo à medida os seus serviços, eliminando intermediações, desenvolvendo acções individuais e colectivas. Alterando comportamentos e mentalidades. Mas criando igualmente situações cada vez mais comuns de desigualdade no acesso à informação, ou de quebra de privacidade e de confiança.
Em 2020, onde estaremos?
Esta sessão pretende debater as seguintes questões:
Até onde estaremos dispostos a levar sustentabilidade e o combate ao aquecimento global? E, por contraponto, até onde estaremos dispostos a levar a indiferença e a inacção? Sustentabilidade: uma nova forma de fundamentalismo?
Num mundo cada vez mais monitorizado e controlado, até onde estaremos dispostos a abdicar da nossa privacidade para usufruir das vantagens da personalização de serviços e da segurança? E estaremos dispostos, enquanto consumidores, a pagar mais por um estilo de vida sustentável e online? Ou esse esforço deverá ser integralmente assumido pelas próprias empresas e/ou pelo Estado como forma de garantir um acesso universal? E como poderemos utilizar todo esse potencial das TIC para responder, individualmente e/ou em comunidade, ao desafio do aquecimento global?
Que papel para as comunidades? E para as redes de cidadãos / consumidores? Que novas formas de organização surgirão? E que transformações sociais? Power to the people: realidade via TIC ou utopia?
11H30 MOBILIDADE E SMART CITIES
Duas sessões paralelas, com os seguintes temas:
- O IMPACTO DA MOBILIDADE
Durante os últimos 50 anos as comunicações móveis têm alterado a nossa forma de viver. Estamos próximos de atingir os 4 biliões de pessoas ligadas através de equipamentos móveis. Contudo, na Europa Ocidental tem-se assistido a uma descida dramática deste número.
Será que a proliferação da largura de banda e de serviços no serviço móvel suportará o crescimento e o desenvolvimento da indústria? Qual será o papel das aplicações de conteúdos nas nossas vidas e na forma de fazermos negócio?
- WORKSHOP: FROM DIGITAL TO SMART CITIES
Como estão as cidades a mudar? Como será a cidade do sec XXI numa era pós-carbono? E como lá chegar? Qual o papel das TIC nesta mudança?
Esta sessão pretende ser um workshop interactivo de discussão de ideias, cenários e projectos de desenvolvimento urbano sustentável, com recurso às TIC. Com a participação activa, entre outros, de empresas TIC, municípios, responsáveis pela área de planeamento, urbanismo e infra-estruturas urbanas, agências de energia e ambiente, responsáveis de cidades e regiões digitais, etc.
13H00 Almoço
14H30 NOVAS REDES, MAIS SUSTENTABILIDADE?
Ao longo dos últimos anos, a tecnologia tem vindo a acompanhar (e mesmo a antecipar) as fortes alterações verificadas no estilo de vida dos consumidores – cada vez mais globais e mais móveis, com maiores necessidades de largura de banda e, agora, com crescentes preocupações associadas à própria sustentabilidade do seu estilo de vida. As NGNs são a última resposta do sector das TIC a este desafio.
Esta sessão pretende debater as seguintes questões:
Como conciliar fortes necessidades de largura de banda, com nomadismo e sustentabilidade? São as NGNs a única resposta possível? A opção por NGNs: prós e contras. Que soluções e que arquitecturas tecnológicas? Quais as potenciais vantagens e os problemas técnicos associados a um unbundling em NGNs? Como conjugar NGNs e mobilidade? Estão as redes móveis finalmente fora de moda? Ou poderão potenciais avanços tecnológicos nas redes móveis tornar inviável a actual opção por NGNs (na sua origem redes fixas)?
16H00 Coffee- Break
16H30 O ESTADO DA NAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES
Para além do tradicional balanço do ano que passou e da discussão dos grandes desafios do sector para o futuro, esta sessão pretende também abordar o tema das alterações climáticas: como vêem os protagonistas o papel das comunicações electrónicas na redução dos gases com efeito de estufa? Responsabilidade social e marketing corporativo ou uma efectiva oportunidade de negócio? Que estratégia e/ou que iniciativas para concretizar o potencial das