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#16 abril maio junho 2015

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Academic year: 2021

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DISTICOS DE CIRCULAÇÃO EM FÁTIMA

Para facilitar o acesso aos Dísticos de Autorização de Circulação em Fátima, a ACISO estará nas instalações da Junta de Freguesia de Fátima, na Rua do Adro, nº 50, no período de 4 a 8 de maio próximo, no horário das 09h00-13h00 e das 14h00 às 17h00. Os dísticos têm o valor de venda unitário de 2€, usufruindo os Associados da ACISO de um desconto de 50% e a sua receita líquida reverterá para uma Instituição de Solidariedade Social, a definir em cada ano.

Distribuição Gratuita

Trimestral

Ano V Série I

PORTUGAL 2020 - FUNDOS

EUROPEUS ESTRUTURAIS E DE

INVESTIMENTO (FEEI)

O Portugal 2020 - Acordo de Parceria entre Portugal e a Comissão Europeia que reune a atuação dos 5 Fundos Europeus Estruturais e de Investimento, FEDER, Fundo de Coesão, FSE, FEADER e FEAMP, no qual se definem os princípios de programação que consagram a politica de desenvolvimento económico, social e territorial para promover, em Portugal, até 2020, está em curso. As prioridades de intervenção dos fundos comunitários centram-se na competitividade e Internacionalização; Inclusão Social e Emprego, Capital Humano e Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos. Pela diversidade de oportunidades que se colocam às empresas, divulgamos, neste Boletim, alguns dos avisos com candidaturas.

ATENDIMENTO SOBRE CANDIDATURAS

A FUNDOS COMUNITÁRIOS

Os Associados da ACISO podem usufruir, gratuitamente, de esclarecimentos sobre as candidaturas abertas aos programas operacionais no âmbito do Portugal 2020. Às segundas-feiras à tarde e às quintas-feiras à tarde, consultores especializados estarão à disposição dos Associados para prestarem os esclarecimentos necessários. Para usufruir deste serviço basta efetuar marcação para a ACISO, por telefone ou por email, através do geral@ aciso.pt ou Telef. 249540220.

ACISO RECEBE CÂMARA DE COMÉRCIO

DE BUGA - COLÔMBIA

Yamily Pedraza Aranda, presidente executiva da Câmara de Comércio de Buga, desloca-se a Ourém nos próximos dias 22 e 23 de maio, sendo recebida na ACISO. O estreitamento do relacionamento já exisitente e o desenvolvimento de ações comuns que permitam o intercâmbio de experiências de sucesso ao nível comercial e empresarial são os objetivos da visita. Buga é um Município da Colômbia também conhecido pelo seu Santuário do Senhor dos Milagres.

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O 1º trimestre de 2015 foi um tempo de intensa atividade no âmbito da Associação. A 3ª edição do Workshop Internacional de Turismo Religioso absorveu uma fatia de leão da disponibilidade da nossa pequena equipa de colaboradores, que em conjunto com técnicos do Município de Ourém e do Turismo do Centro de Portugal, reforçaram o posicionamento conseguido nas 2 edições anteriores e projetaram este evento como indispensável na estratégia de promoção internacional do Turismo Religioso Português. Cerca de 350 pessoas participaram no Seminário, entre os quais 96 representantes de empresas portuguesas e 80 de empresas estrangeiras. No período da tarde foram realizadas cerca de 1800 reuniões de contacto/negócio, o que comprova a vitalidade da iniciativa. Quando nos preparamos para entregar o relatório final ao Turismo de Portugal, é confortável fazê-lo com os resultados obtidos no Inquérito de Satisfação, onde 50% dos “hosted buyers” considerou a organização como “perfeita” e 40% como “muito boa”. E fazemos esta entrega com a ambição de quem desde já se disponibiliza para projetar a edição de 2016, procurando assegurar apoios que a viabilizem. Edição fundamental na projeção internacional de Fátima, porque pretende potenciar o esforço de atração em 2017, e conciliar apoios nacionais que possam ir para lá do nosso enfoque local. Para isso será fundamental continuarmos a contar com o apoio de entidades diversas, mas sobretudo e porque sempre se tem revelado crucial, dos empresários nossos associados. Sem eles não teria sido possível nenhuma das realizações anteriores, sem eles não será possível projetar nada em termos futuros. Daí que já se esteja a trabalhar para organizar, ainda este ano, o Encontro de Promotores de Peregrinações da “Opera Romana Pellegrinaggi”, o Congresso Internacional de Cidades-Santuário, em 2016, e o Congresso Internacional de Turismo Religioso, em 2017, encerrando um ciclo ímpar de promoção internacional da referência Fátima, sustentado no contributo da sua sociedade civil. A todos os que ajudaram a ACISO no desenvolvimento destas iniciativas e das que se irão seguir, o nosso muito obrigado.

02

BREVE

APONTA

MENTO

FRANCISCO VIEIRA

INICIATIVAS E

ATIVIDADES

CONFERÊNCIA

INSPEÇÃO TRIBUTÁRIA

A ACISO e a Caiado Guerreiro & Associados -Sociedade de Advogados, em parceria, realizam, no próximo dia 17 de junho, pelas 15h00, no Auditorio da ACISO, em Ourém, uma Conferência sobre o tema “ Inspeção Tributária”. Nesta conferência ficará a saber como deve uma empresa receber e acompanhar uma Inspeção Tributária. O desconhecimento das normas de procedimento tributário permite, por vezes, comportamentos arbitrários da administração fiscal que importa evitar. Para o efeito é necessário conhecer alguns direitos e garantias concedidas por lei ao contribuinte.

Inscrições através do email geral@aciso.pt ou Tel. 249 540 220.

SESSÃO DE ESCLARECIMENTO

SISTEMAS DE INCENTIVOS

A ACISO, a Valorgest - Assessoria em gestão, Lda. e a Holdipar, S.A., em parceria, realizam, no próximo dia 8 de maio, pelas 17h00, no Auditório da ACISO, em Ourém, uma sessão de esclarecimento sobre os sistemas de incentivos com avisos de concurso já abertos ou por abrir, conforme plano de avisos recentemente publicado.

Nesta sessão poderá obter informação sobre as tipologias das operações e modalidades de candidatura; a natureza dos beneficiários; a área geográfica de aplicação; o âmbito setorial; as condições específicas de acesso a cada concurso; as regras e limites à elegibilidade de despesa; forma e limites dos apoios e modalidades e procedimentos para apresentação das candidaturas.

Inscrições através do email geral@aciso.pt ou Tel. 249 540 220.

SEMINÁRIO

ROTEIRO PARA A EXPORTAÇÃO

A ACISO e a Indice ICT & Management, em parceria, realizam, no próximo dia 17 de abril, pelas 10h00, no Auditório da ACISO, em Ourém, um Seminário subordinado ao tema “ Roteiro para a Exportação”.

Neste Seminário serão abordados temas de importância vital para muitas das empresas, nomeadamente: os desafios da internacionalização e penetração em novos mercados; casos de sucesso na internacionalização, com testemunhos de empresas convidadas; apoios à internacionalização no âmbito do Portugal 2020 e outros assuntos.

A sessão contará ainda com um período de debate. Após o almoço decorrerão reuniões B2B.

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03

EM

DESTAQUE

CANDIDATURAS ABERTAS

PORTUGAL2020

AVISO 03/SI/2015 - SISTEMA DE INCENTIVOS À INOVAÇÃO PRODUTIVA

Podem ser financiados projetos que contribuam para o aumento do investimento empresarial em atividades inovadoras e para o reforço da capacitação empresarial das PME para o desenvolvimento de bens e serviços, nomeadamente para:

a) criação de um novo estabelecimento; b) aumento no mínimo a 20% da capacidade instalada de um estabelecimento já existente;

c) diversificação da produção de um estabelecimento para produtos não produzidos anteriormente no estabelecimento;

d) A alteração fundamental do processo global de produção de um estabelecimento existente.

Os beneficiários são empresas de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica, com estabelecimento onde se realizará o investimento em Portugal continental. Para projetos localizados nas NUTS II Norte, Centro e Alentejo a

elegibilidade da obra tem os seguintes limites:

a) 60% das despesas elegíveis totais do projeto no caso dos projetos do setor do turismo;

b) 35% das despesas elegíveis totais do projeto no caso dos projetos do setor da indústria.

O projeto tem como investimento mínimo elegível o valor de € 75.000,00 e um máximo de € 25.000.000,00.

O incentivo assume a forma de apoio reembolsável, com um prazo de reembolso de 8 anos com 2 de carência ou 10 anos com 3 de carência para novos estabelecimentos hoteleiros e conjuntos turísticos, podendo ser concedida uma isenção de reembolso até ao limite máximo de 50% em função da superação das metas fixadas.

A candidatura deve ser instruída por uma análise estratégica que identifique as áreas de competitividade críticas para o negócio, diagnostique a situação da empresa nessas áreas críticas e fundamente as opções de investimento

apresentadas, bem como num plano de marketing que estabeleça as bases e diretrizes para a ação da empresa no mercado.

São enquadráveis projetos que contemplem:

- Inovação de Produto - produção de novos bens e serviços ou melhorias significativas da produção atual, através da transferência e aplicação de conhecimento;

- Inovação de Processo - implementação de um método de produção novo ou significativamente melhorado;

- Inovação de Marketing - implementação de um novo método de marketing, incluindo as mudanças significativas no design do produto ou na sua embalagem ou na sua promoção;

- Inovação Organizacional - aplicação de um novo método organizacional na prática do negócio, na organização do local de trabalho ou nas relações externas de uma empresa.

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04

SETORES DE

ATIVIDADE

COMÉRCIO E SERVIÇOS

Entrou em vigor, a 1 de abril, o Regulamento de Execução (UE) N.º 1337/2013 da Comissão, relativo à obrigatoriedade de indicação do país de origem ou do local de proveniência da carne fresca, refrigerada e congelada de suíno, de ovino, de caprino e de aves de capoeira, no âmbito do artigo 26º do Regulamento (UE) n.º 1169/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, relativo à prestação de informação aos consumidores sobre os géneros alimentícios.

Assim, passará a ser obrigatória, na rotulagem de carnes a indicação do Estado Membro ou do país terceiro de criação e abate dos animais das espécies que deram origem à carne, vendida como tal (fresca, refrigerada e congelada).

Sempre que várias peças de carne, da mesma ou de espécies diferentes, sejam apresentadas ao consumidor ou estabelecimento de restauração coletiva na mesma embalagem, o rótulo deve indicar a lista dos Estados Membros ou países terceiros para cada espécie e o código de identificação do lote.

HOTELARIA E TURISMO

A Classificação dos empreendimentos turísticos destina-se a atribuir, confirmar ou alterar a tipologia e a categoria dos mesmos e tem natureza obrigatória. Os estabelecimentos hoteleiros, aldeamentos turísticos, apartamentos turísticos, e hoteis rurais classificam-se nas categorias de uma a cinco estrelas, atendendo à qualidade do classificam-serviço e das instalações, de acordo com os requisitos legais definidos. O Turismo de Portugal, I.P., no caso dos estabelecimentos hoteleiros, aldeamentos turísticos, apartamentos turísticos, conjuntos turísticos e no caso dos hoteis rurais, determina a realização de uma auditoria de classificação do empreendimento turístico no prazo de 60 dias a contar da data da disponibilização da informação relativa ao título válido de abertura do empreendimento. No caso dos parques de campismo e de caravanismo, dos empreendimentos de turismo de habitação e dos empreendimentos de turismo no espaço rural, é o presidente da Câmara municipal que determina a realização da auditoria.

A classificação dos empreendimentos deve ser oficiosamente revista de cinco em cinco anos, sendo precedida de uma auditoria de classificação efetuada pelo Turismo de Portugal, I.P., ou pela Câmara Municipal consoante os casos.

Foi criado o novo PORTAL DO CIDADÃO que integra os

an-tigos portal da empresa e portal do cidadão. O Balcão do

Empreendedor passou a estar integrado no Portal do

Ci-dadão.//

RESTAURAÇÃO E BEBIDAS

Relembramos que, com a entrada em vigor, no dia 13 de dezembro de 2014, do Regulamento nº 1169/2011, de 25 de outubro,

todos os estabelecimentos de restauração e cafetaria, desde as grandes empresas fornecedoras de estabelecimentos públicos (como escolas, hospitais, entre outros), ou empresas privadas, até aos estabelecimentos mais pequenos, são obrigados a prestar informação sobre os alergénios dos alimentos confecionados e vendidos ao público.

Nos produtos embalados ou pré-embalados, os alergénios passam a ser destacados na própria lista de ingredientes, em vez de haver um resumo à parte da lista de ingredientes. Na restauração e cafetaria, os estabelecimentos tem por obrigação colocar, de forma visível, a indicação de que dispõem de informação sobre os alergénios dos produtos à venda, bem como terem capacidade para responder a qualquer questão dos seus clientes sobre este tema.

CONSTRUÇÃO E INDÚSTRIA

Foi publicado no Diário da República, 2.ª série, N.º 56 de 20 de março de 2015, o Aviso n.º 2980/2015 do Instituto da Construção

e do Imobiliário, I. P. , com a publicação dos valores dos índices de custos de mão de obra (Quadro I), de materiais (Quadro II) e de equipamentos de apoio (Quadro III), relativos aos meses de julho, agosto e setembro de 2014, fixados por Despacho de 26 de dezembro de 2014, do Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, para efeito de aplicação das fórmulas de revisão de preços a que se refere o artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 6/2004, de 6 de janeiro. Os índices ponderados de custos de mão de obra estão afetados de todos os encargos emergentes das disposições em vigor no período a que respeitam, pelo que compreendem: segurança social, seguro, caixa nacional de seguros de doenças profissionais, medicina no trabalho, férias, subsídio de férias, feriados, tolerância de ponto, faltas remuneradas, cessação e caducidade do contrato (indemnização por cessação do contrato individual de trabalho e compensação por caducidade do contrato a termo certo e a prazo), inatividade devida ao mau tempo, subsídio de Natal e formação profissional.

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Foi publicado o Decreto-Lei nº 37/2015, de 10 de março que estabelece o regime de acesso e exercício de profissões e de atividades profissionais. Este diploma aplica-se a qualquer profissão ou atividade profissional, com exceção das profissões associadas a vínculo de emprego público, das profissões desenvolvidas no exercício de poderes públicos concedidos por lei e das profissões reguladas por associações públicas profissionais. O presente decreto-lei só é aplicável às profissões ou atividades profissionais já regulamentadas caso ocorra a revisão dessa regulamentação. É estabelecido o princípio estruturante do livre acesso às profissões ou atividades profissionais. O acesso a profissão regulamentada só pode ficar sujeito à verificação de algum ou alguns dos seguintes requisitos: capacidade jurídica; habilitação académica; qualificações profissionais.

A Portaria n.º 98-A/2015, de 31 de março apresenta várias alterações no arrendamento para senhorios e inquilinos. Em termos de formalidade na comunicação importa referir que, por cada contrato de arrendamento ou subarrendamento, respetivas alterações e cessação, bem como contrato promessa com a disponibilização do bem locado, deve ser apresentada uma declaração modelo 2(recibo de renda electrónica). Sempre que se verifique a existência de mais do que um locador, sublocador ou promitente, a declaração apresentada por um deles, com a identificação dos restantes, dispensa a declaração pelos demais.

O modo de entrega desta declaração modelo 2 é feito por transmissão electrónica de dados, no Portal das Finanças. Ficam dispensados desta obrigação os sujeitos passivos referidos no n.º 2 e no n.º 3 do art.º 5.º da referida Portaria.

ASPETOS

ASPETOS

ATIVIDADE EMPRESARIAL

ATIVIDADE EMPRESARIAL

ACESSO E EXERCÍCIO DE PROFISSÕES E ATIVIDADE EMPRESARIAL

COMUNICAÇÃO DE CONTRATO DE ARRENDAMENTO

05

FUNDOS COMUNITÁRIOS 2014-2020

COMO ACEDER AO BALCÃO 2020

Todas as candidaturas a todos os Programas Operacionais Regionais e Temáticos são apresentadas no BALCÃO 2020, sendo a autenticação para registo no Balcão 2020 efetuada com a utilização do número de identificação fiscal e da palavra passe fornecida pela Autoridade Tributária e Aduaneira. Apenas as candidaturas ao FEADER (Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Regional) e FEAMP (Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas) podem igualmente ser apresentadas em balcão dos próprios programas. Assim, e sendo a autenticação um requisito para acesso ao Balcão 2020, torna-se essencial que todos os beneficiários que tenham intenção de se candidatar a Fundos Estruturais, possuam no momento do registo e submissão de candidaturas, um NIF e a palavra-chave atribuída pela Autoridade Tributária e Aduaneira, cuja adesão é efetuada através do portal das Finanças.

No Balcão 2020 a identificação dos utilizadores e dos beneficiários é feita através do NIF. É criado um perfil máximo designado de super-utilizador, que é atribuido ao NIF da entidade que pretende ser beneficiária dos Fundos aquando da primeira acreditação no Balcão feita através do sistema de autenticação da Autoridade Tributária. Esta autenticação irá permitir substituir as assinaturas presenciais e reconhecidas ou assinaturas eletrónicas que antes eram exigidas em vários momentos, designadamente na submissão das candidaturas e assinatura dos contratos. O super-utilizador é um perfil com acesso a todas as funcionalidades e permissões para registo e submissão de informação. A submissão de informação (candidatura, pedido de pagamento, assinatura e termo de aceitação) só é possível pelo super-utilizador, ao qual é solicitada a introdução do NIF e da senha fiscal. Além deste perfil, existe ainda o perfil de técnico interno, técnico externo e consulta. O técnico interno tem acesso a funcionalidades e permissões para registo. O técnico externo constitui o técnico consultor, ROC ou TOC, também com acesso a funcionalidades e permissões para registo. O perfil de consulta apenas consegue ter acesso de leitura da informação. Para registo destes perfis o super-utilizador envia um mail, associado ao NIF do colaborador ao qual pretende dar acesso, com uma hiperligação para ativação do registo.

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06

ASPETOS

Novo regime de

acesso e exercício de

atividades

económi-cas -

DL

10/2015

JURÍDICO-LEGAIS

O Decreto-Lei nº 10/2015, de 16 de Janeiro vem regulamentar as práticas comerciais com redução de preço nas vendas a retalho praticadas em estabelecimentos comerciais, com vista ao escoamento dos stocks, ao aumento do volume de vendas ou a promover o lançamento de um produto não comercializado anteriormente pela empresa, as quais estavam reguladas anteriormente pelo DLnº 70/2007 de 26 de março.

A legislação relativa a saldos, promoções e liquidações aplica-se agora também às vendas a retalho efetuadas à distância, ao domicílio, ou por outros métodos fora dos estabelecimentos, conferindo-se nesta sede uma maior proteção aos consumidores.

Altera-se a noção legal de “saldos” passando agora a prever-se que os saldos podem realizar-se em qualquer altura do ano desde que não ultrapassem, no total, a duração de quatro meses por ano. Existe a obrigação de comunicação prévia, a efetuar com a antecedência mínima de cinco dias úteis, através do Balcão do Empreendedor, ou outro qualquer meio legalmente admitido, à ASAE. A comunicação deverá conter, necessariamente, os seguintes elementos:

- Identificação e domicílio do comerciante ou morada do estabelecimento; - Número de Identificação Fiscal;

- Data de início e fim do período de saldos em causa.

No caso de venda sob a forma de “liquidação” existe a obrigação da entrega de uma declaração à ASAE, através do Balcão do Empreendedor ou de outro meio legalmente admitido, da qual constem os seguintes elementos: - Identificação e domicílio do comerciante ou morada do estabelecimento; - Número de Identificação Fiscal;

- Factos justificativos da liquidação; - Identificação dos produtos a vender;

- Data de início e fim do período de liquidação que não deve exceder 90 dias.

Saldos, Promoções e Liquidação de

Produtos

Foi aprovado o novo regime jurídico de acesso e exercício de atividades de comércio, serviços e restauração, adiante designado por RJACSR, o qual foi publicado no Decreto -Lei nº 10/2015, de 16 de janeiro. Em vigor a partir de 1 de março de 2015, é aplicável, regra geral, aos empresários que já tenham acedido às atividades de comércio, serviços e restauração antes do dia 1 de março de 2015, mas apenas aos factos ocorridos após a data de entrada em vigor do diploma.

O RJACSR procede à sistematização das regras reguladoras das diversas atividades de comércio, serviços e restauração, anteriormente dispersas por múltiplos diplomas e revoga um conjunto de legislação respeitante, nomeadamente, aos mercados abastecedores, à atividade exercida em feiras por feirantes, a agências funerárias, a sex shops e a venda por grosso e a retalho, estabelecendo um regime legal de acesso às distintas atividades comerciais, de serviços e restauração. Procede-se ainda à transposição de legislação europeia para a ordem jurídica interna.

É ainda alterada a legislação aplicável a: horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais; informação empresarial simplificada; práticas comerciais com redução de preço nas vendas a retalho; regime de acesso no âmbito do Licenciamento Zero; regime juridico de utilização de GPL e GN como combustível para automóveis.

Para além de todas as funcionalidades previstas no sistema “Licenciamento Zero” atualmente em funcionamento no “Balcão do Empreendedor” que se manterão, prevê-se um significativo alargamento do leque de serviços passíveis de serem realizados online, prosseguindo o caminho da desmaterialização dos procedimentos administrativos e a centralização da submissão de pedidos e comunicações no Balcão do Empreendedor.

O DL 10/2015 incorpora, como regra, o princípio da liberdade de acesso e exercício das atividades económicas, exigindo, em geral, apenas meras comunicações prévias, com a contrapartida de uma maior responsabilização dos operadores.

Mapa de Férias

Deve ser elaborado e estar afixado nos locais de trabalho até ao próximo dia 15 de abril o mapa definitivo de férias dos trabalhadores. A marcação das férias deve ser feita por acordo entre empregador e trabalhador. No caso de não existir acordo cabe ao empregador proceder à marcação das férias, ouvindo para o efeito a comissão de trabalhadores ( se existir) ou os representantes sindicais, sendo que, nestes casos, o empregador só poderá marcar o período de férias entre o dia 1 de maio e o dia 31 de outubro, “a menos que o instrumento de regulamentação coletiva de trabalho ou o parecer dos representantes dos trabalhadores admita época diferente”.

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07

PORTUGAL

2020

EMPREENDEDORISMO

QUALIFICADO E CRIATIVO

No sistema de incentivos ao Empreendedorismo Qualificado e Criativo são prioritários os projetos que contribuam para a promoção do espírito empresarial facilitando nomeadamente o apoio à exploração económica de novas ideias e incentivando a criação de novas empresas, através de apoios diretos aos empreendedores, favorecendo a emergência de novas oportunidades de negócio, nomeadamente em domínios criativos e inovadores e o nascimento de mais empresas em setores de alta e média-alta tecnologia.

São critérios gerais de elegibilidade que os candidatos tenham contabilidade organizada, não estejam em dificuldades económicas e declarem que não estão em processo de recuperação e que não têm salários em atraso. Não são elegíveis investimentos diretos no estrangeiro, compra de imóveis, IVA, aquisição de veículos, juros, fundo de maneio, trabalhos prestados pela própria empresa e outros expressamente mencionadas.

São critérios de seleção das candidaturas a qualidade do projeto, o impacto que tenha na competitividade da empresa, o contributo para a economia considerando a sua inserção bem como para a competitividade territorial, as externalidades positivas que resultem do projeto.

Os critérios de desempate são a análise da criação líquida de emprego, a data de entrada da candidatura e outros critérios fixados no aviso de candidatura.

São susceptíveis de apoio os projetos individuais de Empreendedorismo Qualificado e Criativo nas seguintes tipologias:

a) criação de empresas que desenvolvam atividades em setores com fortes dinâmicas de crescimento, incluindo as integradas em indústrias criativas e culturais, e ou setores com maior intensidade de tecnologia e conhecimento;

b) A criação de empresas que valorizem a aplicação de resultados de I&D na produção de novos bens e

serviços, valorizando a articulação com o ecossistema do empreendedorismo..

O presente aviso de concurso não contempla a possibilidade de associar ao investimento produtivo a componente específica de formação profissional.

Os beneficiários dos apoios previstos no presente Aviso de concurso são as Pequenas e Médias Empresas, de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica, criadas há menos de dois anos, que se proponham desenvolver projetos de investimento que satisfaçam os objetivos e prioridades referidos, com sede em Portugal continental.

Os projetos dos setores do turismo e da industria, podem incluir, como despesas elegíveis, a construção de edifícios, obras de remodelação e outras construções, em casos devidamente justificados no âmbito da atividade do projeto , limitadas a um máximo de (para projetos localizados nas NUTS II Norte, Centro e Alentejo):

a) 60% das despesas elegíveis totais do projeto no caso dos projetos do setor do turismo;

b) 35% das despesas elegíveis totais do projeto no caso dos projetos do setor da indústria.

O incentivo assume a forma de apoio reembolsável sem juros, com prazo de reembolso de 8 anos, com 2 de carência (geral) ou de 10 anos com 3 de carência (para novos estabelecimentos hoteleiros e conjuntos turísticos) podendo ser concedida uma isenção de reembolso até ao limite máximo de 50% em função da superação dos objetivos fixados. A taxa de apoio base é de 35% podendo obter majorações em função de critérios definidos, com um máximo de 75%. A candidatura deve ser instruída por uma análise estratégica que identifique as áreas de competitividade críticas para o negócio, diagnostique a situação da empresa nessas áreas e fundamente as opções de investimento apresentadas, bem como a demonstração de que se trata de um investimento de natureza inovadora.

CANDIDATURAS ABERTAS - AVISO Nº 04/SI/2015

Prazo: até 24/04/2015 pelas 19 horas

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Toda a informação contida e disponibilizada neste Boletim Informativo poderá vir a ser livremente utilizada, mediante a obrigação de menção à respetiva fonte e/ou autor. Os artigos assinados e que venham a constar deste Boletim Informativo não pretendem traduzir aquela que é a posição oficial da ACISO, sendo unicamente da exclusiva responsabilidade dos seus autores. A ACISO rejeita qualquer responsabilidade que lhe possa vir a ser apontada por eventuais danos diretos e/ou indiretos, consequentes do uso ou da inabilidade de uso da informação contida no presente Boletim Informativo. A referência neste Boletim Informativo a eventuais disposições que possam resultar da mera apreciação e/ou interpretação efetuada em relação a determinados normativos e/ou dispositivos legais, não dispensa a consulta, pelos seus interessados, dos respetivos originais e/ou o consequente e desejável aconselhamento técnico-jurídico, declinando a ACISO qualquer responsabilidade sobre eventuais atos e/ou decisões que venham a ser tomado(a)s baseado(a)s, apenas, no entendimento que venha (ou possa vir) a ser realizado sobre o teor e/ ou sentido da informação disponibilizada.

Propriedade: ACISO - Associação Empresarial Ourém - Fátima

| NIPC: 500.971.293 | Travessa 10 de Junho, n.º 11 | 2490 – 567 Ourém | Tel.: +351 249.540.220 | Fax: +351 249.540.221 | E-mail: geral@aciso.pt | Web: http://www.aciso.pt |

Diretor: Francisco Vieira | Coordenação e Edição: Área de Apoio

a Associados, Informação, Estudos e Eventos | Design: Ricardo

Lopes | Publicação: Trimestral | N.º: 16 | Série: I | Ano: V | Data:

abril maio junho 2015

Tiragem: 1.000 exemplares | ISSN: 2182-2263 / 2182-2271 Depósito Legal: 330004/11 | Impressão Gráfica: Indugráfica -

Indústria Gráfica, Lda | Edição Digital: www.aciso.pt |

HORÁRIO

FUNCIONAMENTO

É estabelecido o princípio do horário de funcionamento

livre para os estabelecimentos comerciais. //

O Decreto-Lei nº 10/2015, de 10 de janeiro, procede, entre muitos outros aspetos, à alteração da legislação aplicável aos horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais. A legislação anterior (Decreto-Lei nº 48/96, de 15 de maio, alterado pelo DL nº 126/96, de 10 de agosto; DL nº111/2010, de 15 de outubro e DL nº48/2011 de 1 de abril) previa diferentes horários de funcionamento consoante os estabelecimentos comerciais em causa. Atualmente estabelece-se o princípio do horário de funcionamento livre para os estabelecimentos comerciais, passando a prever-se que têm horário de funcionamento livre os estabelecimentos de venda ao público, de prestação de serviços de restauração e de bebidas e os estabelecimentos de restauração ou de bebidas com espaço para dança ou salas destinadas a dança, ou onde habitualmente se dance, ou onde se realizem, de forma acessória, espetáculos de natureza artística, os recintos fixos de espetáculos e de divertimentos públicos

não artísticos (sem prejuízo do disposto no regime especial em vigor para atividades não especificadas neste diploma).

As câmaras municipais podem porém, como antes, restringir os períodos de funcionamento, em todas as épocas do ano ou apenas em épocas determinadas, em casos devidamente justificados e que se prendam com razões de segurança ou de proteção da qualidade de vida dos cidadãos, ouvidos os sindicatos, as forças de segurança, as associações de empregadores, as associações de consumidores e a respetiva junta de freguesia. Devem as câmaras municipais proceder à adaptação dos seus regulamentos municipais relativos aos horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais à nova legislação.

Os estabelecimentos de venda ao público podiam, com base na anterior legislação, praticar um horário de funcionamento das 06h00 às 24h00 todos os dias da semana. Agora o titular do estabelecimento deixa, assim, de ser obrigado a comunicar o horário de funcionamento e as suas alterações, uma obrigação criada pelo DL 48/2011, de 1 de abril, que aprovou o «Licenciamento Zero», comunicação esta que era efetuada via «Balcão do Empreendedor».

O titular deve apenas afixar o horário de funcionamento do estabelecimento em local bem visível do exterior, devendo, para os conjuntos de estabelecimentos instalados num único edifício que pratiquem o mesmo horário de funcionamento, ser afixado um mapa de horário de funcionamento também em local bem visível do exterior.

Ao abrigo desta nova legislação têm competência para a fiscalização, a Guarda Nacional Republicana, a Polícia de Segurança Pública, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e o Município territorialmente competente, entidades estas que, no âmbito de uma fiscalização poderão determinar o encerramento do estabelecimento que se encontre a laborar fora do horário de funcionamento afixado. A competência para a instrução de processos de contra-ordenação, para aplicação de coimas e sanções acessórias continua a ser do presidente da câmara municipal.

Referências

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