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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI GUIA DE SELEÇÃO DE EPI SISTEMA FIEP

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 1

GUIA DE

SELEÇÃO

DE EPI

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Pensando sempre na segurança e na saúde do trabalhador, ainda mais nesse

momento de enfrentamento da pandemia da Covid-19, bem como na produtividade da indústria, o Sesi no Paraná desenvolveu o GUIA DE SELEÇÃO DE EPI com o

objetivo de compartilhar informações sobre o correto uso dos Equipamentos de Proteção Individual, de acordo com a Norma Regulamentadora nº 6 (NR-06).

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SOBRE O USO DE EPI____________________________________________________________________04

PROTEÇÃO DA CABEÇA: CAPACETES___________________________________________________08

PROTEÇÃO VISUAL: ÓCULOS DE SEGURANÇA E PROTETOR FACIAL____________________ 1 1

PROTEÇÃO AUDITIVA: PROTETORES AURICULARES E ABAFADORES DE RUÍDOS______14

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA: MÁSCARAS, FILTROS E RESPIRADORES__________________18

PROTEÇÃO DE MÃOS E BRAÇOS: LUVAS E CREMES PROTETIVOS____________________23

PROTEÇÃO DE PERNAS E PÉS: BOTAS, BOTINAS E SAPATOS ESPECIAIS______________30

FICHA TÉCNICA_________________________________________________________________________31 CONTATO________________________________________________________________________________32

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 4

CONCEITO LEGAL

Conforme o Ministério da Economia, na Norma Regulamentadora nº6 (NR-06), da Portaria 3.214, considera-se Equipamento de Proteção Individual (EPI), todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

SOBRE O USO DE EPI

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 5

O QUE A LEGISLAÇÃO TRABALHISTA DIZ SOBRE O EPI?

A Norma Regulamentadora nº6 (NR-06) determina que as empresas são obrigadas a fornecer o EPI aos empregados de forma gratuita e em perfeito estado de conservação e funcionamento sempre que necessário, seguindo as orientações do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) ou da Comissão Interna de Prevenção de

Acidentes (CIPA).

Cabe também à empresa exigir que o trabalhador utilize o EPI, assim como orientá-lo quanto ao uso adequado, higienizar os equipamentos e substituí-los em caso de dano.

Vale lembrar ainda que qualquer EPI só pode ser comercializado em território nacional após receber um Certificado de Aprovação (CA) do órgão nacional responsável por segurança e saúde no trabalho.

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 6

O EMPREGADO TEM ALGUMA RESPONSABILIDADE SOBRE O EPI?

Sim! Ainda de acordo com a NR-06, o empregado se responsabiliza por utilizar o EPI de acordo com sua finalidade, conservar o equipamento e comunicar o empregador sobre qualquer alteração.

QUAL A IMPORTÂNCIA DO USO DO EPI?

O EPI torna o processo de trabalho mais seguro e produtivo, diminuindo o

número de acidentes de trabalho, contribuindo para eficiência da produção e reduzindo o afastamento por problemas de saúde, as sequelas do trabalho em longo prazo e o impacto do trabalho sobre a saúde da população.

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 7

SOBRE O USO DE EPI

QUAIS OS PRINCIPAIS TIPOS DE EPI?

EPI para

proteção

Auditiva:

protetores auriculares e abafadores de ruídos

EPI para

proteção de

Mãos e Braços:

luvas e cremes protetivos

EPI para

proteção da

Cabeça:

capacetes

EPI para

proteção de

Pernas e Pés:

botas, botinas e sapatos especiais

EPI para

proteção

Respiratória:

máscaras, filtros e respiradores

EPI para

proteção Facial

e Visual/Ocular:

óculos e protetor facial

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 8

APLICABILIDADE: proteção da cabeça contra impactos causados por quedas

de materiais, batidas e, dependendo do modelo, até mesmo contra choques elétricos.

DURABILIDADE: conforme data de validade do produto e uso, não deve

conter rachaduras.

HIGIENIZAÇÃO: água e sabão neutro.

PROTEÇÃO DA CABEÇA:

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 9

O capacete de segurança é um Equipamento de Proteção Individual obrigatório em muitas áreas profissionais.

Para que ofereça a segurança a qual se destina, é fundamental observar alguns detalhes, como por exemplo, se o EPI possui o Certificado de

Aprovação em dia no momento da compra. Essa identificação garante que o produto tenha sido fabricado conforme recomenda a legislação e, portanto, está apto a oferecer a proteção necessária.

Além do Certificado de Aprovação, é importante observar o prazo de validade estipulado pelo fabricante do capacete de segurança. Esse prazo é a data

limite pela qual o EPI poderá ser utilizado. Após essa data, é preciso efetuar o descarte do EPI corretamente.

O QUE É O CAPACETE

DE SEGURANÇA?

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 10

Hoje em dia, existem diferentes tipos de capacete de segurança no mercado. Dentre as classificações dadas pela NR-06, podemos identificar três principais tipos:

Além disso, você também encontrará duas definições adjacentes: classe A e B. Os capacetes de segurança classe A protegem contra o impacto de objetos. Já os capacetes classe B protegem também contra choques elétricos.

Ainda assim, podemos encontrar outros tipos de capacete de proteção com algumas variações e dispositivos específicos, de acordo com a função a ser exercida pelo trabalhador. O importante é identificar quais riscos existem e qual será o modelo mais adequado.

TIPOS DE CAPACETE DE SEGURANÇA

TIPO I

CAPACETE DE SEGURANÇA COM ABA TOTAL

TIPO III

SEM ABA

TIPO II

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 11

APLICABILIDADE: proteção dos olhos contra impactos de objetos e partículas. DURABILIDADE: depende da utilização, integridade, sujidade e trincas. O

usuário deve verificar a integridade dos óculos de segurança e do protetor facial. Caso o EPI esteja rachado, riscado de forma que prejudique o campo visual, sujo de maneira que não seja possível limpá-lo, tenha sofrido impacto severo ou apresentar qualquer sinal de desgaste, deve substituir por um novo. Não deixar o EPI em lugares sujos e, se tiver que manuseá-lo com as mãos

sujas, pegar pela parte externa.

HIGIENIZAÇÃO: utilizar sabão neutro e água ou produtos específicos. O

armazenamento deve ser em local seco e limpo, de preferência dentro de um saco plástico de fecho hermético sem que as partes sofram deformações.

PROTEÇÃO VISUAL:

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 12

UTILIZAÇÃO DO ÓCULOS

Recomenda-se que os óculos de segurança consigam abrir pelo menos 10mm para cima e 10mm para baixo a partir do centro da pupila, assim como cobrir 20mm em direção à região temporal. Veja abaixo como realizar a verificação dos óculos de segurança.

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2

3

4

10mm 10mm

20mm

Com um pequeno bastão, de aproximadamente 1 cm de diâmetro (pode ser o verso de uma caneta), verifique se o espaço entre o rosto e os óculos permite a passagem do bastão. É considerada como vedação satisfatória quando o bastão não passa por esse espaço, ou a lente esteja distante até 1 cm do rosto (diâmetro do bastão).

Verifique frequentemente a vedação durante o

tempo em que está usando os óculos. Se os óculos se deslocarem, o funcionário pode estar vulnerável ao risco.

Coloque os óculos de segurança no rosto.

Ajuste para que fique posicionado o mais próximo possível do

rosto e de forma confortável.

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 13

UTILIZAÇÃO DO

PROTETOR FACIAL

A MÁSCARA É UMA BARREIRA FÍSICA TRANSPARENTE QUE

EVITA QUE O USUÁRIO PASSE A MÃO NO ROSTO, BOCA E NARIZ E IMPEDE QUE A SALIVA SEJA ARREMESSADA AO FALAR,

TOSSIR OU ESPIRRAR. ELA VISA A PROTEÇÃO DO USUÁRIO E DEMAIS PESSOAS NO MESMO AMBIENTE. O EPI É TAMBÉM MUITO USADO NA ÁREA INDUSTRIAL CONTRA IMPACTOS,

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 14

APLICABILIDADE: proteção auditiva contra ruídos superiores aos limites de

tolerância.

DURABILIDADE: os protetores de inserção e abafadores devem ser colocados

de forma correta, para que possam dar melhor atenuação do ruído e conforto ao longo da jornada de trabalho. Também devem receber uma manutenção adequada para a maior vida útil do produto. Os protetores auditivos de

espuma moldável são descartáveis e devem ser utilizados durante todo o período de trabalho, evitando retirá-los o máximo possível. Depois, deve-se

jogá-los em uma lixeira. Sempre manter o protetor reutilizável limpo. Uma boa higienização pode evitar que sujeiras adentrem nos ouvidos.

HIGIENIZAÇÃO: utilizar sabão neutro e água ou produtos específicos.

O armazenamento deve ser em local seco e limpo.

PROTEÇÃO AUDITIVA: PROTETORES

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 15

PROTETORES

DE ESPUMA

MOLDÁVEL

Adaptam-se aos diferentes formatos de canais auditivos por serem de espuma moldável. São descartáveis, portanto, mais higiênicos, confortáveis e permitem o uso com outros EPIs.

PROTETORES

TIPO CONCHA

Proporcionam

atenuação uniforme nas duas conchas,

modelos variados para proporcionar diversos níveis de atenuação e diferentes opções de haste para favorecer a compatibilidade com outros EPIs. Alguns modelos possuem peças de reposição.

PROTETORES

PRÉ-MOLDADOS

Nas opções em silicone ou copolímeros, tamanho único ou três tamanhos, os flanges flexíveis proporcionam conforto e vedação e fácil colocação. São reutilizáveis e, portanto, devem ser higienizados.

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 16

Com as mãos limpas role aperte e role o protetor entre os dedos até obter o menor diâmetro possível. Para facilitar a colocação, puxe a orelha para cima e para trás e insira o

protetor no canal auditivo. Usando o dedo indicador, mantenha-o nessa posição (aproximadamente por 30 segundos), até que ele tenha se expandido.

Com as mãos limpas segure o protetor pela haste.

Para facilitar a inserção do protetor, puxe a orelha na diagonal para cima e para trás.

Insira o protetor no canal aditivo até o fundo, de forma que ele não gere desconforto.

COMO COLOCAR

O PROTETOR DE

ESPUMA MOLDÁVEL?

COMO COLOCAR

O PROTETOR

PRÉ-MOLDADO?

Fonte: 3M.

(17)

Fonte: 3M.

GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 17

COMO COLOCAR O PROTETOR TIPO CONCHA?

_Antes de colocar é importante que você prenda os cabelos, caso sejam compridos. _Retire o excesso de cabelo existente entre o abafador e as orelhas.

_Não use brincos ou piercings nas orelhas.

_Homens devem estar com a barba feita para que a vedação seja completa.

A haste deve estar sobre o topo da cabeça; alinhe a altura das conchas de acordo com a posição de suas orelhas. Encaixe as

Certifique-se de que a

vedação esteja satisfatória, sem a interferência de

objetos como elásticos de respiradores ou armações

As conchas devem ficar alinhadas verticalmente para proporcionar melhor vedação. Nunca use as conchas viradas para trás. Retire o excesso de cabelo que fica entre o abafador e a orelha.

conchas em suas orelhas de forma que elas estejam totalmente inseridas no círculo

interno da almofada.

de óculos. A orelha de estar sempre solta

dentro do círculo interno da concha; evite que ela esteja presa ou pressionada pela almofada.

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 18

O QUE É UM RESPIRADOR?

O respirador é um Equipamento de Proteção Individual obrigatório em muitas áreas de atuação profissional, devendo cobrir a boca e o nariz, proporcionando uma vedação adequada sobre a face do usuário, retendo de maneira eficiente os contaminantes em suspenção no ambiente de trabalho. Para que ofereça a segurança a qual se destina, é fundamental observar alguns detalhes, como a manutenção.

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA:

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 19

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA:

MÁSCARAS, FILTROS E RESPIRADORES

O QUE É UM RESPIRADOR?

Os respiradores com manutenção são constituídos de materiais elastômeros

que permitem a limpeza da peça facial com água e sabão neutro após o uso e os cartuchos devem ser substituídos conforme orientações dos fabricantes. Já os respiradores sem manutenção devem ser substituídos sempre que estiverem saturados (entupidos) ou contaminados, quando a integridade física estiver

comprometida ou quando o usuário perceber cheiro ou gosto do contaminante.

OS FILTROS MECÂNICOS NÃO DEVEM SER UTILIZADOS PARA

FILTRAGEM DE GASES E VAPORES.

OS CARTUCHOS QUÍMICOS NÃO DEVEM SER UTILIZADOS PARA PROTEÇÃO

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 20

APLICABILIDADE: reter materiais particulados como poeiras, névoas e fumos

presentes no ambiente.

DURABILIDADE: depende de diversos fatores, tais como: tipo de contaminante,

concentração do material particulado, frequência respiratória do usuário e

conservação do produto. Deve ser trocado sempre que o usuário perceber um aumento na dificuldade de respirar, quando tiver algum dano físico ou quando não estiver mais em condições adequadas de higiene.

HIGIENIZAÇÃO: não se aplica. O armazenamento deve ser em local seco e limpo. DESCARTE: o descarte deve ser realizado de acordo com o contaminante e com

a política de resíduos da empresa. Dependendo do tipo do contaminante não devem ser reciclados.

EPI DE PROTEÇÃO DE VIAS AÉREAS:

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 21

APLICABILIDADE: capturar certos tipos de gases e vapores presentes no ambiente. DURABILIDADE: depende de diversos fatores tais como: tipo de contaminante,

concentração de gases e vapores, frequência respiratória do usuário, conservação do produto e umidade relativa do ambiente. Também devem ser substituídos nos casos em que os usuários sintam cheiro ou gosto do contaminante.

HIGIENIZAÇÃO: não se aplica. O armazenamento deve ser em local seco e limpo. DESCARTE: o descarte deve ser realizado de acordo com a política de resíduos

da empresa. Os cartuchos não devem ser reciclados.

EPI DE PROTEÇÃO DE VIAS AÉREAS:

(22)

GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 22

O respirador N95 (PFF2/P2) é um Equipamento de Proteção Individual que possui

capacidade de filtração e resistência a materiais particulados chegando a ter eficiência de 95% na retenção de partículas maiores que 0,3µm, protegendo contra aerossóis

que contém agentes biológicos, como vírus, bactérias e fungos. Oferecem uma vedação adequada no rosto do usuário. Além disso, o respirador para proteção contra agentes biológicos deve possuir registro no Ministério da Saúde/ANVISA (RDC 185/2001).

A máscara cirúrgica é uma barreira mecânica de uso individual que cobre nariz e boca. É indicada para proteger o trabalhador da saúde contra infecções por inalação de gotículas transmitidas a curta distância e projeção de sangue ou outros fluidos

corpóreos que possam atingir as vias respiratórias. Independentemente da capacidade de filtração, a máscara cirúrgica não protege adequadamente o usuário em relação às patologias transmitidas por aerossóis e não é considerada como um EPI.

Fonte de consulta: Manual 3M de Saúde Ocupacional.

DIFERENÇA ENTRE MÁSCARA CIRÚRGICA

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 23

LUVAS DE PROTEÇÃO

As luvas de proteção são equipamentos de proteção individual preparados para proteger as mãos dos trabalhadores, evitando escoriações, cortes, queimaduras e perfurações

nos dedos e mãos. Saber como escolher, utilizar, manusear e armazenar as luvas de segurança é fundamental para evitar diversos acidentes graves.

Todos os EPIs devem possuir o Certificado de Aprovação (CA) para serem

comercializados no Brasil e é fundamental verificar para quais tipos de aplicações

estão aprovados. Também existem normas internacionais que auxiliam na escolha da luva apropriada ao risco em que o trabalhador está exposto por meio de criptograma, como no caso da norma BS EN 388, usada para seleção de luvas de proteção de

riscos mecânicos, inclusive abrasão, corte, rasgos e perfuração. A BS EN 407 e BS EN 374 são usadas para seleção de luvas de proteção contra riscos térmicos e químicos.

PROTEÇÃO DE MÃOS E BRAÇOS:

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 24

As figuras a seguir apresentam duas criptografias utilizadas para identificar a aplicação das luvas de proteção mecânica e térmica de acordo com as normas BS EN 388 e BS EN 407. Quanto maior o número de classificação, maior a

proteção ao risco apresentado.

EN 388

Riscos Mêcanicos X X X X X X X X X X X X

EN 407

Riscos Térmicos

ABRASÃO: 0 mínimo - 4 máximo

CORTE (TESTE COUPÊ): 0 mínimo - 5 máximo RASGAMENTO: 0 mínimo - 4 máximo

PERFURAÇÃO: 0 mínimo - 4 máximo CORTE (TDM): A mínimo - F máximo

IMPACTO: Aprovado (P) - Não aprovado (F)

PROPAGAÇÃO DE PEQUENAS CHAMAS: 0 mín. - 4 máx. CALOR POR CONTATO: 0 mínimo - 4 máximo

CALOR CONVECTIVO: 0 mínimo - 4 máximo CALOR RADIANTE: 0 mínimo - 4 máximo

PEQ. RESPINGOS DE METAL FUNDIDO: 0 mín. - 4 máx.

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 25

EXEMPLO DE MARCAÇÃO

DA LUVA DE PROTEÇÃO

1 2 3 4 5 6 7

4/ PROTEÇÃO CONTRA RISCOS MECÂNICOS:

RESISTÊNCIA À ABRASÃO: 4 | RESISTÊNCIA AO CORTE: 1

RESISTÊNCIA A RASGÕES: 2 | RESISTÊNCIA À PERFURAÇÃO: 1

5/ PROTEÇÃO CONTRA RISCOS QUÍMICOS, TESTADA PARA:

J – N-HEPTANO (HIDROCARBONETO SATURADO) K – HIDRÓXIDO DE SÓDIO A 40% (BASE INORGÂNICA)

L – ÁCIDO SULFÚRICO A 96% (ÁCIDO MINERAL INORGÂNICO)

6/ PROTEÇÃO CONTRA MICRORGANISMOS

7/ PICTOGRAMA REFERENTE ÀS INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO 1/ NOME DO FABRICANTE E/OU MARCA COMERCIAL

2/ TAMANHO

3/ MARCAÇÃO CE E Nº DE IDENTIFICAÇÃO DO ORGANISMO NOTIFICADO

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 26

APLICABILIDADE: uso de creme protetor para as partes do corpo que ficarem

expostas a produtos que possam causar danos à pele, principalmente nas mãos, quando não for possível o uso de luvas.

DURABILIDADE: conforme data de validade do produto. HIGIENIZAÇÃO: não se aplica.

CREMES DE PROTEÇÃO

CREME RESISTENTE A PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL CREME RESISTENTE A AGENTES BIOLÓGICOS CREME PROTETOR SOLAR FPS 30 ATÉ 60

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 27

_Regeneração natural: a cada 6 semanas

_Quantidade de pele produzida na vida: 25 kg _Ph neutro: entre 5,5 e 7,0

_Área aproximada: 2 m²

_Espessura da epiderme: 0,5 mm (pálpebras) e 1,5 mm (palmas e solas)

Cada 2,5 cm² de pele contêm: 2 m de vasos sanguíneos; 1.000 poros; 30 pelos; 600 sensores de dor; 36 sensores de calor; 75 sensores de pressão; 9.000 terminais nervosos.

A PELE É O MAIOR ÓRGÃO DO CORPO HUMANO

POROS PELO ESTRATO GLÂNDULA GLÂNDULA SUDORÍPARA VEIA ADIPÓCITO ARTÉRIA FOLÍCULO EPIDERME DERME HIPODERME

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 28

AÇÃO DESENGORDURANTE: remove a camada gordurosa da pele, causando

ressecamento, fissuras e sangramentos, o que facilita a penetração de sujeira, contaminantes, partículas e infecções diversas.

AÇÃO TÓXICA IRRITATIVA: causa o aparecimento de vesículas, edema e inflamação local. ABSORÇÃO DOS PRODUTOS QUÍMICOS PELA PELE: alguns produtos podem ser

absorvidos pela epiderme, chegando à circulação e causando reações no organismo humano, como: acetato de cellosolve, ácido cianídrico, álcool isopropílico, anilina,

benzeno, brometo de metila, dimetilamina

AÇÃO DOS SOLVENTES

SOBRE A PELE

(29)

GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 29

Mantêm a camada de gordura da pele, que é a proteção natural, e formam uma barreira físico-química de proteção que impede a entrada de agentes químicos agressivos. Os cremes de proteção só poderão ser postos à venda ou utilizados como

equipamentos de proteção individual mediante o Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho, enquadrados nos seguintes grupos:

AÇÃO DOS CREMES

DE PROTEÇÃO

GRUPO 1

ÁGUA-RESISTENTES GRUPO 2ÓLEO-RESISTENTES GRUPO 3 CREMES ESPECIAIS

SÃO AQUELES QUE, QUANDO APLICADOS NA PELE DO USUÁRIO, NÃO SÃO FACILMENTE REMOVÍVEIS COM ÁGUA.

SÃO AQUELES QUE, QUANDO APLICADOS NA PELE DO USUÁRIO, NÃO SÃO FACILMENTE REMOVÍVEIS NA PRESENÇA DE ÓLEOS OU SUBSTÂNCIAS APOLARES. SÃO AQUELES COM INDICAÇÕES E USOS DEFINIDOS E ESPECIFICADOS PELO FABRICANTE.

(30)

GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 30

ANTES DE INICIAR QUALQUER OPERAÇÃO QUE ENVOLVA OS PRODUTOS OU SUBSTÂNCIAS MENCIONADAS, PROCEDA DA SEGUINTE MANEIRA:

• Lave e seque bem as mãos ou outras partes do corpo a serem protegidas para que fiquem bem limpas, livres de qualquer impureza.

• Aplique uma quantidade suficiente do creme para cobrir homogeneamente as áreas expostas, incluindo cutícula e embaixo da unha. Em seguida, friccione levemente com as mãos até que o creme seque.

• Para remover lave as mãos com água e sabão.

• Reaplique sempre que lavar as mãos ou a cada 3 horas. • Não aplique sobre a pele irritada ou com ferimentos. • Evitar o contato do creme com olhos e mucosas.

• Não ingerir.

• A embalagem deve ser mantida em local limpo, fresco e seco evitando umidade e exposição à contaminantes.

MODO DE USAR O

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GUIA DE SELEÇÃO DE EPI | SISTEMA FIEP 31

APLICABILIDADE: proteção das pernas e pés contra impactos de agentes

abrasivos, escoriantes e cortantes.

DURABILIDADE: dependerá da maneira de utilização, do ambiente de uso, da

higienização e dos cuidados do usuário com o equipamento. É recomendado que o uso não seja contínuo. O ideal é possuir pelo menos dois pares e alternar. Realizar limpezas regulares e guardar em local arejado e longe do sol.

A palmilha também deve receber cuidados, estando seca e limpa. O usuário

deve evitar a utilização do calçado se estiver com seu interior úmido. Uma forma bastante eficaz de prolongar a vida útil do couro do calçado de segurança é fazer o uso de graxas específicas, pomadas e ceras para couro.

HIGIENIZAÇÃO: limpezas regulares, no mínimo uma vez na semana. Evitar a

lavagem (imersão em água) do equipamento, mas caso seja necessário, utilizar sabão neutro e água.

PROTEÇÃO DE PERNAS E PÉS:

(32)

GERÊNCIA EXECUTIVA DE SEGURANÇA E SAÚDE

PARA INDÚSTRIA - SESI NO PARANÁ

Rosangela Isolde Fricke

Gerente Executiva Segurança e Saúde para Indústria

Juliana Danielle Cipriani Presiazniuk

Coordenadora Segurança e Saúde para Indústria

Danielle De Lara

Coordenadora de Processos

Alessandra Rolim Pescosolido, Carlos Andre Fiuza, Mariano Alberichi

Engenheiros de Segurança do Trabalho - Sesi no Paraná

GERÊNCIA DE MARKETING

Diagramação e Revisão

(33)

CONTATO

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as soluções e ações do Sesi no Paraná na área de

segurança e saúde? Acesse nossos canais e entre em

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Referências

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