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As cirurgias cardíacas são acontecimentos recentes;

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C

IRURGIA CARDÍACA

 As cirurgias cardíacas são acontecimentos

recentes;

 Na Europa e Brasil, até fins do século XIX não

eram realizados procedimentos cirúrgicos na cardiologia;

 Com o avanço tecnológico na área médica, a

recuperação do cliente se dá de forma cada vez mais rápida, seqüelas aparecem com menor freqüência e o cliente enfrenta melhor os procedimentos cirúrgicos.

(3)

 Com esse avanço , métodos foram criados para

facilitar e explorar melhor o coração e facilitar manuseio e tratamento desse órgão.

 A circulação extracorpórea consiste num sistema

de tubos de plástico, oxigenador artificial e bombas, que permite que o sangue circule e seja oxigenado sem passar pelo coração e pulmões.

 Dessa forma o coração poderá ser

(4)

C

IRURGIA DE

R

EVASCULARIZAÇÃO DO

M

IOCÁRDIO

(5)

 É um procedimento cirúrgico no coração que visa

restabelecer a oferta de sangue ao coração que apresenta uma ou mais artérias obstruídas.

 Atualmente, mais de 800 mil cirurgias de

revascularização do miocárdio são realizadas em todo o mundo.

 São utilizados enxertos provenientes do nosso

próprio corpo (veia safena, artéria mamária interna, artéria radial etc.) que funcionarão como uma ponte, levando o sangue à parte da artéria coronária depois da obstrução.

(6)

Qual o melhor enxerto (ponte) para se

utilizar?

 Existem vários tipos de enxerto que o cirurgião

pode optar.

 O enxerto pode ser de veia ou de uma artéria.

 No caso do enxerto de veia, utiliza-se uma veia da

perna, chamada de safena magna.

 Dos enxertos arteriais, dispomos das seguintes

(7)

1

- Artéria torácica interna ou artéria

mamária interna:

Esta artéria irriga a parede do tórax e é

uma ótima opção para a cirurgia, pois

além de ter uma durabilidade maior que a

safena, por estar perto do coração, não

precisa ser retirada por completo, apenas

a sua parte final, que será implantada na

artéria coronária

(8)

2-

Artéria radial:

Esta artéria irriga o antebraço e é uma

ótima opção para ser utilizada como

enxerto.

A outra artéria que se

localiza no antebraço

é a artéria ulnar

que, na ausência da

artéria radial, fica

responsável por toda

a irrigação da mão.

(9)

3- Artéria gastroepiplóica:

Artéria responsável por irrigar parte

do estômago e que, por estar abaixo

do coração, pode ser utilizada como

enxerto.

(10)

4-Artéria epigástrica inferior:

Artéria responsável por irrigar a

parede abdominal.

(11)
(12)

COMO É A PREPARAÇÃO PARA UMA CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO?

 Depende da urgência do procedimento.

 Se o procedimento for eletivo, o paciente poderá fazer os exames pré-operatórios sem estar internado e internar na véspera ou no dia da cirurgia.

 Normalmente, suspendem-se as drogas que possam influenciar a coagulação, como aspirina, clopidogrel e anticoagulantes.

 Quando se trata de um procedimento de urgência, o paciente é preparado durante a própria internação.

(13)

PROCEDIMENTOS PRÉ-OPERATÓRIOS

 O paciente deve estar em jejum de pelo menos 12

horas.

(14)

 Antes da cirurgia, recebe a visita do anestesista

que, além de um questionário, prescreve uma medicação pré-anestésica momentos antes de ser encaminhado ao centro cirúrgico, visando diminuir um pouco o estresse que antecede o procedimento.

(15)

 O paciente também é submetido a uma ampla

tricotomia (raspagem dos pelos do corpo) momentos antes da cirurgia e medicado com antibiótico, visando facilitar o ato cirúrgico e evitar infecções.

(16)

C

OMO É O PROCEDIMENTO CIRÚRGICO

?

 A cirurgia de revascularização do miocárdio dura

entre 4 a 6 horas, dependendo do número de pontes a realizar.

 Após a chegada do paciente no Centro Cirúrgico,

seguem-se os seguintes passos:

(17)

 Colocação do tubo para o respirador, sonda para

controle da diurese, acesso venoso para a infusão de drogas e fluidos durante a cirurgia;

 Assepsia (limpeza) de todo o campo cirúrgico;  Abertura do tórax e preparação dos enxertos;

 Início da circulação extracorpórea quando

(18)
(19)

 Realização das pontes (tempo principal);  Saída da circulação extracorpórea;

 Fechamento do tórax e pele;  Fim da cirurgia.

(20)
(21)

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO

C.C.

o A equipe de enfermagem do C.C. é

composta pelo enfermeiro responsável pelo serviço, pelo enfermeiro assistencial e pelos técnicos e auxiliares de enfermagem;

o Também pode fazer parte da equipe o instrumentador cirúrgico (técnico de

enfermagem com formação em instrumentação).

(22)

 A equipe de enfermagem deve

estar devidamente preparada e capacitada para atuar numa cirurgia cardíaca.

o A equipe cirúrgica é composta

de: anestesista, cirurgião, auxiliares do cirurgião,

instrumentador e perfusionista (profissional responsável pela circulação extracorpórea).

(23)

C

OMO É O PÓS

-

OPERATÓRIO

?

 Na grande parte dos casos, o paciente chega à

UTI sedado com o uso do respirador, devendo acordar em torno de duas horas de UTI.

(24)

 Em alguns serviços de cirurgia, o paciente já

chega à UTI acordado sem o uso do respirador.

 Até a retirada do tubo para respirar, não é

possível falar, devendo se comunicar apenas por gestos.

 Ao acordar, o paciente se depara com uma série

(25)

Admissão do paciente na UTI

 Seminarcose

 Respiração assistida /aspiração TOT

 Abaixar o frasco de drenagens torácica e fazer

ordenha após retirar as pinças .

 Montar o PIA e PVC, além de colocar soros e

sangue no suporte

 SNG em sifonagem  Sonda vesical aberta

(26)

 Sinais vitais a cada 15 ‘ na primeira hora.

 Pesquisar sangramentos ( curativos e punções

veias profundas)

 Observação rigorosa de sinais e sintomas de

anormalidades ( nível de consciência cianose, palidez hipotensão arritmias,sangramentos, conforto do doente)

 Dieta zero ate acordar e liberar pelo médico  Coletar sangue para dosagem de K , Na+ ,

hemogramas etc.

 Fazer ECG

 Balanço hídrico  RX

(27)

o Dreno mediastinal e torácico: tubos colocados no tórax para retirar o sangue coletado depois da cirurgia.

o Geralmente é retirado entre o primeiro e segundo dia de pós-operatório;

Cateter venoso central: acesso venoso instalado no ato da cirurgia, geralmente na região do pescoço, utilizado para a infusão de drogas, soros e registrar a pressão dentro do sistema venoso.

 Retirado normalmente quando não se tem mais necessidade de medicações endovenosas;

Sonda vesical: sonda para controle da diurese que geralmente fica até o segundo dia de pós-operatório;  Monitorização cardiológica: fios conectados à pele do tórax por adesivos e que registram os batimentos cardíacos;

(28)

oximetria digital: adesivo colocado nos dedos, com a

finalidade de registrar a quantidade de oxigênio no sangue;

pressão arterial média: cateter instalado numa

artéria do braço para registrar continuamente a pressão arterial;

fios de marcapasso: fios implantados

provisoriamente no coração e exteriorizados para o tórax. Servem caso ocorra uma eventual queda de frequência cardíaca (bradicardia) transitória no pós-operatório

(29)

Intercorrências Potenciais:

O estresse da cirurgia cardíaca iminente pode precipitar complicações que precisam do

tratamento em colaboração com o médico.

As complicações que podem se desenvolver incluem:

 Angina ou equivalente à dor da angina;

 Ansiedade grave que requer um medicamento

ansiolítico;

 Parada cardíaca;  Hipertensão.

(30)

 O paciente recebe alta para unidade cardiológica

semi-intensiva no primeiro dia de pós-operatório e em torno do segundo dia é transferido para apartamento comum.

Caso não ocorra nenhuma intercorrência maior, o paciente recebe alta hospitalar entre o quinto e sexto dias de pós-operatório.

 A dieta pode ser liberada logo nas primeiras horas,

após a retirada do tubo para respirar (geralmente à base de líquidos), progredindo-se em sua consistência até a alta hospitalar.

 Desde a chegada à UTI até à alta hospitalar, são

realizadas sessões de fisioterapia respiratória, visando expandir os pulmões que tendem a se colabar após a cirurgia.

(31)

Cuidados com drenos torácicos:

 Finalidade : Tirar o liquido , ar e sangue

acumulado durante a cirurgia pois ele prejudica a expansão pulmonar adequada.

 Montagem do sistema

 Selo d’água .A ponta do dreno devera ficar

submerso no soro fisiológico em torno de 3 dedos)

 Não deixar entrar ar , nem deixar o dreno acima

do nível da cama, ou acima do tórax.

 Deixar pinças próximo para q a medição seja

segura.

 Devera ter no local um medidor de quantidades (

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Assistência de enfermagem no Pós

Operatório

 Cuidados de biosegurança e infecção do paciente  Mudança de decúbito

 Exercício respiratório /Tosse  Alimentação

 Sinais vitais

 Monitoramento cardíaco  Balanço hídrico

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o Infusão de líquido

o Densidade urinaria _ urodensímetro

o Oxigênioterapia o Higiêne o Drenos o Sondas o Curativos o TOT e SNG o Terapêutica medicamentosa

o Atenta a qualquer mudança de comportamento e sintoma de dor

(34)

P

REPARANDO PARA ALTA HOSPITALAR

 Orientações para atender as necessidades

individuais, incentivando ao auto-cuidado.

 Orientar o cliente e seus familiares a respeito da

higiene corporal; dos curativos, da importância da continuidade do uso de medicamentos após alta;

(35)

 Fazer aprazamento da medicação prescrita pelo

médico;

 Orientar o cliente para retorno para consulta

médica/revisão;

 Ensinar e mostrar a importância do controle da

(36)

 Prestar orientações sobre a dieta;

 Orientar o cliente a respeito de atividade física

(evitar fazer esforços físicos e carregar peso e exercícios que movimentem os braços em excesso);

(37)

 Recomendar que evite aborrecimentos e situações

de estresse, locais de aglomeração e sono no mínimo 8 h por noite;

 Explicar que é proibido fumar, pois o cigarro

danifica irreversivelmente o tecido pulmonar, causando aumento da PA, além de constrição vascular das artérias;

Referências

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