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A importância da fisioterapia na lactação

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Academic year: 2021

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The importante of physical therapy in lactation

A importância da fisioterapia na lactação

La importancia de la fisioterapia en la lactancia

ABSTRACT

Objective: To present physiotherapy in the promotion of breastfeeding. Methodology: This is a descriptive bibliographical research. Scientific texts on the subject were searched for in scientific papers published in 1998, using scientific databases such as SCIELO, PUBMED, LILACS, and VHL. RESULTS: From a women's health point of view, the goal of physical therapy is to promote care about all the life cycles of women, essentially promoting maternal breastfeeding, preventing and treating musculoskeletal and urogynecological dysfunctions, minimizing pain and possible discomfort, always seeking the welfare of the mother and the baby. Conclusion: It is concluded that the professional physiotherapist has an important role in the prevention, recovery and treatment of possible complications with women in the pre- and postnatal period, also prepared to assist mothers during breastfeeding, promoting their quality of life. the study sought to show the importance of breastfeeding and suggested a correct way to do it.

RESUMO

Objetivo: Apresentar a atuação da fisioterapia na promoção do aleitamento materno. Metodologia:

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo descritiva. Pesquisou-se textos científicos sobre o tema em artigos científicos completos escritos na língua vernácula, publicados a partir de 1998. Utilizando bases de dados científicos como: SCIELO, PUBMED, LILACS E BVS. Resultados: Sob a ótica da saúde da mulher, o objetivo da fisioterapia é promover cuidados acerca de todos os ciclos de vida da mulher, essencialmente promovendo aleitamento materno, prevenindo e tratando disfunções musculoesqueléticas e uroginecológicas, minimizando quadros álgicos e possíveis desconfortos que possam surgir, sempre buscando o bem estar da mãe e do bebê. Conclusão: Conclui-se que o profissional fisioterapeuta tem um importante papel na prevenção, recuperação e tratamento de possíveis complicações com as mulheres no período pré e pós-natal, também preparado para auxiliar as mães durante o aleitamento, promovendo qualidade de vida das mesmas. o estudo procurou mostrar a importância do aleitamento materno e sugeriu uma forma correta de como ele deve ser realizado.

RESUMEN

Objetivo: Presentar la actuación de la fisioterapia en la promoción de la lactancia materna. Metodología: Se trata de una investigación bibliográfica del tipo descriptivo. Se han investigado textos científicos sobre el tema en artículos científicos completos escritos en la lengua vernácula, publicados a partir de 1998. Utilizando bases de datos científicos como: SCIELO, PUBMED, LILACS y BVS. Resultados El objetivo de la fisioterapia es promover cuidados acerca de todos los ciclos de vida de la mujer, esencialmente promoviendo lactancia materna, previniendo y tratando disfunciones musculoesqueléticas y uroginecológicas, minimizando cuadros álgicos y posibles incomodidades que puedan surgir, siempre buscando el bienestar de la madre y del bebé. Conclusión: Se concluye que el profesional fisioterapeuta tiene un importante papel en la prevención, recuperación y tratamiento de posibles complicaciones con las mujeres en el período pre y post-natal, también preparado para auxiliar a las madres durante la lactancia, promoviendo calidad de vida de las mismas. el estudio buscó mostrar la importancia de la lactancia materna y sugirió una forma correcta de cómo debe ser realizado.

Daniele Barradas de Carvalho1 Maiara Jaianne Bezerra Leal Rios2

Jean Carlos Oliveira Nascimento3 Larissa Maria Vieira De Sousa4 Lilene Camila De Sousa Eusébio5

Isabela Santos Barbosa6 Isabela Santos Barbosa6

¹Discente do curso de Fisioterapia da Faculdade Mauricio de Nassau- FAP. Teresina, Piauí – Brasil. E-mail:

danielebarradasmdc@gmail.com.

2 Nutricionista. Docente do curso de Fisioterapia da Faculdade Mauricio de Nassau-FAP. Graduada em Nutrição – UFPI. Mestre em

Alimentos e Nutrição–UFPI. Teresina, Piauí – Brasil. E-mai: maiararios2014@gmail.com.

3Discente do curso de Fisioterapia da Faculdade Mauricio de Nassau-FAP. Teresina, Piauí- Brasil. E-mail:

jean-carlos159@hotmail.com.

4Discente do curso de Fisioterapia da Faculdade Mauricio de Nassau-FAP. Altos, Piauí - Brasil. E-mail:

larissashousha1997@outlook.com.

5Discente do curso de Fisioterapia da Faculdade Mauricio de Nassau- FAP. Teresina, Piauí – Brasil. E-mail:

lilene_camila@hotmail.com.

6Docente do curso de Fisioterapia da Faculdade Mauricio de Nassau- FAP. Licenciatura em Ciências Biológicas – IFPI. Mestrado em

Genética e Biologia Molecular. Timon, Maranhão – Brasil. E-mail: isabela_sbarbosa@hotmail.com.

Descriptors Physiotherapy. Obstetrics. Breastfeeding. Purperio. Descritores Fisioterapia. Obstetricia. Amamentação. Purperio. Descriptores

Fisioterapia. Obstetricia. Lactancia. Purperio.

Sources of funding: No Conflict of interest: No

Date of first submission: 2017-12-13 Accepted: 2018-02-07

Publishing: 2018-03-20

Corresponding Address

Daniele Barradas de Carvalho Faculdade Mauricio de Nassau-FAP,Teresina-Piauí

Quadra-Cd, casa-25

Bairro: Nova Alegria Parque Sul E-mail:

danielebarradasmdc@gmail.com CEP-60028- Teresina (PI), Brasil. Telefone: (86) 995153838

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INTRODUÇÃO

Segundo o CREFITO 14 (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 14ª Região), a fisioterapia é uma ciência da saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças adquiridas, na atenção básica, média complexidade e alta complexidade. Enquanto o fisioterapeuta é o profissional de Saúde, com formação acadêmica Superior, habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais (Diagnóstico Fisioterapêutico), a prescrição das condutas fisioterapêuticas, a sua ordenação e indução no paciente bem como, o acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional e as condições para alta do serviço. Atividade de saúde, regulamentada pelo Decreto-Lei 938/69, Decreto-Lei 6.316/75, Resoluções do COFFITO, Decreto 9.640/84, Lei 8.856/94.

O Fisioterapeuta, desde 1912, no Reino Unido, passou a ser membro importante da equipe de obstetrícia que, com entusiasmo e conhecimento, pode criar boa consciência física durante o período de gravidez e parto que beneficiarão as mães e suas famílias do começo ao fim. É também oportuno ressaltar que a Fisioterapia obstétrica é de uso terapêutico preventivo (POLDEN; MANTLE, 2000).

O leite materno é um alimento vivo, completo e natural, adequado para todos os recém-nascidos, salvo raras exceções. As vantagens do aleitamento materno são múltiplas e já bastante reconhecidas, quer a curto, quer em longo prazo, existindo um consenso mundial de que a sua prática exclusiva é a melhor maneira de alimentar as crianças até os seis meses de vida.

O aleitamento materno tem vantagens para a mãe e para o bebé: o leite materno previne infecções gastrintestinais, respiratórias e urinárias; tem um efeito protetor sobre as alergias, também faz com que os bebés tenham uma melhor adaptação a outros alimentos. Em longo prazo, podemos referir também à importância do aleitamento materno na prevenção da diabetes e de linfomas. No que diz respeito às vantagens para a mãe, o aleitamento materno facilita uma involução uterina mais precoce, e associa-se a uma menor probabilidade de ter cancro da mama entre outros. Sobretudo, permite à mãe

sentir o prazer único de amamentar (LEVY; BÉRTOLO, 2008).

Considerando tais pressupostos, essa pesquisa foi realizada com a finalidade de apresentar a atuação da Fisioterapia na promoção do Aleitamento Materno. METODOLOGIA

O presente estudo fundamentou-se em uma pesquisa bibliográfica do tipo descritiva. Este procedimento foi escolhido por possibilitar a análise do estudo da arte sobre o tema: A importância da fisioterapia na lactação.

Pesquisaram-se textos científicos sobre o tema em livros e artigos científicos completos escritos na língua vernácula, publicados a partir de 1998. Utilizados bases de dados científicos como: Scielo, pubmed, lilacs e bvs.

Para a pesquisa dos textos científicos foram utilizadas as seguintes palavras-chaves: Amamentação, lactação, fisioterapeuta, puerpério. Após a identificação dos textos foi realizado uma leitura criteriosa e selecionados os trechos que compõem esta revisão de literatura.

RESULTADOS

As mamas são órgãos pares, situadas na parede anterior do tórax, sobre o músculo Grande Peitoral. Externamente, cada mama, na sua região central, apresenta uma aréola e uma papila. Na papila mamária exteriorizam-se 15 a 20 orifícios ductais, que correspondem às vias de drenagem das unidades funcionantes, que são os lobos mamários. A mama é dividida em 15 a 20 lobos mamários independentes, separados por tecido fibroso, de forma que cada um tem a sua via de drenagem, que converge para a papila, através do sistema ductal (BRASIL, 2002).

As mamas começam a se desenvolver na puberdade. Esse desenvolvimento é estimulado pelo estrogênio do ciclo sexual feminino mensal; os estrogênios estimulam o crescimento da parte glandular das mamas além do depósito de gordura que dá massas ás mamas. Além disso, ocorre crescimento bem mais intenso durante o estado de altos níveis de estrogênio da gravidez, e só

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então o tecido glandular ficar inteiramente desenvolvido parar a produção de leite (GUYTON; HALL, 2011).

Figura 1: Anatomia da mama. Fonte: LEVY; BERTOLO, 2008.

Dentro da mama estão os alvéolos que são pequeninos sacos feitos de células secretoras de leite. Uma hormona chamada prolactina faz com que estas células produzam leite. Em torno dos alvéolos há células musculares, as células mioepiteliais, que se contraem e expulsam o leite para fora dos alvéolos. Pequenos tubos, ou ductos, levam o leite dos alvéolos para o exterior. Sob a aréola, os ductos tornam-se mais largos permitindo que ao sugar o bebé recolha o leite. Os ductos tornam-se outra vez mais estreitos à medida que passam através do mamilo (LEVY; BERTOLO, 2008).

Segundo o Ministério da Saúde (2002), a técnica de amamentação, ou seja, a maneira como a dupla mãe/bebê se posiciona para amamentar/mamar e a pega/sucção do bebê são muito importantes para que o bebê consiga retirar, de maneira eficiente, o leite da mama e também para não machucar os mamilos. Uma posição inadequada da mãe e/ou do bebê na amamentação dificulta o posicionamento correto da boca do bebê em relação ao mamilo e à aréola, resultando no que se denomina de “má pega”.

A mãe escolhe a posição para dar de mamar: A mãe pode ficar DEITADA, SENTADA ou EM PÉ. O importante é a mãe e o bebê sentirem-se bem confortáveis. Se a mãe der de mamar DEITADA: A mãe deve deitar-se de lado, apoiando sua cabeça e costas em travesseiros para ficar mais à vontade. A mãe também pode dar de mamar recostada na cama. Com um braço, a mãe apoia o pescoço e o tronco do bebê, ajudando a aproximar o corpo do bebê ao seu corpo, e com a outra mão aproxima a boca do bebê do bico do peito. Ele

próprio vai procurar o bico. Se a mãe der de mamar SENTADA: A mãe pode cruzar as pernas ou usar travesseiros sobre suas coxas, ou ainda usar embaixo dos pés um apoio para facilitar a posição do bebê, permitindo assim, que a boca do bebê fique no mesmo plano da aréola (BRASIL, 2007).

O contato entre mãe e bebe desencadeia uma série de eventos hormonais importantes para a relação mãe/bebê. O toque, o odor e o calor estimulam o nervo vago e isto, por sua vez, faz com que a mãe libere ocitocina, hormônio responsável, entre outras ações, pela saída e ejeção do leite (MERCER et al, 2007). Esse hormônio faz com que a temperatura das mamas aumente e aqueça o bebê. Por outro lado, a ocitocina reduz a ansiedade materna, aumenta sua tranquilidade e responsabilidade social (UVNAS et al, 1998).

A sucção, deglutição e respiração, funções primárias do bebê, são desenvolvidas através de uma correta forma de amamentação, devendo constituir um sistema equilibrado. Mamar não supre apenas a necessidade de alimentação, satisfazendo duas “fomes”: a fome de se nutrir, de se sentir alimentado, como também a “fome” de sucção, que envolve componentes emocionais, psicológicos e orgânicos. Essas duas “fomes“ devem estar em equilíbrio, caso contrário, a necessidade de sucção pode não ser alcançada, causando uma insatisfação emocional, e assim a criança buscará substitutos como dedo, chupeta, ou objetos, adquirindo hábitos deletérios (DOS SANTOS et al, 2008).

No que diz respeito às vantagens para a mãe, o aleitamento materno facilita uma involução uterina mais precoce, e associa-se a uma menor probabilidade de ter cancro da mama entre outros. Sobretudo, permite à mãe sentir o prazer único de amamentar. No entanto, é fundamental que todas as seguintes condições sejam cumpridas: aleitamento materno praticado em regime livre, sem intervalos noturnos, sem suplementos de outro leite, nem complementado com qualquer outro tipo de comida. Esta proteção pode prolongar-se até aos 6 meses do bebé e enquanto a menstruação não voltar (LEVY; BERTOLO, 2008).

A pega adequada é aquela em que o bebê abocanha boa parte da mama, assim o mamilo ficará no fundo da boca da criança, na área do palato. Desta forma,

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a criança consegue fazer movimentos peristálticos com a língua contra a superfície da mama. A pressão da aréola tracionada contra o palato com a língua propulsiona o leite dos seios lactíferos para a boca da criança, de modo que ela possa engolir a fim de sugar o leite dos ductos. O maxilar vai se mover para cima e para baixo. Para ter uma boa pega, a boca do bebê deve ser levada em direção ao mamilo, e não o contrário. A mãe deve posicionar o polegar acima da auréola e o indicador abaixo, formando um „C‟. Ao mamar, a boca do bebê deve estar bem aberta, com os lábios para fora, abocanhando quase toda a auréola e não somente o bico do peito, assim as mamadas serão grandes e espaçadas (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2012).

Figura 2: Imagem A representa a “boa pega” e a imagem B representa a “má pega”.

Fonte: LEVY; BERTOLO, 2008.

Bebê A

A boca do bebê apanha a maior parte da aréola e dos tecidos modo a colocar a língua por baixo dos canais galactóforos, que estão sob ela, incluindo os canais galactóforos. Ele estica o tecido da mama para fora, para formar um longo bico. O mamilo constitui apenas um terço do bico. O bebé mama na aréola e não no mamilo, logo está bem adaptado à mama de mãe (boa pega). Bebê B

A boca do bebê não apanha a maior parte da aréola e dos tecidos que estão sob ela, e os canais galactóforos não estão incluídos nesses tecidos. O mesmo

não consegue esticar o tecido da mama para fora a fim de formar um longo bico. O mamilo constitui a totalidade do bico. O bebê mama apenas no mamilo e não está bem adaptado à mama de mãe, má pega (LEVY; BERTOLO, 2008).

As dores nos mamilos, causadas na maioria das vezes pelo posicionamento incorreto do bebê ao seio, caracteriza um dos principais motivos que leva muitas mães a abandonarem a amamentação. O fisioterapeuta, como membro da equipe multidisciplinar, tem um papel de grande valor na promoção do aleitamento materno, fornecendo orientações relevantes no período gestacional e no pós-parto, principalmente no que diz respeito à postura da mãe durante a amamentação, com o objetivo de prevenir processos álgicos (TOMÉ, 2008)

As consequências negativas do desmame precoce representa um grave problema na saúde coletiva. É

conceituada como uma grande interrupção na

amamentação materna antes do preconizado pelo Ministério da Saúde, que são seis meses de idade. Mesmo comprovada à importância do aleitamento ao seio, a interrupção do aleitamento prematuro ainda prevalece muitas partes do mundo, devido a fatores sociais, culturais e econômicos (MARCONDES, 2003).

O desmame precoce sofre influência de variáveis que afetam o desmame precoce ou a extensão da amamentação podendo ser divididas em cinco categorias: a) variáveis demográficas: tipo de parto, idade materna, presença paterna na estrutura familiar, números de filhos, experiência com amamentação; b) variáveis socioeconômicas: renda familiar, escolaridade materna e paterna, tipo de trabalho do chefe de família; c) variáveis associadas à assistência pré-natal: orientação sobre amamentação e o desejo de amamentar; d) variáveis relacionadas à assistência pós-natal imediata: alojamento conjunto, auxílio de profissionais de saúde, dificuldades 9 iniciais; e) variáveis relacionadas à assistência pós-natal tardia (após a alta hospitalar): estresse e ansiedade materna, uso de medicamentos pela mãe e pelo bebê, introdução precoce de alimentos(CALDEIRA, 2000)

A mulher necessita no período pós-parto de suporte social, familiar e de um acompanhamento multiprofissional. A fisioterapia nesta fase é de grande importância, pois um programa de exercícios auxilia no

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852 retorno rápido a condições pré-gravídicas e evita problemas futuros, como: incontinência urinária, má postura, motilidade gastrointestinal reduzida, pouca força abdominal, tendinites, entre outras (BELEZA; CARVALHO, 2009).

Sob a ótica da saúde da mulher, o objetivo da fisioterapia é promover cuidados acerca de todo o ciclo de vida da mulher, essencialmente promovendo aleitamento materno, prevenindo e tratando disfunções musculoesqueléticas e uroginecológicas, minimizando quadros álgicos e possíveis desconfortos que possam surgir, sempre buscando o bem está da mãe e do bebê (BARACHO, 2007).

O fisioterapeuta também deve estar preparado para os problemas de dor das mulheres que tiveram partos cirúrgicos difíceis. É vital que seja oferecido suporte, como apoio emocional, além da realização de condutas específicas como posicionamentos com almofadas,

travesseiros, aplicação de estimulação elétrica

transcutânea (TENS), termoterapia, crioterapia, entre outros recursos, pois a manutenção da amamentação está fortemente ligada aos sentimentos e sensações maternas. A dor pós-natal torácica posterior é quase sempre devida ao posicionamento incorreto na amamentação e aos cuidados com o bebê. O fisioterapeuta pode evitar ou aliviar esse problema promovendo o aleitamento materno (POLDEN, MANTLE, 2000).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pôde-se concluir que o profissional fisioterapeuta tem um importante papel na prevenção, recuperação e tratamento de possíveis complicações com as mulheres no período pré e pós-natal, também preparado para auxiliar as mães durante o aleitamento, promovendo qualidade de vida das mesmas. O estudo procurou elencar também a importância do aleitamento materno e sugeriu uma forma correta de como ele deve ser realizado. Poucos foram os trabalhos de campo realizados sobre a temática, o que nos encoraja a pesquisar mais e produzir projetos sobre o assunto, que já mostrou ter grande relevância.

REFERENCIAS

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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9924739

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11. MARCONDES E. et al. Pediatria básica e neonatal. Ed. 9. São Paulo: Sarvier; 2003. P.844.

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