A Importância do
A Importância do
Fortalecimento Fiscal
Fortalecimento Fiscal
dos Munic
dos Munic
í
í
pios
pios
Maria Cristina Mac
Maria Cristina Mac
Dowell
Dowell
Diretora
Diretora--GeralGeral AdjuntaAdjunta Escola
Escola de de AdministraAdministraççãoão FazendFazendááriaria –– EsafEsaf/MF/MF
maria
Contextualiza
Contextualiza
ç
ç
ão
ão
D
Déécada de 1980:cada de 1980:
RedemocratizaRedemocratizaçção: Constituião: Constituiçção Federal de 1988ão Federal de 1988
DescentralizaDescentralizaçção acentuada, com os municão acentuada, com os municíípios pios passando a ter maior autonomia fiscal,
passando a ter maior autonomia fiscal,
administrativa e pol
administrativa e polííticatica
Desmonte das iniciativas conduzidas pelos Desmonte das iniciativas conduzidas pelos
governos federal e estadual no financiamento de
governos federal e estadual no financiamento de
programas urbanos
Descentraliza
Descentraliza
ç
ç
ão Fiscal: duas fases
ão Fiscal: duas fases
PPóóss--ConstituiConstituiçção 1988ão 1988
Autonomia dos municAutonomia dos municíípios para tributarpios para tributar
Aumento das transferências não vinculadas Aumento das transferências não vinculadas dos Governos Federal e Estadual para os
dos Governos Federal e Estadual para os
munic
municíípiospios
Autonomia dos municAutonomia dos municíípios para elaborar e pios para elaborar e executar seus or
Descentraliza
Descentraliza
ç
ç
ão Fiscal: duas fases
ão Fiscal: duas fases
A partir da segunda metade da dA partir da segunda metade da déécada de cada de
noventa
noventa
Retorno das transferências vinculadas, Retorno das transferências vinculadas, principalmente na
principalmente na áárea social (ex. rea social (ex. FundefFundef e e SUS)
SUS)
Governo Federal recuperou parcialmente o Governo Federal recuperou parcialmente o n
níível de recursos disponvel de recursos disponííveis por meio da veis por meio da cobran
cobrançça de contribuia de contribuiçções sociais (não ões sociais (não partilhadas com os governos
partilhadas com os governos subnacionaissubnacionais))
Maiores dificuldades legais e administrativas Maiores dificuldades legais e administrativas para os munic
para os municíípios realizarem operapios realizarem operaçções de ões de cr
Grande diversidade de
Grande diversidade de
Munic
N
N
ú
ú
mero de Munic
mero de Munic
í
í
pios, 2004
pios, 2004
População (1000 hab.)
Nordeste Norte C. Oeste Sul Sudeste Brasil Até 5 267 97 157 430 412 1.363 5 - 10 395 85 112 306 414 1.312 10 - 20 567 108 103 213 328 1.319 20 - 50 410 111 62 141 284 1.008 50 - 100 103 31 19 53 103 309 100 - 500 41 15 9 43 111 219 500 - 1000 7 * 2 * 11 20 Mais 1000 3 2 2 2 5 14 Total 1.793 449 466 1.188 1.668 5.564
Fonte: IBGE: Estimativa populacional 2004. Elaboração: M. C. MacDowell. Obs.: * significa ausência de municípios nesta célula.
Distribui
Distribui
ç
ç
ão da Popula
ão da Popula
ç
ç
ão entre os
ão entre os
Munic
Munic
í
í
pios, 2004 (%)
pios, 2004 (%)
População (1000 hab.)
Nordeste Norte C. Oeste Sul Sudeste Brasil Até 5 0,5 0,2 0,3 0,7 0,8 2,5 5 - 10 1,6 0,3 0,4 1,2 1,6 5,2 10 - 20 4,5 0,9 0,8 1,7 2,6 10,4 20 - 50 6,7 1,9 1,0 2,3 4,8 16,8 50 - 100 3,8 1,2 0,8 2,0 4,1 11,9 100 - 500 4,2 1,7 1,0 5,0 12,8 24,8 500 - 1000 2,9 * 0,7 * 4,2 7,7 Mais 1000 3,6 1,6 1,9 1,7 11,8 20,7 Total 27,8 7,9 7,0 14,7 42,6 100
Fonte: IBGE: Estimativa populacional 2004. Elaboração: M. C. MacDowell.
Obs.: * significa ausência de municípios nesta célula
IDH Municipal 2000
Comportamento e
Comportamento e
Composi
Composi
ç
ç
ão da Receita
ão da Receita
Municipal
Receita Corrente
Receita Corrente
Perfil da Receita Corrente dos
Perfil da Receita Corrente dos
Munic
Munic
í
í
pios
pios
Receita corrente por habitante dos micro Receita corrente por habitante dos micro
munic
municíípios (atpios (atéé 5 mil habitantes) 5 mil habitantes) éé superior a de superior a de todos os demais, inclusive dos munic
todos os demais, inclusive dos municíípios com mais pios com mais de 1 milhão de habitantes
de 1 milhão de habitantes
MunicMunicíípios com populapios com populaçção entre 20 e 100 mil ão entre 20 e 100 mil
habitantes são os que dispõem de menor receita
habitantes são os que dispõem de menor receita
corrente por habitante
corrente por habitante
O comportamento da curva de receita corrente por O comportamento da curva de receita corrente por
habitante
habitante éé similar a um U invertido para todas as similar a um U invertido para todas as regiões brasileiras
Receita Corrente Municipal Total
Receita Corrente Municipal Total
per Capita, 2004 (R$ correntes)
per Capita, 2004 (R$ correntes)
400 600 800 1000 1200 1400 A té 5 .0 0 0 5 -1 0 .0 0 0 1 0 -2 0 .0 0 0 2 0 -5 0 .0 0 0 5 0 -1 0 0 .0 0 0 1 0 0 -5 0 0 .0 0 0 5 0 0 -1 .0 0 0 .0 0 0 > 1 .0 0 0 .0 0 0 Nordeste Norte Centro-Oeste Sul Sudeste Brasil Habitantes R e ce ita C o rr e n te p e r ca p ita
Fonte: IBGE: Estimativa Populacional 2004 e STN: Sistema FIMBRA. Amostra: 4.285 municípios. Elaboração: M. C. MacDowell.
Problemas Advindos do
Problemas Advindos do
Comportamento da Receita Corrente
Comportamento da Receita Corrente
Grandes centros urbanos, principalmente os municGrandes centros urbanos, principalmente os municíípios pios
metropolitanos, estão enfrentando uma
metropolitanos, estão enfrentando uma crise fiscalcrise fiscal devido devido àà incapacidade de gerar recursos suficientes para enfrentar a incapacidade de gerar recursos suficientes para enfrentar a
crescente demanda por servi
crescente demanda por serviçços urbanosos urbanos..
Apesar da economia de escala existente na provisão de vApesar da economia de escala existente na provisão de váários rios
servi
serviçços pos púúblicos, blicos, éé necessnecessáário levar em considerario levar em consideraçção a ão a deseconomia de aglomera
deseconomia de aglomeraççãoão enfrentada pelas grandes enfrentada pelas grandes
cidades, como nos transportes urbanos, que eleva o custo para cidades, como nos transportes urbanos, que eleva o custo para
provisão dos servi
provisão dos serviçços.os.
MunicMunicíípios metropolitanospios metropolitanos em torno do municem torno do municíípio ppio póólo lo
sofrem muitas vezes da
sofrem muitas vezes da falta de dinamismo de suas falta de dinamismo de suas
economias
economias o que dificulta a gerao que dificulta a geraçção de receita prão de receita próópria, mas pria, mas ao mesmo tempo sofrem grande pressão para a oferta dos ao mesmo tempo sofrem grande pressão para a oferta dos
servi
Impostos Locais
Impostos Locais
Caracter
Caracter
í
í
sticas dos Impostos Locais
sticas dos Impostos Locais
De uma amostra de 4.285 municDe uma amostra de 4.285 municíípios, 3,3% (141 pios, 3,3% (141
munic
municíípios) não apresentaram arrecadapios) não apresentaram arrecadaçção de IPTUão de IPTU
No caso do ISS apenas 0,2% (9 municNo caso do ISS apenas 0,2% (9 municíípios) não pios) não
arrecadaram recursos com esse imposto
arrecadaram recursos com esse imposto
A arrecadaA arrecadaçção global do ISS ão global do ISS éé 26% maior do que a 26% maior do que a
do IPTU
do IPTU
A arrecadaA arrecadaçção do IPTU corresponde em mão do IPTU corresponde em méédia a dia a
6,5% da receita corrente dos munic
Composi
Composi
ç
ç
ão da Receita Corrente,
ão da Receita Corrente,
2004
2004
Fonte: STN: Sistema FIMBRA: Elaboração: M. C. MacDowell. Amostra: 4.285 municípios.ccc
19,8%
66,2% 13,9%
Receita Tributária
Receita Transf Correntes Demais Receitas Correntes
Composi
Composi
ç
ç
ão da Receita Tribut
ão da Receita Tribut
á
á
ria,
ria,
2004
2004
0,5% 8,7% 6,2% 41,6% 33,0% 10,0% IPTU ITBI ISSQN Contr de Melhoria TaxasDemais receitas tributárias
Participa
Participa
ç
ç
ão do ISS na Receita
ão do ISS na Receita
Corrente, 2004 (%)
Corrente, 2004 (%)
População Nordeste Norte C. Oeste Sul Sudeste Brasil
Até 5 0,8 1,6 1,4 0,9 0,8 0,9 5 - 10 1,3 1,5 1,8 1,3 1,6 1,5 10 - 20 1,3 1,4 1,9 2,4 2,5 2,0 20 - 50 2,2 1,6 2,9 3,9 3,6 3,0 50 - 100 3,1 7,8 4,5 4,1 5,8 5,0 100 - 500 5,1 5,7 5,4 7,7 7,9 7,4 500 - 1000 9,7 * 10,7 * 9,5 9,7 Mais 1000 13,4 12,6 11,5 12,7 17,3 15,9 Total 5,6 6,7 5,4 6,1 10,3 8,3
Fonte: STN: Sistema FIMBRA. Amostra: 4.285 municípios. Elaboração: M. C. MacDowell. Obs.: * significa ausência de municípios nesta célula.
Participa
Participa
ç
ç
ão do IPTU na Receita
ão do IPTU na Receita
Corrente, 2004 (%)
Corrente, 2004 (%)
População Nordeste Norte C. Oeste Sul Sudeste Brasil
Até 5 0,1 0,1 0,4 0,6 0,5 0,5 5 - 10 0,1 0,2 0,6 1,8 1,2 1,1 10 - 20 0,2 0,2 1,0 2,8 2,1 1,4 20 - 50 0,3 0,4 1,8 4,3 4,4 2,7 50 - 100 0,7 0,5 2,7 5,1 7,3 4,8 100 - 500 1,8 1,4 4,6 5,3 8,2 6,4 500 - 1000 3,9 * 5,4 * 8,4 6,8 Mais 1000 6,9 2,5 8,7 8,8 14,3 12,1 Total 2,2 1,2 3,5 4,9 9,4 6,5
Fonte: STN: Sistema FIMBRA Amostra: 4.285 municípios. Elaboração: M. C. MacDowell. Obs.: * significa ausência de municípios nesta célula.
Receita do IPTU por Habitante,
Receita do IPTU por Habitante,
2004 (R$)
2004 (R$)
População Nordeste Norte C. Oeste Sul Sudeste Brasil
Até 5 0,8 1,0 5,3 9,2 7,7 6,3 5 - 10 1,0 1,3 5,9 17,9 11,2 9,4 10 - 20 1,1 1,1 9,0 23,2 17,5 10,4 20 - 50 1,7 2,1 14,1 34,9 38,2 19,0 50 - 100 3,4 3,7 19,9 37,8 68,6 34,7 100 - 500 9,9 7,7 27,4 45,4 73,8 51,0 500 - 1000 23,5 * 49,0 * 73,5 52,8 Mais 1000 45,7 16,0 88,4 116,8 170,4 127,0 Total 13,0 7,5 29,6 45,3 93,2 55,1
Fonte: STN: Sistema FIMBRA e IBGE: Estimativa Populacional 2004. Amostra: 4.285 municípios. Elaboração: M. C. MacDowell. Obs.: * significa ausência de municípios nesta célula.
Munic
Munic
í
í
pios das Capitais
pios das Capitais
Municípios População IDH-Renda IPTU pc ITBI pc ISS pc Taxas pc Teresina 775.477 0,70 15,6 3,6 39,2 2,6 São Luis 959.124 0,70 20,8 3,5 90,1 7,6 Manaus 1.592.555 0,70 12,6 4,2 96,5 17,7 Rio Branco 286.082 0,70 11,6 1,7 29,0 8,6 Maceió 884.320 0,72 29,4 7,0 51,8 13,7 Porto Velho 380.884 0,73 9,8 3,2 42,4 18,4 Fortaleza 2.332.657 0,73 32,7 7,6 61,7 2,9 Belém 1.386.482 0,73 19,9 3,8 60,9 14,5 João Pessoa 649.410 0,74 26,7 13,3 71,6 11,3 Natal 766.081 0,75 26,6 11,3 83,8 24,8 Salvador 2.631.831 0,75 42,5 11,4 86,6 25,8 Palmas 187.639 0,75 17,9 5,5 81,0 14,7 Recife 1.486.869 0,77 71,5 11,4 135,8 37,0 Campo Grande 734.164 0,77 70,4 11,7 88,9 15,1 Cuiabá 524.666 0,79 19,1 8,2 107,5 14,7 Goiânia 1.181.438 0,81 88,4 25,7 116,8 12,0 Belo Horizonte 2.350.564 0,83 120,1 26,9 112,8 38,3 Rio de Janeiro 6.051.399 0,84 155,4 30,3 218,8 31,9 São Paulo 10.838.581 0,84 195,8 23,8 239,2 33,7 Curitiba 1.727.010 0,85 132,3 26,0 166,3 31,3 Vitória 309.507 0,86 57,0 27,9 362,2 36,3 Florianópolis 386.913 0,87 154,6 36,2 153,2 57,6 Porto Alegre 1.416.363 0,87 97,9 45,7 170,1 35,1
Demais Munic
Demais Munic
í
í
pios de Grande Porte
pios de Grande Porte
Municípios População IDH-Renda IPTU pc ITBI pc ISS pc Taxas pc
Feira de Santana 519.173 0,663 13,5 1,9 35,5 4,0 Duque de Caxias 830.679 0,678 25,1 1,8 77,0 3,1 Jaboatão dos Guararapes 630.008 0,685 30,2 4,0 17,2 9,4 Nova Iguaçu 817.117 0,686 20,7 1,7 24,3 11,4 Guarulhos 1.218.862 0,748 108,5 7,2 60,5 6,5 Uberlândia 570.042 0,768 28,0 12,7 70,1 20,8 Osasco 695.879 0,769 102,9 7,5 91,3 25,5 Campo Grande 734.164 0,771 70,4 11,7 88,9 15,1 Sorocaba 552.194 0,792 60,7 13,1 84,2 36,3
São José dos
Campos 589.050 0,8 75,5 18,3 141,8 5,7 São Bernardo do Campo 773.099 0,812 213,0 18,5 181,2 35,1 Santo André 665.923 0,814 148,3 22,3 105,0 4,4 Ribeirão Preto 542.912 0,823 102,1 18,1 94,0 7,2 Campinas 1.031.887 0,845 180,3 17,0 168,2 40,2
Transferências Correntes
Transferências Correntes
Intergovernamentais
Importância das Transferências
Importância das Transferências
Intergovernamentais
Intergovernamentais
Alta Dependência dos MunicAlta Dependência dos Municíípios com relapios com relaçção aos Governos ão aos Governos
Federal e Estadual Federal e Estadual
Entre os pequenos municEntre os pequenos municíípios o grau de dependência com pios o grau de dependência com
rela
relaçção ão ààs transferências s transferências éé em torno de 92%, podendo em torno de 92%, podendo chegar a quase 97%
chegar a quase 97%
Esse grau de dependência reduz Esse grau de dependência reduz àà medida em que a medida em que a
popula
populaçção do municão do municíípio aumentapio aumenta
Entre os municEntre os municíípios com mais de 1 milhão de habitantes, o pios com mais de 1 milhão de habitantes, o
grau de dependência m
grau de dependência méédio dio éé em torno de 47%em torno de 47%
Em todos os paEm todos os paííses descentralizados hses descentralizados háá a necessidade das a necessidade das
transferências intergovernamentais. No Brasil, no entanto, transferências intergovernamentais. No Brasil, no entanto,
esse percentual
Indicador de Autonomia Restrita,
Indicador de Autonomia Restrita,
2004 (%)
2004 (%)
População(1000 hab.)
Nordeste Norte C.Oeste Sul Sudeste Brasil
Até 5 3,3 5,5 8,8 10,8 6,4 7,9 5 - 10 5,4 6,7 11,3 13,5 15,3 11,9 10 - 20 5,3 6,1 13,8 17,6 14,9 11,9 20 - 50 8,3 8,2 19,1 26,9 23,4 18,4 50 - 100 11,1 19,2 24,4 31,9 31,6 26,3 100 - 500 17,8 20,0 30,1 38,7 40,2 36,1 500 - 1000 31,4 * 36,0 * 40,8 37,6 Mais 1000 47,0 32,2 43,6 60,2 55,1 53,2 Total 19,5 19,3 25,1 33,9 40,8 33,8
(Receita Própria como Percentual da Receita Corrente Total)
Fonte: STN: Sistema FIMBRA. Amostra: 4.285 municípios. Elaboração: M. C. MacDowell. Obs.: * significa ausência de municípios nesta célula.
Indicador de Autonomia Ampliada,
Indicador de Autonomia Ampliada,
2004 (%)
2004 (%)
População (1000 hab.)
Nordeste Norte C.Oeste Sul Sudeste Brasil Até 5 11,4 21,9 35,1 36,5 26,5 28,9 5 - 10 16,8 28,4 42,9 42,3 43,7 37,0 10 - 20 17,0 28,2 47,3 46,4 44,8 35,9 20 - 50 24,0 27,9 49,3 55,1 52,4 42,9 50 - 100 30,3 47,6 55,6 59,0 64,7 55,0 100 - 500 41,5 38,2 55,5 67,3 70,2 64,4 500 - 1000 55,5 * 58,5 * 76,2 68,4 Mais 1000 70,6 63,2 66,6 77,1 80,0 77,3 Total 38,4 43,5 53,0 60,0 69,4 59,9
(Receita Própria + cota parte do ICMS, IPVA e ITR) como Percentual da Receita Corrente Total
Fonte: STN: Sistema FIMBRA. Amostra: 4.285 municípios. Elaboração: M. C. MacDowell. Obs.: * significa ausência de municípios nesta célula.
Participa
Participa
ç
ç
ão do FPM na Receita
ão do FPM na Receita
Corrente, 2004 (%)
Corrente, 2004 (%)
População Nordeste Norte C. Oeste Sul Sudeste Brasil Até 5 59,3 50,0 43,5 46,0 57,0 51,4 5 - 10 46,1 33,7 29,9 33,4 34,3 35,9 10 - 20 43,5 32,0 26,4 29,5 29,5 33,7 20 - 50 35,4 29,2 21,9 21,8 20,4 25,7 50 - 100 29,1 16,4 15,9 16,9 13,4 17,5 100 - 500 21,3 35,4 13,3 9,4 8,8 11,7 500 - 1000 19,2 * 8,1 * 3,3 8,4 Mais 1000 13,3 12,2 7,1 3,3 1,2 3,6 Total 28,7 24,9 18,7 17,6 9,7 15,8
Fonte: STN: Sistema FIMBRA e IBGE: Estimativa Populacional 2004. Amostra: 3.429 municípios. Elaboração: M. C. MacDowell. Obs.: * significa ausência de municípios nesta célula.
Valor do FPM, per Capita, 2004
Valor do FPM, per Capita, 2004
(R$/hab/ano)
(R$/hab/ano)
Habitantes F P M p e r c a p it a 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 0 5 .0 0 0 1 0 .0 0 0 1 5 .0 0 0 2 0 .0 0 0 2 5 .0 0 0 3 0 .0 0 0 3 5 .0 0 0 4 0 .0 0 0 4 5 .0 0 0 5 0 .0 0 0Fonte: STN: Sistema FIMBRA e IBGE: Estimativa Populacional 2004. Amostra: 4.285 municípios. Elaboração: M. C. MacDowell. Obs.: * significa ausência de municípios nesta célula.
F P M p e r ca p ita População
Problemas Gerados pelo Alto Grau de
Problemas Gerados pelo Alto Grau de
Dependência
Dependência
AcomodaAcomodaçção por parte dos municão por parte dos municíípios para pios para
exercerem sua responsabilidade na gera
exercerem sua responsabilidade na geraçção de ão de receita local (efeito
receita local (efeito
flypaper
flypaper
))
Baixa previsibilidade da sua receita corrente Baixa previsibilidade da sua receita corrente
futura uma vez que dependem do esfor
futura uma vez que dependem do esforçço o tribut
tributáário dos demais nrio dos demais nííveis de governoveis de governo
A baixa previsibilidade gera dificuldade na A baixa previsibilidade gera dificuldade na
elabora
O Retorno das Transferências
O Retorno das Transferências
Vinculadas
Tendência Recente das
Tendência Recente das
Transferências Vinculadas
Transferências Vinculadas
O percentual da receita corrente proveniente do O percentual da receita corrente proveniente do FUNDEF e do SUS
FUNDEF e do SUS éé superiorsuperior ao percentual ao percentual arrecadado em
arrecadado em IPTUIPTU e mais da metade do e mais da metade do percentual recebido do FPM
percentual recebido do FPM
Os maiores percentuais do FUNDEF na receita Os maiores percentuais do FUNDEF na receita
corrente são encontrados nos munic
corrente são encontrados nos municíípios de 10 a pios de 10 a 100 mil habitantes (parte inferior da curva de U
100 mil habitantes (parte inferior da curva de U
invertido de receita corrente per capita)
invertido de receita corrente per capita)
O SUS, por sua vez, beneficia mais os municO SUS, por sua vez, beneficia mais os municíípios pios
de porte m
Participa
Participa
ç
ç
ão do FUNDEF na
ão do FUNDEF na
Receita Corrente, 2004 (%)
Receita Corrente, 2004 (%)
População (1000 hab.)
Nordeste Norte C.Oeste Sul Sudeste Brasil Até 5 14,0 14,7 6,5 6,2 7,1 8,0 5 - 10 19,1 21,1 10,3 9,3 9,9 12,2 10 - 20 21,3 21,0 10,4 11,3 10,1 14,4 20 - 50 21,3 20,2 11,7 10,7 9,6 14,1 50 - 100 18,6 13,5 11,8 10,6 9,0 11,7 100 - 500 11,9 11,3 11,5 9,8 7,6 8,9 500 - 1000 6,1 * 9,9 * 7,0 7,0 Mais 1000 4,3 7,4 6,8 4,0 6,6 6,1 Total 14,1 13,3 10,1 8,8 7,6 9,4
Fonte: STN: Sistema FIMBRA. Amostra: 4.285 municípios. Elaboração: M. C. MacDowell. Obs.: * significa ausência de municípios nesta célula.
Participa
Participa
ç
ç
ão do SUS na Receita
ão do SUS na Receita
Corrente, 2004 (%)
Corrente, 2004 (%)
População (1000 hab.)
Nordeste Norte C.Oeste Sul Sudeste Brasil
Até 5 5,4 4,3 3,7 3,8 2,6 3,6 5 - 10 7,4 6,0 4,2 4,6 3,5 4,8 10 - 20 7,3 6,3 5,4 4,5 4,3 5,5 20 - 50 8,5 8,9 6,5 4,0 4,7 6,1 50 - 100 12,4 9,2 5,7 7,3 5,6 7,5 100 - 500 17,0 8,9 5,3 8,3 7,6 8,8 500 - 1000 14,4 * 18,4 * 7,0 10,3 Mais 1000 7,9 11,9 17,1 12,9 8,3 9,2 Total 10,6 9,3 9,0 7,4 7,0 7,9
Fonte: STN: Sistema FIMBRA e IBGE: Estimativa Populacional 2004. Amostra: 4.285 municípios. Elaboração: M. C. MacDowell. Obs.: * significa ausência de municípios nesta célula.
Problema com o Retorno
Problema com o Retorno
à
à
s
s
Transferências Vinculadas
Transferências Vinculadas
Reduz o poder de decisãoReduz o poder de decisão dos governos locais dos governos locais
quanto
quanto àà alocaalocaçção dos recursosão dos recursos
A destinaA destinaçção dos recursosão dos recursos é decididaé decidida pelo pelo governo federal
governo federal de acordo das prioridades da de acordo das prioridades da sua pol
sua políítica de desenvolvimento nacionaltica de desenvolvimento nacional
Reduz os recursos livres destinados ao Reduz os recursos livres destinados ao investimento em desenvolvimento urbano
investimento em desenvolvimento urbano (parte (parte do FUNDEF
do FUNDEF éé composto de recursos do FPM e do composto de recursos do FPM e do ICMS)
Fontes de Financiamento do
Fontes de Financiamento do
Desenvolvimento Urbano
Participa
Participa
ç
ç
ão da Poupan
ão da Poupan
ç
ç
a Corrente
a Corrente
na Receita Corrente, 2004 (%)
na Receita Corrente, 2004 (%)
População (1000 hab.)
Nordeste Norte C.Oeste Sul Sudeste Brasil
Até 5 17,5 17,3 19,3 20,3 30,2 22,9 5 - 10 16,3 17,3 19,2 19,6 20,2 19,0 10 - 20 17,5 17,9 19,1 18,7 18,6 18,3 20 - 50 17,3 16,2 19,9 19,7 19,9 18,9 50 - 100 16,5 20,4 21,0 21,2 19,1 19,3 100 - 500 16,2 17,7 14,7 19,5 16,8 17,3 500 - 1000 10,3 * 14,0 * 16,3 14,4 Mais 1000 13,1 14,9 14,4 9,3 13,8 13,3 Total 15,3 17,0 17,5 17,9 16,6 16,7
Fonte: STN: Sistema FIMBRA e IBGE: Estimativa Populacional 2004. Amostra: 4.285 municípios. Elaboração: M. C. MacDowell. Obs.: * significa ausência de municípios nesta célula.
Problema para a Poupan
Problema para a Poupan
ç
ç
a Corrente
a Corrente
Financiar Investimentos
Financiar Investimentos
GeraGeraçção de poupanão de poupançça corrente, excluindo o a corrente, excluindo o
pagamento de juros e encargos da d
pagamento de juros e encargos da díívida vida éé correspondente a mais de 16% da receita
correspondente a mais de 16% da receita
corrente para o conjunto dos munic
corrente para o conjunto dos municíípiospios
LimitaLimitaçções:ões:
Rebatimento da meta fiscal de superRebatimento da meta fiscal de superáávit vit prim
primáário de 4,75% junto ao FMI em 2004 para rio de 4,75% junto ao FMI em 2004 para o setor p
o setor púúblico sobre os municblico sobre os municíípios: quanto o pios: quanto o conjunto dos munic
conjunto dos municíípios tem que contribuir pios tem que contribuir para o setor p
Participa
Participa
ç
ç
ão dos Investimentos na
ão dos Investimentos na
Poupan
Poupan
ç
ç
a Corrente, 2004 (%)
a Corrente, 2004 (%)
População (1000 hab.)
Nordeste Norte C.Oeste Sul Sudeste Brasil
Até 5 56,6 69,5 53,0 56,5 25,6 43,1 5 - 10 64,9 104,5 65,9 53,0 45,5 56,1 10 - 20 57,0 75,6 60,8 51,8 51,8 55,6 20 - 50 52,0 90,9 58,1 45,9 61,7 57,0 50 - 100 53,2 94,5 56,8 51,8 64,8 61,5 100 - 500 75,6 81,2 89,9 56,5 67,2 66,7 500 - 1000 68,3 * 99,5 * 71,5 73,7 Mais 1000 74,3 68,4 30,4 59,5 77,5 73,6 Total 62,7 81,9 63,3 53,8 66,6 64,1
Fonte: STN: Sistema FIMBRA e IBGE: Estimativa Populacional 2004. Amostra: 4.285 municípios. Elaboração: M. C. MacDowell. Obs.: * significa ausência de municípios nesta célula.
Gastos com Investimentos por
Gastos com Investimentos por
Habitante, 2004 (R$)
Habitante, 2004 (R$)
População (1000 hab.)
Nordeste Norte C.Oeste Sul Sudeste Brasil Até 5 98,6 122,8 150,4 167,6 114,7 134,2 5 - 10 74,2 132,2 134,7 100,9 85,6 94,1 10 - 20 59,4 81,1 105,2 80,9 80,7 74,8 20 - 50 49,2 75,9 91,2 74,0 107,4 75,9 50 - 100 42,0 137,0 86,6 80,8 116,0 86,4 100 - 500 67,5 80,0 78,5 94,8 101,2 92,0 500 - 1000 42,4 * 125,8 * 102,7 82,4 Mais 1000 64,5 65,0 44,5 73,5 127,5 103,1 Total 56,2 85,2 94,0 89,4 109,8 90,1
Fonte: STN: Sistema FIMBRA e IBGE: Estimativa Populacional 2004. Amostra: 4.285 municípios. Elaboração: M. C. MacDowell. Obs.: * significa ausência de municípios nesta célula.
Fontes Alternativas de
Fontes Alternativas de
Financiamento
Financiamento
Recursos provenientes de opera
Recursos provenientes de operaçções de crões de crééditodito
LimitaLimitaçções impostas pelas Resoluões impostas pelas Resoluçções do Senado Federal ões do Senado Federal
n
n°° 40/2001 e 43/2001 e LRF40/2001 e 43/2001 e LRF
Limite de crLimite de créédito pela oferta de recursos:dito pela oferta de recursos:
contingenciamento imposto pelo Conselho Monetcontingenciamento imposto pelo Conselho Monetáário rio Nacional para empr
Nacional para emprééstimos ao setor pstimos ao setor púúblico (Circular n. blico (Circular n. 2827 do BACEN).
2827 do BACEN).
outros limites para realizaoutros limites para realizaçção de operaão de operaçções de crões de créédito dito entre agentes do setor p
entre agentes do setor púúblico (ver LRF, Caixa e Banco blico (ver LRF, Caixa e Banco do Brasil)
Participa
Participa
ç
ç
ão das Opera
ão das Opera
ç
ç
ões de
ões de
Cr
Cr
é
é
dito nos Investimentos, 2004
dito nos Investimentos, 2004
(%)
(%)
População(1000 hab.)
Nordeste Norte C.Oeste Sul Sudeste Brasil
Até 5 0,01 0,00 0,1 7,6 0,2 3,4 5 - 10 0,35 0,00 0,0 11,5 0,4 3,5 10 - 20 1,45 0,02 0,4 12,7 0,4 3,2 20 - 50 2,01 0,17 0,1 12,4 0,7 2,9 50 - 100 1,41 0,00 0,4 16,3 2,6 4,6 100 - 500 2,2 2,3 10,0 16,7 3,9 6,6 500 - 1000 3,7 * 5,6 * 3,8 4,0 Mais 1000 3,4 8,0 5,5 21,1 26,7 22,4 Total 2,2 2,3 3,0 14,9 11,2 9,3
Fonte: STN: Sistema FIMBRA e IBGE: Estimativa Populacional 2004. Amostra: 4.285 municípios. Elaboração: M. C. MacDowell. Obs.: * significa ausência de municípios nesta célula.
Breve Perfil dos Gastos
Breve Perfil dos Gastos
Municipais em Desenvolvimento
Municipais em Desenvolvimento
Urbano
Gastos Urbanos por Grau de
Gastos Urbanos por Grau de
Autonomia, m
Autonomia, m
é
é
dia 2001
dia 2001
/
/
2003
2003
Gastos Urbanos Gastos Sociais Habitação
e
Urbanismo
Transportes Educação Saúde
Investimentos
Grupo 1 = mais alto grau de autonomia
% receita corrente 13,6% 3,9% 22,8% 23,6% 9,5%
% poupança
corrente 149,3%
Per capita 143,8 41,1 241,6 249,7 100,9
Grupo 2 = grau médio de autonomia
% receita corrente 9,7% 5,3% 25,8% 22,9% 10,4%
% poupança
corrente 49,1%
Per capita 78,8 43,1 209,6 186,0 84,6
Grupo 3 = menor grau de autonomia
% receita corrente 10,2% 3,2% 33,2% 23,6% 12,1%
% poupança
corrente 103,7%
Per capita 59,0 18,8 193,3 137,5 70,2
Conclusões
Conclusões
“
“UU
ma regra não pode valer para todos
ma regra não pode valer para todos
””
AAçções para o fortalecimento das administraões para o fortalecimento das administraçções tributões tributáárias dos rias dos
munic
municíípiospios
Deve ser avaliado o potencial de arrecadaDeve ser avaliado o potencial de arrecadaçção de dos tributos ão de dos tributos
municipais
municipais
Sistemas de transferências deve ser redesenhado para se Sistemas de transferências deve ser redesenhado para se
adaptar a atual realidade do pa
adaptar a atual realidade do paííss
Revisão das regras para realizaRevisão das regras para realizaçção de operaão de operaçção de crão de créédito de tal dito de tal
forma que permita o
forma que permita o ““bombom”” endividamentoendividamento
Os programas federais destinados ao financiamento urbano Os programas federais destinados ao financiamento urbano
devem ser desenhados considerando as diversidades de
devem ser desenhados considerando as diversidades de
realidade municipal e seu acesso deve ser simplificado.
realidade municipal e seu acesso deve ser simplificado.
A sustentabilidade do nosso sistema federativo estA sustentabilidade do nosso sistema federativo estáá na na
coordena