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Desenvolvimento de uma bebida Kombucha com adição de alimentos funcionais

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

MARIA THEREZA FAGUNDES ZANARDI

DESENVOLVIMENTO DE UMA BEBIDA KOMBUCHA COM ADIÇÃO DE ALIMENTOS FUNCIONAIS

Tubarão 2020

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2 MARIA THEREZA FAGUNDES ZANARDI

DESENVOLVIMENTO DE UMA BEBIDA KOMBUCHA COM ADIÇÃO DE ALIMENTOS FUNCIONAIS

Trabalho de Conclusão apresentado ao Curso de Nutrição, da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel.

Orientadora: Profª Andriele Aparecida da Silva Vieira, Me.

Tubarão 2020

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3 MARIA THEREZA FAGUNDES ZANARDI

DESENVOLVIMENTO DE UMA BEBIDA KOMBUCHA COM ADIÇÃO DE ALIMENTOS FUNCIONAIS

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado à obtenção do título de bacharel em Nutrição e aprovado em sua forma final pelo Curso de Nutrição, da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Tubarão, 04 de dezembro de 2020.

Profª e orientadora Andriele Aparecida da Silva Vieira, Me. Universidade do Sul de Santa Catarina

Maria Helena Marin, Me. Nutricionista

_______________________________________________ Morgana Prá, Drª.

(4)

4 APRESENTAÇÃO

A presente pesquisa intitulada “DESENVOLVIMENTO DE UMA BEBIDA KOMBUCHA COM ADIÇÃO DE ALIMENTOS FUNCIONAIS” foi previamente submetida e aprovada na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) I, do curso de nutrição. Como forma de atender as normas estabelecidas para a disciplina de TCC II, a mesma está estruturada conforme o periódico estabelecido para submissão (Revista Nucleus). Anexas estão apresentadas as instruções aos autores (ANEXO A) e o parecer consubstanciado do CEP (ANEXO B).

Atenciosamente,

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5 LISTA DE SIGLAS

CEP - Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos SC – Santa Catarina

TCC - Trabalho de Conclusão de Curso

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6 SUMÁRIO FOLHA DE ROSTO ...7 1 INTRODUÇÃO ...9 2 MATERIAL E MÉTODO ...10 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...12 4 CONCLUSÃO ...14 REFERÊNCIAS ...15 ANEXOS ... 17

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7 DESENVOLVIMENTO DE UMA BEBIDA KOMBUCHA COM ADIÇÃO DE

ALIMENTOS FUNCIONAIS

DEVELOPMENT PF A KOMBUCHA DRINK WITH ADDITTION OF FUNCTIONAL FOOD

Andriele Aparecida da Silva Vieira¹

Maria Thereza Fagundes Zanardi ²

1 Professora do curso de Nutrição da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, campus de Tubarão, Santa Catarina/ Brasil.

2 Acadêmica do curso de Nutrição da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL,

campus de Tubarão, Santa Catarina/ Brasil.

Estudo realizado com financiamento próprio, sem conflitos de interesse.

Contato:

Endereço: Curso de Nutrição – Professora Andriele Aparecida da Silva Vieira Avenida José Acácio Moreira, 787 Bairro Dehon, Tubarão - SC. CEP 88704-900 E-mail: Andriele-vieira@hotmail.com

(8)

8 DESENVOLVIMENTO DE UMA BEBIDA KOMBUCHA COM ADIÇÃO DE

ALIMENTOS FUNCIONAIS

RESUMO: A Kombucha foi descoberta inicialmente por um médico, na China, que levou o chá para o Japão,

para curar os problemas intestinais do imperador da época. O chá se tornou popular e ultimamente é consumido em todos os países. Com isso propomos a desenvolver uma bebida Kombucha, com adição de alimentos funcionais. Metologicamente, foi um estudo observacional, descritivo com delineamento do tipo transversal. Foi realizado o teste de aceitabilidade, por análise sensorial com os alunos do curso de Nutrição, no qual foram avaliadas as características: aparência, cor, aroma, sabor e textura. Após este ser aceito, foi realizado outro teste com 40 adultos com faixa etária de 20 anos a 60 anos incompletos em uma loja de produtos naturais, pelo teste de escala hedônica não estruturada. Para este teste foi entregue um formulário para cada provador no qual o indivíduo marcou um x em uma escala que vai de zero a nove, onde melhor representa o quanto gostou do produto. Posteriormente foi verificada a pontuação, sendo categorizado em: não gostei extremamente até gostei extremamente. Os dados trouxeram uma avaliação positiva ao estudo, sendo bem aceito com a população testada.

Palavras-chaves: Bebida. Fermentação. Tecnologia de alimentos.

DEVELOPMENT PF A KOMBUCHA DRINK WITH ADDITTION OF FUNCTIONAL FOOD

ABSTRACT: Kombucha was first discovered by a doctor in China, who took tea to Japan to cure the intestinal problems of the emperor of the time. Tea has become popular and is now consumed in all countries. With that we propose to develop a Kombucha drink, with the addition of functional foods. Methodologically, it was an observational, descriptive study with a cross-sectional design. The acceptability test was carried out by sensory analysis with the students of the Nutrition course, in which the characteristics: appearance, color, aroma, flavor and texture were evaluated. After it was accepted, another test was carried out with 40 adults aged 20 years to 60 years old, in a natural products store, using the unstructured hedonic scale test. For this test, a form was delivered to each taster in which the individual scored an x on a scale ranging from zero to nine, where it best represents how much he liked the product. Subsequently, the score was verified, being categorized as: I didn't like it very much, I liked it extremely. The data brought a positive evaluation to the study, being well accepted with the tested population.

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9 INTRODUÇÃO

Adulto é o indivíduo que atingiu a idade de 20 anos, período caracterizado pelo término da adolescência, do crescimento e que envolve muitas responsabilidades, desde financeiro até bem-estar físico e mental e, que se estende até os 60 anos incompletos (BRASIL, 2011; LEVINSON, 1986). Nesse contexto, para um indivíduo apresentar bem-estar físico e mental, várias medidas devem ser adotadas, incluindo tanto atividade física quanto alimentação adequada (BRASIL, 2011).

Sabe-se que alimentação e nutrição é um processo biológico e cultural que se traduz na escolha, preparo e consumo dos alimentos (BRASIL, 2011). Dentre estes, temos os alimentos

in natura e minimamente processados, que devem fazer parte da alimentação diária; os

alimentos processados devem ter uso reduzido e alimentos ultraprocessados devem ter o consumo evitado (BRASIL, 2014). Outra categoria de alimentos são os funcionais, aqueles que fornecem benefícios ao nosso organismo, além das propriedades nutricionais básicas do alimento.

Para determinar se o alimento é ou não funcional, cada país tem sua legislação; no Brasil, temos vários alimentos com propriedades funcionais, tais como: as catequinas, os flavonoides e os taninos, que são regulamentados pela legislação brasileira (BRASIL, 2014). Só pode ser considerado um alimento funcional quando este possuir benefícios positivos que afetam um ou mais alvos no nosso corpo, sendo relevante ao processo de bem estar, ou ainda, redução de uma doença (ROBERFROID, 2002).

Um alimento considerado funcional devido os benefícios para o organismo é a Kombucha, chá milenar originário da China, utilizado para prevenção de problemas intestinais (BRUSCHI; SOUSA; MODESTO, 2018). A bebida, definida como um chá fermentado por microrganismos, passou a ser consumido na Europa a partir da década de 1960, onde os cientistas suíços afirmavam que beber Kombucha era igualmente como comer iogurte (JAYABALAN et al., 2014).

O chá Kombucha é preparado colocando a cultura de Kombucha (cultura composta de microrganismos) em caldo de chá açucarado para fermentação, este se transforma em um substrato refrescante com alto valor nutritivo e propriedades medicinais (JAYABALAN et al., 2014).

Os consumidores têm buscado inovações em relação aos produtos alimentícios e diminuído sua lealdade às marcas tradicionais, tornando o mercado muito mais competidor e encurtando assim o período de vida das mercadorias que veem sendo lançadas. Este contexto

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10 exige que as empresas de alimentos executem o lançamento dos produtos novos com maior rapidez e eficácia (TEIXEIRA, 2009).

A partir do exposto acima, propomos a desenvolver uma bebida Kombucha funcional e verificou-se sua aceitabilidade pela população adulta, atendendo, desta forma, o anseio de parte da população que busca por uma alimentação saudável e natural.

MATERIAL E MÉTODO

O estudo foi considerado uma pesquisa de caráter observacional, descritivo e com delineamento transversal, com objetivo de desenvolver uma nova bebida Kombucha com adição de suco de uva integral, trazendo característica funcional para o produto. Seguindo as normas da Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Saúde e da Resolução nº 510 de 07 de abril de 2016, foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP) de uma universidade de Santa Catarina, e o mesmo somente foi aplicado após o parecer nº 4.018.979. Participaram desse estudo 12 acadêmicos da oitava e nona fase do curso de Nutrição de uma universidade do sul de Santa Catarina. A inclusão dos sujeitos se deu somente após a aceitação e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os ingredientes utilizados para a formulação da bebida foram adquiridos em mercados locais e custeados pela aluna pesquisadora, as formulações foram preparadas no Laboratório de Técnica Dietética em Nutrição da universidade.

Na fase de ajuste da formulação os ingredientes sólidos foram pesados em balança eletrônica da marca Filizola®, modelo Pleurais 6/15 com capacidade mínima de 40 g e máxima de 6/15 kg e sensibilidade de 2/5 g. Os líquidos foram medidos em jarra medidora de vidro marca Marinex®, com capacidade de um litro.

O novo produto foi produzido pela acadêmica pesquisadora, com base na legislação de Boas Práticas de Fabricação (RDC nº 216/2004) que abrange um conjunto de medidas que devem ser seguidas, especialmente com o intuito de garantir a segurança higiênico sanitária necessária para que o consumidor receba um produto em perfeito estado.

O produto contou com os seguintes ingredientes: água mineral, scoby de Kombucha, ou mamãe Kombucha, folhas de chá verde, açúcar demerara e suco de uva integral. Na elaboração da bebida foi feito o chá verde, acrescentado açúcar demerara e embebido na mamãe Kombucha para fazer o processo de fermentação natural, onde ali ficou por 9 dias. Dentro de um recipiente de vidro. Em local com luz ambiente, protegido da luz solar. Após esse período, pegou-se 70%

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11 do líquido obtido e misturado em uma garrafa pet com 30% de suco de uva integral, e somente após 5 dias obteve-se a bebida final.

Análise sensorial da Kombucha

A análise sensorial foi realizada através do teste classificatório e pelo teste de Escala Hedônica não estruturada. Seguindo o preconizado por Monteiro (1982) no desenvolvimento de um novo produto alimentício é aconselhável aplicar o teste classificatório para identificar as cinco características básicas do produto.

O teste classificatório foi aplicado com alunos treinados, do curso de nutrição do oitavo e nono período, pois já haviam feito a matéria de desenvolvimento de produtos alimentícios. Antes de iniciar o teste, foi esclarecido a sua finalidade e como realizá-lo, bem como questionado se os acadêmicos apresentavam intolerância a algum alimento, presente na formulação da bebida, para que estes não viessem a participar do teste. Para o teste propriamente dito, o provador marcou uma nota de um a cinco para cada característica: aparência, cor, aroma, sabor e textura.

Após o teste, os resultados foram tabulados em formulário próprio, no qual as notas foram somadas, calculado a média e multiplicado por dois, obtendo nota de zero a dez para cada característica avaliada. Posteriormente, as notas foram avaliadas através do gráfico de perfil de características no programa Excel®, onde foi considerado adequado as características que obtiverem notas iguais ou superiores a 8,0.

Para verificar a aceitabilidade da bebida através da população alvo, utilizou-se o teste escala hedônica não estruturada. O teste foi aplicado com adultos com idade entre 20 e 60 anos incompletos e de ambos sexos, não treinados, que assinaram o Termo de esclarecimento livre e esclarecido. A bebida foi degustada durante um dia na primeira semana de outubro de 2020, o processo foi realizado com os primeiros 40 adultos que propuseram a participar espontaneamente, provando o produto e marcando o resultado no formulário do teste de escala hedônica não estruturada. Após uma avaliação global, o resultado foi marcado pelo provador no formulário, no local que mais condizia com sua reação em relação ao produto.

Ao término da degustação, a pesquisadora verificou a aceitabilidade com auxílio de uma régua. Conforme marcação, os resultados foram classificados em: 1. Desgostei muitíssimo; 2. Desgostei muito; 3. Desgostei moderadamente; 4. Desgostei ligeiramente; 5. Não gostei/nem desgostei; 6. Gostei ligeiramente; 7. Gostei moderadamente; 8. Gostei muito e 9. Gostei muitíssimo.

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12 Para facilitar a classificação, as respostas foram agrupadas e categorizadas em: 1. Desgostei muitíssimo e desgostei muito em detestei; 2. Desgostei moderadamente e desgostei ligeiramente em não gostei; 3. Não gostei/nem desgostei em indiferente; 4. Gostei ligeiramente e gostei moderadamente em gostei; 5. Gostei muito e gostei muitíssimo em adorei.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Análise Sensorial

Através da análise sensorial realizada com os acadêmicos foram avaliados cinco características básicas do produto através de teste classificatório. Para a análise utilizou-se o teste classificatório, sendo avaliadas cinco características básicas do produto, (gráfico 1).

Gráfico 1. Perfil de características básicas do produto, Tubarão, 2020.

Fonte: Dados da pesquisa, 2020.

Ao analisar o Gráfico 1, observa-se que todas as características organolépticas obtiveram uma nota acima de 8,5, apontando uma média de 9,13 pontos. Segundo preconizado por Monteiro (1982), são consideradas adequadas para um novo produto alimentício as características que obtiverem notas iguais ou superiores a nota 8,0. Neste estudo todas as características alcançaram esse objetivo.

Em um estudo realizado por Machado et al (2019) com 100 provadores não treinados, foi verificado que a aceitação do Teste de viabilidade do Kombucha em pó, com caráter

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13 funcional, apresentou uma avaliação de 94% de aceitação para a característica de sabor; 86% para a aparência e 94% de aceitação em relação ao odor, ou aroma. Em relação a este estudo foram encontrados resultados semelhantes.

As características organolépticas de uma bebida Kombucha obtida a partir de chá verde e extrato de erva-mate - processo artesanal em escala laboratorial, também foram avaliadas por Paludo (2017), o qual obteve uma média de 6,77; 6,86; 5,20 e 5,89 para a aparência, cor, odor e sabor, respectivamente. Faziam parte deste estudo 35 provadores, não treinados. Os resultados encontrados para a bebida foram inferiores aos achados no presente estudo.

Resultados diferentes e inferiores a presente produção, também foram encontrados por Pinto (2019), em um estudo de avaliação química e sensorial de um Kombucha com suco de graviola para cardápios de meios de hospedagem, sendo que os dados achados demonstram médias de 6,82 para odor, 7,38 para sabor, 7,68 para textura e 5,68 para aparência.

Silva, Sbravati e Sehnem (2019), também avaliaram as características da Kombucha da serra – desenvolvimento de um novo sabor da bebida probiótica, obtiveram 12 avaliações positivas nas categorias de sabor, aroma, coloração, acidez, gaseificação e aparência da bebida. 20 provadores fizeram parte deste estudo, obtendo uma avaliação positiva próxima ao do presente estudo.

Os estudos supracitados mostram que a aparência e a cor são os primeiros itens a serem observados pelo consumidor, vistos que são imaginados e geram a aceitação ou a rejeição de imediato; O aroma também é uma característica que implica na aceitação do produto, pois o odor remete ao possível gosto, no qual deve ser agradável. Através do sabor sente-se o gosto, propriamente dito da bebida, onde vem a aceitação ou rejeição por completo; A textura é onde se detecta a gaseificação do produto testado (NORONHA, 2003; POTTER, 2012). A avaliação positiva de todas essas características organolépticas fazem o produto ter uma aprovação pelos provadores treinados, após ser aceita avalia-se o quanto um possível consumidor compraria esta bebida, esta percepção pode ser avaliada através da análise afetiva, onde ele avalia o quanto gosta desse produto.

Escala Hedônica

O teste de escala hedônica não estruturada foi realizado com os 40 primeiros provadores não treinados que se propuseram a provar a bebida. Para a referida análise, utilizou-se o teste de escala hedônica, não estruturada, no qual foi avaliado o quanto gostou-se da bebida, podendo variar entre desgostei muitíssimo até gostei muitíssimo.

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14 Ao analisar as respostas, com auxílio de uma régua, obteve-se média de 8,5, ficando essa nota classificada na categoria cinco. As avaliações estabelecidas nessa categoria, conforme explicado anteriormente, se referem ao gostei muito e gostei muitíssimo, totalizando assim 100% de aceitação da amostra.

Resultado diferente ao teste foi encontrado por Paludo (2017), que avaliou as características de uma bebida Kombucha obtida a partir de chá verde e extrato de erva-mate - processo artesanal e escala laboratorial, onde encontrou uma média de aceitação global de 68,25%.

Em um outro estudo realizado por Pinto (2019) em um estudo de avaliação química e sensorial de um Kombucha com suco de graviola para cardápios de meios de hospedagem, obteve também nota inferior ao presente estudo, com 58% de aceitação, informando que comprariam novamente a bebida.

Rossoni (2019) avaliou o desenvolvimento e caracterização da bebida Kombucha de erva mate, obtendo 77% de aceitação da bebida, valores esses próximos ao presente estudo.

Ao analisar o resultado do estudo feito por Machado et al (2019) no Teste de viabilidade do Kombucha em pó, com caráter funcional, observou-se que teve 78% de aceitação informando que comprariam novamente a bebida, tendo resultados semelhantes ao estudo.

CONCLUSÃO

Ao término deste estudo, chegou-se a uma avaliação positiva de que é viável a produção da bebida Kombucha com adição de alimentos funcionais, visto que a bebida pode ser feita em casa, trazendo resultados positivos para o organismo de adultos, principalmente por ser funcional.

De acordo com os resultados obtidos na análise sensorial, conclui-se que a formulação apresenta uma aceitação satisfatória em relação as características avaliadas: aroma, textura, cor, sabor e aparência.

A mesma aceitação obtivemos com teste de escala hedônica, não estruturado, onde os provadores, avaliaram positivamente a bebida.

Atualmente vem crescendo e se destacando na linha de produtos naturais, podendo ser encontrada em diversos sabores, a Kombucha é uma bebida que vem sendo conhecida, principalmente por adultos, porém a mesma pode ser consumida por outras faixas etárias, para isto sugere-se adaptações para cada público.

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15 REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde Guia Alimentar para a População Brasileira. Brasília, DF, [2014]. Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf. Acesso em: 11 ago. 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Glossário Temático Alimentação e Nutrição. Brasília, DF, [2013]. Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/glossario_tematico_alimentacao_nutricao_2ed.pdf Acesso em: 11 ago. 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. IMC em adultos. Brasília, DF, [2011]. Disponível em: http://www.saude.gov.br/component/content/article/804-imc/40509-imc-em-adultos. Acesso em: 14 out. 2019.

BRUSCHI, Jefferson dos Santos; SOUSA, Rogéria Cristina dos Santos; MODESTO, Karina Ribeiro. O ressurgimento do chá de Kombucha. Revista de Iniciação Científica e Extensão, v. 1, n. 1, p. 162-168, 2018. Disponível em:

https://revistasfacesa.senaaires.com.br/index.php/iniciacao-cientifica/article/view/68/35 Acesso em: 17 ago. 2019.

JAYABALAN, Rasu et al. A Review on Kombucha Tea-Microbiology, Composition, Fermentation, Beneficial Effects, Toxicity, and Tea Fungus. Comprehensive Reviews in Food Science and Food Safety, v. 13 p. 538-550, mar. 2014. Disponível em:

https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1541-4337.12073 Acesso em: 17 ago. 2019.

LEVINSON, Daniel J. A Conception of Adult Development. American Psychologist, v. 41, n 1, p. 3-13, jan. 1986. Disponível em:

https://pdfs.semanticscholar.org/5e75/2a77fb59cc48e9eea4b1ef4c53056b0f140e.pdf Acesso em: 11 ago. 2019.

MACHADO, Allynne; VARRESSE, Daniela; DORTH, Gisele; MOREIRA, Tais. Teste de viabilidade do Kombucha em pó, com caráter funcional. [S. l., 2019]. Disponível em: https://oswaldocruz.br/revista_academica/content/pdf/Edicao_20_ALLYNNE_MACHADO.p df. Acesso em: 09 nov. 2020.

MONTEIRO, Cristine L.B. Análise sensorial: seleção e treinamento de equipes de

degustadores. Boletim do Centro Pesquisa de Processamento de Alimentos, v. 2, n. 1, p. 19-26, 1982.

NORONHA, João Freire de. Apontamento de análise sensorial. Escola Superior Agrária de Coimbra, Coimbra, 2003 Disponível em:

http://www.esac.pt/noronha/A.S/Apontamentos/sebenta_v_1_0.pdf. Acesso em: 15 ago. 2019.

PALUDO, Natália. Desenvolvimento e caracterização de kombucha obtida a partir de chá verde e extrato de erva-mate: processo artesanal e escala laboratorial. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Engenharia de Alimentos) – Universidade Federal do Rio

(16)

16 Grande do Sul, Porto Alegre, 2017. Disponível em:

https://lume.ufrgs.br/handle/10183/174899. Acesso em: 09 nov. 2020.

PINTO, Rachel de Luca Carriço. Desenvolvimento, avaliação química e sensorial de um kombucha com sucode graviola para cardápios de meios de hospedagem. 2019. Projeto de Pesquisa (Curso de Hotelaria) – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2019.

POTTER, Jeff. Cozinha Geek. Ciência Real, ótimos truques e Boa Comida. 1 ed, Rio de Janeiro, 2012.

ROBERFROID, Marcel B.. Functional foods: concepts and application to inulin and oligofructose. British Journal of Nutrition, v. 87, n. 2, p. 139–143, 2002. Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/f415/443e2b274208cbbfdd93a0a61ade7681b86c.pdf. Acesso em: 24 ago. de 2019.

ROSSONI, Milena Araújo. Desenvolvimento e caracterização da bebiba Kombucha de erva mate (Ilex paraguarienses) utilizando diferentes fontes de carboidratos. 2019. Dissertação (Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos) – Universidade Federal da Fronteira, Laranjeiras do Sul, 41 p., 2019.

SILVA, Daniela Paim da; SBRAVATI, Silvia; SEHNEM, Nicole Teixeira. Kombucha da Serra – Desenvolvimento de um novo sabor da bebida probiótica. In: Salão de Extensão, 5,. 2019, Caxias do Sul. Anais do VII Congresso de Pesquisa e Extensão da FGS, Caxias do Sul: Ed. FGS, 2019, p. 852- 854.

TEIXEIRA, Lilian Viana. Análise sensorial na indústria de alimentos. Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v. 64, n. 366, p 12 -21, 2009.

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17 ANEXOS

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18 Anexo A – Diretrizes para autores

Segundo a Plataforma Sucupira, da Capes, a Revista Nucleus (ISSN: 1982-2278) apresenta a qualificação “B4” na área de avaliação de nutrição. As referidas informações, que são de domínio público, estão disponíveis para consulta em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaC onsultaGeralPeriodicos.jsf. Acesso em 06/11/2020.

Abaixo estão apresentadas as diretrizes para os autores, estabelecidas pela revista:

Diretrizes para Autores

NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DOS COMPUSCRITOS:

1. Podem ser redigidos em língua portuguesa, inglesa ou espanhola.

2. Título e subtítulo (se houver) devem figurar na página de abertura do artigo, na língua do texto e ser preciso e informativo. Tipo de letra Times New Roman 12, em Negrito,

Centralizado e em Maiúsculo.

3. Resumo na língua do texto - elemento obrigatório, seguido, logo abaixo, das Palavras-chave. Os artigos em língua inglesa ou espanhola devem ser acompanhados do Resumo e Palavras-chave em português (de 3 a 5 termos- *não repetir palavras do título). O resumo deve ter de 100 a 250 palavras (ABNT- NBR 6028).

4. Resumo em língua estrangeira – elemento obrigatório, com as mesmas características do resumo na língua do texto (Summary em inglês, Resumen em espanhol), seguido das palavras-chave (Keywords em inglês, Palabras clave em espanhol).

5. A apresentação deve obedecer às seguintes orientações:

- Editor de texto compatível com Windows; - Tamanho do papel: A4;

- Alinhamento: Justificado para o texto e à Esquerda para as Referências; - Espaço entre linhas: 1,5 cm (para o texto); 1,0 cm (para o resumo); - Recuo primeira linha: 1,25cm;

- Tipo de letra: Times New Roman;

- Margem: Superior e Esquerda – 3 cm; Inferior e Direita- 2cm; - Tamanho do Arquivo: Até 2 Mb;

- Tamanho da fonte:

- No título do artigo (em letras maiúsculas, negrito) = 12; - Na titulação (nota de rodapé) = 10;

- No resumo = 10;

- Nas palavras-chave = 12;

- Na redação do texto (introdução, desenvolvimento e conclusão) = 12; - Nas citações longas = 10;

- Nas referências = 12.

6. Os textos devem ser enviados por meio do formulário de submissão. Deve constar a área do conhecimento a que pertence o artigo, conforme classificação da Capes;

(19)

19 7. Os artigos assinados, assim como a exatidão das Referências, são de responsabilidade exclusiva dos autores;

8. Após as correções sugeridas pelos relatores (avaliadores "ad hoc"), o autor deve retornar à editoria da revista uma cópia definitiva da versão corrigida. Incluir aqui identificação dos Autores (SOBRENOME, Nome), a forma como o nome deve ser citado e resumo das respectivas biografias (identificação) em Nota de Rodapé.

9. As normas para Citação devem seguir a ABNT- NBR 10520, autor-data. As entradas, pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título, devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, no final da citação, em letras maiúsculas. As transcrições no texto de até três linhas devem estar encerradas entre aspas duplas. As

transcrições com mais de três linhas devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra tamanho 10 e sem aspas.

10. As Ilustrações e Tabelas devem ser numeradas e impressas juntamente com o original e gravadas no mesmo arquivo do texto original. Seguir as Normas de Apresentação Tabular, conforme IBGE para as tabelas e ABNT para as ilustrações. Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte superior. Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (mesmo que seja do próprio autor – Fonte: Elaborado pelo Autor), legenda e notas (se houver).

11. Referências: a ordenação da lista deve ser alfabética, normalizada segundo a ABNT-NBR 6023:2018. As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples, e separadas entre si por espaço duplo. Os títulos deverão ser destacados com negrito. Referências em Notas de

Rodapé não serão aceitas. As URs (links) das referências online devem estar ativas. Inserir os links DOI quando possível.

12. O itálico deve ser utilizado apenas para palavras em idioma diferentes do da língua do texto.

13. As pesquisas que necessitam de aprovação prévia do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) devem trazer o número de protocolo de aprovação (CAAE) e o Comitê a que foi submetido. O parecer do CEP deve ser enviado na forma de documento suplementar no momento da

submissão. O Conselho Editorial se reserva o direito de solicitar informações adicionais sobre os procedimentos éticos executados na pesquisa.

14. A submissão de artigos é feita apenas eletronicamente, por meio da plataforma SEER. O cadastro no sistema é obrigatório.

IMPORTANTE:

- Os arquivos DOC não devem conter nomes e instituição de nenhum dos autores do artigo. - A identificação de autoria é informação restrita aos Editores, devendo ser incluída somente no campo de cadastro de metadados, durante a submissão eletrônica. Todos os autores devem constar nesse processo, bem como seus dados; utilizar a opção Incluir Autor.

ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

O autor poderá acompanhar o fluxo editorial pela plataforma SEER. As decisões sobre o artigo serão disponibilizadas na plataforma e comunicadas por e-mail.

(20)

20 *Para os artigos Aceitos:

Depois de Aceito o artigo, enviar, com a versão atualizada do autor os dados de identificação de autoria e o nome como deve ser citado (vide item 8).

DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS ADICIONAIS:

Informações Editoriais Vera Mariza Chaud

E-mail biblioteca.fei@feituverava.com.br nucleus@feituverava.com.br Informações Técnicas Fernando Stuck web@feituverava.com.br

Condições para submissão

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.

1. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, justificar em "Comentários ao Editor".

2. Os arquivos para submissão estão em formato Microsoft Word. (desde que não ultrapasse os 2MB)

3. Todos os endereços de páginas na Internet (URLs), incluídas no texto (Ex.: http://www.ibict.br) estão ativos e prontos para clicar.

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5. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na seção SOBRE a Revista.

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