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Desigualdade Social

A noção popular de que poucos com muito e muitos com pouco gera conflitos sociais e mal estar humano ainda é considerada a principal cauda da desigualdade social no Brasil e em diversos países do

mundo

. A

desigualdade social no Brasil, apesar dos avanços da primeira década dos anos 2000, ainda é considerada

uma das mais altas do mundo.

A desigualdade social prejudica cidadãos de todas as faixas etárias, principalmente os jovens de classe de baixa renda, impossibilitados de ascender socialmente pela falta de uma educação de qualidade , de melhores oportunidades no mercado de trabalho e de uma vida sadia e digna.

A desigualdade social gera uma previdência enfraquecida que não consegue sustentar os aposentados

dignamente; permite a existência de um mercado de trabalho e uma educação elitizada, onde poucos jovens de menor renda conseguem adquirir uma melhor formação escolar e profissional; e , dentre as piores consequências, propicia a ocorrência da violência urbana.

O principal desafio é promover o direito ao cidadão viver dignamente, tendo real participação da renda de seu país através da educação e de oportunidade no mercado de trabalho e, em situações emergenciais, receber do governos benefícios sociais complementares até a estabilização de seu nível social e meios próprio de sustento.

A atual disposição da renda brasileira possui fatores históricos enraizados desde os tempos das capitanias

hereditárias que concentravam a posse de terras, da escravidão que gerou uma massa de pessoas desassistidas e das monoculturas que não permitiam um maior acesso ao alimento e à riqueza gerada pela terra.

Em 2005, segundo o relatório do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o Brasil ficou em oitavo lugar na pesquisa sobre a desigualdade social, ficando na frente de nações como Guatemala, Suazilândia, República Centro-Africana, Serra Leoa, Botsuana, Lesoto e Namíbia.

Em 2005, o relatório estudou 177 países, o Brasil obteve o oitavo pior índice. Segundo esse relatório, no Brasil, cerca de 46,9 da renda nacional estavam nas mãos de 10% mais ricos da população. Entre os 10% mais pobres, a renda era de apenas 0,7%

Em pesquisa realizada pelo IBGE nos anos de 2008 e 2009, detectou-se que a família brasileira gasta cerca de 2.626,31 reais em média por mês. As famílias da região Sudeste gastam 3.135,80 reais contra 1.700,26 das famílias do Nordeste. Essa desigualdade no gasto mensal das famílias também é percebida entre as áreas urbana e rural.

Na área urbana, a média de gasto é de 2.853,13 reais contra 1.397,29 nas áreas rurais. Esse relatório faz parte das primeiras divulgações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008/09. O estudo visitou 60.000 domicílios urbanos e rurais no período de maio de 2008 a maio de 2009. O estudo considerou despesas, rendimentos, variação patrimonial, e condições de vida das famílias.

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Pobreza e Desigualdade

POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: POBREZA E DESIGUALDADE Historicamente, as políticas sociais no

Brasil eram formuladas em um ambiente restrito, altamente centralizador no que diz respeito à esfera de

decisões sobre o teor da ação governamental no combate a pobreza. Prevaleciam interesses clientelistas

que meramente reproduziam o quadro de exclusão social. O “milagre econômico” vivido na década de

1970, embora significativo em termos quantitativos, não resultou na melhoria da qualidade de vida para

milhões de brasileiros. Neste período recente da nossa história, malgrado o desempenho da economia, a

distância entre ricos e pobres aumentou. Hoje, apesar do dinamismo da economia brasileira (fabricamos o

oitavo PIB do mundo), o Brasil é conhecido internacionalmente pelas suas altas taxas de desigualdade

social e pobreza. Neste contexto, as estratégias de redução da desigualdade social constituem a principal

- senão a única - alternativa viável da melhoria das condições de vida da população mais pobre das

próximas décadas. Porém, a redução das desigualdades não pode ser obtida apenas com o crescimento

econômico e o subseqüente aumento da renda nacional. Outras variáveis devem compor essa equação,

tais como: as concentrações do poder político e do conhecimento técnico e científico no âmago da

sociedade brasileira. Paralelamente à distribuição da riqueza material, hoje as políticas públicas

desenhadas pelo Governo brasileiro visam a difusão do poder e do conhecimento. O novo perfil da ação

governamental no combate à pobreza está moldado na parceria entre o Estado e a sociedade (ONGs) na

formulação e na implementação de políticas púbicas. A criação, em 1995, do programa da Comunidade

Solidária, é resultado de tal parceria. O programa se divide em duas áreas de atuação: a primeira, consiste

em identificar as prioridades (por exemplo, definir os municípios onde há a maior concentração de

pobreza) e coordenar a correspondente atuação estatal, evitando que órgãos governamentais promovam

políticas díspares.

A segunda atuação promove a participação direta dos maiores interessados nas políticas sociais de

combate à pobreza: as comunidades carentes. Os principais programas desenvolvidos hoje pela

Comunidade Solidária são: a geração de empregos e rendas nas localidades mais pobres do país, o

recrutamento de estudantes para o combate ao analfabetismo de jovens na faixa de 14 a 18 anos, o

desenvolvimento de projetos sociais por empresas (variando desde pequenas doações até a

implementações de ONGs), a transmissão de noções básicas de cidadania a comunidades carentes (feita

por professores e estudantes voluntários), e o financiamento de cursos para jovens carentes e de baixa

escolaridade com recursos oriundos da iniciativa privada. Como resultado de parceria entre Estado e

sociedade civil no combate a desigualdade social, o número de pobres no Brasil diminuiu

significativamente desde a década de 1990. Verifica-se com base em dados levantados pelo Instituto de

Pesquisa e Economia Aplicada (IPEA), que, entre 1990 e 1998, o número absoluto de pobres no Brasil

decresceu de 63,1 milhões para 50, 1 milhões, uma considerável melhoria de qualidade de vida. Admite-se

então, que se o desenvolvimento econômico não for acompanhado de uma política de combate à

desigualdade social, formulada e implementada pela ação conjunta do Estado e da sociedade civil, a

qualidade de vida no Brasil será condenada a níveis baixos. Sozinho, o crescimento econômico é

insuficiente para fundamentar uma política séria de erradicação da pobreza no país.

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Como Vencer a Pobreza e a Desigualdade

Uma das coisas fundamentais para saber como se deve vencer a pobreza e a desigualdade é

sabendo a princípio o que necessariamente significam e por que existem.

Sabe-se que durante toda a história, o homem sempre buscou paixões próprias, não se

preocupando em contrastar às alheias, levando assim a estado de guerra, onde sempre uns

tiravam vantagens em cima de outros. Mas foi com a Revolução Industrial que a palavra

Desigualdade assumiu considerável denotação. Grandes proprietários de fábricas passaram de

uma forma esmagadora enriquecer sobre os empregados, que ficavam cada vez mais

miseráveis.

É nesse contexto que o Capitalismo surge, e é justamente a esse sistema que Marx, na metade

do século XIX culpa pela desigualdade em todo o mundo, propondo que o Socialismo

erradicaria todas as desgraças que a desigualdade de classes causava.

Mas a raiz está no Capitalismo? Será que de fato, o Socialismo seria a solução?

Em verdade, o Capitalismo é um sistema carrasco, falho, que gera violência, fome,

desemprego, e várias outras mazelas que comprometem a humanidade. E quanto ao

Socialismo, é ruim ter que admitir, mais se vive apenas a parte teórica de uma sociedade

perfeita,

nada

mais

que

isso.

Onde

buscar

soluções?

Acontece que o homem procura explicações vãs, e nunca admite que ele é quem faz o sistema

tal com é, quem o corrompe, quem o torna falho, incapaz e mesquinho; o homem ainda não

aprendeu que suas paixões não devem dominá-lo a ponto de destruir as paixões do outro;

ainda não descobriu que se governa um país em nome de um povo, e é, portanto, para o bem

daquele povo; ainda não adquiriu responsabilidade o suficiente para pensar no mundo como

um todo; ainda não teve coragem de no mínino, imaginar um amanhã mais feliz.

A resposta está diante dos olhos, e por causa do louco egocentrismo humano, não se percebe.

A resposta é o contrário do que se vive. Toda vez que se consente com políticos corruptos;

toda vez que se cala diante de um problema que não o importa, porque é dos menos

favorecidos; toda vez que se dá esmolas para remediar ao invés de cobrar do poder

oportunidades para transformar o mundo para mais justo; cada vez que se demonstra

preconceito em relação à pobreza. Só se está, com tudo isso, não só aquiescendo, mas

contribuindo para que a situação tome esse caminho hediondo.

A Pobreza e a Desigualdade só vão chegar ao fim no dia em que todos compreenderem seu

significado, no dia que cada um se preocupar com o amanhã, com o outro, no dia que

educação for prioridade, no dia que a política for realizada junto com o povo, e finalmente,

todos

os

direitos

e

deveres

estiveram

assegurados.

A culpa não é do sistema, senão do homem, ele é quem o domina, mas pode-se mudar a partir

de novas ações, e no dia que for tomada posição a respeito, os políticos trilharão outros

caminhos, porque o poder emana do povo, e isso é certo! E por fim, chegará o dia em que o

homem estará acima do ódio, da ambição e da brutalidade, como acreditava Chaplin. E assim,

findará toda pobreza e desigualdade entre os homens, e todos contemplarão de forma

unânime os lírios do campo de Veríssimo.

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Violência nas Grandes Cidades

Não é tão simples definir a palavra ‘violência’, segundo sociólogos e pesquisadores deste tema. As conotações deste conceito variam conforme suas fontes. Por exemplo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), este termo significa impor um grau intenso de dor e sofrimento que não se pode evitar. Para os militantes dos direitos humanos, a ‘violência’ é entendida como a violação dos direitos civis. Mas os estudiosos crêem que seu significado é muito mais profundo.

A violência tem várias faces. Na verdade, a violência urbana é apenas uma delas, entre guerras, miséria, discriminações, e tantas mais. O ângulo aqui abordado é um dos mais discutidos e controvertido de nossos tempos. Os atos transgressores ocorridos no âmago das grandes cidades, de caráter estritamente agressivo, frutos da vida em sociedade na esfera urbana, caracterizam, em parte, este fenômeno social que se convencionou chamar de violência urbana.

Ela se expressa através dos níveis cada vez mais elevados de criminalidade, da sujeição freqüente ao domínio dos instintos selvagens e bárbaros, do crime organizado, principalmente em torno do tráfico de drogas, dos atos despidos de qualquer civilidade – aqui se compreendem também a constituição de gangues, as pixações, a espoliação dos bens públicos, o caos do trânsito, os pontos abandonados da cidade, sem nenhuma preservação ou manutenção, entre outros.

Infelizmente, a cultura de massa e um setor da mídia, irresponsável e sensacionalista, alimentam essas tendências explosivas das metrópoles, incentivando a violência por meio de filmes, músicas, novelas, um jornalismo policial preocupado apenas com uma audiência crescente, entre outros.

A violência está enraizada no próprio processo histórico brasileiro, desde os primórdios da colonização. Milhares de índios foram exterminados, culturas dizimadas, outros aborígenes escravizados, ao lado dos negros trazidos da África. Esse contexto foi, ao longo do tempo, agravando-se ainda mais. Depois da libertação dos escravos, da importação de mão-de-obra de outros países, os imigrantes, o número de excluídos e marginalizados da nossa sociedade foi crescendo significativamente.

À medida que as cidades passaram a inchar de forma caótica, desordenada, sem nenhum planejamento, absorvendo também os trabalhadores do campo, principalmente após a mecanização rural, sua população foi dividindo os territórios – um centro ocupado pela elite, alguns círculos habitados pela classe média, e uma periferia crescente que cada vez mais se expande por todos os espaços desocupados que restam nas metrópoles urbanas.

Tudo isso, somado a um sistema econômico que mais exclui do que inclui as pessoas, mecanismo cruel que, por um lado, explora os trabalhadores, aliena-os do produto de seu trabalho, e por outro estimula ao máximo o consumo, através dos canais disponibilizados pela mídia e pela cultura de massa. Assim, a maior parte dos jovens, excitados pelo apelo ao consumismo, sem perspectivas materiais e sociais, abandonados pelo Poder Público, que não investe o suficiente em políticas educacionais e culturais, vê abrir-se diante de seus olhos o universo do crime organizado, que eles acreditam lhes proporcionar tudo o que mais desejam. Este mundo, a princípio fascinante, ocupa o vácuo deixado pelo Estado, mas depois trai cada um de seus seguidores, oferecendo-lhes nada mais que uma vida perdida, sem dignidade, mergulhada nos vícios e em uma violência sem freios, que acaba ceifando suas próprias existências.

Assim, em sociedades nas quais as instituições revelam-se fracas e corrompidas, na qual a autoridade social encontra-se desacreditada, os valores morais atravessam uma fase de decadência e descrença, na qual até mesmo a família tem deixado de cumprir seu papel fundamental na esfera da educação e da concessão de limites, vemos a violência urbana ultrapassar inclusive as barreiras sociais, aliciando adeptos em todas as classes sociais, em qualquer faixa étnica, independente até mesmo de sexo, idade ou religião.

A própria vida perdeu seu sentido, daí presenciarmos linchamentos, justiça realizada pelas próprias mãos, crimes passionais, assassinatos resultantes de brigas no trânsito, em casas noturnas, shows, bares, entre pessoas aparentemente honestas e até aquele momento completamente obedientes às normas sociais e legais.

Hoje, em nosso país, a violência se dissemina também pelas cidades do interior, pois os grupos criminosos vão procurando novos territórios. Além disso, também essas pequenas cidades absorvem atualmente os problemas antes típicos das grandes metrópoles, principalmente a degradação moral. Torna-se urgente uma profunda reforma político-social, aliada a um resgate intenso dos valores esquecidos, perdidos pelo caminho. Esta ação depende do Estado, mas também de toda a sociedade organizada.

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Exército industrial de reserva

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Exército industrial de reserva é um conceito desenvolvido por Karl Marx em sua crítica da economia política, e refere-se ao desemprego estrutural das economias capitalista. O exército de reserva corresponde à força de trabalho que excede as necessidades da produção. Para o bom funcionamento do sistema de produção capitalista e garantir o processo

de acumulação, é necessário que parte da população ativaesteja permanentemente desempregada.[1] Esse contingente de

desempregados atua, segundo a teoria marxista, como um inibidor das reivindicações dos trabalhadores e contribui para o rebaixamento dos salários.

Na busca de inovações tecnológicas que lhes propiciem uma vantagem temporária sobre seus concorrentes,

os capitalistas tendem a elevar a composição orgânica do capital , substituindo gradativamente a força de trabalho (que é parte do capital variável v) por máquinas (que são parte do capital constante c), o que resultaria em aumento

do desemprego e do exército de reserva.

Segundo os marxistas, o conceito de exército industrial de reserva põe por terra a crença liberal na liberdade de trabalho, bem como o ideal do pleno emprego.

Referências

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