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INTERFERÊNCIA NA EMERGÊNCIA DE SEMENTES DE SOJA (Glycine Max L.), SUBMETIDA A DIFERENTES TRATAMENTOS DE SEMENTES

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INTERFERÊNCIA NA EMERGÊNCIA DE SEMENTES DE SOJA (Glycine Max L.), SUBMETIDA A DIFERENTES TRATAMENTOS DE SEMENTES

Daniel Vicente Bobek1, Paulo Roberto Peres Kiihl2 1Engenheiro Agrônomo

2Professor Mestre em Biotecnologia Aplicada à Agricultura E-mail – paulobiotec@hotmail.com

RESUMO

O presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho da emergência de sementes de soja tratadas com diferentes inseticidas. Para tanto, as sementes de soja da cultivar Monsoy 8210 IPRO foram submetidas a quatro períodos de armazenamento (0, 15, 30 e 45 dias após o tratamento) e quatro inseticidas diferentes. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados (DBC), sendo quatro inseticidas e quatro repetições. As sementes foram tratadas com os inseticidas imidacloprido + tiodicarbe, thiametoxan, fipronil, acefato e uma testemunha, sem tratamento. Foram avaliadas as variáveis de emergência, tempo de armazenamento e produto químico. Realizou-se análise de variância e Teste Tukey a 5% de significância. A aplicação do inseticida acefato, foi prejudicial a germinação de sementes de soja Monsoy 8210 IPRO, quando realizado o tratamento. As sementes de soja tratadas com os inseticidas imidacloprido + tiodocarbe, thiametoxan e fipronil apresentaram níveis adequados de emergência, independentemente do período de armazenamento.

Palavras-chaves: soja, inseticidas, emergência, armazenamento. ABSTRACT

The research objective is evaluate the emergency performance of soybean seeds treat, with different pesticides. The Cultivar Monsoy 8210 was submitted as 4 different storage periods (0, 15, 30 and 45 days after treatment) and 4 distinct insecticides. The experimental design was a randomized complete block (DBC), four insecticides and four replications. The treatments was imidacloprid + thiodicarb, thiamethoxan, fipronil, acephate and no treat for check. The evaluation was germination percentage, storage time and product development. Was conducted analysis of variance and Tukey test at 5% probability for comparison of different treatments. The acephate treatment is harmful to soybean emergency performance. The imidacloprid + thiodicarb, thiametoxan, and fipronil result in a desire levels of emergency, independently of the storage period.

Keywords: soybean, insecticides, emergency, storage. INTRODUÇÃO

A soja (Glycine max (L.) Merrill) que hoje é cultivada mundo afora, é muito diferente das ancestrais. De origem chinesa, esta cultura começou a ganhar importância a partir de cruzamento natural entre espécies selvagens que posteriormente foram domesticadas e melhoradas por cientistas da antiga China.

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Sua importância na dieta alimentar era tal, que a soja, juntamente com o trigo, o milho, o milheto, o arroz e o centeio eram considerados grãos sagrados (EMBRAPA, 2004).

A chegada da soja ao Brasil foi via Estados Unidos no ano de 1882, quando o professor Gustavo Dutra, da Escola de Agronomia da Bahia, realizou as primeiras avaliações de cultivares introduzidas daquele país. Posteriormente, em 1892, testes semelhantes foram realizados no Instituto Agronômico de Campinas, que na época estudava a cultura como uma forrageira, eventualmente produzindo grãos para consumo animal na propriedade, não como uma planta produtora de grãos para a indústria de farelo e óleos vegetais. A partir de 1901, registra-se o cultivo no Rio Grande do Sul, onde a cultura encontra condições climáticas semelhantes ao local de origem dos genótipos, expandindo-se posteriormente para todo o território nacional, (EMBRAPA, 2004). Somente em 1940, a cultura adquiriu importância econômica, merecendo destaque a nível nacional. Em 1960, estabeleceu-se como uma cultura economicamente importante para o país, impulsionada pela política de subsídio ao trigo e, em 1970, consolidou-se como a principal cultura do agronegócio brasileiro.

A produtividade em 1940 era relativamente pequena comparando com os dias de hoje. Com o desenvolvimento de cultivares adaptadas, técnicas de manejo de pragas e doenças, correção de solo e adubação adequada, a média da produtividade nacional aumentou gradativamente (CONAB, 2016). De grande importância econômica e social no Brasil, em especial na região Centro Oeste do estado de Mato Grosso, é utilizada como moeda local em transações econômicas, sendo a semente, o insumo de maior relevância quando se implanta a cultura (GOMES et al. 2009).

Durante o seu ciclo de desenvolvimento, a cultura da soja está sujeita ao ataque de diferentes espécies de insetos-pragas. No período de implantação da cultura, o ataque de pragas pode ocorrer e reduzir significativamento o estande de plantas por hectare de tal maneira que, em alguns casos, é necessário o replantio da lavoura, elevando os custos de produção (REICHERT; COSTA, 2003).

Para evitar perdas decorrentes da ação de pragas e doenças de solo, usa-se como alternativa preventiva o tratamento de sementes (MARTINS et al., 2009). Esta prática é bem difundida no estado de Mato Grosso e, segundo Juliatti (2010), no Brasil, as sementes de soja são tratadas com fungicida, inseticida e com

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micronutrientes, tornando-se uma prática rotineira. O tratamento auxilia o produtor no momento mais crítico que é durante a emergência das plantas, quando apenas um inseto pode ocasionar danos expressivos devido à fragilidade das plantas.

A otimização das máquinas e tempo, faz com que os produtores do Centro Oeste adotem estratégias de implantação de suas lavouras nas primeiras chuvas que ocorrem na região. Esta prática é adotada com certa frequência, visando o plantio da cultura de segunda safra, comumente chamado na região de safrinha. Isto acontece porque o regime de águas na região é bem definido, iniciando no mês de setembro e tendo término em abril.

Como medidas preventivas, o tratamento de sementes é considerado de suma importância para o agricultor, visando à prevenção das sementes contra o ataque de pragas. Diante destas situações expostas, muitos agricultores adquirem sementes já tratadas visando à otimização de suas máquinas, porém problemas foram relatados por (Menten, 1996); (Dan et al., 2010), quando as sementes passaram por tratamento antecipado com inseticidas e foram armazenadas, o processo interferiu de forma negativa na germinação.

A partir destes expostos, realizou-se a pesquisa com o objetivo de avaliar a interferência da emergência das sementes de soja tratadas com diversos inseticidas e armazenadas durante diferentes períodos de tempo, após o tratamento.

DESENVOLVIMENTO

ORIGEM DO TRATAMENTO DE SEMENTES

O registro mais antigo em tratamento de sementes foi em 60 d.C. O cientista Plinio, o antigo, recomendava a imersão das sementes em vinho ou suco de folhas de cipreste. As sementes submetidas a esta solução originavam plantas com menores índices de “míldio” (MEDINA; PARISI, 2012). Este fato acontecia devido a grande concentração de tanino existente nestes produtos. Posteriormente, por volta do século XVII, ocorreu uma descoberta acidental, quando grãos de trigo resgatados de um naufrágio no canal de Bristol, considerados inaptos para o consumo, foram semeados e deram origem à plantas livres de carvão (Tilletia caries) pelo efeito da solução salina como fungicida (PICINIINI; GOULART, 2002).

A partir de 1750, além do sal, cal a lixívia era utilizadas para o tratamento em sementes de trigo. Iniciou-se por volta de 1807 o tratamento com sulfato de cobre e

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outros produtos inorgânicos. Já em 1889, ocorreu a descoberta da termoterapia como uma eficiente técnica para o tratamento de sementes (MENTEN; MORAES, 2010).

Nos posteriores, aprimorou-se o desenvolvimento de produtos à base de cobre, aldeído fórmico e os denominados organo-mercuriais. E a partir dos anos 60, houve a introdução de fungicidas denominados sistêmicos, como benzimidazóis (carberdazim, thiabendazol, tiofanato metílico, carboxin), triazóis (triadimenol, tolyfluanid, fludioxonil, difeconazol), entre outros que são utilizados até hoje em grande escala pela sua eficiências no controle de fungos. (PICCININI; GOULART, 2002); (MENTEN; MORAES, 2010); (MEDINA; PARISA, 2012).

TRATAMENTO DE SEMENTES

O tratamento de sementes consiste na aplicação de ingredientes químicos e/ou biológicos às sementes de forma a suprimir, controlar ou afastar patógenos, insetos ou pragas que atacam sementes, mudas ou plantas. A cultura da soja, durante seu ciclo, é atacada por inúmeros patógenos, estes, na maioria das vezes, já estão associados às sementes quando adquiridas ou estão presentes no solo (LUCCA FILHO, 1985). Visando ao controle destes insetos, considerados pragas, utiliza-se a técnica de tratamento de sementes. Esta prática segundo Machado (2000), visa “reduzir ou erradicar o ataque no início do desenvolvimento vegetativo da cultura a fim de garantir a população ideal para a cultivar”.

Muitas pragas podem ser controladas quando realizado o tratamento de sementes no momento que antecede ao plantio. No entanto, devido às condições climáticas adversas, as sementes tratadas são armazenadas por um curto período de tempo para a posterior utilização, até que as condições se tornem favoráveis para a semeadura (DAN et al., 2012).

As sementes, após serem tratadas com químicos, ficam impróprias para o consumo, seja animal ou humano, devendo ser descartadas, quando não utilizadas mais para o plantio, em locais adequados, a fim de evitar a contaminação do meio ambiente, dos seres humanos ou dos animais.

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VIABILIDADE DO TRATAMENTO DE SEMENTES DE SOJA

A cultura da soja, durante o seu desenvolvimento, está sujeita ao ataque de diferentes patógenos e pragas, o que, segundo Richert; Costa (2003), pode reduzir significativamente a produtividade dessa oleaginosa, limitando a lucratividade e o êxito da produção.

Durante o período de implantação da cultura, as sementes podem sofrer a ação de microrganismos de solo ou agentes externos, como pragas e/ou insetos, causando falhas de estande na lavoura. Além disso, pode infectar as sementes após o plantio, as raízes após a germinação e a parte aérea das plântulas após a emergência, sendo que, nesta fase, a cultura está mais suscetível a danos, o que causa a morte das plantas. (BAUDET; PESKE, 2007).

Segundo Silva (1998), para se evitar possíveis perdas decorrentes da ação das pragas de solo e da parte aérea, tem-se como alternativa o uso de tratamento de sementes. Para os autores, FRANÇA (2009), esta prática objetiva erradicar ou reduzir os níveis de patógenos presentes na semente, proporcionar a proteção das sementes e plântulas contra fungos de solo e parte aérea durante a fase inicial, além de alcançar uniformidade na germinação e emergência, garantindo assim a população ideal de plantas no início da lavoura.

Segundo Silva (1998), os inseticidas utilizados em tratamento de sementes diferenciam-se dos inseticidas aplicados em pulverizações tradicionais, pela ação sistêmica na planta. Em contato com o solo, desprendem-se da semente sendo absorvido pelas raízes, conferindo um adequado período de proteção. A eficiência do tratamento de sementes, visando o controle de patógenos (doenças), depende do tipo e localização do patógeno, do vigor da semente e da disponibilidade de substâncias e processos adequados MENTEN; MORAES (2010).

Segundo QUEIROGA et al., (2012), conhecendo o modo de ação dos organismos nas sementes, consegue-se utilizar o tratamento mais indicado para prevenção de patógeno. Segundo Menten (2005), o tratamento de sementes com inseticidas é uma prática que possibilita reduzir o número de aplicações após a emergência da cultura. No estado de Mato Grosso, ocorre o ataque de pragas como lagartas e besouros nas plântulas, logo após a emergência. Destaca-se a lagarta elasmo como praga devido ao seu difícil controle, o tratamento de sementes é a ferramenta mais eficiente de controle.

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Segundo Juliatti (2010), no Brasil, praticamente 100% das sementes de soja são tratadas com fungicida, 30% com inseticida e 50% com micronutrientes. Para se saber qual a melhor escolha a ser adotada no tratamento deve-se levar em conta algumas questões importantes como segurança ambiental, toxicologia dos produtos, além da eficiência contra amplo espectro de patógenos presentes na semente.

Para Medina et al. (2012), o tratamento de sementes representa apenas 0,5% a 1,0% do custo de produção da cultura. Com a utilização do tratamento de sementes, podemos até evitar a necessidade de replantio da área, pois previne-se de possíveis agentes nocivos e como consequência obtém-se a economia de sementes.

TRATAMENTO QUÍMICO

O tratamento químico das sementes de soja tem como objetivo a erradicação ou redução de possíveis fungos presentes nas sementes, além de proteger sementes e plântulas contra fungos de solo e parte aérea na fase inicial de seu desenvolvimento, garantindo condições de uniformidade na germinação e emergência no estabelecimento inicial da lavoura com estande adequado. França Neto (2009).

Segundo Juliatti (2010); Menten (2010), as tecnologias de recobrimento de sementes, têm permitido o uso de misturas de fungicidas e inseticidas na mesma formulação, visando atingir um complexo maior de proteção contra pragas e doenças. Estas misturas, com diferentes modos de ação, têm aumentado o efeito espectro de controle de pragas e patógenos, aumentando o número de alvos a serem controlados e prolongando o tempo de vida dos ativos.

Apesar de reconhecido o benefício que o tratamento de sementes tem sobre o controle de doenças e pragas, mostram que mesmo sem a presença ou em baixos níveis de infestação de patógenos na semente, em algumas situações tem melhorado o vigor das plantas, resultando de maneira positiva no rendimento da cultura. (MARTINS; BOTTON; CARBONARI, 1996; RAGA et al., 2000; SILOTO et al., 2000; CECCON et al., 2004).

Alguns problemas foram discutidos por Menten (1996), quanto à utilização de tratamento de sementes antecipado. A prática pode estar relacionada a um possível efeito fitotóxico nas sementes, diminuindo a eficiência dos produtos, no processo germinativo de forma negativa. Outro problema refere-se a

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comercialização das sementes tratadas que não podem ser comercializadas como grãos, por serem inadequadas ao consumo humano e animal e por este motivo são descartadas quando não utilizadas como sementes.

Segundo Soares; Machado (2007), decréscimos no potencial fisiológicos de sementes tratadas foram observados com o uso de inseticidas do grupo químico dos carbamatos e organofosforados. Além deste decréscimo do potencial fisiológico, Oliveira e Cruz (1986) relata que houve redução significativa na germinação de sementes de milho quando tratadas com inseticida como o carbofuram e colocadas para germinar no dia do tratamento.

Para Castro et al. (2008), resultados de pesquisa não observaram interferências negativas no potencial de germinação das sementes de soja, para o inseticida imidacloprido. Segundo Tavares (2007), o inseticida tiametoxan também não apresentou interferência no potencial germinativo das sementes.

Segundo Dan (2012), tratamento de sementes com inseticidas [imidaclorpido + tiodicarbe], acefato e carbofuran apresentaram germinação inferior aos tratamentos com fipronil, thiametoxan e imidacloprido.

Diante destes problemas apresentados pelos autores, o agricultor, quando for adquirir sementes com o tratamento já adicionado, tem de conhecer a interferência destes produtos químicos na germinação, pois quando utilizar produtos inadequados poderá ter prejuízos ocasionados pela não germinação de suas sementes.

PRODUTOS RECOMENDADOS PARA O TRATAMENTO

Thiametoxan - foi o primeiro neonicotinóide de segunda geração e possui o grupo tianicotinil característico desta classe, apresenta um diferencial por possuir propriedades bioativadoras na sua molécula (CARVALHO et al. 2011).

A descoberta de novos grupos de inseticidas, menos tóxicos e agressivos ao meio ambiente, veio amenizar o problema (EMBRAPA, 2002). O tiametoxam 3-(2-cloro-tiazol-5-ilmetil-5-metil-[1,3,5] oxadiazinan-4-ilideno-N- nitroamina) é um inseticida sistêmico do grupo dos neonicotinoides utilizado para o controle de pragas, por meio de pulverização sobre as folhas, incorporação ao solo e tratamento de sementes (ANDREI, 2005). Tem efeito bioativador na planta, atuando na expressão de genes responsáveis pela ativação de enzimas metabólicas relacionadas ao crescimento das plantas (CASTRO, 2006). Segundo Tavares et al.

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(2007), observou-se efeito favorável com a aplicação da thiametoxan, com aumento da área foliar e radicular de soja tratada com esse inseticida, não ocorrendo interferência na qualidade fisiológica das sementes.

Acefato - é um inseticida acaricida pertencente ao grupo químico dos fosforados ou organofosforados (ANDREI, 2005). Em 1936, o pesquisador alemão, Dr. Gerald Schrader, desenvolveu compostos de organofosforados com propriedades inseticidas, os quais deram origem ao produto parathion, inseticida agrícola mais utilizado no mundo (GUEDES et al, 2008). O grupo químico do acefato é formado apenas por ésteres do ácido fosfórico e outros ácidos à base de fósforo (ANDREI, 2005).

Os organofosforados são mais tóxicos, em termo de toxidade aguda, mas se degradam rapidamente e não se acumulam nos tecidos gordurosos (GUEDES et al, 2008). Baldo et al. (2006), em estudo realizado com inseticida acefato, verificou que sementes tratadas e armazenadas com este inseticida tiveram redução significativa na germinação e vigor das sementes de milho e seus índices foram influenciados com o aumento do período de armazenamento.

Fipronil - O inseticida fipronil pertence à classe dos inseticidas de contato e ingestão do grupo químico pirazol (ANDREI 2005). São enzimas aromáticas ou heterocíclicas. Extremamente ativo, atua no sistema nervoso central do inseto, inibindo o receptor do ácido gama aminibutírico - GABA (GUEDES et al, 2008).

Segundo relatos do autor anterior, esta classe de inseticidas surgiu em 1992, e este composto na agricultura vem mostrando possibilidade de controle na atividade de inseticida e acaricida, sendo utilizado atualmente no Brasil em diversas culturas através de aplicações aéreas e tratamento de sementes em culturas como soja, milho, algodão, arroz, feijão, cevada.

Avaliações realizadas por Grisi et al. (2009); Dan et al. (2012) verificaram que o inseticida fipronil utilizado no tratamento de sementes em diferentes épocas de armazenamento não apresentaram interferência negativa na germinação de soja e girassol.

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Carbamato - são inseticidas de contato e ingestão, desenvolvidos a partir de produtos naturais. Em 1925, foi descoberta a estrutura de seu princípio ativo, presente em sementes do feijão de calabar (Physostigma venenosum) (GUEDES et al, 2008).

Segundo HAYES; LAWS (1997), são substâncias ésteres do ácido carbâmico, que possuem como estrutura em comum: R-O-C(O)-N-(CH3)-R’ OU R-S-C(O)-N-(CH3)-R’, onde R é um álcool, oxina, ou fenol e R’ hidrogênio ou grupo metila (ex: aldicarbe, carbabril, carbofurano, metomil, oxamil, tiodicarbe). São um grupo de compostos orgânicos que compartilham de um mesmo grupo funcional, cuja estrutura é NH(CO)O (GUEDES et al, 2008). Os primeiros carbamatos foram liberados para o mercado por volta de 1950 e apresentavam pequeno espectro da atividade inseticida por ser um composto instável (GUEDES et al, 2008).

Os produtos com o ativo carbamato, segundo Lorentz (2008), são utilizados de várias maneiras: na agricultura como nematicida, tratamento de sementes, molusquíssida; uso veterinário como anestésico e bactericida e indústria cosmética. Seus produtos sofrem hidrólise com certa facilidade quando expostos à altas temperaturas, absorvidos pela pele, ingestão ou inalação, atuam pela inibição da enzima colinesterase, especialmente a acetilcolinisterase, levando a um acúmulo de acetilcolina na sinapse nervosa.

ARMAZENAMENTO DE SEMENTES TRATADAS

Algumas empresas produtoras de sementes vêm adotando o processo de tratamento de sementes antecipado ao ensaque ou à entrega das sementes ao produtor. Segundo Goulart et al.(1999), o tratamento das sementes antes do período de armazenamento pode trazer o benefício às empresas produtoras de sementes no planejamento, de forma a realizar esta atividade nos meses que antecedem o período de plantio, otimizando a mão de obra. Porém, as situações de incerteza no mercado de sementes são muito grandes, e quando não comercializadas, ocasionam prejuízos, pois as sementes tratadas não podem ser destinadas ao comércio de grãos.

As sementes tratadas com fungicidas normalmente apresentam melhor conservação durante o período de armazenamento, minimizando a deterioração quando tratadas de maneira adequada. Porém, Menten (1996) alerta que esta

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prática de tratamento antecipado pode causar efeito fitotóxico, perda da germinação e vigor em decorrência do aumento do período de armazenamento.

A deterioração das sementes é um processo progressivo e irreversível e que não pode ser evitado, apenas retardado. Medidas preventivas, a fim de manter a qualidade fisiológicas no armazenamento, devem ser adotadas desde o momento da colheita, monitorando o teor de umidade dos grãos, a regulagem de máquinas de modo a evitar danos mecânicos que poderão vir a servir de abrigo para fungos e insetos. Fatores como controle da umidade, temperatura, aeração, espécie ou variedade no momento de armazenamento podem vir a influenciar de forma negativa o vigor e a germinação a menos que as sementes sejam utilizadas momentos após terem sido colhidas (EMBRAPA, 1999).

MATERIAIS E MÉTODOS

O presente trabalho de pesquisa foi desenvolvido na cidade de Lucas do Rio Verde – MT, na rodovia MT 449, Km 08, latitude 012°94640000 e longitude -055°95250000. Utilizou-se semente de soja da cultivar Monsoy 8210 IPRO, safra de 2015/ 2016, sem tratamento. Posteriormente, estas foram tratadas para realizar o experimento.

Para o objetivo proposto, foi desenvolvida pesquisa através de experimento a campo pelo método lógico de modelação, através de delineamento experimental casualizado, sendo utilizados 5 tratamentos compostos de 4 repetições e um padrão de comparação. Conforme tabela 1.

Tabela 1: Produtos e doses recomendadas para o tratamento de sementes. Tratamento Produto

Comercial Princípio Ativo Dose Comercial

T1 Testemunha * *

T2 Cropstar imidacloprido + tiodicarbe 250 ml de p.c./100Kg de sementes T3 Cruiser thiamethoxam 250 ml de p.c./100Kg de sementes T4 Amulet fipronil 200 ml de p.c./100Kg de sementes T5 Orthene acefato 1,0 Kg de p.c./100Kg

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produto de sementes

Após o tratamento das sementes, as mesmas foram armazenadas em temperatura ambiente à sombra, ficando mais próximas às condições encontradas nas sementes utilizadas pelos produtores rurais da região.

A semeadura da primeira época foi realizada no dia 21/03/2016, no mesmo dia em que se realizou os tratamentos das sementes. A semeadura das demais repetições foi feita 15, 30 e 45 dias após o tratamento das sementes. Utilizou-se para o semeio uma semeadoura John Derre, Modelo JD1109 de 8 linhas. As unidades experimentais utilizadas foram parcelas de 5 metros de comprimento com espaçamento na entrelinha de 0,5 metros, as avaliações de emergência realizaram-se 10 dias após o realizaram-semeio a campo, contabilizando o número de plantas emergidas a fim de transformar este dado em percentual.

De posse das informações de emergência das sementes, os dados foram submetidos à análise de variância através do programa estatístico Sasm - Agri. Com as informações coletas, realizou-se o teste de Tukey a 5% de significância, para identificar se ocorreram diferenças significativas entre os tratamentos realizados. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os resultados indicam que houve diferença significativa para a variável analisada no período.

Os resultados obtidos com relação à emergência das sementes para o primeiro período de avaliação 0 DAT, indicam que os tratamento com imidacloprido + tiodicarbe, thiametoxam e fipronil, apresentaram diferença da emergência das sementes quando comparados à testemunha. Esta informação vem de encontro com o analisado por Tavares et al (2007); Dan et al. (2011), que não observaram diferença na emergência para os tratamentos com fipronil, thiametoxam e imidacloprido + tiodicarbe. O tratamento com acefato para o mesmo período foi o que registrou média estatística inferior aos demais tratamentos, registando-se índices 12% inferiores aos tratamentos avaliados neste período. Como podemos analisar na tabela 2.

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Trat. Ingrediente ativo 0 DAT 15 DAT 30 DAT 45 DAT T1 Testemunha 85,65 a 87,78 ab 85,83 a 91,88 a T2 Imidacloprido + tiodicarbe 84,45 ab 88,08 ab 82,43 a 83,15 a T3 Tiametoxam 84,25 ab 91,75 a 86,10 a 91,20 a T4 Fipronil 85,10 ab 81,68 ab 89,80 a 84,93 a T5 Acefato 71,68 b 71,83 b 52,43 b 48,88 b C. V. % 7,47 10,02 6,93 6,6

Médias seguidas das mesmas letras na coluna não diferem estatisticamente pelo teste Tukey a 5% de probabilidade.

Analisando a tabela 2 na coluna que corresponde 15 DAT, o tratamento como o inseticida thiametoxam foi o que apresentou o melhor índice de emergência em relação aos demais tratamentos analisados. Segundo Tavares et al. (2007), observou-se efeito favorável com a aplicação de thiamethoxan, com aumento da área foliar e radicular em soja tratada com esse inseticida. No mesmo período, os tratamentos com imidacloprido + tiodocarbe, fipronil e testemunha, não apresentaram diferença estatística com relação à emergência avaliada. No período de 15 DAT, o tratamento com o inseticida acefato apresentou diferença estatística inferior aos demais tratamentos analisados, porém comparando com o primeiro período, manteve índices semelhantes de emergência. Para este período de armazenamento, o produto mais aconselhado para fazer o tratamento antecipado é o inseticida thiamentoxan.

O terceiro período de avaliação realizado, encontra-se na tabela 2, na coluna 30 DAT. Os tratamentos com testemunha, imidacloprido + tiodocarbe, thiamethoxan e fipronil, não apresentaram diferença estatística na emergência das sementes de soja após o armazenamento de 30 dias. O tratamento com acefato registou índice estatístico inferior aos demais tratamentos avaliados no período e registramos perdas de 30% na emergência. Para o período de armazenamento 30 DAT, aconselha-se tratamento com fipronil diante dos resultados estatísticos por apresentar o menor índice na perda de emergência.

Analisando a tabela 2, na coluna que corresponde a 45 DAT, o tratamento com o inseticida thiametoxam apresentou índices próximos ao padrão analisado no período, seguido dos tratamentos com fipronil e imidacloprido + tiodocarbe, que não apresentaram diferença estatística entre eles. O tratamento com acefato diferenciou-se por aprediferenciou-sentar estatística inferior aos demais avaliados no período, interferindo diretamente na emergência em 34,27%. Para este período de armazenamento, no

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período de 45 DAT, o inseticida thiamentoxan foi o que apresentou melhores índices de emergência.

Tabela 3: Avaliação de emergência

Trat. Ingrediente ativo Produto comercial Médias das avaliações T1 Testemunha Testemunha 87,78 a T2 Imidacloprido + tiodicarbe Cropstar 84,53 a

T3 Tiametoxam Cruiser 88,33 a

T4 Fipronil Amulet 85,40 a

T5 Acefato Orthene 61,23 b

C. V. % 4,24

Médias seguidas das mesmas letras na coluna não diferem estatisticamente pelo teste Tukey a 5% de probabilidade; C.V.% = Coeficiente de Variação; DAT = Dias após tratamento.

De posse dos resultados de emergência das 4 épocas, realizou-se a média de cada tratamento utilizado. Observa-se na tabela 3, que os produtos thiametoxan, fipronil e imidacloprido + tiodicarbe apresentaram resultados estatisticamente semelhantes ao padrão utilizado. O tratamento com o inseticida acefato apresentou índices de emergência inferiores aos analisados, diferindo de forma negativa na germinação quando realizado o tratamento com o inseticida e armazenado, independente do tempo de armazenamento.

CONCLUSÃO

O tratamento de sementes de soja com inseticida de princípio ativo de acefato causa interferência negativa na emergência, quando realizado o tratamento das sementes e comparado com outros tratamentos testados em nível de significância no teste de Tukey a 5% de probabilidade. Já os inseticidas imidacloprido + tiodocarbe, thiametoxan e fipronil não apresentaram interferência na emergência das sementes de soja, quando realizado o armazenamento durante o período de 45 dias. REFERÊNCIAS

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