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Prezado Usuário, Ambulatório de Quimioterapia

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Academic year: 2021

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Prezado Usuário,

Este manual tem o objetivo de esclarecer as principais dúvidas apresentadas por pacientes durante o tratamento quimioterápico. O conteúdo foi elaborado com termos simples para facilitar o entendimento. Leia com atenção e anote possíveis dúvidas que possam ser tiradas com seu médico ou com os enfer-meiros da Central de Quimioterapia. Contém também esclarecimentos sobre os benefícios legais assegurados ao paciente durante o tratamento.

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1. O QUE É CÂNCER?

2. TRATAMENTO DO CÂNCER 3. O QUE É QUIMIOTERAPIA? 4. COMO AGE A QUIMIOTERAPIA?

5. QUANTO TEMPO VAI DURAR O TRATAMENTO? 6. REAÇÕES MAIS COMUNS DA QUIMIOTERAPIA

7. CATETER VENOSO CENTRAL DE LONGA PERMANÊNCIA TOTALMENTE IMPLANTADO (PORT-A-CATH)

8. O QUE É RADIOTERAPIA? 9. O QUE É HORMONIOTERAPIA?

10. O QUE PODERÁ FAZER A PSICOLOGIA DIANTE DA SUA DOR? 11. NECESSÁRIO ADOECER PARA ATUAR DE FORMA SAUDÁVEL FRENTE A VIDA?

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1. O QUE É CÂNCER?

Todos os órgãos do corpo humano são constituídos por células, que em condições normais se dividem organizadamente, ou seja, há um controle que determina a divisão harmoniosa da célula. Na doença neoplásica maligna (câncer), esse processo escapa ao controle e as células se multiplicam desordenadamente, invadindo tecidos e órgãos, formando assim os tumores malignos. As causas do câncer são variadas, podendo ser externas (meio ambiente e hábitos) ou internas ao organismo (genéticas), estando estas inter-relacionadas. Sabemos que 80 a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais, como o cigarro, exposição excessiva ao sol e alguns tipos de vírus

Quando essas células alcançam outras partes do corpo, através da corrente sanguínea ou via linfática, dão origem a novos tumores denominados METÁSTASES.

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TRATAMENTO DO CÂNCER

O tratamento do câncer é feito por meio de uma ou de várias modali-dades combinadas. Pode ser realizado através de cirurgia, radiotera-pia, quimioteraradiotera-pia, hormonioterapia ou transplante de medula óssea. O médico vai escolher o tratamento mais adequado de acordo com o tipo de câncer e da extensão da doença.

O QUE É QUIMIOTERAPIA?

É um tratamento realizado com medicamentos que possuem a função de eliminar e/ou controlar a proliferação de células neoplásicas em nosso organismo. O tratamento pode envolver um único medica-mento ou a combinação de vários, que podem ser utilizados por via oral (pela boca), subcutânea (abaixo da pele), intramuscular (pelo músculo), intravenosa (pela veia) e intratecal (pela espinha dorsal). As aplicações podem ser diárias, semanais, quinzenais ou mensais, a depender do protocolo seguido pelo seu médico.

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COMO AGE A QUIMIOTERAPIA?

Os quimioterápicos agem destruindo as células do tumor, inibindo a sua multiplicação, no entanto, esses medicamentos não agem apenas nas células doentes, agem também em algumas células saudáveis do organismo e como são direcionados principalmente para as células de rápida proliferação, juntamente com as células neoplásicas, as mais atingidas são as células do sangue, couro cabeludo e mucosas, porque essas são as células que mais se multiplicam no organismo. Assim, desta ação resultam os principais efeitos colaterais da quimi-oterapia, que são:

1. Alteração das células do sangue:

• Anemia (diminuição dos glóbulos vermelhos do sangue); • Neutropenia (diminuição dos glóbulos brancos);

• Plaquetopenia (diminuição das plaquetas);

2. Alteração das células do couro cabeludo (alopecia); 3. Alteração de mucosas: Mucosite (aftas);

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São efeitos colaterais bastante comuns. Podem ser um evento agudo (dentro de 24 horas após a quimioterapia) ou tardio (após esse perío-do). Hoje nós podemos controlar melhor essa reação com uma com-binação de medicações, a depender da intensidade esperada de acordo com seu esquema de quimioterapia. Orientamos em caso de náuseas e vômitos: Após a administração da medicação antiemética é necessário que o paciente aumente a ingesta hídrica, fracione a alimentação, ou seja, coma pequenas quantidades várias vezes ao dia, evite alimentos quentes e condimentados e dê preferência a alimentos leves, de fácil digestão, gelados ou a temperatura ambi-ente, ou até procure a nutricionista para indicar um cardápio adequa-do. Em caso de vômitos persistentes, não se alimentar e procurar o médico assistente.

QUANTO TEMPO VAI DURAR O TRATAMENTO?

REAÇÕES MAIS COMUNS DA QUIMIOTERAPIA

O tempo do tratamento é variável e dependerá do tipo de câncer do paciente, do estado da doença, do esquema terapêutico escolhido pelo oncologista clínico e da maneira que o paciente irá reagir aos medicamentos. Não existe um tempo padrão para duração da quimi-oterapia, mas o paciente e seus familiares serão orientados em relação ao tratamento e seu tempo previsto; durante esse percurso serão realizados exames, onde o médico irá avaliar a eficácia da quim-ioterapia. E a depender do resultado, o tratamento poderá ser mudado ou mantido.

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02 - Mucosite (Feridas na Boca)

03 – Diarréia

É a resposta inflamatória das mucosas oral e gastrointestinal à ação dos medicamentos. Caracteriza-se às vezes por úlceras orais, dor ao engolir, dificuldade ao ingerir os alimentos ou beber líquidos, edema, vermelhidão na mucosa da boca e palato, ardência, salivação exces-siva e outros. Pode complicar com infecções (exemplo: candidíase oral) e febre. É importante fazer uma higiene oral adequada utilizan-do uma escova de cerdas macias para limpeza utilizan-dos dentes após cada refeição. Deve-se evitar alimentos ácidos, condimentados, de con-sistência dura e quente neste período. Orientamos em caso de mucosite: Bicarbonato de sódio – dissolver 1 colher de chá do pó em 1 copo de água e bochechar 3 a 4 vezes ao dia, durante 7 dias. Nista-tina solução oral – bochechar e deglutir 5 ml da solução 3 a 4 vezes ao dia, durante 7 dias. Dica: Mastigar lascas de gelo durante a quimi-oterapia pode ajudar a reduzir a incidência e/ou intensidade da mucosite. A laserterapia poderá também ser indicada pelo seu médico caso seja necessário.

Ocorre quando há alterações no volume, frequência e consistência das fezes. Pode estar associada a várias causas, como ansiedade, alteração dos hábitos alimentares e reação aos quimioterápicos. Recomenda-se: Dar preferência aos alimentos gelados, líquidos e

ATENÇÃO! MANTENHA O SEU MÉDICO INFORMANDO CASO ISSO ACONTEÇA

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04 - Prisão de Ventre

pastosos; Dar preferência a alimentos não processados e sem gordu-ras, como arroz, batata, cenoura, banana, maçã, caju, goiaba, frango; Beber pelo menos 2 litros de líquidos diariamente (água, sucos, chás, água de coco, repositores isotônicos, etc); Procurar um nutricionista para melhor orientar a dieta; Caso persista por mais de 2 dias, procure o seu médico.

Pode ser causada pela ação de alguns antineoplásicos ou com o uso associado de opióides (morfina, codeína, etc). Pode causar desconfor-to, dor e distensão abdominal. Recomenda-se: Optar por alimentos ricos em fibras como laranja, mamão, ameixa, uva, vegetais e cereais integrais (aveia, granola, etc); Beber mais líquidos (água, sucos, chás por exemplo); Realizar alguns exercícios físicos mesmo leves, como caminhar; Estabelecer um horário regular para evacuar; Se persistir a prisão de ventre informe seu médico, que poderá indicar medicações que poderão tratar e prevenir novos episódios..

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05 - Febre (temperatura a partir de 37,8°C)

Evitar aglomeração (lugares muitos cheios e pouco ventilados) Evitar contato com pessoas que estejam com doenças infecciosas (resfriado, gripe, herpes, rubéola, etc). Lavar as mãos com sabão antes das refeições, antes e após ir ao banheiro e ao chegar da rua. Evitar alimentos crus e não pasteurizados. Não retirar cutículas das unhas. Evitar cortes ao fazer a barba e ao depilar axilas e pernas (a depilação, com lâmina não é aconselhá- vel). Não espremer, cravos, espinhas e furúnculos; procure um médico. Não realizar nenhum tipo de proced-imento invasivo sem realizar hemograma recente (Ex. realizar uma visita ao dentista).

Muitos dos medicamentos que fazem parte o seu tratamento precisam ser administrados (tomados) em intervalos específicos para que o objetivo seja alcançado. Portanto, não faltem às

sessões do tratamento que forem agendadas.

ATENÇÃO!!! - Se ocorrer febre (temperatura axilar maior ou igual a 37,8°C), estado gripal, calafrios, furúnculos, sudorese intensa, mal estar, dor ao urinar, tosse ou diar-réia procure o médico assistente. Ou procure uma uni-dade de referência de acordo com o seu convênio.

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06 - Alterações das Células do Sangue

Os remédios usados para combater as células doentes também destroem algumas das células sadias do nosso organismo. As células da medula óssea são bastante sensíveis à agressão causada pelos agentes quimioterápicos. Como consequência, os glóbulos brancos (leucócitos) e vermelhos (hemácias), assim como as plaquetas, podem ter sua produção comprometida, determinando queda em suas contagens no sangue. Redução dos leucócitos (leucopenia) Os leucócitos são células do sangue encarregadas da defesa do organis-mo contra infecções. Dentre os leucócitos, os neutrófilos são, em sua maioria, a linha de frente da defesa do organismo. Por esse motivo, quando estão muito baixos, o risco de infecção é bem maior. Algumas vezes necessitamos usar um fator de crescimento de neutrófilos por via subcutânea na tentativa de prevenir ou tratar neutropenias acen-tuadas. Tal medicação tem o objetivo de reduzir a incidência, severi-dade ou duração da neutropenia, bem como a necessiseveri-dade do uso de antibióticos. Redução das hemácias (anemia) Os glóbulos vermelhos permanecem na circulação por períodos muito maiores que os leucócitos. Por isso, a anemia – queda na contagem dos glóbulos vermelhos no sangue – torna-se evidente somente após alguns ciclos de quimioterapia. A anemia causa uma série de sintomas, como: pali-dez, fadiga e palpitações durante esforços, podendo ser corrigida com o uso de transfusões de concentrados de glóbulos vermelhos nas quedas mais acentuadas. Em alguns casos, pode-se tentar evitar o quadro de anemia e a transfusão sanguínea pelo uso eritropoietina por via subcutânea, que é uma medicação que estimula a produção de glóbulos vermelhos, tratando a anemia induzida pela quimiotera

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06 - Alterações das Células do Sangue

pia e melhorando a sensação como a fadiga, mal-estar e alterações da memória e do raciocínio. Redução das plaquetas (plaquetopenia) As plaquetas são elementos responsáveis pela coagulação sanguínea, principalmente controlando sangramentos nas lesões agudas. A queda na contagem de plaquetas (plaquetopenia) pode determinar o surgimento de pequenos sangramentos espontâneos e comprometer a capacidade do organismo para bloquear hemorragias em casos de acidentes. O recurso utilizado quando a contagem de plaquetas está muito baixa é a transfusão de concentrados de plaquetas, que deverá ser administrado quando houver indicação. Atenção: É extrema-mente importante que você procure o hospital no caso de febre (tem-peratura igual ou superior a 37,8°C), pintas ou manchas avermelha-das na pele, sangramentos e palidez e cansaço aos pequenos esforços.

07 - Alopécia (queda do cabelo)

Algumas drogas quimioterápicas atingem a multiplicações das células que dão origem ao cabelo, podendo provocar quedas dos mesmos, de forma total ou parcial. Não se pode prever exatamente como e em que proporção os cabelos serão afetados, porém é importante lem-brar que a queda é geralmente temporária; o processo de nascimento do cabelo se reinicia logo após o término da quimioterapia. Algumas pessoas nessa fase preferem cortar o cabelo antes de cair. Outros já preferem esperar que o cabelo caia, para então tomar a decisão de cortar os cabelos e/ou usar bonés, lenços e perucas. Não se preocupe, pois esse efeito é temporário e reversível e conforme informado,

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seu cabelo voltará a crescer no término da quimioterapia. Fazer o uso de shampoo neutro. Não expor o couro cabeludo ao sol. Evitar esco-var os cabelos.

07 - Alopécia (queda do cabelo)

O fluxo de sangue pode aumentar ou diminuir, pode haver a suspensão temporária da menstruação, menopausa precoce nas mul-heres e andropausa precoce nos homens, levando a disfunções sexu-ais, ondas de calor, ressecamento da vagina e perda de libido. Algu-mas drogas utilizadas no tratamento oncológico podem afetar parcial ou definitivamente a capacidade reprodutiva masculina e/ou femini-na. Caso esteja em idade reprodutiva e deseje ter filhos no futuro, converse com o seu médico para obter orientações.

08 - Sistema Reprodutivo

O tratamento quimioterápico para muitos pacientes provoca tensões físicas e emocionais que podem estar relacionadas aos efeitos colat-erais do tratamento, mudanças no estilo de vida, alimentação e trabalho, além da ansiedade em relação a saúde; todos esses aspectos podem contribuir para haja uma diminuição no interesse sexual; mesmo assim é importante saber que a quimioterapia não o impede de manter suas relações sexuais normais desde que lembre-se de que é imprescindível o uso de preservativos para proteger o casal, pois em alguns casos podem ocorrer eliminação de quimioterapia no sêmen ou secreção vaginal. Além disso, os métodos de barreira podem prevenir algumas infecções no período de diminuição das defesas do organismo.

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Dependendo do tipo de quimioterápico, o paciente pode apresentar alterações na pele, como vermelhidão, coceira, descamação, resseca-mento e manchas escuras nas dobras das articulações, unhas e no trajeto das veias. As unhas também podem apresentar escurecimento e rachaduras. Alguns desses efeitos podem ser amenizados pelo próprio paciente, que deverá manter a pele limpa, fazer uso de hidratantes, evitando a exposição ao sol. Recomenda-se aplicar protetor solar pelo menos de fator 30 nas áreas expostas ao sol, mesmo em dias nublados. Use chapéu ou boné para proteger a face e a cabeça. O médico é ainda a pessoa mais apropriada para indicar os cuidados e medicamentos que podem ser utilizados. Lembrando que as manchas escuras desaparecem após algum tempo do término do tratamento.

10 - Alterações de Pele e Unhas

Durante as sessões de quimioterapia, as veias podem apresentar dor no seu trajeto, escurecimento e endurecimento, dificultando, dessa forma, as novas punções. Ao receber a medicação, esteja atento a qualquer sinal de dor, queimação, ardência, inchaço (edema) ou vermelhidão no local da punção e chame imediatamente um membro da equipe de enfermagem. Esses sintomas podem indicar que o medicamento saiu da veia e nesse caso, outra veia deverá ser puncio-nada para continuar a aplicação. Para melhorar as condições da veia, algumas medidas devem ser tomadas para auxiliar seu tratamento: realizar compressas quentes antes das sessões e compressas frias quando houver extravasamento das veias e logo após usa creme em gel; fazer exercícios com uma bolinha de borracha maciça e pequena, apertar e soltar a bolinha por 10 minutos e repetir esse exercício 6 vezes ao dia.

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Uma vez implantado, os pontos deverão ser retirados entre 10 a 15 dias ou de acordo com a orientação médica e durante este período deverão ser realizados curativos e higiene com sabão neutro. Após retirada dos pontos, não será necessário o uso de curativos. O uso do cateter requer um procedimento denominado “heparinização”, que consiste na lavagem do cateter administrando soro fisiológico e solução de heparina, que é realizado pela enfermeira do serviço. Seu período de manutenção (quando ocorre a heparinização) é de até 30 dias, mesmo quando você tiver terminado o seu tratamento. Durante a administração da quimioterapia fique atento a alguns sinais de alerta como: aumento da temperatura do local, vermelhidão, saída de algum líquido, inchaço ou febre. Ao aparecimento de alguns desses sintomas comunique imediatamente ao médico ou enfermeira do serviço. Por ser um dispositivo com vida útil indefinida, a indicação da colocação deste cateter irá depender do tipo de tratamento proposto e das condições físicas do paciente. Atenção especial aos pacientes com dificuldade de acesso venoso periférico, necessidade de acesso venoso de longos períodos e no uso de quimioterapia de longa duração (múltiplos ciclos, drogas vesicantes, com tempo de infusão longo.

CATETER VENOSO CENTRAL DE LONGA PERMANÊNCIA

TOTALMENTE IMPLANTADO (PORT-A-CATH)

O cateter é um dispositivo implanta-do através de uma procedimento cirúrgico simples, com anestesia local ou geral, é colocado abaixo da pele, geralmente na região superior do tórax; tendo como finalidade rece-ber as medicações sem a necessi-dades de puncionar uma veia periférica.

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Consiste no emprego da radiação para tratamento, utilizando vários tipos de energia que podem atingir os locais dos tumores ou áreas de corpo, onde se alojam as enfermidades, com a finalidade de destruir suas células. A radioterapia pode ser usada só, ou em conjunto com uma cirurgia ou quimioterapia. Seu médico limita cuidadosamente a área afetada pelo câncer e a ela dirige o tratamento radioterapêutico. A quantidade se sessões, radiação utilizada e o tempo de exposição é determinada pelo tipo do tamanho do tumor, assim como o número e a frequência do tratamento dependerá da decisão do radioterapeu-ta.

Existem três etapas: 1) Consulta medica;

2) Definição do tratamento;

3) Programação do tratamento: irá delimitar a área a ser tratada. A pele será marcada com uma tinta vermelha que não deverá ser retira-da antes do termino do tratamento Tipos de radioterapia Os tipos principais são: a radioterapia externa (teleterapia) e a braquiterapia (aplicação de isótopos na forma de sementes, ou fios, ou placas na cavidade a ser tratada). Há também a Radioterapia Intervencionista (Radiocirurgia estereotáxica por exemplo). Hoje em dia há aparelhos que são capazes de tratar de forma mais acurada o tumor, modulando

O QUE É RADIOTERAPIA?

corpo, onde se alojam as enfermidades, com a finalidade de destruir suas células. A radioterapia pode ser usada só, ou em conjunto com uma cirurgia ou quimioterapia. Seu médico limita cuidadosamente a área afetada pelo câncer e a ela dirige o tratamento radioterapêutico. A quantidade se sessões, radiação utilizada e o tempo de exposição é determinada pelo tipo do tamanho do tumor, assim como o número e a frequência do tratamento dependerá da decisão do radioterapeu

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Consiste no emprego da radiação para tratamento, utilizando vários tipos de energia que podem atingir os locais dos tumores ou áreas de corpo, onde se alojam as enfermidades, com a finalidade de destruir suas células. A radioterapia pode ser usada só, ou em conjunto com uma cirurgia ou quimioterapia. Seu médico limita cuidadosamente a área afetada pelo câncer e a ela dirige o tratamento radioterapêutico. A quantidade se sessões, radiação utilizada e o tempo de exposição é determinada pelo tipo do tamanho do tumor, assim como o número e a frequência do tratamento dependerá da decisão do radioterapeu-ta.

• Tumores de cabeça e pescoço

• Aparecimento de aftas, irritação nas gengivas, na garganta, feridas na boca e boca seca

• Tumores pulmonares ou intratorácicos • Tosse, dor torácica, dispneia.

• Tumores do trato gastrointestinal • Diarreia

•T umores do Sistema Nervoso Central • Queda de cabelo, cefaleia, tonturas. • Tumores do trato genitourinário

• Disúria ( dor ao urinar ), ardência miccional, diarréia, sangramento retal.

• Vermelhidão na pele da área afeta a. absoluto de todos os aparel-hos. Durante a aplicação, apesar de você ser mantido sozinho em uma sala a equipe de radioterapia o observa através de um monitor, ouve os seus comentários e tem controle absoluto de todos os aparel-hos.

O QUE É RADIOTERAPIA?

Consiste no emprego da radiação para tratamento, utilizando vários tipos de energia que podem atingir os locais dos tumores ou áreas de corpo, onde se alojam as enfermidades, com a finalidade de destruir suas células. A radioterapia pode ser usada só, ou em conjunto com uma cirurgia ou quimioterapia. Seu médico limita cuidadosamente a área afetada pelo câncer e a ela dirige o tratamento radioterapêutico. A quantidade se sessões, radiação utilizada e o tempo de exposição é determinada pelo tipo do tamanho do tumor, assim como o número

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ORIENTAÇÕES PRÁTICAS

• Compareça a todas as sessões marcadas;

• As marcas de tinta na pele devem ficar visíveis até o fim do tratamento, evite apaga-las durante o banho.

• Proteja a área tratada da luz solar.

• Use roupas confortáveis e frouxas sobre a área irradiada; o ideal são roupas de algodão.

• Evite calor ou frio excessivo sobre a pele.

• Evite contato com as pessoas resfriadas ou com infecções. • Não aplicar perfumes, cosméticos ou loções na região. • Manter a pele hidratada, CONFORME ORIENTAÇÃO MÉDICA.

• Mantenha-se sempre bem alimentado para reagir melhor aos efeitos colaterais, ficando menos predisposto infecções.

Essa modalidade de tratamento é especialmente útil no controle de tumores que se desenvolvem a partir de células dependentes dos hormônios para crescer. Atualmente, a terapia hormonal desempenha um papel de extrema importância no tratamento do câncer de mama, endométrio e próstata. Trata-se de uma forma eficaz e geralmente bem tolerada de tratamento.

O QUE É RADIOTERAPIA?

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Essa modalidade de tratamento é especialmente útil no controle de tumores que se desenvolvem a partir de células dependentes dos hormônios para crescer. Atualmente, a terapia hormonal desempenha um papel de extrema importância no tratamento do câncer de mama, endométrio e próstata. Trata-se de uma forma eficaz e geralmente bem tolerada de tratamento. Podendo ser utilizada em combinação com a cirurgia e a radioterapia no controle do câncer. Efeitos colat-erais: A baixa incidência de efeitos colaterais que determina a tolerân-cia e proporciona ampla possibilidade de assotolerân-ciação com as demais formas de tratamento. Os efeitos colaterais mais comuns são diminuição da libido, impotência, ondas de calor, ginecomastia (aumento das mamas) para os homens, risco aumentado de trom-bose e tromboembolismo, hipertensão e ganho de peso.

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(...)* a Psicologia atua no conflito a se instalar O corpo que a saúde, mas a doença quer ficar... Vida e morte vão a combater, vencendo quem não parar de lutar.

A psicologia ameniza os impactos causados pelos diagnósticos do câncer, bem como para atenuar as relações, emocionais do paciente quanto ao tratamento, os efeitos colaterais, às perdas e reabilitações, ajudando-o na aceitação e enfretamento de todo o processo, a fim de torná-lo agente de sua própria mudança.

O QUE PODERÁ FAZER A PSICOLOGIA

DIANTE DA SUA DOR?

Este é, sem duvida, em momento delicado e uma vez acometido(a) pelo câncer é necessário fazer um esforço especial, começando por compreender e aceitar esse “intruso” em seu corpo. Essa é a hora de compartilhar suas dificuldades, seus medos, sentimentos, ressenti-mentos... Por que não? Ser saudável é um ato de compromisso, é o que há de mais belo e amoroso... é o encontro com sua essência. Ser feliz é abrir o coração para o novo, para o outro, para um momento especial consigo mesmo, é expandir a alma para percorrer caminhos que levam aos verdadeiros valores da existência humana. É impor-tante entender que, enquanto seres em crescimento contínuo, precis-amos de uma boa dose de alegria de viver, esperança, fé, compromis-so, respeito com o nosso próprio processo de saúde-doença, aspec-tos, estes, que a psicoterapia resgata. A meditação seria, então, mais um caminho para ajudar a fortalecer a mente, acalmando-a e prote-gendo-a de pensamentos negativos, mantendo, assim, o equilíbrio

SERÁ NECESSÁRIO ADOECER PARA ATUAR DE FORMA

SAUDÁVEL FRENTE A VIDA?

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psicológico (mental, emocional), espiritual e a boa saúde. Não só você, paciente, mas você também, cuidador e/ou familiar, não deve limitar-se apenas aos cuidados físicos, lembre-se de que é necessário o conforto espiritual, emocional, o que propicia afetos, trocas, leveza, alegria, sendo solidário em suas necessidades mais sutis. Lembre-se que o toque promove bem-estar, aproxima e desperta sensações agradáveis.

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• No dia da sua quimioterapia, não marque compromissos inadiáveis. Reserve este dia só pra você cuidar da sua saúde. Respeite os limites de seu corpo e descanse sempre que for preciso. • Procure vir acompanhado para receber a sessão de quimioterapia. Alguns medicamentos podem deixá-lo sonolento. Se sentir náuseas (enjôo) ou vertigem (tontura) chame a enfermeira.

• Faça uma refeição leve, evitando sobrecarregar o estômago, porem, mantenha-se alimentado. Coma alimentos mais leves e de fácil digestão, sem temperos irritantes e evite frutas ácidas. Uma alimentação balanceada e fracionada, comendo pouca quantidade em intervalos menores, ajudará a reagir melhor aos efeitos colaterais do seu tratamento.

• É recomendável que beba uma quantidade de líquidos antes, durante e após a aplicação da quimioterapia (pelo menos 2 litros por dia).

• Não se exponha a luz do sol durante o tratamento. Faça o uso de protetores solares antes de sair de casa. Os medicamentos podem aumentar a sensibilidade ao sol.

• Em relação a prática de atividade física, os seus limites devem ser respeitados.

• Toda vacinação deve ficar suspensa durante o tratamento; salvo aquelas que seu médico não contra-indicar.

• Alguns medicamentos, mesmo os homeopáticos e “naturais”, podem interferir no tratamento quimioterápico. Por isso, nunca tome remédio sem o conhecimento prévio do seu médico e informe se estiver fazendo uso de alguma medicação.

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• Não há necessidade de abandonar o trabalho para fazer o trata-mento. Procure levar sua vida normal, sem se afastar de suas ativi-dades habituais e principalmente do lazer.

• As bebidas devem ser evitadas tento em vista que o álcool pode interagir com os medicamentos utilizados durante o tratamento reduzindo os efeitos esperados aumentando os efeitos colaterais. • Durante o período de quimioterapia a gravidez deve ser evitada, pois as drogas usadas podem causar riscos na formação do bebê. É importante pedir orientação ao médico sobre o melhor método de anticoncepção a ser usado durante o tratamento.

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

Enfermeira: Verônica Moreira Almeida

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Referências

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